

linnpy Mais de dois milhões de pessoas são esperadas nos protestos de No Kings Day hoje pelos Estados Unidos
Veja mais acessando o Link Fonte original: https://www.peoplesworld.org/article/two-million-plus-expected-to-demonstrate-on-no-kings-day-june-14/

mirella.leal56 Justiça determina internação de 3 anos para adolescentes por morte de aluna em colégio de Uberaba
Adolescentes de 14 anos foram condenados à medida socioeducativa de internação pelo prazo máximo previsto em lei. Antes de ser morta com golpes de faca, estudante recebeu bilhete com ameaça: ‘sentença de morte’. Decisão da Vara da Infância e da Juventude da comarca de Uberaba foi publicada na sexta-feira (13) TJMG/Divulgação A Justiça determinou a internação pelo prazo de três anos aos dois adolescentes de 14 anos envolvidos no assassinato de uma colega de sala, também de 14 anos, em um colégio particular de Uberaba, no Triângulo Mineiro. A sentença assinada pelo juiz da Vara da Infância e da Juventude da comarca de Uberaba, Marcelo Geraldo Lemos, foi publicada na sexta-feira (13). A estudante foi assassinada dentro da sala de aula, no dia 8 de maio, com um golpes de faca. Para a Polícia Militar (PM), o infrator confessou o crime e disse que sentia inveja da felicidade da vítima. ➡️ Clique aqui e siga o perfil do g1 Triângulo no Instagram O juiz informou à TV Integração que os menores foram considerados responsáveis pelo grave ato infracional. Por isso, foi aplicada a medida socioeducativa mais severa prevista em lei: internação por até três anos em centro socioeducativo, em regime de privação de liberdade. “O caso foi apreciado e julgado em 35 dias. Eles cumprirão a medida em um centro socioeducativo e só retornarão ao convívio social quando houver demonstração objetiva e subjetiva de que estão aptos”, comentou o magistrado. Ainda segundo o juiz, a liberação dos adolescentes só ocorrerá se houver comprovação de ressocialização. Caso contrário, ao fim do prazo legal, poderão ser encaminhados a outras medidas socioeducativas que protejam tanto a sociedade, quanto o próprio menor, mediante avaliação técnica. Outras informações não foram divulgadas por estarem sob sigilo judicial. Menina recebou 'sentença de morte' antes de ser assassinada na escola Um dos adolescentes envolvidos no crime entregou um bilhete de sentença de morte instantes antes de atacar a vítima. A informação foi confirmada pelo promotor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), André Tuma, durante entrevista à imprensa ao final das investigações. De acordo com o promotor, a ação do adolescente foi confirmada por imagens de câmeras de segurança analisadas pela Polícia Civil. Objetos pessoais dos envolvidos também foram pereciados. “Essa folha de papel é como se fosse uma sentença de morte. Mas o bilhete falava de uma morte por estrangulamento”, explicou o promotor André Tuma. Outros pontos da investigação A apuração indicou que o ataque foi planejado e que a vítima foi escolhida no dia do crime. O adolescente apontado como executor da facada entrou com a arma na escola, enquanto o outro menor de 18 anos ajudou a planejar a fuga. Ambos estudavam na mesma sala da vítima e sentavam-se lado a lado. “Assim que o autor executou o crime, o colega, o partícipe, saiu ao lado dele, caminhando, sem dizer nada a ninguém. Quando retornou, disse que teria ido procurar o executor. Mas, posteriormente, encontramos elementos que mostram que ele planejou a fuga junto com o autor. A ligação entre eles está bem definida”, explicou o delegado da Polícia Civil, Cyro Outeiro. A investigação descartou motivações como bullying ou misoginia. Segundo o promotor Diego Aguilar, o adolescente que esfaqueou a garota alegou que sentia inveja da colega de sala. “O policial militar que o apreendeu ouviu da boca dele o seguinte: ‘Eu fiz porque tinha inveja do fato de ela simbolizar a alegria que eu não tinha.’” Informações foram confirmadas pelas polícias Civil e Militar e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na manhã desta terça (20) Loise Monteiro/TV Integração Investigação esclarece boatos Ainda segundo o promotor de Justiça, o trabalho da Polícia Civil foi fundamental para esclarecer boatos e informações falsas que circularam após o crime. “Não há outros envolvidos no planejamento. Não há grupos de internet, seitas, bullying, nada disso. Da mesma forma que não há lista de vítimas. Não há um plano em andamento.” Entre os materiais analisados estava um caderno do adolescente que cometeu o ataque. A promotora Fernanda Fiorati explicou que nem todas as anotações estavam relacionadas ao crime. “Ficou claro que ele tinha gosto por poesia, por escrever, principalmente nas aulas de Filosofia. São textos que mencionam o que ele sente. E, junto desses textos, aparecem, aleatoriamente, alguns símbolos. Mas que, em nenhum momento, foram relacionados a seitas religiosas ou a grupos extremistas.” Após oferecer a denúncia ao Judiciário, o MPMG pediu a internação provisória dos adolescentes, que foi concedida e podia perdurar por até 45 dias, conforme o prazo estipulado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) . Com a sentença, a medida socioeducativa de internação dos menores infratores passa a ser definitiva. Autoridades esclarecem morte de estudante em escola de Uberaba LEIA TAMBÉM: Aluna morre em colégio particular após ser esfaqueada por colega de classe Adolescente é apreendido suspeito de envolvimento na morte de aluna atacada por colega O crime ocorreu no dia 8 de maio no Colégio Livre Aprender, em Uberaba Gabriel Bonfim/TV Integração O caso A estudante de 14 anos foi morta na manhã do dia 8 de maio no Colégio Livre Aprender. Segundo a escola particular, outro aluno do 9º ano a atacou com um golpe de objeto cortante. Em um primeiro momento, foi informado que o ataque ocorreu com uma tesoura. Porém, com a conclusão das investigações, a polícia esclareceu ter se tratado de uma faca, que o agressor levou para a escola. Um professor da instituição, estudante do 10º período de Medicina, prestou os primeiros socorros até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe tentou reanimar a adolescente, mas ela não resistiu e teve a morte confirmada no local. O corpo foi encaminhado ao Posto Médico-Legal para exames. O agressor fugiu após o crime e foi localizado no fim da tarde. Ele foi apreendido pela Polícia Militar e, após o registro da ocorrência, encaminhado à Polícia Civil, que iniciou a investigação com a realização de perícia na escola. Em nota, a instituição informou que prestava assistência psicológica à comunidade escolar. A Prefeitura de Uberaba lamentou o ocorrido, manifestou solidariedade à família da vítima e decretou luto oficial de três dias. As aulas na instituição foram suspensas e retomadas cerca de dez dias após o ataque. Uma equipe do Ministério da Educação foi a Uberaba e acompanhou funcionários, estudantes e familiares na retomada das atividades. Estudante morre em escola particular de Uberaba após ataque com tesoura por colega 📲 Siga o g1 Triângulo no Instagram, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas Fonte: G1


linnpy Aprenda a fazer bolo de milho com goiabada no Chef JPB
Quem ensina o passo a passo da receita é a cantora Sâmya Maia. Bolo de milho com pedaços de goibada é a receita deste sábado (14) do Chef JPB TV Cabo Branco/Reprodução A receita do Chef JPB deste sábado (14) é em clima de São João, com um típico bolo de milho com pedaços de goiabada. O passo a passo da receita é ensinado pela cantora Sâmya Maia ao lado do repórter Ewerton Correia. Confira os ingredientes abaixo. Cantora Sâmya Maia ao lado do repórter Ewerton Correia no Chef JPB TV Cabo Branco/Reprodução Ingredientes 1 lata de milho verde 1 xícara (chá) de leite 1 xícara (chá) de farinha de trigo 1 xícara (chá) de açúcar Goiabada em cubos 1 xícara (chá) de margarina 1 colher (sopa) de fermento Bolo de milho com pedaços de goibada é a receita deste sábado (14) do Chef JPB TV Cabo Branco/Reprodução Modo de preparo No liquidificador, adicione o milho verde, o leite, a farinha de trigo, a margarina e o açúcar e bata tudo até ficar uma mistura homogênea. Depois, acrescente o fermento aos poucos e mexa a mistura no liquidificador e a despeje em uma forma untada com farinha de trigo e margarina. Coloca metade da massa na forma e depois adicione pedaços de goiabada antes de despejar o restante da massa na forma. Leve tudo ao forno pré-aquecido em 180 graus por 30 minutos e sirva acompanhado de café ou outra bebida de preferência. Veja todas as receitas do Chef JPB Fonte: G1


webradio016 Idosa é deixada em hospital pela família após alta e polícia apura abandono de incapaz
Sobrinhos são investigados por possível abandono de idosa de 72 anos internada por quase um mês em Belo Horizonte. Até o momento, ninguém foi preso. Hospital onde há suspeita de abandono da idosa. Marcelo Abreu/TV Globo A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga um possível crime de abandono de incapaz cometido contra uma idosa de 72 anos, registrado em Belo Horizonte. Segundo a denúncia, ela recebeu alta de um hospital particular nesta semana e não foi buscada por familiares. (saiba mais abaixo) Os suspeitos são um homem e uma mulher, ambos com 44 anos, identificados como sobrinhos da vítima. Até o momento, ninguém foi preso. De acordo com a ocorrência registrada no dia 12 de junho, uma denúncia enviada à Ouvidoria do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania apontava que uma paciente foi deixada no Hospital da Unimed mesmo após receber alta médica. Em nota, a Unimed-BH informou que a paciente permanece internada, mesmo após ter recebido alta médica. A cooperativa afirmou ter acionado a família e comunicado o caso ao Ministério Público de Minas Gerais. A Unimed acrescentou que aguarda a atuação das autoridades e continua prestando assistência médica e apoio psicológico à paciente. O g1 procurou o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e o Ministério Público de Minas Gerais, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. 26 dias internada sem visitas Policiais foram até o local e constataram que a idosa permaneceu internada por cerca de 26 dias, sem receber visitas ou ter qualquer familiar que se responsabilizasse por sua saída da unidade. Segundo a assistente social do hospital, a paciente deu entrada sozinha, com dores no peito, e se manteve lúcida durante toda a internação. Após a alta, o hospital tentou contato com familiares, mas recebeu como resposta que não haveria possibilidade de buscá-la. A justificativa apresentada foi de que a paciente exigiria muitos cuidados, e que não haveria condições de recebê-la novamente no imóvel em que vivia com parentes. A assistente social relatou que entrou em contato com a sobrinha da idosa, que vive no mesmo imóvel da vítima. Segundo o relato, a parente alegou não ter condições de buscar a tia devido aos cuidados com a filha de cinco anos com deficiência, e ainda afirmou que a idosa era agressiva e portadora de esquizofrenia. No entanto, o hospital afirmou não ter identificado nenhum sinal clínico que justificasse a recusa. A assistente social relatou, ainda, que a sobrinha chegou a enviar roupas para a paciente por meio de um serviço de transporte, mas não providenciou o retorno da tia nem enviou itens como celular ou cartões bancários. Segundo a profissional, o plano de saúde da idosa está com mensalidade em atraso. À polícia, a idosa afirmou que acionou o hospital por telefone e foi levada por uma ambulância. Desde então, permaneceu sem contato direto com os sobrinhos, com quem morava. Ela relatou que os acolheu após a morte da mãe deles, sua irmã, e que desde então os considera como a referência familiar. A idosa também contou que recebe pensão e possui reservas financeiras em contas nos bancos. Ela declarou não saber se os sobrinhos têm acesso aos recursos e que não conseguiu pagar o plano de saúde por estar internada e sem os cartões bancários. O caso segue em apuração pela Polícia Civil, e novas informações poderão ser divulgadas conforme o andamento das investigações. Vídeos mais assistidos do g1 MG Fonte: G1


linnpy Vídeo gravado por comitiva de RO mostra míssil sendo interceptado: 'A gente sente a vibração', diz governador
Espaço aéreo do país foi fechado e não há previsão para abrir. Comitiva de Rondônia está abrigada em bunker com outros brasileiros. Vídeo gravado por comitiva de RO mostra míssil sendo interceptado Um vídeo (acima) divulgado pela primeira dama de Rondônia, a secretária Luana Rosa, mostra o momento em que a equipe do governo de Rondônia tenta se abrigar ao perceber um míssil caindo em Israel. As imagens mostram o objeto sendo interceptado ainda no ar. Acompanhe atualizações em tempo real sobre o conflito "Nós estávamos voltando para o ônibus, quando as autoridades pediram que nós entrássemos no banker e não retornássemos mais nesse local do vídeo", explicou o governador, Coronel Marcos Rocha, sobre o momento em que o vídeo foi filmado. Abrigado em um bunker em Israel, o governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha, falou ao vivo com o Jornal de Rondônia 1ª Edição neste sábado (14). Segundo o parlamentar, toda a comitiva está abrigada em uma área distante dos conflitos, mas ainda há o clima de tensão. "A gente sente a vibração dos mísseis que são interceptados ainda no ar", contou. A primeira dama não está na viagem e diz ora para que o marido e todos que estão juntos nessa delegação voltem com segurança, saúde e vida. "Desejo que essa guerra acabe o quanto antes, e que não haja perda de vidas e que possa prevalecer a paz entre os povos", publicou ela nas redes sociais. Marcos Rocha viajou para Israel, a convite do país, para participar de um evento sobre inovação em segurança pública. Segundo ele, a viagem que incluía visitas a empresas e startups, foi interrompida após o início do conflito. "Não se esperava que naquele momento viria algum tipo de míssil para Israel nesse momento. A embaixada nos orientou a não seguir com as agendas próximas da faixa de gaza", contou em entrevista à Rede Amazônica. O governador diz que o espaço aéreo do país foi fechado justamente no dia em que a comitiva se preparava para embarcar. Não há previsão para que as viagens sejam liberadas. Enquanto isso, os rondonienses e outros brasileiros aguardam orientações do governo israelense. "Nossa equipe está tranquila e trabalhando, fazendo as reuniões e ao mesmo tempo preocupados para que a gente consiga todos retornar para casa em segurança", aponta Rocha. Conflitos entre Israel e Irã Na madrugada de sexta-feira, pelo horário local, Israel lançou um ataque aéreo contra instalações militares e nucleares no Irã. Segundo o governo israelense, a operação tinha como objetivo frear o avanço do programa nuclear do país rival. Leia mais: Mídia iraniana fala em 60 mortes em Teerã, sendo 20 crianças; Israel diz que 3 morreram em seu território Entre os mortos estão o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas, Mohammad Bagheri. Também morreram dois cientistas nucleares iranianos. A agência de notícias iraniana Fars informou que pelo menos 78 pessoas morreram e outras 329 ficaram feridas nos ataques israelenses. Em resposta, o Irã prometeu vingança e lançou uma série de mísseis balísticos contra território israelense na noite de sexta. Explosões foram ouvidas em Jerusalém e Tel Aviv. Pelo menos 40 pessoas ficaram feridas, segundo o jornal Haaretz. O líder supremo, Ali Khamenei, afirmou que Israel "cometeu um grande erro" e declarou que o país "vai pagar caro" pelas mortes. Segundo ele, o ataque foi uma violação do espaço aéreo iraniano e uma "declaração de guerra". O Ministério das Relações Exteriores do Irã enviou uma carta à ONU acusando Israel de iniciar o conflito. Israel x Irã: entenda o conflito Editoria de arte do g1 Fonte: G1


linnpy Vice-governador Felício Ramuth e prefeitos de SP vão voltar ao Brasil no domingo após ataques de Israel ao Irã
Felicio Ramuth (PSD), e os prefeitos de São José dos Campos, Anderson Farias (PSD), e de Guaratinguetá, Junior Filippo (PSD), retornam neste domingo. O prefeito de Campos do Jordão, Caê (Republicanos), retornou neste sábado (14). Imagem de arquivo do vice-governador de SP, Felicio Ramuth (PSD), em evento na Alesp. Fernando Nascimento/GESP A comitiva de prefeitos do Vale do Paraíba, liderada pelo vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), retorna ao Brasil neste domingo (15). A viagem ao Oriente Médio foi interrompida após os ataques de Israel ao Irã. De acordo com a TV Vanguarda, três prefeitos da região integravam a comitiva com destino a Israel: Anderson Farias (PSD), de São José dos Campos; Caê (Republicanos), de Campos do Jordão; e Junior Filippo (PSD), de Guaratinguetá. Destes, apenas Caê já retornou ao Brasil. Felicio Ramuth, Anderson Farias e Junior Filippo estão em Paris, na França, e embarcam para o Brasil na manhã deste domingo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp A comitiva viajaria a Israel para participar de eventos nas áreas de tecnologia e meio ambiente. A programação teria duração de sete dias. Em contato com a TV Vanguarda, o vice-governador Felicio Ramuth (PSD) contou que o grupo soube dos ataques enquanto estava no voo. “Era um convite do Estado de Israel para visitar empresas de lixo, segurança pública, água. Na agenda, estava incluída ainda uma feira de municípios do mundo inteiro”, disse Ramuth. “Soubemos dos ataques duas horas antes de pousar em Paris. Tivemos que conseguir um hotel aqui para passar a noite e ainda não temos a previsão da volta”, completou. A comitiva fez uma conexão em Paris, na França, e decidiu retornar ao Brasil após o governo de Israel declarar estado de emergência e fechar o espaço aéreo. Forças de Defesa de Israel fizeram uma série de bombardeios contra o Irã Ataque Israel realizou um ataque ao Irã na madrugada de sexta-feira (13), noite de quinta-feira (12) no horário de Brasília. O bombardeio mirou infraestruturas nucleares iranianas. O ataque matou o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas do país, Mohammad Bagheri, além de dois cientistas nucleares. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse que Israel iniciou uma guerra e que receberá um "destino amargo". Irã retaliou lançando mísseis contra Tel Aviv e Jerusalém; explosões foram ouvidas na maior cidade israelense. Segundo Israel, iranianos estão alvejando civis. Ataques mútuos prosseguiram ao longo da madrugada e da manhã de sábado (14), em menor intensidade. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina Fonte: G1


wilson Escritor que foi sem-teto faz sarau poético com 9 homens em situação de rua na Bienal do Livro
Leo Motta lançou seu terceiro livro na noite desta sexta-feira (13). Escritor que foi sem-teto faz sarau poético com 9 homens em situação de rua na Bienal do Livro Divulgação O escritor Leo Motta, que viveu por seis meses nas ruas do Rio, lançou seu terceiro livro sobre o tema na noite desta sexta-feira (13) no estande da Secretaria Municipal de Educação do Rio na Bienal do Livro, evento que acontece no Riocentro, Zona Oeste do Rio. Na ocasião, ele apresentou um sarau poético Marquises, formado por 9 homens que estão em situação de rua. "Foi uma apresentação emocionante. Lancei minha trilogia literária: Há Vida Depois das Marquises - do Outro Lado da Rua. Foi um momento único e de inclusão na maior feira literária do Brasil", declara o autor. Escritor que foi sem-teto faz sarau poético com 9 homens em situação de rua na Bienal do Livro Divulgação A Bienal, que vai até o dia 22 de junho, celebra a nomeação da cidade como Capital Mundial do Livro, título concedido pela Unesco. Com mais de 300 participantes e 200 horas de conteúdo, a Bienal do Rio aposta em um formato inédito no Brasil: o Book Park, um parque literário com atrações como roda-gigante temática, labirinto de histórias, escape room e a nova Praça Além da Página, espaço ao ar livre para encontros com autores, performances e experiências interativas. Os ingressos custam R$ 42 (inteira) e R$ 21 (meia), e podem ser adquiridos pelo site oficial. 📸Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram! ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular. Conheça a história do Leo O escritor Leo Motta conta que chegou ao fundo do poço por causa da dependência química, mas se reergueu com a ajuda de um processo de reabilitação. Tem outros dois livros publicados e, atualmente, trabalha na Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro e em um projeto social, ajudando a resgatar outras pessoas na mesma situação. “A gente fica cabisbaixo, porque a pessoa te pede algo que é básico. As pessoas brigam para sobreviver. Isso mexe comigo porque eu vivi isso. E não é só fome física. Chegar ao ponto de esmolar é algo que mexe emocionalmente, você rompe uma barreira ali”, contou o escritor. Com preocupação, ele observa o aumento da fome e diz que o cenário pode ser pior do que parece. “É algo que não é fácil de resolver facilmente. Tem muita gente desesperada e que não tem coragem de se mostrar. Quem conhece a realidade sabe que o dado pode ser pior. Se colocar na posição de pedinte é muito difícil, machuca muito. Eu creio que o dado pode ser mais elevado”, afirmou Leo, com base nas observações diárias do problema. Leo é criador do projeto “A rua é casa de muitos e não deveria ser de ninguém” e diz que a vida nas ruas é mais dura que se imagina. Ele usa a própria experiência para contar sobre a luta pela sobrevivência. “Fui muito humilhado por sentir fome e por sede. Eu entrei em uma padaria em Copacabana e pedi para uma mulher pagar um pão. Ela se virou e cuspiu no meu rosto. A gente precisa da ajuda do próximo, mas às vezes o próximo não quer ajudar”, disse. LEIA MAIS: Fome atinge 2,7 milhões no RJ; mais da metade tem algum tipo de restrição alimentar Na luta para ter o que comer, mulher chora em entrevista ao vivo e leva repórter às lágrimas Dona Janete sonha em pagar faculdade da neta e voltar a estudar 'Cortava o coração' diz moradora do Rio que viu a família perder peso por não ter o que comer Luta pela sobrevivência Outro episódio pelo qual passou ficou gravado na memória de Leo. “No verão, é difícil para quem está na rua. Eu entrei em um restaurante, pedi água e um segurança me deu um copo com água, gelo e sal. Eu me senti muito humilhado”, afirmou Leo. Ele lembra a data exata que foi para as ruas: dia 2 de junho de 2016. Assim como lembra o dia em que deixou: 9 de janeiro de 2017. O escritor caiu de cabeça nas drogas aos 21 anos, após o assassinato do filho. O vício se agravou e ele decidiu se afastar da família. “Fui parar na rua depois de uma overdose na frente da minha mãe. Decidi que, se era para sofrer, preferia sofrer sozinho”. O que é insegurança alimentar Ajuda e internação A saída surgiu quando ele recebeu ajuda e passou por uma internação para tratar a dependência química, em uma instituição na Zona Oeste do Rio. Atualmente, Leo ocupa o cargo de assessor na Coordenadoria de População em Situação de Rua da Secretaria de Assistência Social do Rio. Ele tenta tirar das ruas outras pessoas. Segundo ele, muitos abordados estão nas ruas desde os tempos que ele deixou as calçadas. “Eu ofereço abrigo para que as pessoas aceitem pois, quanto mais tempo passa na rua, pior é para sair. Hoje eu ofereço acolhimento, conto minhas histórias e muita gente ainda é da minha época”, ressaltou. Leo Motta conta que a Covid aumentou a exclusão dos sem-teto no Rio de Janeiro Leo Motta/ Arquivo pessoal Trabalho se intensificou na pandemia O trabalho de mudar a vida de outras pessoas na mesma situação que ele esteve começou em 2019, mas ganhou impacto durante a pandemia. “Com a Covid, a exclusão aumentou. Eu cheguei a ter cem quentinhas nas mãos e uma fila de 300 pessoas. Eu consegui distribuir quase todos os dias. As pessoas se afastaram das ruas, mas muita gente foi solidária”, falou sobre a mobilização da sociedade. A rotina de servir refeições diariamente durou de abril a novembro de 2020. Mas em 2021, a frequência das doações caiu. O grupo passou a se unir com outros movimentos sociais e passou a servir o café da manhã. Mais tarde, as ofertas minguaram ainda mais e o café da manhã foi servido em um evento maior, uma vez por mês. Rotina que mantém até hoje. A vida fora das drogas e das ruas reservou surpresas: em 2019, ele conheceu o pai. No mesmo ano, nasceu a filha. Hoje, com 41 anos, pai de quatro filhos e noivo, Leo quer ajudar quem ainda está na situação que abandonou. E espera conseguir conscientizar sobre a necessidade de ajudar. “Há vida depois da marquise, da fome e da miséria”, finalizou. Fonte: G1