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Medida visa preservar a soberania fiscal dos países e foi motivada por mudanças no projeto de orçamento de Trump, ainda em análise no Senado dos EUA Fonte: Notícias ao Minuto

r011 Além de figurino e maquiagem: quadrilhas juninas abrem oportunidade de renda para diversos profissionais no Ceará
Período é de maior demanda para quem presta serviços variados que ajudam a compor a festa de São João dentro das quadras. Cenografia da quadrilha Paixão Nordestina homenageia o folclore maranhense. A busca pela perfeição em cada detalhe nas quadrilhas juninas do Ceará passa pelas mãos de profissionais nas diversas áreas. A montagem dos grandes espetáculos voltados para o ciclo de competições juninas envolve linguagens diferentes: do teatro à cenografia, da música à confecção da indumentária. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp A criação de temas diferentes das quadrilhas para cada ano ajuda a movimentar a economia criativa, com serviços voltados para que os elementos trazidos para as quadras dialogue com os enredos elaborados pelos grupos. No Ceará, os grupos juninos se preparam para a temporada de festivais e competições espalhadas pelo estado. O período dos festivais se estende até quase o fim de julho. No São João de Maracanaú, o último fim de semana de festa receberá o Festival Interestadual, neste sábado (28) e domingo (29). O 25º Festejo Ceará Junino também conta com etapas regionais, escolhendo quadrilhas que irão representar todas as regiões do estado na grande final, a ser realizada entre 17 e 20 de julho na cidade de Aracati. O São João de Fortaleza, com festivais de quadrilhas pelos bairros da capital, tem agenda que vai reunir 12 grupos com as melhores pontuações nos dias 18 e 19 de julho, no bairro José Walter. O período junino, concentrado principalmente entre maio e julho, demarca um tempo de atividades intensas para quem está nos bastidores. No entanto, há profissionais que se dedicam o ano inteiro para os festejos de São João. O g1 conversou com algumas destas pessoas que trabalham para fazer a festa acontecer. Espetáculos unem dança, teatro e música Apresentações das quadrilhas juninas apostam na beleza dos detalhes para o ciclo de competições Ricardo Baia/Divulgação A quadrilha Paixão Nordestina surgiu há 28 anos no bairro Vila Manoel Sátiro, em Fortaleza. Para entrar em quadra todos os anos, o grupo conta atualmente com serviços de profissionais de todo o Ceará, com pessoas de cidades como Maracanaú, Caucaia e Eusébio, além da região do Cariri. Os gastos para cada temporada da quadrilha custam cerca de R$ 800 mil, como explica o presidente Erbínio Rodrigues. Os serviços que colocam a festa para a frente incluem profissionais como costureiros, sapateiros, aderecistas, estilistas, maquiadores, produtores musicais e produtores de teatro. LEIA TAMBÉM: São João de Maracanaú 2025: g1 transmite shows ao vivo; confira programação Festival de Quadrilhas Juninas da TV Globo divulga ordem e horários das apresentações; confira 'Não é só a economia do Nordeste que movimenta com o São João, e sim a do Brasil inteiro', diz Gil do Vigor sobre festas juninas Isso porque as quadrilhas são avaliadas por diversos quesitos. Dentre eles, estão figurino, teatro (com a encenação do casamento), dança e repertório. Assim, os esforços para profissionalizar os espetáculos a cada ano abrem mercados novos para prestadores de serviços. “A cultura do São João não é engessada. E tudo o que a gente faz para fomentar e para atrair as pessoas é muito importante. Acho que essas novas formas que a gente tá levando para o São João estão trazendo uma resposta muito boa, tanto para quem dança como para quem assiste”, conta Erbínio. Em 2025, a Paixão Nordestina apresentou o tema “Maranhão, uma paixão na terra da encantaria”, homenageando a cultura e as tradições do estado nordestino. O grupo foi o vencedor do Arraiá do Ceará 2025, e vai representar o Ceará neste domingo (29) no Festival de Quadrilhas Juninas da TV Globo 2025, na cidade de Goiana, em Pernambuco. A união de diversos talentos para a festa Quadrilha Ceará Junino tem 22 anos de história em Fortaleza Reprodução Para a quadrilha Ceará Junino, são 22 anos de história. O grupo nasceu no bairro Álvaro Weyne, em Fortaleza, e também conta com brincantes que não se restringem à capital, vindo de cidades como Aracati e Itapipoca. O ano é praticamente dividido em dois, com seis meses para planejar e outros seis para começar a executar os passos para a próxima temporada, aponta o projetista Seixas Soares. Nesta função, ele é responsável por desenvolver o projeto com apoio de equipes de criação. Com isso, existem períodos em que alguns profissionais estão mais ativos. Por exemplo: a partir de janeiro, é possível ensaiar os passos de dança depois que o tema e algumas músicas já estão definidas. "Há 22 anos, a gente trabalha com os mesmos profissionais, é algo assim muito forte. Nós temos o chapeleiro, o sapateiro, o bordadeiro, a costureira, o maquiador, temos a equipe de música, a coreografia, a cenografia. Temos toda essa engrenagem para que esse espetáculo esteja funcionando", conta. No grupo, existe a preocupação de treinar as novas gerações para aprender com os profissionais mais antigos em suas funções, como no caso das costureiras. Para Seixas, o envolvimento de todos também traduz uma verdadeira expressão de amor destas pessoas pela cultura do São João, para que ela continue viva e relevante para quem vivencia os festejos. Ele explica que um dos pontos altos desta temporada foi o encontro da Ceará Junino com Elba Ramalho, que convidou o grupo para a apresentação dela no palco do Mossoró Cidade Junina, na noite desta quinta-feira (26). Para 2025, o tema do grupo fez homenagem à musicalidade da cantora, com o título “A Voz Que Ecoa no São João”. Uma cidade que se envolve na festa Quadrilha Paixão Junina envolve maioria de profissionais da cidade de Maranguape, no Ceará Quadrilha Paixão Junina/Divulgação A maioria dos profissionais contratados pela quadrilha Paixão Junina são do município representado pelo grupo: Maranguape, na região metropolitana de Fortaleza. O grupo está prestes a completar 24 anos de atividades no início de julho, sendo considerada um patrimônio cultural imaterial do município desde 2021, como conta o fundador e presidente da quadrilha, Relrison Lima. Ele comemora que o grupo, geralmente composto pelos mesmos profissionais, movimenta a economia da cidade no período de São João. Dentre as profissões envolvidas, estão costureira, modelistas, músicos e cenógrafos. Para impulsionar a divulgação do grupo nas redes sociais, também são contratados designer gráfico, cinegrafista e profissionais das artes visuais. Com meses de preparação, o grupo conta com uma agenda intensa na temporada junina, tendo realizado o evento de estreia no Maranguape Clube e participando de festivais até o fim de julho. Em 2025, o tema da Paixão Junina é "Canta Marinês, Canta Nordeste", em homenagem à cantora que esteve ao lado de nomes como Luiz Gonzaga, Abdias e Jackson do Pandeiro. Artes visuais voltadas para a cultura junina A cenografia da quadrilha Paixão Nordestina para o tema de 2025 em homenagem ao Maranhão Arquivo Pessoal A cenografia tem sido um dos serviços bastante procurados pelos grupos juninos do Ceará. Os meses que antecedem as festas são de muito trabalho para o artista visual Leandro Marques, que costuma trabalhar em Fortaleza e Caucaia. Normalmente, ele trabalha com a elaboração de murais, grafites, fotografias de pessoas em paredes e personalização de ambientes. Ao ser procurado pelas quadrilhas juninas, Leandro fica responsável por elementos que são mostrados dentro dos espetáculos. “Quando eu confeccionava cenários para eventos, veio a proposta de trabalhar com uma quadrilha, há cerca de oito anos. A partir daí, meu nome começou no meio das quadrilhas juninas. E hoje, graças a Deus, é complicado atender todo mundo, com a demanda que existe”, explica Leandro. Em 2025, um dos produtos foi o painel que abre a apresentação da Paixão Nordestina, ajudando a conectar o público com o tema escolhido para a temporada. Ele explica que, meses antes da estreia dos grupos, se reúne com os líderes das quadrilhas juninas para compreender o tema e as peças necessárias para a apresentação. A confecção dos painéis é uma referência dentre as criações de Leandro, que trabalha com aerografia — técnica de pintura com um tipo de compressor para pulverizar tinta sobre uma superfície. Ele explica que o objetivo é trazer imagens realistas e bem detalhadas. Entre os meses de maio e julho, ele e a equipe montada com mais três artistas precisam se desdobrar e até virar madrugada para os pedidos do período junino. “As quadrilhas que fecharam com a gente sempre estão ganhando festivais por consequência disso. E é muito bom, é gratificante. Eu tento e consigo me entregar por completo pra chegar com o impacto visual que eu gostaria de ver nas quadras. E eu só consigo ver que o meu trabalho realmente somou quando acompanho a apresentação, seja na estreia ou em um evento grande”, detalha o artista. Leandro também tem recebido propostas para trabalhar com grupos culturais de outros estados, como Maranhão e Pará, mas não tem conseguido atender por conta da logística. A coreografia entre a inovação e a tradição Coreografia da quadrilha Ceará Junino alia tradição e modernidade. Foi em um grupo de danças da cultura popular que o coreógrafo e bailarino Tom Ferreira, de 31 anos, se aproximou da festa de São João. Com a dança, ele participou de viagens e competições na adolescência, além de procurar aulas de jazz e hip hop. Há cerca de sete anos, ele resolveu entrar em uma quadrilha junina como dançarino. E conta que, nos bastidores, acabava auxiliando informalmente com alguns toques na coreografia. Em 2018, Tom recebeu um convite da quadrilha Ceará Junino e foi contratado para assumir a coreografia. Atualmente, ele é responsável pelos passos das damas, dos cavalheiros e dos destaques da quadrilha. Como partilha, os ensaios iniciam ainda no mês de janeiro, quando o grupo já conhece o tema do ano e as primeiras músicas começam a ficar prontas. Os ensaios acontecem principalmente nos fins de semana, para melhor participação dos brincantes que trabalham. Nas planilhas de avaliação das competições, cada quadrilha precisa executar pelo menos 12 passos da lista de passos tradicionais das festas juninas. Alguns deles são o serrote, o trancelim e o passeio de namorados. Por garantia, Tom explica que costuma incluir cerca de 20 passos, mesclando também com elementos que trazem alguma inovação. "Eu faço muito isso de agregar com os movimentos modernos no espetáculo da Ceará Junino. Eu acho que é isso que as pessoas esperam, né? Todo ano algo novo sem perder o tradicional. Então eu coloco muita coisa das minhas vertentes da dança, jazz, hip hop, vogue", exemplifica o coreógrafo. Em 2025, uma das novidades foi o movimento rítmico de braços no estilo Waacking, que surgiu na década de 1970 nos clubes de Los Angeles e era executada na era do disco. Na coreografia da quadrilha, o passo segue as batidas da música e trouxe um aspecto impactante para os espectadores. A valorização da imagem para compor a narrativa Profissionais de fotografia ajudam a apresentar o tema e o figurino das quadrilhas nas redes sociais Gilmar Silva/Divulgação Nascido em Cascavel, no interior do Ceará, o fotógrafo Gilmar Silva começou a se interessar pela arte por meio das linguagens do teatro e da dança. Em seguida, conheceu as quadrilhas juninas e a fotografia, paixões que o acompanham até hoje. Durante o ano, ele trabalha principalmente com a fotografia artística de gestantes, além de ministrar cursos e palestras sobre fotografia. Quando chega o período junino, ele entra em quadra como brincante e também ajuda na divulgação visual da quadrilha Paixão Nordestina. Há cerca de sete anos, Gilmar percebeu que a história contada pelas quadrilhas em cada temporada poderia ser representada pela fotografia. Dessa forma, ele começou a trabalhar no mundo junino com uma narrativa visual para os principais personagens e o figurino dos destaques da quadrilha a cada ano. Para este ano, ele pensou em uma proposta diferente. Em vez de fotos de estúdio, ele quis um ambiente que dialogasse mais com o tema do grupo para 2025. “A minha cabeça é meio doida, eu sempre quero sair do óbvio. E aí, como o tema era Encantaria do Maranhão, eu falei: ‘a gente tem que lançar o figurino de uma forma encantada, para fazer jus ao tema’. E eu tive a ideia de fazer as fotos no meio de um sítio com fumaça, luz criativa, criando uma uma atmosfera de encantaria de fato”, detalha Gilmar. Além das imagens artísticas, Gilmar também fica responsável pelas fotos das apresentações da quadrilha. Como ele também é brincante e dança junto, esta tarefa fica com outros dois fotógrafos da equipe dele. A narrativa visual do tema da quadrilha Paixão Nordestina, que homenageia as encantarias do Maranhão Gilmar Silva/Divulgação Para Gilmar, a criação dos conteúdos da cultura junina para as redes sociais tem se fortalecido nos últimos anos, rendendo milhares de visualizações. Uma das tendências é a da fotografia em estúdio dos noivos das quadrilhas, valorizando também a indumentária. “As quadrilhas estão existindo dentro da quadra, mas também dentro das redes sociais com muita força, com criação de conteúdo, planejamento, organização. Hoje o mercado do social media, do fotógrafo, do storymaker e do videomaker cresceu muito dentro do movimento”, comemora. Desta forma, ele considera que a cultura junina se renova com novas possibilidades e aquece ainda mais a economia local no período. Agenda cheia para maquiadores Maquiadores fecham pacotes fixos para acompanhar brincantes no período junino Arquivo Pessoal Alguns dos profissionais vivenciam de perto a intensidade da rotina dos brincantes no período junino. É o caso dos maquiadores, que precisam preparar o visual dos componentes para cada noite de apresentação. Uma forma de organizar a agenda é fechar um pacote de valores para um grupo fixo de pessoas. Para a maquiadora Katty Silva, de 38 anos, o compromisso de 2025 é acompanhar cinco brincantes da Ceará Junino por onde elas forem. Em alguns anos, essa é a rotina dos meses de junho, julho e até em alguns dias de agosto. "A minha agenda que é fora do São João, eu só abro depois que eu sei a agenda da quadrilha. Porque nesse período, as meninas são as prioridades para mim. Eu abro exceção ou para quem agendou muito antes ou para cliente que consegue um horário meu livre", detalha Katty. Mesmo cuidando apenas de cinco brincantes de forma fixa, as mais de 40 damas que dançam pela Ceará Junino também levam o estilo de Katty. Isso porque é ela quem planeja a maquiagem que vira o padrão da quadrilha para aquela temporada, se envolvendo nas reuniões de criação desde o início para pensar numa maquiagem que converse com o tema e o figurino. Para quem não tem condições de pagar um maquiador profissional, ela conduz um curso gratuito de automaquiagem, que dura cerca de um mês. A ferramenta é para que as outras brincantes consigam ajudar umas às outras na preparação, além de reduzir os custos para participar da festa. Katty afirma que essa oportunidade já deu frutos no grupo, com algumas brincantes que descobriram o talento para a maquiagem profissional. Com isso, a história da própria Katty se repete: ela começou a se interessar pela maquiagem quando, em meados dos anos 2000, dançava quadrilha e quis acompanhar a tendência de compor looks mais elaborados. Depois de um curso profissionalizante, ela passou a trabalhar com maquiagem social e encontrou uma fonte de renda. "Eu acabei me apaixonando por causa de uma necessidade do São João. E isso mudou minha vida em todos os sentidos", declara. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará: Fonte: G1


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wilson Falso médico usou nome e CRM de profissional verdadeiro para assinar mais de 200 declarações de óbito de pacientes em hospital
Entre 2011 e 2012, Fernando Dardis se apresentou como 'doutor Ariosvaldo' na Santa Casa de Sorocaba. Nesse período, atendeu pacientes, prescreveu e indicou tratamentos médicos, mesmo sem ser formado em medicina. Ele está preso, acusado de causar duas mortes. NÃO USAR - Falso médico usou sua foto com o nome e CRM de Ariosvaldo, profissional da área, para exercer ilegalmente a medicina em hospital (à esquerda). Ao lado aparece RG com o verdadeiro nome dele: Fernando Henrique Dardis Reprodução O falso médico preso acusado de matar duas pacientes usou a foto dele, mas com o nome e o número do Conselho Regional de Medicina (CRM) de um profissional verdadeiro para assinar mais de 200 declarações de óbito de pacientes na Santa Casa de Sorocaba, interior de São Paulo. O caso foi revelado no domingo (22) pelo Fantástico. As informações são do próprio Fernando Henrique Dardis, que foi preso na terça-feira (24) pela polícia após se entregar numa delegacia em Guarulhos, na Grande São Paulo. Procurado pela Justiça, ele chegou a confirmá-las durante uma audiência, anos antes da prisão. Admitiu, por exemplo, que fingiu ser médico entre 2011 e 2012, quando atendeu pacientes, prescreveu remédios e indicou tratamentos no hospital em Sorocaba, onde era conhecido como "doutor Ariosvaldo". O fato de Fernando ter assinado documentos que atestavam as mortes de pacientes não significa que ele atendeu todos eles. Isso porque médicos plantonistas costumam assinar declarações de óbito de pacientes atendidos por outros colegas. Quem assina certifica, no entanto, a provável causa da morte. E foi isso o que o falso médico fez, mas de maneira ilegal, já que nunca foi médico. Falso médico era conhecido como 'doutor Ariosvaldo', mas usou nome de outro profissional para trabalhar ilegalmente Arquivo/Polícia Civil De todo modo, para conseguir manter essa farsa, Fernando confessou ter pego documentos desse médico verdadeiro sem o conhecimento dele quando fazia faculdade de medicina e estagiou num centro hospitalar em Guarulhos, onde Ariosvaldo trabalhava. Para dar mais credibilidade ao personagem que criou, Fernando também colocou a foto na carteira de identidade de Ariosvado e pegou o currículo do verdadeiro médico como sendo seu. Providenciou ainda um carimbo com o nome e CRM do profissional. A fraude foi descoberta depois após denúncias de pacientes e familiares que procuraram as autoridades. A equipe de reportagem não conseguiu localizar Ariosvaldo para comentar o assunto. Nesse período em que trabalhou como falso médico em Sorocaba, Fernando jamais usou o seu verdadeiro nome, que só era conhecido em Guarulhos, onde também passou por mudanças. Batizado como Fernando Henrique Guerreiro, ele resolveu retirar o último sobrenome e adotou no lugar Dardis, que é da sua família paterna. Essa alteração foi feita legalmente. Falsidade ideológica Fernando Henrique Dardis, o falso médico, usou RG em nome de Ariosvaldo, médico verdadeiro (compare acima) Reprodução O que não foi legal foi Fernando atuar como médico sem ser por um ano e meio. Ele chegou a cursar até o sétimo semestre de medicina, mas abandonou o curso sem concluí-lo ou se formar médico. E nesse tempo em que exerceu a profissão ilegalmente, acabou condenado pela Justiça por falsidade ideológica. Fernando também foi acusado pelo Ministério Público (MP) de provocar as mortes de duas pacientes. É réu na Justiça de ter assumido o risco de matar Helena Rodrigues e Therezinha Monticelli Calvim. Ele ainda não foi julgado pelos crimes. O julgamento do caso de Helena foi marcado para 30 de outubro deste ano em Sorocaba. Atualmente Fernando responde preso por homicídio por dolo eventual nos casos das duas pacientes mortas. Ele é acusado de prescrever remédios e não saber dar o atendimento necessário às vítimas. Forjou a própria morte Site e documento da prefeitura informam que houve troca de nomes de quem foi enterrado no cemitério de Guarulhos. Antes era Fernando Dardis, depois um idoso Reprodução/Fantástico A Justiça decretou a prisão preventiva de Fernando em maio a pedido do MP. O motivo: a Promotoria descobriu que ele havia forjado a própria morte para não ser julgado pelos homicídios das pacientes. De acordo com o MP, Fernando conseguiu um atestado de óbito falso de que ele teria morrido por sepse no Hospital Brás Cubas, em Guarulhos, na região metropolitana. O hospital pertence à família dele. Depois disso, ainda segundo a acusação, Fernando forjou documentos do Cemitério Municipal Campo Santo, em Guarulhos, para informar que ele foi enterrado lá. Para isso, colocou no sistema do Serviço Funerário Muncipal o nome dele no lugar do de um idoso de 99 anos, que realmente está sepultado no local. 'Estou vivo' Falso médico já tinha condenação na justiça Por meio de nota, Luiz Antonio Nunes Filho, advogado de Fernando, informou que a decretação da prisão de seu cliente é "desnecessária e desproporcional, razão pela qual já está a requerer a substituição por medidas cautelares alternativas." Em um vídeo encaminhado no último domingo por sua defesa, o falso médico disse que vinha "a público esclarecer que está vivo" e agiu sozinho "em um momento de desespero" (veja acima). "Venho a público esclarecer que estou vivo, que agi sozinho em um momento de desespero. Lembrando que a dona Helena foi atendida por mim, foi internada, passou por mais três médicos e veio a óbito. Eu não aceito por não ter nada no processo que me indique esse crime e desculpa a todos os envolvidos", disse Fernando na gravação (veja vídeo acima). O Fantástico recebeu uma nota da empresa Med-Tour, que não aparece como sócia do Brás Cubas, mas é de propriedade da família de Fernando. Ela informa que os proprietários receberam com surpresa a notícia narrada pela reportagem e negam envolvimento em qualquer irregularidade. Procurada pelo g1 para comentar o assunto, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) informou, por meio de um comunicado, que irá apurar o caso do falso médico que atendia pacientes em hospital. MP quer apuração do Gaeco Fernando Henrique Dardis, o falso médico, foi preso após se entregar Reprodução Em 2012, Fernando foi condenado pela Justiça por portar distintivo da Polícia Civil e carregar munições em seu carro, mesmo não sendo policial. O caso ocorreu em 2009 em Guarulhos. À época ele havia dito a Polícia Militar (PM) que encontrou o material dentro de uma mochila e o iria entregar numa delegacia. De acordo com o promotor Antônio Domingues Farto Neto, existe a possibilidade de o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP de Guarulhos participar das investigações sobre o caso porque há suspeita do envolvimento de mais pessoas no esquema criminoso. Procurada para comentar o assunto, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou por meio de nota que a Corregedoria da Polícia Civil vai apurar se policiais forneceram o distintivo e munições para Fernando fingir que era policial. "A Corregedoria Auxiliar de Guarulhos instaurou uma Apuração Preliminar para verificar possível conduta de proteção indevida a policiais civis. Paralelamente, um inquérito policial foi aberto no 1º Distrito Policial da cidade para investigar os fatos ligados ao suspeito. As investigações seguem em andamento", informa o comunicado. Investigação: Fantástico descobre paradeiro de homem que simulou a própria morte pra fugir da justiça Fonte: G1


wilson Tá na hora de reagir !
O Brasil é o mais mais desigual e o que o pobre paga um mundo de imposto enquanto o rico ou sonega ou ganha alguma isenção do legislativo (que ou é rico ou é controlado por) Tá na hora de mex...