

webradio016 ‘Ideal é manter sempre o grupo junto’, diz montanhista que fez trilha de vulcão na Indonésia onde Juliana Marins morreu
Os resgatistas chegaram ao corpo da jovem no fim do 4º dia de buscas. Relatos de montanhistas que fizeram trilha de vulcão na Indonésia onde Juliana Marins morreu Um montanhista com mais de 25 anos de experiência afirma que o ideal é manter o grupo sempre unido durante trilhas complexas, como a do vulcão Rinjani, na Indonésia, onde a brasileira Juliana Marins foi encontrada morta. A jovem de 26 anos caiu por centenas de metros no penhasco do vulcão após ficar sozinha no percurso. "O guia e o cliente têm que estar andando juntos. O ideal é que ela não fique sozinha, sempre amparada. O ideal é sempre manter o grupo junto. Mas a gente sabe que grupos mesmo pequenos são heterogêneos", afirma Silvio Neto, que é presidente da Associação Brasileira de Guias de Montanha. O vulcão Rinjani, que ainda é ativo, chega a 3.721 metros de altitude e ao redor dele fica um lago. A paisagem atrai muitos turistas de aventura todos os anos, mas é de extrema dificuldade. Uma triatleta que fez a trilha há 10 anos diz que está impactada com a tragédia. "Hoje eu vejo o risco que eu passei, olho a história dela. Me comoveu bastante e vejo o risco que eu passei. Lá não tem obrigação de equipamentos de emergência, a precariedade dos guias é grande, vários andando descalços, levando peso absurdo, pouca água e pouca comida", afirma a bióloga e escaladora Isabel Leoni. 📸Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram! ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular. "Eu fiquei parada e senti muito frio, meus dedos quase congelados e duros. Eu comecei a passar mal, tinha aquela poeira, tinha que colocar uma canga no nariz", relata. Juliana caiu no penhasco no sábado (21) e foi encontrada morta nesta terça-feira (24). A informação foi compartilhada pela família. O g1 mostrou que o time de socorristas teve de descer o equivalente a um Corcovado pela encosta íngreme para chegar até a jovem. Equipes de resgate correm contra o tempo para resgatar a publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que se acidentou durante uma trilha no monte Rinjani, na Indonésia Arquivo pessoal Moradora de Niterói (RJ), Juliana era formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ e atuava como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia e já havia visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. Na Ilha de Lombok, vizinha a Bali, fica o Monte Rinjani. Denúncia de abandono O acidente ocorreu na madrugada de sábado (21) na Indonésia, meio da tarde de sexta (20) no Brasil. Juliana e mais 6 turistas pegaram a trilha, auxiliados por 1 guia, segundo as autoridades do parque. A queda foi por volta das 4h de sábado, 17h de sexta no Brasil. A família de Juliana afirma que ela foi abandonada pelo guia por mais de 1 hora antes de sofrer o acidente. “A gente descobriu isso em contato com pessoas que trabalham no parque. Juliana estava nesse grupo, porém ficou muito cansada e pediu para parar um pouco. Eles seguiram em frente, e o guia não ficou com ela”, disse a irmã, Mariana, em entrevista ao Fantástico. Segundo informações do parque, Juliana teria entrado em desespero. “Ela não sabia para onde ir, não sabia o que fazer. Quando o guia voltou, porque viu que ela estava demorando muito, ele viu que ela tinha caído lá embaixo”, relata a irmã da brasileira. Em entrevista ao jornal “O Globo”, o guia Ali Musthofa, de 20 anos, confirmou os relatos da imprensa local de que aconselhou a niteroiense a descansar enquanto seguia andando, mas afirmou que o combinado era apenas esperá-la um pouco mais à frente da caminhada. Segundo Ali, que atua na região desde novembro de 2023 e costuma subir o Rinjani 2 vezes por semana, ele ficou apenas “3 minutos” à frente de Juliana e voltou para procurá-la ao estranhar a demora da brasileira para chegar ao ponto de encontro. “Na verdade, eu não a deixei, mas esperei 3 minutos na frente dela. Depois de uns 15 ou 30 minutos, a Juliana não apareceu. Procurei por ela no último local de descanso, mas não a encontrei. Eu disse que a esperaria à frente. Eu disse para ela descansar. Percebi [que ela havia caído] quando vi a luz de uma lanterna em um barranco a uns 150 metros de profundidade e ouvi a voz da Juliana pedindo socorro. Eu disse que iria ajudá-la. Tentei desesperadamente dizer a Juliana para esperar por ajuda”, declarou. Já com o dia claro, turistas fizeram imagens de Juliana com um drone. Ela estava a 200 metros montanha abaixo — e foram última vez que ela foi vista com vida. Infográfico mostra como foi queda de brasileira morta em vulcão na Indonésia. Arte/g1 Imagens falsas deram esperança Ainda no sábado, autoridades indonésias e até a Embaixada do Brasil em Jacarta informaram que montanhistas tinham conseguido descer até Juliana e dado comida e água à jovem. Um vídeo do suposto socorro chegou a circular. No domingo, porém, a família descobriu que tudo era mentira — e que Juliana passava fome, sede e frio. “Recebemos, com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade”, afirmou Mariana na ocasião. A irmã também denunciou que vídeos divulgados como sendo do momento do resgate foram forjados. O embaixador do Brasil na Indonésia admitiu, em ligação registrada pelo Fantástico, que repassou informações incorretas no início, com base em relatos imprecisos das autoridades locais. As condições severas do tempo, com oscilações bruscas em poucas horas, o terreno instável e a distância até o ponto da queda dificultaram o socorro. Fonte: G1


wilson Depois de De Bruyne, Napoli abre negociações para contratar Darwin Núñez, do Liverpool
> A informação foi inicialmente vinculada pelo jornal "La Gazzetta dello Sport" e pelo repórter Fabrizio Romano, especialista em transferências internacionais. Eles afirmam que o Liverpool p... Fonte original: https://ge.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-italiano/noticia/2025/06/24/depois-de-de-bruyne-napoli-abre-negociacoes-para-contratar-darwin-nunez-do-liverpool.ghtml


linnpy Pedreiro diz que foi assaltado por grupo antes de ser espancado e atropelado: 'Tem que ter justiça'
Caso aconteceu no fim de maio. Sete pessoas foram indiciadas por tentativa de homicídio, sendo que quatro adultos estão presos e três adolescentes foram apreendidos. Miguel Grapiuna foi espancado e atropelado em confusão no Centro de Bom Jesus dos Perdões, SP Lucas Rangel/TV Vanguarda O pedreiro Miguel Grapiúna, que foi espancado e atropelado durante a festa de aniversário de Bom Jesus dos Perdões em maio, prestou depoimento nesta terça-feira (24). Ao todo, sete pessoas foram indiciadas por tentativa de homicídio. Miguel Grapiúna passou por cirurgias no rosto e no braço, mas já consegue falar e se movimentar. Atualmente, ele se recupera em casa, mas segue fazendo diversos exames e acompanhamento médico. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Em entrevista para a TV Vanguarda, Miguel disse lembrar da noite do dia 23 de maio, quando foi agredido durante a festa de aniversário da cidade onde mora. O pedreiro conta que foi cercado por um grupo de pessoas que pegou a carteira dele. Indignado, Miguel confirma que pegou uma faca na caminhonete, mas diz que não agrediu ninguém. “Eu fui na barraca comprar um lanche, ai eles viram que eu estava com dinheiro na carteira, acho que quase 2 mil reais em notas de 200 e ai o cara acho que cresceu o olho, já me abordaram atrás da igreja e pegaram o dinheiro”, contou o pedreiro. “Eles me agrediram, me roubaram, jogaram bebida alcoólica no meu rosto, ai eu fui no carro, peguei a faca e fui para o lado deles, só que eles correram. Na mesma hora eu entrei no carro pra sair, mas quando eu liguei o carro eles chegaram em oito ou dez pessoas”, narrou. Câmeras de segurança mostram quando Miguel desceu do veículo com a faca. Quando voltou, foi cercado, espancado e atropelado duas vezes - leia mais abaixo. Miguel Grapiuna foi espancado e atropelado em confusão no Centro de Bom Jesus dos Perdões, SP Reprodução Miguel conta que levou alguns dias até entender a gravidade do que tinha acontecido. Foram duas semanas internado. “Eles chutaram o carro, me puxaram pra fora e eu não vi mais nada. Fiquei desacordado e no pronto-socorro foi que acordei vomitando sangue, todo quebrado, me levaram para Bragança e tive parada cardíaca. Não vi mais nada não, só lá em Campinas que eu fui relembrando”, afirmou. “A fisionomia deles (agressores) eu não lembro, parece que eu estou com óculos escuro no olho, a vista embaçada e as tonturas. Se eu abaixar e tentar levantar, se ninguém me segurar eu caio”, explicou o pedreiro, contando que está com a saúde debilitada. A esposa e os irmãos de Miguel acompanharam tudo de perto e estão auxiliando o pedreiro durante a recuperação. “A situação dele era muito grave, deu duas paradas cardíacas nele, a médica falou que ele tinha que ter muito cuidado. Eu tive que ser forte, porque na hora que eu vi ele, eu entrei em desespero”, narrou Rosa Furlan Moraes, esposa de Miguel. “Estamos ai na luta, por causa do braço, ele não pode trabalhar por agora. Mas é uma vitória (ele estar vivo), graças a Deus, Deus é maravilhoso e Nossa Senhora Aparecida, que a gente tem muita fé nela”, afirmou a esposa. Apesar de já estar em casa, a rotina de Miguel ainda exige cuidados. Ele toma alguns medicamentos e faz exames e consultas semanais em Campinas, para saber se as lesões na cabeça deixaram ou poderão deixar sequelas. Miguel afirma que nunca se envolveu em brigas e conta que é grato a Deus por sobreviver ao ataque. Enquanto se recupera, ele busca um recomeço e luta por justiça. “Tem uns 15 anos que estou em Perdões e nunca me envolvi em briga. Foi a primeira vez que fui nessa festa, estava vindo do trabalho e deu nisso ai. Meus amigos falam que tenho dois aniversários agora”, disse. “Hoje eu penso que existe Deus. Eu sou religioso, pelo que eu passei, não era pra eu estar aqui, só Deus na vida da gente. Vamos seguir, isso tem que ter justiça pra punir essa molecada, pra não acontecer com outros. Eu não fui o primeiro e, se não punir, já era”, finalizou. Sete pessoas foram indiciadas por tentativa de homicídio, sendo que quatro adultos estão presos e três adolescentes foram apreendidos. Nesta terça-feira (24), Miguel e três jovens foram ouvidos em audiência realizada no fórum de Nazaré Paulista. VÍDEO: nova imagem mostra início de confusão em que homem foi espancado e atropelado em Bom Jesus dos Perdões, SP O caso No fim do mês de maio, um vídeo do momento da confusão foi gravado e viralizou nas redes socais por conta da brutalidade. As imagens são fortes - veja acima. O vídeo mostra o momento em que um grupo retira Miguel à força da caminhonete e passa a agredi-lo. Ele fica caído no chão e é acertado com chutes, principalmente na cabeça. Na sequência, é possível ver uma pessoa entrar na caminhonete, atropelar Miguel e ainda bater o veículo na fachada de um comércio. Miguel Grapiuna foi espancado e atropelado em confusão no Centro de Bom Jesus dos Perdões, SP Arquivo pessoal Miguel Grapiuna ficou gravemente ferido e teve quatro fraturas no corpo. Ele foi resgatado e socorrido a um hospital. O homem já recebeu alta médica e está se recuperando em casa. A motivação do crime ainda é investigada, mas, segundo a polícia, ela começou com uma confusão na festa de aniversário de Bom Jesus dos Perdões, organizada pela prefeitura. "Foi apurado que estava ocorrendo a festa de aniversário de Bom Jesus dos Perdões e, nessa festa, ocorreu um desentendimento entre a vítima e alguns participantes, todos jovens. Em dado momento, em meio ao entrevero, a vítima acabou empunhando um facão e houve o acirramento da animosidade entre todos", explicou o delegado responsável pela investigação, Hermes Nakashima. "Esses agressores partiram para cima da vítima, arrancaram ela a força da caminhonete e passaram a desferir socos e chutes. Quando a vítima já estava quase desacordada, no chão, prosseguiu sendo agredida com chutes no corpo, na cabeça. Um dos agressores, que também já foi identificado, acabou pegando a caminhonete da vítima e manobrando ela, fazendo com que o veículo passasse por cima do corpo da vítima, já desacordada", contou o delegado. Polícia detém suspeitos de espancarem e atropelarem homem em Bom Jesus dos Perdões Reprodução/TV Vanguarda Homem é espancado e atropelado em confusão no Centro de Bom Jesus dos Perdões Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina Fonte: G1

linnpy Árbitro é preso durante final de campeonato de futebol amador em Guarujá, no litoral de SP
O caso foi registrado como captura de procurado na delegacia sede do município e é investigado pelo Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico), da Polícia Civil. Fonte: Folhapress

r011 Leozinho Barros, músico de banda de pagode, morre aos 30 anos no RS
Morte foi anunciada nas redes sociais do grupo Zero Cinquenta e Um nesta terça-feira (24). Causa da morte não foi divulgada. Leozinho Barros, percussionista da banda Zero Cinquenta e Um, morreu aos 30 anos Reprodução/Redes sociais O músico Leonardo da Silva Barros, conhecido como Leozinho Barros, morreu nesta terça-feira (24), aos 30 anos. Ele deixa um filho. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Nas redes sociais, o grupo Zero Cinquenta e Um, em que ele tocava percussão, anunciou a morte do músico. "Guardaremos pra sempre em nosso coração esse sorriso lindo e alegria que contagiava a todos. Você é luz, Leozinho", escreveu o perfil da banda. A causa da morte não foi divulgada. A cerimônia de sepultamento do músico aconteceu nesta terça-feira, na Capela 4 do Cemitério Santa Casa, em Porto Alegre. Leozinho Barros, percussionista da banda Zero Cinquenta e Um, morreu aos 30 anos Divulgação/Estúdios Lotus VÍDEOS: Tudo sobre o RS Fonte: G1

linnpy Policiais de escolas cívico-militares podem ganhar ao menos R$ 1 mil a mais do que professores da rede estadual de ensino
Na região de São José do Rio Preto (SP), o governo anunciou a criação de 13 escolas cívico-militares. Represa de São José do Rio Preto (SP) TV TEM / Rogério Pedrozo Os policiais militares que serão contratados para atuar como monitores em escolas cívico-militares poderão ganhar ao menos R$ 1 mil a mais do que os professores da rede estadual de ensino. Na região de São José do Rio Preto (SP), o governo de São Paulo anunciou 13 instituições com esse modelo. 📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Segundo o último edital publicado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), os monitores do programa da Escola Cívico-Militar podem receber R$ 301,70 por cada dia trabalhado. Por exemplo, se trabalharem 40 horas semanais em um mês com 21 dias úteis, receberão até R$ 6.335,70. O Piso da Educação em SP é de R$ 4.867,77 por mês, conforme uma publicação do Diário Oficial da União, no dia 31 de janeiro de 2025. Para aqueles que seguem o programa Nova Carreira Docente, o salário base é de R$ 5.300. No caso dos monitores de escolas cívico-militares, o valor da diária cai pela metade caso trabalhem apenas 20 horas semanais, totalizando R$ 3.167,85 em um período de 21 dias úteis. Há também uma remuneração de 10% a mais, caso o monitor desempenhe a função de "monitor-chefe". Escolas cívico-militares Em todo estado de SP, serão 100 instituições de ensino, o que deve abranger 50 mil estudantes. A previsão é de que as atividades sejam iniciadas a partir do segundo semestre de 2025. A definição das escolas foi baseada em três rodadas de consulta pública com 302 comunidades escolares que manifestaram, em 2024, interesse no modelo. Segundo a Seduc-SP, desse total, foram computados mais de 106 mil votos, sendo 87% a favor da implantação do programa. Entre os critérios de seleção estavam a existência de pelo menos uma escola por município, o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS) e o resultado no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). Além do noroeste paulista, as regiões metropolitana e o litoral farão parte do método. Confira abaixo a lista com as escolas selecionadas no noroeste de SP: Andradina E.E. Francisco Teodoro de Andrade Araçatuba E.E. Professora Vaniole Dionysio Marques Pavan Birigui E.E. Professora Esmeralda Milano Maroni Novo Horizonte E.E. Pedro Teixieira de Queiroz Catanduva E.E. Professor Vitorino Pereira E.E. Joaquim Alves Figueiredo Fernandópolis E.E. Libero de Almeida Alves General Salgado E.E. Tonico Barão Olímpia E.E. Dr. Wilquem Manoel Neves Nova Granada E.E. Professora Alzira Salomão São José do Rio Preto E.E. Professor Octacílio Alves de Almeida Votuporanga E.E. Pfa. Sarah Arnoldi Barbosa Nhandeara E.E. Pedro Pedrosa Confira os destaques do g1: g1 em 1 minuto: Spray de pimenta usado por médica para atacar família tem venda proibida Spray de pimenta usado por médica para atacar família em igreja tem venda proibida no Brasil, diz GCM Padre usa balde para abençoar fiéis com água benta durante carreata em Angatuba: 'Bênção em abundância' Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba. VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM Fonte: G1


wilson Caso Renato Nery: mais dois policiais militares são indiciados pelo assassinato de advogado em Cuiabá
Os policiais foram presos em abril em uma das fase da Operação Office Crime, que investiga o assassinato de Nery. Os policiais militares Ícaro Nathan Santos Ferreira e Jackson Pereira Barbosa foram indiciados pela Polícia Civil Reprodução Os policiais militares Ícaro Nathan Santos Ferreira e Jackson Pereira Barbosa foram indiciados nesta segunda-feira (23), pelo homicídio qualificado do advogado Renato Nery, de 72 anos, morto em 5 de julho de 2024, em Cuiabá. Os policiais foram presos em abril em uma das fase da Operação Office Crime, que investiga o assassinato do advogado. O g1 tenta localizar a defesa de Ícaro e entrou em contato com a defesa de Jackson, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Segundo as investigações, Jackson teria agido como intermediador do homicídio e Ícaro estaria envolvido no empréstimo da arma usada no crime. Os dois PMs foram indiciados por homicídio qualificado, com base em três circunstâncias agravantes, promessa de recompensa, meio que representava risco para outras pessoas, e agirem de forma que impossibilitou qualquer chance de defesa da vítima. Eles foram indiciados por homicídio qualificado, com base em três circunstâncias agravantes, terem matado a vítima em troca de uma recompensa, usarem um meio que representava risco para outras pessoas, e agirem de forma que impossibilitou qualquer chance de defesa da vítima. ☑️ Clique aqui e siga o perfil da TV Centro América no Instagram LEIA MAIS: MPMT denuncia PM e caseiro por morte de advogado MPMT denuncia à Justiça Militar PMs que teriam ocultado arma do crime em Cuiabá Polícia conclui inquérito sobre suposto confronto envolvendo arma usada no assassinato de advogado em Cuiabá ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Quem são e como agiram os investigados Advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos Divulgação Além dos PMs indiciados, outras oito pessoas são investigadas por envolvimento direto no assassinato de Renato Nery. Veja abaixo quem são: Caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva – atirador Sargento da PM Heron Teixeira Pena Vieira – intermediador recebeu dinheiro, arma e contratou o Alex pra fazer executar Empresário Cesar Jorge Sechi – mandou matar Nery por causa da disputa de terra Empresária Julinere Goulart Bastos – mandou matar Nery por causa da disputa de terra. Ela é esposa de Cesar PM Wailson Alessandro Medeiros Ramos - investigado por forjar confronto envolvendo arma do crime. PM Wekcerlley Benevides de Oliveira - investigado por forjar confronto envolvendo arma do crime. PM Leandro Cardoso - investigado por forjar confronto envolvendo arma do crime. PM Jorge Rodrigo Martins - investigado por forjar confronto envolvendo arma do crime. Negociações e motivo do assassinato Advogado é baleado durante atentado em frente a escritório de Cuiabá As investigações apontaram que a morte de Nery foi motivada por disputa de terra. Segundo a polícia, o advogado não temia morrer, mas sim perder suas terras, que tentava transferir para o nome das filhas. O policial militar Heron confessou ter sido contratado para matar o advogado e que contratou Alex para executar Renato. Ele afirmou à polícia que recebeu R$ 200 mil para matar e, desse valor, pagou R$ 50 mil ao caseiro para a execução. Nery foi baleado quando chegava no escritório dele, em julho de 2024. Segundo a Polícia Civil, o atirador já estava esperando pelo advogado e, após atirar, fugiu do local em uma moto. Uma câmera de segurança registrou o momento (veja acima). Investigações Em julho, após matar o advogado em frente a um escritório na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, o caseiro fugiu de moto para uma chácara no bairro Capão Grande, em Várzea Grande. O trajeto foi flagrado por diversas câmeras de segurança e no dia 8 de julho, a polícia conseguiu acesso à última imagem, que mostrava a moto a menos de 2 km da chácara. Com isso, dois dias depois, as equipes procuram a moto na região. Segundo o delegado Bruno Abreu, a presença da polícia perto da chácara assustou os suspeitos, que tentaram simular um confronto para justificar o abandono da arma do crime e culpar outras pessoas. Fonte: G1