
r011 Quais são os riscos de contaminação nuclear de ataques ao Irã?
Ao lado de Israel, EUA bombardeiam três instalações nucleares e oficializam entrada na guerra contra o Irã. Vídeo mostra suposto momento de ataques dos EUA ao Irã O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que as principais instalações nucleares do Irã foram "destruídas" em ataques militares durante a noite, inclusive na instalação de Fordow, profundamente enterrada, enquanto os Estados Unidos se juntaram aos ataques lançados por Israel em 13 de junho. Especialistas disseram que ataques militares às instalações de enriquecimento de urânio do Irã representam riscos limitados de contaminação, e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse no domingo que nenhum aumento nos níveis de radiação fora do local foi relatado após os ataques dos EUA. EUA entram na guerra: secretário-geral da ONU fala em 'consequências catastróficas' para o mundo; veja repercussão Quais instalações nucleares iranianas foram atingidas até agora? EUA decidem enviar aviões capazes de destruir uma das principais usinas nucleares do Irã Jornal Nacional Os militares dos EUA atacaram locais em Fordow, Natanz e Isfahan. Trump disse que as principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram "completa e totalmente destruídas". Os ataques seguem ataques israelenses anunciados anteriormente a instalações nucleares em Natanz, Isfahan, Arak e Teerã. Israel diz que pretende impedir o Irã de construir uma bomba nuclear e os EUA dizem que Teerã não teria permissão para obter tais armas. O Irã nega ter buscado armas nucleares. A agência nuclear internacional AIEA relatou anteriormente danos à usina de enriquecimento de urânio em Natanz, ao complexo nuclear de Isfahan que inclui a Instalação de Conversão de Urânio e às instalações de produção de centrífugas em Karaj e Teerã. Ataque dos EUA ao Irã é inédito desde 1979; comentaristas analisam Israel também atacou Arak, também conhecido como Khondab. A AIEA disse que ataques militares israelenses atingiram o Reator de Pesquisa de Água Pesada de Khondab, que estava em construção e não havia começado a operar, e danificou a usina próxima que produz água pesada. A AIEA disse que não estava operacional e não continha material nuclear, então não havia efeitos radiológicos. Reatores de água pesada podem ser usados para produzir plutônio que, como o urânio enriquecido, pode ser usado para fazer uma bomba atômica. Que riscos representam estas greves? Falando à Reuters antes dos ataques dos EUA, especialistas disseram que os ataques de Israel representavam riscos limitados de contaminação até agora. Darya Dolzikova, pesquisadora sênior do think tank londrino RUSI, disse que os ataques a instalações no início do ciclo do combustível nuclear - os estágios em que o urânio é preparado para uso em um reator - representam principalmente riscos químicos, não radiológicos. Nas instalações de enriquecimento, o UF6, ou hexafluoreto de urânio, é a preocupação. "Quando o UF6 interage com o vapor de água no ar, ele produz produtos químicos nocivos", disse ela. "Com ventos fracos, pode-se esperar que grande parte do material se deposite nas proximidades da instalação; Em ventos fortes, o material viajará mais longe, mas também é provável que se disperse mais amplamente. O risco de dispersão de produtos químicos nocivos é menor para instalações subterrâneas. B-2 Spirit: o avião usado para lançar as bombas contra instalações nucleares do Irã Simon Bennett, que lidera a unidade de segurança civil da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, disse que os riscos para o meio ambiente são mínimos quando as instalações subterrâneas são atingidas porque você está "enterrando material nuclear em possivelmente milhares de toneladas de concreto, terra e rocha". James Acton, co-diretor do Programa de Política Nuclear do Carnegie Endowment for International Peace, disse que antes de o urânio entrar em um reator nuclear, ele é quase radioativo. "A forma química hexafluoreto de urânio é tóxica ... mas na verdade não tende a viajar grandes distâncias e é quase radioativo", acrescentou. É "improvável que os ataques às instalações de enriquecimento causem consequências significativas fora do local", disse ele, ao mesmo tempo em que declarava sua oposição à campanha de Israel. E os reatores nucleares? A principal preocupação seria um ataque ao reator nuclear do Irã em Bushehr, na costa do Golfo. Temores de catástrofe se espalharam pelo Golfo em 19 de junho, quando os militares israelenses disseram que haviam atingido um local em Bushehr, apenas para dizer mais tarde que o anúncio foi um erro. Israel diz que quer evitar qualquer desastre nuclear. Israel x Irã: o que significa a entrada dos EUA no conflito Richard Wakeford, professor honorário de epidemiologia da Universidade de Manchester, disse que, embora a contaminação por ataques a instalações de enriquecimento seja "principalmente um problema químico" para as áreas vizinhas, danos extensos a grandes reatores de energia "são uma história diferente". Elementos radioativos seriam liberados através de uma pluma de materiais voláteis ou no mar, acrescentou. Acton, do Carnegie Endowment for International Peace, disse que um ataque a Bushehr "poderia causar uma catástrofe radiológica absoluta". Por que os estados do Golfo estão especialmente preocupados? Para os estados do Golfo, o impacto de qualquer ataque a Bushehr seria agravado pela potencial contaminação das águas do Golfo, colocando em risco uma fonte crítica de água potável dessalinizada. O Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) está em alerta máximo para monitorar qualquer possível contaminação ambiental após os ataques, disse uma fonte com conhecimento do assunto. Não houve sinais de contaminação radiológica até agora, disse a fonte, acrescentando que o GCC tinha planos de emergência em caso de ameaça à segurança hídrica e alimentar no Golfo. Nos Emirados Árabes Unidos, a água dessalinizada representa mais de 80% da água potável, enquanto o Bahrein tornou-se totalmente dependente da água dessalinizada em 2016, com 100% das águas subterrâneas reservadas para planos de contingência, dizem as autoridades. O Catar também é 100% dependente da água dessalinizada. Na Arábia Saudita, uma nação muito maior com uma maior reserva de água subterrânea natural, cerca de 50% do abastecimento de água veio de água dessalinizada a partir de 2023, de acordo com a Autoridade Geral de Estatística. Enquanto alguns estados do Golfo, como Arábia Saudita, Omã e Emirados Árabes Unidos, têm acesso a mais de um mar para extrair água, Catar, Bahrein e Kuwait estão lotados ao longo da costa do Golfo sem outro litoral. "Se um desastre natural, derramamento de óleo ou mesmo um ataque direcionado interrompesse uma usina de dessalinização, centenas de milhares poderiam perder o acesso à água doce quase instantaneamente", disse Nidal Hilal, professor de engenharia e diretor do Centro de Pesquisa de Água da Universidade de Nova York em Abu Dhabi. "As usinas de dessalinização costeiras são especialmente vulneráveis a riscos regionais, como derramamentos de óleo e potencial contaminação nuclear", disse ele. Ainda não se sabe quem vai apoiar o Irã Pronunciamento de Donald Trump após ataque ao Irã Fonte: G1

r011 Começa Semana do Clima de Londres
Encontro internacional reúne autoridades, especialistas, empresas e representantes de organizações sociais para debater as urgências climáticas. Mudanças climáticas: imagem ilustrativa mostra consequências do clima na aparência de uma folha verde Semana de Sustentabilidade/ Divulgação Começou neste sábado (21) a Semana do Clima de Londres, encontro internacional que reúne autoridades, especialistas, empresas e representantes de organizações sociais para debater as urgências climáticas. Durante o encontro – que vai até o dia 29 – o príncipe William da Inglaterra vai anunciar a data e o local da edição desse ano do Prêmio Earthshot, Inovando pelo Planeta. Já sabemos que a cidade escolhida é o Rio de Janeiro — e a Globo é a principal parceira do prêmio, considerado o Oscar da sustentabilidade. Fonte: G1


webradio016 Netanyahu diz que decisão de Trump de atacar o Irã 'mudará a história'
Primeiro-ministro de Israel agradeceu publicamente ao presidente dos EUA e disse que ação pode levar a um futuro de "prosperidade e paz". Netanyahu parabeniza Trump após bombardeio ao Irã Reprodução O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de atacar instalações nucleares do Irã. Segundo ele, a ação americana "mudará a história" e representa um avanço rumo à paz por meio da força. "Senhor presidente, obrigado pela sua decisão ousada de mirar no Irã. Isso vai mudar a história (...) os Estados Unidos fizeram o que nenhum outro país no mundo poderia fazer", afirmou Netanyahu. Siga TEMPO REAL sobre entrada dos EUA no conflito Qualquer cidadão americano ou militar na região é agora um alvo, diz TV iraniana Fordow: a montanha que protege o programa nuclear do Irã alvo de Israel Netanyahu parabeniza Trump por bombardeio ao Irã Netanyahu também declarou que a operação americana superou expectativas. "Na ação de hoje contra as instalações nucleares iranianas, a América superou a si mesma", disse. Para ele, o ataque pode abrir caminho para "um futuro de prosperidade e paz". O premiê destacou ainda a parceria entre os dois países. "O presidente Trump e eu sempre dissemos: paz através da força. Primeiro vem a força e depois a paz. E hoje o presidente Trump e os Estados Unidos agiram com muita força”, completou. "Presidente Trump, eu lhe agradeço. O povo de Israel agradece. As forças da civilização lhe agradecem. Que Deus abençoe a América e Israel e também abençoe a nossa aliança inquebrantável" , encerrou. O pronunciamento de Netanyahu ocorre horas depois de o presidente Donald Trump anunciar que os Estados Unidos atacaram três instalações nucleares no Irã na noite desta terça-feira (21). A ofensiva americana foi realizada após mais de uma semana de confrontos entre Israel e Irã, com bombardeios mútuos e ataques aéreos. "Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan", escreveu Trump em sua rede social, Truth Social. Segundo ele, uma carga completa de bombas foi lançada em Fordow, o principal alvo da operação. O presidente americano afirmou que as aeronaves já deixaram o espaço aéreo iraniano e estão retornando em segurança. Trump já havia sinalizado nos últimos dias que os EUA, aliados de Israel, poderiam intervir diretamente no conflito com o Irã. Após o ataque americano, a TV estatal do Irã exibiu um gráfico intitulado "Dentro do alcance de fogo do Irã", destacando em vermelho bases dos Estados Unidos espalhadas por todo o Oriente Médio. Durante a transmissão, um comentarista afirmou que, a partir de agora, "todo cidadão americano ou militar na região é agora um alvo legítimo". Fordow: por que o programa nuclear do Irã está escondido embaixo de uma montanha? Impacto da entrada dos EUA no conflito Trump já tinha indicado que os EUA, que apoiam Israel, poderiam se envolver diretamente no conflito. Em fevereiro, ele retomou a política de "pressão máxima" contra o Irã para forçar negociações sobre armas nucleares. Na terça-feria (17), Trump afirmou que "já tinha o controle do céu do Irã" e revelou saber onde o líder iraniano Ali Khamenei estaria, dizendo que não o mataria “por enquanto”, mas que sua paciência estava acabando. Na quinta-feira (19), ele disse que deve decidir em até duas semanas sobre a entrada dos EUA no conflito entre Israel e Irã. Especialistas consultados pelo g1 na quarta-feira (18) afirmam que a participação americana pode expor as fragilidades internas do Irã. "Foi um grande sucesso", diz Trump sobre ataque dos EUA às instalações nucleares do Irã Priscila Caneparo, doutora em Direito Internacional, destacou que os EUA são os únicos capazes, no cenário mundial, de neutralizar o programa nuclear iraniano, devido ao seu poderio, diferentemente de Israel. Trump diz que EUA atacaram três instalações nucleares do Irã Fonte: G1


webradio016 Como funciona uma tornozeleira eletrônica?
A tornozeleira eletrônica é utilizada para monitorar, à distância, pessoas em cumprimento de penas alternativas ou em prisão domiciliar. O post Como funciona uma tornozeleira eletrônica? apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital


webradio016 Frente fria chega ao Vale do Paraíba no início da semana e pode trazer chuva, diz meteorologista
Previsão é que temperatura mínima fique cinco graus abaixo da média de junho. Frio em São José dos Campos Reprodução/TV Vanguarda Uma frente fria está prevista para chegar ao Vale do Paraíba nesta segunda-feira (23) e se estabelecer na região durante a semana. A informação é do meteorologista do portal Climatempo, Guilherme Nogueira, que ainda acrescenta a possibilidade de chover entre segunda e terça-feira. "Temos uma tendência de uma onda de frio se estabelecer entre os dias 23 e 27 no Vale do Paraíba, com temperaturas cinco graus abaixo da temperatura mínima média do mês de junho, que já é baixa. Ela vem com essa característica mais continental e tem essa previsão de chuva na segunda-feira", afirmou. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp A temperatura mínima na região no mês de junho, de acordo com o portal Climatempo, é de 12 graus. Caso a previsão se confirme para os próximos dias, a mínima entre os dias 23 e 27 pode ser de sete graus. "Em relação à umidade do ar, a tendência é que ela fique mais elevada com a passagem da frente fria, que deve trazer chuva. Mais para o fim da semana, com o tempo seco se estabelecendo de novo, talvez a gente tenha ela ficando abaixo dos 40%, mais ou menos. Não entrando em limiar crítico, mas a tendência é de bastante frio ao longo da próxima semana", afirmou Guilherme Nogueira. O inverno teve início na última sexta-feira (20). A previsão é de que os próximos três meses tenham frentes frias persistentes e clima seco. Inverno começa nesta sexta-feira Veja mais sobre o Vale do Paraíba e região bragantina Fonte: G1


linnpy Chanceler do Irã diz que EUA 'cruzaram linha vermelha' com ataque a instalações nucleares
Em coletiva neste domingo (22), Araqchi condenou os ataques dos EUA a instalações nucleares e anunciou que se reunirá com Putin em Moscou. Chanceler do Irã diz que EUA 'cruzaram linha vermelha' O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou neste domingo (22) que os Estados Unidos “cruzaram uma linha vermelha muito grande” ao bombardear instalações nucleares iranianas. As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa em Istambul, na qual o chanceler disse que os ataques representam uma “grave violação da Carta da ONU e do direito internacional” e anunciou que Teerã convocou o Conselho de Segurança da ONU para uma reunião de emergência. A ofensiva americana ocorreu no sábado (21), quando o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou o bombardeio de três centros nucleares — Fordow, Natanz e Isfahan — em ação coordenada com Israel. Segundo Trump, as instalações foram “completamente destruídas” em uma operação de alta precisão. O Irã reconheceu os ataques e prometeu responder com base em seu direito à defesa nacional. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, fala durante coletiva de imprensa em Istambul, no dia 22 de junho de 2025. Ozan Kose/AFP Araghchi também apelou ao Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para que condene formalmente os bombardeios. “Eles traíram a diplomacia, traíram as negociações. É irrelevante pedir ao Irã que retorne à diplomacia”, disse o chanceler, reforçando que Teerã “reserva todas as opções” para proteger sua soberania e segurança nacional. "O presidente dos Estados Unidos, Trump, traiu não apenas o Irã, mas enganaram sua própria nação", completou Abbas Araqchi. Araqchi ainda afirmou que irá para um encontro em Moscou com o presidente russo, Vladimir Putin. Escalada no conflito A entrada oficial dos EUA na guerra marca uma escalada dramática nos ataques iniciados em 13 de junho, quando Israel lançou ataques contra alvos nucleares iranianos. O Irã respondeu disparando mísseis contra cidades israelenses como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. Os confrontos já deixaram mais de 240 mortos e milhares de feridos nos dois países. Segundo especialistas, a ofensiva americana representa um duro golpe ao programa nuclear iraniano. As instalações atingidas estavam protegidas por estruturas subterrâneas, como em Fordow, e exigiram o uso de bombas de alta penetração lançadas por aviões B-2 Spirit e mísseis Tomahawk A emissora estatal israelense Kan afirmou que o ataque foi feito em “total coordenação” entre Washington e Tel Aviv. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a operação “vai mudar a história”. Israel x Irã: o que significa a entrada dos EUA no conflito Riscos e impactos globais Para analistas internacionais, os bombardeios aumentam os riscos de uma escalada regional e podem ter efeitos econômicos globais. O Irã já ameaçou bloquear o Estreito de Ormuz, rota estratégica para o transporte de petróleo, o que poderia provocar uma disparada nos preços do barril no mercado internacional A comunidade internacional acompanha com preocupação o desenrolar do conflito, temendo novos confrontos e o aumento das baixas civis. Apesar disso, o chanceler iraniano afirmou que, embora a diplomacia deva permanecer como princípio, “este não é o momento para diálogo”. Ataque dos EUA ao Irã é inédito desde 1979; comentaristas analisam Com informações da Reuters Ataque dos EUA ao Irã é inédito desde 1979; comentaristas analisam 'Ou haverá paz, ou tragédia para o Irã': Trump se pronuncia sobre ataques dos EUA a instal Irã admite oficialmente que instalações nucleares foram bombardeadas por 'forças inimigas' Fonte: G1


webradio016 PM de folga que atirou em homem para salvar mulher após gritos de socorro relembra cena: 'Ele estava determinado'
Caso aconteceu no Jardim Aureny IV, região sul de Palmas. Quando chegou ao local do crime, o policial viu que o homem utilizava um tijolo para ferir a vítima. Ações de policiais militares de folga ajudam a salvar vidas em Palmas e Araguaína A ação de um policial militar de folga foi decisiva para salvar uma mulher que estava sendo agredida próximo de uma região de mata, em Palmas. O soldado Kayo Bruno Costa e Silva, de 31 anos, ouviu quando a vítima pediu socorro. Ao chegar a local, viu que o agressor utilizava um tijolo para ferir a vítima. "Prontamente eu corri e me deparei com a tentativa de feminicídio. Dei a ordem para o indivíduo parar com a agressão e ele não parou. Como eu vi que ele estava determinado a concretizar o crime, eu alvejei o indivíduo com disparo de arma de fogo nas regiões inferiores, na perna”, comentou o militar. 📱 Clique aqui e siga o perfil do g1 Tocantins no Instagram. A tentativa de feminicídio aconteceu na tarde de quinta-feira (19), no Jardim Aureny IV. O suspeito, de 29 anos, não teve o nome divulgado e o g1 não conseguiu acesso à defesa dele. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), no Boletim de Ocorrência consta que o homem e a vítima seriam namorados e ele estava sob efeito de álcool. Eles começaram a discutir e, para escapar do suspeito, a mulher correu para a área de mata, mas foi alcançada por ele. Nesse momento, o militar ouviu a vítima pedir socorro. Além do tijolo, a vítima foi agredida também com pedaços de madeira. Após dar a ordem para que o homem parasse com a agressão, o suspeito avançou contra o policial Kayo e foi baleado na perna. “Foi quando a gente travou a luta corporal. Ele me derrubou e eu levantei e vim conversando com ele. Quando ele se distraiu e olhou para trás, eu o imobilizei”, relembrou Kayo. Até a chegada das equipes policiais e de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o policial manteve o suspeito imobilizado. Soldado Kayo Bruno autou na ocorrência, mesmo à paisana TV Anhanguera/Reprodução LEIA TAMBÉM Policial militar de folga ouve gritos de socorro e atira em homem flagrado agredindo mulher em matagal, diz SSP Celulares furtados são devolvidos aos donos em operação da polícia; veja como recuperar aparelho 📱 Participe do canal do g1 TO no WhatsApp e receba as notícias no celular. O homem recebeu atendimento médico e, conforme a SSP, não teve ferimentos graves. Depois de receber atendimento, o suspeito foi preso e autuado em flagrante por tentativa de feminicídio. A mulher recebeu atendimento e, em seguida, foi levada para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), e registrou boletim de ocorrência. Para o soldado Kayo, a atuação mesmo fora do horário de trabalho demonstrou na prática a missão de trazer segurança à sociedade. “Se eu não estivesse em casa, se eu não morasse aqui, hoje ela não estaria aqui para contar essa história porque, realmente, do jeito que eu cheguei, ele estava determinado a cumprir com o que ele queria, que era o feminicídio. Para mim é gratificante salvar uma vida”, comentou. Soldado Kayo Bruno salvou vítima de agressão Divulgação/Ascom PMTO Veja mais notícias da região no g1 Tocantins. Fonte: G1