

wilson Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre militar que matou filho e fez família refém em Maceió
Pedro Silva estava preso por violência doméstica desde janeiro no quartel da Polícia Militar, de onde conseguiu fugir. Saiba mais sobre caso de major que matou cunhado e filho no Prado Um policial militar aposentado invadiu a casa da ex-mulher, fez cinco pessoas reféns, e esfaqueou o filho de 10 anos, além do ex-cunhado, que também era PM, em Maceió. Pedro Silva, de 58 anos, foi morto a tiros pelo Bope durante as negociações no sábado (7). Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele não quis se entregar. Os outros reféns foram resgatados. Confira o que se sabe e o que falta esclarecer sobre a tragédia: Como aconteceu a tragédia? Quem eram os reféns? O que aconteceu com os reféns? O que aconteceu com o policial? Por que o militar estava preso? Onde o militar estava preso? Como o PM conseguiu fugir? Como aconteceu a tragédia? Major policial que matou filho e ex-cunhado no Prado, Maceió Arquivo pessoal A ocorrência aconteceu na noite do sábado (7) no bairro do Prado, em Maceió, bem próximo ao local onde o militar Pedro Silva, de 58 anos, estava preso, na Academia de Polícia Militar, o quartel da corporação. Ele fugiu e invadiu a casa onde mora a família da ex-esposa. Lá, ele fez cinco pessoas reféns, inclusive os próprios filhos. Todos foram mantidos sob ameaça durante horas. Guarnições da Polícia Militar, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o secretário-executivo da SSP-AL, Patrick Madeiro, estiveram no local para negociar a rendição do militar. “É um local extremamente horrível de se ver, está praticamente uma carnificina, onde um elemento em surto psicótico, de forma totalmente destemperada, toma refém a sua família, é o pior cenário em ocorrência policial que qualquer polícia do mundo pode tratar", relatou o secretário. Quem eram os reféns? No momento da invasão, foram mantidos reféns a ex-mulher do militar, os dois filhos do casal, de 10 e 3 anos, o ex-cunhado dele, o também militar sargento Altamir Galvão de Lima, e uma mulher que não foi informado o parentesco dela com a família. O que aconteceu com os reféns? Pierre Victor Pereira da Silva, de 10 anos, filho do militar, foi esfaqueado na região do tórax. O sargento Altamir Moura de Lima, ex-cunhado do militar, também foi esfaqueado por ele. Os dois morreram no local. A ex-mulher conseguiu fugir do cárcere, em estado de choque, e precisou de atendimento médico. A outra mulher e o filho menor do casal, de 3 anos, foram resgatados ao fim do sequestro e encaminhados com ferimentos para o Hospital Geral do Estado (HGE) e depois foram liberados. O que aconteceu com o policial? Policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram acionados para tentar negociar a rendição do major, que não quis se entregar e acabou sendo morto a tiros. Por que o militar estava preso? O militar estava preso desde janeiro de 2025 após a ex-mulher denunciá-lo por violência doméstica. Na ocasião, ela acionou uma guarnição da Patrulha Maria da Penha pedindo ajuda após ter sido agredida. O militar foi localizado em via pública, onde recebeu voz de prisão em flagrante. Em seguida, foi conduzido até a Central de Flagrantes. Segundo parentes, ele agredia e ameaçava constantemente a ex-mulher. Havia uma medida protetiva contra ele. Onde o militar estava preso? O PM se encontrava preso na Academia de Polícia Militar, no bairro do Trapiche, que é o quartel da corporação e fica bem próximo da casa onde a tragédia aconteceu. A prisão nesse local pode ocorrer quando se trata de uma prisão disciplinar, administrativa ou quando há a prerrogativa de prisão de "estado-maior", que é dada não só a militares, mas tbm a outros profissionais, como advogados, por exemplo. Como o PM conseguiu fugir? Testemunhas disseram que o militar teria usado os filhos para conseguir fugir do quartel durante uma visita das crianças ao local. Até a última atualização desta reportagem, a Polícia Militar não havia se pronunciado para explicar como se deu a fuga do PM. Major matou cunhado e filho de 10 anos Reprodução/TV Gazeta Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL Veja mais notícias da região no g1 AL Fonte: G1


webradio016 Bira Presidente, fundador do Cacique de Ramos e do Fundo de Quintal, é internado no Rio
O artista tem 88 anos de idade. Em nota, o Cacique afirma que o Bira está recebendo todos os cuidados necessários. Bira Presidente visita o Centro de Memória do Cacique de Ramos Márcio Ramos/Divulgação Bira Presidente, fundador do Cacique de Ramos e do Fundo de Quintal está internado em uma unidade de saúde na Zona Oeste do Rio, informou nesta segunda-feira (9) a agremiação. O artista tem 88 anos de idade. Em nota, o Cacique afirma que o Bira está recebendo todos os cuidados necessários. "Seguimos unidos em pensamento e fé, emanando amor, força e serenidade ao nosso Cacique Maior", diz um texto publicado pelo bloco em redes sociais (veja, abaixo, as notas na íntegra). Bira enfrenta um quadro clínico delicado, com comorbidades associadas e histórico de tratamento oncológico prolongado, além do diagnóstico de Alzheimer. A situação atual requer atenção contínua e monitoramento por parte da equipe médica, segundo o Cacique. Além de fundar o Cacique, um dos blocos de carnaval e centro cultural mais importantes do Rio, Bira, que é percussionista, cantor e compositor, ajudou a transformar as rodas de samba do subúrbio carioca em um movimento musical que revolucionou o samba tradicional. Initial plugin text "O Grêmio Recreativo Cacique de Ramos informa que o presidente da instituição, Ubirajara Félix do Nascimento – Bira Presidente, encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da Unimed Ferj, na Barra da Tijuca, onde segue recebendo os cuidados necessários. Aos 88 anos, Bira enfrenta um quadro clínico delicado, com comorbidades associadas e histórico de tratamento oncológico prolongado, além do diagnóstico de Alzheimer. A situação atual requer atenção contínua e monitoramento por parte da equipe médica. A família acompanha de perto todos os desdobramentos, e agradece, com emoção, as inúmeras manifestações de carinho, fé e respeito que têm chegado de diversas partes do Brasil. Por orientação dos próprios familiares, todas as informações oficiais sobre o estado de saúde de Bira Presidente serão divulgadas exclusivamente pelos canais do Cacique de Ramos. Diretoria de Ouro – G.R. Cacique de Ramos Rio de Janeiro, 9 de junho de 2025". Cacique de Ramos ganha Centro de Memória LEIA TAMBÉM Cacique de Ramos ganha Centro de Memória com itens como instrumentos de Bira, Ubirany e Sereno; fantasias e outras relíquias Fonte: G1


edson.moreira Juizado do Forró registra 129 ocorrências e operação prende homem com 12 celulares furtados no São João de Caruaru
Maioria das ocorrências no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga foi de furto de celulares, segundo balanço do Juizado do Forró durante o fim de semana. Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) prendeu um homem de 53 anos com 12 celulares furtados. Polícia Militar Durante o fim de semana do São João de Caruaru, o Juizado Especial do Forró registrou 129 boletins de ocorrência. Foram 55 registros na sexta-feira (6), 56 no sábado (7) e 18 no domingo (8). Somente nesse período, 111 casos foram relacionados a furtos, além de ocorrências por desacato, posse de entorpecentes, extravios e outras infrações de menor potencial ofensivo. ✅ Receba as notícias do g1 Caruaru e região no seu WhatsApp No domingo (8), uma operação da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) resultou na prisão de um homem de 53 anos, encontrado com 12 celulares com queixa de roubo ou furto. A ação começou com o rastreamento de um dos aparelhos furtados no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga. O suspeito foi abordado por policiais do 4º Batalhão e levado à Delegacia de Plantão, onde foi autuado por receptação e encaminhado à audiência de custódia. Segundo o juiz Marupiraja Ramos Ribas, coordenador do Juizado do Forró, a ocorrência deu origem a uma investigação mais ampla para desarticular uma quadrilha especializada no furto e revenda de celulares durante as festividades. “Vamos recuperar esses aparelhos e devolver às vítimas. A operação começou dentro do plantão, com apoio da Polícia Investigadora Militar”, afirmou. Balanço do Juizado Especial do Forró Sexta-feira (6): 47 furtos 2 roubos 1 receptação 4 desacatos 1 extravio de perda de documento 1 dano 1 posse de entorpecente Sábado (7): 49 furtos a transeuntes 2 roubos 1 furto de veículo 1 extravio 1 desacato 2 casos de posse de entorpecente (loló) Domingo (8): 15 furtos de celulares 3 extravios ou perdas de documentos O Juizado do Forró é uma iniciativa do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que atua nos festejos juninos de Caruaru, com foco em infrações de menor gravidade, como desacato, lesão corporal leve, brigas, porte de drogas e demandas relacionadas ao Direito do Consumidor. A base do serviço funciona no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga e no Espaço Cultural Tancredo Neves. Fonte: G1

r011 Primeira série de ficção produzida em Alagoas está em fase de gravação
Produção está sendo gravada em Arapiraca e conta com mais de 200 profissionais da região do Agreste, de Maceió e também da Bahia. Obra vai levar para as telas uma trama que mistura fé, mistério e memória. Contos Perdidos de Alagoas, série, suspense Agência Brothers A luta entre o bem e o mal é um dos temas mais antigos das narrativas humanas. Mas e quando esse embate acontece dentro de nós? É a partir dessa reflexão que nasce a série "Contos Perdidos de Alagoas", primeira produção de ficção seriada realizada no estado. A obra está em fase de gravação em Arapiraca, no agreste alagoano, e promete levar para as telas uma trama que mistura fé, mistério e memória. Gravada em locações escolhidas a dedo entre a zona rural e o centro urbano, a série se passa em dois períodos distintos: a Arapiraca dos anos 1970 e a cidade centenária dos dias atuais. Um dos cenários mais simbólicos da produção é a igrejinha da Praça dos Curis, cuja arquitetura e significado histórico se tornaram pano de fundo essencial para a narrativa. A série é dirigida por Anderson Barros, Anderson Soares e Vitor Souza. Em entrevista ao g1, Vitor, que também é roteirista, disse que tem se dedicado a contar histórias de populações periféricas brasileiras através de ficção ou documentário. "A ideia inicial é evocar essa força que a fé tem dentro da gente, os nossos quereres, nossas vontades de que as coisas aconteçam do jeito que a gente quer. E por vezes, devido a medos e necessidades de sobrevivência, o ser humano acaba tomando caminhos que não são tão favoráveis a ele nem às pessoas próximas. A série traz esse debate: até onde você iria para proteger quem ama?" Suspense com elenco e equipe locais Contos Perdidos de Alagoas, série, suspense Agência Brothers A série acompanha Samuel (Henrique Ávlis), um jornalista que retorna a Arapiraca em busca de uma notícia sobre o passado de sua família. Durante a investigação, ele descobre a história de Maria (Ana Beatriz), uma criança que, na década de 1970, realizava supostos milagres e atraía romeiros de todo o Estado. Ao lado de Dona Neuza (Luciana Souza) e do Padre Rodrigues (Alberto do Carmo), Samuel embarca em uma jornada para desvendar esse passado, enquanto enfrenta a ameaça de Virgílio (Gabriel Faindé), personagem enigmático que tenta apagar essa memória coletiva. A produção envolve mais de 200 profissionais da região do agreste alagoano, de Maceió e da Bahia, movimentando a economia local e gerando emprego e renda no setor cultural e turístico da cidade. "Estamos muito felizes de poder fazer isso em um momento tão pulsante de Arapiraca em termos de cultura e produção cinematográfica. Estamos ansiosos para que as pessoas vejam o resultado e sintam orgulho de dizer: ‘Ei, eu conheço esse lugar! Foi gravado na minha cidade, com atores da minha terra!’ Arapiraca merece esse senso de pertencimento", completa Vitor. Formação de elenco e oficinas gratuitas Antes das gravações, a atriz baiana Luciana Souza, conhecida por atuações em filmes como Ó Pai Ó e Bacurau, esteve na cidade para conduzir a preparação do elenco. O trabalho aconteceu entre os dias 23 e 27 de abril, no campus da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) em Arapiraca, com retorno em maio para ajustes finais antes do início das filmagens, no último dia 20. Além disso, foram promovidas oficinas gratuitas de atuação e produção audiovisual, viabilizadas pela Cine Arts e organizadas pelas produtoras Brothers, Vision, Graphos e Oxe Vamos Nessa, com apoio da Prefeitura de Arapiraca e da Uneal. Os encontros aconteceram no Planetário Digital de Arapiraca e lotaram as turmas. "Fiquei surpresa com o que vi aqui. Existe uma avidez por aprender, um pedido constante por mais oficinas. Isso nos mostra o quanto a cultura ainda precisa de incentivo e reconhecimento. Temos que resolver esse problema!", brinca Luciana, que interpreta Dona Neuza na série. Produção independente e premiada Contos Perdidos de Alagoas é fruto de uma parceria entre a Agência Brothers, de Arapiraca, e a Cine Arts Produções, de Salvador. O projeto foi aprovado no edital “Casamento É Negócio?”, da Lei Paulo Gustavo em Alagoas, alcançando nota máxima de dois pareceristas. Como contrapartida social, a produção realizou oficinas gratuitas com o programa Formação Audiovisual em Séries, metodologia que já formou mais de 1,5 mil profissionais na Bahia e agora chega ao território alagoano. A série terá seis episódios de 26 minutos e, após a fase de montagem, a proposta é realizar a estreia oficial no cinema de Arapiraca, antes de apresentar o projeto em rodadas de negócios e festivais nacionais, com o objetivo de fechar contrato com plataformas de streaming. "Enquanto a série estiver na montagem, vamos circular pelas feiras e buscar torná-la um produto de alcance nacional. É um projeto feito com muito cuidado e com a cara do povo de Arapiraca", reforça o diretor. Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL Veja mais notícias da região no g1 AL Fonte: G1

linnpy VÍDEOS: Jornal Anhanguera 1ª Edição Regiões de segunda-feira, 9 de junho de 2025
Assista agora os vídeos do Jornal Anhanguera 1ª Edição Regiões. Assista agora os vídeos do Jornal Anhanguera 1ª Edição Regiões. Fonte: G1


arthur_monteiro Após 10 meses em fuga, detento que fugiu ao desembarcar de viatura é encontrado escondido dentro de sofá
Leoney de Oliveira Cruz, de 39 anos, fugiu do presídio de Matias Barbosa em junho de 2024 e foi recapturado em uma casa no Bairro Parque Independência, em Juiz de Fora, no dia 16 de abril de 2025. Leoney de Oliveira Cruz, foragido há 4 meses Reprodução/Redes sociais O detento Leoney de Oliveira Cruz, de 39 anos, que fugiu ao desembarcar de uma viatura da Polícia Penal nas proximidades do Presídio de Matias Barbosa na volta de uma consulta médica, foi recapturado após 10 meses em fuga. Ele estava escondido em uma casa no Bairro Parque Independência, em Juiz de Fora. Segundo o boletim de ocorrência, os policiais o encontraram dentro de um sofá na sala. ▶️ Clique aqui e siga o perfil g1 Zona da Mata no Instagram A captura ocorreu no dia 16 de abril, mas foi confirmada ao g1 nesta segunda-feira (9). Em nota, o advogado de Leoney, Bruno Magalhães Batista, explicou que ainda está em apuração o pedido de comprovação de insanidade mental do homem. Ao desembarcar de viatura, detento foge ao retornar de consulta médica em Matias Barbosa Assaltante se passa por cliente de imobiliária e paciente de clínica odontológica para roubar carros, cartões de crédito e celulares em Juiz de Fora Detento que fugiu ao desembarcar de viatura em MG já foi preso sete vezes e teve laudo de insanidade mental negado Nesta segunda, conforme o advogado, será julgado o pedido de revisão criminal e a defesa irá pedir a redução da condenação do detento, que já foi preso outras sete vezes. Relembre o passo a passo da fuga, em junho de 2024: Vídeo mostra perseguição após detento fugir ao desembarcar de viatura em MG Leoney foi preso em Juiz de Fora no dia 3 de junho de 2024 após cometer dois roubos em série. Ele foi levado ao presídio de Matias Barbosa, cidade que fica a 20 km de onde foi detido; No dia 8, já preso, pediu atendimento médico e o Samu foi chamado para prestar socorro; O detento foi encaminhado à Policlínica de Matias Barbosa, recebeu atendimento e depois foi levado ao HPS, em Juiz de Fora; Ao voltar para Matias Barbosa, desceu da viatura penal seguindo o procedimento padrão (escoltado, com tornozeleira e algemas); No momento do desembarque, se queixou de dores no pé e um dos policiais retirou o equipamento do tornozelo dele, que permaneceu algemado e escoltado; Em determinado momento, Leoney pisou no pé de um dos agentes e saiu correndo pela avenida principal de Matias Barbosa e entrou em uma região de mata; Policiais ainda tentaram alcançá-lo, sem sucesso. Ainda segundo consta no registro policial, os agentes estavam armados, mas optaram por não atirar. Enquanto esteve foragido, Leoney tentou praticar pelo menos dois assaltos na região central de Juiz de Fora. Em um deles, ele teria tentado se passar por um policial, entrando em um consultório odontológico se passando por cliente. Ao se sentir intimidada, a dona do local abriu a porta e ele acabou indo embora sem levar nada. Em outro local, o foragido ficou por aproximadamente uma hora até anunciar o roubo, sem também conseguir levar nada. Segundo a vítima, a polícia apresentou fotos, e ela o reconheceu como sendo Leoney. 📲 Siga o g1 Zona da Mata no WhatsApp, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes Fonte: G1

pedro_silva23 Interrogatório de Bolsonaro AO VIVO: veja onde assistir, horário e ordem dos réus
Começa nesta segunda o interrogatório de Bolsonaro e outros reús por tentativa de golpe. O ex-presidente Jair Bolsonaro será o sexto a falar - ele deve ficar cara a cara com Alexandre de Moraes nesta quarta ou na quinta. Saiba como acompanhar no g1. Bolsonaro sentado ao lado de Cid; saiba como será o interrogatório sobre plano golpista O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta segunda-feira (9) às 14h a fase de interrogatórios dos réus acusados de tentar um golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. O g1 faz a cobertura em tempo real dos interrogatórios. CLIQUE PARA ASSISTIR. Quem são os réus? São oito acusados de integrarem o chamado "núcleo crucial" da tentativa de golpe de Estado em 2022: Mauro Cid – Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator. Alexandre Ramagem – Deputado federal e ex-diretor da Abin. Almir Garnier – Ex-comandante da Marinha. Anderson Torres – Ex-ministro da Justiça. Augusto Heleno – Ex-ministro do GSI. Jair Bolsonaro – Ex-presidente. Paulo Sérgio Nogueira – Ex-ministro da Defesa. Walter Braga Netto – Ex-ministro e ex-vice na chapa de Bolsonaro. Quando Bolsonaro irá depor? O interrogatório de Bolsonaro deve acontecer entre quarta e quinta-feira, conforme o andamento dos demais depoimentos. A ordem dos depoimentos é a seguinte: Mauro Cid (delator) Demais réus em ordem alfabética Assim, Bolsonaro será o sexto a depor Os réus serão ouvidos presencialmente na Primeira Turma do STF, pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação. Apenas Braga Netto, que está preso no Rio de Janeiro, participará por videoconferência. Os réus são obrigados a responder às perguntas? As perguntas poderão ser feitas por Moraes, pelo procurador-geral, Paulo Gonet, e pelos advogados de defesa. Os réus não são obrigados a responder e podem ficar em silêncio. Quais são os crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR)? ➡️abolição violenta do Estado Democrático de Direito: pune o ato de "tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais". A pena varia de 4 a 8 anos de prisão. ➡️golpe de Estado: fica configurado quando uma pessoa tenta "depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído". A punição é aplicada por prisão, no período de 4 a 12 anos. ➡️organização criminosa: quando quatro ou mais pessoas se reúnem, de forma ordenada e com divisão de tarefas, para cometer crimes. Pena de 3 a 8 anos. ➡️dano qualificado: destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia, com violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima. Pena de seis meses a três anos. ➡️deterioração de patrimônio tombado: destruir, inutilizar ou deteriorar bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial. Pena de um a três anos. Julgamento de Bolsonaro: quando será? Bolsonaro pode ser preso? Ao longo de maio, a Corte ouviu testemunhas de defesa e acusação. O interrogatório dos réus marca a reta final da fase de instrução do processo penal. Na sequência ao interrogatório dos réus, acusação e defesa podem ter prazo para pedir diligências adicionais. Encerrada essa etapa, deve ser aberto o prazo de 15 dias para alegações finais. Bolsonaro vira réu: o que acontece após o STF aceitar denúncia Só depois de terminar essa etapa é que o STF marca o julgamento em que os ministros vão decidir se Bolsonaro é culpado ou inocente. Se for condenado, ele pode ser preso. O tribunal decide a pena. Fonte: G1