

wilson Médico é acusado de beber vodka durante atendimento em pronto-socorro no litoral de SP; VÍDEO
Polícia Militar foi acionada após a denúncia no Pronto-Socorro Central de Praia Grande (SP). Segundo a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, o profissional foi imediatamente retirado e substituído na escala por outro. Médico é acusado de beber vodka enquanto atendia pacientes Um médico foi acusado de beber vodka enquanto atendia pacientes no Pronto-Socorro Central de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Um vídeo, obtido pelo g1 neste domingo (29), mostra a indignação do mecânico Felipe Gomes Hatzopoulos, que alegou ter descoberto a situação enquanto aguardava por atendimento no local (assista acima). ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. A Polícia Militar foi acionada para a ocorrência na noite de sexta-feira (27), no bairro Guilhermina. O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) da cidade. O g1 não localizou a defesa do médico até a publicação desta reportagem. Em nota, a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), responsável pelo Complexo Hospitalar Irmã Dulce, informou que o profissional foi imediatamente retirado e substituído na escala por outro. “A unidade ainda ressalta que o profissional não realizou atendimentos após a observação dessa conduta”, complementou. A Prefeitura de Praia Grande confirmou o afastamento do médico e pontuou que ele é terceirizado, contratado pela gestora do PS Central, a SPDM. O município reforçou que a medida "não afetou os atendimentos da unidade e que o caso segue sendo apurado administrativamente". Médico é acusado de beber vodka enquanto atendia pacientes em Praia Grande (SP) Arquivo pessoal Descoberta Ao g1, Felipe Gomes Hatzopoulos disse que viu o médico pedindo duas doses de vodka em um comércio nas proximidades antes de entrar na unidade de saúde. O mecânico havia parado no local para comer um salgado antes de ir ao PS. “Sabia que era horário de troca de plantão, ia demorar e estava com muita fome”, justificou ele. Hatzopoulos relatou que viu o médico sem uniforme. Segundo ele, o homem colocou um copo em cima da bancada e pediu as doses. “Eu estava aguardando para pagar. Ele pediu para pagar também, já estava todo se tremendo, acho que querendo acho que querendo beber a vodka”, relembrou. De acordo com ele, o médico pagou e saiu do comércio sem que ele percebesse o destino. Dessa forma, Hatzopoulos levou um susto ao reencontrá-lo no corredor do PS Central, saindo de um dos consultórios. “Ele saiu com o jaleco azul, passou na minha frente e falou com o enfermeiro que estava cuidando da distribuição das fichas, foi perguntar de um medicamento na minha frente. Eu fiquei olhando bem para a cara dele e falei: 'Não acredito que esse cara é médico'”, descreveu Felipe. Para confirmar a suspeita, o mecânico aproveitou a saída do profissional da sala e pediu para um paciente que estava na porta checar se havia um copo no local, ainda segundo o relato. Com a confirmação, Hatzopoulos foi até o cômodo e começou uma gravação. Em seguida, ele pegou o copo e abriu para checar se tinha a bebida dentro. “Mas o copo escapou da minha mão. Não caiu, mas deu uma escapada e tombou. Nisso, caiu vodka”, relatou o homem. De acordo com ele, o líquido caiu em outro paciente e, em pouco tempo, a maior parte das pessoas que aguardavam consulta comentaram sobre o forte cheiro de álcool. “Fechei o copo, coloquei na mesa dele e fui atrás de alguém que comandasse ali para poder passar a situação”, disse. Discussão De acordo com o mecânico, o médico fechou a porta ao retornar para o consultório e jogou o líquido na pia. Hatzopoulos disse ter ficado ainda mais revoltado e começado a gravar o profissional. O vídeo mostra uma discussão entre eles. Na ocasião, o médico não negou a ingestão de álcool. Veja o diálogo: 👨⚕ - Se você quiser sentar aqui para a gente conversar 👨- Não. Não tem conversa 👨⚕️- Não tem? 👨- Compra vodka e vem atender, vem cuidar de vidas 👨⚕️- Eu estou bêbado para caramba 👨- Não importa 👨⚕️- Eu estou chamando você para conversar 👨- Não tem o que conversar 👨⚕️- Mas você acha que eu estou bêbado? 👨- Tu vai me atender, vai cuidar da minha vida e da vida de todo mundo que está aqui 👨⚕️- Você acha que eu estou bêbado? 👨- F**-se se você está bêbado ou não Hatzopoulos contou que enviou mensagens sobre o ocorrido para a esposa, que acionou autoridades locais. Os vereadores Márcio Castilho (União Brasil), Anderson Martins (Podemos) e o presidente do sindicato dos servidores públicos de Praia Grande, Adriano Roberto Lopes, conhecido como Pixoxó, foram ao local e auxiliaram os pacientes na denúncia. SSP-SP Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso foi registrado como não criminal na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande. “Os agentes compareceram ao local e foram recebidos por um médico de plantão, que informou ter comunicado o fato ao Conselho Regional de Medicina (CRM) para as devidas apurações administrativas", complementou a pasta. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos Fonte: G1

webradio016 Rússia lança 477 drones e 60 mísseis; piloto ucraniano morre em ação
Presidente Volodymyr Zelensky denunciou ataque aéreo massivo da Rússia com drones iranianos Shahed e diversos mísseis. Um piloto de F-16 morreu após abater sete alvos. Cidade de Smila foi atingida, deixando feridos. Zelensky pede ação internacional urgente contra os bombardeios russos Fonte: Notícias ao Minuto


webradio016 Quadrinho de suspense resgata lendas locais e dá nova vida ao folclore em Alagoas
Com lançamento previsto para 2026, HQ ‘Dante e os Reflexos do Medo’ usa horror e aventura para apresentar narrativas esquecidas da cultura alagoana. HQ usa horror e aventura para apresentar narrativas esquecidas da cultura alagoana Um antigo orfanato isolado no interior de Alagoas, fenômenos sobrenaturais e lendas esquecidas que voltam a rondar a imaginação popular. Esse é o cenário de “Dante e os Reflexos do Medo”, história em quadrinhos de suspense e horror que promete dar protagonismo ao folclore alagoano. 📲 Participe do canal do g1 AL no WhatsApp Com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2026, a obra é escrita por Yago Cândido, que estreia no universo dos quadrinhos, e ilustrada por Jean Lins, artista conhecido pelas HQs Dandara e Contos de Griô. Em entrevista ao g1, Yago deu detalhes sobre a trama, que acompanha a história de Dante, um ocultista chamado para investigar estranhos acontecimentos em um antigo orfanato no interior do estado. O local, escolhido a dedo pelo autor, carrega uma atmosfera de inocência, fragilidade e traumas preservados pelo tempo. “Queria um cenário que carregasse, ao mesmo tempo, inocência e vulnerabilidade e um lugar onde se preserva um pouco de traumas. O interior de Alagoas me pareceu perfeito para essa atmosfera. Não teve uma lenda tradicional específica que se passe em um orfanato, mas a narrativa que tô construindo faz questão de colocar essa ameaça, que vem de fora, invadindo esse cenário de inocência”, conta Yago. “Dante e os Reflexos do Medo” Arquivo pessoal Mas o grande diferencial da HQ está em suas referências: personagens e lendas genuinamente alagoanas. Segundo Yago, foi durante a pesquisa para o projeto que ele percebeu o quanto o folclore do estado é pouco conhecido, até mesmo por quem mora aqui. “Me deparei com figuras que eu nunca tinha ouvido falar. Foi aí que senti a vontade de trabalhar esse imaginário, e acho que os quadrinhos podem ser um grande vetor para romper esse apagamento. A HQ pode dialogar com leitores de diferentes idades e lugares, dando ao nosso folclore a projeção que ele merece”, reflete. Lenda do Bode da Ponte “Dante e os Reflexos do Medo” Arquivo pessoal Na entrevista, Yago contou que durante a pesquisa passou por muitas histórias incríveis como a Mulher da Capa Preta, que já é bem conhecida, e ficou admirado pelo Dragão de Porto de Pedras. Mas foi a lenda do Bode do Ponte, contada no Litoral Norte de Alagoas, que chamou sua atenção. “Ela tinha uma tensão e um aspecto visual tão impactante me fizeram enxergar nele um elemento perfeito para o tipo de história que eu queria explorar. Posso adiantar que ele está presente na HQ, mas vou guardar os detalhes de como ele se manifesta para não estragar a surpresa de quem for ler”, adianta, sem estragar a surpresa. Além de provocar medo, a proposta de Dante e os Reflexos do Medo é despertar no público o interesse pela cultura local. “Quero que as pessoas terminem a leitura sentindo medo, claro, mas também curiosidade. Que elas terminem a leitura e sintam vontade de conhecer melhor o folclore daqui, de se aprofundar na nossa cultura e perceber a riqueza de narrativas que muitas vezes passam despercebidas. Somos um estado culturalmente muito potente, mas ainda lutamos muito pra contar nossa história. Espero que a HQ consiga entreter e, ao mesmo tempo, gerar esse senso de descoberta e pertencimento em quem lê”, diz Yago. E foi por isso que o autor escolheu o terror como linguagem justamente por permitir dialogar com os medos contemporâneos, mas também com aquilo que a cultura alagoana sempre escondeu nos becos e matas. “O horror dá corpo ao desconhecido, e as nossas lendas são isso: formas de explicar o que nos assusta, o que não entendemos. Além disso, eu queria contar uma aventura; uma jornada em que o personagem e o leitor encarem perigos que vão além de monstros, mas que também falem de nossas próprias fragilidades e daquilo que tememos no mundo real”, explica o autor. A HQ foi contemplada pelo edital da Política Nacional Aldir Blanc e será lançada em versão impressa e digital no próximo ano. Até lá, Yago promete liberar novos detalhes e concept arts nas redes sociais, alimentando o mistério e a curiosidade em torno da obra. “Dante e os Reflexos do Medo” Yago Arquivo pessoal Veja os vídeos mais recentes do g1 AL Leia mais notícias da região no g1 AL Fonte: G1


wilson Por que líder supremo do Irã chefiará uma nação muito diferente quando sair do seu esconderijo
A guerra das últimas semanas enfraqueceu significativamente o Irã e seu líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei. Quem é o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã Depois de passar cerca de duas semanas em um bunker secreto em algum lugar do Irã, durante o conflito entre o seu país e Israel, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pode querer usar a oportunidade do cessar-fogo para sair a público. Na quinta-feira (26/6), Khamenei fez seu primeiro pronunciamento em vídeo desde os ataques dos Estados Unidos ao seu país. Segundo ele, "nada de significativo" ocorreu nas instalações nucleares atacadas no início da semana. Khamenei tem 86 anos de idade e se tornou o líder supremo do seu país em 1989. Acredita-se que ele tenha ficado escondido e incomunicável, temendo ser assassinado por Israel. Aparentemente, nem mesmo as principais autoridades do governo iraniano vinham mantendo contato com ele. O líder teria sido aconselhado a ter cautela, apesar do frágil cessar-fogo negociado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pelo emir do Catar, o xeque Tamim bin Hamad al-Thani. Trump teria supostamente instruído Israel a não matar o líder supremo do Irã, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não descartou esta possibilidade. Quando – ou até se – o aiatolá Khamenei sair do seu esconderijo, ele vai encontrar um cenário de morte e destruição. Sem dúvida, ele tentará restaurar a sua imagem. Mas Khamenei também irá enfrentar novas realidades e até uma nova era. Afinal, a guerra enfraqueceu significativamente seu país e a ele próprio. Aiatolá Ali Khamenei tem 86 anos e se tornou o líder supremo do seu país em 1989 Reuters Rumores sobre dissidentes no alto comando Durante a guerra, Israel tomou rapidamente o controle de grande parte do espaço aéreo iraniano e atacou a infraestrutura militar do país. Altos comandantes do exército e da Guarda Revolucionária Iraniana foram mortos com rapidez. A extensão dos danos militares ainda é incerta e contestada. Mas os repetidos bombardeios às bases e instalações do exército e da Guarda Revolucionária sugerem que a degradação do poderio militar do Irã foi substancial. A militarização, há muito tempo, consome vasta parcela dos recursos da nação. As conhecidas instalações nucleares do Irã renderam ao país cerca de duas décadas de sanções americanas e internacionais, com custo estimado de centenas de bilhões de dólares. Agora, estas instalações foram danificadas pelos ataques aéreos. Mas ainda é difícil avaliar a extensão dos danos. E muitos perguntam de que serviu tudo isso. A guerra enfraqueceu significativamente o Irã Getty Images/BBC Um grande número de iranianos irá responsabilizar pessoalmente o aiatolá Khamenei por ter colocado o Irã em curso de colisão com Israel e os Estados Unidos, o que acabou arruinando seu país e seu povo de forma considerável. Eles irão culpar Khamenei por promover o objetivo ideológico de destruir Israel, algo que muitos iranianos não apoiam. E também irão culpá-lo pelo que eles entendem como insensatez – a sua crença de que atingir o poderio nuclear tornaria seu regime invencível. As sanções paralisaram a economia iraniana, reduzindo um dos principais exportadores de petróleo do mundo a uma pequena e abatida sombra do que era no passado. "É difícil estimar quanto tempo mais o regime iraniano pode sobreviver sujeito a uma pressão tão significativa, mas este parece o princípio do fim", afirma a professora Lina Khatib, acadêmica visitante da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Para ela, "Ali Khamenei provavelmente se tornará o último 'Líder Supremo' da República Islâmica, no pleno sentido da expressão." Grande número de iranianos irá responsabilizar o aiatolá Khamenei por ter colocado o Irã em curso de colisão com Israel e os Estados Unidos AFP/Getty Images/BBC E vêm surgindo rumores sobre dissidências no alto comando do país. No auge da guerra, uma agência de notícias semioficial do Irã informou que antigas figuras importantes do regime têm pedido a intervenção dos acadêmicos religiosos mais discretos do país, tentando mudar sua liderança. Estes acadêmicos são independentes do aiatolá e ficam na cidade sagrada de Qom. "Haverá uma apuração", segundo o professor Ali Ansari, fundador e diretor do Instituto de Estudos Iranianos da Universidade de St. Andrews, no Reino Unido. "Fica muito claro que existem enormes discordâncias entre os líderes e também imensa insatisfação entre as pessoas comuns", afirma ele. 'A raiva e a frustração irão aumentar' Nas últimas semanas, muitos iranianos enfrentaram sentimentos conflitantes entre a necessidade de defender o Irã e seu profundo rancor sobre o regime. Eles se manifestaram a favor do seu país e saíram às ruas, não para defender o regime, mas para cuidar uns dos outros. Os relatos são de ampla solidariedade e proximidade. As pessoas nas aldeias e cidades menores, longe das grandes áreas urbanas, abriram as portas para os que fugiam dos bombardeios nas grandes cidades. Comerciantes ofereciam produtos básicos com desconto e vizinhos batiam à porta uns dos outros para ver se eles precisavam de alguma coisa. Mas muitas pessoas também sabiam que Israel provavelmente buscava uma mudança de regime no Irã. Muitos iranianos desejam a mudança do regime. Mas eles talvez rejeitem uma mudança engendrada e imposta por potências estrangeiras. O aiatolá Khamenei é um dos autocratas há mais tempo no poder em todo o mundo. E, nos seus quase 40 anos de liderança, ele dizimou a oposição do país. Os líderes políticos oposicionistas ou estão na prisão, ou fugiram do Irã. E, no exterior, eles foram incapazes de elaborar um posicionamento que unificasse a oposição ao regime iraniano. Os oposicionistas não conseguiram estabelecer nenhum tipo de organização que pudesse ser capaz de assumir o poder no país, se surgisse a ocasião. O colapso do regime poderia ter sido uma possibilidade, se a guerra das últimas duas semanas permanecesse indefinidamente. Mas, durante as duas semanas de conflito, muitos acreditaram que o cenário provável para o dia seguinte à queda do regime atual não seria a tomada do poder pela oposição, mas sim a entrada do país no caos e na anarquia. "É improvável que a oposição doméstica derrube o regime iraniano", segundo Khatib. "O regime segue forte internamente e irá reforçar a opressão para esmagar os dissidentes." Os iranianos, agora, receiam que o regime aumente a repressão. Pelo menos seis pessoas foram executadas nas últimas semanas, desde o início da guerra contra Israel. Elas foram acusadas de espionagem para o Estado judaico. E as autoridades afirmam terem detido cerca de 700 pessoas sob a mesma acusação. Uma mulher iraniana declarou ao Serviço Persa da BBC que, mais do que a morte e a destruição causadas pela guerra, o seu receio é que um regime ferido e humilhado dirija sua raiva contra seu próprio povo. "Se o regime for incapaz de fornecer mercadorias e serviços básicos, a raiva e a frustração irão aumentar", segundo Ansari. "Vejo um processo em etapas. Não vejo como algo que, no sentido popular, irá necessariamente se enraizar por muito tempo após o término dos bombardeios." Poucas pessoas no Irã acreditam que o cessar-fogo negociado na segunda-feira (23/6) vá durar muito tempo. Muitos acreditam que Israel ainda não tenha encerrado seus ataques, agora que o país detém total superioridade nos céus do Irã. Mísseis balísticos do Irã Grande parte das bases balísticas do Irã parecem ter escapado da destruição. Israel teve muita dificuldade para localizá-las, já que estão instaladas em túneis dentro de montanhas por todo o país. O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Eyal Zamir, declarou que, quando seu país lançou seu primeiro ataque à República Islâmica, sabia-se que "o Irã possuía cerca de 2,5 mil mísseis de superfície". Os mísseis disparados pelo Irã causaram mortes e considerável destruição em Israel. O Estado judaico deve estar preocupado com os 1,5 mil mísseis possivelmente restantes, ainda nas mãos do lado iraniano. Existem também sérias preocupações em Tel Aviv, Washington e outras capitais da região e do Ocidente, de que o Irã ainda possa correr para construir uma bomba nuclear – um objetivo que o país sempre negou até agora. As instalações nucleares iranianas, com quase toda certeza, foram danificadas – ou, possivelmente, inutilizadas – durante os bombardeios de Israel e dos Estados Unidos. O Irã, no entanto, afirma ter transferido seu estoque de urânio altamente enriquecido para um lugar secreto e seguro. Este estoque de urânio a 60%, se for enriquecido até 90% (o que é um processo relativamente fácil), é suficiente para produzir cerca de nove bombas, segundo os especialistas. Pouco antes do início da guerra, o Irã havia anunciado a construção de uma nova instalação secreta de enriquecimento de urânio, que deveria entrar em operação em breve. O Parlamento iraniano decidiu reduzir severamente sua cooperação com o órgão regulador atômico das Nações Unidas, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Esta medida ainda requer aprovação, mas, se entrar em vigor, deixará o país a um passo da sua retirada do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, como propõem as autoridades linha-dura que apoiam o líder supremo, liberando o Irã para construir a bomba. O aiatolá Khamenei pode, agora, ter a confiança de que seu regime sobreviveu. Mas, doente e com 86 anos de idade, ele também sabe que seus dias de vida podem estar contados. Por isso, talvez ele deseje garantir a continuidade do regime com uma transição de poder pacífica, para outro religioso sênior ou, até mesmo, um conselho de líderes. De qualquer forma, os principais comandantes remanescentes da Guarda Revolucionária Iraniana, leais ao líder supremo, podem buscar exercer o poder nos bastidores. Fonte: G1

webradio016 G7 aceita isentar multinacionais americanas do imposto mínimo global
Medida visa preservar a soberania fiscal dos países e foi motivada por mudanças no projeto de orçamento de Trump, ainda em análise no Senado dos EUA Fonte: Notícias ao Minuto

r011 Além de figurino e maquiagem: quadrilhas juninas abrem oportunidade de renda para diversos profissionais no Ceará
Período é de maior demanda para quem presta serviços variados que ajudam a compor a festa de São João dentro das quadras. Cenografia da quadrilha Paixão Nordestina homenageia o folclore maranhense. A busca pela perfeição em cada detalhe nas quadrilhas juninas do Ceará passa pelas mãos de profissionais nas diversas áreas. A montagem dos grandes espetáculos voltados para o ciclo de competições juninas envolve linguagens diferentes: do teatro à cenografia, da música à confecção da indumentária. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp A criação de temas diferentes das quadrilhas para cada ano ajuda a movimentar a economia criativa, com serviços voltados para que os elementos trazidos para as quadras dialogue com os enredos elaborados pelos grupos. No Ceará, os grupos juninos se preparam para a temporada de festivais e competições espalhadas pelo estado. O período dos festivais se estende até quase o fim de julho. No São João de Maracanaú, o último fim de semana de festa receberá o Festival Interestadual, neste sábado (28) e domingo (29). O 25º Festejo Ceará Junino também conta com etapas regionais, escolhendo quadrilhas que irão representar todas as regiões do estado na grande final, a ser realizada entre 17 e 20 de julho na cidade de Aracati. O São João de Fortaleza, com festivais de quadrilhas pelos bairros da capital, tem agenda que vai reunir 12 grupos com as melhores pontuações nos dias 18 e 19 de julho, no bairro José Walter. O período junino, concentrado principalmente entre maio e julho, demarca um tempo de atividades intensas para quem está nos bastidores. No entanto, há profissionais que se dedicam o ano inteiro para os festejos de São João. O g1 conversou com algumas destas pessoas que trabalham para fazer a festa acontecer. Espetáculos unem dança, teatro e música Apresentações das quadrilhas juninas apostam na beleza dos detalhes para o ciclo de competições Ricardo Baia/Divulgação A quadrilha Paixão Nordestina surgiu há 28 anos no bairro Vila Manoel Sátiro, em Fortaleza. Para entrar em quadra todos os anos, o grupo conta atualmente com serviços de profissionais de todo o Ceará, com pessoas de cidades como Maracanaú, Caucaia e Eusébio, além da região do Cariri. Os gastos para cada temporada da quadrilha custam cerca de R$ 800 mil, como explica o presidente Erbínio Rodrigues. Os serviços que colocam a festa para a frente incluem profissionais como costureiros, sapateiros, aderecistas, estilistas, maquiadores, produtores musicais e produtores de teatro. LEIA TAMBÉM: São João de Maracanaú 2025: g1 transmite shows ao vivo; confira programação Festival de Quadrilhas Juninas da TV Globo divulga ordem e horários das apresentações; confira 'Não é só a economia do Nordeste que movimenta com o São João, e sim a do Brasil inteiro', diz Gil do Vigor sobre festas juninas Isso porque as quadrilhas são avaliadas por diversos quesitos. Dentre eles, estão figurino, teatro (com a encenação do casamento), dança e repertório. Assim, os esforços para profissionalizar os espetáculos a cada ano abrem mercados novos para prestadores de serviços. “A cultura do São João não é engessada. E tudo o que a gente faz para fomentar e para atrair as pessoas é muito importante. Acho que essas novas formas que a gente tá levando para o São João estão trazendo uma resposta muito boa, tanto para quem dança como para quem assiste”, conta Erbínio. Em 2025, a Paixão Nordestina apresentou o tema “Maranhão, uma paixão na terra da encantaria”, homenageando a cultura e as tradições do estado nordestino. O grupo foi o vencedor do Arraiá do Ceará 2025, e vai representar o Ceará neste domingo (29) no Festival de Quadrilhas Juninas da TV Globo 2025, na cidade de Goiana, em Pernambuco. A união de diversos talentos para a festa Quadrilha Ceará Junino tem 22 anos de história em Fortaleza Reprodução Para a quadrilha Ceará Junino, são 22 anos de história. O grupo nasceu no bairro Álvaro Weyne, em Fortaleza, e também conta com brincantes que não se restringem à capital, vindo de cidades como Aracati e Itapipoca. O ano é praticamente dividido em dois, com seis meses para planejar e outros seis para começar a executar os passos para a próxima temporada, aponta o projetista Seixas Soares. Nesta função, ele é responsável por desenvolver o projeto com apoio de equipes de criação. Com isso, existem períodos em que alguns profissionais estão mais ativos. Por exemplo: a partir de janeiro, é possível ensaiar os passos de dança depois que o tema e algumas músicas já estão definidas. "Há 22 anos, a gente trabalha com os mesmos profissionais, é algo assim muito forte. Nós temos o chapeleiro, o sapateiro, o bordadeiro, a costureira, o maquiador, temos a equipe de música, a coreografia, a cenografia. Temos toda essa engrenagem para que esse espetáculo esteja funcionando", conta. No grupo, existe a preocupação de treinar as novas gerações para aprender com os profissionais mais antigos em suas funções, como no caso das costureiras. Para Seixas, o envolvimento de todos também traduz uma verdadeira expressão de amor destas pessoas pela cultura do São João, para que ela continue viva e relevante para quem vivencia os festejos. Ele explica que um dos pontos altos desta temporada foi o encontro da Ceará Junino com Elba Ramalho, que convidou o grupo para a apresentação dela no palco do Mossoró Cidade Junina, na noite desta quinta-feira (26). Para 2025, o tema do grupo fez homenagem à musicalidade da cantora, com o título “A Voz Que Ecoa no São João”. Uma cidade que se envolve na festa Quadrilha Paixão Junina envolve maioria de profissionais da cidade de Maranguape, no Ceará Quadrilha Paixão Junina/Divulgação A maioria dos profissionais contratados pela quadrilha Paixão Junina são do município representado pelo grupo: Maranguape, na região metropolitana de Fortaleza. O grupo está prestes a completar 24 anos de atividades no início de julho, sendo considerada um patrimônio cultural imaterial do município desde 2021, como conta o fundador e presidente da quadrilha, Relrison Lima. Ele comemora que o grupo, geralmente composto pelos mesmos profissionais, movimenta a economia da cidade no período de São João. Dentre as profissões envolvidas, estão costureira, modelistas, músicos e cenógrafos. Para impulsionar a divulgação do grupo nas redes sociais, também são contratados designer gráfico, cinegrafista e profissionais das artes visuais. Com meses de preparação, o grupo conta com uma agenda intensa na temporada junina, tendo realizado o evento de estreia no Maranguape Clube e participando de festivais até o fim de julho. Em 2025, o tema da Paixão Junina é "Canta Marinês, Canta Nordeste", em homenagem à cantora que esteve ao lado de nomes como Luiz Gonzaga, Abdias e Jackson do Pandeiro. Artes visuais voltadas para a cultura junina A cenografia da quadrilha Paixão Nordestina para o tema de 2025 em homenagem ao Maranhão Arquivo Pessoal A cenografia tem sido um dos serviços bastante procurados pelos grupos juninos do Ceará. Os meses que antecedem as festas são de muito trabalho para o artista visual Leandro Marques, que costuma trabalhar em Fortaleza e Caucaia. Normalmente, ele trabalha com a elaboração de murais, grafites, fotografias de pessoas em paredes e personalização de ambientes. Ao ser procurado pelas quadrilhas juninas, Leandro fica responsável por elementos que são mostrados dentro dos espetáculos. “Quando eu confeccionava cenários para eventos, veio a proposta de trabalhar com uma quadrilha, há cerca de oito anos. A partir daí, meu nome começou no meio das quadrilhas juninas. E hoje, graças a Deus, é complicado atender todo mundo, com a demanda que existe”, explica Leandro. Em 2025, um dos produtos foi o painel que abre a apresentação da Paixão Nordestina, ajudando a conectar o público com o tema escolhido para a temporada. Ele explica que, meses antes da estreia dos grupos, se reúne com os líderes das quadrilhas juninas para compreender o tema e as peças necessárias para a apresentação. A confecção dos painéis é uma referência dentre as criações de Leandro, que trabalha com aerografia — técnica de pintura com um tipo de compressor para pulverizar tinta sobre uma superfície. Ele explica que o objetivo é trazer imagens realistas e bem detalhadas. Entre os meses de maio e julho, ele e a equipe montada com mais três artistas precisam se desdobrar e até virar madrugada para os pedidos do período junino. “As quadrilhas que fecharam com a gente sempre estão ganhando festivais por consequência disso. E é muito bom, é gratificante. Eu tento e consigo me entregar por completo pra chegar com o impacto visual que eu gostaria de ver nas quadras. E eu só consigo ver que o meu trabalho realmente somou quando acompanho a apresentação, seja na estreia ou em um evento grande”, detalha o artista. Leandro também tem recebido propostas para trabalhar com grupos culturais de outros estados, como Maranhão e Pará, mas não tem conseguido atender por conta da logística. A coreografia entre a inovação e a tradição Coreografia da quadrilha Ceará Junino alia tradição e modernidade. Foi em um grupo de danças da cultura popular que o coreógrafo e bailarino Tom Ferreira, de 31 anos, se aproximou da festa de São João. Com a dança, ele participou de viagens e competições na adolescência, além de procurar aulas de jazz e hip hop. Há cerca de sete anos, ele resolveu entrar em uma quadrilha junina como dançarino. E conta que, nos bastidores, acabava auxiliando informalmente com alguns toques na coreografia. Em 2018, Tom recebeu um convite da quadrilha Ceará Junino e foi contratado para assumir a coreografia. Atualmente, ele é responsável pelos passos das damas, dos cavalheiros e dos destaques da quadrilha. Como partilha, os ensaios iniciam ainda no mês de janeiro, quando o grupo já conhece o tema do ano e as primeiras músicas começam a ficar prontas. Os ensaios acontecem principalmente nos fins de semana, para melhor participação dos brincantes que trabalham. Nas planilhas de avaliação das competições, cada quadrilha precisa executar pelo menos 12 passos da lista de passos tradicionais das festas juninas. Alguns deles são o serrote, o trancelim e o passeio de namorados. Por garantia, Tom explica que costuma incluir cerca de 20 passos, mesclando também com elementos que trazem alguma inovação. "Eu faço muito isso de agregar com os movimentos modernos no espetáculo da Ceará Junino. Eu acho que é isso que as pessoas esperam, né? Todo ano algo novo sem perder o tradicional. Então eu coloco muita coisa das minhas vertentes da dança, jazz, hip hop, vogue", exemplifica o coreógrafo. Em 2025, uma das novidades foi o movimento rítmico de braços no estilo Waacking, que surgiu na década de 1970 nos clubes de Los Angeles e era executada na era do disco. Na coreografia da quadrilha, o passo segue as batidas da música e trouxe um aspecto impactante para os espectadores. A valorização da imagem para compor a narrativa Profissionais de fotografia ajudam a apresentar o tema e o figurino das quadrilhas nas redes sociais Gilmar Silva/Divulgação Nascido em Cascavel, no interior do Ceará, o fotógrafo Gilmar Silva começou a se interessar pela arte por meio das linguagens do teatro e da dança. Em seguida, conheceu as quadrilhas juninas e a fotografia, paixões que o acompanham até hoje. Durante o ano, ele trabalha principalmente com a fotografia artística de gestantes, além de ministrar cursos e palestras sobre fotografia. Quando chega o período junino, ele entra em quadra como brincante e também ajuda na divulgação visual da quadrilha Paixão Nordestina. Há cerca de sete anos, Gilmar percebeu que a história contada pelas quadrilhas em cada temporada poderia ser representada pela fotografia. Dessa forma, ele começou a trabalhar no mundo junino com uma narrativa visual para os principais personagens e o figurino dos destaques da quadrilha a cada ano. Para este ano, ele pensou em uma proposta diferente. Em vez de fotos de estúdio, ele quis um ambiente que dialogasse mais com o tema do grupo para 2025. “A minha cabeça é meio doida, eu sempre quero sair do óbvio. E aí, como o tema era Encantaria do Maranhão, eu falei: ‘a gente tem que lançar o figurino de uma forma encantada, para fazer jus ao tema’. E eu tive a ideia de fazer as fotos no meio de um sítio com fumaça, luz criativa, criando uma uma atmosfera de encantaria de fato”, detalha Gilmar. Além das imagens artísticas, Gilmar também fica responsável pelas fotos das apresentações da quadrilha. Como ele também é brincante e dança junto, esta tarefa fica com outros dois fotógrafos da equipe dele. A narrativa visual do tema da quadrilha Paixão Nordestina, que homenageia as encantarias do Maranhão Gilmar Silva/Divulgação Para Gilmar, a criação dos conteúdos da cultura junina para as redes sociais tem se fortalecido nos últimos anos, rendendo milhares de visualizações. Uma das tendências é a da fotografia em estúdio dos noivos das quadrilhas, valorizando também a indumentária. “As quadrilhas estão existindo dentro da quadra, mas também dentro das redes sociais com muita força, com criação de conteúdo, planejamento, organização. Hoje o mercado do social media, do fotógrafo, do storymaker e do videomaker cresceu muito dentro do movimento”, comemora. Desta forma, ele considera que a cultura junina se renova com novas possibilidades e aquece ainda mais a economia local no período. Agenda cheia para maquiadores Maquiadores fecham pacotes fixos para acompanhar brincantes no período junino Arquivo Pessoal Alguns dos profissionais vivenciam de perto a intensidade da rotina dos brincantes no período junino. É o caso dos maquiadores, que precisam preparar o visual dos componentes para cada noite de apresentação. Uma forma de organizar a agenda é fechar um pacote de valores para um grupo fixo de pessoas. Para a maquiadora Katty Silva, de 38 anos, o compromisso de 2025 é acompanhar cinco brincantes da Ceará Junino por onde elas forem. Em alguns anos, essa é a rotina dos meses de junho, julho e até em alguns dias de agosto. "A minha agenda que é fora do São João, eu só abro depois que eu sei a agenda da quadrilha. Porque nesse período, as meninas são as prioridades para mim. Eu abro exceção ou para quem agendou muito antes ou para cliente que consegue um horário meu livre", detalha Katty. Mesmo cuidando apenas de cinco brincantes de forma fixa, as mais de 40 damas que dançam pela Ceará Junino também levam o estilo de Katty. Isso porque é ela quem planeja a maquiagem que vira o padrão da quadrilha para aquela temporada, se envolvendo nas reuniões de criação desde o início para pensar numa maquiagem que converse com o tema e o figurino. Para quem não tem condições de pagar um maquiador profissional, ela conduz um curso gratuito de automaquiagem, que dura cerca de um mês. A ferramenta é para que as outras brincantes consigam ajudar umas às outras na preparação, além de reduzir os custos para participar da festa. Katty afirma que essa oportunidade já deu frutos no grupo, com algumas brincantes que descobriram o talento para a maquiagem profissional. Com isso, a história da própria Katty se repete: ela começou a se interessar pela maquiagem quando, em meados dos anos 2000, dançava quadrilha e quis acompanhar a tendência de compor looks mais elaborados. Depois de um curso profissionalizante, ela passou a trabalhar com maquiagem social e encontrou uma fonte de renda. "Eu acabei me apaixonando por causa de uma necessidade do São João. E isso mudou minha vida em todos os sentidos", declara. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará: Fonte: G1


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Eles são lentos, enormes e quase sumiram; agora, voltam como promessa verde da aviação — mas será que alguém vai apostar neles? O post O retorno dos dirigíveis: gigantes que querem reinventar os céus apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital