

wilson Justiça condena prefeitura de Guarujá a pagar R$ 60 mil a família que perdeu tudo em deslizamento
Família teve a casa destruída pelas chuvas de março de 2020 no Morro Vila Baiana. Decisão do Tribunal de Justiça reforça responsabilidade da administração municipal. Forte chuva causou deslizamento de terra no morro da Vila Baiana, em Guarujá, no litoral de SP Nina Barbosa/g1 A Prefeitura de Guarujá, no litoral de São Paulo, foi condenada a indenizar uma família que perdeu a casa no deslizamento de terra causado pelas fortes chuvas que atingiram a cidade em março de 2020. A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que fixou a indenização em R$ 60 mil por danos morais e materiais. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. A casa da família, localizada no Morro Vila Baiana, foi completamente destruída, junto com todos os bens e objetos pessoais. O deslizamento ocorreu entre os dias 2 e 5 de março de 2020, período em que 34 pessoas morreram em Guarujá em decorrência da tragédia. Conforme apurado pelo g1, mãe e filho entraram com a ação na Justiça em 2022. Em novembro de 2024, o juiz Cândido Alexandre Munhóz Pérez, da Vara da Fazenda Pública, determinou o pagamento de R$ 30 mil à mulher por danos materiais e outros R$ 30 mil por danos morais à família. A prefeitura recorreu da decisão, mas o recurso foi negado neste mês pela 6ª Câmara de Direito Público do TJ-SP. A relatora, desembargadora Tania Ahualli, rejeitou o argumento da administração municipal de que o desastre foi um "fenômeno extraordinário e imprevisível de força maior". “Na verdade, se tratava de uma tragédia anunciada, mas apesar disso, deixou o Município, responsável pelo bem-estar da coletividade, de impedir e evitar os danos”, afirmou a relatora. A desembargadora destacou ainda que houve omissão da prefeitura, que tinha conhecimento de que a casa estava em área de risco, mas não tomou providências para remover os moradores. “Sequer pode se acolher a tese de que os apelados [familiares] optaram pela ocupação irregular do solo, na medida em que se trata de pessoas vulneráveis e que, por falta de efetiva política pública, são obrigadas a residir em locais que, por óbvio, colocam suas vidas em verdadeiro risco”, disse Tania. A decisão foi unânime, com os votos dos desembargadores Sidney Romano dos Reis e Maria Olívia Alves. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos Fonte: G1

r011 29ª Parada do Orgulho LGBT+ celebra envelhecimento e convoca levante de leques neste domingo
Evento começa às 10h deste domingo (22) na Avenida Paulista, no Centro de SP. Pedro Sampaio, Pepita e da Banda Uó estão entre os destaques dessa edição. Milhares de pessoas participam da 28ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, na Avenida Paulista. Fabio Tito/g1 A 29ª Parada do Orgulho LGBT+ vai parar a Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, a partir das 10h deste domingo (22). Neste ano, o tema é "Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro". O objetivo é dar visibilidade aos desafios enfrentados por pessoas LGBTQIAPN+ na terceira idade. Além do etarismo, esse grupo enfrenta a solidão, dificuldades no acesso à saúde, escassez de políticas públicas e, em muitos casos, até a necessidade de voltar ao armário. A Parada deste ano é também um tributo àqueles que desafiaram o tempo, romperam barreiras e abriram caminhos para as gerações seguintes. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Os organizadores do evento também convidam o público a levar leques. Muito mais do que um adereço de moda, o item se tornou um símbolo de resistência, expressão e protesto dentro da comunidade. Organizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), a edição desse ano conta com 17 trios e tem como destaque os shows dos cantores Pedro Sampaio, Pepita e da Banda Uó. Também animam o público os DJs das festas V de Viadão, Tersapata, Desculpa Qualquer Coisa e o bloco Minhoqueens. Segundo os organizadores, é preciso cobrar do poder público a criação de centros de convivência que respeitem a diversidade, de residenciais preparados para acolher corpos e trajetórias plurais, e de políticas públicas que incluam orientação sexual e identidade de gênero como marcadores prioritários no debate sobre envelhecimento. Volta ao armário, solidão, abandono, acesso à saúde: os desafios de envelhecer sendo LGBT+ no Brasil Como no ano passado, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) que participou da Marcha para Jesus na quinta-feira (19) não deve comparecer ao evento. Nunes disse ao g1 que viajou no sábado à noite (20) para Itália, onde estão previstas agendas com autoridades locais em Milão e Roma, além de um encontro com o papa Leão XIV. "Eu não vou estar aqui. Vou estar o Orlando [Morando], os secretários, todos estarão lá [na Parada], que tem todo o nosso apoio, nossa infraestrutura necessária para poder ser um grande evento. Só não vou votar porque estarei na Itália", explicou. Já o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, confirmou a presença. Confira os destaques da programação deste ano: Trio Memória e Resistência, com Silvetty Montilla e Helena Black Trio Sephora, com Pedro Sampaio e participação especial de Thaysa Lopes e Victor Telles L´Oréal Groupe, com Pepita e Banda Uó, apresentação de Organzza & Ravena Creole e DJs das festas V de Viadão, Tersapata e Desculpa Qualquer Coisa Trio Amstel, com apresentação de Antara GOLD, DJs Renata Corr (Desculpa Qualquer Coisa), Lily Scott e Minhoqueens Trajeto diferente e segurança Pelo segundo ano consecutivo, a Parada tem um trajeto diferente por causa das obras na Paulista. Por isso, os trios vão percorrer o lado ímpar da avenida, com o público sendo orientado a entrar no evento pelas ruas Haddock Lobo e Bela Cintra. Cerca de 1,5 mil policiais e 187 viaturas vão reforçar a segurança do evento, segundo a Secretaria da Segurança Pública. Para combater crimes de ódio, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa também vai atuar no evento com equipes especializadas em crimes raciais e delitos de intolerância. Os agentes estarão em pontos estratégicos espalhados em oito viaturas pela avenida. Por conta do trajeto dos trios, algumas ruas da região foram bloqueadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Confira as interdições: A partir de 0h: Avenida Paulista, entre a Rua da Consolação e a Avenida Angélica; Rua Bela Cintra, entre a Avenida Paulista e Alameda Santos; Alameda Campinas, entre a Avenida Paulista e Alameda Santos; Alameda Campinas, entre a Avenida Paulista e a Rua São Carlos do Pinhal; A partir das 4h: Complexo Viário Paulista – Túnel José Fanganiello Melhem – nos dois sentidos; Rua Itapeva, entre a Avenida Paulista e Rua Carlos Comenale; Ruas Frei Caneca e Haddock Lobo, entre a Avenida Paulista e Rua Luís Coelho; A partir das 8h: Avenida Paulista: entre a Praça Oswaldo Cruz e a Rua da Consolação, em ambos os sentidos. As transposições, pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Rua Teixeira da Silva e Rua Carlos Sampaio/Rua Maria Figueiredo, permanecerão liberadas, enquanto houver segurança viária. A partir das 10h: Rua Haddock Lobo, entre a Rua Matias Aires e a Avenida Paulista; Rua Antônio Carlos, entre as ruas Augusta e da Consolação; Rua Bela Cintra, entre a Avenida Paulista e a Rua Matias Aires; A partir das 11h: Rua da Consolação: nos dois sentidos, entre a Alameda Santos e a Rua Caio Prado; Os acessos da Rua Amaral Gurgel para a Rua da Consolação, e da Ligação Leste/Oeste para a Rua da Consolação serão interditados conforme o deslocamento da parada; Testagem rápida de ISTs Preservativos, autotestes de HIV e outros materiais de prevenção serão distribuídos aos participantes da Parada do Orgulho LGBT+ na tenda de atendimento da Secretaria Municipal da Saúde. O espaço vai funcionar a partir das 11h em frente ao Parque Prefeito Mário Covas. A população poderá realizar testagem rápida para HIV e sífilis — com início do tratamento no próprio local em caso de resultado positivo —, além de receber preservativos, gel lubrificante e autotestes de HIV. Também haverá orientação e acesso às profilaxias pré e pós-exposição ao HIV (PrEP e PEP, respectivamente). SERVIÇO 🗓️Quando? 22 de junho, a partir das 10h 📍Onde? Avenida Paulista, lado ímpar — entrada pelas ruas Haddock Lobo e Bela Cintra 💲Quanto? Grátis 28ª Parada LGBT+ em São Paulo Fábio Tito/g1 Ser trans e envelhecer: realidade invisibilizada Fonte: G1

wilson Produção de caqui em meio a outras culturas ganha espaço nas lavouras e vira alternativa de renda de agricultores
Município de Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo, tem o maior rendimento por hectare do estado e colhe 60 toneladas em uma única propriedade. Produção acontece em meio a outras culturas nas propriedades. Produção de caqui é aposta para agricultores do estado A produção de caqui vem ganhando força em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo. Usado como alternativa de renda em meio a outras produções nas fazendas, a fruta se consolidou por entregar produtividade e lucro na agricultura familiar. Segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), o município colhe, em média, 180 toneladas de caqui por ano e possui o melhor rendimento do estado, com uma produção de quase 26 toneladas por hectare. Em todo o Espírito Santo, a safra anual chega a 720 toneladas. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Um dos exemplos de sucesso é a propriedade da família Mozer, que cultiva a variedade rama forte. Dos 50 hectares da fazenda, cinco são dedicados ao caqui e renderam 60 toneladas só este ano. "Nós começamos por volta de 2008, como mais uma alternativa de renda da propriedade e acabou dando certo. Muita gente aqui da região plantou, só que não se adaptou, e nós fomos teimosos de continuar mantendo e acabou dando certo hoje. É quase que é a principal fonte de renda nossa", contou o produtor rural Flávio André Mozer. Muitos agricultores começaram os plantios como alternativa. Enquanto mantinham outras culturas, apostaram no caqui para ter uma renda a mais enquanto as outras lavouras ainda não estavam em tempo de colheita. Produção de caqui ganha espaço e vira alternativa de renda no para produtores em Alfredo Chaves, Espírito Santo. TV Gazeta O pai de André, Hilton Mozer, nunca teve dúvidas sobre o potencial da fruta. "Foi plantado sabendo que ia produzir, e produziu mesmo! Quem passava dizia: 'O que é isso aí? Vai plantar pra quê? Isso não vende!'. Hoje tá aí, ó, uma procura danada", celebrou. Agricultura familiar e o sabor do outono O caqui, fruta típica do outono, é colhido apenas uma vez por ano, mas pode ser uma excelente alternativa para complementar a renda dos produtores. "Vale a pena, porque você colhe uma vez por ano, é uma planta extra. Você tem outras coisas pra colher, mas na greta você colhe o caqui", explicou Hilton. Produção de caqui ganha espaço e vira alternativa de renda no para produtores em Alfredo Chaves, Espírito Santo. TV Gazeta A altitude da região também favorece o cultivo. A propriedade da família Mozer fica a quase mil metros acima do nível do mar, o que influencia no sabor da fruta, que se torna mais doce e atrativa para o mercado. Para garantir uma fruta de qualidade, o produtor precisa dominar técnicas específicas de manejo. "Então, primeiramente, você tem que ter o conhecimento da cultura, né? Saber as manhas para poder fazer uma boa poda, um bom manejo, para, no futuro, sair com uma fruta assim, limpinha, apta para o mercado. E nós dependemos muito do clima, de sol e frio para sair uma fruta de qualidade", explicou Flávio André Mozer. Além da técnica, o tempo é um fator crítico. A colheita precisa ser feita no momento certo para preservar a qualidade da fruta, que pode ser vendida in natura ou após o polimento, processo que valoriza o produto no mercado. "Então, o caqui, nós colhemos tudo de uma vez, igual tá aqui, né? Leva ele em casa, beneficia, depois climatiza para ir para o mercado", detalhou o produtor. Produção de caqui ganha espaço e vira alternativa de renda no para produtores em Alfredo Chaves, Espírito Santo. TV Gazeta Falta de mão de obra e apoio técnico ainda são desafios Apesar dos bons resultados, os produtores enfrentam dificuldades. A principal delas é a escassez de mão de obra qualificada. "Hoje, o que tá difícil na agricultura é a mão de obra, tem muita demanda, o mercado demanda, só que a mão de obra tá difícil. Nós temos muita procura, e a gente deixa de vender porque não acha gente pra colher", relatou Flávio. LEIA TAMBÉM: Produtor de café melhora qualidade do solo e zera uso de agrotóxico com técnicas sustentáveis no ES Agricultores apostam em diferentes variedades de abacate para garantir colheita o ano todo Capixaba ajuda a preservar a natureza criando 40 mil abelhas em casa como pets Para estimular o cultivo e superar essas barreiras, a Prefeitura de Alfredo Chaves pretende firmar parcerias com o Incaper e promover intercâmbios de conhecimento com outros estados. "Nós estamos buscando parceria com o Incaper e fazer um intercâmbio, até que seja interestadual, pra gente trazer conhecimento pró município. Como é uma cultura ainda pouco explorada no município, a gente tem essa carência de informações", explicou o secretário de Agricultura de Alfredo Chaves, Felipe Lovatti. Segundo o secretário, a introdução do caqui como cultura alternativa fortalece a agricultura familiar. "Fortalece a agricultura familiar, é diversificação. O município já é forte em outras culturas, mas o caqui entrando é nova fonte de renda, é uma outra possibilidade para o agricultor ter uma outra renda, além das que já são comumente praticadas no município", disse Lovatti. Produção de caqui ganha espaço e vira alternativa de renda no para produtores em Alfredo Chaves, Espírito Santo. TV Gazeta Para quem apostou na fruta desde o começo, como seu Hilton, o caqui representa mais do que produção: é paixão. "Isso aqui é paixão e dinheiro, e futuro, porque todo ano dá, e planta uma vez só!!", finalizou com orgulho. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo Fonte: G1

r011 Alceu Valença divide palco com cantor paraibano Juzé em show no São João de Campina Grande
Cantor pernambucano convidou Juzé, cantor e ator paraibano, para juntos cantarem a música “Estação da Luz”, no palco do Maior São João do Mundo, neste sábado (21). Alceu Valença e Juzé cantam juntos no São João 2025 de Campina Grande Rondinelle de Paula O cantor e compositor pernambucano Alceu Valença se apresentou na noite deste sábado (21) no São João 2025 de Campina Grande e convidou o cantor paraibano Juzé, de João Pessoa, para cantar a música “Estação da Luz”, no palco principal do Parque do Povo. Antes, no palco, Alceu brincou com o pedido de Juzé para cantarem juntos e que o dueto aconteceu no improviso. “A gente nem ensaiou isso daqui, ele passou lá no camarim, e eu disse: ‘vem, quer cantar?’, e ele [Juzé] disse: ‘quero!’, e viemos para cá”, brincou Alceu Valença. Alceu Valença e Juzé cantam juntos no São João 2025 de Campina Grande Reprodução/Sua Música Não foi a primeira vez que Juzé cantou com um artista consagrado na música nordestina no palco do São João de Campina Grande. Em 2023, ele cantou ao lado de Elba Ramalho na véspera do dia de São João. Na ocasião, os dois cantaram juntos a música “É Proibido Cochilar”, momentos antes de anteceder a tradicional queima de fogos que anuncia a chegada do dia de São João. Confira a programação do São João 2025 de Campina Grande Saiba tudo sobre as festas juninas na Paraíba São João 2025 na Rede Paraíba: cobertura tem programas, jornais e vários conteúdos especiais O show de Alceu Valença no São João 2025 de Campina Grande foi recheado de músicas da carreira do artista e de clássicos do forró tradicional. Alceu iniciou o show cantando um bloco de músicas interpretadas por Luiz Gonzaga. Alceu Valença no São João 2025 de Campina Grande Carol Santos/TVPB e Erickson Nogueira/g1 Alceu começou o show cantando “Pagode russo”, depois seguiu na setlist do Rei do Baião, com músicas como “Baião”, “O xote das meninas” e “Numa sala de reboco”. Depois do bloco inicial dedicado a Luiz Gonzaga, Alceu trouxe para o palco a música “Meu querido São João”, e, depois, chamou para o palco o cantor paraibano Juzé, onde cantaram juntos a música “Estação da luz”. Em seguida, o show de Alceu Valença teve sucessos de sua carreira, como “Girassol”, “Flor de Tangerina”, “Morena Tropicana”, “Anunciação” e “La belle de jour”. Público curtindo show de Alceu Valença no São João 2025 de Campina Grande Carol Santos/TVPB e Erickson Nogueira/g1 No público, diversas crianças acompanhadas dos pais faziam presença para admirar o show de Alceu Valença. À TV Paraíba, Alceu dedicou esse fascínio das crianças pelo seu show à ingenuidade e autenticidade do seu trabalho: “A minha música vem de dentro do fundo da alma”, explicou Alceu. O show em Campina Grande foi marcado por muita emoção e irreverência de Alceu Valença no palco. Antes, em entrevista ao g1 e a TV Paraíba, Alceu explicou que já nasceu com muita energia e que sente responsabilidade em fazer do forró um gênero cultural e musical forte. “O que é bom, e a nossa cultura é um absurdo, é o máximo. Isso vem passando de gerações em gerações. Eu acho que o forró nunca vai morrer. Eu me lembro que uma vez encontrei com Luiz Gonzaga e ele falou para mim: ‘não deixe o forrozin morrer não’”, disse Alceu Valença ao g1. Noite de forró e cantor perdido no Parque do Povo O início da madrugada do domingo (22) foi comandada por muito forró com Zé Cantor que começou o show com a quadrilha junina "Expressão Junina", de Campina Grande, no palco, num som remasterizado de “Carolina”, interpretado por Luiz Gonzaga, e depois emendou com músicas de forró da setlist característica de Zé. Cantor Fabrício Rodrigues se perdeu no caminho entre o palco e o público no São João 2025 de Campina Grande Reprodução/Sua Música Outros dois artistas se apresentaram na noite de sábado (21). O trio de forró Os 3 do Nordeste tocaram muito forró para o público, debaixo de uma fina chuva que caía sobre o Parque do Povo, e Fabrício Rodrigues, segunda atração da noite, que teve um momento inusitado em seu show. Quando Fabrício Rodrigues anunciou que desceria para cantar no meio do público, no percurso do local de apresentação até descer do palco, o cantor se perdeu nos bastidores por trás do palco. Fabrício seguiu em direção aos camarins, ao invés da saída em direção ao público, e a situação foi contornada quando seguranças do evento indicaram para Fabrício onde ficaria a saída do palco para o público, e o cantor seguiu sua apresentação. Fabrício ainda brincou: “Tô chegando aí…vale a pena ficar em forma, ein”. ✅Veja todas as notícias sobre o São João na Paraíba através do canal do g1 PB Agenda Neste domingo (22), no palco principal do São João 2025 de Campina Grande, se apresentam os artistas Eduardo Costa, Eliane, Capilé e Mexe Ville. Os shows têm início às 19h e seguem até as 3h da madrugada. Além do palco principal, o Parque do Povo também contará com apresentações de artistas locais e grupos de forró nas quatro Ilhas, nos dois Coretos e no Palco Cultural, cujas atrações começam a partir das 18h. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba Fonte: G1


webradio016 Eu detesto dizer isso mas nois teremos que eleger a esquerda de novo em 2027
Se um presidente de direita ganhar a eleição ele vai pegar um país todo ferrado e ainda vai levar a culpa por toda desgraça


wilson Trama golpista: entenda em que fase estão as acusações apresentadas pela PGR
Ação penal contra 'núcleo crucial', composto por Bolsonaro, caminha para a reta final. Processos contra 3 outros grupos foram abertos e aguardam apresentação das defesas prévias. Crônica da Semana: A trama golpista por outro ângulo A ação penal contra integrantes do chamado "núcleo crucial" da organização criminosa responsável pela trama golpista caminha para a reta final no Supremo Tribunal Federal (STF). Concluído o interrogatório dos réus – entre eles, Jair Bolsonaro – o tribunal vai realizar acareações a pedido dos investigados nesta semana. Encerrada a fase de diligências adicionais, a próxima etapa será a de alegações finais, a serem feitas em 15 dias. Na sequência, poderá ser marcada a data de julgamento. O processo envolvendo o "núcleo crucial" surgiu a partir de uma das cinco denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em fevereiro de 2024. Outras três denúncias também foram admitidas e tramitam na Corte. Uma quinta denúncia ainda não foi analisada pelo tribunal. O g1 explica em que fase estão todos os processos e como é a tramitação de uma ação penal no Supremo. Núcleo 1 Mauro Cid e Braga Netto vão passar por acareação na ação pena da tentativa de golpe É o chamado "núcleo crucial" da organização criminosa voltada para a tentativa de golpe de Estado em 2022. Conta com oito réus – entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro. O processo está na etapa das chamadas "diligências adicionais". Neste contexto, o ministro-relator Alexandre de Moraes autorizou acareações entre tenente-coronel Mauro Cid e o general Walter Souza Braga Netto (ambos réus); e entre o ex-ministro Anderson Torres (réu) e o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército (testemunha). As acareações serão realizadas na próxima terça-feira (24), no Supremo. Concluída esta fase, o processo segue para as alegações finais – quando as partes apresentam documentos com o resumo do processo e os argumentos pela condenação ou absolvição. O próximo passo será o julgamento, que vai definir se os réus devem ser condenados ou absolvidos. Núcleo 2 Segundo a PGR, os integrantes do "núcleo 2" são os responsáveis pelo "gerenciamento das ações" da organização criminosa. O núcelo conta com seis réus - entre eles, o ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques. A denúncia contra eles foi admitida no STF em abril deste ano. Silvinei Vasques vira réu no Supremo Tribunal Federal A ação penal foi aberta no dia 11 de junho e Moraes determinou a citação do grupo, para que apresentem suas defesas prévias. Terminada esta etapa, será iniciada a instrução processual. Núcleo 3 Em delação, Mauro Cid relata ter recebido dinheiro a ser entregue para 'kids pretos' Com a maioria de militares, o grupo foi responsável por "ações coercitivas", segundo a PGR. O núcleo conta com os chamados "kids pretos" – militares da ativa ou da reserva do Exército, especialistas em operações especiais. Inicialmente, 12 pessoas haviam sido denunciadas. No entanto, ao analisar a denúncia, a Primeira Turma do Supremo tornou 10 deles réus e arquivou o caso em relação a outros dois: o coronel da reserva Cleverson Magalhães e o general Nilton Diniz Rodrigues. A ação penal foi aberta no dia 18 de junho e o ministro Alexandre de Moraes determinou a citação dos acusados. O caso, então, deve seguir para a instrução processual. Núcleo 4 Para a PGR, este é o grupo responsável por “operações estratégicas de desinformação”. É composto por sete pessoas – na maioria, militares. A denúncia contra o núcleo foi recebida no começo de maio deste ano. Já a ação penal foi aberta em 11 de junho. Assim como no caso dos núcleos 2 e 3, Moraes determinou que os réus sejam citados para apresentar defesas prévias. Depois, a ação segue para a instrução processual. Núcleo 5 Segundo a PGR, é o núcleo de "propagação de desinformação". Tem apenas um acusado: Paulo Figueiredo Filho, neto de João Figueiredo, último presidente da ditadura militar. Ele ainda não foi encontrado para ser notificado - oficiais de Justiça tentaram em endereços atribuídos a ele e foi feita uma notificação por publicação no Diário de Justiça. O ministro Alexandre de Moraes nomeou a Defensoria Pública da União (DPU) para atuar na representação de Figueiredo. Em manifestação à Corte, a DPU disse não ter meios de fazer contato para elaborar a defesa técnica. Por conta disso, pediu a suspensão do processo e do prazo de prescrição, antes da análise de recebimento da denúncia. Processos penais no STF Quais são os próximos passos do julgamento do golpe As ações penais no STF seguem regras de uma lei de 1990 e do Código de Processo Penal. Os casos começam a partir de uma denúncia apresentada pelo Ministério Público - no caso, a atribuição é específica da Procuradoria-Geral da República, órgão de cúpula do Ministério Público da União com competência para atuar na Corte. A denúncia é uma acusação formal de crimes, que deve passar por uma análise inicial no Supremo. Se aceita, dá início a uma ação penal, transformando seus acusados em réus. Desta decisão de recebimento da denúncia cabe recurso. Se o pedido não é aceito, a denúncia é arquivada. Também é possível recurso contra a determinação. Na sequência, após a apresentação de uma defesa prévia, a ação penal segue para a instrução processual, momento em que há a coleta de provas - análise de documentos, depoimentos de testemunhas e, por fim, o interrogatório dos réus. Encerrada esta etapa, abre-se prazo para diligências adicionais - pedidos de medidas para complementar a apuração. Cabe ao relator avaliar as solicitações e autorizar ou não as providências. Concluída esta fase, o processo segue para as alegações finais - período em que acusação e defesas apresentam documentos em que resumem o caso e detalham argumentos pela absolvição ou condenação dos réus. O próximo momento é o do julgamento, quando os ministros analisam a ação penal e decidem se os acusados devem ser condenados ou absolvidos. Se houver absolvição, o processo é arquivado. Se houver condenação, os magistrados fixam a pena de cada um de acordo com a participação deles na ação ilegal. Nas duas situações, é possível recurso no Supremo. Quando esgotadas as possibilidades de recorrer, ocorre o chamado trânsito em julgado - a decisão, torna-se, então, definitiva. Se houver condenação, começa a execução da pena fixada. Bolsonaro durante interrogatório em julgamento da trama golpista Antonio Augusto/STF Fonte: G1


linnpy Existe LGBT no campo: as histórias de quem enfrenta o preconceito e busca deixar de ser 'invisível'
Grupo rural tem menos acesso a saúde, educação e segurança. Entrevistados relatam também dificuldades para conseguirem emprego e para participarem de debates sociais. Existe LGBT no campo: as histórias de quem enfrenta o preconceito Considerados incapazes de trabalhar no campo, silenciados, com menos acesso a saúde, educação e segurança: tudo isso forma a realidade da comunidade LGBTQIA+ rural. Essa população precisa provar que existe. A falta de dados atualizados e oficiais dificulta entender quem são essas pessoas e quais são suas necessidades. Em 2022, um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que apenas 0,8% dos moradores da zona rural se declararam homossexuais ou bissexuais. Nas cidades, o número foi maior: 2%. Quando se trata dos povos tradicionais, a homofobia vem acompanhada de outros preconceitos, como o racismo. É o caso de Adda Vyctoria Caetano, quilombola transgênero que vê o seu trabalho sendo invalidado, simplesmente por ser quem é. O mesmo aconteceu com Jéssica Yakecan Potyguara. Ao se assumir lésbica, sentiu que não era mais ouvida nos debates sobre direitos territoriais e decidiu se afastar do movimento. Hoje, ela visita diversas aldeias para mostrar que existem indígenas LGBTs. Mas enfrenta ameaças e resistência de lideranças locais. O preconceito dentro da própria casa também marcou a vida de Odorico Reis. O influenciador conta que o pai o benzia todos os dias para “tirar o espírito mal”, que associava ao fato de o filho ser gay. Além disso, trabalhar na roça era visto como uma forma de deixá-lo mais “masculino”. Já o influenciador e produtor Ivan Rangel precisou sair do campo, pois sentia que ali não havia espaço para um homem gay. Hoje, de volta à lida com os animais, ele busca ser um exemplo de que é possível superar os preconceitos para ser quem é. Conheça mais dessas histórias abaixo. ‘Resistir para existir’ ‘Resistir para existir’: a luta de uma mulher trans quilombola contra o preconceito Adda Vyctoria Caetano se entendeu como uma mulher trans aos 10 anos de idade e já sabia que enfrentaria o preconceito em várias frentes: por ser negra, agricultora e trans. Hoje, aos 37 anos, ela é liderança do território quilombola Conceição dos Caetanos, no município de Tururu (CE). Isso não a deixa imune de ser tratada diferente dentro do quilombo. Por exemplo, no grupo de jovens que ela lidera: “Porque existe essa ideia de sexualidade, nesse sentido de que nós vemos os outros corpos masculinos só com desejo. Mas é o contrário: eu queria trazer os jovens da comunidade para um espaço onde eles tivessem o diálogo”, explica. O preconceito também está presente de forma estrutural: falta emprego, acesso a saúde, educação e segurança pública. Saiba também: Negros são maioria no campo, mas têm menos terras do que brancos Existe indígena LGBT Indígena lésbica percorre o Brasil e enfrenta ameaças em busca de visibilidade LGBT Jéssica Yakecan Potyguara, de 27 anos, é membro da aldeia São José, em Crateús (CE), Yakecan relata que, quando se assumiu lésbica, perdeu a sua voz dentro da comunidade. “Eu tive um tipo de apagamento quando eu me assumi. Muitas coisas ficaram difíceis para mim”, afirma a ativista. Em 2019, ela criou um coletivo de indígenas LGBTs com atuação em todo o estado. Com ele, Yakecan e outros membros passaram a visitar aldeias pelo Brasil. O objetivo é levar conscientização sobre a pauta LGBT e apoiar quem passa pelos mesmos desafios. Entretanto, essa missão não é fácil: nem todas as comunidades são receptivas. Com frequência o grupo é expulso e até mesmo ameaçado de morte. Trabalhar para ‘virar homem’ Odorico foi agredido pela família por ser gay. Hoje, luta contra o preconceito Quem vê Odorico Reis, de 33 anos, com seu chapéu rosa, shorts e salto alto tirando leite, tocando berrante, narrando rodeios e ao lado de celebridades ligadas ao agro, como Ana Castela, não imagina como assumir a sua sexualidade virou a sua vida de cabeça para baixo. Antes mesmo de se assumir, o pai usava a fazenda da família, em Buriti Alegre (GO), para tentar torná-lo mais masculino. Quando a verdade foi revelada, ele começou a acordar o filho, então com 18 anos, jogando água benta. Era para tentar expulsar o "espírito mal” que, segundo o pai, fazia Odorico ser gay. Sua mãe chegou a tentar se matar. Por causa da rejeição, Odorico também decidiu se suicidar. Entretanto, o ato foi interrompido pelo pai. “Meu pai bate na porta e fala assim: ‘Eu estou com você. Não faz isso’”, lembra. Leia também: Isolamento, longas distâncias, vergonha... o que impede mulheres de denunciar a violência e receber atendimento Ser gay ou da roça? Influenciador volta ao campo após sair por preconceito: 'Hoje sou quem eu sou' Para Ivan Rangel, de 32 anos, era impossível ser gay e trabalhar na roça. Ele nunca tinha visto alguém com esse perfil — e achou que teria que escolher entre um ou outro. Por isso, ele abandonou o campo e morou em diversas cidades pelo país. “Foi uma luta interna mesmo [...] Foi aí que virou a chave na minha cabecinha. Eu não me encontro em cidade. Eu me sinto ansioso e me sinto mal em vários sentidos”, relata. “Então, eu estava abrindo mão da minha essência, por ser quem eu sou, isso não está certo”, completa. Ivan também é influenciador e seus fãs o chamam de “agrogay”. No Instagram, ele tem quase 180 mil seguidores. O produtor se tornou a referência que ele mesmo sentiu falta quando se descobriu gay: ele conversa com outras pessoas na mesma situação e oferece acolhimento. Leia também: 'Apagou os planos das nossas vidas’: como clima extremo forçou produtores gaúchos a abandonarem o campo Áreas de arroz e feijão param de cair, após perderem espaço para soja e milho por 16 anos LGBT no campo Arquivo pessoal LGBT no campo Arquivo pessoal Veja também: Violência doméstica no campo: a saga de mulheres para denunciar agressões no meio rural Fonte: G1