

webradio016 'Estamos vivenciando uma segunda Guerra Fria', diz pesquisador sobre ida do Irã à Rússia
Chanceler iraniano anuncia encontro com Putin após ataques dos EUA; movimento reforça novo eixo geopolítico diante da escalada no Oriente Médio. 'Estamos vivenciando uma segunda Guerra Fria', diz analista sobre ida do Irã à Rússia O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou neste domingo (22) que viajará a Moscou para se reunir com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em meio à escalada do conflito entre Teerã, Israel e os Estados Unidos. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa, após os bombardeios americanos às instalações nucleares iranianas — ação que marcou a entrada oficial dos EUA na guerra. Ataque dos EUA ao Irã é inédito desde 1979; comentaristas analisam Para Vitelio Brustolin, pesquisador da Universidade de Harvard e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), o gesto diplomático iraniano revela um cenário de reposicionamento global. "Estamos vivenciando um evento que parece muito com uma Segunda Guerra Fria e que o Irã vai procurar ser o aliado para quem fornece drones para atacar a Ucrânia, para tentar contrabalançar a relação com os Estados Unidos”, afirmou o especialista, em entrevista à Globonews, ao analisar a movimentação entre Teerã e Moscou diante da ofensiva militar dos EUA. “Linha vermelha foi cruzada” O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, fala durante coletiva de imprensa em Istambul, no dia 22 de junho de 2025. Ozan Kose/AFP Durante a coletiva em Istambul, Araqchi condenou duramente a ofensiva americana. “O ataque cruzou uma linha vermelha muito grande”, afirmou. Ele anunciou que Teerã convocou uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU e apelou para que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) condene os ataques. Araqchi também declarou que a resposta iraniana virá “no momento certo” e que “quando a agressão terminar, depois poderemos decidir sobre a diplomacia”. Questionado sobre um possível fechamento do Estreito de Ormuz — ponto estratégico para o petróleo mundial —, respondeu que “uma variedade de opções está disponível para o Irã”. Segundo ele, as Forças Armadas estão em alerta máximo. Bombardeios americanos elevam tensão Os Estados Unidos atacaram três centros nucleares no Irã no sábado (21), nas cidades de Fordow, Natanz e Isfahan. O presidente Donald Trump afirmou que os alvos foram destruídos por bombardeios de alta precisão, com uso de aviões B-2 Spirit e mísseis Tomahawk. O Irã confirmou os ataques e prometeu retaliação. 'Os ataques foram espetaculares', diz Trump em pronunciamento após ataque ao Irã; leia íntegra A ofensiva ocorreu após uma semana de intensos combates entre Israel e Irã, iniciados no dia 13. Mísseis foram disparados contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. Segundo balanços oficiais, mais de 240 pessoas morreram e milhares ficaram feridas desde o início do conflito Novo tabuleiro geopolítico Ao comentar o encontro do chanceler iraniano com Putin, Brustolin destacou que a escolha por Moscou, e não por Pequim, chama atenção. “Curiosamente, é com a Rússia e não com a China, com quem o Irã teve aproximação diplomática em 2023. A Rússia, no entanto, está atolada na guerra na Ucrânia há mais de três anos e não tem hoje grande capacidade de projeção no Oriente Médio”, analisou. O professor também lembrou que o Irã tem desrespeitado os limites previstos no Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), enriquecendo urânio acima dos níveis permitidos para fins civis. “De fato, conforme a própria ONU mostra, o Irã está enriquecendo urânio a níveis muito acima dos permitidos”, afirmou. B-2 Spirit: o avião usado para lançar as bombas contra instalações nucleares do Irã Ataque dos EUA ao Irã é inédito desde 1979; comentaristas analisam Fonte: G1

neide.mendes57 Festa Junina de Votorantim chega ao fim neste domingo com apresentação da Turma do Pagode
Grupo deve subir ao palco por volta das 21h. Turma do Pagode Divulgação A Festa Junina de Votorantim (SP) chega ao fim neste domingo (22) e terá como atração a Turma do Pagode, que será responsável por agitar o público no último dia do evento. O grupo deve subir ao palco a partir das 21h. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp O evento, organizado pela Viva+ Entretenimento, com apoio do Fundo Social de Solidariedade e da Prefeitura de Votorantim e promoção da TV TEM, destina seus lucros a entidades beneficentes da cidade. A festa começou no dia 28 de maio. Entre cavaquinhos e pandeiros, a Turma do Pagode, grupo paulista formado em 1994, vai trazer um repertório cheio de sucessos como "Lancinho", "Sua Mãe Vai Me Amar" e "Bebe e Vem Me Procurar". A última semana da Festa Junina de Votorantim começou com apresentações do grupo "Menos É Mais", na quarta-feira (18), shows dos trappers Teto, Matuê e WIU na quinta-feira (19), Deive Leonardo na sexta-feira (20), e o rei Roberto Carlos no sábado (21). Os ingressos para a festa estão disponíveis no site oficial do evento. A entrada é gratuita para crianças de até oito anos. Além disso, o evento oferece gratuidade para pessoas com deficiência, mas os ingressos são limitados e a retirada deve ser feita antecipadamente na Praça Lecy de Campos. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (15) 98800-2222. A Praça de Eventos "Lecy de Campos" fica na Avenida 31 de Março, em Votorantim. Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM Fonte: G1


wilson Produtores usam cada vez mais ferramentas de inteligência artificial
Fazendeiros têm aderido a inteligência artificial para facilitar e agilizar os trabalhos de fazendas. Alguns fazendeiros têm adotado a prática de utilizar inteligência artificial (IA) para auxiliar na administração das fazendas TV TEM/Reprodução Para auxiliar na administração das fazendas, alguns fazendeiros têm adotado a prática de utilizar inteligência artificial (IA) por meio de um aplicativo no celular. O veterinário Gabriel Lopes é um dos exemplos de profissionais que aderiram à prática. Por meio de informações geradas pela IA, o especialista consegue descobrir, por exemplo, o melhor lote para levar os gados de uma fazenda. A tecnologia ajuda na tomada de decisões e, em tempo real, gera dados que fazem muita diferença na administração do campo. Em uma fazenda de 1.200 hectares, dividida em 79 lotes, a IA realiza um trabalho rápido que antes levava horas. O sistema analisa se a pastagem está no ponto e calcula exatamente quanto tempo o gado deverá permanecer em cada área, de forma automática e com precisão. Com a ajuda da inteligência artificial, muitos agricultores e criadores de gado têm o trabalho facilitado. Produtores usam cada vez mais ferramentas de inteligência artificial VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Fonte: G1


wilson Chácara do Paraná oferece colha-e-pague; entenda como funciona
Visitantes tem a oportunidade de colher hortaliças e orgânicos direto da terra. Direto do pé: colha-e-pague próximo a Curitiba proporciona uma experiência do campo Uma chácara, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, oferece a oportunidade de colher hortaliças direto do pé. No local, são produzidos alimentos orgânicos, que não levam nenhum tipo de agrotóxico. O Paraná é referência na produção desse tipo de alimentos. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp São cerca de 17 hectares dedicados a produção de mais de quinze variedades de hortaliças, só de alface são quatro tipos. Tem também brócolis, couve, rúcula, alho-poró, entre outros legumes e vegetais. No local, as famílias ganham uma cesta e podem colher os próprios alimentos. O valor final é definido conforme a quantidade e o tipo das hortaliças. Proprietário era dono de restaurante Visitantes tem a oportunidade de colher hortaliças e orgânicos direto da terra. Caminhos do Campo/RPC Aguilar Silva, o proprietário da chácara, conta que começou há mais de 40 anos. Ele tinha uma rede de restaurantes em Curitiba e buscava ingredientes sem os produtos químicos, para usar nos pratos. “Na época, eu plantava mais o básico, alface, rúcula, o que eu usava na lanchonete, não era para vender. Há 25 anos abrimos para o público”, conta Aguilar. Tempo depois, José Lopes de Freitas e Soeli da Guia Lanhoso chegaram para trabalhar no manejo e no atendimento aos clientes. Já são quatro décadas de parceria. A agricultora conta que, quando chegou, não sabia plantar um pé de alface, mas hoje, faz de tudo na propriedade. O Paraná é um dos maiores produtores de orgânicos do país. Em 2022, eram 3945 agricultores certificados no estado, de acordo com dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SEAB). No caso de hortaliças, orgânicas ou não, o núcleo regional de Curitiba, sozinho, respondeu a 36% do valor bruto de produção desse cultivo no estado em 2023. Na chácara de Aguilar Silva, os visitantes também têm a opção de comprar mel, conservas e frutas congeladas de outros produtores. Além do queijo de búfala, feito em outra propriedade do Aguilar. Para quem quer plantar em casa, tem mudinhas de hortaliças orgânicas. “Tudo isso que a gente faz é com muito amor e carinho” conta Soeli. LEIA TAMBÉM: Vídeo: Porca 'aprende a latir' após conviver com cachorros em propriedade rural do Paraná Tragédia: Trabalhador que sobreviveu a corte de corda enquanto limpava fachada de prédio em Curitiba morre em acidente Companheiro preso: Mulher mantida em cárcere fingiu desmaio para pedir socorro em hospital Vídeos mais assistidos: Veja mais notícias em g1 Paraná. Fonte: G1

renato_couto68 O complexo nuclear do Irã que foi alvo de 'superbomba' dos EUA
Encravado nas profundezas de uma montanha, complexo de Fordo representava desafio militar para os israelenses. EUA usaram superbomba antibunker em ataque. Instalação de Fordo se espalha em túneis subterrâneos picture alliance/dpa/Satellite image 2019 Maxar Technologies/AP Ao anunciar a entrada dos EUA na campanha militar israelense contra o Irã, o presidente Donald Trump afirmou que suas forças destruíram três instalações nucleares do regime de Teerã. Entre os alvos, estava o complexo subterrâneo de Fordo. "Concluímos nosso ataque muito bem-sucedido às três instalações nucleares do Irã, incluindo Fordo, Natanz e Isfahan. Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo do Irã. Uma carga completa de bombas foi lançada no local principal, Fordo", disse Trump, em uma publicação nas redes sociais. Situada em uma região montanhosa ao sul de Teerã, Fordo era o principal obstáculo à meta autodeclarada de Israel de inviabilizar o programa de enriquecimento de urânio do Irã e impedir que o país desenvolva armas de destruição em massa. Desde que lançou sua ofensiva militar, Israel já havia conseguido danificar os centros nucleares de Natanz e Isfahan, onde o regime fundamentalista de Teerã acumulava altos níveis de urânio enriquecido a 60% de pureza. O complexo nuclear de Fordo, porém, havia passado praticamente ileso desde o início da campanha israelense, em 13 de junho, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Foi lá que, em 2023, a agência da ONU anunciou ter encontrado partículas de urânio enriquecido a um grau de 83,7% de pureza – próximo dos 90% necessários ao desenvolvimento de armas nucleares. Ao contrário das demais instalações, acredita-se que Fordo tenha sido construída 100 metros abaixo do solo, a partir de uma estrutura de túneis usados pela elite da Guarda Revolucionária Islâmica, pilar de sustentação do regime. Tal profundidade fornecia uma proteção natural contra ataques aéreos israelenses. Esse aspecto, segundo análises que circularam na imprensa, teria levado o presidente dos EUA, Donald Trump, a reconsiderar seu nível de envolvimento direto no conflito. Israel possui armas de destruição de bunkers já usadas, por exemplo, contra alvos da milícia libanesa Hezbollah. No entanto, seu poder explosivo era insuficiente para um ataque a Fordo. Segundo a imprensa americana, no ataque lançado neste fim de semana, os EUA empregaram uma superbomba antibunker para atingir o complexo: a poderosa GBU-57. O explosivo, de 13,6 toneladas, é capaz de penetrar até 61 metros de rocha ou 18 metros de concreto antes de detonar. imagem de satélite fornecida pela Maxar Technologies mostra a instalação de enriquecimento de Fordo, no Irã Maxar Technologies via AP Fordo se valia de montanha como defesa natural Situada em uma antiga base militar perto da cidade de Qom, Fordo foi construída secretamente no início dos anos 2000. A comunidade internacional sabia das atividades operadas nas profundezas da região montanhosa ao menos desde 2009, após a República Islâmica reconhecer sua existência. Ao menos 3 mil centrífugas de enriquecimento de urânio teriam sido dispostas no subterrâneo, distribuídas em dois túneis principais. Imagens de satélite mostraram que acima da superfície havia apenas um edifício de apoio e seis entradas subterrâneas. Embora Fordo fosse considerado um complexo menor do que Natanz, ele teria sido projetado para produzir graus mais puros de urânio, o que o tornava militarmente mais significativo. Antes do início da ofensiva israelense, o Irã havia anunciado um plano de modernizar as estruturas do local. Militares da Força Aérea dos EUA transportam a bomba MOP GBU-57 em imagem de maio de 2023 da base aérea de Whiteman, no Missouri U.S. Air Force via AP A bomba GBU-57 A mídia estatal iraniana confirmou neste domingo que parte do complexo de Fordo, assim como as instalações nucleares de Isfahan e Natanz, foram atacadas, mas negou que os locais tenham sofrido danos decisivos. Trump evitou fornecer detalhes sobre como foram executados os ataques. A imprensa dos EUA, citando fontes da Casa Branca, relata que a operação empregou seis bombardeios B-2 e dezenas de mísseis disparados a partir de submarinos. No caso do ataque à instalação nuclear de Fordo, os EUA teriam empregado mais de uma dúzia de bombas GBU-57, conhecida como "destruidora de bunkers. Devido ao seu peso e forma de operação, o explosivo antibunker de 6,2 metros de comprimento precisava ser lançado a 12 quilômetros de altura a partir da única aeronave capaz de carregá-lo: o bombardeiro americano B-2. O bombardeiro B-2 Spirit, da Força Aérea dos Estados Unidos, Reuters Eficácia? Em um breve pronunciamento, Trump anunciou que os aviões dos EUA "obliteraram" as três instalações nucleares iranianas, incluindo Fordo. Mas ainda não está claro se a operação conseguiu mesmo destruir o complexo subterrâneo. Antes do ataque, não havia consenso entre especialistas sobre a eficácia do uso da bomba GBU-57 no caso de Fordo, já que, além de estar situada em uma profundidade aparentemente superior ao alcance da bomba, a instalação também possuiria uma estrutura interna reforçada com concreto armado. Estruturas de concreto também poderiam barrar o avanço da GBU-57 no subsolo. Nas horas seguintes ao ataque ao Irã, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU disse no que não detectou nenhum aumento nos níveis de radiação nas imediações das principais instalações nucleares. “Após os ataques a três instalações nucleares no Irã (...) a AIEA pode confirmar que nenhum aumento nos níveis de radiação fora do local foi relatado até o momento”, publicou o órgão de inspeção nuclear na rede X. Fonte: G1

webradio016 "Irresponsável": Rússia condena EUA e alerta para "escalada perigosa"
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia salientou que "as consequências" da ação dos Estados Unidos, "incluindo as radiológicas, ainda não foram avaliadas", mas ressaltou que "é evidente que se iniciou uma escalada perigosa, suscetível de comprometer ainda mais a segurança regional e mundial". Fonte: Notícias ao Minuto Brasil


webradio016 Banda de Rio Preto masteriza álbum em estúdio onde Beatles gravaram: 'Grande realização', diz baterista
Disco da banda 'O Centro da Terra' foi finalizado no estúdio Abbey Road, em Londres, por Sean Magee, técnico de som que já trabalhou com álbuns de John Lennon, Deep Purple e Nina Simone. Produção começou em 2016 e lançamento foi em 2018. Bastidores da gravação do álbum da banda Centro da Terra de Rio Preto O Abbey Road Studios, conhecido mundialmente por ser o estúdio dos Beatles foi responsável pelo trabalho de pós-produção de áudio do álbum de uma banda de rock nacional de São José do Rio Preto (SP). 📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Com 10 anos de carreira, a banda "O Centro da Terra" já lançou três álbuns. O mais recente, que leva o nome do grupo, começou a ser produzido em 2016 e foi lançado em 2018. A banda costuma viajar pelo país em uma kombi. O baterista Guilherme Pala, de 31 anos, contou ao g1 que o grupo optou por um processo de produção totalmente analógico, desde a gravação até a finalização do disco. "Foi uma necessidade nossa, sempre tivemos esse sonho de lançar um álbum em vinil, e sempre fizemos toda a parte de produção, gravação" explica. Guilherme Pala de 31 anos que é baterista da banda "Centro da Terra" de Rio Preto (SP) Flávio Ribeiro/Divulgação Para a etapa final, a masterização, que ajusta a equalização, o volume e prepara o som para diferentes plataformas, a banda escolheu o estúdio Abbey Road. "Depois de todo o processo de gravação que durou um ano mais a mixagem que levou mais seis meses, fizemos o contato com a Abbey Road, escolhemos o técnico de som Sean Magee, que fez remasterizações de álbuns históricos. Com ele fizemos 3 versões até chegarmos na final." revela. LEIA MAIS: Artista do interior de SP compartilha rotina de trabalho no Abbey Road, estúdio utilizado pelos Beatles O baterista conta que todo esse trabalho só foi possível por conta de um financiamento coletivo que eles fizeram. "Não tínhamos verba, e graças a todos nossos amigos e o Brasil a fora, conseguimos lançar esse álbum". Som analógico e o sonho do vinil Guilherme diz que o vinil é uma arte esquecida, mas muito especial para a banda. “Crescemos ouvindo discos e a sensação de pegar um vinil na mão, ver a capa grande, abrir, sentir o cheiro do disco, ver as músicas, encartes, tudo isso faz ele único. Além disso também tem a qualidade sonora que não tem comparação. Quando você coloca ele em uma vitrola, a agulha está literalmente raspando nos sulcos do vinil e produzindo o som ali pelo contato, parece mágica”, revela. Banda "Centro da Terra" de Rio Preto (SP) Divulgação Apesar de considerar o processo mágico, Guilherme explica que produzir o álbum em vinil enfrentou vários desafios. “Primeiro foi a falta de opção e, segundo, o preço absurdo. Fazer música independente, especialmente rock no Brasil, não é fácil. O acesso a tudo é muito difícil e caro. Mas achamos uma empresa que conseguiu produzir o vinil. Eles fizeram a reprensagem do disco com uma das melhores qualidades, e tivemos que optar por lançá-lo como um álbum duplo”, afirma. Vinil duplo da banda "Centro da Terra" de Rio Preto (SP) Divulgação Sobre o álbum duplo o baterista conta que em um vinil normal você pode fazer até 20 minutos de música caber em cada lado, passando disso, os "sulcos", que são os espirais do vinil, ficam espremidos e perdem qualidade. "O nosso álbum tem 18 minutos de duração, então não tivemos escolha" explica. Realização de um sonho O sonho da banda sempre foi chegar nesse momento: o lançamento de um álbum próprio em vinil. Não podia ser diferente, o Guilherme conta que foi um sonho. "Sempre foi, foram muitas pessoas no meio e que nos ajudaram apra isso ser possível, ver esse trabalho e poder ouvir ele é sem dúvida uma grande realização e também um lembrete do quanto de empenho é necessário para se produzir algo de contracultura em nosso país" revela. *Colaborou sob supervisão de Carla Monteiro Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba. VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM Fonte: G1