
oscar_batista68 Artista e analista que se conheceram durante recepção em república falam sobre rotina e desafios como casal transcentrado; entenda o termo
Travesti de Jundiaí (SP) ficou noiva de um homem trans que conheceu na capital paulista. Gabriela Saturno e Bernardo Galvão contam que celebram sua diversidade não apenas no mês do orgulho LGBTQIAPN+, mas sim todos os dias do ano. Gabriela Saturno, de Jundiaí, é uma travesti que está em um relacionamento transcentrado com Bernardo Galvão, um homem trans, de São Paulo Gabriela Saturno/Arquivo pessoal Para o casal Gabriela Saturno e Bernardo Galvão, todo dia é dia de celebrar o orgulho do amor, da história e de quem são como pessoas. O que para alguns é um termo ainda desconhecido, para eles é uma forma de se referir à relação amorosa que vivem como um casal transcentrado. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp A palavra "transcentrado" se refere à pessoas transexuais, isto é, pessoas que não se identificam com o gênero de nascimento. Segundo Gabriela, um casal transcentrado existe quando duas pessoas trans se relacionam entre si. Neste Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, celebrado em 28 de junho, o g1 conversou com o casal, que contou como se conheceu e como ambos são felizes ao celebrar a diversidade. Gabriela Saturno é uma travesti e artista visual de 28 anos. Ela nasceu e cresceu em Jundiaí, interior de São Paulo, e atualmente é diretora de cultura do Centro de Apoio e Inclusão Social para Travestis e Transexuais (Cais) Samy Fortes, que funciona na cidade desde 2018. Ela conheceu Bernardo Galvão, homem trans de 27 anos, em abril de 2019, quando se mudou para São Paulo buscando oportunidades de trabalho. "Na época, eu estava saindo de uma situação de vulnerabilidade muito grande. Tinha acabado de sair da casa da minha mãe, estava desempregada. Inclusive, uma das motivações para eu sair de lá [Jundiaí] foi a questão da minha diversidade, o fato de que eu sou trans. Para minha família, foi um pouco difícil de assimilar quando eu comecei a transicionar", contou Gabriela. Bernardo Galvão e Gabriela Saturno, de Jundiaí (SP), são um casal transcentrado e estão noivos Gabriela Saturno/Arquivo pessoal Ir para a maior metrópole da América Latina parecia ser a melhor opção para Gabriela, que acabou se mudando para uma república, lugar em que, segundo ela, conheceu o amor de sua vida. Logo quando chegou ao endereço, ela foi recepcionada por Bernardo, que a ajudou a guardar as malas e lhe deu um longo abraço. "A gente se abraçou assim, no meio da sala e, foi meio estranho, porque a gente ficou um tempinho abraçados, sabe? E a gente nem tinha essa intimidade toda ainda. A gente ficou um tempinho assim e, ali, eu já vi que tinha uma coisa diferente, um sentimento diferente. A partir desse dia a gente foi se aproximando cada vez mais", lembrou Bernardo. Gabriela Saturno, de Jundiaí, foi pedida em casamento por Bernardo Galvão em março de 2025 Gabriela Saturno/Arquivo pessoal Depois deste encontro, uma oportunidade de trabalho específica para pessoas trans surgiu na empresa em que Bernardo trabalhava. Foi quando ele recomendou Gabriela para a vaga e os dois passaram de amigos, para também colegas de trabalho, o que evoluiu para um namoro meses depois. "Era um tipo de relação que eu não só nunca tinha vivenciado, como também não estava acostumada. Porque sendo travesti, tinha colocado na minha cabeça que essa questão de amor romântico, de vivenciar coisas que a gente vê em filmes, por exemplo, era carta fora do baralho para mim. E foi através dele que eu comecei a perceber que era sim possível viver uma história de amor, ser amada, ser cuidada por alguém e que isso fosse recíproco", destacou Gabriela. Os dois começaram namorar e deixaram a república para morarem juntos, porém, o relacionamento durou três anos, até que perceberam que deveriam se separar para encontrar a individualidade de cada um novamente. Neste período, apesar de separados, eles não perderam contato. Gabriela voltou para Jundiaí e Bernardo continuou na zona norte de São Paulo. O que eles não esperavam era que o destino iria uni-los mais uma vez. 💍 Pedido de casamento Artista visual de Jundiaí é pedida em casamento em viagem romântica Mesmo à distância, o amor um pelo outro não diminuiu. Em março de 2025, eles decidiram viajar juntos para a Praia de Camburí. Durante a viagem, Gabriela foi surpreendida com um pedido de casamento. Veja trechos da viagem mais abaixo. "Eu levei ela [Gabriela] para uma viagem ali na praia, em Camburí, e aí eu já tinha tudo planejado na minha mente de como que ia ser. Estava bem nervoso para falar a real. E aí a gente estava numa das pedras lá, tava um dia bem bonito, com um solzão. Mais para o fim da tarde, num pôr do sol bem bonito, enquanto ela tirava foto, ela virou e eu estava ajoelhado com a aliança", lembrou Bernardo. Depois de aceitar o pedido, Gabriela entendeu que não queria estar em outra relação afetiva a não ser com Bernardo. Segundo ela, hoje em dia ela pode dizer que "vive a relação dos seus sonhos". A artista destacou que um dos fatores para que eles funcionem tão bem como casal é o fato de terem compartilhado as mesmas experiências como pessoas trans, que precisam se descobrir, se adaptar e contar para o mundo quem realmente são. Outro fator importante para o relacionamento dos dois é priorizar sempre serem muitos claros quanto aos seus desejos e planos. "O fato de que nós dois somos pessoas trans, de que a gente vive um relacionamento trancentrado, com uma comunicação aberta, a gente tem liberdade para falar sobre qualquer coisa um com o outro, e a gente busca sempre esse lugar de compreensão. Não só de escuta, porque não adianta nada a gente escutar o que a outra pessoa fala, mas não compreender aquilo", disse. Agora, mesmo morando longe, o casal planeja se estabilizar financeiramente para comprar uma casa e fazer a cerimônia do casamento. Gabriela segue atuando no Cais Samy Fortes e Bernardo trabalha como analista júnior em uma empresa. "Eu costumo dizer que as situações da vida, quando a gente está para tomar uma decisão, se não for um 'sim' óbvio, é 'não'. E a minha relação com o Bernardo sempre foi um 'sim' óbvio", pontuou Gabriela. Gabriela Saturno, de Jundiaí, foi pedida em casamento durante viagem para a Praia de Camburí Gabriela Saturno/Arquivo pessoal 🏳️🌈 Cais Samy Fortes de Jundiaí O Centro de Apoio e Inclusão Social para Travestis e Transexuais (Cais) Samy Fortes, de Jundiaí, também atende pessoas em vulnerabilidade social desde 2018, prestando suporte para o mercado de trabalho, educação e assistência social e jurídica. O Cais foi criado por Samy Fortes, uma mulher trans, afro-indigena, ativista, artista plástica e defensora dos direitos humanos e da inclusão social na região. O movimento organiza ações de luta pelos direitos da população trans, travesti e LGBTQIAPN+ por meio de núcleos que oferecem serviços de apoio e acolhimento humanizado: Empregabilidade: Ofertando orogramas de capacitação profissional e inserção no mercado de trabalho, a fim de ajudar a comunidade trans a conquistar autonomia financeira e combater a exclusão no mundo corporativo; Educação: O projeto Educatrans é um tipo de curso popular para pessoas trans que gostariam de concluir o ensino médio por meio da prova do teste ENCCEJA, prestar o Enem e outros vestibulares de universidades públicas, prestar concursos públicos, ou mesmo passar pelo processo de alfabetização antes de ir para as provas; Psicologia: Apoio psicológico para lidar com questões emocionais, traumas e desafios específicos da comunidade, promovendo a saúde mental e bem-estar; Assistência Social: Acompanhamento social e orientações para garantir os direitos da população em situação de vulnerabilidade e promover a inclusão social; Apoio Jurídico: Consultoria e direcionamento jurídico para garantir direitos legais, combatendo a discriminação e garantindo o acesso à Justiça. Além deste suporte, o Cais também realiza eventos como a Semana da Visibilidade Trans de Jundiaí, oficinas, rodas de conversa e marchas, a fim de proporcionar mais visibilidade para as questões que afetam a comunidade. Com a ajuda de voluntários e a direção de oito pessoas, sendo Renato Nastaro o atual presidente da organização e Iara Marinho a vice-presidente, o Cais continua ampliando seu impacto social na região para garantir que mais pessoas possam ter acesso a serviços essenciais, em um espaço de luta, resistência e celebração das conquistas da comunidade trans e de todas as pessoas que buscam um lugar mais justo e igualitário na sociedade. Voluntários e colaboradores do Cais Samy Fortes de Jundiaí (SP) Cais Samy Fortes/Divulgação Cais Samy Fortes de Jundiaí (SP) presta apoio a pessoas trans, travestis e em situação de vulnerabilidade social Cais Samy Fortes/Divulgação Gabriela Saturno, de Jundiaí, é diretora de cultura do Cais Samy Fortes, um centro de apoio social Gabriela Saturno/Arquivo pessoal Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM Fonte: G1

r011 Veja lista de pontos turísticos gratuitos para visitar no fim de semana em Macapá
g1 reuniu os principais espaços de visitação da capital em um guia para o fim de semana. Pontos ficam divididos nas zonas Norte, Central e Sul. Pontos turísticos gratuitos para visitação em Macapá Reprodução Com a chegada das férias, diversos pontos turísticos de Macapá costumam receber um fluxo intenso de visitação. Por isso, o g1 preparou uma lista de locais com visitação gratuita para curtir o fim de semana. Este guia inclui atrações divididas nas zonas Norte, Central e Sul da capital, com administração da gestão municipal e estadual. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 AP no WhatsApp Fortaleza de São José de Macapá Fortaleza de São José de Macapá Secom/GEA Localizada na área central e considerada um dos fortes mais famosos e imponentes do Brasil, este monumento foi construído entre 1764 e 1782 e, em 22 de março de 1950, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e passou a ser patrimônio histórico nacional. O espaço guarda memórias da ancestralidade amapaense e funciona de terça a domingo, das 8h às 17h Museu Sacaca Museu Sacaca, Amazônia, Amapá, Macapá, Barco Isadora Pereira/g1 Quem vai ao Museu Sacaca tem a oportunidade de conhecer a história da medicina ancestral amapaense, além de entender o modo de vida dos moradores dos ribeirinhos do Estado. O museu homenageia o mestre Sacaca, figura irreverente conhecida pela prática do curandeirismo. O local funciona de terça a domingo, das 9h às 17h. Balneário do Curiaú Balneário do Curiaú, em Macapá Israel Cardoso/GEA Símbolo de regionalidade, o balneário do Curiaú fica localizado em um dos quilombos mais famosos do Estado. Cortado pelo rio Curiaú, a região é uma das 13 Unidades de Conservação Ambiental (UC) do Amapá. Casa do Artesão Casa do Artesão em Macapá GEA/Divulgação Shopping do artesanato amapaense, a casa do artesão fica localizada na região central de Macapá e reúne trabalhos de diversos artesãos do Estado. Em cada peça é possível encontrar traços da cultura amapaense e o espaço fica aberto para visitação de segunda a sábado, de 8h às 19h, e aos domingos, de 9h às 17h. Píer do Santa Inês Novo trapiche do Santa Inês Albenir Sousa/Gea O espaço contempla o turismo amapaense com cerca de 8 mil metros quadrados e paisagismo feito por artistas do estado. O píer conta com deck com acessibilidade para pessoas com deficiência e o trapiche, às margens do rio Amazonas, serve também para a ancoragem de barcos vindos de ilhas próximas ao Amapá. Mercado Central Mercado Central de Macapá GEA/Divulgação Reunindo cultura, culinária e lojas de diferentes segmentos, o mercado central tornou-se desde a sua inauguração em 13 de setembro de 1953 um ponto de encontro. O espaço abriga empreendimentos históricos que se transformaram junto à capital. O horário de funcionamento do mercado de segunda a sexta-feira é de 7h às 18h, já aos sábados é de 6h às 21h, e aos domingos das 7h às 18h. Praça Jacy Barata Jucá Praça Jacy Barata Jucá, em Macapá Giovanni Maciel/PMM Inaugurada há cerca de um ano, a praça fica localizada no coração do Centro de Macapá, às margens do rio Amazonas. O espaço abriga quadras para a prática de esportes, parques de diversão e área para prática de atividades ao ar livre. Complexo da Praia da Fazendinha Complexo turístico fica localizado na Zona Sul Thiago Nunes/Rede Amazônica Reinaugurado recentemente, o complexo é dividido por áreas. São 11 quiosques, três banheiros, jardins, bancos, decks, píer de contemplação, estacionamento e espaço com paisagismo. Parque Urbano Horto Municipal Parque Urbano Horto Municipal Jesiel Braga/PMM O espaço conta com playground, restaurantes, decks de contemplação, anfiteatro ao ar livre, jardins e estacionamento. A área total é de 15.757,40 metros quadrados, mais 600 metros quadrados de área coberta. O Parque fica localizado no bairro Jardim I, na Zona Norte da capital e funciona das 9h às 20h, de terça a domingo. Museu Joaquim Caetano da Silva Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva, em Macapá Rafael Aleixo/g1 O Museu Joaquim Caetano da Silva é o local certo para quem quer conhecer mais sobre a história do Amapá. O visitante vai encontrar um expressivo acervo com peças arqueológicas, documentos manuscritos e objetos que datam dos séculos XIX e XX, além de fotografias que registram o cotidiano dos governantes e do povo amapaense através dos tempos. O museu está localizado na Av. Mário Cruz, 0376 – Centro, com funcionamento de segunda a sexta-feira, de 9h às 17h. A entrada é gratuita. Parque Meio do Mundo Parque Meio do Mundo em Macapá Merlin Paes-PMM/divulgação O Parque Meio do Mundo possui um amplo espaço de lazer e interação social em Macapá. Com uma área de 69 mil metros quadrados, o parque oferece uma ampla variedade de atrações para todas as idades, incluindo áreas de academia, espaço selvinha e muito mais, proporcionando, assim, diversão, entretenimento, cultura e o turismo na capital. O Parque fica localizado às margens da Rodovia Josmar Chaves Pinto, ao lado do Monumento Marco Zero do Equador. Trapiche Eliezer Levy Trapiche Eliezer Levy Revitalizado Jesiel Braga/PMM O Trapiche Eliezer Levy conta com sorveteria, restaurante e o 'bondinho', que funciona de forma elétrica. O local fica às margens do rio Amazonas. O Trapiche Eliezer Levy começou a ser construído em 1936 pelo então prefeito Eliezer Levy, e foi inaugurado apenas no ano de 1945. O local era um destaque devido aos 4 pontos de observação inspirados nos baluartes da Fortaleza de São José de Macapá. Bioparque da Amazônia Trilha suspensa no Bioparque da Amazônia, em Macapá Adevaldo Cunha/PMM O Bioparque da Amazônia é o maior espaço urbano de área verde no Amapá, que oferece para contemplação, três ecossistemas com variedades de animais e vegetais. O espaço recebe visitantes de quarta a domingo, no horário de 9h às 17h. Para os amantes de aventura, o parque oferece as atividades que fazem parte desse circuito, como a tirolesa, a trilha suspensa, a trilha do guarda-parque (circuito de ciclismo), entre outras. Todas essas atividades são acompanhadas por profissionais qualificados. Revitalização e criação de pontos turísticos em Macapá aumenta visitas à capital 🔔 Tem uma sugestão de pauta? Fale com o g1 no WhatsApp 📲Siga as redes sociais do g1 Amapá e Rede Amazônica: Instagram, X (Twitter) e Facebook 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Amapá Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá: Fonte: G1


linnpy Primeira vez: Ju Moraes e outros famosos LGBTQIA+ relatam suas jornadas até a liberdade de expressar afeto em público
Para este sábado (28), Dia Internacional do Orgulho LGBT, o g1 conversou com a cantora baiana, com a influenciadora Gisele Palma e o intérprete da drag queen Desirée Beck para ouvir como foram suas primeiras vivências. No Dia do Orgulho, personalidades LGBTQIAPN+ comentam primeiras experiências Andar de mãos dadas na rua, dar o primeiro beijo em público e apresentar alguém para a família podem ser experiências comuns na adolescência para heterossexuais. Já para pessoas LGBTQIA+, esses momentos costumam acontecer tardiamente, no início da vida adulta ou, até mesmo, depois. Eu Te Explico #139: orgulho e luta da comunidade LGBTQIA+ contra o preconceito e a violência Isso acontece devido ao processo de descoberta e aceitação da orientação sexual, bem como pelo preconceito presente na sociedade heteronormativa -- que tem a heterossexualidade como norma. A LGBTfobia pode estar presente, até mesmo, dentro de casa. Nesse sentido, a dependência financeira familiar acaba sendo um impeditivo a mais, conforme explica a psicóloga e mestra em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo, Raíssa Lé. "A gente costuma conquistar essa independência financeira não na época da adolescência, mas na fase jovem adulta ou até um pouco depois mesmo. Então, esse sujeito começa a fazer suas próprias escolhas sem depender ou sem ser tão submetido a uma lógica imposta, seja por familiares, seja pelos amigos, e vai poder expressar mais livremente sua sexualidade", afirma. Para este sábado (28), Dia Internacional do Orgulho LGBT, o g1 conversou com personalidades que fazem parte dessa comunidade para ouvir como foram essas primeiras vivências. Entre as entrevistadas estão a cantora Ju Moraes, a influenciadora digital Gisele Palma, e a drag queen DesiRée Beck, interpretada por Michael Batista. Primeiro afeto público Ju Moraes na Barra Francisco Carlos/Ag Haack Se sentir à vontade em público por ser bissexual foi algo recente para a cantora e ex-participante do The Voice Brasil, Ju Moraes, de 39 anos. A baiana só conseguiu ficar confortável com isso há menos de uma década, após se casar com a ex-companheira. "Por mais que eu me perceba uma mulher LGBT desde os meus 21 anos, que foi quando eu tive a minha primeira experiência, só há 8 eu realmente me sinto confortável nos ambientes para estar de mãos dadas, abraçar, fazer carinho", disse. O medo de sofrer algum tipo de violência – verbal ou física – foi um dos fatores que contribuíram para que a artista não se sentisse segura em demonstrar afeto fora de casa ou nas redes sociais. Além disso, tinha o "peso" de ser uma pessoa pública. Ainda não é fácil ser uma pessoa LGBT no Brasil. E seria uma mentira dizer que é fácil, né? Por mais que a gente lute e queira isso, ainda não é. O processo é longo e segue sendo difícil para muita gente ainda. DesiRée Beck é interpretada por Michael Batista Reprodução/Redes Sociais Michael Batista, intérprete da drag queen DesiRée Beck, tem uma história parecida. A primeira vez que ele andou de mãos dadas na rua foi com o atual marido. Michael Batista disse que demonstrar afeto em público sempre foi algo que o travou. Para ele, essa dificuldade começou na infância, quando se sentia diferente dos outros meninos. Nascido em Irecê, no interior da Bahia, Michael relembra como era difícil ser LGBT em uma cidade pequena. "Eu não me identificava com os meninos e, às vezes, nem todas as meninas eram receptivas. Também tinha muitos pais que pediam para que as meninas não tivessem amizade comigo. Era uma coisa bem, assim, difícil", relembrou. Já a influenciadora Gisele Palma demonstrou afeto publicamente pela primeira vez por volta dos 18 anos, em uma balada. Ela lembra que a situação aconteceu de forma natural e fluida, mas logo em seguida veio a preocupação sobre como as pessoas ao redor iriam reagir. "Fiquei com medo do julgamento, se minhas amigas iam parar de ser minhas amigas, se elas iam ficar com medo de que: 'ah, então ela é lésbica, ela vai querer ficar comigo também'. Se os homens iam chegar e ficar assediando a gente, porque homem adora ser desagradável", disse. Gisele Palma Reprodução/Redes Sociais Relação familiar Aos 20 anos, Ju Moraes começou a se relacionar com uma mulher. Ela lembra que estava tão apaixonada que não conseguia disfarçar o que sentia para a família, mas o que os pais não sabiam era por quem Ju estava apaixonada. Certo dia, o pai da artista mexeu nas coisas dela, sem autorização, e descobriu que a filha estava se relacionando com uma mulher. "Ele chamou minha mãe, no dia do meu aniversário, fez uma reunião familiar para me botar contra a parede e me dar um ultimato: 'ou você sai disso, ou esqueça que você tem pai'", relatou. Ju conta que ficou desesperada e não soube o que responder. Em seguida, rompeu a relação com o pai. "Minha mãe, coitada, não sabia muito bem como lidar com aquilo, ficou muito mal, triste, mas jamais virou as costas para mim". "Fiquei uns cinco anos afastada da minha família, até realmente eles começarem a respeitar o meu espaço, respeitar as minhas escolhas. A grande virada foi eu realmente passar a ser 'dona e proprietária' da minha vida". Gisele Palma, por outro lado, não teve a experiência de ser "tirada do armário" como ocorreu com Ju Moraes. Quando apresentou a namorada à família, a influenciadora já tinha 30 anos. "Eu já era independente financeiramente, já era bem-sucedida profissionalmente também. Então, eu não sentia naquele momento a necessidade de fazer um comunicado oficial, assim, de chegar e falar: 'ó, mãe, pai, irmãs, irmão, sou lésbica'", comentou. Representatividade e rede de apoio Bandeira LGBT JL Rosa/SVM A representatividade positiva na mídia, de modo mais abrangente, é algo recente para o público LGBTQIA+. Antigamente, pessoas da comunidade eram mais representadas de forma negativa, conforme explica a psicóloga Raíssa Lé. "A gente tinha casos de novelas, filmes, que retratavam casais LGBT de uma forma muito sofrida, inclusive com fins trágicos", contextualizou. Para Raíssa, as abordagens diversas e a exposição de outros modelos de família ajudaram a reforçar uma imagem positiva, com impacto na saúde mental de pessoas da comunidade. "Temos pessoas públicas e influentes falando que, olha, é possível ser LGBT. Essas pessoas existem, essas pessoas são felizes, essas pessoas podem constituir família, essas pessoas podem ter sucesso", pontuou. Apesar disso, foi através de um reality show norte-americano de drags que DesiRée Beck descobriu seu lado artístico. "Eu não conhecia a arte drag e, quando assisti RuPaul's Drag Race, me encantei. Então, eu comecei [ a me montar] com o intuito de um dia poder participar desse reality, mas foi muito louco como tudo mudou e acabou que virou a minha profissão". Na época, Michael já estava formado em Nutrição e cursava Gastronomia, mas largou tudo para viver da arte drag. E o resultado recompensou: DesiRée foi confirmada na segunda temporada da versão brasileira do reality de drags norte-americano. A estreia está prevista para 10 de julho. Sem tamanha referência na TV, Gisele Palma contou com a rede de apoio de amigas que também amam mulheres, quando se entendeu enquanto pessoa LGBT. "Minha mente estava borbulhando muito no processo de descoberta. Então, as pessoas que mais me ajudaram mesmo foram as amigas. Ah, e a minha namorada também. É como se ela tivesse me dado asas, sabe? Para eu voar mesmo, mergulhar em mim e me entender", analisou. Raíssa Lé, psicóloga e mestra em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo Arquivo pessoal LEIA TAMBÉM: No Dia do Orgulho, pessoas LGBTQIA+ falam sobre processo de descoberta, aceitação e importância da data Semana da Diversidade: conheça histórias de quem lidou com medo da rejeição e ansiedade antes de sair do armário Bissexualidade e masculinidade: baianos falam sobre bifobia e pressão por performance de gênero Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Fonte: G1


rubim_almeida The Economist aponta Rio como a melhor cidade para viver no Brasil
Logo depois de aparecer a notícia que o estado do Rio perdeu moradores, me mostram essa notícia. Fonte original: https://bafafa.com.br/mais-coisas/jornal-bafafa/rio-e-eleito-a-melhor-cidade-do-brasil-para-se-viver-diz-ranking-global-da-revista-the-economist


webradio016 Tesoureiro do PCC preso assumiu cargo de criminoso morto que atacou Sérgio Moro
Alex Amaro de Oliveira, conhecido como Barba, foi preso durante uma operação da Polícia Civil de Santos (SP). Ele assumiu o cargo após a morte do tesoureiro da organização criminosa, que teve um áudio interceptado pela Polícia Federal. À esquerda, o senado Sergio Moro. À direita, o tesoureiro do PCC, Alex Amaro de Oliveira, conhecido como Barba. REUTERS/Adriano Machado/Arquivo e Polícia Civil/Divulgação Alex Amaro de Oliveira, conhecido como Barba, que foi preso durante uma operação da Polícia Civil de Santos, no litoral de São Paulo, tornou-se tesoureiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) após a morte de um criminoso que xingou o senador Sergio Moro. As informações foram confirmadas ao g1 pelo delegado titular da 2ª Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), Leonardo Rivau. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp Durante entrevista coletiva, o delegado explicou que a prisão em um apartamento de luxo no bairro Morumbi, em São Paulo, na quarta-feira (25), foi um desdobramento de outras investigações feitas na região da Baixada Santista. "Ele [Barba] assumiu a função de tesoureiro depois da morte do criminoso chamado Palito, que ficou conhecido nacionalmente por ter ameaçado o doutor Sergio Moro", explicou Rivau. Conhecido como Palito, Elias ou Veio, Alexsandro Roberto Pereira teve um áudio interceptado pela Polícia Federal (PF). No conteúdo, ele demonstrou estar indignado após o chefe da facção criminosa, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros 21 presos ligados à organização terem sido transferidos para presídios federais, em fevereiro de 2019. Na ocasião, Palito era tesoureiro da organização criminosa e xingou Sergio Moro, que havia acabado de assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública. "Esse Moro aí, mano, esse cara é um filho da p*** mesmo. Ele veio para atrasar". Marcola e mais 21 presos entram em veículo da polícia para serem transferidos para presídios federais, em 2019 TV Globo/Reprodução Substituição Em novembro de 2024, Palito foi morto a tiros no bairro Jardim São Luís, na capital paulista. Segundo o boletim de ocorrência, obtido pela equipe de reportagem, a esposa do homem relatou à Polícia Civil que estava limpando o próprio bar com o companheiro. Ainda de acordo com o registro policial, um cliente entrou no estabelecimento e insistiu em tomar uma cerveja. A mulher explicou que o homem aparentava estar embriagado e teve um breve desentendimento com Palito. Em seguida, conforme relatado no BO, duas pessoas em uma motocicleta chegaram no comércio e disseram que tinham uma entrega. Palito informou que não tinha nada para receber e a dupla entrou no bar efetuando os disparos. Alexsandro morreu e o cliente ficou ferido. O delegado afirmou que Barba assumiu o cargo de tesoureiro após o assassinato de Palito. "Ele teve uma ascensão, [foi] de dentro de uma comunidade carente para um apartamento de altíssimo valor no Morumbi", contou Rivau. Prisão Policiais descobrem central de monitoramento clandestina em apartamento de tesoureiro do PCC Polícia Civil/Divulgação A Polícia Civil prendeu o tesoureiro e um funcionário dele na capital paulista. De acordo com a corporação, os homens eram responsáveis por enviar o dinheiro do tráfico de drogas da Baixada Santista para a alta cúpula da organização criminosa. O delegado contou que, durante a operação, foram encontradas diversas anotações da contabilidade, que constataram uma movimentação de aproximadamente R$ 50 mil por dia em cada ponto de tráfico de entorpecentes da organização criminosa. Os policiais também descobriram uma central de monitoramento com câmeras clandestinas nas favelas da capital paulista. O delegado afirmou que também foram apreendidos diversos relógios e joias com o tesoureiro, além de dois veículos de luxo, avaliados em mais de R$ 300 mil cada. "O que leva a crer também que ele [Barba] acabava pegando dinheiro do crime e utilizando na compra de bens. É uma forma de lavagem de dinheiro", finalizou. Operação Polícia Civil apresenta balanço de operação na Baixada Santista e Vale do Ribeira As prisões fizeram parte de uma operação dos policiais civis lotados nas 24 cidades que compõem o Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6). De acordo com a corporação, o objetivo era esclarecer os crimes ocorridos nas regiões da Baixada Santista e do Vale do Ribeira. A operação foi deflagrada após aproximadamente um mês de investigações com uso de mecanismos de inteligência policial. Os trabalhos em campo foram iniciados por volta das 6h de quarta-feira (25) e terminaram às 12h de quinta (26). Os agentes prenderam 36 pessoas em flagrante e apreenderam 11 adolescentes, além de terem dado cumprimento a 68 mandados de busca e apreensão e 29 de prisão. Foram apreendidos 36 veículos, diversas peças de motocicletas, quatro armas de fogo e aproximadamente 78 kg de entorpecentes. Durante a operação, a Polícia Civil descobriu um imóvel que funcionava como desmanche clandestino de motocicletas em frente ao Cemitério do Paquetá em Santos (SP), e também prenderam um homem que confessou ter matado a tiros uma pessoa em situação de rua por vingança pela morte do pai. Tesoureiro do PCC é preso junto com funcionário em SP Polícia Civil/Divulgação VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos Fonte: G1

r011 Guarujá, SP, promove dia de vacinação drive-thru neste sábado
Imunização oferece proteção contra a covid-19, gripe (influenza) e doenças como sarampo, caxumba e rubéola, por meio da tríplice viral. Guarujá promove drive-thru de vacinação neste sábado (29) Divulgação/Prefeitura de Guarujá A Prefeitura de Guarujá, no litoral de São Paulo, realizará um dia de vacinação drive-thru — sem que seja necessário sair do veículo. A ação está marcada para sábado (29), no estacionamento do Ginásio Marivaldo Fernandes (Guaibê), na Avenida Santos Dumont, 420, no bairro Santo Antônio. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. A imunização, das 9h às 15h, será contra a covid-19, gripe (influenza) e doenças como sarampo, caxumba e rubéola, por meio da tríplice viral. De acordo com a administração municipal, a ação tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal no município, facilitando o acesso da população às vacinas. A ação será coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Baixa cobertura Segundo a prefeitura, foram aplicadas 55.423 doses da vacina contra a gripe na cidade, o equivalente a 39,13% de cobertura da população entre pessoas com mais de seis meses de idade. A cobertura vacinal contra a Covid-19 em Guarujá apresenta resultados positivos, especialmente entre os idosos. Na faixa acima de 60 anos, os índices ultrapassam 100%: 107,39% (1ª dose), 110% (2ª) e 149,45% (reforço). Entre crianças de 6 meses a 4 anos, a cobertura é de 49,97% (1ª dose), 34,63% (2ª) e 16,50% (3ª). Já na faixa de 5 a 11 anos, os índices são 99,49%, 72,11% e 15,62%, respectivamente. Entre adolescentes de 12 a 17 anos, a vacinação chegou a 131,35% (1ª dose), 105,37% (2ª) e 45,73% (reforço). Na população de 18 a 59 anos, os números são 81,54%, 77,93% e 85,01%. A vacina bivalente já foi aplicada em 38.827 pessoas, com 90,01% de cobertura. Vacinas disponíveis nas unidades de saúde Além das ações pontuais aos finais de semana, a prefeitura disponibiliza as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação durante a semana nas 21 Unidades Básicas de Saúde (UBSs e Usafas), de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Basta comparecer aos locais com documento com foto e a carteira de vacinação em mãos. Confira os endereços dos postos de vacinação: UBS Vila Baiana – Rua Vereador Orlando Falcão, 172 Usafa Vila Rã – Rua Maria Geralda Valadão, 1.114 UBS Pernambuco – Rua Samambaia, s/nº U.S. Santa Rosa – Avenida Manoel da Cruz Michael, 387 Usafa Vila Edna – Avenida Prefeito Raphael Vitiello, s/nº Usafa Cidade Atlântica – Avenida Atlântica, 1.070 Usafa Perequê – Rua Rio Branco, 235 Usafa Santa Cruz dos Navegantes – Rua Antônio Pinto Rodrigues, s/nº Usafa Jardim dos Pássaros – Rua Rouxinol, 25 Usafa Las Palmas – Rua José Alves de Oliveira, s/nº Usafa Doutor David Capistrano – Rua Paulo Agostinho da Silva, s/nº Usafa Vila Áurea – Avenida Francisco de Castro, s/nº Usafa Jardim Boa Esperança – Avenida Adriano Dias dos Santos, 533 UBS Pae Cará – Avenida São João, 155 UBS Morrinhos – Complexo Mestre Rafael Rodrigues, s/nº UBS Vila Alice – Rua Rio Grande do Sul, s/nº Usafa Jardim Conceiçãozinha – Avenida Bento Pedro da Costa, s/n Usafa Sítio Conceiçãozinha – Rua Santo Antônio, 117 Usafa Jardim Progresso – Rua Josefa Hermínia Caldas, s/nº Usafa Jardim Brasil – Rua Alberto Poeta Oliveira, s/nº UBS Prainha – Rua 1º de Maio, 141 – Pae Cará, em Vicente de Carvalho VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos Fonte: G1

wilson Estudo afirma ter encontrado o local ideal para base humana em Marte
A região citada pelo estudo aponta para uma região de Marte que permitiria acesso rápido a recursos naturais no ‘Planeta Vermelho’, uma condição considerada crucial para a permanência a longo-prazo. Fonte: Notícias ao Minuto Brasil