r011 Produtor de café melhora qualidade do solo e zera uso de agrotóxico com técnicas sustentáveis no ES
Uso de braquiária, biofertilizantes e manejo inovador reduziram custos e impactos ambientais na cafeicultura de Sooretama, no Norte do Espírito Santo. Conheças os benefícios do capim braquiária nas lavouras de café Muito antes do termo "sustentabilidade dos grãos" se popularizar entre os cafeicultores no Espírito Santo, o produtor Tiago Camiletti, de Córrego Patioba, em Sooretama, no Norte do estado, já apostava em um manejo inovador para suas lavouras de café conilon. Há nove anos, ele iniciou uma transformação sustentável no cultivo, reduzindo o impacto ambiental e aumentando a eficiência da produção. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp O primeiro passo foi a obtenção, em 2015, da certificação 4C (Código Comum para a Comunidade Cafeeira), que assegura boas práticas na produção dos grãos. No ano seguinte, Camiletti implementou uma técnica pouco convencional na época: o plantio de capim braquiária entre as fileiras de café. A prática, comum no cultivo do café arábica, trouxe benefícios também para o conilon. Plantação de café conilon, em Sooretama, Espírito Santo, TV Gazeta Segundo o agricultor, inicialmente a técnica foi vista com desconfiança na região. “Eu fui chamado de doido várias vezes, porque a cultura do produtor de café conilon é a de que o café não pode ter nenhum mato, nada. Mas a gente foi trabalhando ao longo dos anos, fomos adaptando, e hoje a gente sabe que não é uma competitividade e sim uma aliada do produtor”, disse Camiletti. O produtor Anderson Boa Ferreira confirmou que houve um estranhamento no período de implementação do capim. “Achei que era doideira tentar plantar braquiária, um mato no meio do café, achei que não ia dar resultado, só ia dar mais serviço ainda. Mas, na verdade, além de ser um ótimo adubo para o café, diminui um pouco a nossa mão de obra com a aplicação de herbicida”, avaliou Ferreira. A iniciativa do Tiago virou objeto de pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), que comprovou a contribuição da prática e passou a estudar as suas vantagens ambientais e agronômicas. Benefícios comprovados Produtor de café melhora qualidade do solo e zera uso de agrotóxico com técnicas sustentáveis no Espírito Santo. TV Gazeta Segundo Camiletti, os estudos indicaram que a braquiária melhora a qualidade do solo, aumentando a matéria orgânica, favorecendo a microbiota e auxiliando na descompactação. Além disso, a cobertura vegetal reduz a necessidade de herbicidas, tornando-se uma aliada importante para os cafeicultores. O produtor também adotou outras práticas inovadoras para aumentar a produtividade e agregar valor ao café. Entre as iniciativas, ele destaca: 🌿 Poda programada para melhor controle do crescimento das plantas; 🌱 Adensamento do plantio para otimizar o uso da área cultivada; 🍀 Uso de biofertilizantes na adubação, reduzindo a dependência de fertilizantes químicos; 🦠 Pulverização com produtos biológicos, substituindo defensivos agrícolas tradicionais. O pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), José Altino, reforçou ainda que o cultivo da braquiária pode ser valioso em períodos, principalmente, nos períodos de seca “Os benefícios, a princípio, não são tão fáceis de ver, mas quando a gente fala em deixar o solo com essa cobertura vegetal, nós estamos falando de um solo mais vivo, com uma biota mais rica e com isso você vai ter competidores com doenças, com pragas, você tem um maior equilíbrio ambiental. A braquiária é uma questão de sustentabilidade, nos períodos de seca ou de altas temperaturas ela contribui com a evaporação de ar dela, de água, fazendo com que o ambiente seja menos agressivo para o café”, indicou Altino. Impacto econômico e ambiental Adubo é produzido de forma artesanal em propriedade de café em Sooretama, Espírito Santo. TV Gazeta A utilização da braquiária permitiu zerar o uso de glifosato e reduzir em 80% a aplicação de herbicidas químicos para controle de pragas. Já na adubação, aproximadamente 60% do fertilizante utilizado é orgânico, o que ajudou a reduzir os custos de produção em cerca de 30%. Atualmente, o adubo é produzido de forma artesanal dentro dessas caixas d'água que ficam na propriedade, usando melaço de cana e ácidos resultantes da decomposição de vegetais. “Com esse produto, a gente consegue melhorar muito a eficiência das nossas adubações, apresentando um resultado muito melhor”, apontou Camiletti. As mudanças promovidas na propriedade de Córrego Patioba transformaram os 5,5 hectares da Fazenda São Sebastião. A redução dos custos de insumos e o aumento da qualidade do café permitiram ao produtor acessar melhores mercados, garantindo maior rentabilidade para sua produção. LEIA TAMBÉM: Saiba de onde vem e como é feito o melhor café do Brasil Produtores de coco investem em tecnologia para aumentar a produção e abastecer mercado durante o verão Algas recolhidas em areia de praia são transformadas em adubo líquido por pesquisadores do ES A experiência do produtor demonstra que a inovação e o compromisso com práticas agrícolas sustentáveis podem fazer a diferença no setor cafeeiro, tornando a produção mais eficiente e ambientalmente responsável. “O que o meu bisavô fez nos anos passados foi necessário, o que o meu avô fez também foi necessário, e cabe a mim fazer o necessário também, e a gente consegue produzir muito mais agredindo muito menos, sendo mais sustentável e tendo uma agricultura regenerativa”, falou. Maior produtor de café conilon do Brasil Café conilon. Espírito Santo TV Gazeta De acordo com o Incaper, o Espírito Santo é o maior produtor de café conilon do Brasil, responsável por aproximadamente 70% da produção nacional, e por até 20% da produção do café robusta do mundo. O café conilon é a principal fonte de renda em 80% das propriedades rurais capixabas localizadas em terras quentes. São 283 mil hectares plantados de conilon no estado, em 40 mil propriedades rurais distribuídas em 63 municípios, com 78 mil famílias produtoras, e gera 250 mil empregos diretos e indiretos. A produção é responsável por 37% do Produto Interno Bruto (PIB) Agrícola do Espírito Santo. O estado é referência brasileira e mundial no desenvolvimento da cafeicultura do conilon, com uma produtividade média que já alcançou 45,94 sacas por hectare (sc/ha). Os maiores produtores do Espírito Santo são os seguintes municípios: Rio Bananal, Vila Valério, Jaguaré, Vila Valério, Nova Venécia, Sooretama, Linhares, São Mateus, Pinheiros, Governador Lindenberg, Boa Esperança, Vila Pavão, São Gabriel da Palha, Colatina e Marilândia. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo Fonte: G1


wilson Clayton e Romário amanhecem com mistura de hits autorais e clássicos sertanejos na estreia em Americana
Dupla subiu ao palco da Festa do Peão pela primeira vez e segurou o público até de manhã com um show no estilo 'banda de baile'. Show de Clayton & Romário na quinta noite da Festa do Peão de Americana de 2025 Thomaz Marostegan/g1 Clayton e Romário demoraram, mas finalmente chegaram à Festa do Peão de Americana. Na estreia no rodeio, um dos maiores do Brasil, a dupla amanheceu na arena e fez um show em clima de after - considerando que foram o quarto artista a subir ao palco na madrugada deste domingo (15) - e seguraram a parcela do público mais 'resistente' com uma mistura de sucessos da carreira e hits sertanejos. Siga o g1 Campinas no Instagram 📱 Fazer apresentações até de manhã, inclusive, é uma especialidade da dupla. O projeto "Clayton e Romário Amanhecer" percorre festas pelo Brasil com o sol já alto e direito até a churrasco no palco. E desta vez, quando a dupla entrou, o relógio já marcava 6h40. Show de Clayton & Romário na quinta noite da Festa do Peão de Americana de 2025 Thomaz Marostegan/g1 "Bom dia, Americana. Queria dizer para vocês que é uma alegria enorme estar aqui e queria dar uma salva de palmas porque vocês são guerreiros demais", disse Clayton. A dupla ganhou projeção durante a pandemia da Covid-19 com lives no YouTube nas quais faziam releituras de clássicos da música sertaneja e atingiu o sucesso com as faixas inéditas, entre elas "Água nos Zói", que abriu a apresentação. Na sequência, veio as releituras de "Morro de saudade" e "Vem me amar", além do “O Grau Bateu”, “Pingaiada” e “Sei Tocar Violão”, dos últimos álbuns autorais da dupla e que animaram muito o público, mesmo com a manhã de domingo já se aproximando. Show de Clayton & Romário na quinta noite da Festa do Peão de Americana de 2025 Thomaz Marostegan/g1 O show seguiu até o fim no estilo "banda de baile", com sucessos sertanejos, como os eternos "60 dias apaixonado" e "Saudade da minha terra", além de músicas da dupla, como "Namorando ou Não", lançada no álbum "No Mineirão", ao lado de Luan Santana, que tem absurdos 176 milhões de plays no Spotify, e "Sei tocar violão", do álbum mais novo, "Ao vivo em Brasília". VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas Fonte: G1

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Receita feita com o fruto de sabor e cheiro marcantes traz sabor típico e tradição de uma família. Veja o passo a passo. Confira no Sabores do Campo uma receita de licor de jenipapo O Sabores do Campo deste domingo (15), traz uma receita de carne de licor de janipapo. Casca grossa, polpa macia, sementes arredondadas e um cheiro característico. Esse é o jenipapo, que no tupi-guarani significa a fruta que serve para pintar. É desse fruto que a licoreira artesã, Laurenice Noleto (Nonô) e a irmã dela, a culinarista Letice Noleto, pegam parte dos frutos para produzir um licor que é tradição na família há décadas. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no Instagram Fruta típica das Américas Central e do Sul e com sabor único, o jenipapo é usado pelos povos indígenas há séculos e continua fazendo parte da nossa culinária. É que a partir das sementes, os indígenas extraem a tinta preta usada para pinturas no corpo. Por conta do sabor marcante, é muito usado em receitas típicas. O jenipapeiro pode facilmente chegar a 10 metros de altura. Pela manhã, as duas recolhem o fruto que caiu do pé durante a noite. Na família da Nonô, a produção e venda de licores artesanais é um costume passado entre as mulheres. Um dos mais pedidos é justamente o licor do jenipapo. Com bom humor as irmãs falam que o segredo da alegria delas é o licor. Licor de jenipapo é uma tradição da família das irmãs Laurenice Noleto (Nonô) e Letice Noleto Reprodução/TV Anhanguera LEIA TAMBÉM: Quibe recheado com queijo: Jornal do Campo ensina receita com toque de avó Carneiro ao molho de jabuticaba: Jornal do Campo ensina receita com toque regional Doce de Banana-Marmelo: Jornal do Campo ensina receita rápida que une sabor e tradição "É o licor, porque a gente fica feliz fazendo o licor também. E mais feliz ainda, ensinando para as outras pessoas, para preservar a nossa cultura de fazer licor. É assim: a gente faz para a gente beber. Quase sobrou, a gente vende", brincam. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Ingredientes: Para essa receita vamos precisar: Modo de preparo: 4 jenipapos 1kg de açúcar 4 litros de água 1 litro de vodka Lave e corte o fruto em pedaçõs. Leve para para a panela e adicione 4 litros de água. Leve a panela para o fogo e deixe tampado, fervendo durante 50 minutos, pelo menos. É preciso ferver até que a água seja reduzida pela metade. Retire a panela do fogo e use um coador para passar o líquido para outra panela. Depois, acrescente o açúcar. Uma dica é ir misturando enquanto colocar o açúcar. Leve ao fogo e continue mexendo até o açúcar dissolver, para não queimar e tirar o sabor da fruta. Deixe ferver até chegar no ponto de calda, quando dá uma liguinha entre um dedo e o outro. Misture bem a vodka na calda. Prove em seguida. As irmãs usam vodka, e não pinga, e explicam o motivo: "A nossa mãe, nossa avó usava cachaça, mas a gente descobriu que a cachaça rouba o sabor e o cheiro porque a cachaça tem sabor e cheiro próprio. E a vodka é neutra, então ela conserva o sabor e o cheiro da fruta. Jenipapo colhido Reprodução/TV Anhanguera 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. Fonte: G1
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