

webradio016 Aos 96 anos, morador mantém viva tradição de sopa italiana feita com 150 ovos: 'União com a família'
Receita é preparada anualmente por Antônio Longhini, com ajuda da família, em Ibitinga (SP), e reúne memórias, afeto e gerações em torno da cultura italiana. Antônio Longhini, de 96 anos, mantém viva a tradição da sopa italiana feita com 150 ovos Com 96 anos, o morador de Ibitinga (SP) e natural de Tabatinga (SP) Antônio Longhini se tornou exemplo de afeto, memória e tradição familiar. Isso porque, todo ano, ele prepara a famosa sopa italiana da família, uma receita que atravessa gerações e, atualmente, leva 150 ovos. 📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp Em entrevista ao g1, Antônio contou como a paixão pela receita começou, há mais de 20 anos, inspirada pela mãe. A versão original levava apenas 12 ovos, mas, com o crescimento da família, a quantidade foi sendo adaptada. Para ele, manter essa tradição é mais do que apenas cozinhar: significa um gesto de amor. "Representa muita coisa, porque trabalha com meus netos queridos e todos os meus familiares. E aí entra e distribui para todos eles", diz. A preparação da sopa envolve dedicação, alegria e até uma disputa familiar, já que todos querem ajudar e, no final, todos querem comer mais que os outros. Antônio faz a sopa há mais de 20 anos Arquivo pessoal Sopa geracional Quem sempre ajuda Antônio é sua neta Nathalia Longhini, de 39 anos. Ao g1, ela contou como é ver seu avô mantendo essa tradição todos os anos. "Ver meu avô, com quase 97 anos, mantendo essa tradição é maravilhoso. Ele é uma pessoa muito amorosa e acho que isso demonstra o carinho dele por toda a família", disse Nathalia. Nathalia e seu avô Antônio trabalham juntos na produção da sopa Arquivo pessoal Ela lembrou que começou a ajudar na preparação ainda na época da faculdade e, desde então, o momento virou "sagrado". "Eu participo da preparação da sopa faz uns 15 a 20 anos. Antes era minha mãe e minha tia que faziam. E eu sempre gostei de culinária, de receitas. Resolvi ajudá-lo então faz um tempinho já e é um momento maravilhoso. O dia da sopa é aquele dia esperado que a gente anota na agenda e separa o dia só para ele", contou. Neste ano de 2025, a sopa contou com 150 ovos Arquivo pessoal Tradição A tradição também se modernizou. Apesar de a receita estar "guardada a sete chaves", como brincou Antônio, tudo é registrado, desde vídeos e fotos até anotações detalhadas - como quem ajudou, quando começou a fazer, que horas terminou, - feitas por ele mesmo. Antônio registra todos os momentos da realização da sopa até o consumo em seu caderno Arquivo pessoal Quando Nathalia começou ajudá-lo, a quantidade de ovos havia aumentado de 12 para 60. Junto às crescentes, a logística precisou mudar. "Como ficou muito grande, dá um pouco mais de trabalho. Então, vira aquela louça depois para lavar e gente leva cada um a sua vasilha, repartindo entre todo mundo", explicou. Para Antônio, continuar a fazer a sopa é mais do que seguir uma receita: representa afeto, cuidado e a própria essência dele. "Fazer continuar é a alegria da união com a família, isso é o que importa", disse. E, se depender de Nathalia, a tradição seguirá viva por muitas gerações ainda. Neste ano de 2025, outras pessoas da família já começaram a participar do dia da sopa. "O meu vô é uma das pessoas mais incríveis que eu já conheci. Ele é muito carinhoso, é uma pessoa muito honesta, íntegro e sempre foi muito amoroso com os filhos, netos e bisnetos. Não é à toa que dei o nome dele para o meu filho." E não é só na sopa que ele surpreende. Como não teve a oportunidade de estudar, hoje a maior distração dele é ficar o dia inteiro no YouTube. "Ele gosta de conhecer os lugares do mundo, fica estudando astronomia, estudando aviação. É um exemplo para todos nós", finalizou. Sopa de Ibitinga Arquivo Pessoal *Colaborou sob supervisão de Ana Paula Yabiku Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília VÍDEOS: assista às reportagens da região Fonte: G1


taina.almeida Rosca recheada com queijo: família ensina receita que faz sucesso nas redes sociais
Jornal do Campo traz o passo a passo do quitute. Nilza e Daniela mostram as delícias da roça na internet. O Jornal do Campo deste domingo (22) traz uma receita de rosca recheada com muito queijo. Uma receita de família que se tornou sucesso nas redes sociais. A mãe, Nilza, e a filha, Daniela, mostram as delícias da roça na internet. Clique aqui e siga o perfil do g1 Goiás no Instagram Tudo começou na época da pandemia, quando a família adquiriu uma chácara em Cocalzinho de Goiás para se refugiar. Elas começaram a gravar vídeos ensinando receitas típicas da roça. Atualmente, mãe e filha tem mais de 800 mil seguidores nas redes sociais. Para essa receita vamos precisar: Ingredientes: Massa 600g de farinha Meia xícara de açúcar 1 xícara de leite 10g de sal 2 colheres de manteiga 1 ovo 10g fermento biológico Fatias de queijo minas a gosto Cobertura 200ml de leite de coco Meia xícara de leite 200g de leite condensado Coco ralado a gosto LEIA TAMBÉM: Licor de jenipapo: Jornal do Campo ensina receita que é tradição em família Quibe recheado com queijo: Jornal do Campo ensina receita com toque de avó Doce de Banana-Marmelo: Jornal do Campo ensina receita rápida que une sabor e tradição Confira o passo a passo da receita: Adicione em uma bacia o fermento, o açúcar, o ovo, a manteiga e o leite. Mexa bem a mistura. Se preferir, pode bater a mistura na batedeira. Depois junte a farinha de trigo e a pitada de sal. É importante colocar o sal depois da farinha para não tirar a ação do fermento. Agora, sove a massa por cerca de 10 a 15 minutos. Abra cada rosquinha com a ajuda de um rolo de massa. Coloque uma tira de queijo no meio da massa aberta e feche cada rosquinha. Insira as rosquinhas enfileiradas em uma forma e reserve para elas crescerem. Deixe as rosquinhas descansando por uma hora. E agora, um segredo: misture um pouco de café coado e uma gema de ovo e pincele nas rosquinhas, a mistura dará uma cor especial para elas. Asse as rosquinhas no forno por 20 minutos. Tire a forma do forno, junte o açúcar com o leite de coco e molhe as rosquinhas, depois jogue o leite condensado e coco ralado. Está pronto! ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Sabores do Campo ensina receita de rosca com queijo e coco ralado, Goiás Reprodução/TV Anhanguera 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. Veja as receitas do Jornal do Campo Fonte: G1


wilson Urucum está no pico de colheita no interior de SP
Agricultores do interior de São Paulo têm investido na plantação de urucum, uma planta com fácil adaptabilidade com o clima e manejo prático. Clima ideal, manejo simplificado e preços melhores, agricultores tem investido em platações de urucum Reprodução/TV TEM Com uma cor intensa que é usada tanto na culinária como também em cosméticos e tintas, o urucum vem ganhando espaço nas pequenas propriedades do estado de São Paulo. Em Castilho (SP), agricultores trocaram a pecuária pelo cultivo da planta. Éder Freitas, por exemplo, trocou as vacas de leite pelo urucum. “Quando a gente lidava com vacas, não tínhamos nem um carro. Hoje, temos casa, trator, carro e liberdade sem precisar ficar preso em ter que cuidar a todo instante das vacas. Com a vaca, você não podia nem ficar doente”, relata. No sítio da família, o agricultor tem mais de 30 mil pés plantados em 20 hectares. Segundo ele, no ano passado foram colhidas aproximadamente oito toneladas, e a expectativa para esta safra é quase o dobro. O preço, no entanto, preocupa. “Ano passado chegou a R$25. Hoje tá em R$15, R$16. A gente torce pra chegar a R$ 20, pelo menos, por causa do custo de produção”, afirma Éder. A colheita é manual e os frutos precisam secar ao sol por até 20 dias antes de seguir para a indústria. Pedro Duarte Boaventura, engenheiro agrônomo, destaca que essa colheita de sucesso é devido às combinações entre o clima favorável, baixo custo de manutenção e mercado garantido. “A planta se adaptou, tem quem compre, e a agricultura familiar consegue se manter. Imagina mil pés produzindo por ano, dá um salário bom. É isso que atrai”, explica. Urucum está no pico de colheita no interior de SP VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Fonte: G1

r011 Como 30 cidades ligaram a “bateria” da mobilidade elétrica
Como 30 cidades do mundo estão trocando o escapamento pela tomada — e o que o Brasil pode aprender com isso O post Como 30 cidades ligaram a “bateria” da mobilidade elétrica apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital


wilson Justiça condena prefeitura de Guarujá a pagar R$ 60 mil a família que perdeu tudo em deslizamento
Família teve a casa destruída pelas chuvas de março de 2020 no Morro Vila Baiana. Decisão do Tribunal de Justiça reforça responsabilidade da administração municipal. Forte chuva causou deslizamento de terra no morro da Vila Baiana, em Guarujá, no litoral de SP Nina Barbosa/g1 A Prefeitura de Guarujá, no litoral de São Paulo, foi condenada a indenizar uma família que perdeu a casa no deslizamento de terra causado pelas fortes chuvas que atingiram a cidade em março de 2020. A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que fixou a indenização em R$ 60 mil por danos morais e materiais. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. A casa da família, localizada no Morro Vila Baiana, foi completamente destruída, junto com todos os bens e objetos pessoais. O deslizamento ocorreu entre os dias 2 e 5 de março de 2020, período em que 34 pessoas morreram em Guarujá em decorrência da tragédia. Conforme apurado pelo g1, mãe e filho entraram com a ação na Justiça em 2022. Em novembro de 2024, o juiz Cândido Alexandre Munhóz Pérez, da Vara da Fazenda Pública, determinou o pagamento de R$ 30 mil à mulher por danos materiais e outros R$ 30 mil por danos morais à família. A prefeitura recorreu da decisão, mas o recurso foi negado neste mês pela 6ª Câmara de Direito Público do TJ-SP. A relatora, desembargadora Tania Ahualli, rejeitou o argumento da administração municipal de que o desastre foi um "fenômeno extraordinário e imprevisível de força maior". “Na verdade, se tratava de uma tragédia anunciada, mas apesar disso, deixou o Município, responsável pelo bem-estar da coletividade, de impedir e evitar os danos”, afirmou a relatora. A desembargadora destacou ainda que houve omissão da prefeitura, que tinha conhecimento de que a casa estava em área de risco, mas não tomou providências para remover os moradores. “Sequer pode se acolher a tese de que os apelados [familiares] optaram pela ocupação irregular do solo, na medida em que se trata de pessoas vulneráveis e que, por falta de efetiva política pública, são obrigadas a residir em locais que, por óbvio, colocam suas vidas em verdadeiro risco”, disse Tania. A decisão foi unânime, com os votos dos desembargadores Sidney Romano dos Reis e Maria Olívia Alves. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos Fonte: G1

r011 29ª Parada do Orgulho LGBT+ celebra envelhecimento e convoca levante de leques neste domingo
Evento começa às 10h deste domingo (22) na Avenida Paulista, no Centro de SP. Pedro Sampaio, Pepita e da Banda Uó estão entre os destaques dessa edição. Milhares de pessoas participam da 28ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, na Avenida Paulista. Fabio Tito/g1 A 29ª Parada do Orgulho LGBT+ vai parar a Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, a partir das 10h deste domingo (22). Neste ano, o tema é "Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro". O objetivo é dar visibilidade aos desafios enfrentados por pessoas LGBTQIAPN+ na terceira idade. Além do etarismo, esse grupo enfrenta a solidão, dificuldades no acesso à saúde, escassez de políticas públicas e, em muitos casos, até a necessidade de voltar ao armário. A Parada deste ano é também um tributo àqueles que desafiaram o tempo, romperam barreiras e abriram caminhos para as gerações seguintes. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Os organizadores do evento também convidam o público a levar leques. Muito mais do que um adereço de moda, o item se tornou um símbolo de resistência, expressão e protesto dentro da comunidade. Organizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), a edição desse ano conta com 17 trios e tem como destaque os shows dos cantores Pedro Sampaio, Pepita e da Banda Uó. Também animam o público os DJs das festas V de Viadão, Tersapata, Desculpa Qualquer Coisa e o bloco Minhoqueens. Segundo os organizadores, é preciso cobrar do poder público a criação de centros de convivência que respeitem a diversidade, de residenciais preparados para acolher corpos e trajetórias plurais, e de políticas públicas que incluam orientação sexual e identidade de gênero como marcadores prioritários no debate sobre envelhecimento. Volta ao armário, solidão, abandono, acesso à saúde: os desafios de envelhecer sendo LGBT+ no Brasil Como no ano passado, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) que participou da Marcha para Jesus na quinta-feira (19) não deve comparecer ao evento. Nunes disse ao g1 que viajou no sábado à noite (20) para Itália, onde estão previstas agendas com autoridades locais em Milão e Roma, além de um encontro com o papa Leão XIV. "Eu não vou estar aqui. Vou estar o Orlando [Morando], os secretários, todos estarão lá [na Parada], que tem todo o nosso apoio, nossa infraestrutura necessária para poder ser um grande evento. Só não vou votar porque estarei na Itália", explicou. Já o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, confirmou a presença. Confira os destaques da programação deste ano: Trio Memória e Resistência, com Silvetty Montilla e Helena Black Trio Sephora, com Pedro Sampaio e participação especial de Thaysa Lopes e Victor Telles L´Oréal Groupe, com Pepita e Banda Uó, apresentação de Organzza & Ravena Creole e DJs das festas V de Viadão, Tersapata e Desculpa Qualquer Coisa Trio Amstel, com apresentação de Antara GOLD, DJs Renata Corr (Desculpa Qualquer Coisa), Lily Scott e Minhoqueens Trajeto diferente e segurança Pelo segundo ano consecutivo, a Parada tem um trajeto diferente por causa das obras na Paulista. Por isso, os trios vão percorrer o lado ímpar da avenida, com o público sendo orientado a entrar no evento pelas ruas Haddock Lobo e Bela Cintra. Cerca de 1,5 mil policiais e 187 viaturas vão reforçar a segurança do evento, segundo a Secretaria da Segurança Pública. Para combater crimes de ódio, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa também vai atuar no evento com equipes especializadas em crimes raciais e delitos de intolerância. Os agentes estarão em pontos estratégicos espalhados em oito viaturas pela avenida. Por conta do trajeto dos trios, algumas ruas da região foram bloqueadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Confira as interdições: A partir de 0h: Avenida Paulista, entre a Rua da Consolação e a Avenida Angélica; Rua Bela Cintra, entre a Avenida Paulista e Alameda Santos; Alameda Campinas, entre a Avenida Paulista e Alameda Santos; Alameda Campinas, entre a Avenida Paulista e a Rua São Carlos do Pinhal; A partir das 4h: Complexo Viário Paulista – Túnel José Fanganiello Melhem – nos dois sentidos; Rua Itapeva, entre a Avenida Paulista e Rua Carlos Comenale; Ruas Frei Caneca e Haddock Lobo, entre a Avenida Paulista e Rua Luís Coelho; A partir das 8h: Avenida Paulista: entre a Praça Oswaldo Cruz e a Rua da Consolação, em ambos os sentidos. As transposições, pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Rua Teixeira da Silva e Rua Carlos Sampaio/Rua Maria Figueiredo, permanecerão liberadas, enquanto houver segurança viária. A partir das 10h: Rua Haddock Lobo, entre a Rua Matias Aires e a Avenida Paulista; Rua Antônio Carlos, entre as ruas Augusta e da Consolação; Rua Bela Cintra, entre a Avenida Paulista e a Rua Matias Aires; A partir das 11h: Rua da Consolação: nos dois sentidos, entre a Alameda Santos e a Rua Caio Prado; Os acessos da Rua Amaral Gurgel para a Rua da Consolação, e da Ligação Leste/Oeste para a Rua da Consolação serão interditados conforme o deslocamento da parada; Testagem rápida de ISTs Preservativos, autotestes de HIV e outros materiais de prevenção serão distribuídos aos participantes da Parada do Orgulho LGBT+ na tenda de atendimento da Secretaria Municipal da Saúde. O espaço vai funcionar a partir das 11h em frente ao Parque Prefeito Mário Covas. A população poderá realizar testagem rápida para HIV e sífilis — com início do tratamento no próprio local em caso de resultado positivo —, além de receber preservativos, gel lubrificante e autotestes de HIV. Também haverá orientação e acesso às profilaxias pré e pós-exposição ao HIV (PrEP e PEP, respectivamente). SERVIÇO 🗓️Quando? 22 de junho, a partir das 10h 📍Onde? Avenida Paulista, lado ímpar — entrada pelas ruas Haddock Lobo e Bela Cintra 💲Quanto? Grátis 28ª Parada LGBT+ em São Paulo Fábio Tito/g1 Ser trans e envelhecer: realidade invisibilizada Fonte: G1

wilson Produção de caqui em meio a outras culturas ganha espaço nas lavouras e vira alternativa de renda de agricultores
Município de Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo, tem o maior rendimento por hectare do estado e colhe 60 toneladas em uma única propriedade. Produção acontece em meio a outras culturas nas propriedades. Produção de caqui é aposta para agricultores do estado A produção de caqui vem ganhando força em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo. Usado como alternativa de renda em meio a outras produções nas fazendas, a fruta se consolidou por entregar produtividade e lucro na agricultura familiar. Segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), o município colhe, em média, 180 toneladas de caqui por ano e possui o melhor rendimento do estado, com uma produção de quase 26 toneladas por hectare. Em todo o Espírito Santo, a safra anual chega a 720 toneladas. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Um dos exemplos de sucesso é a propriedade da família Mozer, que cultiva a variedade rama forte. Dos 50 hectares da fazenda, cinco são dedicados ao caqui e renderam 60 toneladas só este ano. "Nós começamos por volta de 2008, como mais uma alternativa de renda da propriedade e acabou dando certo. Muita gente aqui da região plantou, só que não se adaptou, e nós fomos teimosos de continuar mantendo e acabou dando certo hoje. É quase que é a principal fonte de renda nossa", contou o produtor rural Flávio André Mozer. Muitos agricultores começaram os plantios como alternativa. Enquanto mantinham outras culturas, apostaram no caqui para ter uma renda a mais enquanto as outras lavouras ainda não estavam em tempo de colheita. Produção de caqui ganha espaço e vira alternativa de renda no para produtores em Alfredo Chaves, Espírito Santo. TV Gazeta O pai de André, Hilton Mozer, nunca teve dúvidas sobre o potencial da fruta. "Foi plantado sabendo que ia produzir, e produziu mesmo! Quem passava dizia: 'O que é isso aí? Vai plantar pra quê? Isso não vende!'. Hoje tá aí, ó, uma procura danada", celebrou. Agricultura familiar e o sabor do outono O caqui, fruta típica do outono, é colhido apenas uma vez por ano, mas pode ser uma excelente alternativa para complementar a renda dos produtores. "Vale a pena, porque você colhe uma vez por ano, é uma planta extra. Você tem outras coisas pra colher, mas na greta você colhe o caqui", explicou Hilton. Produção de caqui ganha espaço e vira alternativa de renda no para produtores em Alfredo Chaves, Espírito Santo. TV Gazeta A altitude da região também favorece o cultivo. A propriedade da família Mozer fica a quase mil metros acima do nível do mar, o que influencia no sabor da fruta, que se torna mais doce e atrativa para o mercado. Para garantir uma fruta de qualidade, o produtor precisa dominar técnicas específicas de manejo. "Então, primeiramente, você tem que ter o conhecimento da cultura, né? Saber as manhas para poder fazer uma boa poda, um bom manejo, para, no futuro, sair com uma fruta assim, limpinha, apta para o mercado. E nós dependemos muito do clima, de sol e frio para sair uma fruta de qualidade", explicou Flávio André Mozer. Além da técnica, o tempo é um fator crítico. A colheita precisa ser feita no momento certo para preservar a qualidade da fruta, que pode ser vendida in natura ou após o polimento, processo que valoriza o produto no mercado. "Então, o caqui, nós colhemos tudo de uma vez, igual tá aqui, né? Leva ele em casa, beneficia, depois climatiza para ir para o mercado", detalhou o produtor. Produção de caqui ganha espaço e vira alternativa de renda no para produtores em Alfredo Chaves, Espírito Santo. TV Gazeta Falta de mão de obra e apoio técnico ainda são desafios Apesar dos bons resultados, os produtores enfrentam dificuldades. A principal delas é a escassez de mão de obra qualificada. "Hoje, o que tá difícil na agricultura é a mão de obra, tem muita demanda, o mercado demanda, só que a mão de obra tá difícil. Nós temos muita procura, e a gente deixa de vender porque não acha gente pra colher", relatou Flávio. LEIA TAMBÉM: Produtor de café melhora qualidade do solo e zera uso de agrotóxico com técnicas sustentáveis no ES Agricultores apostam em diferentes variedades de abacate para garantir colheita o ano todo Capixaba ajuda a preservar a natureza criando 40 mil abelhas em casa como pets Para estimular o cultivo e superar essas barreiras, a Prefeitura de Alfredo Chaves pretende firmar parcerias com o Incaper e promover intercâmbios de conhecimento com outros estados. "Nós estamos buscando parceria com o Incaper e fazer um intercâmbio, até que seja interestadual, pra gente trazer conhecimento pró município. Como é uma cultura ainda pouco explorada no município, a gente tem essa carência de informações", explicou o secretário de Agricultura de Alfredo Chaves, Felipe Lovatti. Segundo o secretário, a introdução do caqui como cultura alternativa fortalece a agricultura familiar. "Fortalece a agricultura familiar, é diversificação. O município já é forte em outras culturas, mas o caqui entrando é nova fonte de renda, é uma outra possibilidade para o agricultor ter uma outra renda, além das que já são comumente praticadas no município", disse Lovatti. Produção de caqui ganha espaço e vira alternativa de renda no para produtores em Alfredo Chaves, Espírito Santo. TV Gazeta Para quem apostou na fruta desde o começo, como seu Hilton, o caqui representa mais do que produção: é paixão. "Isso aqui é paixão e dinheiro, e futuro, porque todo ano dá, e planta uma vez só!!", finalizou com orgulho. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo Fonte: G1