

wilson União de Câmara e Senado para derrubar decreto do IOF expõe fragilidade da base de apoio político do governo
É a primeira vez que o Congresso Nacional derruba um decreto presidencial desde 1992, no governo Collor. A derrota que a Câmara e o Senado impuseram, na quarta-feira (25), ao governo, ao derrubarem o aumento do IOF, foi um marco histórico nas relações entre os Poderes. Fazia 35 anos que isso não acontecia com um decreto presidencial. Esse movimento tem consequências diretas para as contas públicas e foi uma demonstração eloquente da fragilidade da base de apoio político do governo Lula. É a primeira vez que o Congresso Nacional derruba um decreto presidencial desde 1992, no governo Collor. No Senado, a votação foi simbólica, pouco depois de um placar folgado na Câmara para derrubar o decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras, com votos, inclusive, de partidos que comandam ministérios. O presidente da Câmara, Hugo Motta, do Republicanos, defendeu a decisão em uma rede social: “Essa construção se deu de forma suprapartidária e, com a maioria expressiva, a Câmara e o Senado resolveram derrubar esse decreto do governo para evitar o aumento de impostos”. União de Câmara e Senado para derrubar decreto do IOF expõe fragilidade da base de apoio político do governo Jornal Nacional/ Reprodução Segundo o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, do PT, o Congresso descumpriu um acordo feito com a equipe econômica de votar medidas compensatórias para a alta do IOF. Jaques Wagner minimizou o impacto da derrota em plenário: “Derrotas e vitórias fazem parte da caminhada democrática de um governo. Então, não tem estresse. Se perguntar se eu gostei, claro que eu não gostei. Mas, para mim, é um dia atrás do outro. Vamos deixar a poeira abaixar. Eu não acho que vai dificultar para votar outras matérias”. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do União Brasil, considerado um dos maiores aliados do governo no Congresso, deixou transparecer que a relação não está boa: “Nós não podemos separar o dia de hoje como se a novela fosse apenas um capítulo. O que este Parlamento fez ao longo dos últimos dois anos e meio, apoiando a agenda do governo não pode, não deve ser reconhecido para chegarmos até aqui? O que não podemos aceitar - e não vamos aceitar - são ofensas e agressões por uma decisão legítima do Parlamento de deliberar um projeto de decreto legislativo”. União de Câmara e Senado para derrubar decreto do IOF expõe fragilidade da base de apoio político do governo Jornal Nacional/ Reprodução Alcolumbre promulgou a decisão na manhã desta quinta-feira (26). Com a queda do decreto, a partir da publicação no Diário Oficial, nesta sexta-feira (27), deixa de valer a alíquota de 3,5% de IOF sobre remessa de recursos para contas de brasileiros no exterior. Ela volta a ser de 1,1%. A alíquota para operações com cartões de crédito, débito e pré-pagos internacionais, que tinha subido para 3,5%, volta para 3,38%. Deixam de valer também o aumento do IOF diário para empresas, a cobrança do imposto para operações de crédito de empresas e sobre seguros do tipo VGBL, uma forma de previdência privada. Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo estuda buscar outras fontes de receita, cortar ainda mais o Orçamento ou recorrer ao STF - Supremo Tribunal Federal para derrubar a decisão do Congresso: “Há o entendimento no jurídico do governo de que o decreto tem um vício de constitucionalidade, mas é uma decisão do presidente acionar ou não essa medida. Eu sempre vou defender a Constituição, o texto constitucional. Se houver uma manifestação da PGFN, da AGU, dizendo que o decreto legislativo é inconstitucional, eu sou pela Constituição. E eu penso que o Congresso também vai defender a Constituição, quando o inverso acontecer”. Segundo o advogado-geral da União, Jorge Messias, ainda não há consenso dentro do governo. Levar o caso à Justiça ou não, divide a opinião dos ministros e alguns consideram que o tema deve ser mantido no campo político. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, é a favor de levar o caso ao STF. Ele disse que a derrubada do decreto vai resultar em cortes no Orçamento de programas sociais: “A gente foi pego de surpresa. Existe uma relação franca ali entre os Poderes. O que é que custava comunicarem ao Presidente da República, ao governo, à gente? Então, acho que nesse momento é que a gente tem que responder. Porque não tem outra saída. Ou a gente recorre ao Supremo ou vamos ter que cortar mais R$ 10 bi de programas sociais, o que a gente considera muito injusto”. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, considera que a judicialização vai piorar a relação do governo com o Congresso: “Se o governo quiser reagir judicializando, este problema vai só aumentar. Se o governo fizer política, o presidente Lula sair dos seus palácios, começar a ajudar na articulação política, a ministra Gleisi vier conversar com os líderes que compõem a sua base - que não é o nosso caso, nós somos partidos de oposição - talvez o governo possa reverter e conseguir ter novamente uma base no Congresso”. LEIA TAMBÉM Brasil corre o risco de 'apagão', caso governo e Congresso não aprovem ajustes de despesas, apontam especialistas Derrubada do IOF e resistência do Congresso devem levar a novos cortes no Orçamento; entenda Contas do governo têm déficit de R$ 40,6 bilhões em maio, melhor saldo para o mês em quatro anos Fonte: G1

r011 Ancelotti revela Neymar nos planos para 2026 e pede que jogador "se prepare bem"
Veja mais acessando o Link Fonte original: https://oglobo.globo.com/esportes/noticia/2025/06/26/ancelotti-pede-que-neymar-se-prepare-bem-para-a-copa-do-mundo-de-2026.ghtml

webradio016 VÍDEOS: Jornal Anhanguera 2ª Edição - TO de quinta-feira, 26 de junho de 2025
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wilson Polícia descobre esquema de furtos de carros alugados trocados por drogas e prende suspeito em Santa Bárbara d'Oeste
Envolvidos no esquema furtam veículos e depois registam boletins de ocorrência fraudulentos para dar cobertura ao crime. Junto com o suspeito foram encontrados 10,5 kg de maconha. Polícia Civil descobre esquema em que envolvidos furtam carros alugados para trocar por drogas Dise de Americana A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (26), em Santa Bárbara d'Oeste (SP), um homem suspeito de integrar esquema criminoso que furta carros alugados para trocar por drogas. Junto com ele foram encontrados 10,5 kg de tijolos de maconha. 📲 Participe do canal do g1 Piracicaba no WhatsApp Segundo a polícia, o esquema ocorre da seguinte forma: os envolvidos locam carros, furtam os veículos, para trocá-los por drogas, e depois registram boletins de ocorrência fraudulentos no intuito de tentar acobertar ao esquema criminoso. A operação foi realizada pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Americana (SP). Investigações Segundo a corporação, um veículo alugado por uma empresa em Americana foi furtado em março. O furto foi registrado em 1º de abril, pelo próprio suspeito, que se passava por vítima e alegava que o carro foi levado no dia 24 de março. No entanto, a Muralha Paulista, programa que usa câmeras e tecnologias de cada prefeitura para monitorar e combater a criminalidade em tempo real, registrou a passagem do veículo por Santa Bárbara d'Oeste em 22 de março. O veículo seguiu em direção ao Mato Grosso do Sul. Diante do conflito das datas, a Dise apurou que o homem que registrou o furto aguardava a chegada de uma grande quantidade de drogas em sua casa, no bairro Jardim Europa, em Santa Bárbara d’Oeste. O carro furtado não foi localizado até o momento e, segundo a polícia, cruzou a fronteira do Brasil com o Paraguai, onde é trocado por drogas, e dificilmente será encontrado. A casa do suspeito passou a ser monitorada e, em determinado momento, ele abriu o porta-malas de seu carro que estava estacionado em frente ao imóvel, revelando a presença de pacotes de drogas no compartimento. O homem foi abordado e no carro haviam 10,5 kg de maconha armazenada em tijolos. As substâncias, assim como o veículo e um celular, foram apreendidas pela polícia. Foi dada voz de prisão em flagrante e o homem foi conduzido à sede da Dise. A corporação informou que o caso não é único, e que serviu para dar início a demais investigações do esquema. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba Fonte: G1
r011 Italo 'explode' Saquarema e avança com aéreo quase perfeito
Atual campeão da etapa, o potiguar bateu Crosby Colapinto com direito a um dos maiores momentos do campeonato até agora -um aéreo altíssimo que levantou o público e quase arrancou a nota máxima dos juízes. Fonte: Folhapress


webradio016 Com orçamento de quase R$ 4,4 bilhões para 2026, LDO é aprovada pela Câmara de São José
Projeto do Executivo foi aprovado por 14 a 6 nesta quinta-feira (26). São José dos Campos Câmara de São José dos Campos Os vereadores de São José dos Campos (SP) aprovaram, nesta quinta-feira (26), o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A proposta foi enviada pela Prefeitura e prevê um orçamento de quase R$ 4,4 bilhões para o ano de 2026 na cidade. Neste ano, a receita estimada foi de R$ 4,2 bilhões. O texto foi aprovado por 14 votos a 6. Veja abaixo como votou cada vereador. A favor: Carlos Abranches (Cidadania) Claudio Apolinário (PSD) Fabião Zagueiro (PSD) Fernando Petiti (PSDB) Gilson Campos (PRD) Lino Bispo (PL) Marcão da Academia (PSD) Marcelo Garcia (PRD) Milton Vieira Filho (Republicanos) Rafael Pascucci (PSD) Renato Santiago (União) Rogério da Acasem (Progressistas) Sidney Campos (PSDB) Zé Luis (PSD) Contra: Amélia Naomi (PT) Juliana Fraga (PT) Roberto Chagas (PL) Senna (PL) Sérgio Camargo (PL) Thomaz Henrique (PL) Além da LDO, os vereadores também aprovaram nesta quinta dois projetos que recriam quase 300 cargos comissionados, além de um projeto que reajusta em 5% o salário dos vereadores. Câmara recria cargos comissionados ilegais pela Justiça Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina Fonte: G1


marciele.aragao Justiça revoga prisão de suspeito de atirar em prestador de serviço em shopping de Ribeirão Preto, SP
Decisão acolheu pedido da defesa e considerou a prisão desproporcional, convertendo a detenção por medidas restritivas a serem definidas. Vídeo mostra homem atirando em segurança de shopping em Ribeirão Preto A Justiça de São Paulo revogou a prisão preventiva de Alípio João Junior, de 58 anos, suspeito de atirar com uma arma de pressão em um jovem que trabalhava em um shopping de Ribeirão Preto (SP). Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A decisão, proferida nesta quarta-feira (25), determina que a detenção de Alípio seja substituída por medidas cautelares alternativas, a serem especificadas pelo juízo de origem, da Vara Regional das Garantias. LEIA TAMBÉM Vídeo mostra homem atirando em segurança de shopping com arma de pressão em Ribeirão Justiça decreta prisão preventiva de suspeito de atirar em funcionário com arma de pressão Homem é detido após discutir por causa de cancela e atirar em segurança de shopping com arma de pressão em Ribeirão Preto, SP Alípio teve a prisão preventiva decretada em 18 de junho, após ser preso em flagrante um dia antes. Ele é suspeito de agredir um funcionário que fazia a manutenção das catracas do estacionamento de um shopping na zona Leste de Ribeirão Preto, após se irritar por ter perdido o ticket de saída. A ação foi registrada por câmeras de segurança. Nas imagens (veja acima), é possível ver o momento em que Alípio grita e sacode a cancela, forçando a abertura. Depois, ele abre a porta do banco de trás da caminhonete que dirigia, pega a arma, aponta para o funcionário e atira. Um motorista que estava logo atrás dele também gravou a reação. Motorista de caminhonete é detido em Ribeirão Preto (SP) após atirar em segurança de shopping com arma de pressão Câmera de segurança Na sequência, Alípio guarda a arma no veículo e foge. O tiro atingiu a virilha do funcionário e ele precisou passar por atendimento médico. Ele está internado sob observação em um hospital particular, fora de risco. Além da espingarda de pressão, policiais apreenderam uma arma de choque, um canivete, uma faca e nove pinos que pareciam ser de cocaína na caminhonete de Alípio. Proporcionalidade em jogo Relator do processo no Tribunal de Justiça, Marcos Zilli acatou o pedido da defesa de Alípio e, embora reconhecendo os indícios de autoria, questionou a necessidade da prisão preventiva. Na análise preliminar, o desembargador considerou que, mesmo com os registros criminais, Alípio é réu primário e a pena de uma eventual condenação, a princípio, não superaria o patamar de dois anos. Segundo Zilli, esta projeção abriria caminho para a concessão de benefícios que impediriam o cumprimento da pena em regime fechado, tornando a manutenção da prisão 'desproporcional'. A decisão reforça o entendimento de que a prisão preventiva deve ser o último recurso, aplicado apenas quando os requisitos legais são preenchidos e quando medidas cautelares alternativas se mostram insuficientes. O relator não identificou "aspectos subjetivos desfavoráveis suficientes que indicassem a indispensabilidade da medida extrema". Ainda não foram especificadas quais serão as medidas cautelares, mas elas geralmente incluem o comparecimento periódico em juízo, proibição de frequentar determinados locais ou de contato com pessoas específicas ou, até mesmo, o uso de monitoramento eletrônico, como tornozeleira. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região Fonte: G1