
r011 Polícia descobre bingo clandestino em Curitiba com cerca de 200 jogadores; local foi fechado
Segundo polícia, local ficava na Rua Marechal Deodoro, bairro Rebouças. Polícia descobre bingo clandestino em Curitiba com cerca de 200 jogadores; local foi fecha Um bingo clandestino foi localizado e fechado em Curitiba em uma operação realizada na noite de sexta-feira (30) pela Polícia Civil (PC-PR), Polícia Militar (PM-PR), Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp O local ficava na Rua Marechal Deodoro, no bairro Rebouças, e era monitorado pela polícia. Conforme a PC, quando as autoridades chegaram ao local, cerca de 200 pessoas estavam jogando. Local, que funcionava no Rebouças, era monitorado pela polícia Reprodução/Polícia Civil A RPC apurou que 13 pessoas foram encaminhadas à delegacia, e cerca 30 máquinas utilizadas para os jogos foram apreendidas. Os responsáveis foram identificados, detidos e tiveram que assinar termo circunstanciado na delegacia. Os nomes deles não foram divugados. Ao menos 13 pessoas foram detidas Reprodução Leia também: Mato Rico: Prefeito é preso em operação contra desvios de recursos públicos Entenda: Paranaense acorda com mancha preta na visão e descobre doença rara Investigação: Ex-secretário de segurança de Araucária, flagrado em festa com traficantes, é denunciado Bingos são proibidos no Brasil Há quase 80 anos, uma lei de 1946 proíbe a exploração de jogos de azar em todo o país, incluindo bingos, cassino e similares. Tramita no Senado, no entanto, uma proposta que quer revogar a proibição e também alterar trechos da Lei de Contravenções Penais, que estabelece punições para as práticas. Pela proposta, caso seja aprovada, a operação dos jogos de azar deverá seguir uma série de critérios. Serão exigidos, por exemplo, valores mínimos de capital da empresa e comprovação de origem lícita dos recursos. Somente empresas com sede no Brasil poderão operar as jogatinas, que estarão permitidas em locais previamente autorizados. Em 2024, a discussão avançou e o projeto chegou a ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas voltou a travar quando se articulava a votação em plenário. Vídeos mais assistidos do g1 PR: Leia mais notícias em g1 Paraná. Fonte: G1

webradio016 "Já fui miss": freira brasileira viraliza na internet devido à sua beleza
Notícia original de Notícias ao Minuto Brasil: A irmã Eva foi comparada à atriz brasileira Bia Arantes.

r011 Cuiabá está entre as 10 melhores capitais do país em qualidade de vida, aponta IPS
Apesar do bom resultado da capital, três municípios do interior de Mato Grosso com menos de 5 mil habitantes aparecem entre os 10 piores do Brasil no ranking. Cuiabá ocupa a 7ª colocação entre as 27 capitais brasileiras no Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025. Governo de Mato Grosso Cuiabá ocupa a 10ª colocação entre as 27 capitais brasileiras no Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025, divulgado nesta sexta-feira (30), alcançando a pontuação de 66,73. A capital mato-grossense integra o Grupo 1, que reúne os municípios com os melhores indicadores de progresso social do país. Apesar do bom resultado da capital, três municípios do interior de Mato Grosso com menos de 5 mil habitantes aparecem entre os 10 piores do Brasil no ranking. As cidades de Nova Nazaré, Canabrava do Norte e União do Sul apresentam pontuações inferiores a 49 pontos. O seleto grupo de bons indicadores é formado por 358 dos 5.570 municípios avaliados. Todas as capitais estão nessa lista. Conforme o levantamento, Curitiba, Campo Grande e Brasília lideram o ranking das capitais e se destacam como as melhores do país. Já as três piores no índice são: Porto Velho, Macapá e Maceió (veja abaixo). Tabela de pontuações das capitais Reprodução- IPS Avaliação de Mato Grosso Já no ranking estadual, Mato Grosso figura no 15º lugar entre as 27 unidades federativas, ficando abaixo da média nacional, que mede o desenvolvimento nos indicadores sociais e ambientais, alcançando 59,78 pontos, enquanto a média do país é de 61,96 na escala que vai de 0 a 100. Segundo o relatório, os municípios mato-grossenses situados no chamado "arco do desmatamento" enfrentam uma situação crítica. O desmatamento de florestas nativas e áreas de vegetação secundária avança rapidamente, acompanhado por uma alta incidência de focos de calor, o que compromete seriamente a sustentabilidade ambiental do estado. Além disso, as cidades também sofrem com a baixa cobertura de áreas verdes nas zonas urbanas, o que agrava os efeitos das mudanças climáticas, como ondas de calor, seca e problemas de saúde pública relacionados à má qualidade do ar. O relatório alerta que essa realidade afeta não só o meio ambiente, mas também a saúde, a economia e o bem-estar da população. ☑️Clique aqui e siga o perfil da TV Centro América no Instagram O que é o IPS O Índice de Progresso Social (IPS) é uma ferramenta que mede o desempenho social e ambiental de territórios de forma independente de fatores econômicos, utilizando dados de fontes públicas. No Brasil, o IPS é coordenado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) em parceria com diversas instituições e abrange 5.570 municípios brasileiros, além dos 26 estados e do Distrito Federal. A análise é composta por 57 indicadores sociais e ambientais, organizados em três dimensões principais, e resulta em uma pontuação geral que varia de 0 a 100. A média nacional registrada foi de 61,96 pontos. A região da Amazônia Legal apresentou os piores resultados no componente Qualidade do Meio Ambiente, impactada principalmente pelo desmatamento acumulado e pela alta concentração de emissões de gases de efeito estufa. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Fonte: G1

r011 'Mafumeiras': espetáculo teatral aborda emergências climáticas em ensaios abertos ao público em Rio Branco
Monólogo inspirado na mitologia grega ganha versão amazônica com apresentações gratuitas nesta sexta-feira (30) e no sábado (31), em três espaços públicos de Rio Branco. Ensaios abertos ao público seguem neste sábado (31) Divulgação Com apresentações em espaços públicos da capital acreana e entrada gratuita, o Coletivo Iluminar convida o público para acompanhar o processo criativo do espetáculo 'Mafumeiras', que será apresentado em três ensaios abertos até a manhã deste sábado (31). 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp O monólogo, que é protagonizado pelo ator e diretor Victor Onofre, tem duração de uma hora e revisita o mito grego das Moiras — as três irmãs que controlam o destino dos seres humanos — e o transporta para o coração da Amazônia. Na adaptação, as figuras mitológicas ganham nova vida como samaúmas, árvores gigantes e sagradas para diversos povos tradicionais da floresta, também conhecidas no Acre como mafumeiras. Ele encarna desde entidades míticas até personagens inspirados em figuras comuns do cotidiano acreano, e além de refletir sobre o imaginário e o jeito de viver acreano, Mafumeiras aborda temas como a emergência climática e o impacto das ações humanas no futuro do planeta. “Devido às queimadas e à destruição da Amazônia, duas Moiras já se foram, mas uma continua habitando a mafumeira. Ela luta e avisa que, uma hora, vai acabar”, afirmou o artista. O trabalho contou com orientação física e vocal especializada para a preparação cênica de Victor, e inclui elementos visuais marcantes, como uma máscara de três faces confeccionada artesanalmente. Espetáculo Mafumeiras revisita o mito grego das Moiras Divulgação As apresentações dos ensaios abertos terão música ao vivo, proporcionando ao público uma experiência sensorial e imersiva, além de permitir acompanhar os bastidores da criação artística. A produção foi contemplada pelo edital de Arte e Patrimônio da Fundação Elias Mansour, com recursos da Lei Paulo Gustavo. O Coletivo Iluminar também é responsável por Fiandeiro de Tempos, espetáculo que representa atualmente o Acre no Palco Giratório, o maior projeto itinerante de artes cênicas do país. VÍDEOS: g1 Fonte: G1


wilson Pais tóxicos: está na hora de você romper a relação?
Pesquisas mostram que distanciamento entre pais e filho é extremamente comum. Como romper relações com pais tóxicos BBC/Getty Images Sarah cortou relações com a mãe poucos dias antes do seu aniversário de 21 anos. "Eu estava ficando muito irritada", diz a jovem, que teve o nome alterado pela reportagem para preservar sua identidade. O rompimento familiar aconteceu durante uma ligação telefônica. O fato de os pais de Sarah estarem muito ocupados para celebrar seu aniversário foi apenas um dos motivos para o distanciamento. Sarah estava cansada da frieza, do egoísmo e da falta de interesse demonstrada pela mãe. Ela conta que sua mãe menosprezava sua formação acadêmica e a pressionava para ajudar na fazenda da família. Mas, o que mais doía em Sarah era o fato da mãe nunca ter tentado protegê-la do pai, que era controlador e, muitas vezes, abusivo. Por dois ou três anos, Sarah ficou sem falar com a mãe, que também nunca a procurou. "Foi até libertador", lembra. Mas, quando ela decidiu mudar para o exterior, entrou em contato com os pais para não deixar as coisas mal resolvidas. A atitudes deles, no entanto, foi decepcionante. Segundo Sarah, eles agiram como se nada tivesse acontecido, o que acabou levando a novos distanciamentos nos anos seguintes. Especialistas acreditam que o distanciamento entre pais e filhos está crescendo, mas é difícil encontrar dados que sustentem essa opinião. O que se sabe é que o rompimento familiar tem se tornado surpreendentemente comum, apesar de a decisão não ser simples. Afinal, quando é certo romper com que nos criou? Essa escolha traz mais felicidade? Mais sabedoria? No fim das contas, o que os pais devem aos filhos — e o que os filhos devem aos pais? Globo Repórter - Novos Pais - 09/08/2024 'Tema ainda é tabu' Há relativamente pouca pesquisa sobre rompimentos familiares, diz Lucy Blake, professora de Psicologia da Universidade do Oeste da Inglaterra e autora do livro Nenhuma família é perfeita: um guia para abraçar a realidade confusa. "Ainda é um tabu", diz. "É um tema assustador, sobre o qual as pessoas não querem falar. Elas acham que isso acontece apenas com os outros." Um estudo publicado em 2022, usando dados de uma pesquisa com mais de 8.500 pessoas nos Estados Unidos, revelou que 26% dos entrevistados haviam se afastado dos pais e 6% das mães ao longo de 24 anos. Isso incluía algumas pessoas que ainda viam os pais em ocasiões pontuais. Um levantamento similar, feito com 10.200 pessoas na Alemanha, apontou que 9% dos entrevistados tinham se distanciado da mãe e 20% do pai durante um período de 13 anos. Em outra pesquisa com 1.340 pessoas nos Estados Unidos, detalhada em um livro publicado em 2020, o sociólogo Karl Pillemer, da Universidade Cornell, identificou que 10% dos entrevistados estavam afastados dos pais ou dos filhos, sem qualquer tipo de contato. Apesar dos estudos, ainda não há dados que acompanhem, ao longo do tempo, as pessoas que passaram pelo rompimento familiar, o que torna difícil saber se esse fenômeno tem crescido. Alguns pesquisadores, como Pillemer, acreditam que sim. "Nas gerações anteriores aos baby boomers, havia uma norma muito forte de solidariedade familiar, de que o sangue fala mais alto. Mas essa norma enfraqueceu", diz Pillemer, que argumenta que isso não é necessariamente ruim. Novas formas de organização familiar, como uniões estáveis e casais sem filhos, também passaram a ser mais aceitas com o tempo. Joshua Coleman, psicólogo que trabalha com distanciamento familiar e que já escreveu vários livros sobre o assunto, concorda. Ele acrescenta que o individualismo crescente pode estar pos trás desse movimento. "A cultura do individualismo gira em torno do foco em si mesmo, na sua identidade, na sua própria felicidade", destaca. "Com isso, nossos relacionamentos com outras pessoas são considerados secundários." Estudos sugerem que pais mais velhos nos EUA têm duas vezes mais chance de ter um relacionamento ruim com os filhos do que em países um pouco menos individualistas, como Israel, Alemanha e Reino Unido. Influência das redes sociais e terapia Coleman argumenta que esse fenômeno é amplificado pelas redes sociais. É cada vez mais fácil encontrar seu próprio grupo, com pessoas que pensam de forma semelhante, online — e muitos influenciadores digitais encorajam seus seguidores a cortar laços com pessoas "tóxicas". Ele também aponta o aumento do número de pessoas que fazem terapia como um fator importante, mas nem sempre positivo. Há casos de terapeutas que ouvem apenas um lado da história e acabam "diagnosticando" parentes com condições psiquiátricas sem nem mesmo tê-los conhecido. Isso, contudo, fere as regras éticas do campo da psiquiatria e psicologia. Coleman afirma já ter atendido muitos adultos que, após iniciar terapia, acusaram os pais de serem tóxicos, narcisistas ou terem síndrome de borderline e transtorno de personalidade. Isso não quer dizer que cortar relações seja necessariamente uma decisão ruim. Muitas pessoas têm bons motivos para fazer isso, principalmente aqueles que sofreram abusos na infância, diz Pillemer. "Não deveria haver nenhum estigma social sobre isso", defende. Coleman concorda e diz que o mesmo pode acontecer quando os pais se mostram completamente irredutíveis, sem arrependimento ou disposição para ouvir. Razões para o rompimento familiar O estudo de Pillemer — que incluiu uma pesquisa de opinião e entrevistas aprofundadas com 300 pessoas — descobriu que, muitas vezes, o afastamento não acontece por causa de um grande evento traumático, mas sim por um "acúmulo de pequenas interações negativas". Atritos constantes entre genros, noras e sogros, por exemplo, desgastam a relação até chegar ao ponto de ruptura. Em uma pesquisa realizada nos EUA com mais de 1.000 pessoas, liderada por Coleman, a maior parte dos participantes citou ações específicas de parentes ou dinâmicas familiares como as principais causas para o afastamento. Em muitos casos, esses rompimentos estavam ligados a um contexto pós-divórcio, como ficar do lado de um dos pais ou rejeitar o novo parceiro. Questões de identidade e sexualidade também aparecem com frequência, com alguns pais se recusando a aceitar que seus filhos são gays, por exemplo. Cerca de 20% também citaram diferenças políticas como razão para o afastamento familiar. Já no Reino Unido, Blake entrevistou cerca de 800 pessoas que cortaram relações com um familiar. A maioria delas citou abusos emocionais como motivo principal do afastamento. "Geralmente está relacionado a padrões de criação problemáticos, como uma educação muito rígida, controladora ou autoritária", explica a pesquisadora. No entanto, ela ressalta que, em sua pesquisa, os participantes buscaram ajuda para lidar com o afastamento, o que não representa, necessariamente, a experiência de todas as pessoas que passam por esse tipo de situação. Ainda assim, Blake acredita que isso revela um aspecto frequentemente ignorado em relações familiares difíceis. "Ninguém tem que permanecer em um relacionamento em que não se sente seguro. A gente costuma pensar em abuso físico ou sexual, mas também é preciso falar do abuso emocional." Coleman e Pillemer afirmam que o termo "abuso emocional" é complexo e pode ser mal interpretado. Segundo Coleman, em alguns casos, o filho pode ter problemas de saúde mental ou com abuso de substâncias, o que faz com que ele retrate seus pais com figuras abusivas, de maneira injusta. Mas é importante não deixar que isso sirva de desculpa para minimizar os efeitos que o abuso emocional pode ter naqueles que realmente passam por isso, nem invalidar lembranças de abusos simplesmente porque aconteceram muitos anos atrás. Coleman também pontua que as regras sobre o que é uma criação saudável mudam constantemente. O que hoje é considerado um comportamento emocionalmente abusivo ou negligente, talvez não fosse visto dessa forma no passado. Por exemplo, hoje os pais se esforçam para reconhecer e apoiar os filhos que enfrentam problemas de saúde mental. Mas, há 40 anos, o entendimento sobre saúde mental era bastante limitado. O quanto devemos aos nossos pais? É claro que, para algumas pessoas, cortar a relação com os pais é necessário. Mas, afinal, o quanto devemos a eles? "Fico dividido", diz o filósofo Christopher Cowley, da University College Dublin, quando perguntando se nós devemos aos nossos pais uma relação ao longo da vida. "Por um lado, eu devo aos meus pais literalmente tudo, no sentido metafísico e existencial. Mas, claro, se eu sofri algum tipo de abuso parental, isso presumidamente significa que eu não tenho mais qualquer dever com eles." Quando somos crianças, o poder e a responsabilidade dentro de um relacionamento é inteiro dos pais. Mas isso muda quando ficamos mais velhos. Durante a adolescência, é comum que os filhos culpem e critiquem seus pais como parte natural do processo de distanciamento, explica Cowley. "Mas, uma vez que você se torna um adulto, você não pode jogar a culpa de todos os seus problemas nos seus pais", ele argumenta. Em algum momento, nossos pais envelhecem e ficam mais vulneráveis. É aí que, segundo ele, devemos mostrar um pouco mais de paciência e compaixão. Para Cowley, uma relação ideal entre pais e filhos deve ser semelhante a uma amizade. Influência de fatores externos Quando falhamos em algo, costumamos culpar fatores externos. Se perdemos um prazo, por exemplo, dizemos que não nos foi dado tempo suficiente ou até que "o cachorro comeu o dever de casa". Mas, nem sempre somos tão compreensivos com os erros dos outros. Então, se queremos ser justos com nossos pais, nós deveríamos considerar fatores externos também. Será que a falta de conhecimento, problemas mentais, de saúde ou dificuldade financeira não contribuíram para uma criação ruim? Pillemer lembra de uma entrevista com mãe e filho que tinham rompido laços. Eles não se viam havia cerca de 25 anos. Sobre a mãe, ele conta que "seu marido a abandonou no início dos anos de 1960, e naquela época, as opções para mulheres eram muito limitadas. Então, ela se casou novamente com um homem que não era tão bom, mas também não era abusivo". Segundo Pillemer, "o filho tinha ressentimento da mãe por isso, mas ela sentia que sua família precisava de proteção, o que eventualmente veio a ter." Já Coleman cita um cenário que encontra com frequência: filhos adultos, criados por mães solo, sem qualquer apoio paterno. "Às vezes o filho diz: 'você ficava tempo demais fora, e eu me sentia negligenciado'", conta. "Se por um lado, a mãe precisa ter empatia por esse sentimento, o filho também precisa reconhecer que a mãe trabalhava em dois trabalhos para conseguir sustentá-lo sozinha." Tentar entender o comportamento dos nossos pais pode nos trazer uma sensação de tranquilidade. Afinal, nos faz perceber que nem tudo foi intencional, o que, em muitos casos, ajuda a amenizar a dor. Isso não quer dizer que devemos perdoá-los, ou mesmo restabelecer contato. Mas, ao termos clareza da situação, o peso do passado diminui e pode aliviar a pressão sobre nós se um dia nos tornarmos pais. Cowley sugere que consideremos os efeitos psicológicos a longo prazo do distanciamento, antes de cortarmos alguém da nossa vida. "Você continuaria se sentindo bem se um dos seus pais morresse? Você não pode controlar aquilo que vai te assombrar." Para algumas pessoas, pode ser melhor manter algumas linhas de comunicação aberta, mesmo que mínimas, para deixar espaço para uma conversa futura. Quando cortamos relações em definitivo, nós podemos passar o resto da vida com dificuldade para entender o que realmente aconteceu. Cowley propõe ainda aplicar um princípio escrito na Bíblia, e também defendido pelo filósofo Kant: tratar os outros como você gostaria de ser tratado. "Imagine-se no futuro", diz Cowley. Como você se sentiria se seu filho, já crescido, dissesse que sua criação foi ruim baseado nos padrões atuais? "É fácil acreditar que nunca repetiremos os erros dos nossos pais, mas nós cometeremos outros", afirma Pillemer. Memórias Uma última questão a ser considerada: será que suas memórias da infância são totalmente fiéis? A memória humana é falha, e nós costumamos distorcer lembranças ou inventar memórias, principalmente quando adultos. Isso pode afetar a forma como nos percebemos. Por exemplo, se você se considera uma pessoa extrovertida, suas memórias podem ser cheias de pessoas e eventos sociais que você se divertia. Mas, se depois você passa a se identificar como uma pessoa introvertida, suas memórias podem mudar — e você vai se lembrar mais dos momentos que ficava sozinho ou se sentia desconfortável em situações sociais. O mesmo pode acontecer com a memória que temos dos nossos pais, e as memórias que eles têm de nós. Isso pode ajudar a explicar porque algumas pessoas optam pelo distanciamento. Coleman diz que muitas pessoas acham estressante conviver com memórias conflitantes sobre os pais. Ao romper a relação, elas percebem que não precisam mais se sentir dessa forma e abraçam apenas as coisas ruins para apagar as boas. Talvez a pergunta mais importante seja se cortar relações nos deixa realmente mais felizes. Para muitas pessoas, sim. "Pesquisas mostram que filhos adultos relataram se sentir mais felizes e menos estressados após o distanciamento", diz Coleman. "Eles sentem que tomaram a decisão certa, apesar da vergonha ou culpa que possam carregar. Já para os pais, a situação é oposta. Eles se sentem tristes, confusos e com o coração partido." Mas, em outros casos, cortar uma relação pode trazer outros problemas. "O afastamento pode ser extremamente solitário", diz Lucy Blake, que observou, em sua pesquisa, que muitos filhos que cortaram relação com os pais enfrentam dificuldades, principalmente durante feriados, quando as famílias tradicionalmente passam muito tempo juntas. "Então, se você pensa seriamente em cortar os laços com seus pais, certifique-se de ter uma rede de apoio ao seu redor", aconselha. Reconciliação Na pesquisa de Pillemer, apenas um quarto das pessoas afirmou não se incomodar com o afastamento familiar. Segundo ele, muitas pessoas começavam a entrevista dizendo que estavam felizes com a decisão, mas depois admitiam que se sentiam tristes e que as coisas não tinham sido resolvidas. Muitos também tinham medo de se arrepender da decisão. "Acredito que o afastamento prejudica o filho adulto porque ele perde o contato com suas próprias origens." Cowley, Pillemer e Coleman concordam que, se manter uma relação com seus pais for realmente insuportável, o ideal é começar com um afastamento temporário. "Todos os dias, atendo pais de coração partido que estão afastados dos filhos há anos", diz Coleman, que recomenda que os filhos que optarem pelo afastamento tentem retomar o contato depois de um ano. "Às vezes, esse tempo é suficiente para despertar algo nos pais", afirma. Como os pais investem mais tempo, dinheiro e esforço no relacionamento, o rompimento é um problema maior para eles, o que significa que eles geralmente se esforçam para consertar a relação. A reconciliação é possível. Um estudo de 2022 com 8.500 pessoas nos Estados Unidos estimou que 62% dos participantes que estavam afastados das suas mães e 44% que estavam afastados dos seus pais, se reconciliaram, pelo menos por um tempo, em um período de 10 anos analisado. Foi isso o que aconteceu com Sarah, que atualmente mantém contato, mesmo que limitado, com sua mãe. "Ela está ficando velha e teve uma vida difícil. Eu sinto muito que ela tenha passado por isso", diz Sarah. Os pais não devem aos filhos uma infância perfeita. E os filhos não devem aos pais gratidão eterna. Talvez, o que eles devam uns aos outros seja empatia, autorreflexão e disposição para ouvir. Fonte: G1

webradio016 PSG busca glória europeia após enfraquecer liga francesa
A cada gol na final da Champions League, milhares de luzes piscarão no maior símbolo da capital francesa. Caso o time seja campeão, a Champs-Elysées, principal avenida parisiense, viverá um dos maiores desfiles populares de sua história. Fonte: Folhapress


webradio016 Adolescente é morta a facadas em Santa Rita, PB, e polícia investiga feminicídio
Segundo a Polícia Civil, adolescente de 15 anos estaria em uma manicure quando foi morta a facadas. Ex-namorado é principal suspeito. Adolescente é morta a facadas em Santa Rita, PB; Polícia Civil investiga feminicídio Reprodução/TV Cabo Branco Uma adolescente de 15 anos foi morta a facadas na manhã deste sábado (31) em Santa Rita, na Grande João Pessoa. Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito do crime é ex-namorado da vítima, e a investigação aponta para um possível feminicídio. De acordo com a Polícia Civil, a vítima estava em uma manicure quando o suspeito pulou o muro do local e a surpreendeu. Eles teriam discutido por alguns minutos e em seguida a adolescente foi ferida com diversos golpes de faca. A vítima chegou a correr do local para tentar fugir da agressão, mas foi perseguida, não resistiu aos ferimentos e morreu em uma rua próxima à manicure onde ela estava. Familiares da adolescente informaram a Polícia Civil que ela e o suspeito mantiveram um relacionamento amoroso por menos de um ano, e estavam separados há cerca de dois meses em virtude do ciúme excessivo. Ainda de acordo com a polícia, o suspeito foi identificado e também seria menor, mas não foi localizado. O local do crime passou por perícia e o corpo da vítima foi levado ao Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL), onde também vai ser periciado. Como denunciar violência contra a mulher Denúncias de estupros, tentativas de feminicídios, feminicídios e outros tipos de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de três telefones: 197 (Disque Denúncia da Polícia Civil) 180 (Central de Atendimento à Mulher) 190 (Disque Denúncia da Polícia Militar - em casos de emergência) Além disso, na Paraíba o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas operacionais Android e iOS e tem diversos recursos, como a denúncia via telefone pelo 180, por formulário e e-mail. As informações são enviadas diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as investigações. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba Fonte: G1