

silvia_andrade Bombeiros combatem incêndio em casa de madeira da zona norte de Marília
Bombeiros combatem incêndio em casa de madeira em Marília (SP) O Corpo de Bombeiros combateu um incêndio que atingiu uma casa de madeira na manhã desta quinta-feira (24), na zona norte de Marília (SP). Ninguém se feriu. Segundo apurações da TV TEM, a idosa de 81 anos que mora na casa, localizada na rua Pedro de Toledo, estava na cozinha quando o fogo começou. As chamas rapidamente se alastraram pelo imóvel (veja imagens do momento do incêndio no vídeo acima). O Corpo de Bombeiros, que possui um quartel próximo à residência, foi acionado para conter o incêndio e resgatar a moradora, que está bem. 📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp A Polícia Militar e a Polícia Científica também estiveram no local para prestar o suporte necessário e, até a última atualização desta reportagem, a rua permanece interditada. Incêndio atinge casa de madeira em Marília (SP) Jurandir Zangaro/reprodução Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília VÍDEOS: assista às reportagens da região Fonte: G1


webradio016 Adolescente atira contra motorista de aplicativo após corrida ser cancelada em MG; VÍDEO
Adolescente atira contra motorista de aplicativo após corrida ser cancelada em Barbacena - Crédito: Flagrante BQ Um adolescente de 17 anos atirou contra um motorista de aplicativo após uma discussão motivada pelo cancelamento de uma corrida. O caso aconteceu na quarta-feira (23), em Barbacena, no Campo das Vertentes. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp Câmeras de monitoramento registraram o crime. Veja o vídeo acima. As imagens mostram o garoto que corre atrás do veículo. Em seguida, ele passa por trás do automóvel, quase é atingido e dispara duas vezes na direção do trabalhador. O irmão dele, de 15 anos, também aparece ao correr pela rua. Segundo a polícia, o motorista escapou e não sofreu ferimentos. Durante buscas, a PM foi até a casa do adolescente, mas ele não estava no imóvel. Aos policiais, o irmão dele disse que a confusão começou depois que o motorista cancelou a corrida e foi até o local. No registro policial enviado à imprensa, não há a versão do condutor. A Polícia Civil vai investigar o caso. Adolescente atira contra motorista de aplicativo após corrida ser cancelada em Barbacena Flagrante BQ/Reprodução VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes Fonte: G1

r011 PRF apreende mais de 460 tabletes de drogas na BR-364 em MT
Drogas apreendidas pela polícia na BR-364 em MT PRF A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu mais de 460 tabletes de drogas em um caminhão-tanque parado no acostamento da BR-364, em Campo Novo do Parecis a 397 km de Cuiabá, nesta terça-feira (22). Os agentes informaram que durante a abordagem foram encontrados fardos de drogas escondidos no interior do tanque do caminhão, sendo 454 tabletes de cocaína e 10 tabletes de skunk (supermaconha). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Ainda segundo a polícia, o motorista, um homem de 33 anos, foi detido e confessou que saiu com a droga da região de Itanorte, em Campo Novo do Parecis, e tinha como destino final a cidade de São Paulo. Conforme o relato do suspeito aos policiais, ele receberia uma quantia em dinheiro pela carga, mas o valor não foi informado. Após a abordagem, o motorista foi levado para delegacia junto com a carga de droga apreendida. Outra apreensão Motorista é preso com mais de 400 kg de maconha em MT Ainda nessa terça-feira, durante um patrulhamento da Polícia Militar, um motorista de 20 anos foi preso em flagrante transportando 490 kg de maconha, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. À polícia, o jovem afirmou que receberia R$ 3,5 mil de uma facção criminosa pelo transporte da droga. A apreensão ocorreu após a PM receber uma denúncia da PRF, informando que o suspeito vinha do estado de Mato Grosso do Sul carregando uma grande quantidade de entorpecentes. Fonte: G1


wilson Trump na lista de Epstein? O que diz a Casa Branca
Jeffrey Epstein e Donald Trump mantinham relação próxima em 1997. Getty Images via BBC A Casa Branca reagiu à notícia de que o presidente americano, Donald Trump, foi informado em maio de que estava entre as centenas de nomes mencionados nos documentos do Departamento de Justiça relacionados a Jeffrey Epstein — o magnata financeiro acusado de comandar uma rede de tráfico sexual de menores, encontrado morto na prisão em 2019. O Wall Street Journal publicou que o presidente foi informado do fato pela procuradora-geral, Pam Bondi, durante uma reunião de rotina. E observou que aparecer nos documentos não era sinal de qualquer irregularidade por parte de Trump. Em resposta, um porta-voz da Casa Branca classificou a reportagem como "notícia falsa". O governo Trump tem enfrentado uma pressão cada vez maior para divulgar mais informações sobre o caso Epstein — de quem Trump era amigo até, segundo o presidente, eles se desentenderem em 2004. Durante a campanha para a presidência no ano passado, Trump prometeu divulgar esses arquivos sobre o criminoso sexual bem relacionado. Mas, desde então, seus apoiadores ficaram frustrados com a maneira como o governo lidou com a questão, incluindo o fato de não ter entregado uma suposta "lista de clientes" de Epstein. Em comunicado no início deste mês, o Departamento de Justiça e o FBI, a polícia federal americana, disseram que não havia tal lista. Epstein morreu em uma cela de prisão em Nova York em 2019, enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual, após uma condenação anterior por aliciamento de uma menor para prostituição. Sua morte foi considerada suicídio. Seus crimes e a natureza da sua morte têm sido objeto de teorias de conspiração há muito tempo. Em paralelo, na quarta-feira (24/07), uma juíza na Flórida negou o pedido do Departamento de Justiça para tornar públicos os arquivos do tribunal relacionados ao processo contra Epstein. Mais tarde, no mesmo dia, uma subcomissão da Câmara dos Representantes votou a favor de intimar o Departamento de Justiça para obter seus arquivos. A ordem legal deve ser assinada pelo presidente da comissão antes de ser emitida oficialmente. Durante sua reunião com Trump em maio, Bondi disse ao presidente que os arquivos continham boatos sobre muitas pessoas, inclusive Trump, escreveu o Wall Street Journal. Isso contradiz um relato feito no início deste mês pelo presidente, que respondeu "não, não" quando perguntado por um jornalista se Bondi havia dito que seu nome aparecia nos arquivos. Bondi também teria dito ao presidente que os registros de Epstein incluíam pornografia infantil e informações sobre vítimas que não deveriam ser divulgadas, informou o Wall Street Journal na quarta-feira. Ser mencionado nos documentos não é evidência de qualquer atividade criminosa, e Trump jamais foi acusado de irregularidades em conexão com o caso Epstein. A reportagem foi posteriormente confirmada por outros meios de comunicação dos EUA, mas não foi verificada de forma independente pela BBC. Steven Cheung, porta-voz de Trump, classificou a reportagem como "nada mais do que uma continuação das notícias falsas inventadas pelos democratas e pela imprensa liberal, assim como o escândalo Russiagate de Obama, sobre o qual o presidente Trump estava certo". A procuradora-geral afirmou: "Nada nos arquivos justificava mais investigações ou processos". O diretor do FBI, Kash Patel, declarou: "Os informantes criminosos e a mídia de fake news tentam incansavelmente minar o presidente Trump com difamações e mentiras, e essa história não é diferente". Mas um funcionário não identificado da Casa Branca disse à agência de notícias Reuters que eles não estavam negando que o nome de Trump aparecesse nos documentos. O funcionário apontou para os arquivos de Epstein divulgados meses antes pelo Departamento de Justiça que incluíam Trump. Esses arquivos, distribuídos a influenciadores conservadores em fevereiro, incluíam os números de telefone de alguns membros da família de Trump, incluindo sua filha. Trump havia instruído Bondi a buscar a liberação de todos os documentos do grande júri, o que levou o Departamento de Justiça a solicitar aos tribunais na Flórida e em Nova York que tornassem públicos os arquivos relacionados ao caso em ambas as jurisdições. Mas a juíza Robin Rosenberg decidiu na quarta-feira que a liberação dos documentos do processo de Epstein na Flórida violaria as diretrizes estaduais que regem o sigilo do grande júri. "As mãos do tribunal estão atadas", afirmou a juíza nomeada por Obama em seu despacho de 12 páginas. As transcrições em questão são resultado da investigação da Flórida sobre Epstein em 2006, que o levou a ser acusado de aliciar uma menor para prostituição. A juíza Rosenberg também se recusou a transferir a questão para Nova York, onde dois juízes estão decidindo separadamente se devem liberar as transcrições relacionadas à investigação de Epstein sobre tráfico sexual de 2019. Essa solicitação ainda está pendente. Os últimos desdobramentos acontecem no momento em que os holofotes voltam a se concentrar em Ghislaine Maxwell, condenada por tráfico sexual, que está cumprindo uma pena de 20 anos de prisão por ajudar Epstein a abusar de meninas. Um alto funcionário do Departamento de Justiça está planejando se encontrar com a ex-socialite britânica para discutir seu conhecimento sobre o caso, confirmou seu advogado à BBC. Além da intimação para obter os arquivos do Departamento de Justiça, os republicanos da Comissão de Supervisão da Câmara haviam enviado anteriormente uma intimação legal para que Maxwell compareça perante o órgão, remotamente a partir da prisão, em 11 de agosto. Seu advogado, David Oscar Markus, disse à BBC que, se ela decidir testemunhar, em vez de invocar seu direito constitucional de permanecer em silêncio, "ela testemunharia com sinceridade, como sempre disse que faria". "Quanto à intimação do Congresso, Maxwell está dando um passo de cada vez", acrescentou ele. "Ela aguarda ansiosamente a reunião com o Departamento de Justiça, e essa discussão vai ajudar a determinar como ela vai proceder." O presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, advertiu que não se pode confiar em Maxwell para prestar um depoimento preciso. O republicano da Louisiana afirmou: "Quero dizer que essa é uma pessoa que foi condenada a muitos e muitos anos de prisão por atos terríveis, indescritíveis, conspiratórios e contra jovens inocentes." Bondi disse no início deste mês que o Departamento de Justiça dos EUA não havia descoberto nenhuma "lista incriminadora de clientes" de Epstein. Ela também afirmou que ele tirou a própria vida em uma prisão de Nova York em 2019 — apesar de teorias da conspiração sobre sua morte. Bondi havia sugerido anteriormente que faria grandes revelações sobre o caso, dizendo que tinha "muitos nomes" e "muitos registros de voos". A mudança de postura da procuradora-geral provocou a ira de alguns dos mais fervorosos apoiadores de Trump, que pediram sua renúncia. Os democratas aproveitaram a briga interna dos republicanos para acusar o governo Trump de encobrimento. Na terça-feira, o presidente da Câmara dos Representantes decidiu antecipar o recesso parlamentar em um dia, em uma tentativa de adiar os esforços legislativos para forçar a divulgação de documentos relacionados a Epstein. Mas os rebeldes republicanos da Comissão de Supervisão da Câmara votaram na tarde de quarta-feira para forçar o Departamento de Justiça a liberar os arquivos. Três republicanos — Nancy Mace, Scott Perry e Brian Jack — se juntaram a cinco democratas para votar a favor da intimação. Dois republicanos votaram contra. Mas James Comer, o presidente republicano da Comissão de Supervisão da Câmara, precisa assinar o documento para que a intimação legal prossiga. Fonte: G1

r011 Ecovita lança primeiro bairro com casas sustentáveis em Bauru
O Nova Quinta conta com moradias sustentáveis Nova Quinta Residencial/Divulgação A Ecovita, incorporadora e construtora com 15 anos de atuação, apresenta o Nova Quinta Residencial, localizado próximo ao Mary Dota, em Bauru. O empreendimento é o primeiro bairro aberto da cidade a incorporar tecnologias que tornam moradias mais sustentáveis. Entre os diferenciais do Nova Quinta estão casas de 72m² equipadas com placas solares capazes de gerar, em média, 280 kWh por mês. Esse sistema pode reduzir em até 80% a conta de energia elétrica, aliviando o orçamento familiar. Os imóveis também receberão torneiras equipadas com reguladores de vazão e reservatório próprio, com 600 litros para captação de água da chuva. Nova Quinta Residencial/Divulgação Segundo Elaine Simões, Co-CEO de Incorporações da Ecovita, o Nova Quinta representa o compromisso da construtora com um futuro mais responsável, com construções planejadas para minimizar impactos ambientais e promover uma moradia mais sustentável. "Acreditamos que a construção civil tem um papel fundamental na transformação das cidades e na vida das pessoas. Com o Nova Quinta, damos um passo importante ao oferecer um projeto exclusivo, que respeita o meio ambiente e ajuda a economia familiar, criando um novo conceito de morar bem", afirma. O empreendimento contará com casas com áreas construídas de 72 m², 47 m² e 44 m², em uma das regiões de maior crescimento e densidade populacional de Bauru, com fácil acesso ao comércio, serviços, transporte e segurança. O empreendimento tem localização privilegiada Nova Quinta Residencial/Divulgação O Nova Quinta Residencial está localizado na rua Avenida Doutor Marcos de Paula Raphael, nº 368. Mais informações www.novaquintabauru.com.br ou pelo WhatsApp (11) 4003-6949. Conheça a Ecovita A Ecovita se destaca como uma das principais incorporadoras e construtoras do país, reconhecida por sua excelência técnica e compromisso com a qualidade. A construtora possui os principais selos e certificações do setor, como o Selo NDT (Nível de Desempenho Técnico) da Caixa, PBQPH (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat), ISO 9001, Selo Verde e atendemos à Norma de Desempenho NBR 15.575. Presente em mais de 50 cidades do estado de São Paulo, a Ecovita já lançou mais de 115 empreendimentos e entregou mais de 15 mil chaves, contribuindo para a realização do sonho da casa própria de milhares de famílias. Pelo segundo ano consecutivo, foi reconhecida com o selo Great Place to Work (GPTW), reforçando seu compromisso com um ambiente de trabalho saudável e colaborativo. Neste ano, a Ecovita conquistou a 40ª posição no Ranking Intec, figurando entre as 100 maiores construtoras do Brasil. São 15 anos construindo histórias de conquistas por meio da habitação. Fonte: G1

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Fonte: Valdecir Emboava


webradio016 Empresa do setor madeireiro em SC dá férias coletivas a quase 500 funcionários após tarifaço de Trump
Empresa Ipumirim Mouldings fica no Oeste de SC Divulgação Uma empresa do setor madeireiro de Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina, comunicou férias coletivas a quase 500 funcionários em meio a proximidade da aplicação, em 1º de agosto, da tarifa de 50% sobre a importação de produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A empresa fabrica molduras de madeira para o mercado externo, sendo 95% do total para os Estados Unidos. A decisão da empresa de reduzir as operações foi motivada pela suspensão, na semana passada, dos contratos de exportação que ainda não haviam sido enviados aos portos. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Em comunicado ao mercado e aos colaboradores, o grupo diz que a medida "visa aguardar que ambos os governos cheguem a um acordo, permitindo que as atividades comerciais continuem fluindo". Dos 500 funcionários diretos, apenas um setor com 15 colaboradores seguirá atuando. "Entendemos que é um momento delicado, mas acreditamos que, juntos, superamos qualquer desafio. Informações detalhadas sobre as datas serão comunicadas diretamente por seus líderes", diz o comunicado (veja abaixo). Empresa de SC anunciou férias coletivas após tarifaço de Trump Reprodução Leia também: Tarifa de 50%: Brasil enfrenta a maior taxa entre países notificados Como a tarifa de 50% vai mexer nos preços no Brasil? No caso da Ipumirim, o percentual de comércio da empresa com os Estados Unidos gira em torno de 50%. A companhia atua em três frentes de negócios: Fabricação de molduras de madeira para o mercado externo (95% para os EUA); Fabricação de paletes para o mercado interno; Fabricação de portas de madeira e kits de portas prontas, sendo 90% para o mercado interno e 10% externo (Uruguai e Paraguai). Desafios do setor em Santa Catarina No Norte do estado, indústrias do setor de extração de madeira e fabricação de móveis interromperam a produção após suspensão das compras pelos clientes estrangeiros. Somente no polo madeireiro do Planalto Norte, que reúne as cidades de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre, o mercado americano é destino de 62% da produção. "Aqui na região temos empresas que já estão paradas desde a semana passada, outras estão parando esta semana e outras vão parar na semana que vem", declarou Arnaldo Huebl, vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) na região. Em entrevista à colunista da NSC Estela Benetti, o representante disse ainda que os importadores suspenderam embarques para saber como ficará a demanda do setor com as tarifas. Atualmente, segundo o representante, as tarifas são de 10% e mais da metade das 398 empresas do Planalto Norte de Santa Catarina exportam para os Estados Unidos. São cerca de 7 mil empregos diretos e o setor não descarta demissões caso as tarifas sejam mantidas. 'Tarifaço' de Trump tem consequências para SC Temor nacional Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), que representa o setor em todo o país, manifestou "extrema preocupação com as consequências que esta medida trará para toda a cadeia produtiva nacional". Segundo a entidade, são aproximadamente 180 mil empregos diretos em risco, em um setor que tem em média 50% de sua produção destinada ao mercado norte-americano. Só em 2024, movimentou cerca de US$ 1,6 bilhão em exportações para os Estados Unidos. O que diz a Abimci A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), entidade representativa dos setores de madeira processada e de base florestal, alerta publicamente sobre os graves efeitos da tarifa de 50% a ser imposta pelos Estados Unidos, que já comprometem a competitividade dessa importante cadeia produtiva nacional. O setor contribui significativamente para a economia brasileira, com uma base industrial moderna, de grande potencial produtivo e de geração de emprego e renda, com aproximadamente 180 mil trabalhadores em postos diretos. A produção se concentra mais notadamente nos três estados do Sul, com cerca de 90% de sua capacidade instalada nessa região, especialmente em pequenos municípios. Nossa participação na balança comercial brasileira é expressiva. Só para os Estados Unidos exportamos cerca de US$ 1,6 bilhão em 2024, o que representa uma dependência do mercado norte-americano de uma média de 50% da produção nacional. Porém, alguns segmentos madeireiros dependem exclusivamente dos EUA, com 100% de suas vendas atreladas a esse mercado. Por isso, desde o anúncio da possível taxação pelos Estados Unidos, instalou-se a insegurança no mercado, levando o nosso setor ao início de um colapso. A maioria dos contratos estão sendo cancelados pelos importadores norteamericanos e muitos embarques foram suspensos. Para piorar a situação, atualmente, o setor possui, aproximadamente, 1.400 contêineres com produtos já embarcados e em trânsito marítimo para os Estados Unidos. Além disso, em torno de 1.100 contêineres estão posicionados em terminais portuários aguardando embarque. Nossas empresas já estão sendo obrigadas a optar por férias coletivas forçadas, na tentativa de ganhar tempo e preservar empregos, enquanto outras estão planejando desligamentos. A produção está sendo reduzida em praticamente todo o setor e, em vários casos, com paralisação total. Nesse momento, nosso grande desafio é lutar pela manutenção dos empregos e continuidade das atividades industriais. Na reunião interministerial realizada no último dia 15 de julho pelo MDIC em Brasília, a Abimci reforçou para o governo o senso de urgência do setor para que as negociações com os Estados Unidos sejam pautadas pela diplomacia e análise técnica. Ressaltamos, ainda, a importância de um pedido de prorrogação do prazo para a implementação das tarifas — essencial para ajustes contratuais e logísticos —, assim como enfatizamos sobre a não aplicação da reciprocidade tarifária, que poderia ser interpretada como retaliação ao governo norte-americano, fato que certamente dificultaria ainda mais o diálogo. O setor de madeira processada está fazendo a sua parte, assim como os demais setores produtivos que têm participação significativa no mercado norte-americano, municiando o governo com dados, cenários e as prováveis consequências que essa taxação vai ocasionar. No entanto, as negociações transcendem nossa atuação setorial e exigem uma ação governamental imediata. Nesse contexto, a Abimci faz um apelo urgente ao governo brasileiro: não podemos esperar. A cada dia, mais empregos estão em risco, mais empresas podem fechar suas portas. O setor precisa de uma resposta imediata e eficaz. A indústria brasileira de madeira não pode ser sacrificada. Reiteramos o pedido para que o governo trate esta crise com a prioridade que ela merece, mobilizando todos os instrumentos de diálogo e comerciais disponíveis para reverter essa medida antes que seus efeitos se tornem irreversíveis. É imperativa uma aproximação mais efetiva com o governo norte-americano, pois entendemos que a negociação diplomática é a via mais adequada para resolver essa questão, preservando os interesses nacionais, a manutenção do setor e de empregos. VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias Fonte: G1