

linnpy BC confirma parada na alta de juro e diz que é cedo para concluir qual será o impacto da guerra no Irã sobre o petróleo e a economia
Copom subiu a taxa de juros de 14,75% para 15% ao ano na semana passada. Foi o sétimo aumento seguido, que fixou o juro no maior patamar em 20 anos. Também representa o segundo maior juro real do planeta. O Banco Central (BC) informou nesta terça-feira (24) que deverá interromper o processo de alta dos juros implementado nos últimos meses, com objetivo de conter pressões inflacionárias, e acrescentou que ainda é cedo para vislumbrar qual o impacto do conflito no Oriente Médio sobre o preço do petróleo e, consequentemente, sobre a economia brasileira. As informações constam na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada na semana passada, quando a taxa básica de juros da economia subiu de 14,75% para 15% ao ano. Foi o sétimo aumento seguido, que fixou o juro no maior patamar em 20 anos. Também representa o segundo maior juro real do planeta. O mercado financeiro acredita que a taxa de juros começará a recuar somente a partir de janeiro de 2026. Selic a 15%: o que muda no seu bolso "O Comitê comunicou que antecipa uma interrupção no ciclo de elevação de juros para avaliar os impactos acumulados ainda a serem observados da política monetária [definição dos juros para conter a inflação]", informou o BC, na ata do Copom. Sobre a guerra no Oriente Médio, com a escalada do conflito com os ataques ao Irã por Israel e, mais recentemente, pelos Estados Unidos, o BC avaliou que "ainda é cedo para concluir qual será a magnitude do impacto sobre a economia doméstica, que, por um lado, parece menos afetada pelas recentes tarifas do que outros países, mas, por outro lado, é impactada por um cenário global adverso". Analistas têm apontado possíveis pressões inflacionárias por conta da pressão sobre o preço do petróleo no mercado mundial — que poderia ser repassado aos combustíveis no mercado interno. "O conflito geopolítico no Oriente Médio e suas possíveis consequências sobre o mercado de petróleo também adicionam incerteza sobre o cenário externo prospectivo. O cenário já tem provocado mudanças nas decisões de investimento e consumo", avaliou o Banco Central. Como o Banco Central atua? 🔎A taxa básica de juros da economia é o principal instrumento do BC para tentar conter as pressões inflacionárias, que tem efeitos, principalmente, sobre a população mais pobre. Para definir os juros, a instituição atua com base no sistema de metas. Se as projeções estão em linha com as metas, pode baixar os juros. Se estão acima, tende a manter ou subir a Selic. Ao definir a taxa de juros, o BC olha para o futuro, ou seja, para as projeções de inflação, e não para a variação corrente dos preços, ou seja, dos últimos meses. Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia. Neste momento, por exemplo, a instituição já está mirando na meta considerando o segundo semestre de 2026. Para 2025, 2026, 2027 e 2028, a projeção do mercado para a inflação oficial está em 5,24% (com estouro da meta), 4,5%, 4% e em 3,83%. Ou seja, acima da meta central de 3%, buscada pelo BC. Banco Central do Brasil (BC). Adriano Machado/ Reuters Desaceleração da economia O BC tem dito claramente que uma desaceleração, ou seja, um ritmo menor de crescimento da economia, faz parte da estratégia de conter a inflação no país. ▶️Na ata da última reunião do Copom, divulgada em maio, o BC informou que o chamado "hiato do produto" segue positivo. ▶️Isso quer dizer que a economia continua operando acima do seu potencial de crescimento sem pressionar a inflação. ▶️O Banco Central também informou que o juro alto já contribui para desaceleração da atividade e que impacto na geração de empregos deve se aprofundar. Outros recados do Copom O cenário prospectivo de inflação [expectativas para os próximos anos] "segue desafiador em diversas dimensões". "As expectativas de inflação, medidas por diferentes instrumentos e obtidas de diferentes grupos de agentes, mantiveram-se acima da meta de inflação em todos os horizontes, tornando o cenário de inflação mais adverso", informou o BC. O cenário externo, diz o BC, continua "adverso e particularmente incerto". "O Comitê avaliou que houve alguns desenvolvimentos que permitiriam a conclusão de uma melhora no cenário internacional, como a reversão parcial das tarifas, mas permaneceu a visão preponderante de um cenário internacional ainda incerto e volátil", acrescentou. O BC avalia que o cenário atual da de atividade econômica doméstica "segue marcada por sinais mistos com relação à desaceleração de atividade, mas observa-se certa moderação de crescimento". "Dadas as defasagens inerentes aos mecanismos de transmissão da política monetária, espera-se que tais efeitos [de desaceleração] se aprofundem nos próximos trimestres. O Comitê reforça que o arrefecimento da demanda agregada é um elemento essencial do processo de reequilíbrio entre oferta e demanda da economia e convergência da inflação à meta", diz o BC. Os dados mais recentes confirmam, segundo o BC, a interpretação de um "mercado de trabalho dinâmico com expressiva geração de empregos formais e redução da taxa de desemprego". "Houve, por outro lado, alguma desaceleração nos rendimentos, mas ainda persistem em patamar elevado, dando suporte ao crescimento da renda ampliada das famílias. Ressaltou-se que a inflexão no mercado de trabalho também é parte dos mecanismos de transmissão da política monetária e deve ficar mais evidente e forte ao longo do tempo, de modo compatível com um cenário de política monetária restritiva", diz a instituição. Gastos públicos em alta O Banco Central voltou a avaliar que a chamada política fiscal, relativa aos gastos públicos, tem um impacto de curto prazo na economia, em maior parte por meio de estímulo à demanda agregada, e um impacto de médio prazo, que incorpora os efeitos do prêmio a termo da curva de juros (juros futuros mais altos, que impactam as taxas cobradas pelos bancos no mercado à vista). "Uma política fiscal que atue de forma contracíclica [contendo despesas] e contribua para a redução do prêmio de risco [juros futuros altos] favorece a convergência da inflação à meta", acrescentou o Banco Central, na ata do Copom. O Banco Central também "reforçou a visão" de que o "esmorecimento" no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade. Segundo analistas, o descompasso entre governo e BC dificulta controle da inflação e pressiona taxa de juros.. "O Comitê, em sua análise de atividade, manteve a firme convicção de que as políticas devem ser previsíveis, críveis e anticíclicas. Em particular, o debate do Comitê evidenciou, novamente, a necessidade de políticas fiscal e monetária harmoniosas", acrescentou o Banco Central. Fonte: G1

r011 Vídeo mostra momentos de tensão vividos por funcionário em assalto a depósito de bebidas
Dois homens armados com faca e revólver entram no local e rendem a vítima, de 32 anos, que se preparava para o início das atividades na empresa, em Pirapora. Vídeo mostra assalto a depósito de bebidas em Pirapora Um vídeo mostra os momentos de tensão vividos por um funcionário de um depósito de bebidas durante um assalto em Pirapora nessa segunda-feira (23). Dois homens armados com faca e revólver entram no local e rendem a vítima, de 32 anos, que se preparava para o início das atividades na empresa. 📲Clique aqui para seguir o canal do g1 Grande Minas no WhatsApp As imagens mostram o trabalhador dentro de um escritório, quando os dois bandidos chegam. Os criminosos usam roupas de manga longa e estão com os rostos cobertos. Assaltantes com a vítima Câmera de segurança Mediante ameaça, a dupla exige que ele abra o cofre, mas o funcionário não tinha os dados para o acesso. Os criminosos, o fazem abaixar, apontam a arma em sua direção e chegam a vasculhar o local. Eles o imobilizam antes da fuga. Como não conseguiram acesso ao cofre, os assaltantes fogem levando fardos de cerveja. A Polícia Militar faz buscas por eles. Quem tiver informações sobre a autoria do crime pode ligar para o 190 ou 181. Vídeos do Norte, Centro e Noroeste de MG Veja mais notícias da região em g1 Grande Minas. Fonte: G1


webradio016 De Minas a Pernambuco, Nova Hidrovia do São Francisco vai integrar o Brasil
Veja mais acessando o Link Fonte original: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202506/de-minas-a-pernambuco-nova-hidrovia-do-sao-francisco-vai-integrar-o-brasil


webradio016 Minha Casa, Minha Vida: Quatro municípios do Piauí receberão 225 novas moradias pelo programa
Cada moradia está avaliada em R$ 130 mil, totalizando um investimento superior a R$ 29,2 milhões nos quatro empreendimentos, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). Moradias do Minha Casa, Minha Vida (foto ilustrativa) Divulgação/Lucas Lima Quatro municípios do Piauí vão receber 225 novas unidades habitacionais por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) – modalidade Entidades. Esses são os primeiros contratos assinados no estado desde a retomada do programa, em 2023. As assinaturas foram formalizadas neste mês de junho entre a CAIXA e entidades sociais dos municípios de Sigefredo Pacheco, Colônia do Piauí e Cajazeiras do Piauí, além de Parnarama, no Maranhão — cidade localizada na área de atuação da CAIXA no Piauí, que também será contemplada com moradias. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Em Cajazeiras do Piauí, o Residencial Ivan Bananeira contará com 50 unidades habitacionais. Em Sigefredo Pacheco, foram contratadas 25 unidades no bairro Bela Vista, enquanto Colônia do Piauí, no bairro Rosário, receberá outras 50 moradias. Já em Parnarama (MA), o Residencial Maria Amélia I terá 100 unidades. Cada moradia está avaliada em R$ 130 mil, totalizando um investimento superior a R$ 29,2 milhões nos quatro empreendimentos, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). Na modalidade MCMV-Entidades, as obras são executadas em regime de autogestão pelas próprias entidades organizadoras, responsáveis pela contratação com a CAIXA. Nesse modelo, as famílias beneficiadas participam diretamente da administração das obras e serviços. As residências terão área privativa de 53,86 m², com dois quartos, sala de estar e jantar, cozinha, banheiro e área de serviço. Os empreendimentos também contarão com infraestrutura completa, incluindo rede de energia elétrica, iluminação pública, abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, coleta de lixo, além de vias pavimentadas com drenagem pluvial, guias e sarjetas. Além das unidades contratadas via MCMV-Entidades, a CAIXA também contabiliza 36 empreendimentos contratados ou em fase de contratação no estado, por meio da Faixa I do programa, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), também voltado para famílias de baixa renda. Nessa modalidade, estão previstas mais de 3.900 novas unidades habitacionais no Piauí. Sobre o MCMV-Entidades Criado pela Lei nº 14.620, de 13 de julho de 2023, o Minha Casa, Minha Vida – Entidades é uma linha do programa voltada ao financiamento subsidiado de unidades habitacionais urbanas, destinado a famílias organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos. Os recursos são provenientes do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). A modalidade promove a produção social da moradia, incentivando o protagonismo das famílias na conquista da casa própria e fortalecendo a organização popular. O público-alvo são famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.850,00, organizadas de forma associativa. Uma das inovações do programa é a isenção de parcelas para alguns beneficiários — o imóvel pode ser 100% custeado com recursos do MCMV. Esse benefício é destinado a famílias da Faixa 1, que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou são participantes do programa Bolsa Família. 📲 Confira as últimas notícias do g1 Piauí 📲 Acompanhe o g1 Piauí no Instagram e no X VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube Fonte: G1


webradio016 Equipamentos agrícolas furtados são recuperados pela Polícia Civil na zona rural de Machado, MG
Grade aradora e grade cafeeira, avaliadas em até R$ 10 mil, já haviam sido reformadas e foram devolvidas à vítima. Um suspeito de furto foi identificado. Caso segue em investigação. A Polícia Civil recuperou nesta segunda-feira (23) dois equipamentos agrícolas furtados no dia 12 de maio em Machado (MG). Os materiais, uma grade aradora e uma grade cafeeira, foram localizados em uma propriedade na zona rural do município. 📲 Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp Os equipamentos estavam com um homem de 58 anos, que foi ouvido e liberado. Segundo o delegado Pablo Pereira, ele atua na reforma e revenda de implementos agrícolas e teria adquirido os materiais de forma aparentemente regular e de boa-fé. Polícia Civil recupera implementos agrícolas furtados na zona rural de Machado, MG Polícia Civil Ainda conforme a Polícia Civil, ambos os equipamentos já haviam sido reformados. Ao todo, quando novos, os implementos são avaliados entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. Os itens foram apreendidos e devolvidos à vítima. A Polícia Civil já identificou um possível suspeito do furto e segue com o inquérito em andamento para concluir a investigação. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas Fonte: G1


linnpy Poliglota e autodidata, mulher começou na música aos 13 anos e canta em 8 idiomas: 'Viajar para outras culturas'
Haline Arantes, de 38 anos, de São José do Rio Preto (SP), canta em inglês, português de Portugal, espanhol, italiano, francês, japonês, árabe e alemão. Poliglota e autodidata, mulher de Rio Preto canta em 8 idiomas A música sempre foi considerada uma linguagem universal. A prova disso é Haline Arantes, de 38 anos, que transforma cada canção em uma ponte entre culturas. Poliglota e autodidata, de São José do Rio Preto (SP), ela canta em oito idiomas diferentes. 📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Inspirada pela mãe, que é fã dos ritmos internacionais, Haline decidiu que faria dos estudos de idiomas uma forma de estimular sua vocação artística. Com vídeos, livros e o ouvido atento, ela aprendeu o inglês, português de Portugal, espanhol, italiano, francês, japonês, árabe e alemão. Mas, engana-se quem pensa que a mulher parou por ali. Ao contrário, Arantes se aventura em outros idiomas, como o Zulu, um dialeto africano. "Quem sabe quantas outras oportunidades irão aparecer no futuro? O que sei é que não me amedronto diante de nenhuma delas, é um desafio que fico feliz em aceitar", garante Haline. Mais do que acertar a pronúncia, Haline revelou que faz questão de compreender o contexto cultural de cada música. Por isso, começou a cantar profissionalmente desde os 13 anos, ou seja, a mais de 15 anos. Assista ao vídeo acima. “Eu sempre tive facilidade para cantar em outros idiomas, fiz o curso e sou fluente em inglês. Mas, nos outros idiomas sou totalmente autodidata, quero saber o que estou cantando para conseguir interpretar as músicas com a emoção que elas pedem. A música tem um poder incrível de nos fazer sentir, e é isso que busco ao cantar”, comenta Haline. Hoje, ela já é convidada para eventos multiculturais, como a Festa das Nações em Rio Preto, onde se apresentou na abertura, na quinta-feira (19), além de casamentos, festivais de imigração e celebrações religiosas diversas. Segundo Haline, cantar em vários idiomas é mais do que uma habilidade - é uma missão de empatia, em tempos de divisões e fronteiras culturais. Mesmo sem nunca ter saído do país, a cantora comentou que a música é um meio potente de visitar outras culturas. “Poder cantar em outras línguas é como viajar para outras culturas e entender de que forma a música os afeta, os ritmos, as letras, a forma como se expressam através da música. Tem pessoas que viajam e sentem outras culturas através da leitura, eu faço isso através da música”, pontua Haline. Haline Arantes de Rio Preto (SP) é poliglota e autodidata Haline Arantes/Arquivo pessoal Haline Arantes de Rio Preto (SP) canta em 8 idiomas Haline Arantes/Arquivo pessoal Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba. VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM Fonte: G1


wilson Tarifa social de energia elétrica começa na próxima semana; veja quem tem direito a energia gratuita
Além da gratuidade para famílias do CadÚnico e que tenham consumo mensal de até 80 kWh, também há previsão de descontos para outros grupos. A medida provisória (MP) que altera regras do setor elétrico e amplia benefícios na tarifa de energia, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em maio, começa a valer em 5 de julho, mas a conversão em lei dependerá da tramitação no Congresso Nacional. A nova tarifa social prevê gratuidade para famílias beneficiárias do Cadastro Único (CadÚnico) e que tenham consumo mensal de até 80 kWh, além de descontos para outros grupos (veja detalhes abaixo). Segundo dados do governo, cerca de 55 milhões de brasileiros serão beneficiados com desconto e 60 milhões com a isenção na conta de luz. Nesta reportagem, você vai saber mais detalhes sobre o que está previsto na MP. Veja algumas perguntas e respostas abaixo: Quem tem direito a tarifa social? Como funciona atualmente? Qual o impacto da medida? Qual a diferença da isenção para o desconto? Abertura do mercado de baixa tensão Propostas para equilibrar o setor Lula assina MP ampliando isenção em contas de luz Quem tem direito a tarifa social? Famílias do CadÚnico com renda mensal até meio salário mínimo per capita; Pessoas com deficiência ou idosos (65+) no Benefício de Prestação Continuada (BPC) — que também são inscritos no CadÚnico; Famílias indígenas e quilombolas do CadÚnico; Famílias do CadÚnico atendidas em sistemas isolados por módulo de geração offgrid, isto é, módulos particulares, fora da rede elétrica pública. Como funciona atualmente? Atualmente, apenas indígenas e quilombolas têm gratuidade na conta de luz. No caso de famílias de baixa renda que estão no CadÚnico, atualmente, elas têm um desconto que pode chegar a 65% do total da conta de luz. Portanto, com as novas regras, há uma ampliação desses benefícios. Qual o impacto da medida? Estimativas do governo federal apontam que 17 milhões de famílias serão beneficiadas, o que significa, na prática, cerca de 60 milhões de pessoas contempladas. Ainda segundo o Executivo, o custo da isenção da tarifa é de R$ 3,6 bilhões por ano, que será compensado pela abertura de mercado e reequilíbrio do setor (leia mais a seguir) Qual a diferença da isenção para o desconto? A isenção integral é a nova tarifa social, que se refere à gratuidade para famílias beneficiárias do Cadastro Único (CadÚnico) e que tenham consumo mensal de até 80 kWh. Já o desconto se refere ao abatimento na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) — que custeia os subsídios do setor elétrico — no consumo mensal de até 120 kWh para famílias com renda entre meio e um salário mínimo. 💡A CDE representa cerca de 12% da conta de luz. Ou seja, o desconto para as famílias beneficiárias será nessa proporção. Mercado livre de energia, em que o consumidor escolhe o fornecedor para pagar menos na conta de luz, está em expansão no Brasil Reprodução/TV Globo Abertura do mercado de baixa tensão A MP também prevê liberdade de escolha para todos os consumidores de energia elétrica. Atualmente, o chamado “mercado livre” é restrito a grandes consumidores, como indústrias e estabelecimento comerciais de grande porte. Mas após a entrada em vigor da MP, essa possibilidade será possível a partir do ano que vem: Agosto de 2026: indústria e comércio Dezembro de 2027: demais consumidores Propostas para equilibrar o setor Para equilibrar as contas, o governo prevê adotar uma série de medidas. Veja o que está na previsão do Executivo: inclusão dos consumidores livres na base de adquirentes da produção de energia elétrica das usinas Angra 1 e 2; inclusão dos consumidores livres na base de consumidores que suportam os incentivos à geração distribuída por meio da CDE; alocação mais justa dos encargos da CDE, com rateio proporcional ao consumo, independentemente do nível de tensão; limitar a autoprodução equiparada à demanda mínima de 30.000 kW e à participação mínima exigida do grupo econômico de cada acionista no capital social, direto ou indireto, de, no mínimo, 30% do capital social total; limitar a extensão dos descontos de uso da rede (TUST e TUSD) para o segmento consumo. Fonte: G1