
r011 Smartphones viraram 'parasitas modernos': sobrevivem às custas de seres humanos enquanto lhes causam danos
A biologia evolutiva revela: smartphones são parasitas modernos, causam dependência e afetam a saúde mental. Pesquisadores indicam possível solução inspirada na natureza. Smartphones sobrevivem às nossas custas enquanto nos geram danos. Liam Shaw/Unsplash Ao longo da história evolutiva, a humanidade conviveu com inúmeros parasitas. No entanto, de acordo com pesquisadores da Universidade Nacional Australiana, o maior parasita da era atual não tem patas nem antenas: ele tem uma tela sensível ao toque, aplicativos sofisticados, uma conexão Wi-Fi e se esconde confortavelmente em nossos bolsos, constantemente capturando nossa atenção. Em uma análise recente publicada no Australasian Journal of Philosophy, a filósofa Rachael Brown e o biólogo Robert Brooks defendem que os smartphones atendem, em termos evolutivos, a todos os critérios para serem considerados parasitas. Não no sentido metafórico, mas real: eles sobrevivem às nossas custas enquanto nos geram danos. Como explicou Brown em um comunicado, "apesar de suas vantagens, muitos de nós somos reféns de nossos telefones, incapazes de nos desconectar completamente". E, segundo os pesquisadores, os usuários pagam o preço com falta de sono, relações sociais mais fracas e diversos transtornos de humor. Relação parasitária vs. mutualismo tecnológico Na biologia evolutiva, um parasita é definido como uma espécie que se beneficia de um relacionamento próximo com outra (seu hospedeiro), enquanto o hospedeiro sofre algum prejuízo. Um exemplo disso, citado por Brown e Brooks em um artigo no The Conversation, é o piolho, que depende inteiramente dos humanos para sobreviver e se alimenta do nosso sangue sem oferecer nada de positivo em troca. Mas nem todas as relações entre espécies são parasitárias. As bactérias intestinais, por exemplo, vivem no sistema digestivo humano, mas trazem benefícios como aumento da imunidade e melhor digestão. Essas relações mutuamente benéficas são chamadas de mutualismos. De acordo com os especialistas, foi assim que começou a relação entre humanos e smartphones, que ofereciam comunicação, navegação e informações úteis. Mas, à medida que os celulares inteligentes se tornaram quase indispensáveis, alguns de seus aplicativos mais populares começaram a servir aos interesses das empresas que os criam e de seus anunciantes com mais fidelidade do que a seus usuários. "Esses aplicativos são projetados para nos manter em movimento, nos fazer clicar em anúncios e até mesmo provocar indignação", observam Brown e Brooks em seu artigo. "O comportamento de nossos celulares frequentemente frustra nossos objetivos e desejos expressos, a fim de atingir os objetivos das empresas que os criam", acrescentam. Podemos reequilibrar essa relação? Os pesquisadores oferecem uma solução retirada da própria natureza para restabelecer o equilíbrio na relação com o smartphone. Na Grande Barreira de Coral da Austrália, por exemplo, peixes limpadores se alimentam de parasitas de outros peixes maiores. É um arranjo mutuamente benéfico. Mas, se o limpador exagera e dá uma mordida grande demais, a relação se desequilibra e pode se tornar parasitária. Então, o peixe hospedeiro reage: pune o agressor, persegue-o ou deixa de frequentar a "estação de limpeza". Esse tipo de vigilância – detectar abusos e responder – é fundamental para manter relacionamentos saudáveis. Para os pesquisadores, o mesmo deveria se aplicar à relação dos humanos com os celulares. Mas aqui a situação é mais complexa: as táticas de exploração são ocultas, os algoritmos são opacos e os recursos úteis nos tornam tão dependentes do dispositivo que "simplesmente parar de usá-lo" já não é uma opção realista. É que, segundo explicam, muitos de nós já dependem desses dispositivos para tarefas cotidianas. Por exemplo, em vez de lembrar informações, transferimos essa responsabilidade para os nossos celulares, o que altera nossa cognição e memória. Essa dependência, na perspectiva dos especialistas, simultaneamente melhora e limita nossas capacidades. Além disso, governos e empresas consolidaram a nossa dependência, transferindo a prestação de serviços para aplicativos móveis. "Quando pegamos nossos celulares para acessar nossas contas bancárias ou serviços públicos, perdemos a batalha", alertam os pesquisadores. Existe uma solução contra o vício em smartphones? Segundo os pesquisadores, não basta decisões individuais. Estamos sendo dominados pelo poder e pelas informações gerenciadas pelas grandes empresas de tecnologia. Precisamos de estratégias coletivas. Medidas como a proibição de redes sociais para menores – como proposto pelo governo australiano – ou restrições legais ao design de aplicativos viciantes e à coleta de dados podem ser um primeiro passo para restaurar o equilíbrio. "A evolução mostra que existem dois fatores-chave: a capacidade de detectar a exploração quando ela ocorre e a capacidade de responder", afirmam os pesquisadores. "No caso dos smartphones, a exploração costuma ser velada e oculta", acrescentam. Sem essas intervenções coletivas para limitar o alcance desses "parasitas digitais", alertam os especialistas, continuaremos sendo hospedeiros vulneráveis a dispositivos que parasitam o nosso tempo, atenção e informações pessoais em benefício de outros. E se quisermos que os nossos celulares voltem a ser ferramentas úteis – e não controladores de nosso comportamento –, talvez devêssemos, como sugerem os pesquisadores, aprender com os peixes. Gerações Conect@das: Celular pode atrapalhar relações pessoais Fonte: G1


webradio016 Carro invade farmácia e deixa um ferido na Avenida dos Holandeses, em São Luís
A área foi isolada para a retirada do veículo. O caso deve ser investigado. Carro invade farmácia e deixa um ferido na Avenida dos Holandeses, em São Luís Reprodução/Redes Sociais Um carro invadiu uma farmácia e atingiu uma pessoa na noite deste domingo (15), na Avenida dos Holandeses, nas proximidades da antiga rotatória do bairro Caolho, em São Luís. 📲 Clique aqui e siga o perfil do g1 Maranhão no Instagram Segundo a Polícia Militar, o motorista teria perdido o controle do veículo, subido a calçada e colidido contra a fachada do estabelecimento, que estava em funcionamento no momento do acidente. Havia clientes e funcionários no local. Uma pessoa, que não foi identificada, ficou ferida e foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), sendo levada para um hospital. Não há informações atualizadas sobre o estado de saúde da vítima. A área foi isolada para a retirada do veículo. Ainda não se sabe se o motorista realizou o teste do bafômetro. O caso deve ser investigado. Veja também: Jovem tem pernas amputadas depois de acidente Fonte: G1

dario_aragao Cantor sertanejo que sobreviveu a queda de avião e 24 dias na selva relembra experiência que marcou sua vida: 'Achei que ia morrer'
Tudo começou com uma paixão daquelas sem medidas. Desde os 12 anos, Matheus Soliman frequentava o aeroporto de Primavera do Leste, em Mato Grosso, para ficar perto dos aviões que sobem e descem. Após queda de avião, cantor sertanejo passou 24 dias perdido na floresta: 'foi um milagre' Tudo começou com uma paixão daquelas sem medidas. Desde os 12 anos, o cantor sertanejo Matheus Soliman frequentava o aeroporto de Primavera do Leste, em Mato Grosso, para ficar perto dos aviões que sobem e descem. “Eu vinha toda tarde, ajudava a lavar os aviões, descarregar malas", conta. Aos poucos, ele foi aprendendo a pilotar. Mesmo sem o brevê, Matheus chegou a pilotar algumas vezes, sempre acompanhado. Até que, em 2020, aceitou um trabalho arriscado: levar um avião que estava parado havia dois anos até uma fazenda em Rondônia. “Eu fui porque a gente estava passando perrengue. Na época, eu tinha minha mulher grávida de oito meses, da minha filha”, lembra. Assim, Matheus embarcou com um colega em uma aventura traumática que marcaria a vida dele para sempre. Matheus em foto antiga dentro de um avião Reprodução/TV Globo Queda e desespero O que Matheus não esperava era que o motor esquerdo da aeronave falharia em pleno voo. “Tentei reacender, mas tivemos a pane, perdemos altitude e caímos”, relata. O avião caiu no meio da floresta amazônica. A notícia chegou primeiro ao pai, caminhoneiro, por telefone: “Disseram que o avião caiu e que ninguém sobreviveu. Foram os 24 dias mais longos da nossa vida”, lembra Erlon Francisco da Silva, emocionado. Sobrevivência na selva Matheus e o colega de voo sobreviveram à queda, mas enfrentaram 24 dias de fome, sede e medo na floresta. “A gente seguiu o rio, porque pelo menos tinha água. Mas passamos por cobras, jacarés, ariranhas e até uma onça, o susto foi grande”, conta. Após cinco dias, uma árvore caída bloqueou o caminho. Eles decidiram entrar na mata e seguir o sol como bússola. “Foram três dias sem água. Aí o desespero bateu. Achei que eu ia morrer”, diz. No dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, veio o primeiro milagre: uma chuva intensa que durou cerca de horas. "Eu sempre fui muito católico, né? E aí eu olhava para aquilo e falava: ‘A senhora vai deixar eu morrer bem no dia da senhora?’ E aí foi o primeiro milagre.” O segundo milagre veio em forma de sonho. “Sonhei que minha filha tinha nascido. Quando acordei, decidimos passar por cima de um tronco. Do outro lado, encontramos uma estrada.” A filha, Lívia, nasceu no mesmo dia: 24 de outubro. Foram mais quatro dias de caminhada até encontrarem ajuda. Matheus foi internado por quase uma semana, com 30 quilos a menos e feridas por todo o corpo. “A recuperação mental foi ainda mais difícil. Eu não conseguia sair de casa, nem falar.” Após queda de avião, Matheus sobreviveu 24 dias perdidos na floresta Reprodução/TV Globo Recomeço Hoje, Matheus vive com a esposa e filhos e trabalha em uma empresa de ar-condicionado automotivo. Mas não abandonou seus sonhos. Ele forma uma dupla sertaneja com o irmão, Junior, e se apresenta em bares da cidade. “Não me vejo sem música. Mas a aviação também é uma paixão. As duas estão empatadas no meu coração”, diz. Matheus tocando e cantando em bar Reprodução/TV Globo No braço, carrega uma tatuagem com o símbolo da Força Aérea e uma bússola apontando para o oeste — direção que o salvou. “Fiz dois anos antes do acidente. Quem vai explicar um negócio desse?" Matheus mostra tatuagem com o símbolo da Força Aérea e uma bússola apontando para o oeste Reprodução/TV Globo Matheus ainda sonha em voar novamente. “Mas agora, sem ser na correria, sem impulsos. É amor pela aviação.” Matheus fala sobre sonho de voar novamente Reprodução/TV Globo Confira as últimas reportagens do Globo Repórter: Fonte: G1

querubim.melo Irã ataca Israel com mísseis; ao menos oito pessoas morreram
Bombardeios atingiram Tel Aviv e outras cidades; refinaria em Haifa pegou fogo após ser atingida por projétil iraniano Fonte: Notícias ao Minuto

r011 Brasileira que mora em Israel descreve 'tensão' em meio a ataques iranianos e usa closet como refúgio
Flavia Szafir Zvi se causou com um israelense e teve dois filhos no país. A família se abriga em um “quarto de segurança” com paredes reforçadas e janelas de ferro durante conflitos no Oriente Médio. Brasileira se abriga em quarto de segurança dentro de closet durante bombardeios em Israel Arquivo Pessoal/Flavia Szafir e AP/Tomer Neuberg Em Israel, no Oriente Médio, o closet da santista Flavia Szafir Zvi se tornou o refúgio dela e da família durante os bombardeios iranianos. Isso porque o espaço foi transformado em um “quarto de segurança”, segundo ela, com paredes reforçadas e janelas de ferro para abrigo em períodos de conflito. Ao g1, a auxiliar de professora contou que não tem medo do futuro, mas o cenário é de tensão no país. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. O ataque ocorre em meio à escalada do conflito entre os dois países, intensificada após uma série de trocas de ataques aéreos e drones nos últimos dias. Desde a guerra entre Israel e o Hamas, iniciada em outubro de 2023, o Irã — aliado do grupo palestino — tem reforçado seu apoio a milícias na região, enquanto Israel passou a mirar diretamente infraestruturas militares iranianas. Flavia nasceu em Santos, no litoral de São Paulo, mas foi para Israel há 30 anos. Ela se casou com um israelense e teve os dois filhos adultos no país. Atualmente, a família mora em Ness Ziona, cidade que fica a uma distância de aproximadamente 25 km de Tel Aviv, capital israelense. Ao g1, a auxiliar de professora contou que as aulas foram suspensas e não há data para retornar. Já os filhos trabalham em home office. Desta forma, o único que precisa sair para trabalhar é o marido, que atua no ramo de alimentação. “O sentimento é de tensão e sem rotina certa. Para famílias com crianças pequenas, é mais complicado. Mas não temos medo da situação. Temos exército e artilharia e, claro, a aviação israelense”, disse, em entrevista ao g1. Flavia não chegou a fazer um estoque de comida em casa, mas reforçou as compras no supermercado para garantir alimentação da família. Apesar do cenário de incertezas, ela é otimista sobre o futuro. “O país está se defendendo e assim venceremos”, afirmou. Quarto de segurança O quarto de segurança no closet de Flavia é equipado com cadeiras para acomodar os familiares. No entanto, a brasileira também colocou bolachas e água no espaço para casos de emergência, pois a família já precisou ir ao local durante a madrugada. Segundo a auxiliar de professora, as sirenes tocam quando é o momento de se abrigar. “Entre 15 ou 20 minutos antes dos bombardeios, recebemos um aviso no celular para ficarmos perto de bunker se estivermos na rua, ou no quarto de segurança, se estivermos em casa”, ressaltou. Conflito O conflito entre os países no Oriente Médio tem o ponto de partida em abril de 2024, quando Israel bombardeou a embaixada do Irã na Síria. Depois disso, Israel executou o líder do Hezbollah, provocando uma resposta do regime iraniano que, em outubro do ano passado, lançou mais de 200 mísseis sobre o território de Israel. A escalada da tensão voltou a acontecer, dessa vez motivada pelo fortalecimento do arsenal nuclear por parte do Irã. O país prometeu aumentar "significativamente" sua produção de urânio enriquecido. O anúncio aconteceu logo após um conselho da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão regulador de energia nuclear da ONU, adotar uma resolução que condena o Irã e o acusa de violar obrigações de não proliferação nuclear pela primeira vez em quase 20 anos. Prédios de Tel Aviv ficam destruídos após ataque do Irã contra Israel Na quarta-feira (11), os Estados Unidos tinham começado a esvaziar embaixadas no Oriente Médio devido ao risco de ataques entre os dois países causarem distúrbios na região. Na noite desta quinta-feira (12), a Força Aérea Israelense realizou um ataque aéreo em direção ao Irã. O ataque matou o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas do país, Mohammad Bagheri, além de dois cientistas nucleares. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse que Israel iniciou uma guerra e que receberá um "destino amargo". Israel x Irã: entenda o conflito Editoria de arte do g1 VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos Fonte: G1


wilson Israel oferece à comitiva do GDF a possibilidade de sair do país pela Jordânia
> O grupo brasiliense está dividido sobre deixar Israel por terra ou esperar a liberação do espaço aéreo. Fonte original: https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2025/06/7174620-israel-comitiva-do-gdf-pode-deixar-o-pais-pela-jordania.html?utm_source=whatsapp&&utm_medium=whatsapp


linnpy 5 filmes com Rami Malek para assistir online no streaming
Vencedor do Oscar por sua performance como Freddie Mercury em Bohemian Rhapsody, Malek coleciona papéis que vão do enigmático ao excêntrico. O post 5 filmes com Rami Malek para assistir online no streaming apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital