

wilson Patos e gansos azuis: veja perguntas e respostas sobre o acidente que mudou cor de rio e de animais no interior de SP
Quatro animais foram recolhidos e passam por processo de desintoxicação. Peixes foram encontrados mortos no Córrego das Tulipas, em Jundiaí (SP), que foi atingido por cerca de dois mil litros de corante. ONG resgata patos e gansos que ficaram azuis e encontra peixes mortos em córrego O corante que se espalhou pelo Córrego das Tulipas, em Jundiaí (SP), após um acidente com uma carreta deixou patos, gansos e capivaras azuis, matou peixes, alterou a cor do Rio Jundiaí e provocou a interrupção do abastecimento de água em uma cidade. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp O produto químico derramado é tóxico em grandes quantidades e pode ficar no ambiente por muito tempo, de acordo com o coordenador de Gestão Ambiental da Faculdade de Tecnologia (Fatec), Claudio da Cunha. O desastre ambiental tem preocupado moradores e autoridades que agem no caso, como prefeituras, a Associação Mata Ciliar, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), entre outros. Por isso, o g1 reuniu as principais informações sobre o caso, seus efeitos e as medidas adotadas desde o derramamento do produto. Veja abaixo: O que aconteceu no acidente? O corante derramado é tóxico? Quais foram os impactos ambientais do vazamento? Como os animais afetados estão sendo tratados? O abastecimento de água foi afetado? Quais medidas estão sendo tomadas para conter o corante? A empresa responsável foi identificada? O que diz a Cetesb sobre o impacto ambiental? O corante pode mudar de cor? O que aconteceu no acidente? Uma carreta que transportava corante bateu em um poste no bairro Jardim Tulipas, em Jundiaí, na terça-feira (13), derramando aproximadamente dois mil litros do produto no córrego que fica no Parque Botânico Tulipas. No mesmo dia, patos e gansos ficaram azuis e foram flagrados por moradores. O corante derramado é tóxico? Sim. Segundo Claudio da Cunha, o corante tem baixa toxicidade em pequenas quantidades, mas em grandes volumes pode ser tóxico para o sistema imunológico, hormonal e reprodutor, além de ser mutagênico e cancerígeno. Vazamento de corante azul em Jundiaí completa quatro dias com impactos ao meio ambiente Quais foram os impactos ambientais do vazamento? O corante deixou a água do Córrego das Tulipas azulada, matou peixes e tingiu animais silvestres, como patos, gansos e capivaras, de azul. Segundo Claudio da Cunha, a quantidade do corante derramado na água tem uma toxicidade ampla, e pode afetar a fauna e a flora do local durante um longo período, já que se prende à matéria orgânica. "Essa substância vai mexer na microbiologia, entrar na cadeia alimentar, nos peixes, nas aves. E, se por ventura, alguém vir a pescar estes peixes daqui algum tempo, estes resíduos tóxicos vão estar ainda na cadeia alimentar", explica. Como os animais afetados estão sendo tratados? A limpeza dos patos e gansos é feita por equipes da ONG Associação Mata Ciliar, entidade que desenvolve diversas ações para a conservação da biodiversidade. Quatro patos e gansos haviam sido resgatados até sexta-feira (16). Na ONG, os animais passam por um processo de limpeza e desintoxicação, que inclui banhos com água morna, detergente neutro e álcool para remover o corante, administração de carvão ativado para reduzir a toxicidade e monitoramento contínuo da saúde dos animais. Além deles, capivaras azuis foram flagradas no córrego após o derramamento do produto. As equipes trabalham para resgatá-las e tratá-las o mais rápido possível. Na sexta-feira (16), a Mata Ciliar informou ao g1 que os animais continuavam azuis e que iriam precisar tomar mais banhos, além de continuar no processo de desintoxicação. O parque da região tem aproximadamente 25 mil metros quadrados e abriga diversas espécies. Imagens captadas por um drone mostram o córrego tomado pelo corante azul (veja abaixo). Imagens de drone mostram córrego azul após carreta bater em poste e derramar corante em Jundiaí (SP) Régis Rosa/TV TEM O abastecimento de água foi afetado? Sim, mas parcialmente. A cidade de Indaiatuba (SP) suspendeu a captação de água do Rio Jundiaí como medida preventiva. Já Itupeva (SP) não foi afetada, pois utiliza outras fontes de captação. Quais medidas estão sendo tomadas para conter o corante? Além do córrego e rio, o corante também se espalhou pelo asfalto onde a carreta se chocou contra um poste. Por isso, caminhões-pipa são utilizados para diluir o corante do local. Além disso, a Cetesb faz um monitoramento contínuo para analisar a qualidade da água e o impacto ambiental causado pelo produto. "A gente está fazendo esse caminho que o produto fez. Até por conta de também lavar por onde o produto passou. E você pode ver... esses fragmentos nas bordas, eles deverão ser feitos ou coletados para também tirar este produto", informou o coordenador da Defesa Civil de Jundiaí, João Osório Gimenez. Fragmentos da água foram coletados nas margens do córrego. Além disso, o Ministério Público instaurou um inquérito para apurar as responsabilidades da contaminação. A empresa responsável foi identificada? Sim. A empresa Farkon Indústria e Comércio Químico, fabricante e transportadora do corante, foi identificada, mas ainda não se pronunciou oficialmente sobre o acidente. O que diz a Cetesb sobre o impacto ambiental? A Cetesb informou que o impacto é significativo, mas está sendo amenizado pelas ações de contenção. A substância, embora de baixa toxicidade, afeta principalmente os peixes, considerados mais sensíveis. "Ações emergenciais foram adotadas para limpeza e contenção do produto, que chegou à via púbica. O impacto do corante no córrego alterou as características da água, como a sua cor, e foi observada a mortandade de peixes", informou. Segundo Domênico Tremaroli, gerente geral da Cetesb, o impacto ambiental é grande, mas deve ser amenizado pelos trabalhos de contenção da substância realizados pela autarquia. "Como o córrego deságua no Rio Jundiaí, a substância já chegou lá. Foram cerca de dois mil litros de corante despejados na água. Com relação aos animais, não é esperado nenhum efeito maior do que apenas a tintura nas penas. Já na água, nós estamos trabalhando para diminuir o impacto." O corante pode mudar de cor? Sim. Embora seja azul, o corante pode adquirir tonalidade esverdeada ao reagir com pedras e plantas no fundo do rio, como observado no trecho do Rio Jundiaí. Peixes mortos e com coloração azul foram encontrados no córrego em Jundiaí (SP) após o derramamento de corante Régis Rosa/TV TEM Imagens de drone mostram córrego azul após carreta bater em poste e derramar corante Patos e gansos ficaram azuis após carreta derramar corante em córrego de Jundiaí (SP) Arquivo pessoal Veja local onde derramamento de corante deixou córrego e animais azuis em Jundiaí (SP) Arte/g1 Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM Fonte: G1


wilson Criança com duas síndromes raras passa por 11 cirurgias em 5 anos e faz tratamento de R$ 6 mil mensais: 'A luta é grande'
Valentina Silva, de 5 anos, é diagnosticada com a síndrome de Edwards e alteração do cromossomo 18p-/q+ -, que é uma variante da primeira. Menina com duas síndromes raras que passou por 11 cirurgias em 5 anos: 'Vontade de viver' Aos 5 anos, Valentina Silva leva uma vida diferente do que se espera para crianças de sua idade. Com duas síndromes raras, uma má formação congênita nos ossos, microcefalia e epilepsia, a menina já passou por 11 cirurgias e tem uma rotina que se divide entre a casa em Amparo (SP), no interior de São Paulo, e os hospitais das cidades vizinhas. Ela é diagnosticada com a síndrome de Edwards, considerada por especialistas como uma condição incompatível com a vida, e tem também uma variante cromossômica dela, chamada de 18p-/q+. Por mês, a família tem um gasto de R$ 6 mil com tratamentos e medicações que tentam melhorar sua qualidade de vida. 📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp A mãe Lilian Almeida Alves da Silva conta que chegou a ouvir que a filha não passaria dos três meses de vida. Hoje, apesar dos desafios, conta que Valentina supera as expectativas e "é uma bênção". No mês de maio, quando é celebrado o Dia de Conscientização sobre a Síndrome de Edwards, o g1 mostra a rotina e o processo de diagnóstico da condição rara. "Quando você fala que tem síndrome de Edwards, eles já pensam logo pro lado negativo. Que a criança é fraca, tem pouco tempo de vida, que não tem o que fazer. Falam até que a gente precisa procurar psicólogo. A gente começou a entender que não é bem assim. A gente começou a ver que ela tem vontade de viver", diz a mãe. Diagnóstico aos três meses Valentina, que possui duas síndromes raras, com seus pais em Amparo Estevão Mamédio/g1 Até o nascimento de Valentina, a família não imaginava os desafios que viriam pela frente. Lilian, de 45 anos, conta que chegou a realizar o exame de translucência nucal na gravidez, mas nenhuma alteração foi constatada – conhecido como "ultrassom da nuquinha", ele avalia o risco de o feto ter alterações genéticas, como a síndrome de Down. A mãe detalha, porém, que apesar de todos os exames estarem satisfatórios, por estar em sua quarta gestação, percebeu que a filha não se mexia muito e que sua barriga estava maior do que nas outras. "Todo mundo achava que eram gêmeos. Inclusive, a médica que fazia minhas ultrassons, ela também tinha certeza que tinha algum outro feto ali escondido por conta do tamanho da minha barriga". Um pouco antes de completar os sete meses de gestação, Lilian descobriu que estava com polidrâmnio, condição em que o líquido amniótico – fluido que envolve o feto no útero – ultrapassa dois litros. Ela foi a Campinas (SP) retirar o material para análise e, durante a intervenção, a placenta rompeu levando a um parto prematuro. Após o nascimento os médicos perceberam que a criança apresentava características da síndrome de Edwards. Foram realizados exames que estudam os cromossomos, mas o primeiro resultado foi inconclusivo. Um exame mais específico foi realizado e, em três meses, veio a confirmação do diagnóstico. 18p-/q+ Nos resultados das amostras, o geneticista ainda percebeu a existência de outras alterações. Foi constatado, então, que ela possui a síndrome 18p-/q+. A condição consiste na perda simultânea de material do braço curto associado ao ganho do material do braço longo do cromossomo 18. De acordo com Carlos Eduardo Steiner, médico geneticista do Hospital de Clínicas da Unicamp, cada caso da situação envolve proporções ou tamanhos distintos – não há nenhum exatamente igual ao outro. Por isso, o caso de Valentina pode ser único. O que se sabe sobre a síndrome? 🤔 Ainda segundo o médico, a condição pode surgir de forma inédita na criança ou ser causada por uma alteração na estrutura do cromossomo 18 dos pais. Ela acontece a partir de uma troca de posição do material genético, que nem sempre vai causar sintomas. "Por outro lado, quando há excesso de material genético no cromossomo 18, aparecem sinais e problemas de saúde na criança que caracterizam uma síndrome bem conhecida, a síndrome de Edwards", explica Steiner. Tratamentos Valentina, de Amparo (SP), fazendo equoterapia para ajudar no tratamento Arquivo Pessoal Como não existe um tratamento específico para as síndromes, as terapias buscam amenizar os sintomas causados pela condição. O cuidado inclui fonoaudiologia, fisioterapia motora e psicopedagogia para estimulação da criança durante a fase de desenvolvimento neurológico. É o caso de Valentina. Apesar da pouca idade, as idas aos hospitais da região se tornaram rotina na vida da menina. Desde que nasceu, precisa de cuidados especiais que mudaram completamente o dia a dia da família. "A luta é grande, a gente vai pra Campinas todos os dias com ela", comenta a mãe. Além de Campinas, a menina recebe cuidados a especialistas de outras cidades. As viagens são frequentes e fazem parte da saga em busca de uma melhor qualidade de vida para a criança. Lilian chegou a se afastar do trabalho e hoje cuida da filha em tempo integral. Mudança no conceito de viver Como Valentina tem a imunidade baixa por conta das síndromes e das outras doenças, a família precisa abdicar de alguns momentos que seriam comuns nessa fase da vida, como brincar no parquinho e ir à escola. "A gente não sai muito porque a gente não quer expor ela. Então, a gente evita aglomerações, né? Colocar ela próximo de muita gente, levar em um lugar fechado. Então, a gente acaba aqui se dedicando a ela mesmo, né? E estamos felizes com isso, viu?", conta a mãe. Além da rotina cansativa, a família gasta em torno de R$ 6 mil com medicações, viagens, gasolina, manutenção do carro e curativos – já que ela se alimenta por sonda. O leite especial, que custa R$ 70 e dura apenas dois dias, é fornecido pela Prefeitura de Amparo. A pequena conta com o convênio oferecido pelo trabalho da mãe, mas há coparticipação, e o salário acaba sendo voltado apenas para as terapias e consultas. Valentina, de 5 anos, se alimenta através de sonda por conta das suas condições Estevão Mamédio/g1 Que o futuro é incerto para todos, não é surpresa para ninguém, mas para quem tinha uma expectativa de vida estimada em três meses, Valentina se mostrou "valente". A família precisou mudar, além da rotina, a forma de ver a vida. Apesar de todas as circunstâncias, eles seguem firmes no principal objetivo: o bem-estar da menina. "Eu mudei muito o meu conceito de viver, de pensar. A gente pensa muito no futuro. A gente pensa muito... Ah, lá na frente eu quero fazer isso. E com a Valentina, a gente teve que aprender que é tudo hoje", finaliza Lilian. *Estagiária sob supervisão de Yasmin Castro. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas. Fonte: G1

webradio016 'Vivo com dor, sem certeza de que voltarei ao normal': mulher atingida por 1,6 tonelada de leite condensado fala pela primeira vez
Esteticista está afastada do trabalho. Caso aconteceu em março, no município de Canoas. Novas imagens mostram queda de caixas de leite condensado sobre mulher no RS Era para ser um domingo como qualquer outro. Uma ida rápida ao mercado, o bebê no carrinho, o marido ao lado, mas bastaram alguns segundos para mudar todo o cenário. Pela primeira vez, a mulher que foi atingida por 1,6 tonelada de caixas de leite condensado no Via Atacadista, em Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre, fala sobre o acidente que a tirou da rotina, da profissão, e da autonomia. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Ela não quer ter o nome divulgado, mas aceitou relatar o antes e o depois de um pesadelo que revê todos os dias desde o dia 9 de março. Leia abaixo. Antes do acidente, a mulher era esteticista e tinha a agenda lotada até abril. Hoje, está afastada, sem renda e dependente de ajuda para cuidar do filho. O bebê, de apenas seis meses, saiu ileso. O marido teve fratura no braço. Ela foi a mais atingida: precisou de três cirurgias: uma na pelve, outra na mão e outra na região do sacro, na base da coluna. Desde então, está reaprendendo a andar e suportar as dores. A defesa afirma que a empresa tem prestado “suporte pontual em alguns aspectos do tratamento”, como transferência hospitalar, reembolso parcial de remédios, cuidadora, e algumas sessões de fisioterapia e psicoterapia. Em 13 de março, a vítima foi transferida do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), onde foi levada inicialmente, para o Hospital São Lucas da PUCRS, em Porto Alegre, custeado pelo Via Atacadista. Confira entrevista exclusiva com a mulher atingida: Cliente é atingida por carregamento de leite condensado em atacado no RS Divulgação/ Polícia Civil Como tinha sido o teu dia até ir ao Via Atacadista? "Em paz, vivendo minha rotina, cuidando do meu filho e vivendo minha feliz vida com minha família, sem preocupações anormais" Qual é a a primeira lembrança depois do acidente? "Meu filho! Minha primeira preocupação quando aconteceu, se ele estava bem, se tinha acontecido algo com ele e depois não lembro de mais nada, só de estar no hospital e nas condições que eu estava, no ambiente que eu estava." Do dia do acidente até hoje, como está a tua vida? "Limitada. Não tenho mais minha vida de antes, hoje vivo com dor, com sequelas ainda sendo tratadas mas sem certeza nenhuma de que voltarei ao normal, sem poder fazer as coisas para meu filho, minha casa, minha rotina de antes. Tudo hoje tenho limitações, nada consigo fazer como antes. Vivendo um dia de cada vez." O que você espera a partir de agora? "Que eu volte a ter a minha vida de antes, devido a situação que tomou uma proporção tão grande nos noticiários. Que eu fique sem sequelas pois ainda estou em tratamento, sem dores pois ainda sinto dor e que eu consiga viver sem as recordações e o medo que aquele fatídico dia me causou, eu ainda tenho pesadelos." VÍDEOS: Tudo sobre o RS Fonte: G1
taciana_ribeiro Vídeos do g1 e TV Bahia - sábado, 17 de maio de 2025
Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia deste sábado. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia deste sábado. Fonte: G1


linnpy Kim Jong-un pede que forças da Coreia do Norte 'intensifiquem' preparação para guerra
Líder norte-coreano inspecionou manobas militares de aviões de combte neste sábado (17) e pediu que todas as unidades do Exército se preparem para um possível conflito. Míssil lançado nesta manhã é similar a artefato da Rússia. Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante supervisão a exercícios de aviões de combate, em 17 de maio de 2025. KCNA via Reuters O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse neste sábado (17) que quer "intensificar" a preparação de seu país para a guerra e pediu para que todas as unidades de suas Forças Armadas executem manobras em preparo para um possível conflito. Kim supervisionou manobras de combate antiaéreo das Forças Armadas norte-coreanas e pediu para que "todas as unidades de todo o exército" promovam "um avanço na preparação para a guerra", segundo a rede de TV estatal da Coreia do Norte KCNA. Só neste mês, o líder norte-coreano supervisionou um teste de míssil, inspecionou fábricas de tanques e munições, fez uma rara visita à embaixada russa em Pyongyang, reafirmando a aliança do país com a Rússia, e supervisionou exercícios de disparo de tanques e treinamento de unidades de operações especiais A KCNA divulgou imagens das manobras realizadas nesta manhã (veja acima). Um dos trechos exibe um jato MiG-29 lançando um míssil que parecia ser a versão norte-coreana de um artefato similar de médio e longo alcance desenvolvido pela Rússia, disse à agência de notícias Reuters o analista do Instituto Coreano para a Unificação Nacional, Hong Min. O governo de Vladimir Putin vem travando parcerias na área militar com o regime de Kim Jong-un. Em abril, após acusações da Ucrânia, a Coreia do Norte confirmou que enviou soldados de seu país para lutar ao lado de tropas russas em frentes de batalha em território ucraniano. EUA A Coreia do Norte também criticou nesta semana duramente o Departamento de Estado dos Estados Unidos por incluir o país asiático em uma lista de nações que não cooperam plenamente com os esforços antiterrorismo dos EUA. Pyongyang tem sido incluída na lista todos os anos desde 1997, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap. "Quanto mais os EUA provocam a Coreia do Norte com atos maliciosos desnecessários e ineficientes, mais a hostilidade irreconciliável entre a Coreia do Norte e os EUA aumentará", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte. "A RPDC tomará... medidas eficazes e adequadas para lidar com as provocações hostis dos EUA em todas as esferas." Mídia estatal da Coreia do Norte divulga vídeo de teste de míssil balístico Fonte: G1


wilson Banda da PM com 110 anos de história e Gabriel Bonfim pedalando ao vivo: confira os melhores momentos do MG1 na Praça do Quartel, em Uberaba
Edição especial do telejornal faz parte do projeto Integração no Bairro, que leva o MG1 às ruas de Uberaba. A próxima edição será na Praça Valdivino José Rosa, no Bairro Alfredo Freire, no dia 23 de maio. Repórter Loise Monteiro com telespectadora durante o Integração no Bairro TV Integração/Divulgação A Praça Governador Magalhães Pinto (conhecida como Praça do Quartel), no Bairro Fabrício, foi o palco do Integração no Bairro de Uberaba de sexta-feira (16). A próxima edição será na Praça Valdivino José Rosa, no Bairro Alfredo Freire, no dia 23 de maio. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região A apresentadora Tatiane Ferreira e a equipe de produção do jornalismo da TV Integração chegaram ao local às 9h para atender a população e levar serviços gratuitos com eles. Confira alguns dos melhores momentos do Integração no Bairro. Veja as fotos do Integração no Bairro na Praça do Quartel Mais de 110 anos de história e muita música A Banda da 5º Região da Polícia Militar de Uberaba fez presença no Integração no Bairro com muita história e música. Segundo o sargento Johnny Gervásio, são mais de 110 anos de existência da banda, que começou como a banda do 4º Batalhão de Polícia Militar. "A nossa banda de música hoje é da 5º Região da Polícia Militar, que atende 30 municípios da nossa região. Ela anteriormente era conhecida como a banda do 4º Batalhão, e ficou famosa porque o 4º Batalhão foi um dos primeiros de Minas. A nossa banda é tão antiga quanto o batalhão", disse o militar. Hoje, a banda conta com 14 músicos e se apresentam em praças, escolas e eventos. De acordo com o sargento, a grande missão é levar a mensagem de que a Polícia Militar é parceira da sociedade. "O fato é que a Polícia Militar precisa da população cada vez mais próxima, por isso as bases comunitárias. A Polícia Militar está sempre à disposição para ouvir as suas demandas e a demanda de você que está aí na sua casa", comentou o sargento. Veja como foi o bate-papo e a música ao vivo: PM no Integração no Bairro: Banda de militares, equipe da Rocca e projeto ‘Amigo Legal’ Repórter sai andando de bicicleta O repórter Gabriel Bonfim conversou com um telespectador que tem uma trajetória impressionante no ciclismo. O homem tem 24 anos de viagens pelo Brasil e vários países, como Paraguai, Argentina e Estados Unidos, onde pedalou até na neve. E a motivação para tudo isso vai além dele, é sobre ajudar o próximo. "É por paixão [que ele faz isso] e para uma campanha que eu faço para doar cestas básicas durante os percursos. Então, eu estou com uma ideia de fazer uma corrente solidária do bem, aí eu vendo caneta, é uma coisa risória para me ajudar a doar cesta básica", comentou o telespectador. Na bicicleta, o homem leva tudo que precisa para as viagens longas: água, fogareiro, travesseiro, colchão... "e o espírito de ajudar o próximo!", como ele mesmo comentou. Ele já percorreu cerca de 260 quilômetros em um dia e não se importa de acampar sozinho próximo a um rio e pescar o próprio alimento: "Eu adoro a minha companhia". "Vai rompendo o mundo, rompendo fronteiras", disse o telespectador sobre as viagens. Mas ele não foi o único a pedalar ao vivo no Integração no Bairro: Gabriel Bonfim também subiu na bicicleta e foi longe, com direito a música para acompanhar o pedal. Confira como foi o momento: Ciclista já percorreu diversas cidades brasileiras — e até outros países — sob duas rodas Mensagem de esperança e mais música Com uma mensagem de boas novas, o Integração no Bairro foi finalizado com uma canção do telespectador conhecido como "Zé da Estrada". Veja mais abaixo o momento. "Uma meta para todo o nosso povo de Uberaba e região, e até aonde o sinal da TV Integração alcança, para que o povo fique atento e busca a salvação em Cristo, porque Jesus está às portas e o povo não está sabendo", disse o homem. ‘Zé da Estrada’ e banda da Polícia Militar encerram o Integração no Bairro com música boa Confira um pouco da história do Bairro Fabrício A história e a força de um dos bairros que mantêm viva a cultura de Uberaba LEIA TAMBÉM Beijo da 'Dengosa', declaração de fã e carinho dos telespectadores: veja como foi o Integração no Bairro, no Beija-Flor 'Chorinho' ao vivo, abraços e presentes: confira como foi o Integração no Bairro no Cemea Boa Vista Recado de Dia das Mães, presente e música com Carlão e Rivas: veja como foi o MG1 no Parque das Américas 📲 Siga o g1 Triângulo no Instagram, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas Fonte: G1


bento.rezende Herança de família: há 15 anos, novas gerações se reúnem para manter viva a receita de pamonha das avós em MS
Família Melo se encontra todos os anos para produzir pamonhas e convidar os amigos. Neste ano, 758 pamonhas foram feitas. O recorde foi em 2010, com 987 unidades. Família produzindo as pamonhas. Há 15 anos, três gerações da família Melo se reúnem no Sítio São Jorge, em Dourados (MS), para preservar uma tradição herdada das avós: a produção de pamonhas. No encontro mais recente, realizado no último sábado (10), 35 familiares participaram da produção, que resultou em 758 pamonhas — sendo 670 doces e 88 salgadas. (Veja o vídeo acima.) ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Uma das netas, Cristiane Melo, conta que tudo começou com a avó, Maria Augusta de Melo, que preparava o alimento para a família. "Minha mãe e minhas tias continuaram a tradição e passaram para a terceira geração, que sou eu e minhas primas", explica. Neste ano, além das três gerações habituais, o encontro também contou com a participação dos jovens da quarta geração, que, segundo Cristiane, serão os futuros produtores de pamonha da família. O primo de Cristiane, José Orlando de Melo, destaca a importância de manter viva essa tradição familiar. "É uma tradição. Este ano estamos todos reunidos novamente, e ainda chegou uma galera nova pra ajudar. Eles ainda não sabem fazer, mas estamos ensinando". A produção é feita para consumo próprio e também para dividir com amigos. Para Cristiane, o momento é muito mais do que culinária - é também uma forma de preservar histórias e fortalecer os laços familiares. "É um dia muito alegre, no qual conseguimos reunir boa parte da família e relembrar histórias engraçadas. Apesar do cansaço, no final vale muito a pena." O recorde O recorde de produção aconteceu em 2010, no segundo ano da tradição, quando foram feitas 987 pamonhas. "Foi no segundo ano em que começamos a nos reunir. Cerca de 30 pessoas ajudaram", lembra Cristiane. Hoje, as avós, que no passado lideravam a produção, agora acompanham de longe, passando o bastão para os mais jovens. "Eu gosto, acho muito bonito. Tem muita gente nova entrando na lida. As gerações precisam continuar, não podemos deixar isso se perder", comenta Áurea Melo, uma das avós. Família reunida no encontro de 2025. Arquivo pessoal Como é feita a pamonha A produção das pamonhas leva mais de 12 horas. Segundo Cristiane, os trabalhos começam às 8h e só terminam por volta das 21h. "Agora, minha mãe e minhas tias estão com mais idade e mais limitadas fisicamente. No início, elas eram mais ágeis e conseguíamos fazer tudo mais rápido. A nova geração está aprendendo, mas ainda são um pouco mais lentos", explica. O processo é dividido em etapas: "Primeiro, colhemos os milhos na roça e separamos as espigas. Depois, retiramos os grãos do sabugo e batemos no liquidificador com leite. A massa é temperada com açúcar, banha de porco, óleo e sal. Em seguida, embalamos e levamos ao fogo", detalha. Todo o milho usado na produção das pamonhas é cultivado no próprio sítio da família. No entanto, nem todos os anos foi possível manter a tradição. "Em 2021, infelizmente a safra foi muito ruim e não conseguimos fazer as pamonhas. No ano passado também não foi possível, pois meus primos perderam toda a plantação por conta da seca extrema", finaliza Cristiane. Pamonhas feitas pela família no encontro deste ano. Arquivo pessoal Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: Fonte: G1