
wilma.moreira Microsoft lança atualização com mais de 60 correções de segurança
Fonte: Igor Almenara Carneiro


webradio016 Empresa de formatura investigada por golpes é condenada a indenizar estudante de direito em MT
Empresa foi condenada a indenizar em mais de R$ 17mil um estudante de Direito por danos morais e materiais após não terem efetuados os serviços que a qual foi contratada. Empresa é condenada a pagar danos morais a estudante Reprodução A empresa Imagem e Eventos, investigada por aplicar golpes em festas de formatura, foi condenada a indenizar em mais de R$ 17 mil um estudante de direito por danos morais e materiais após parte do contrato de formatura dele não ter sido realizado. A decisão foi assinada pelo juiz Jamilson Haddad Campos, do 3º Juizado Especial Cível de Cuiabá, na última semana de maio deste ano. Os responsáveis pela empresa, Márcio Júnior Alves do Nascimento e Eliza Severino Da Silva, foram presos no dia 21 de maio. Segundo as investigações, eles fecharam contratos com estudantes mesmo já cientes de que não teriam condições de prestar os serviços e causaram prejuízos milionário às vítimas (entenda mais a baixo). De acordo com a ação, o contrato firmado entre o estudante de direito e a empresa em 2021 foi no valor de R$ 7,7 mil para a organização da formatura. No entanto, apenas os eventos "tardezinha" e a "festa de meio de advogado" foram realizados. Conforme o processo, os demais eventos previstos em contrato, como a “festa na chalana no Manso”, “culto ecumênico”, “aula da saudade” e o “baile de gala”, foram cancelados após a empresa entrar com pedido de recuperação judicial. À época, a Comissão de Formatura orientou os estudantes a suspenderem os pagamentos. No pedido à Justiça, o acadêmico pediu a rescisão contratual, a suspensão das parcelas ainda não vencidas, a devolução do valor pago, multa contratual de R$ 2.932,50 e indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil. Durante a análise do caso, o magistrado constatou que o estudante pagou R$ 7.695,22, embora o contrato previsse inicialmente R$ 6.774,99 a serem pagos em 53 parcelas. “Não obstante, a notícia de encerramento das atividades da parte reclamada foi veiculada na mídia apontando o descaso com os alunos, sem a realização das festas e ainda sem devolução dos valores, descontinuando suas atividades de forma abrupta, o que levou a tentativa do pedido de recuperação judicial que teve seu pedido liminar indeferido por não preencher os requisitos legais”, destacou o juiz. A decisão determinou que a empresa indenize o estudante em R$ 9,7 mil por danos materiais, além de R$ 6 mil por danos morais. Também foi aplicada uma multa de R$ 2 mil. Golpes investigados Estudantes da 15° turma de medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso, em Sinop. Reprodução A polícia estima que o casal Márcio e Eliza fizeram mais de mil vítimas e causaram um prejuízo de mais de R$ 7 milhões aos estudantes. Cerca de 250 boletins de ocorrência foram registrados contra a empresa. Em alguns deles, há relatos de mais de uma vítima, com casos que reúnem até 20 estudantes em um único boletim. Os suspeitos são investigados por crime contra o patrimônio, crime contra as relações de consumo e associação criminosa, com penas que podem chegar aos 13 anos de prisão e multa. Segundo a polícia, o casal planejou a fuga pois já estava ciente a empresa seria fechada e precisava arrecadar dinheiro para deixar o estado, por isso um dia antes do encerramento das atividades eles chegaram a fechar novos contratos que não seriam executados. ☑️ Clique aqui e siga o perfil da TV Centro América no Instagram ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Casal de empresários Márcio Júnior Alves do Nascimento e Eliza Severino Da Silva são investigados por golpes contra estudantes de MT Reprodução Festa de formatura: Alunos denunciam que dono de empresa desapareceu em Cuiabá Fonte: G1


wilson Avião com 242 pessoas cai após decolagem na Índia; destino era Londres
Veja mais acessando o Link Fonte original: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/06/12/aviao-cai-na-india.htm


wilson Polícia suspeita que clínica de estética interditada em Campinas reaproveitava agulhas na aplicação de botox
Denúncia de irregularidades foi feita por cliente que não ficou satisfeita com resultado de tratamento. Segundo delegado, donos têm passagem por crimes de estelionato. Imagens mostram frascos de preenchedores com agulhas acopladas. Polícia Civil/Divulgação A Polícia Civil suspeita que a clínica de estética interditada no bairro do Cambuí, em Campinas (SP), reaproveitava agulhas na aplicação de preenchimentos como o botox. O local não tinha alvará de funcionamento e os donos, que têm passagem por crimes de estelionato, foram presos em flagrante. Com apoio da Vigilância Sanitária, investigadores estiveram no local na quarta-feira (11). De acordo com o delegado Marcel Fehr, havia agulhas acopladas nos frascos abertos de toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, e apenas uma seringa plástica. Em nota, a clínica MK Saúde e Estética afirmou que tem como "princípio fundamental o compromisso absoluto com a saúde, segurança e bem-estar" (veja posicionamento na íntegra abaixo). 📲 Siga o g1 Campinas no Instagram "Não podemos afirmar categoricamente, mas não vemos outra explicação a não ser que aquela seringa era acoplada nas agulhas [que já estavam nos frascos da substância] e, imediatamente, o material inoculada nos pacientes da clínica", comentou em coletiva de imprensa nesta quinta (12). "Isso é uma dedução lógica. Apesar de toda a estrutura, que dava a aparência de um lugar com garantia de serviço, de fato, os clientes estavam com a saúde exposta a riscos graves", completou o delegado. Cliente insatisfeita fez denúncia Clínica de estética foi interditada em Campinas Reprodução/EPTV Ainda segundo Fehr, a denúncia sobre irregularidades foi feita por uma cliente que não ficou satisfeita com o estabelecimento. "[Ela] havia se submetido a tratamento nessa clínica e não houve sucesso no tratamento. Inclusive, ela ficou com algumas lesões, alguma coisa nesse sentido", comentou. Os donos também teriam relatado em depoimento que recentemente foram alvo de uma fiscalização decorrente de uma ação trabalhista. Apesar dos aleras sobre irregularidades, eles mantiveram as atividades. "Continuaram atendendo as clientes, aparentemente, de uma forma bastante robusta. A clínica parecia ser bastante movimentada". O dono da clínica tem passagem desde 2003 por porte de arma, contrabando e estelionato. Já a mulher tem antecedentes criminais, com registro de 2018, por estelionato. "São pessoas que têm conhecimento, experiência, e sabem as consequências de uma atividade ilegal", completou o delegado. Fiscalização encontrou produtos irregulares A Polícia Civil foi até o estabelecimento depois de receber denúncias de que o local, especializado em estética facial e corporal, funcionava de maneira irregular. A corporação e a Vigilância Sanitária encontraram problemas em frascos de botox e ácido hialurônico. Alguns estavam abertos e sem a data de abertura discriminada no frasco. Segundo a investigação, haviam produtos vencidos desde 2024. A polícia e a Vigilância também informaram que a esterilização dos instrumentos era "ineficiente e contrária" às normas sanitárias. Há a suspeita ainda de reutilização de seringa. Os proprietários da clínica são casados. A mulher é biomédica e cuidava dos procedimentos, enquanto que o homem era responsável pela área administrativa. Eles foram presos por crime contra as relações de consumo e devem passar por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (12). O caso foi registrado no 13º Distrito Policial de Campinas. Em 2023, um boletim de ocorrência de lesão corporal já tinha sido registrado contra a clínica após um procedimento estético. O que diz a clínica A clínica disse que colabora integralmente com as autoridades competentes e, como recebeu a documentação relativa à interdição "recentemente", qualquer manifestação conclusiva seria precipitada. Veja a nota na íntegra. A MK Saúde e Estética informa que tomou ciência, nesta data, das diligências realizadas pela Vigilância Sanitária e Polícia Civil em suas instalações. Desde então, estamos integralmente colaborando com as autoridades competentes para a completa e transparente apuração dos fatos. É importante destacar que recebemos recentemente a documentação relativa ao caso, motivo pelo qual qualquer manifestação conclusiva neste momento seria precipitada e violaria o direito constitucional de presunção de inocência dos envolvidos. No entanto, reforçamos que temos como princípio fundamental o compromisso absoluto com a saúde, segurança e bem-estar de nossospacientes. Estamos tomando imediatamente todas as medidas necessárias para esclarecer os fatos, para que nossos processos continuem integralmente alinhados às normas técnicas e sanitárias aplicáveis. Assim que dispusermos de mais informações e esclarecimentos, estes serão prontamente compartilhados com a imprensa e a sociedade. Agradecemos a compreensão e confiança de nossos clientes. Clínica sem alvará é interditada em Campinas VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Campinas. Fonte: G1

r011 Investigações apontam que desvios de recursos destinados a ações de saúde em Salvador causaram prejuízo de R$ 46 milhões
Investigações apontaram que grupo era chefiado pelo servidor público Ariovaldo Nonato Borges Júnior. SMS informou que ele afastamento dele foi publicado nesta quinta-feira (12). As investigações da Controladoria-Geral da União (CGU) apontam um possível "sobrepreço" no contrato firmado entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), com prejuízo estimado em mais de R$ 46 milhões entre outubro de 2013 e setembro de 2020. De acordo com o documento em que a TV Bahia e o g1 teve acesso, a existência de um possível sobrepreço foi estruturado a partir de uma duplicidade no pagamento de serviços. A investigação foi motivada por uma nota técnica da CGU, que identificou diversas irregularidades no em um pregão eletrônico da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), apontando que o contrato "possivelmente" foi firmado com o objetivo de desviar valores ao INTS. A Controladoria-Geral da União afirmou que fraude licitatória investigada teve, possivelmente, o objetivo de limitar a competitividade do certame, beneficiando diretamente o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde, por causa da: inclusão, no edital de licitação, de exigências indevidas, como a necessidade de registros em conselhos profissionais sem relação com o objeto licitado; a expedição de atestado de capacidade técnica ao INTS dois meses antes da publicação do edital. As investigações apontaram ainda que o INTS subcontratou uma empresa para supostamente executar os serviços contratados pela Secretaria Municipal de Saúde, o que era proibido pelo edital. A empresa seria peça fundamental de um esquema de lavagem de dinheiro e era controlada pelo INTS, que recebia valores milionários sem comprovação da prestação dos serviços. Chefe do esquema Principais investigado na operação 'Dia Zero' Reprodução/TV Bahia A operação "Dia Zero" tem 21 alvos: 10 pessoas e 11 empresas. As investigações apontaram que o grupo era chefiado pelo servidor público Ariovaldo Nonato Borges Júnior. As investigações apontaram que ele atuava como gestor fiscal do contrato investigado e, segundo a Polícia Federal, foi responsável por viciar documentos licitatórios, repassar informações privilegiadas e orquestrar a contratação e os pagamentos ao INTS. O servidor chegou a movimentar mais de R$ 30 milhões em empresas registradas em seu nome ou de familiares, valor completamente incompatível com a remuneração pública. A Justiça determinou o afastamento imediato do cargo dele e o sequestro de bens, como um imóvel de alto padrão na Avenida Tancredo Neves, em Salvador, sede de uma empresa vinculada a ele. A Prefeitura de Salvador informou que Ariovaldo é funcionário concursado e ocupava o cargo de Técnico Administrativo, com lotação no Núcleo de Tecnologia da Informação da Secretaria Municipal da Saúde. Segundo a prefeitura, o afastamento cautelar dele, conforme determinado pela Justiça, foi formalizado em uma portaria publicada no Diário Oficial do Município desta quinta-feira. Divisões de núcleos Núcleo Público Integrado por Ariovaldo Nonato Borges Júnior, então coordenador do Núcleo de Gestão da Informação da SMS, Regina dos Santos Conceição, Vanina dos Santos Conceição e Oliveira Saldanha, Priscila Luiza Oliveira de Souza e Vinicius Alves Mariano, atuava diretamente na Secretaria Municipal de Saúde para facilitar as contratações fraudulentas, elaboração de documentos e viabilização dos pagamentos indevidos. A CGU informou que e-mails obtidos pelo órgão mostraram que o grupo trabalhava em conjunto na elaboração dos Termos de Referência e outros documentos necessários à contratação do INTS, mesmo antes de serem formalmente contratadas pelo instituto. Núcleo Dirigente do INTS Composto pelos principais gestores da entidade, notadamente Ian dos Anjos Cunha (superintendente geral que movimentou R$ 39.869.967,11 no período investigado), Evertton Tavares Gomes Freitas (que movimentou R$ 41.473.967,63), Emanoel Marcelino Barros Sousa, Geraldo Andrade Filho (superintendente de Relações Institucionais), Allan Wailes de Holanda Cavalcanti (superintendente de Planejamento) e Fábio Finamori Macedo (diretor de Contratos), responsáveis pela gestão da entidade e coordenação geral do esquema. Núcleo Operacional Responsável pela operacionalização da lavagem de dinheiro, era composto por Babara Wailes Sá DA Nova (irmã de Allan Wailes), Samantha Diniz Gonçalves Andrade (esposa de Geraldo Andrade) e Odenilson Alves Cristal (contador e sócio formal de uma empresa de Ariovaldo Júnior). Este núcleo operacionalizava saques em espécie, transferências bancárias e outras operações para dissimular a origem ilícita dos recursos. Núcleo Empresarial Formado por mais de 10 empresas que serviam como intermediárias no fluxo financeiro, emitindo notas fiscais para justificar os pagamentos sem que houvesse efetiva prestação de serviços. Estratégias para dificultar rastreamentos de valores Segundo a Polícia Federal, para dificultar o rastreamento dos valores, é provável que o grupo tenha empregado estratégias como: saques em espécies; transferências para a corretora de câmbio; aplicações financeiras complexas; pagamentos de despesas pessoais e corporativas; constituição de empresas em setores variados; conversão dos recursos desviados em patrimônio e bens de alto valor. Ordens judiciais cumpridos Nesta quinta-feira (12), 25 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Salvador, Mata de São João (na região metropolitana), Itapetinga (no sudoeste do estado) e em Maceió (no estado de Alagoas). A 2ª Vara Especializada Criminal da Seção Judiciária da Bahia também expediu ordens de bloqueio de R$ 100 milhões, além do bloqueio de imóveis e do afastamento temporário de ocupantes de cargos públicos. Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção ativa e passiva, associação à organização criminosa e lavagem de ativos. O g1 tentou contato com as defesas dos alvos citados, mas não conseguiu até a última atualização desta reportagem. O que diz a Secretaria Municipal de Saúde Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde de Salvador informou que está à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos adicionais, inclusive fornecendo todas as informações e documentos solicitados no âmbito da operação. A pasta também reafirmou compromisso de respeito às instituições, com a ética e a legalidade na administração pública. O que diz a INTS Já o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde informou que também está à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos necessários. Conforme a INTS, ao longo dos 15 anos de atuação no setor de saúde pública, "sempre pautou sua conduta pela ética, transparência, responsabilidade técnica e respeito à legislação vigente". Também disse que nunca foi alvo de qualquer ação ou sanção legal que comprometesse a atuação institucional. O instituto reafirmou a confiança na atuação das autoridades e reiterou compromisso com a verdade, a legalidade e a integridade dos processos. Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 Fonte: G1

linnpy Bobadilla, meia do São Paulo, é indiciado sob suspeita de injúria racial
Bobadilla joga no São Paulo desde 2024 Fonte: Folhapress


linnpy Empresário morto no autódromo de SP parou carro em área fechada ao público; hipótese é que ele não queria pagar estacionamento
Local do kartódromo em que veículo foi encontrado não estava funcionando no dia do evento em que Adalberto Amarilio Junior esteve antes de morrer. Amigo do empresário achado morto em Interlagos presta novo depoimento à polícia O empresário encontrado morto em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, parou o carro em uma área fechada ao público, segundo apuração da TV Globo com a polícia e a organização do evento de motos que acontecia ali. A hipótese mais provável é a de que Adalberto Amarilio Junior teria parado irregularmente no kartódromo para não pagar o estacionamento oficial do evento. O empresário já conhecia bem o local até por ser piloto de kart. A principal linha de investigação é a de que, após o evento, Adalberto tenha sofrido uma compressão torácica em uma briga com alguém ao tentar cortar caminho para chegar onde estava o seu carro. De acordo com o primeiro depoimento do amigo que estava com ele no evento, o empresário foi visto pela última vez na noite do dia 30 de maio ao se despedirem e ele dizer que iria buscar o carro. Nesta quinta, o amigo presta um segundo depoimento à polícia. O empresário também mandou uma mensagem para a mulher dizendo que iria jantar em casa. O mistério do caso está no que aconteceu depois que Adalberto saiu para ir até seu carro. Principal linha de investigação À TV Globo, a diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de SP, Ivalda Aleixo, afirmou que a principal suspeita, agora, é a de que, ao cortar caminho para buscar seu carro, Adalberto tenha se envolvido em uma briga ao longo do trajeto. Nesse confronto, especula-se que a pessoa poderia ter pressionado Adalberto com o joelho ou sentado nas costas dele, causando uma compressão torácica e fazendo com que o empresário desmaiasse. Em seguida, ele teria sido jogado no buraco. Essa linha de investigação leva em conta que Adalberto teria tentado atravessar uma área restrita, fechada para circulação, e, assim, poderia ter sido barrado por algum segurança, por exemplo. O fato de o empresário estar alcoolizado poderia ter potencializado o confronto, segundo Ivalda Aleixo. "O caso está melhor encaminhado", afirmou, sobre o andamento das investigações. Alguns seguranças e chefes de segurança — sete pessoas no total — que trabalharam no local na noite em que Adalberto foi morto já prestaram depoimento. Entre homens e mulheres, considerando profissionais do autódromo, do kartódromo e os especialmente contratados para o evento, 188 profissionais trabalharam naquela noite. A polícia pretende ouvir ao menos metade desse grupo. Possibilidade de trajeto percorrida por empresário morto no autódromo de Interlagos Reprodução/TV Globo Na quarta (11), uma outra linha de investigação perdeu força: a que cogitava que ele tenha sofrido um golpe "boa noite, Cinderela" em seu carro, já que foram encontradas marcas de sangue em pelo menos quatro pontos do veículo. Segundo a polícia, no entanto, as marcas já poderiam estar ali previamente, assim o sangue não estaria diretamente relacionado à morte. A polícia também suspeita que, se de fato o corpo do empresário foi colocado no buraco em que foi achado, quem o pôs ali conhecia bem o local. O corpo foi encontrado sem calça e sem tênis. Mapeamento do trajeto A partir dos depoimentos colhidos, os investigadores preparam um croqui em 3D, por meio da técnica conhecida como espelhamento, para reconstituir a possível trajetória do empresário entre o evento, o local seu carro estava estacionado e o buraco da obra onde o corpo foi encontrado. Mapeamento dos percursos do empresário no Autódromo de Interlagos. Reprodução Mais à esquerda do mapa (veja acima), as linhas em azul escuro mostram por onde o empresário teria circulado dentro do evento. Os traços em azul mais claro indicam por onde ele teria passado no lado externo do evento. A linha mais clara em vermelho sinaliza o possível trajeto que Adalberto teria feito para cortar caminho na hora de buscar seu carro. No mapa abaixo, também produzido pela polícia e obtido pela TV Globo, estão assinalados o local em que estava estacionado o carro de Adalberto e onde o corpo foi encontrado. Hipótese é a de que empresário se envolveu em briga quando ia para o estacionamento. Reprodução Polícia encontra sangue no carro de empresário achado morto em Interlagos Caso cercado de dúvidas A morte do empresário permanece cercada de muitas dúvidas. Câmeras do autódromo registraram o empresário chegando para o evento de motos, por volta de 12h30 do dia 30, usando boné, camiseta preta, calça jeans e tênis. No entanto, não foram divulgados registros de quando ele foi ao estacionamento buscar o carro para ir embora, o que teria acontecido depois das 19h48 — horário da última mensagem de Adalberto para a esposa dele, que respondeu às 21h12. Esta mensagem não chegou a ser entregue, indicando que o celular dele já estava desligado. Segundo depoimento do amigo dele, Adalberto consumiu cerveja e maconha antes de se despedirem, o que o deixou “mais agitado que o normal”. Exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) não identificaram fraturas ou sinais de trauma no corpo. A causa da morte, segundo os legistas, foi compressão torácica — o empresário pode ter morrido por asfixia, por falta de espaço para respirar dentro do buraco, por exemplo. Confira a seguir as principais pontas soltas do caso: De quem é o sangue no carro de Adalberto? Onde estão as calças e os tênis que o empresário estava usando no evento? Se Adalberto foi colocado ainda com vida no buraco em que foi encontrado, ele estava mesmo desacordado? Por quê? Depois que Adalberto se despediu de Rafael, o que aconteceu? Se foi de fato um crime, qual teria sido a motivação? Empresário grava vídeo no Autódromo de Interlagos horas antes de desaparecer De quem é o sangue no carro de Adalberto? A perícia encontrou sangue em pelo menos quatro pontos do carro do empresário que estava estacionado no autódromo, mas seu corpo não apresentava fraturas ou sinais de trauma — apenas escoriações superficiais. A polícia solicitou um exame de confronto genético para saber se o material biológico é de Adalberto. Quanto às escoriações, teriam sido feitas antes ou depois da morte? Onde estão as calças e os tênis que o empresário estava usando no evento? Nos dias 4 e 5, duas calças foram encontradas em lixeiras próximas ao autódromo. Junto da primeira havia também um par de botas, mas nenhuma dessas peças foi reconhecida como sendo de Adalberto. A dúvida permanece: onde estão a calça e os tênis que o empresário estava usando? E por que o corpo foi encontrado sem elas? Se Adalberto foi colocado ainda com vida no buraco em que foi encontrado, ele estava mesmo desacordado? Por quê? O empresário teria sido dopado? Vítima de algum tipo de violência? São perguntas que os resultados dos exames toxicológico, anatomopatológico e subungueal — que analisa materiais encontrados sob as unhas, como detritos, pele e sangue, que podem indicar sinais de luta corporal — ajudarão a responder. Não há prazo para os laudos dos exames ficarem prontos. Depois que Adalberto se despediu de Rafael, o que aconteceu? Segundo o depoimento do amigo, o empresário disse que iria até seu carro. Ele teria chegado ao veículo? Foi atacado por alguém antes? Onde? E por quê? Polícia colhe novos depoimentos sobre morte de empresário em Interlagos Se foi de fato um crime, qual teria sido a motivação? A mulher de Adalberto disse à polícia que ele não tinha inimigos. O amigo Rafael afirmou que não notou nada de estranho no dia do evento, referindo-se inclusive a qualquer briga ou desentendimento do empresário com alguém. O que também intriga os investigadores é que o corpo foi encontrado com a carteira, o celular, a chave do carro, a aliança e outros pertences, o que tende a descartar a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, a câmera do capacete que Adalberto usava sumiu. Por quê? Ele teria filmado o eventual assassino? Corpo de empresário foi encontrado em buraco no Autódromo de Interlagos. Reprodução Empresário Adalberto e a esposa Fernanda estavam casados há 8 anos. Reprodução/Redes sociais Fonte: G1