

webradio016 Aventureiro, pai dedicado e 'muito família': quem era o empresário que morreu em acidente de UTV na Paraíba
Anderson Costa de Medeiros morreu aos 39 anos após UTV capotar de cima de uma ponte durante trilha na cidade de Rio Tinto, no Litoral Norte da Paraíba. Ele era casado e tinha uma filha de 4 anos. Empresário Anderson Costa de Medeiros tinha 49 anos Reprodução/Instagram Dono de um dos frigoríficos mais conhecidos de Boa Vista, o empresário Anderson Costa de Medeiros, que morreu aos 39 anos em um acidente de UTV na Paraíba, nessa sexta-feira (20), era apaixonado por aventura, amante do automobilismo e conhecido por valorizar a convivência com a família e os amigos. É assim que o irmão, Diego Costa, descreve o “campeão querido por todos”. ✅ Receba as notícias do g1 Roraima no WhatsApp Anderson Costa morreu por afogamento após o UTV que pilotava capotar de uma ponte e cair em um rio, na cidade de Rio Tinto, no Litoral Norte da Paraíba, durante uma trilha. Ele era casado e deixa uma filha de 4 anos. O velório deve ocorrer na terça-feira (24), em Boa Vista. O horário e o local ainda não foram divulgados pela família. Em conversa com o g1, Diego Costa disse que o irmão "se foi fazendo o que mais amava". Ainda segundo o irmão, a mãe de Anderson está desolada com a perda do filho. "O melhor irmão que eu poderia ter, ele tinha uma energia muito positiva, vibrante que me erguia, muito inteligente, um sonhador que venceu e realizou, e cheios de planos interrompidos… Viveu intensamente cada momento. Se foi fazendo o que mais amava, aficionado por adrenalina… amante do automobilismo, era piloto real e virtual, foi campeão de Porsche na sua estreia no autódromo em João Pessoa, lugar que ele escolheu pra viver o restos dos seus dias", descreveu Diego. Empresário de Roraima morre após se afogar no Litoral Norte da Paraíba Diego Costa presta homenagem ao irmão, Anderson Costa Reprodução/Instagram 🔎 Entenda: O UTV é a sigla para Veículo Utilitário Multitarefas de aventura projetado para trafegar fora de estradas pavimentada, ou seja, em terrenos irregulares. É uma mistura entre um carro e um quadriciclo - conheça aqui. O empresário era dono do frigorífico Buffalo, uma empresa de Boa Vista especializada em cortes de carnes premium e para o dia a dia. O estabelecimento lamentou a morte de Anderson nas redes sociais. "Sua partida deixa saudades eternas e um legado de amor e dedicação. Que Deus conforte o coração de todos os familiares, amigos e clientes", diz trecho da nota. O também empresário Filipe Soares, amigo de Anderson, prestou homenagem ao companheiro, a quem chamou de "irmão de uma vida". "Ele é um cara que tinha muita vida, era um paixão, um baita conselheiro. Tudo que ele fazia era muito intenso. E não é clichê, ele era tudo isso", disse o amigo. Filipe disse que soube do acidente com um amigo após ser avisado em grupo de UTV da Paraíba. Filipe Soares e o amigo, Anderson Filipe Soares/Arquivo pessoal O acidente O empresário Anderson Costa pilotava o UTV na trilha quando caiu de cima da ponte. O veículo ficou submerso e de cabeça para baixo. Anderson ainda ficou submerso na água por alguns minutos. Ele foi resgatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital de Trauma de João Pessoa, onde não resistiu. Ele deu entrada na unidade por volta das 21h15 de quinta-feira (19). A morte foi confirmada na madrugada dessa sexta-feira (20). A Polícia Civil da Paraíba informou que vai instaurar um inquérito para apurar o caso. A vítima estava com um amigo, que conseguiu se desprender e sair do UTV. "A dor que estamos sentindo é imensurável, ele era muito querido por todos", resumiu o irmão. Leia outras notícias do estado no g1 Roraima. Fonte: G1


wilson Mãe e filha, médicos, patinador artístico e casais: quem são os mortos em queda de balão em Praia Grande (SC)
Veículo transportava ao todo 21 pessoas; os demais foram resgatados. Ocorrência foi em tradicional destino de balonismo. Da esquerda para a direita: Leane Elizabeth Herrmann, Leise Herrmann Parizotto, Leandro Luzzi, Fabio Luiz Izycki, Juliane Jacinta Sawicki, Everaldo da Rocha, Janaina Moreira Soares da Rocha e Andrei Gabriel de Melo Reprodução Entre as vítimas da queda de um balão de ar quente com 21 pessoas a bordo em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, estão mãe e filha, oftalmologista, patinador artístico e casais. Oito mortes foram confirmadas pela Polícia Civil (veja lista abaixo). As causas do acidente ainda são apuradas, mas informações preliminares colhidas pela Polícia Civil com o piloto, que é um dos sobreviventes, detalham que o fogo começou no cesto do balão, causado possivelmente por um maçarico. A Agência Nacional de Aviação Civil informou que acompanha os desdobramentos da investigação. Ao perceber o problema e tentar pousar, o piloto e outras 12 pessoas conseguiram saltar do balão, mas as oito vítimas não conseguiram sair a tempo, com a perda de peso o veículo voltou a subir rapidamente ao mesmo tempo em que fogo se expandia. O piloto foi ouvido pela polícia ainda nesta tarde. Balão pega fogo durante passeio e cai em Praia Grande (SC) Em nota, a empresa responsável pelo voo, a Sobrevoar, disse que ele era experiente e "adotou todos os procedimentos indicados para tentar salvar todos os que estavam a bordo". O veículo tinha autorização e as licenças necessárias para voar. Mortos Entre os mortos estão a médica Leise Herrmann Parizotto, servidora pública de Blumenau, no Vale do Itajaí, e a mãe dela, Leane Elizabeth Herrmann. O patinador artístico Leandro Luzzi, que dava aulas em uma escola de patinação de Brusque, o oftalmologista Andrei Gabriel de Melo, que atuava em Fraiburgo, e os casais Janaina Moreira Soares da Rocha e Everaldo da Rocha, de Joinville, e Juliane Jacinta Sawicki e Fábio Luiz Izycki, do Rio Grande do Sul, também estão entre as vítimas. Quem são as vítimas: Leandro Luzzi Leane Elizabeth Herrmann Leise Herrmann Parizotto Everaldo da Rocha Janaina Moreira Soares da Rocha Fabio Luiz Izycki Juliane Jacinta Sawicki Andrei Gabriel de Melo Os 13 sobreviventes, foram encaminhados a hospitais próximos pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu. Pelo menos cinco dos feridos foram levados ao Hospital Nossa Senhora de Fátima, no Centro de Praia Grande. A Polícia Civil detalhou que entre os 21 no balão, 18 são de Santa Catarina, dois do Rio Grande do Sul e um de São Paulo. Local da queda de balão que deixou oito mortos em Praia Grande (SC) Mateus Castro/NSC TV Capital dos cânions Praia Grande, que apesar do nome não é banhada pelo litoral, está no sul catarinense região com a maior cadeia de cânions da América Latina e fica aos pés do trecho mais abrupto da Serra, onde estão alguns dos cânions mais famosos da região sul, como o Itaimbezinho e o Malacara. A cidade, na divisa com o Rio Grande do Sul, tem potencial turístico e recebe turistas interessados em fazer voos de balão, trilhas, cachoeiras e passeios de cavalo. Segundo a prefeitura, são dezenas de empresas credenciadas e mais de 7 mil pousos e decolagens por mês. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias Fonte: G1


linnpy Filha de cantor da banda Pagunça morre após ser encontrada desacordada em piscina em Gravatá
A morte foi registrada como afogamento pela Polícia Civil e as diligências seguem até o esclarecimento do fato. Maria Faria Neves Regueira Fraga era filha do cantor Guga Fraga. Reprodução Uma criança de 10 anos morreu na sexta-feira (20) após ser encontrada desacordada dentro da piscina de um condomínio residencial em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. A menina era filha do cantor Guga Fraga, vocalista da banda Pagunça. ✅ Receba as notícias do g1 Caruaru e região no seu WhatsApp Segundo a Polícia Civil, a criança, identificada como Maria Faria Neves Regueira Fraga, foi localizada desacordada pelos familiares, que acionaram o resgate. Ela chegou a ser socorrida por um helicóptero do Samu e levada ao Hospital Doutor Paulo da Veiga Pessoa em Gravatá, mas não resistiu. A ocorrência foi registrada como afogamento pela Delegacia de Gravatá. A Polícia Civil informou que as diligências seguem até o esclarecimento completo do fato. O velório ocorreu neste sábado (21), no cemitério Morada da Paz, na Região Metropolitana do Recife. O g1 procurou a família da vítima, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Sobre o grupo Pagunça Pagunça é um grupo musical do Recife com 30 anos de carreira, que ganhou reconhecimento no samba e pagode nos anos 1990. A trajetória inclui sucessos que fizeram parte da cena musical de Pernambuco. Fonte: G1


webradio016 Cidades alemãs oferecem estadia grátis para atrair moradores
Programa oferece moradia quase gratuita em cidade alemã para atrair novos moradores e combater envelhecimento populacional, preconceito e avanço da extrema direita. Guben, na fronteira com a Polônia Adobe Stock Municípios no leste do país estão convidando interessados a se hospedar na região, na esperança de incentivá-los a virar moradores. Crise demográfica e ultradireita preocupam. "Não é difícil encontrar acomodações com preços acessíveis, não há engarrafamentos, não há hora do rush e nunca tive dificuldade em encontrar vaga para estacionar", diz Anika Franze, sorridente, atrás de sua mesa no centro da pequena cidade de Guben. A mulher de 38 anos nasceu em Berlim Oriental, na antiga Alemanha comunista, e viveu a maior parte da sua vida antes e depois da queda do muro no mesmo bairro da capital. Mas ela diz que a agitação, a sensação de impotência em relação à crescente desigualdade e a dificuldade do mercado imobiliário há muito a faziam querer partir. Dirigindo seu carro pelo estado vizinho de Brandemburgo, tendo apenas a rádio local como companhia, ela ouviu falar de um programa de "moradia de teste" (Probewohnen), que oferecia às pessoas a chance de se hospedar gratuitamente por até quatro semanas em Guben, na fronteira com a Polônia. A ideia era incentivar mais pessoas a se mudarem para a cidade e ajudar a combater o despovoamento. Franze mora aqui há oito meses e agora gerencia o projeto que a trouxe à cidade. No local, ela consegue alugar um apartamento de 100 metros quadrados com closet por menos do que pagaria por um quarto em um dos apartamentos compartilhados menos desejáveis de Berlim. "Aqui é sempre tranquilo, não há poluição sonora, há menos lixo nas ruas e você sempre encontra pessoas conhecidas, o que acho muito bom", explica ela durante um tour pelo centro da cidade, que inclui um rápido passeio à beira do rio Neisse para comer um bolo sofisticado em um café polonês. Trinta pessoas participaram do programa de Guben no ano passado, e seis delas se mudaram para cá para ficar por um longo período. Franze diz que mais pessoas buscaram o programa como resultado da cobertura da imprensa. Projetos semelhantes também foram lançados em cidades próximas na região de Lusácia, incluindo Frankfurt (Oder) e, mais recentemente, em Eisenhüttenstadt, originalmente chamada de Stalinstadt, a primeira cidade-modelo socialista planejada e construída na finada República Democrática Alemã. Novas soluções para população em declínio Guben é apenas uma das centenas de cidades industriais da antiga Alemanha Oriental que passaram por grandes mudanças demográficas após a Reunificação Alemã, em 1990. O declínio da taxa de natalidade, a emigração em especial de jovens para estados do oeste do país e o aumento da expectativa de vida aceleraram o envelhecimento da população. Atualmente, 16,6 mil pessoas vivem em Guben, quase metade dos 29,1 mil habitantes registrados em 1995. Espera-se que esse número diminua mais 16% até 2030, com uma redução estimada de 27% na população em idade produtiva. A idade média atual é de 58 anos, e segue aumentando. "Estamos perdendo uma geração inteira", disse o prefeito da cidade, Fred Mahro, ao jornal TAZ quando o programa foi lançado. No outono passado, a Bertelsmann Stiftung, uma fundação independente da sociedade civil, publicou um estudo que concluiu que a Alemanha continuaria dependendo da imigração para cobrir sua demanda estimada do mercado de trabalho. Além disso, devido à situação demográfica parecida em outros países europeus, a migração teria que vir de países de fora da UE. "Do ponto de vista econômico, precisamos garantir que os locais continuem atrativos, que sejam criados incentivos para que as empresas se instalem lá, mas é muito mais do que isso – por exemplo, uma cultura acolhedora e interação social", diz Susanne Schultz, especialista em política de migração da Fundação Bertelsmann. Schultz aponta para uma pesquisa publicada pela Agência Federal de Emprego na semana passada, mostrando que pouco mais de um quarto das pessoas nascidas no exterior e que imigraram para a Alemanha entre 18 e 65 anos consideraram no ano passado deixar o país. Dois terços dos entrevistados citaram a discriminação como motivo para partir, e um terço disse não se sentir bem-vindo ou apenas ligeiramente bem-vindo. A retórica e as políticas de imigração, como, por exemplo, a recente decisão de impedir que as famílias de certos grupos de refugiados se mudem para a Alemanha, estão enviando sinais errados, segundo Schultz. "A insatisfação com a política foi o principal motivo, e acho que muito disso tem a ver com os acontecimentos do último ano e meio – o clima realmente mudou na Alemanha", disse ela à DW, acrescentando que é necessária uma abordagem multifacetada para ajudar as pessoas a se integrarem social e economicamente. Foto aérea da paisagem urbana da cidade de Guben Adobe Stock O problema de imagem provocado pela ultradireita No esforço para atrair novos residentes, os estados do leste da Alemanha também têm que lidar com o problema da imagem associada a ser um dos berços do extremismo de direita. Guben ganhou as manchetes em 1999 quando um requerente de asilo argelino, Farid Guendoul, sangrou até a morte ao colidir contra uma vidraça enquanto fugia de neonazistas. Cerca de 42% dos moradores locais votaram no partido de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD) nas eleições federais de fevereiro de 2025. Franze diz que os números não refletem a vida cotidiana na cidade, e está frustrada com o foco na AfD, quando quase 60% dos moradores votaram em partidos moderados ou liberais. "As pessoas têm seus preconceitos e clichês, mas, pela minha experiência, ainda é possível se conectar com elas, talvez elas só precisem de um pouco de tempo porque não estão acostumadas com muita diversidade", diz. "Não imagino que seja diferente em qualquer outra pequena cidade europeia." Agora no seu segundo ano, o programa em Guben recebeu 40 inscrições de toda a Alemanha, bem como da Bélgica, Argélia, Egito e Brasil. Os candidatos selecionados serão alojados em apartamentos recém-reformados por uma contribuição de apenas 100 euros. Há também a oportunidade de participar de encontros sociais semanais com os moradores, fazer uma contribuição artística para a cidade em cooperação com um museu local e fazer um estágio em uma empresa local. Guben já foi famosa por sua indústria têxtil e chapelaria: os primeiros chapéus de feltro de lã à prova de intempéries foram fabricados aqui, e uma fábrica de fibras sintéticas, inaugurada em 1960, foi por muito tempo a maior empregadora do distrito. Investimentos da União Europeia e do governo alemão estão agora sendo injetados na região da Lusácia, à medida que a mineração de lignite, também conhecida como carvão marrom, é gradualmente eliminada como parte da transição para uma economia neutra em carbono. Franze diz que atualmente há cerca de 300 vagas de emprego abertas: a fabricante americana de salames BiFi abriu uma fábrica aqui em 2024, a rede de padarias Dreissig também tem uma unidade de produção no local e a produtora canadense de baterias de lítio Rock Tech vai inaugurar uma fábrica do tamanho de 17 campos de futebol. No momento, Franze desfruta de uma vida um pouco mais tranquila do que na capital alemã, e realizou seu sonho de infância de aprender a andar a cavalo. "Não sei se quero envelhecer aqui, mas também não sei se gostaria de fazer isso em Berlim", diz. LEIA TAMBÉM: Programa oferece moradia quase gratuita em cidade alemã para atrair novos moradores e combater envelhecimento populacional, preconceito e avanço da extrema direita Portugal: Como país se tornou destino popular de aposentados brasileiros Fonte: G1

r011 Juiz que mandou soltar homem que quebrou relógio no 8 de janeiro será ouvido em cinco dias, decide Moraes
Na decisão que determinou a nova prisão do mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, o ministro Alexandre de Moraes determinou a instauração de inquérito no STF contra o magistrado que autorizou a progressão de regime do condenado. Moraes fixou ainda prazo para o depoimento do juiz à polícia e o envio do tema ao Conselho Nacional de Justiça, para "adoção de providências cabíveis". Relógio de pêndulo do Século XVII, presente da Corte Francesa para Dom João VI, foi destruído por bolsonaristas radicais Reprodução O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, responsável pela decisão que liberou homem que quebrou um relógio histórico do Palácio do Planalto nos atos golpistas de 8 de janeiro, seja ouvido em cinco dias. O depoimento, a ser tomado pela polícia, é uma medida no âmbito do inquérito aberto contra o magistrado de Minas Gerais no Supremo Tribunal Federal. A abertura da apuração no tribunal foi determinada por Moraes, que também enviou o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para "adoção de providências cabíveis". Moraes manda prender homem que quebrou relógio de Dom João VI em ato golpista após juiz de Decisão As ações fazem parte da decisão que mandou prender novamente o mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira. Ferreira foi condenado pelo STF a uma pena de 17 anos, sendo 15 de reclusão, por destruir um relógio raro de Balthazar Martinot, presente da Corte Francesa a Dom João VI e peça do acervo da Presidência da República. Na última terça-feira (17), ele deixou o presídio em Uberlândia após a decisão do juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro. O magistrado tinha autorizado a progressão de regime do mecânico do fechado ao semiaberto. No dia 19, Moraes determinou novamente a prisão de Ferreira, destacando que a justiça local não tinha competência para determinar a soltura do condenado. O ministro do STF ressaltou que a Corte não delegou, a nenhum juízo, a competência para tomar decisões sobre condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. "O juiz de Direito Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro proferiu decisão fora do âmbito de sua competência, não havendo qualquer decisão desta Suprema Corte que tenha lhe atribuído a competência para qualquer medida a não ser a mera emissão do atestado de pena", afirmou Moraes. Nova prisão Antônio Ferreira preso pela Polícia Federal nesta sexta-feira (20) em Catalão (GO). Ele já foi transferido para Uberlândia. O mecânico também passou por audiência de custódia neste sábado (21), conduzida por uma juíza do gabinete do ministro de Moraes. A magistrada considerou que o cumprimento do mandado de prisão ocorreu dentro das formalidades previstas em lei. Fonte: G1

r011 As pessoas que são 'alérgicas' a humanos
Os casos de alergia a líquidos corporais e substâncias exaladas por outras pessoas são raros, mas podem causar sérios impactos físicos e psicológicos. E começam a surgir as primeiras pesquisas médica indicando possíveis causas e soluções para o problema. Algumas pessoas são alérgicas a outras. Mas os motivos são um mistério que, só agora, começam a ser esclarecidos GETTY IMAGES Importante: Esta reportagem contém temas e linguagem sexualmente explícita. Maura acredita que os preservativos salvaram sua vida. Ela tem 43 anos e mora em Ohio, nos Estados Unidos. Maura conta que o problema começou quando ela estava na casa dos 20 anos e foi aumentando gradativamente. "Notei que meus genitais queimavam depois do sexo [sem proteção]", relembra ela. Maura é um nome fictício, criado para proteger sua privacidade. Ela não se sentia confortável para comentar isso com seu parceiro. Por isso, ela esperava que ele saísse e, só então, se lavava completamente. Maura tentou mudar seus produtos de higiene pessoal e passou a usar lubrificante no lugar do sabão, mas o problema só piorou. Surgiram inchaços e vermelhidão. E só acontecia quando ela tinha contato com sêmen. Ela acabou rompendo com aquele homem e começou a se relacionar com outro, que sempre usava preservativo. "Tudo seguia sem problemas até que, uma noite, nós estávamos deitados na cama depois do sexo e minha língua, de repente, começou a inchar", relembra Maura. "Meu parceiro viu o que estava acontecendo e gritou 'você está sufocando!'" "Ele agarrou meu inalador... ele conseguiu encaixar meu inalador no canto da minha boca e começou a disparar. Por sorte, eu ainda respirava o suficiente para levar o remédio para os meus pulmões." Maura também sofre de asma e diversos tipos de alergia. Ela acredita que o preservativo tenha vazado. Ela e seu parceiro, juntos até hoje, passaram a tomar ainda mais cuidado. Maura conta que, até acontecer com ela, não sabia que alguém poderia ser alérgica a sêmen. É um tipo de alergia extremamente raro, mas algumas pessoas podem sofrer graves reações imunológicas ao corpo dos demais. Muitas vezes não compreendidas, estas condições podem afetar não só a saúde, mas também o trabalho, os relacionamentos e, de forma geral, a forma de agir de uma pessoa perante o mundo. 🤔 Mas como essas reações se desenvolvem e quais as suas causas ainda são um grande mistério. Seriam realmente alergias ou algo diferente? Os cientistas estão, agora, começando a aprender um pouco mais a respeito. E estas estranhas respostas trazem maior clareza sobre a química do nosso corpo e as peculiaridades do sistema imunológico humano. A pele Muitas vezes, nossa sensibilidade a outra pessoa é causada pelos produtos externos presentes no seu corpo. A pele pode carregar, por exemplo, fragrâncias sintéticas, como desodorantes e loções após barba. E sabe-se que mais de 150 fragrâncias podem causar alergias de contato. Mas nem sempre fica claro o que ativa essas alergias. Uma mulher nos Estados Unidos, por exemplo, desenvolveu reações alérgicas debilitantes ao odor do seu marido. Ela sofre de uma versão grave de síndrome de ativação dos mastócitos, que prejudica o funcionamento das células que combatem as infecções. A médica Sabine Altrichter, do Hospital Universitário Kepler, na Áustria, afirma que esta relação não foi comprovada, mas alguns pacientes com distúrbios dos mastócitos acreditam ter sensibilidade aos odores naturais do corpo ou às substâncias emitidas pela pele de outras pessoas. A pele emite muitos compostos que contribuem para o odor corporal. Estes compostos podem incluir substâncias como o tolueno, presente no petróleo bruto e que é usado para fabricar produtos como tintas e plásticos. As pessoas podem absorver tolueno deliberadamente – inalando cola para se drogar, por exemplo – ou por acidente, por exposição no trabalho. E o tolueno também é uma das inúmeras substâncias presentes na fumaça do tabaco. A pele humana libera constantemente gases e partículas de poeira GETTY IMAGES Existe um grupo de pessoas que talvez possa esclarecer essas reações a outros seres humanos. Elas sofrem da misteriosa condição chamada Pessoas Alérgicas a Mim (PATM, na sigla em inglês). PATM é um fenômeno incomum, capaz de causar isolamento físico. Ele faz com que as outras pessoas desenvolvam sintomas similares à alergia, como tosse e engasgo, na presença de alguém. Em 2023, o professor de Química Yoshika Sekine, da Universidade Tokai, no Japão, e seus colegas investigaram os gases emitidos pela pele das pessoas que relatam sintomas de PATM. Dos 75 gases da pele estudados pela equipe, o tolueno estava presente com mais frequência. Em média, as pessoas do grupo de PATM emitiam uma quantidade 39 vezes maior desta substância do que aquelas que não relatavam a condição. "O tolueno é inalado do ar durante a respiração. É um composto nocivo, tipicamente metabolizado pelo fígado e eliminado pela urina", explica Sekine. "Mas os pacientes com PATM possuem menor capacidade de decompor tolueno, gerando seu acúmulo no fluxo sanguíneo e subsequente liberação através da pele." Sekine destaca que o próprio conceito de PATM ainda não é amplamente reconhecido e não existem critérios de diagnóstico para esta condição. Mas a alergia ao suor geralmente envolve a sensibilidade à transpiração de uma pessoa, em relação a outras. Em relação aos cabelos humanos, nos raros registros existentes de alergia, a reação não foi causada por alérgenos dos próprios cabelos, mas sim por substâncias externas, como derivados de formaldeído em tratamentos com queratina ou proteínas de gatos que se aderem ao cabelo de tutores dos animais. Fluidos corporais As reações alérgicas também podem ser acionadas por alérgenos específicos presentes nos fluidos do corpo. Houve um caso no Reino Unido, em que uma mulher com alergia a castanha-do-pará desenvolveu urticária e dificuldade de respiração, depois de ter sexo com um homem que havia comido um mix de castanhas poucas horas antes – mesmo ele tendo escovado os dentes e limpado as unhas e a pele. As castanhas também já ocasionaram reações alérgicas em beijos, entre pessoas com alergias graves. Embora as castanhas sejam relatadas com mais frequência como causadoras de reações durante o beijo, a saliva também induz reações alérgicas após o consumo de frutas, legumes, leite e frutos do mar. Mulheres com alergia a antibióticos também sofrem reações após o sexo vaginal e (possivelmente) oral com pessoas que tenham tomado esses remédios. Mas, além dessas substâncias externas, as proteínas em certos fluidos corporais também podem causar reações. O sêmen é um desses fluidos alergênicos conhecidos pelos médicos, mas ainda há muito a se aprender pela frente. A alergia ao sêmen, ou hipersensibilidade ao plasma seminal, causa o desenvolvimento de sintomas que variam de erupções cutâneas e coceira (urticária) até anafilaxia – uma reação alérgica potencialmente mortal – no caso de exposição àquele fluido do corpo. Ela é encontrada principalmente em pessoas na casa dos 20 e 30 anos de idade, mas um estudo de 2024 indica que existiam, até então, menos de 100 casos documentados. O beijo pode transmitir substâncias alergênicas pela saliva GETTY IMAGES O alérgeno mais frequentemente relacionado a esta sensibilidade é um antígeno específico da próstata encontrado no plasma seminal, que pode acionar reações imunológicas. Depois do esperma, este é o fluido que compõe a maior parte do sêmen. E a alergia é causada por uma proteína encontrada no fluido, não no próprio esperma. Não sabemos ao certo o que ocorre no corpo das pessoas com hipersensibilidade ao plasma seminal, segundo o professor de Medicina Clínica Jonathan Bernstein, da Faculdade de Medicina da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos. Ele é especialista em alergia e imunologia. Bernstein afirma que não existem bons modelos animais para hipersensibilidade do plasma seminal, nem seres humanos que sofrem da condição, em quantidade suficiente para permitir pesquisas em larga escala. Os casos de alergia ao sêmen podem ser localizados ou sistêmicos. E, quando os sintomas são localizados e limitados à área próxima ao contato, eles são normalmente relatados na região da vagina. Mas existe um caso, relatado na Espanha, de uma mulher que nunca havia sofrido reação alérgica após o sexo vaginal. Ela ficou inconsciente e desenvolveu outros sintomas de anafilaxia depois de praticar sexo anal. A mulher foi diagnosticada com hipersensibilidade ao fluido seminal. Outra mulher, nos Estados Unidos, também sofreu inchaço e irritação em uma situação não sexual, quando sua pele entrou em contato com material ejaculado. Os sintomas locais podem incluir queimação e dores graves, imediatamente após o intercurso. "É [descrito] como ácido", explica Bernstein. Uma das suas pacientes comparou seus sintomas "com mil agulhas presas na vagina". Uma pessoa pode ser sensível ao sêmen de diversos parceiros ou de apenas um, explica Bernstein. O diagnóstico envolve normalmente um teste de punção cutânea, utilizando uma amostra fresca de fluido seminal de um parceiro sexual. Bernstein conta que costuma atender, na sua prática médica, mulheres em relacionamento monogâmico com homens, muitas vezes quando tentam ficar grávidas. Algumas delas viajam por longas distâncias para se consultar com ele, pois não há muitos médicos especializados em alergia ao sêmen. Muitas pacientes acabam sendo ignoradas ou recebem tratamentos agressivos com esteroides, já que os profissionais médicos não sabem o que fazer com elas, segundo Bernstein. Mas o professor afirma que esta prática pode ajudar quase todas as pessoas alérgicas ao sêmen. Por outro lado, existem muito poucos dados sobre a alergia ao sêmen entre homens que têm sexo com homens. Bernstein afirma nunca ter visto um caso destes, mas não sabe ao certo por quê. Ele imagina que os sintomas possam estar relacionados a condições específicas no interior da vagina, mas isso não explica o caso ocorrido após sexo anal entre um homem e uma mulher. Opções de tratamento Um tratamento anterior tentado por Bernstein incluiu rodadas de injeções de sêmen do parceiro na pele ou abaixo dela, para reduzir a sensibilidade da paciente. Este é um tratamento similar ao da síndrome da doença pós-orgástica, uma condição rara e frequentemente debilitadora, que faz com que os homens tenham sensibilidade à sua própria ejaculação. Mas o custo do procedimento era alto. "Os pacientes precisavam pagar porque havia muito trabalho de laboratório envolvido na preparação das amostras", segundo o professor. As reações imunológicas a outros seres humanos podem ter consequências perturbadoras GETTY IMAGES Bernstein e seus colegas concluíram que a adaptação do tratamento, para um único procedimento de cerca de duas horas, apresentou a mesma eficácia e segurança. Primeiramente, eles separaram o esperma do fluido seminal. Eles então diluíram o fluido seminal em uma parte por milhão ou uma em dez milhões, dependendo da gravidade das reações da paciente. Em seguida, em intervalos de 15 minutos, eles inseriram o fluido na vagina da paciente. Eles aumentaram gradativamente a concentração do fluido, para que a paciente desenvolvesse maior tolerância. Cada paciente foi monitorada ao longo de todo o processo. E o resultado é que "elas não tendem a apresentar muitas reações sistêmicas" e, pelo menos com aquele parceiro, "conseguem tolerar o intercurso sem proteção em seguida", afirma Bernstein. De forma geral, a hipersensibilidade ao plasma seminal permanece frequentemente mal compreendida e mal diagnosticada. E a quantidade de informações disponíveis sobre outros fluidos transmitidos durante o sexo é ainda menor. Quase não existem pesquisas publicadas sobre possíveis alergias ao fluido cervicovaginal – um líquido secretado pelas células do colo do útero e da vagina. Ele ajuda a lubrificar a região e fornecer proteção contra patógenos. Mas o professor de Dermatologia e Venereologia Marek Jankowski, da Universidade Nicolau Copérnico, na Polônia, afirma que já atendeu uma pessoa com esta condição. Ele conta que, certa vez, uma paciente o procurou depois de se consultar com vários outros médicos. Ela relatou que, cerca de 30 minutos após o intercurso vaginal, seus genitais ficavam vermelhos e coçavam. E seu rosto também coçava depois de praticar sexo oral com mulheres. Para a paciente, parecia uma alergia, mas os médicos a ridicularizaram ou rejeitaram a ideia, segundo Jankowski. O professor manteve a mente aberta e saiu em busca de outros casos de possíveis alergias ao fluido cervicovaginal secretado pelas mulheres durante a atividade sexual. "Por fim, a paciente respondeu bem a anti-histamínicos", ele conta. O caso também levou Jankowski e seus colegas a realizar um estudo, publicado em 2017. Os pesquisadores consultaram outros dermatologistas e pessoas que pudessem sofrer desta condição. O resultado foi que um em cada cinco dermatologistas que responderam à pesquisa relatou ter presenciado casos parecidos. Mas muitos médicos ainda duvidavam que esta condição realmente existisse. 'Culpa do Universo' Segundo a pesquisa, as pacientes relatavam vermelhidão, coceira, queimação, inchaço e urticária após o contato. Seus relatos levaram Jankowski e seus colegas a calcular que a alergia ao fluido cervicovaginal seria tão comum quanto a alergia ao sêmen. Acredita-se que esta condição atinja pelo menos dezenas de milhares de pessoas, só nos Estados Unidos. Mas "o nível atual de evidência do fenômeno da alergia ao fluido cervicovaginal é apenas circunstancial e seriam necessárias mais pesquisas neste campo", explica Jankowski. Uma diferença em relação à alergia ao sêmen é que os preservativos provavelmente não aliviarão os sintomas de alergia ao fluido cervicovaginal, já que eles não protegem a virilha e a bolsa escrotal. Mas os anti-histamínicos e a exposição repetida aparentemente ajudaram os participantes da pesquisa nos casos de alergia ao fluido cervicovaginal, segundo os resultados obtidos por Jankowski e seus colaboradores. "Como [a] maioria dos casos identificados era de jovens adultos no início da atividade sexual, a chama da paixão, aparentemente, era mais forte que o desconforto e a [exposição] repetida ao alérgeno gerou queda da sensibilidade", observa Jankowski. Esta situação é diferente da hipersensibilidade ao plasma seminal, que não tem casos conhecidos de resolução de forma natural. Para as pessoas alérgicas a algum aspecto do seu parceiro, pode haver sérias consequências. E os impactos emocionais podem ser complexos, tanto para quem sofre da condição, quanto para seus parceiros. Maura acredita que sua sensibilidade ao sêmen foi um dos fatores que levaram o casal a decidir não ter filhos. Ela imagina que sairia caro encontrar uma forma que permitisse a ela evitar sua exposição ao sêmen. O relacionamento de Maura é estável e seu parceiro não se incomoda em usar preservativos, "mas ele realmente me disse que ficou ofendido com a ideia de que eu era alérgica ao sêmen dele", ela conta. "Ele não culpa a mim por isso, mas ao universo." Como desvendar os segredos dos chás medicinais Uso indiscriminado de tadalafila pode gerar dependência psicológica, alerta médico Atividade física pode proteger a saúde mental de crianças e adolescentes Fonte: G1


wilson Idoso é preso suspeito de abusar sexualmente de jovem com deficiência intelectual
Segundo a Polícia Militar, vítima é acompanhada pelo CAPS e não tem discernimento para tomar decisões. Suspeito foi encontrado com ela dentro de um carro em um terreno baldio. Vítima foi encontrada nua dentro de um veículo em um terreno baldio Polícia Militar Um idoso, de 69 anos, foi preso neste sábado (21) em Jequitinhonha, suspeito de abusar sexualmente de uma jovem de 22 anos com deficiência intelectual. A vítima é acompanhada pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da cidade e, segundo os responsáveis pelo cuidado dela, não tem capacidade de discernimento para tomar decisões. De acordo com a Polícia Militar, o cuidador da jovem informou que ela havia saído de casa enquanto ele colocava o lixo para fora. Logo depois, a esposa dele viu a vítima entrando em um carro com um homem desconhecido. O casal saiu em busca da jovem e a encontrou nua dentro de um veículo em um terreno baldio. A polícia foi chamada e localizou o suspeito no local. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 Vales no WhatsApp Ainda segundo a PM, o idoso alegou que encontrou a jovem na rua e que os dois combinaram um programa sexual por R$ 10. Ele admitiu ter feito sexo oral com a vítima e afirmou que já havia tido outros encontros com ela nas mesmas condições. Durante atendimento médico, a jovem relatou à equipe de saúde que houve penetração, sem o uso de preservativo. O suspeito foi preso e conduzido para a Delegacia de Plantão de Almenara. VEJA TAMBÉM: Acidente entre carro e caminhão deixa mulher morta na BR-367, em Jequitinhonha Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais Veja outras notícias da região em g1 Vales de Minas Gerais. Fonte: G1