

octavio.campos VÍDEO: Chimpanzé reconhece cuidador e o abraça em santuário camaronês
Imagens divulgadas pela ONG Papaye International mostram animal se encontrando com homem em rio. Vídeo viralizou nas redes sociais. Chimpanzé reconhece cuidador após anos separados Uma ONG que atua no resgate de animais em Camarões divulgou um vídeo de um chimpanzé reconhecendo e abraçando seu antigo cuidador. O reencontro aconteceu em um rio no fim de junho. Assista ao momento acima. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo a Papaye International, o chimpanzé se chama Citron. As imagens mostram o cuidador atravessando o rio para levar alimentos. Em seguida, Citron se aproxima e o abraça repetidas vezes. Os dois estavam há anos separados. “Em seus braços, todas as suas memórias, confiança e emoção ressurgem. É impossível ficar indiferente a uma cena assim”, escreveu a ONG. Os chimpanzés resgatados pela Papaye International são levados para a Ilha Pongo, uma área dentro de uma reserva natural em Camarões dedicada à reabilitação desses animais. Há mais de 20 anos, a ONG atua contra a caça ilegal e pela proteção de chimpanzés na região. LEIA TAMBÉM Uruguai x Brasil: como parque eólico no RS fez ressurgir disputa territorial centenária entre os dois países Elon Musk indica ter se arrependido de erguer motosserra ao lado de Milei em evento: 'Faltou empatia' Menina de 10 anos viraliza ao se dizer 'indignada' com amiga canadense que detonou brigadeiro e 'parabéns' do Brasil; VÍDEO Chimpanzé abraça antigo cuidador durante reencontro Papaye International VÍDEOS: mais assistidos do g1 Fonte: G1


linnpy Motociclista morre após se envolver em acidente com caminhão de limpeza pública, na BR-010, em Imperatriz
Imagens feitas por populares mostram a motocicleta caída atrás do caminhão, enquanto que a vítima está embaixo do veículo, já sem vida. Motociclista morre após se envolver em acidente com caminhão de limpeza pública, na BR-010, em Imperatriz Reprodução/Redes sociais Um motociclista morreu, na tarde desta terça-feira (1º), após se envolver em um acidente de trânsito com um caminhão de limpeza pública, na BR-010, em Imperatriz. 📲 Clique aqui e siga o perfil do g1 Maranhão no Instagram Imagens feitas por populares mostram a motocicleta caída atrás do caminhão, enquanto que a vítima está embaixo do veículo, já sem vida. Motociclista morre após se envolver em acidente com caminhão de limpeza pública, na BR-010, em Imperatriz Reprodução/Redes sociais Ainda não há informações oficiais sobre as circunstâncias do acidente, mas, segundo testemunhas, o caminhão de limpeza teria invadido a preferencial e atingido o motociclista. Por causa do acidente, o trânsito ficou congestionado na rodovia. Motociclista morre após se envolver em acidente com caminhão de limpeza pública, na BR-010, em Imperatriz Reprodução/Redes sociais A Superintendência de Limpeza Pública de Imperatriz divulgou uma nota lamentando o acidente e informando que a empresa responsável prestará todo o suporte necessário à família da vítima e está colaborando com as autoridades competentes para o total esclarecimento dos fatos. Leia a nota na íntegra: A Superintendência de Limpeza Pública lamenta profundamente o trágico acidente ocorrido nesta data, envolvendo um caminhão de coleta de lixo de responsabilidade da empresa terceirizada que realiza o serviço, e um motociclista, que infelizmente resultou em óbito. Informamos que a empresa responsável prestará todo o suporte necessário à família da vítima, e está colaborando com as autoridades competentes para o total esclarecimento dos fatos. A Superintendência de Limpeza está acompanhando de perto todas as providências e reafirma seu compromisso com a segurança e a responsabilidade nos serviços prestados à população. Fonte: G1

r011 Incêndio atinge casa após criança colocar fogo em plástico perto da mangueira do botijão de gás
Segundo o Corpo de Bombeiros, quando os militares chegaram no imóvel, em Janaúba, as chamas tinham se alastrado pela cozinha e banheiro. Militar durante combate Corpo de Bombeiros Um incêndio atingiu uma casa, em Janaúba, após uma criança colocar fogo em um saco plástico perto da mangueira do botijão de gás nesta terça-feira (1). Segundo o Corpo de Bombeiros, quando os militares chegaram no imóvel, no residencial Dona Lindu, se depararam com o botijão em chamas no interior da cozinha. O fogo já tinha se alastrado também para o banheiro. 📲Clique aqui para seguir o canal do g1 Grande Minas no WhatsApp A moradora contou a causa do incêndio para a corporação, relatando que a criança, de seis anos, tinha colocado fogo na embalagem. Usando equipamentos de proteção, os militares fizeram o combate às chamas. Foram utilizados aproximadamente 200 litros de água. Ninguém ficou ferido. Câmara de Montes Claros aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias com R$ 3 bilhões para 2025 Vídeos do Norte, Centro e Noroeste de MG Veja mais notícias da região em g1 Grande Minas. Fonte: G1

r011 Humanos podem pegar febre aftosa? Entenda como quadro de filha de Tays Reis pode servir de alerta para doenças infantis
Quadro é muito raro em humanos e depende do contato íntimo com animais. Já a síndrome mão-pé-boca é comum e muito infecciosa, e pode causar sintomas semelhantes. Doença mão-pé-boca causada pelo vírus Coxsackie Reprodução/Internet Um quadro comum em doenças infantis gerou preocupação na cantora Tays Reis no início desta semana. Em um vídeo postado nas redes sociais, a artista afirmou inicialmente que sua filha havia sido diagnosticada com febre aftosa após dias com sintomas como manchas nas mãos e feridas na boca. No relato, a cantora se mostrou confusa com o diagnóstico. “Eu nunca vi isso na minha vida. O médico falou que a Pietra pegou febre aftosa, só que febre aftosa é o que dá em animais. Existe a gripe aftosa que dá em crianças. Então o médico está certo ou errado? Agora fiquei confusa, gente", contou. Segundo especialistas ouvidos pelo g1, o quadro de febre aftosa é muito raro em humanos e, quando ocorre, causa apenas sintomas muito leves. Julio Croda, médico infectologista da Fiocruz, explica que a contração da doença por humanos é possível, mas necessita de contato íntimo com animais. "Não é uma infecção comum em humanos. E uma criança dificilmente teria esse contato íntimo com animais. É preciso uma convivência principalmente com bovinos", analisa Croda. O médico avalia que muito provavelmente houve algum ruído na comunicação do diagnóstico e que muito provavelmente se trata de um caso da síndrome mão-pé-boca, doença infecciosa comum na infância e que apresenta os mesmos sintomas apresentados por Pietra. A cantora também afirmou que, há alguns dias, a escola da criança teria emitido um alerta sobre a síndrome. Algumas horas depois do primeiro vídeo, atualizou o relato dizendo que o quadro, na verdade, se tratava do mão-pé-boca. "Nós temos um surto de mão-pé-boca aqui no Brasil. É uma doença que causa manchas avermelhadas nas mãos e nos pés e aftas na boca", comenta o infectologista. VEJA TAMBÉM: Brasil é reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA Febre aftosa A febre aftosa é uma doença infecciosa causada por um vírus da família Picornaviridae. Atualmente, existem seis sorotipos diferentes no mundo: A, O, SAT1, SAT2, SAT3 e Asia1. A doença atinge animais, principalmente bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos e causa febre, além do aparecimento de aftas na boca. ➡️Em maio, o Brasil foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como livre de febre aftosa sem vacinação pela primeira vez. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, entre as principais fontes de transmissão do vírus estão: Contato direto entre animais (em período de incubação e clinicamente acometidos), aerossóis e suas secreções e excreções, sangue e sêmen; Água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos, alimentos de origem animal; Ar expirado, saliva, fezes e urina, leite e sêmen; Carne e produtos derivados; Pelo vento, mas somente em condições especiais (temperatura, umidade, pressão). Em humanos, os casos são muito raros e, portanto, a doença não representa risco à saúde pública. Julio Croda explica que, em humanos, a doença é muito limitada e tende a causar quadros leves de febre e algumas aftas. Síndrome mão-pé-boca Diferentemente da febre aftosa, que é bastante rara, a síndrome mão-pé-boca é uma doença comum em crianças. É causada pelo vírus Coxsackie , que normalmente vive no sistema digestivo. Segundo o Ministério da Saúde, o quadro é mais frequente na infância, em bebês que ainda estão em fase de amamentação e crianças menores de cinco anos. A transmissão acontece de pessoa a pessoa, direta ou indiretamente, por meio das fezes e secreções respiratórias. 👉Entre os sintomas mais comuns estão: Febre Manchas vermelhas nas mãos e pés erupções Feridas na mucosa oral e ao redor da boca Em alguns casos, bolas amplamente distribuídas pelo corpo Em ambientes de convivência em que houver um caso suspeito, o ministério recomenda a limpeza e desinfecção das superfícies, além da higienização das mãos e de itens compartilhados. Fonte: G1


linnpy Banco Central muda regras do Pix para evitar fraudes com CPFs
Nova regra do Pix obriga bancos a validar dados com a Receita Federal antes de registrar, alterar ou portar chaves; objetivo é evitar fraudes O post Banco Central muda regras do Pix para evitar fraudes com CPFs apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

r011 Onça-parda é flagrada rondando propriedade de veterinário em SC; VÍDEO
Cassiano Lenzi instalou a câmera na fazenda em Rio dos Cedros, no Vale do Itajaí, para monitorar a fauna da região. "A gente fica na torcida para ela não atacar os bezerros", comentou. Veterinário flagra onça-parda rondando propriedade em SC Uma onça-parda foi flagrada por uma câmera de monitoramento rondando uma propriedade em Rio dos Cedros, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. O registro foi feito em 21 de junho, mas compartilhado pelo veterinário Cassiano Lenzi nas redes sociais só nesta semana. No vídeo é possível ver o animal caminhando tranquilo em uma estrada de chão batido na fazenda do veterinário, que instalou a câmera para monitorar a fauna do local (assista acima). "Tenho criação de bovinos, então, a gente fica na torcida para ela não atacar os bezerros. Mas como têm muitas capivaras por lá, ela está preferindo as capivaras - devem ser presas mais fáceis", explica. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Cassiano mora em Timbó, na mesma região, e contou que essa não foi a primeira vez que viu uma onça-parda andando pela fazenda, local que visita várias vezes na semana. Só por vídeo, já foram sete. "Devem ter duas, pelo menos, pois uma tem filhote. Está com um filhote de alguns meses já", comentou. Em 2024, ele esteve cara a cara com uma onça. "Sempre fica aquela coisa de encontrar com um animal desses. Mas já encontrei andando, durante o dia, e ela foi embora tranquila... ainda bem", brincou. "Estava passeando e, como a propriedade é grande e quase tudo é mato com estradas antigas, dei de cara com a onça. Ela estava a uns 20 metros de distância, me viu, se levantou e saiu lentamente, olhando para mim, mas estava bem tranquila". Onça-parda foi flagrada rondando propriedade em SC Arquivo pessoal 🐾Espécie Onça-parda sobe em mangueira Marcos Pinguim/EPTV Segundo o Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade (Salve) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a espécie, também conhecida como leão-baio, é classificada como "quase ameaçada" de extinção. A onça-parda tem nome científico Puma concolor. A espécie é o maior felino que pode ser encontrado em Santa Catarina, de acordo com o biólogo Christian Raboch, da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama). "Desde a década de 1980 que a gente não tem registro de onça-pintada para o estado de Santa Catarina. Então, esse [puma] é o maior felino hoje em dia", explicou. Um adulto tem uma média de 70 quilos e 1,5 metros de comprimento. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias Fonte: G1


webradio016 Câmara de Campinas absolve Vini Oliveira e arquiva processo que poderia cassar vereador por fiscalização no Mário Gatti
Plenário da Casa aprovou, em sessão de mais de seis horas, relatório da Comissão Processante que investigou supostas infrações político-administrativas do parlamentar em vistoria na unidade médica. A Câmara de Campinas (SP) aprovou, em sessão extraordinária nesta terça-feira (1), o parecer da Comissão Processante (CP) que pediu a absolvição do vereador Vini Oliveira (Cidadania) na investigação sobre supostas irregularidades do parlamentar em uma fiscalização no Hospital Municipal Doutor Mário Gatti. Com a aprovação, o processo foi arquivado. 📲 Siga o g1 Campinas no Instagram A CP, que poderia cassar Vini Oliveira, apurou a acusação de que ele teria cometido infrações político-administrativas durante a vistoria na unidade médica, realizada no dia 1º de janeiro. O vereador, acompanhado de dois assessores, gravou um vídeo e publicou nas redes sociais. A postagem teve milhões de visualizações, antes de ser apagada a pedido da Justiça. O relatório foi aprovado na CP na última sexta-feira (27). Na sessão desta terça, o documento, além da defesa do vereador e do voto dos integrantes da comissão, foi lido na íntegra no plenário. Em uma sessão de mais de seis horas e meia, o arquivamento foi aprovado por 22 dos 29 vereadores presentes, com 6 votos contrários e uma abstenção. Dezessete vereadores utilizaram a tribuna para encaminhar o voto. Veja um exemplo de cada posionamento: “O vereador Vini é jovem, chegou com uma vontade muito grande de trabalhar e não soube entender que já havia acabado a campanha e já estávamos no mandato. Ele continuou no ritmo de campanha com a exposição nas redes sociais. Rotineiramente, as pessoas usam as redes para ganhar likes", disse a vereadora Débora Palermo (PL), que votou a favor do relatório. "Agora, você cassar um mandato é uma coisa muito grave, muito séria. É como dizer para essas 11 mil pessoas que o voto não vale nada. Tivemos casos muito mais graves que sequer abrimos uma CP", completou a parlamentar. Já a vereadora Paolla Miguel (PT) afirmou que respeita os 11 mil votos que Vini recebeu, mas considerou "gravíssimo" o episódio no hospital, defendendo que o vereador fosse responsabilizado. “Não admitimos desrespeito com o servidor público para ganhar like. Não admitiremos essa postura de quem é 'tigrão' com servidor, mas vira 'gatinho' com o prefeito Dário Saad. Acho muito triste que um parlamentar tão jovem, com futuro pela frente, esteja metido com esse modelo arcaico e grotesco da política”, afirmou a vereadora Paolla Miguel (PT), que votou contra o arquivamento. Ao final, Vini Oliveira também subiu ao plenário, dividindo o seu tempo de fala com o advogadoJosé Pedro Said Junior. Em sua defesa, ele reforçou que realizou uma fiscalização na unidade de saúde por conta de denúncia de demora pelo atendimento médico, e disse aos vereadores que ainda tinha muito a aprender com cada um deles. "Nessa hora tão difícil dessa minha vida pública, peço encarecidamente que não me julguem como inimigo, não me vejam como ameaça. Me vejam como alguém que precisa aprender com vocês. Vocês têm mais estrada, mais vivência, mais história do que eu. Quero aprender ouvindo, acertando, errando e crescendo com essa casa", disse Vine Oliveira. Aprovação do relatório na CP O relator da comissão foi o vereador Nelson Hosrri (PSD), que apontou no documento a necessidade de arquivamento. “É uma medida de natureza excessivamente severa, de alcance desproporcional e, por conseguinte, incompatível com os princípios que norteiam o Estado Democrático de Direito”, apontou Nelson no parecer, que teve seu voto acompanhado por Nick Schneider (PL) na CP. O integrante da CP, Nick Schneider (PL), acompanhou o relatório, enquanto que a presidente Mariana Conti (PSOL) votou contrária ao parecer, aprovado por maioria simples. LEIA MAIS: Vereador Zé Carlos renuncia após confessar ao MP que pediu propina na Câmara de Campinas O motivo da instauração da CP no Legislativo foi a denúncia da médica Daiane Copercini, que atua na rede municipal de saúde. Daiane afirmou que o vereador fez filmagens de pacientes e profissionais sem autorização e alegou que ela e outra médica foram acusadas de "receber sem trabalhar" quando voltava do jantar. Segundo ela, o parlamentar a acusou de "estelionato". Ao g1 após a aprovação do relatório, Vini Oliveira disse que estava "muito feliz" e reiterou que "sempre foi inocente" e seguirá fiscalizando a saúde e a educação de "forma contundente". Depoimento de Vini Oliveira durante CP na Câmara de Campinas Reprodução/TV Câmara O que disse o relatório? De acordo com o relatório, o processo mereceu arquivamento porque "não houve motivos suficientes" para a cassação do mandato de Vini Oliveira. Nelson Hosrri pontuou ainda que a fiscalização de um serviço público de saúde é uma atribuição da atividade parlamentar que deve ser preservada. "Cassar um mandato por uma fiscalização considerada imprópria geraria um precedente perigoso. Os fatos narrados na denúncia já estão sendo apurados por órgãos policiais e judiciais competentes. Apesar de enérgica, a fiscalização não configura um ilícito penal por não ter havido violência e não atinge gravidade para comprometer a moralidade administrativa do exercício parlamentar. A cassação deve ser reservada à ilícitos gravíssimos, não sendo adequadas a episódios de fiscalização", diz o texto do relatório. Apesar do pedido de absolvição e arquivamento do processo, o relator pontuou que a fiscalização realizada por Vini no Hospital Mário Gatti foi exagerada e inapropriada. Entretanto, segundo ele, o equívoco na abordagem, provocado inclusive pela "inexperiência e imaturidade do parlamentar", que tem 22 anos, não é compatível com uma medida de cassação. "Aquela ação, possivelmente inadequada, não produziu melhorias na conduta do serviço público. O movimento pode ter causado exposição indevida à médica exposta, tanto que a denunciante realizou medidas cíveis contra o denunciado na Justiça comum, mas o fato por si só não reúne elementos suficientes para a cassação do vereador. A atuação do parlamentar, embora inapropriada, não pode ser justificativa para o cassação violenta de um mandato parlamentar legítimo, eleito pelo povo", afirma o relatório. Votos O vereador Nick Schneider afirmou no voto que acredita que a cassação era uma medida exagerada, assim como a abertura da Comissão Processante. "Nunca me passou pela cabeça a possibilidade de cassação pelo que eu vi. Respeito a posição dos colegas que aprovaram o pedido da CP, mas se mostrou um equívoco", pontuou o vereador. Presidente da Comissão Processante, Mariana Conti sustentou o voto contrário ao relatório considerando que a conduta de Vini Oliveira configura, sim, quebra de decoro parlamentar, já que, segundo ela, ele atuou com abuso de autoridade intimidando funcionários do hospital, acessando áreas sem autorização e produziu um conteúdo, no vídeo, que não condiz com a verdade, para "potencializar o engajamento do conteúdo e prejudicar a honra da denunciante, que teve um tratamento diferente pelo vereador por ser mulher". "Ele não realizou nenhuma ação prática e prejudicou a crise na saúde jogando a população contra os profissionais. O conteúdo do vídeo contém uma série de informações falsas e ataca os profissionais da saúde. Não é um procedimento de fiscalização, é uma violência psicológica e um evidente abuso de autoridade", concluiu a presidente no voto. Depoimentos de acusação Em depoimento realizado no dia 12 de junho, a médica denunciante afirmou que realizou vários exames ginecológicos no dia e que, como Vini Oliveira entrou no hospital e abriu as portas dos consultórios, havia risco de pacientes serem expostos. Ela também alega que houve quebra de sigilo dos dados das pessoas atendidas. Além das declarações em relação à possível exposição de pacientes e quebra do sigilo médico, a médica afirma que a atuação do vereador prejudicou os atendimentos, pois ele teria atrapalhado fisicamente o trajeto entre o consultório e o ponto para coleta das fichas de pacientes. [veja aqui mais detalhes sobre os depoimentos das testemunhas de acusação] Defesa de Vini No depoimento do dia 17 de junho, Vini Oliveira afirmou que teve uma relação "cordial" com os médicos com quem conversou durante a fiscalização e pediu desculpas a Daiane, que estava na reunião, caso ela tenha se sentido ofendida ou destratada com a abordagem que fez. O pedido de desculpas também foi mencionado por Hosrri no relatório. Além disso, o vereador afirmou que esteve no hospital para fiscalizar se a escala dos médicos estava sendo cumprida e questionou o fato de três médicas terem saído para jantar ao mesmo tempo. O parlamentar reforçou ainda que não invadiu nenhum consultório e não expôs, no vídeo, as identidades de nenhum trabalhador da saúde ou paciente. Veja mais do depoimento dele aqui. "Eu não posso falar que estou fiscalizando e não mostrar para a população. Então, mostrar nas redes sociais é uma prestação de contas. É constrangedor eu vir aqui como se eu fosse um monstro, como se eu tivesse agredido ou destratado profissionais de saúde. Estava fiscalizando o que estava ao meu alcance", disse Vini Oliveira. LEIA TAMBÉM Constrangimento, tumulto e quebra de sigilo: veja o que disseram testemunhas na CP contra Vini Oliveira Pedido de desculpa, fiscalização de escala e exercício da função: o que disse Vini Oliveira em depoimento à CP na Câmara de Campinas Quem é Vini? 'Direitista' e influencer, 2º vereador mais votado de Campinas é também o mais jovem da história Vereador Zé Carlos renuncia após confessar ao MP que pediu propina na Câmara de Campinas Vereador Zé Carlos renuncia cargo após confissão de pedido de propina VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas Veja mais notícias da região na página do g1 Campinas. Fonte: G1