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domingos.magalhaes Papa Leão XIV vai se encontrar com Zelensky neste domingo, diz Vaticano

Reunião privada com presidente ucraniano ocorrerá na tarde deste domingo (18), no horário local, após missa de entronização. Pontífice prega paz em todo o mundo em suas falas públicas. Papa Leão XIV vestindo Pálio e Anel de Pescador durante missa de entronização, que marca o início de seu papado, em 18 de maio de 2025. REUTERS/Claudia Greco O Papa Leão XIV terá uma reunião privada com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ainda neste domingo (18), após a missa de entronização, que inaugurou oficialmente o seu pontificado, informou o Vaticano. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O anúncio do encontro, que não teve horário divulgado pelo Vaticano, ocorreu instantes após Leão XIV mencionar a guerra Ucrânia na parte final da missa. O pontífice chamou o país de “martirizado” e fez um apelo por uma “paz justa e duradoura”. O ucraniano apertou rapidamente a mão do pontífice dentro da Basílica de São Pedro após a missa. Negociações diretas entre a Ucrânia e a Rússia para alcançar uma trégua no conflito começaram na semana passada, após semanas de insistência do presidente dos EUA, Donald Trump. Antes do encontro de delegações dos dois países, o primeiro em mais de três anos, Zelensky e autoridades russas trocaram farpas por conta da ausência do presidente russo, Vladimir Putin, que colocaria os dois rivais frente a frente. Desde o início de seu pontificado, que completa dez dias neste domingo, Leão XIV tem pregado a pacificação em diversos momentos. Ele também já se ofereceu para mediar conflitos. O pontífice conversou com Zelensky na última segunda-feira (12), no que foi o primeiro diálogo conhecido entre o novo pontífice e um líder estrangeiro, em que destacou sua preocupação com a guerra, iniciada em 2022. Zelensky estava presente na Praça de São Pedro para a missa de entronização, assim como centenas de líderes de diversos países do mundo, como o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Esta é a segunda vez em menos de um mês que Zelensky vai ao Vaticano. Na primeira, ele foi ao velório público do papa Francisco, e depois ele teve um se encontro privado com o presidente americano, Donald Trump, na Basílica de São Pedro após a cerimônia. Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, encontra-se com o presidente dos EUA, Donald Trump, no funeral do Papa Francisco na Basílica de São Pedro, no Vaticano. SERVIÇO DE IMPRENSA PRESIDENCIAL DA UCRANIA / AFP Missa inaugural Papa Leão XIV recebe símbolos papais e celebra missa inaugural O papa Leão XIV celebrou na manhã deste domingo (18) sua missa de entronização, inaugural de seu pontificado e que marca oficialmente o início de seu período à frente do Vaticano e da Igreja Católica. A celebração, na Basílica e na Praça de São Pedro, durou cerca de duas horas entre as 10h e 12h do horário local (das 5h às 7h no fuso de Brasília). O Papa Leão XIV chegou à Praça de São Pedro para a celebração em um papamóvel enquanto dezenas de milhares de fiéis, incluindo dezenas de líderes mundiais, lotavam a praça e as ruas ao redor do Vaticano esperando para o celebrar como o novo líder dos 1,4 bilhão de católicos do mundo. Na homilia, o papa pediu união e amor à humanidade, e condenou o sistema econômico que explora os recursos da terra e marginaliza os pobres —a fala remete seu antecessor, Francisco. Leão XIV também pediu por uma Igreja Católica unida que seja um "fermento" de esperança e unidade para um mundo reconciliado. "Quero uma Igreja unida, que seja fermento para um mundo reconciliado. Ainda vemos demasiado dano e discórdia causadas pelo ódio por um paradigma humano que explora os recursos da terra e marginaliza os pobres. (...) Dentro dessa massa, queremos ser um pequeno fermento de esperança e de unidade. Olhai para Cristo, aproximem-se dele. Escutem a palavra de amor para que se torne sua única família", afirmou o pontífice. Durante a celebração, o pontífice recebeu dois itens simbólicos, o Pálio, pano branco de lã que representa o papa como pastor à frente da Igreja Católica, e o Anel de Pescador, individual de cada papa e item importante para selar documentos. Leia mais sobre os itens. Ao chegar à Basílica de São Pedro, Leão XIV foi até a tumba de Pedro, considerado o primeiro papa da História, em um gesto litúrgico e fez orações junto a suas relíquias. Depois, o pontífice seguiu para a Praça de São Pedro. No início da missa na praça, Leão XIV jogou incenso e aspergiu água benta no palco da celebração, em gesto simbólico para abençoar toda a Igreja Católica neste novo pontificado. Fonte: G1

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linnpy Beleza, simpatia e elegância: moradora de Piraju é eleita miss aos 61 anos em concurso do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia

Neire Inácio Nunes Antunes recebeu o título “Miss IPGG”. Neire venceu o concurso, realizado na capital paulista, com a nota mais alta nos quesitos: beleza, simpatia, sorriso, elegância e timidez. Moradora do interior de SP ganha concurso de beleza estadual aos 61 anos Inscrita pela filha e após disputar com outras 74 candidatas, Neire Inácio Nunes Antunes de 61anos, moradora de Piraju (SP), foi a vencedora da 18ª edição do concurso de beleza estadual “Miss IPGG”, que é promovido pelo Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia, para mulheres com 60 anos ou mais. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp Ao g1, Neire contou que nunca tinha participado de desfiles ou concurso de beleza. Depois da primeira etapa, 15 mulheres foram selecionadas para a final. Depois de ser escolhida, começou um processo de preparação com idas e vindas até a capital paulista, com ensaio de dança e desfiles. “Saindo de madrugada de Piraju e voltando de madrugada, foi muito cansativo, mas tudo valeu a pena. Foi muito maravilhoso, amei as pessoas que conheci”, relembrou a miss. Segundo Neire, a preparação para o evento teve também ajuda e apoio de muitas pessoas, como cabeleireiros, maquiadores e patrocinadores. Assim como de suas filhas, que a apoiaram nessa trajetória. A família formada por três filhas, quatro netos e o marido, foi uma rede de apoio para que Neire vivesse essa experiência. No dia da premiação, as filhas e os netos estavam presentes, animados e emocionados pela conquista da matriarca. Para Neire, esse momento foi muito importante e fez muito bem para a sua autoestima, ela nunca tinha pensado em participar de um concurso antes. Mas os cuidados com a beleza sempre estiveram presentes, desde arrumar o cabelo até o rosto. Aos 61 anos, a ganhadora continua frequentando academia e praticando caminhada, para cuidar de sua saúde também. Neire Inácio Nunes Antunes foi a ganhadora da 18ª Edição do "Miss IPGG" em São Paulo (SP) Arquivo pessoal/Neire Inácio Nunes Antunes História do concurso que acontece há 18 anos Segundo o Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia, o concurso começou em 2004, a partir da ideia que as idosas precisavam de um estímulo para se cuidarem mais, melhorando a autoestima, o autocuidado e com isso promoção da saúde, prevenção de doenças e combatendo o etarismo. O concurso é anual, sempre no mês de maio, em alusão ao Dia das Mães. Foram entregues 108 títulos, premiadas em cada concurso: Miss Simpatia, Miss Sorriso, Miss Elegância, Miss Beleza, Miss Timidez e Miss IPGG. Na 18ª edição, foram 74 inscrições, todas as inscritas participam de uma pré -seleção, onde três jurados selecionam 15 participantes para a final. As finalistas participaram de um curso preparatório para o desfile e três ensaios até o grande dia. O instituto informou que após cada evento, pode ser percebido que as idosas melhoram sua autoestima, o autocuidado, a aceitação da idade e das mudanças do corpo e passando a buscar de diversas formas melhorar sua saúde. Moradora de Piraju (SP) ganha concurso de beleza estadual aos 61 anos Moradora de Piraju (SP) ganha concurso de beleza estadual aos 61 anos Arquivo pessoal/Neire Inácio Nunes Antunes *Colaborou sob a supervisão de Carla Monteiro Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM Fonte: G1

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webradio016 O que dizer e o que não dizer para quem está em fase de luto gestacional ou neonatal?

Fugir dos encontros e ignorar a dor dessas pessoas é mais uma forma de tornar esta dor invisível. Estudiosos recomendam que as pessoas reconheçam o sofrimento e evitem frases prontas. Luto Parental: projeto de lei aprovado no Senado propõe direitos para famílias e capacitação de profissionais de saúde Adobe Stock Quando alguém perde um filho, a maioria das pessoas não sabe o que dizer ao certo para confortar a família. E quando esta perda ocorre ainda durante a gestação, como ocorreu com a apresentadora Tati Machado esta semana, ou no primeiro mês de vida, é ainda mais difícil lidar com quem fica. Mas fugir dos encontros e ignorar a dor dessas pessoas é mais uma forma de tornar invisível este tipo de luto. A maioria das famílias enlutadas não recebe nenhum suporte, justamente nos momentos em que se sentem mais fragilizadas. Abaixo, veja dicas do que falar e do que não falar em diferentes situações. O g1 conversou com famílias que tiveram o sonho da maternidade e da paternidade interrompidos e sem o apoio ideal da sociedade e de profissionais de saúde em momentos tão sofridos. Algumas mães transformaram essa dor em propósito de vida, criando ONGs e institutos que lutam pela humanização do luto e por mais direitos a quem sofreu essas perdas. Dor invisível: mães a cada ano perdem o bebê na gestação ou logo após do nascimento Uma das coordenadoras do Instituto do Luto Parental (ILP), Damiana Angrimani, é só uma das mais de 44 mil mães no Brasil que são mal atendidas por ano após a notícia de um óbito fetal (até 20 semanas de gestação), perda gestacional (após 20 semanas de gestação) ou óbito neonatal (quando o recém-nascido morre até o 28° dia de vida). No instituto que ela ajudou a criar, mães participam de rodas de acolhimento, profissionais de saúde são treinados para lidarem de forma mais humana com famílias que perderam seus bebês e políticas públicas voltadas para esse público são debatidas e sugeridas a autoridades. Além disso, os direitos das famílias são esclarecidos por meio de cartilhas, por exemplo. Assim como o ILP, a ONG Amada Helena também trabalha com mães e pais enlutados e publica material informativo sobre o tema. A fundadora, Tatiana Maffini, enfatiza a relevância de abordar o luto como uma questão social: “Nossa atuação vai muito além das diretrizes hospitalares porque percebemos, por exemplo, que a falta de acolhimento social não ocorre porque as pessoas não querem acolher, mas porque falta informação de como fazer isso”. Confira abaixo orientações para lidar com pais e mães que perderam seus bebês, em diferentes momentos: Fonte: G1

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wilson 5 melhores celulares da Xiaomi com melhor custo-benefício em 2025

Com configurações básicas até avançadas, esta lista reúne os celulares da Xiaomi com melhor custo-benefício de até R$ 2.100. Confira! O post 5 melhores celulares da Xiaomi com melhor custo-benefício em 2025 apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

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webradio016 8 jogos de celular para testar sua inteligência

Listamos jogos para quem gosta de desafios que exigem raciocínio lógico, criatividade, memória e atenção aos detalhes O post 8 jogos de celular para testar sua inteligência apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

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linnpy Pensando em entrar no universo de anime

Já assistir muitos filmes e séries. Ultimamente vendo algumas postagens aleatórios em uma rede, fui pesquisar sobre esse anime e fiquei surpreso! Mais de 1000 episódios. Estou tentando a inici...

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wilson Homem é esfaqueado durante discussão causada por acidente de trânsito em São Luís

De acordo com a Polícia Militar do Maranhão, a vítima identificada como Thiago Belém Silva Moura não tinha envolvimento com o acidente. Caso aconteceu na noite de sábado (17), no bairro Cidade Operária. Homem é esfaqueado durante discussão causada por acidente de trânsito em São Luís Reprodução/Redes Sociais Um homem foi esfaqueado durante uma discussão causada por um acidente de trânsito, na noite deste sábado (17), no bairro Cidade Operária, em São Luís. De acordo com a Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), a vítima identificada como Thiago Belém Silva Moura não tinha envolvimento com o acidente. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Maranhão no WhatsApp O caso aconteceu durante a colisão entre um ônibus e um veículo. Segundo informações do Comandante Metropolitano da Polícia Militar, houve um desentendimento entre os dois motoristas e o condutor do ônibus teria tentado fugir do local sem prestar assistência ao veículo do carro atingido. Houve uma discussão entre os dois motoristas e algumas pessoas que estavam presentes tentaram interver na briga, uma delas, era a vítima Thiago Belém Silva Moura. Durante a confusão, o motorista do carro atingiu Thiago com uma facada. Após atingir a vítima, o motorista do carro fugiu do local sem prestar socorro. A PM informou que Thiago Belém foi levado por populares em estado grave para o Hospital de Urgência e Emergência Clementino Moura (Socorrão II). A vítima foi atingida na altura da virilha e na região do rim direito, passou por cirurgia e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Não há, até o momento, informações sobre o estado de saúde dele. O motorista do carro está foragido. A Polícia Militar realiza diligências para tentar localizar o suspeito. Fonte: G1

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webradio016 'Senti forte presença espiritual do papa Francisco', diz Leão XIV durante missa inaugural; VÍDEO

Celebração na Praça de São Pedro marcou oficialmente o início do pontificado. Evento começou às 10h do horário local (às 5h no horário de Brasília). Papa Leão XIV diz que sentiu forte presença espiritual do papa Francisco durante missa ina O papa Leão XIV disse ter sentido "uma forte presença espiritual" de Francisco, seu antecessor, durante a missa de entronização neste domingo (18), que inaugurou oficialmente seu pontificado à frente da Igreja Católica. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp ''Durante a missa, senti fortemente a presença espiritual do Papa Francisco, que nos acompanha do céu", disse o novo pontífice, eleito em conclave no dia 8 de maio, na parte final da celebração. Leão XIV celebrou a missa na Praça de São Pedro para milhares de fiéis e líderes mundiais, que lotaram o Vaticano para celebrar o novo pontífice. Durante a missa, o papa relembrou seu antecessor em alguns momentos, e se emocionou ao mencionar os dias de tristeza, como ele chamou, após a morte do papa Francisco, quando a Igreja ficou sem seu pastor máximo. Na homilia, o papa pediu união e amor à humanidade, e condenou o sistema econômico que explora os recursos da terra e marginaliza os pobres —a fala remete seu antecessor, Francisco. Leão XIV também pediu por uma Igreja Católica unida que seja um "fermento" de esperança e unidade para um mundo reconciliado. A homilia de Leão XIV também deu mais indícios de continuidade do pontificado de Francisco, de tom pastoral e pela união, o cuidado com a Terra, os mais pobres e os marginalizados. "Quero uma Igreja unida, que seja fermento para um mundo reconciliado. Ainda vemos demasiado dano e discórdia causadas pelo ódio por um paradigma humano que explora os recursos da terra e marginaliza os pobres. (...) Dentro dessa massa, queremos ser um pequeno fermento de esperança e de unidade. Olhai para Cristo, aproximem-se dele. Escutem a palavra de amor para que se torne sua única família", afirmou o pontífice. Durante a celebração, o pontífice recebeu dois itens simbólicos, o Pálio, pano branco de lã que representa o papa como pastor à frente da Igreja Católica, e o Anel de Pescador, individual de cada papa e item importante para selar documentos. Leia mais sobre os itens. LEIA TAMBÉM: União entre homem e mulher é fundação da família, diz papa Leão XIV Pálio e Anel do Pescador: entenda simbologia dos itens recebidos por papa Leão XIV durante missa inaugural Portugal faz novas eleições neste domingo para definir Parlamento e primeiro-ministro; centro-direita é a favorita para governar Papa Leão XIV vestindo Pálio e Anel de Pescador durante missa de entronização, que marca o início de seu papado, em 18 de maio de 2025. REUTERS/Claudia Greco Papa Leão XIV durante missa de entronização, que marca o início de seu papado, em 18 de maio de 2025. REUTERS/Guglielmo Mangiapane Papa Leão XIV recebe Anel de Pescador durante missa inaugural de seu papado, em 18 de maio de 2025. REUTERS/Guglielmo Mangiapane Papa Leão XIV faz missa inaugural Reuters Uma multidão de fiéis lotou a praça e as ruas ao redor em Roma, no maior evento no Vaticano desde o funeral do antecessor de Leão XIV, o papa Francisco, em 26 de abril. Apoiadores carregavam bandeiras dos EUA e do Peru para saudar o primeiro papa dos Estados Unidos. Nascido em Chicago, o pontífice de 69 anos passou muitos anos como missionário no Peru e também possui cidadania peruana, sendo assim o primeiro papa ligado a essa nação sul-americana. Alguém na multidão gritou "White Sox, White Sox", referindo-se ao time de beisebol de Chicago que está na parte inferior da classificação da Liga Americana. Leão nunca abandonou o time, apesar do desempenho fraco recente, e seus colegas torcedores esperançosos acreditam que seu apoio possa tirá-los da má fase. As pessoas entoavam "Viva il Papa" ("Viva o Papa", em português) e "Papa Leone", seu nome em italiano. O papamóvel de teto aberto estava cercado por mais de uma dúzia de seguranças enquanto percorria a praça e a longa avenida que leva ao rio Tibre, em sua primeira volta. O veículo se moveu rapidamente, mas parou brevemente duas vezes para que Leão pudesse abençoar três bebês. Robert Prevost, relativamente desconhecido no cenário mundial e que se tornou cardeal apenas dois anos atrás, foi eleito papa em 8 de maio após um conclave curto que durou menos de 24 horas. O vice-presidente dos EUA, JD Vance, um convertido ao catolicismo que teve desentendimentos com Francisco sobre as políticas rígidas de imigração do governo Trump, lidera a delegação americana ao lado do secretário de Estado Marco Rubio, também católico. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky também compareceu, como fez no funeral de Francisco, quando teve conversas presenciais com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Basílica de São Pedro. Zelensky se encontrou pela última vez com Vance em fevereiro na Casa Branca, quando os dois discutiram intensamente diante da mídia mundial. Também participaram da cerimônia no Vaticano os presidentes do Peru, Israel e Nigéria, os primeiros-ministros da Itália, Canadá e Austrália, o chanceler alemão Friedrich Merz e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Muitos membros da realeza europeia estavam nos assentos VIP próximos ao altar principal, incluindo o rei Felipe e a rainha Letizia da Espanha. Foco na paz Papa Leão XIV recebe símbolos papais e celebra missa inaugural Em diversos sermões e comentários desde sua eleição, Leão elogiou repetidamente Francisco, mas não deu muitos indícios sobre se continuará com a visão do falecido pontífice de abrir a Igreja ao mundo moderno. Sua homilia neste domingo provavelmente indicará algumas das prioridades de seu papado, já tendo deixado claro nos últimos 10 dias que promoverá a paz sempre que possível. Suas primeiras palavras ao aparecer para a multidão na Praça de São Pedro na noite de sua eleição foram "A paz esteja com todos vocês", ecoando palavras usadas pelos católicos em suas celebrações. Em um discurso de 14 de maio a autoridades das Igrejas Católicas Orientais, muitas das quais estão baseadas em zonas de conflito como Ucrânia e Oriente Médio, o novo papa prometeu fazer "todo esforço" pela paz. Ele também ofereceu o Vaticano como mediador em conflitos globais, dizendo que a guerra "nunca é inevitável". A missa de domingo contará com orações em vários idiomas, em reconhecimento ao alcance global da Igreja de 1,4 bilhão de membros, incluindo latim, italiano, grego, português, francês, árabe, polonês e chinês. Como parte da cerimônia, Leão também receberá formalmente dois itens ao assumir o papado: uma vestimenta litúrgica chamada pálium — uma faixa de lã de carneiro que representa seu papel como pastor — e um anel especial conhecido como anel do pescador. O anel cerimonial de ouro é fundido especialmente para cada novo papa e pode ser usado por Leão para selar documentos. Ele apresenta um desenho de São Pedro segurando as chaves do Céu e será quebrado após sua morte, marcando o fim de seu papado. No sábado (17), o Vaticano divulgou uma lista das autoridades que vão participar da solenidade. Entre os destaques, estão o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance. O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, irá representar o País na missa. O papa já celebrou uma missa na Capela Sistina, na última sexta-feira (9), após ser eleito. O evento, no entanto, foi restrito aos cardeais que o elegeram. Novo papa Robert Francis Prevost, o papa Leão XIV, foi eleito na quinta-feira passada (8). Ele sucede ao papa Francisco, que assumiu em 2013 e morreu em abril deste ano. Nascido em Chicago, nos Estados Unidos, Leão XIV é o primeiro papa americano da história. Ele tem 69 anos, é agostiniano, considerado progressista e próximo de Francisco. Leão XIV também tem cidadania peruana, adquirida após anos de missão no país, onde foi nomeado bispo em 2015. Segundo o jornal "La República" de Lima, ele trabalhou com comunidades carentes e, entre idas e vindas do país, foi nomeado bispo da cidade de Chiclayo em 2015 — o mesmo em que adquiriu a nacionalidade do país sul-americano. Papa defende imigrantes e família tradicional formada por homem e mulher Fonte: G1

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r011 Coxinha de caranguejo, rabada, porco e até doce de leite: conheça opções diferentonas do salgado vendidas em Salvador

Neste domingo (18), quando é comemorado o Dia da Coxinha, g1 experimenta opções inusitadas do salgado queridinho do brasileiro. A coxinha é praticamente uma unanimidade para o brasileiro: está em festas de aniversário e casamentos; em lanchonetes de bairro e restaurantes requintados; tem receita vegana e até fitness. O amor pelo salgado é tão forte que ele ganhou até data comemorativa, 18 de maio. No Dia da Coxinha, o g1 listou sabores diferentões do salgado em Salvador e experimentou alguns deles. Doce de leite com cream cheese, "quibexinha" e "big teta" são alguns deles. Salvador Restaurant Week: 25ª edição começa na quinta-feira com opções para almoço ou jantar; veja valores Doce de leite com cream cheese Coxinha de doce de leite com crem cheese Malu Vieira/g1 BA Quando dizem que na Bahia as pessoas veem de tudo... nem sempre é exagero. Você já ouviu falar em coxinha doce? A doceira Jéssica Najara Gramacho inovou ao juntar dois lanches que estão no coração das pessoas: o churros e a coxinha. 🍗 A coxinha de doce de leite com cream cheese tenta agradar os amantes dos doces e salgados. A novidade é vendida por R$ 8,50 nas duas lojas da Doceria Churros !Hola¡ !Que tal¡, que ficam no campus da Unijorge na Avenida Paralela, e no estacionamento do Atakarejo, na Estrada do Coco, em Lauro de Freitas, na região metropolitana. A loja também entrega em casa através de um aplicativo de delivery. "A coxinha doce é feita com um tipo de massa artesanal. Colocamos um pouco de requeijão ou cream cheese e uma colher de doce de leite argentino, quase que congelado", explicou Jéssica Najara em entrevista ao g1. A coxinha doce agradou o padalar dos fãs de churros, mas que gostam de um toque salgado. "A maioria vai pela curiosidade, porque é diferente. Nunca viram, mas quando provam, percebem que a mistura deu certo, que deu bom, e que está gostoso". "Porcoxa", rabada e caranguejo Coxinhas de pernil suíno, rabada e caranguejo Malu Vieira/g1 BA No Chão Boteco, localizado no bairro do Rio Vermelho, Emanuele Nascimento "brinca" de fazer coxinhas diferentonas. Comidas tradicionais como rabada, porco e caranguejo viraram sabores que caíram no gosto dos clientes. Todas elas contam com uma massa um pouco diferente da tradicional, com batata cozida, que nasceu de uma tentativa malsucedida de preparar o salgado. "Foi a primeira coxinha que eu fiz. A massa não ficou da forma que deveria ficar. O errado que deu certo", contou. 😋 Além da massa diferente, todas as coxinhas, em vez de serem fritadas com farinha de trigo, são colocadas na farofa, o que as deixa mais crocantes. Imagine daí o barulhinho que se escuta na hora da mordida. No local, a "porcoxa" virou a queridinha dos clientes e fez o estabelecimento ganhar o Panela de Bairro, quadro do Bahia Meio Dia, programa da TV Bahia. [Aprenda a fazer] 'Gatuxinha', coxinha modelada em forma de gato, em bar de Salvador Arquivo pessoal 😹 O estabelecimento também já vendeu a "Gatuxinha", uma coxinha em formato de gato e recheio de camarão com catupiry. Mas o lanche foi suspenso do cardápio pelo trabalho durante a montagem. "Eu cheguei a fazer uma modelagem de silicone, mas complicava mais que ajudava. O jeito foi fazer a modelagem da massa com as mãos mesmo. O povo comprava bastante, mas dava tanto trabalho que tiramos do cardápio", disse Emanuele, que na época passou a ser chamada como Manu Miau. ❌ Os sabores das coxinhas têm a essência da comida caseira baiana. No Chão Boteco também tem uma "lei": nada de ketchup e maionese. Os acompanhamentos são os molhos de pimenta e o de aiole de limão, fresquinhos, feitos com capricho. Coxinha de rabada feita em Salvador João Souza/g1 BA Mistura de quibe e coxinha Uma mistura diferente de quibe e coxinha pode ser encontrada no bar Pirambeira, no bairro da Pituba. Segundo o chef Edu Moraes, a "kibexinha" foi criada em novembro de 2024 pelo chef Edu Moraes, durante uma fase de testes, após um improviso. Kibexinha é vendida no bar Pirambeira, no bairro da Pituba, em Salvador Arquivo Pessoal "Precisava de farinha de trigo e um dos sócios do Pirambeira, Fabrício, acabou comprando farinha de trigo para kibe. Aí decidi usar metade da massa de kibe hidratada, com especiarias e carne moída de cupim recheada". A ideia conquistou o gosto do público e, de acordo com o dono do estabelecimento, Peu Magalhães, virou "sucesso absoluto". No Pirambeira, um kit com seis unidades custa R$ 32. "Ele acompanha uma maionese de coentro. É um kibe por dentro e por fora tem formato e empanamento de coxinha", explicou o chef. O Pirambeira fica aberto nas quartas e quintas-feiras, das 17h às 0h, ns sextas e sábados, das 12h à 1h, e nos domingos, das 12h às 22h. "Os clientes amam a kibexinha. Ficam esperando o sabor de um kibe tradicional, mas se surpreendem, porque o nosso é bem suculento por causa do cupim, que é bem refogadinho e a massa bem hidratada. Tem uma crocância que as pessoas não esperam", contou o chef Edu Moares. Coxinha de meio quilo No bairro de Pernambués, o comerciante Paulo Rocha criou a "La Coxinharia", que tem um diferencial: a coxinha gigante, de meio quilo. Baianos vendem coxinha de meio quilo em Salvador Ao g1, o vendedor contou que a ideia surgiu a partir do desejo de inovar. Apelidada de "big teta", a coxinha custa R$ 18 e está disponível no sabor frango com catupiry. "A menor que eu trabalho tem 180 gramas, que já é um pouco maior do que as pessoas vendem. A de meio quilo leva cerca de cinco minutos para fritar geralmente, porque a massa já é pré-cozida, o recheio também. A fritura é para dá aquela crocância", explicou. A "La Coxinharia" é um "food truck", veículo adaptado para funcionar como uma cozinha móvel, e fica localizado na Rua Thomaz Gonzaga, das 18h às 22h, de quarta-feira a domingo. Paulo Rocha pretende, em um futuro breve, lançar novos sabores do lanche gigante, como carne seca com banana da terra, carne de fumeiro, além de queijo e presunto. Coxinha de meio quilo é vendida em Salvador Arquivo Pessoal A aceitação, segundo Paulo Rocha, tem agradado clientes de todas as idades, seja pela curiosidade ou porque já virou fã do lanche gigante. "O público tem prestigiado, principalmente nos finais de semana, graças a Deus. Teve uma criança que comeu sozinha, uma vez, e eu não acreditei. Tem outras que não aguentam comer e dividem uma juntos, mas tem abençoados que comem muito", destaca. LEIA TAMBÉM: Acarajé, manjericão e chocolate com gorgonzola: conheça sorvetes 'diferentões' em Salvador Ambulante que vende suco de limão com coco em Salvador guarda receita secreta e já comprou mil frutas em uma semana Empreendedora baiana viraliza com ovo da Páscoa feito de acarajé Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 Fonte: G1

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wilson UFPB tem 1.250 vagas abertas para cursos de graduação EaD: veja como se inscrever

Inscrições podem ser feitas de 19 a 23 de maio pela internet. Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Krystine Carneiro/G1 A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) abriu 1.250 vagas para cursos de graduação a distância. As inscrições já começam na próxima segunda-feira (19) e podem ser feitas até a sexta (23). Por isso, o g1 reuniu as principais informações sobre o processo para se inscrever. Veja mais abaixo. Antes de saber como se inscrever, é importante conhecer os critérios de inscrição. A classificação será feita com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), considerando qualquer uma das edições de 2020, 2021, 2022, 2023 e 2024. Será considerada a maior média geral obtida pelo candidato, desde que tenha alcançado pelo menos 400 pontos na média geral e também na redação, sem ter tirado nota zero em nenhuma das provas. Como se inscrever O primeiro passo é acessar o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa). As inscrições acontecem exclusivamente por essa página. Página de acesso ao Sigaa No momento da inscrição, já no Sigaa, o candidato deve escolher apenas um curso e ficar vinculado ao polo de apoio presencial correspondente à opção selecionada. Os candidatos podem se inscrever por meio de diferentes modalidades de ingresso, como ampla concorrência; professores da rede pública básica que ainda não possuem formação na área em que atuam; agentes públicos; além das categorias de reserva de vagas. Vagas oferecidas As vagas estão distribuídas entre 10 cursos superiores, nas modalidades de licenciatura, bacharelado e tecnólogo. Segundo o edital, metade das oportunidades será destinada a candidatos que tenham cursado todo o ensino médio em escolas públicas. O início das aulas está previsto para o semestre letivo 2025.2. Confira o edital Cursos oferecidos: Licenciatura em letras Libras – 100 vagas Licenciatura em pedagogia – 100 vagas Licenciatura em ciências agrárias – 150 vagas Licenciatura em letras espanhol – 150 vagas Licenciatura em letras inglês – 150 vagas Licenciatura em letras português – 100 vagas Licenciatura em matemática – 100 vagas Licenciatura em ciências biológicas – 100 vagas Bacharelado em administração pública – 150 vagas Tecnólogo em gestão em saúde – 150 vagas Algumas atividades presenciais serão obrigatórias nos polos, como aulas práticas e estágios. No caso do curso de Tecnólogo em Gestão em Saúde, 50% da carga horária será realizada presencialmente. A lista com os nomes dos candidatos que tiverem as inscrições aceitas será divulgada a partir do dia 6 de junho nos sites da Pró-Reitoria de Graduação e da Superintendência de Educação a Distância (Sead). Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba Fonte: G1

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r011 Chef piauiense ensina a preparar receita autoral de torta de banana com carne de sol e creme de queijo

Segundo a chef Verônica Lima, a receita é uma criação piauiense com ingredientes deliciosos e regionais. Aprenda a preparar uma receita de torta de banana com carne de sol e creme de queijo O Clube Rural deste domingo (18) ensinou o preparo de uma receita de torta de banana com carne de sol e creme de queijo. O prato é uma ótima opção para a sobremesa do almoço de domingo. A receita foi desenvolvida pela chef Verônica Lima. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp "Isso é uma combinação perfeita e todos esses produtos são regionais do Piauí, carne de sol, tem banana da terra, queijo de coalho. Então eu fui estudar a maneira de desenvolver uma receita com essa referência e aí eu consegui fazer essa junção. E essa torta é maravilhosa", afirma a chef. Torta de banana com carne de sol e creme de queijo ensinada no Clube Rural TV Clube Ingredientes 10 bananas não muito maduras, fatiadas e fritas; 800 gramas de carne de sol dessalgado, cozido e desfiada; uma colher de sobremesa de condimento misto; alho e cebola a gosto; cheio verde; 100 gramas de manteiga. Creme de queijo 1 litro de leite; metade de uma cebola ralada; 100 gramas de manteiga; 200 gramas de queijo ralado; 1 copo de requeijão; uma xícara de farinha de trigo sem fermento; duas caixas de creme de leite; Sal a gosto. Preparo Comece pela carne. Corte-a em pedaços e leve para a panela de pressão, para pré-cozer e dessalgar por 10 a 15 minutos. Depois escorra o excesso de água que a carne soltar e processe-a no liquidificador. Por fim tempere toda a mistura com condimentos. Reserve. Coloque as bananas na forma como uma base de uma torta, cobrindo as laterais e o fundo do recipiente. Para o recheio de carne de sol, em uma panela adicione a manteiga, depois o alho, cebola e por fim a carne. Misture bem e deixe dourar. Já o molho de queijo, em uma outra panela, adicione a manteiga e doure a cebola. Em seguida misture aos poucos o trigo e o leite. Em fogo médio, mexa até engrossar. Quando o creme for ganhando consistência, adicione os demais ingredientes o queijo, o sal e o requeijão. Por último, após apagar o fogo, acrescente o creme de leite e misture bem. Para finalizar a receita, coloque uma camada de molho na forma coberta pela banana, depois uma camada de carne de sol e repita o processo até completar a torta. Por fim, cubra com queijo ralado e decore com as rodelas de banana. Depois leve ao forno por 25 minutos, retire, deixe esfriar e desenforme. 📲 Confira as últimas notícias do g1 Piauí 📲 Acompanhe o g1 Piauí no Facebook, no Instagram e no Twitter VÍDEOS: Assista às notícias mais vistas da Rede Clube Fonte: G1

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r011 Reasoning AI: o próximo salto da inteligência artificial

Descubra como a nova geração de IA com raciocínio está transformando decisões estratégicas nos negócios, na saúde e além O post Reasoning AI: o próximo salto da inteligência artificial apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

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wilson Arraial de Belo Horizonte: veja os enredos das quadrilhas do grupo especial em 2025

Apresentações serão sobre mineiridade, devoção e homenagens. Competição deve ser em julho, no Mineirinho, pelo segundo ano seguido. Feijão Queimado, atual campeã do Arraial da capital mineira. Douglas Magno/G1 O Arraial de Belo Horizonte já movimenta as quadrilhas da cidade! Em muitas, os ensaios para as apresentações começaram no início do ano. De acordo com fontes ligadas à Belotur, a disputa do Grupo Especial está marcada para acontecer nos dias 19 e 20 de julho, no ginásio Mineirinho, pelo segundo ano consecutivo. Em nota, a empresa municipal não confirmou oficialmente as datas e o local, mas informou que os detalhes serão divulgados em breve. Os temas preparados pelas quadrilhas costumam ser guardados a sete chaves até o momento da apresentação. Mas o g1 teve acesso ao que cada grupo da série especial está preparando para este ano — um passeio por histórias que misturam cor, dança, tradição e o jeito mineiro de celebrar. Veja, abaixo, o que vem por aí: Feijão Queimado A Quadrilha Feijão Queimado apresenta o tema “Eu Conto ou cê Conta?”, inspirado no famoso Conto do Vigário. A história mergulha na linha tênue entre verdade e mentira, com personagens astutos e situações cheias de malícia, onde cada passo pode esconder um truque. São Mateus A São Mateus leva ao tablado o orgulho mineiro com “É coisa de Minas, sô!”. O enredo acompanha o romance entre um boiadeiro e uma namoradeira, que se conhecem em uma noite de São João. Encantado pela moça, o boiadeiro abandona a vida sem paradeiro para fincar raízes no interior de Minas, em um espetáculo que vai mostrar as tradições, as paisagens e os costumes do estado com músicas autorais e forte identidade cultural. São Gererê A São Gererê mantém sua homenagem em segredo, como de costume. É tradição da quadrilha guardar o enredo até o dia da apresentação. Fogo de Palha A Quadrilha Fogo de Palha traz uma releitura bem-humorada de “Cinderela”, adaptada ao universo da roça mineira. Em versão caipira, o clássico conto ganha novos ares, com vestidos de chita, fogueira no lugar de carruagem e um baile de São João que promete mudar o destino da moça sonhadora. Arriba a Saia O Grêmio Recreativo Arriba a Saia mantém o tema em segredo até a véspera do Arraial de BH, mas já deixou um spoiler poético no ar: "quando o céu se enfeita de estrelas e promessas, até o impossível ganha coragem pra acontecer". A quadrilha promete uma história onde fé, esperança e justiça se cruzam com a força dos sentimentos mais bonitos, sob os olhos atentos dos santos juninos. Vaca Loka A Arraial da Vaca Loka apresenta “São João Sempre Viva em Nós”, um enredo que celebra a resistência da tradição. A história se passa em uma vila onde a festa havia perdido o brilho, até que uma noiva apaixonada pede ajuda a São João para reavivar a cultura junina. A quadrilha também homenageia Juquinha da Serra, símbolo de simplicidade e amor à natureza. Pé Rachado A Pé Rachado também embarca no Conto do Vigário com um enredo ambientado em Ouro Preto. A trama gira em torno da disputa entre dois padres pela posse de uma santa de ouro, essencial para abençoar o casamento de Terezinha e Bastião. Com humor e irreverência, a quadrilha mistura história, religiosidade e malandragem. Pipoca Doce A Pipoca Doce vai apresentar o “Arraial da Luz”, uma fábula encantada sobre amor e superação. No vilarejo de São Thomé das Letras, José Jesuíno promete iluminar sua terra para conseguir se casar com Maria Luzia na noite de São João. A saga do casal envolve promessas, fé e a realização de um sonho coletivo: trazer luz, no sentido literal e simbólico, para toda a comunidade. Luar do Sertão O Grupo Cultural Luar do Sertão apresenta o terceiro capítulo da sua série de narrativas: “Além do Horizonte”. A história acompanha Francisca e Murilo, dois jovens que sonham com uma vida livre fora do vilarejo. Apaixonados, eles planejam fugir juntos num balão, desafiando as amarras sociais e seguindo o próprio coração. Um enredo de amor, coragem e descoberta. Tradição Mineira A Tradição Mineira escolheu o tema “Folia de Reis”, celebrando uma manifestação popular pouco valorizada, mas profundamente enraizada na cultura mineira. A proposta é levar essa tradição ao palco com a força que ela merece, ressaltando os cantos, as cores e os significados da Folia como expressão de fé e identidade. Sol Nascente A Sol Nascente apresenta “O Fantástico Mundo de São João”, unindo saberes e sabores mineiros em um espetáculo que exalta a hospitalidade, a culinária e as paisagens do estado. O tema é uma grande homenagem à mineiridade, com destaque para o acolhimento do povo, os pratos típicos e a riqueza cultural que brota de cada canto das terras de Minas. Nova Geração A Nova Geração trabalha o enredo “De Grão em Grão”, celebrando o milho como símbolo da festa junina. Desde o plantio até a colheita, o grão é exaltado como alimento, cultura e afeto — um ciclo que alimenta não só o corpo, mas também o espírito da celebração. Milho Verde O Arraial do Milho Verde faz uma homenagem emocionante com o tema “Rei Pelé em uma Noite de São João”. A quadrilha transforma a trajetória do maior jogador de futebol do mundo em poesia dançante, sem dizer uma palavra, apenas sentindo — cada passo no tablado é um gol, cada batida do coração, uma lembrança. É o futebol e o São João unidos em arte e paixão. Renascer Junino A Renascer Junino prepara o tema “Velho Chico e os Povos Ribeirinhos”. A apresentação mergulha nas margens do Rio São Francisco para contar histórias de fé, resistência e alegria. Um espetáculo que mistura dança, música e narrativa, levando o público a uma viagem guiada pelas águas e pela alma dos povos ribeirinhos. As quadrilha Trem D'Minas, campeã do Grupo de Acesso do Arraial de Belo Horizonte em 2024, informou que ainda não definiu a homenagem da apresentação para este ano. Os representantes da Sangê de Minas ainda não responderam ao g1. Feijão Queimado leva pássaros gigantes para arrasta-pé na edição de 2024. Vídeos mais assistidos do g1 MG Fonte: G1

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r011 Tocantins tem crescimento de 46,5% nas exportações do primeiro trimestre e China é principal parceiro comercial

Soja e carne bovina estão entre os principais produtos exportados pelo Tocantins. Estado teve lucro de US$ 560 milhões em exportações no primeiro trimestre; veja as cidades que mais exportam. Tocantins registra crescimento nas exportações do primeiro trimestre de 2025 Arte g1/Seagro/Keven Lopes/Juliano Ribeiro/Luciano Ribeiro No primeiro trimestre de 2025 o Tocantins registrou um crescimento de 46,5% nas exportações, se comparado ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) e apontam que o estado obteve um lucro de US$ 560,2 milhões nesse período, aproximadamente R$ 3,1 bilhões. Segundo o balanço, a China é o principal parceiro comercial do Tocantins. 📱 Participe do canal do g1 TO no WhatsApp e receba as notícias no celular. Os dados também mostram que o Tocantins é o terceiro estado da região norte que mais exportou produtos entre os meses de janeiro e março deste ano. No âmbito nacional, o estado fica em 15º posição entre os estados exportadores. Principais produtos exportados pelo Tocantins A soja é o produto mais exportado do estado e teve um crescimento de 33% em termos financeiros e 50% em volume no primeiro trimestre deste ano (veja ranking de exportações abaixo). Segundo o governo, o Tocantins deve encerrar o ano de 2025 com um recorde de produção de grãos na safra 2024/2025. Sendo que um dos grãos mais cultivados é a soja, "que lidera o volume colhido no Tocantins, com 5,4 milhões de toneladas, representando um crescimento de 1,8% em relação ao ciclo anterior". Os dados são do 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Plantio de soja no Tocantins Adapec/Governo do Tocantins Já a carne bovina fica em segundo lugar nas exportações, com aumento de 36% em volume de produção e 47% em termos financeiros. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o aumento da produção de gado no estado foi acompanhado das exportações. Isso coloca o Tocantins na 9ª posição no ranking de maior produção de carne bovina do país, segundo o governo. Entre as cidades com maior quantidade de bovinos estão Araguaçu, Formoso do Araguaia, Araguaína, Pium e Peixe. Ranking de produtos exportados do Tocantins Soja - alcançou US$ 288 milhões; Carne bovina - alcançou US$ 122 milhões; Tortas (bagaços) e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja - alcançou US$ 38 milhões; Ouro em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó - alcançou US$ 36 milhões. Aumento da produção foi acompanhado das exportações com recordes de carne bovina, com cerca de 102 mil toneladas em 2024. Kleiber Arantes/ Governo do Tocantins Para a técnica em pesquisa da Fieto, Gleicilene Bezerra, apesar do crescimento das exportações, o grande desafio no Tocantins é transformar os produtos in natura em industrializados. "É o que a gente frisa bastante, né? Que a soja como um produto in Natura, nosso grande desafio é transformar esses produtos em produtos industrializados, para que a gente possa agregar mais valor à nossa pauta exportadora, gerando mais empregos e mais renda ao estado", disse. A tendência é que as exportações continuem crescendo, como nos trimestres anteriores. "Esses dados a gente não identifica durante a balança comercial, mas pelo que a gente vê nos trimestres passados, a tendência é que fica esse saldo superavitário na nossa balança comercial. Que a gente fechou com o superávit de US$ 525 milhões, que representa um aumento de 51%. Então, a tendência é, de acordo com os levantamentos passados, que esse superávit ele persista aí durante o ano". LEIA TAMBÉM Algodão tem aumento de 34,2% na área plantada e soja deve alcançar 1,5 milhão de hectares cultivados no Tocantins Tocantins bate recorde na produção de gado e tem quase nove vezes mais bovinos que habitantes Parceiros comerciais No primeiro trimestre deste ano o Tocantins exportou para mais de 70 países e recebeu produtos de 28 países. Conforme os dados da Fieto, a China é disparado o principal parceiro econômico do Tocantins. Isso porque 55,07% do que o estado exporta vai para o país asiático. Entre os produtos enviados, 75% são soja e 24% carne bovina. O Paquistão fica em segundo lugar com 5,95% das exportações tocantinenses, sendo que 90% do que o país recebe é soja e 7% algodão. Em seguida ficam Canadá, Turquia e Estados Unidos. Além de enviar, o Tocantins também recebe produtos de outros país, as chamadas importações. A China tem uma participação de 43,70% nessa troca. Os principais produtos demandados são armações de óculos e artigos semelhantes, e aparelhos baseados no uso de raios X para usos médicos, cirúrgicos ou veterinários. Já 9,76% das importações são da Indonésia. O país costuma enviar óleos de coco (óleo de copra), de palmiste ou de babaçu e respectivas fracções e óleo de palma e respectivas fracções. Outros países que também importam para o Tocantins são Estados Unidos (7,82%), Canadá (7,59%) e Suécia (6,99%). Tarifaço entre EUA e China e impacto no Tocantins Em abril deste ano, Estados Unidos e China iniciaram uma guerra tarifária. As medidas começaram após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar uma tabela de tarifas, de 10% a 50% para produtos inportados de 180 países, incluindo o Brasil, no dia 2 de abril. A China, que foi um dos países citados na tabela, respondeu a medida de Trump ao impor tarifas extras de 34% sobre todas as importações americanas. No dia 10 de abril, as tarifas dos EUA contra a China aumentaram para 145%. No dia seguinte, o país asiático elevou a tarifa dos produtos americanos em 125%. Na segunda-feira (12), os dois países entraram em um acordo para reduzir temporariamente as tarifas recíprocas durante 90 dias. Sendo assim, as tarifas dos EUA sobre as importações da China caem para 30% e as taxas da China sobre as importações americanas caem para 10%. As medidas passaram a valer na quarta-feira (14). Mas o que isso afeta o Brasil e consequentemente o Tocantins? Durante esse tarifaço, a venda de carne boniva do Brasil para os Estados Unidos disparou 498% em abril. Outro produto que também apresentou um crescimento nas vendas foi a soja. Ambos exportados pelo Tocantins. Trump diz que vai negociar novas tarifas com a China O economista Raimundo Casé explicou como essa 'guerra' impacta o estado e suas relações comerciais com outros países. "No caso brasileiro, e por conseguinte no estado do Tocantins, a instabilidade global afeta-nos diretamente. Embora exista potencial de ganho, notadamente no agronegócio, principalmente da China e de outros países asiáticos ou ainda do acordo Mercosul/União Europeia onde a imposição de tarifas foi mais significativa em relação ao Brasil, essa possibilidade pode beneficiar pontualmente as exportações de produtos agrícolas". O economista ainda afirma que apesar do potencial de ganhos, as tarifas podem desencadear um processo inflacionário global e uma recessão econômica. "O panorama atual é de acentuada incerteza global, com risco de recessão nas maiores economias e efeitos colaterais amargos para o restante do mundo. O Brasil e o estado do Tocantins podem até conquistar espaços nesse contexto, mas tal ganho poderá ser insuficiente para compensar os impactos negativos de choques adversos dessas proporções", explicou. Cidades exportadoras Porto Nacional é a cidade com maior participação nas exportações do Tocantins Divulgação/Prefeitura de Porto Nacional Porto Nacional é a cidade com maior participação nas exportações feitas pelo Tocantins. Segundo a Fieto, o município teve um aumento de mais de 21% nas exportações do primeiro semestre, se comparado ao ano passado. O principal produto comercializado é tortas (bagaços) e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja. Conforme o balanço, a participação de Porto Nacional nas exportações rendeu mais de US$ 122 milhões no primeiro trimestre deste ano. Número bem maior ao que foi registrado em 2024, quando a cidade alcançou mais de US$ 100 milhões com produtos enviados. A capital fica em segundo lugar no ranking das cidades tocantinenses que mais exportaram neste ano, segundo o balanço comercial. Os principais produtos vendidos por Palmas são a soja e o milho. Os mesmos de Santa Rosa do Tocantins, que fica na terceira posição. Já Paraíso do Tocantins se destaca pela comercialização de carne bovina. Exportação nas cidades do Tocantins Veja mais notícias da região no g1 Tocantins. Fonte: G1

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linnpy Missa Conga: saiba como é a celebração feita há quase 50 anos pelo mesmo frei em MG

Missa será realizada neste domingo (18), a partir das 14h, no Santuário de Santo Antônio, em Divinópolis. Missa Conga com o Frei Leonardo; imagem de arquivo Diocese de Divinópolis/Divulgação A tradicional Missa Conga, uma mistura das festas trazidas pelos negros escravizados com a religiosidade cristã praticada na colônia, será celebrada neste domingo (18), a partir das 14h no Santuário de Santo Antônio, em Divinópolis. Veja a programação abaixo. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Centro-Oeste de MG A Missa Conga chega à 48ª edição. É celebrada desde o início pelo frei Leonardo Lucas. Com 83 anos, morador de Belo Horizonte, o frei não abre mão de vir à Divinópolis para a celebração. Para o religioso a missa Conga é especial e faz parte da sua história. "Tenho um sentimento de amor, porque os nossos congadeiros me acolheram de braços abertos, tive muita alegria e felicidade de poder estar com eles. Felicidade de louvar o Senhor com eles e pedir à Nossa Senhora do Rosário, à Santa Efigênia e a São Benedito que nos protejam e abençoem", destaca. Segundo o frei Leonardo Lucas, a primeira missa Conga foi realizada em 15 de maio de 1977. Na ocasião, um grupo de amigos do frei saiu à procura dos congadeiros da cidade para convidá-los a participar de uma missa especial. "Foi através de uma amizade profunda com o professor e antropólogo José Alaor Bueno de Paiva , juntamente outras pessoas que saíram atrás dos congadeiros para que fizéssemos no Santuário a primeira Missa Conga", acrescenta. Congadeiros saem em procissão após a missa no Santuário Diocese de Divinópolis/Divulgação Com o passar dos anos, a celebração ganhou a participação de diversas guardas de reinado, também são conhecidas por congadeiros. A festa em louvor à Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia lembra a proteção dos santos aos escravizados. Estão previstas as participações das guardas de Moçambique, Congo, Catupé, Vilão e Marinha na celebração deste domingo. Programação 13h: chegada e concentração dos congadeiros na porta do Santuário; 14h: celebração da Missa Conga, com os freis Leonardo Lucas e José Agnaldo; 15h30: procissão pela Avenida 21 de Abril, Rua São Paulo e Rua Minas Gerais; 16h: café de São Benedito, no Centro Cultural do Povo, na praça Governador Benedito Valadares. Em seguida, as guardas e os Estados da Coroa de todas as irmandades participantes voltarão em cortejo para o Largo do Rosário. Missa Conga será realizada neste domingo (18) em Divinópolis Diocese de Divinópolis/Divulgação "Vamos fazer uma oração especial principalmente por aqueles que têm mais dificuldade em viver, vamos pedir pelas mães e também pedir para que não haja nunca mais qualquer tipo de trabalho escravo na nossa terra, onde se comemora os 137 anos da Lei Áurea", encerrou o frei Leonardo. A celebração tem o apoio da Congregação das Irmandades Congadeiras de Divinópolis (CongaDiv) e da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc). Frei Leonardo está à frente da Missa Conga desde a sua criação na cidade Diocese de Divinópolis/Divulgação ARQUIVO: Há 10 anos, o Bom Dia Minas registrou a Missa Conga em Divinópolis. Missa Conga marca início de comemorações do aniversário de 103 anos de Divinópolis 📲 Siga o g1 Centro-Oeste MG no Instagram, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas Fonte: G1

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webradio016 De ‘possuídos’, alienados e loucos para pacientes neurodivergentes: exposição retrata evolução do tratamento de doenças mentais

O 18 de maio é destinado ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, que se fortaleceu na segunda metade do século XX e segue até os dias atuais em busca de respeito e tratamento digno aos pacientes neurodivergentes. Veja como eram aparelhos de lobotomia usados em pacientes com doenças mentais A Luta Antimanicomial no Brasil ganhou força na segunda metade do século 20, impulsionada pelo processo de redemocratização após a ditadura militar. O movimento é lembrado anualmente em 18 de maio, data que marca o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Para abordar o tema, o g1 elaborou uma linha do tempo sobre o tratamento da loucura e destaca figuras importantes desse movimento, como Juliano Moreira e Nise da Silveira. No Rio, a Colônia Juliano Moreira, referência histórica na saúde mental e maior instituição psiquiátrica da cidade, completa 100 anos em 2025, celebrados com uma exposição que resgata sua memória (veja mais detalhes abaixo). Possessões e exorcismos Em entrevista ao g1, o psiquiatra Hugo Fagundes, superintendente de Saúde Mental, da Prefeitura do Rio, relembra os principais marcos da história da psiquiatria no país e destaca o longo período em que pacientes foram submetidos a abordagens agressivas e tratamentos inadequados. Ele explica que, ao longo da história, diferentes termos pejorativos foram usados para se referir a pessoas que pensavam de forma considerada "não normal", como "loucos", "alienados" e "desprovidos de razão". Em determinados períodos, segundo ele, chegou-se a atribuir essas condições a possessões demoníacas. De ‘possuídos’, alienados e loucos para pacientes neurodivergentes Arte g1 O especialista explica que a mudança de visão sobre os pacientes começou na Revolução Francesa, mas que até então eles eram tratados principalmente sob uma perspectiva religiosa. “Até a Revolução Francesa, entendiam a loucura como uma possessão. Na Idade Média, as cidades pegavam os loucos e botaram em um navio para descer o rio para outra cidade. Eram experiências de muita violência porque entendiam como possessão demoníaca e sempre a construção da experiência humana com a loucura era entendida como um desequilíbrio e uma desrazão", afirma. "Era uma ideia de que o indivíduo era despossuído de razão, seja porque alguma coisa incorporava nele, ou porque ele degenerava, seja porque ele desequilibrava de humor, enfim." Lobotomia e eletrochoques A Revolução Francesa acontece no século XVIII e os intelectuais passam a enxergar a loucura como uma doença mental, conforme explica Fagundes. A partir desse momento, é criada a psiquiatria e as abordagens que seriam usadas com os loucos: hospitais psiquiátricos com áreas verdes, momentos de conexão com a natureza e o próprio eu. Aparelho de lobotomia em exposição no Museu Bispo do Rosário Thaís Espírito Santo/g1 “A descrição do tratamento até então era de convencer o sujeito da falta de razão que ele tinha nos seus pensamentos, então era moral. A ideia era de um lugar muito bom, com contato com a natureza, para conseguir convencer a pessoa a sair desse lugar. As intervenções físicas vão acabar acontecendo a partir daí”, conta. Com as intervenções físicas, começa um processo de tortura dos pacientes, explica o especialista. “A gente tem propostas das mais absurdas: cadeira giratória, banhos gelados, toda sorte de violência para tentar criar soluções para resolver. Ao ponto que identificavam que pessoas delirantes que tinham uma febre muito alta, melhoravam. Então, houve um determinado momento que inocularam malária nos pacientes. Na malarioterapia, você lidava com a febre alta", afirma. "A mesma coisa com crise convulsiva, então falavam: ‘vamos induzir crises’. A eletroconvulsoterapia nada mais é do que uma corrente elétrica de baixa frequência nas têmporas para de alguma maneira induzir uma crise convulsiva. São sessões de eletrochoque, mas os pacientes melhoravam e voltavam a ter surtos depois”, continua Fagundes. Aparelhos de eletrochoques em exposição no Museu Bispo do Rosário Thaís Espírito Santo/g1 Foi nessa época que os pacientes começaram a ser submetidos a lobotomias, que eram cirurgias onde com a abertura do cérebro, cortavam-se conexões de hemisférios para reduzir os pensamentos e reações dos doentes. “Nisso, com a ideia do hospital psiquiátrico que seria quase um spa, o que se montou foram estruturas de confinamento de pessoas que eram sequestradas, era um cativeiro e muito sofrimento. A história da psiquiatria é de muita violência. Qualquer movimento de rebeldia de um sujeito era tido como um sintoma agudo do seu agravamento mental. Então para as mulheres, por exemplo, não tenho dúvida de que as experiências eram pavorosas”, destaca. Brasil e o Hospital Nacional dos Alienados A situação começa a mudar quando D. Pedro II cria o Hospital Nacional dos Alienados, onde hoje funciona o Palácio Universitário da UFRJ, na Praia Vermelha, Zona Sul do Rio. Na segunda metade do século XVIII, um psiquiatra baiano se destaca: Juliano Moreira. “E aí tem uma figura muito interessante, que é um psiquiatra baiano, negro, de origem simples, que falava seis línguas. Juliano Moreira vem para o Rio em uma articulação política e acaba assumindo o papel de responsável pela saúde mental no Distrito Federal, que por sua vez era o responsável pela política de saúde mental do país inteiro." Juliano Moreira defendia um tratamento menos intervencionista do ponto de vista físico e mais acolhedor em termos mentais. Com o aumento da demanda, o setor de internação do Hospital Nacional dos Alienados começou a ficar sobrecarregado. O governo passou a criar colônias de alienados. Primeiro, no Engenho de Dentro, seguido pela Ilha do Governador — onde posteriormente foi instalada a Base Aérea do Galeão — e, por fim, na antiga Fazenda do Barão da Taquara, hoje conhecida como Colônia Juliano Moreira, um dos últimos manicômios a serem desativados no Rio de Janeiro. No entanto, até então, o tratamento aos pacientes ainda era marcado por muita agressividade. “Na Colônia tem histórias absurdas, como de uma das companheiras de um sheik que veio para o Rio e ela teve uma crise convulsiva no Centro, desgarrada das pessoas e como ela só falava árabe, foi trazida para cá e morreu aqui." "A história de sofrimento é absolutamente incomensurável, essas pessoas perderam a juventude, os dentes, os amigos, os laços sociais, e a gente foi construindo caminhos para desmontar isso aqui”, conta Fagundes. A luta antimanicomial e o legado de Juliano Moreira “Quando se fala de luta antimanicomial, o primeiro nome que as pessoas falam é Nise da Silveira, mas ela é uma história que vem muito depois. A luta começou no final dos anos 70, com uma geração de médicos na efervescência da luta pela anistia, da luta pela redemocratização do país, para derrubar a ditadura”, afirma. O avanço da luta antimanicomial ganhou força após a chegada do psiquiatra italiano Franco Basaglia, que fica horrorizado com as condições encontradas em um manicômio de Barbacena (MG). Basaglia chega a definir o lugar como “um campo de concentração de loucos”. Doutor Juliano Moreira representado em pintura no Museu Bispo do Rosário Thaís Espírito Santo/g1 “Ele insufla um movimento, que cresce como um movimento social e não mais um movimento de profissionais da saúde. Na verdade, faz parte da pauta de garantia de lutar por democracia, por justiça social, por assim, por humanizar o cuidado e pela construção do SUS”, afirma o médico. Naquele período, o Brasil atravessava os anos finais da ditadura militar e iniciava os debates para a Constituição de 1988 — um marco decisivo para a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Nise da Silveira foi uma alagoana que, nessa época, estava no Rio para fazer residência em psiquiatria, mas acaba presa por ter “livros subversivos” e fama de comunista. Depois de ser solta, ela é mandada para o setor de Terapia Ocupacional do Hospital de Engenho de Dentro. Nise da Silveira Arquivo Nise da Silveira via Agência Senado “Lá ela cria o Museu de Imagens e Consciente, que é como se fosse um prontuário do paciente, muito interessante. Ela vai fazendo um registro dia a dia das produções das pessoas e vai colecionando. Você vê sequências e nisso ela descobriu artistas incríveis, como Emílio de Barris, Fernando Diniz, Adelina, são figuras que de alguma maneira encantam o mundo das artes", relata. "Ela e o Juliano Moreira não conviveram, não foram contemporâneos e não se contrapõem, mas são experiências distintas. Para os dois, a reforma psiquiátrica nasce a partir da trajetória da sensibilidade dessas pessoas”, destaca o médico. O trabalho desses dois profissionais ajudou a embasar a forma de tratamento usada hoje na rede de saúde: a lógica do paciente inserido plenamente na sociedade, e não mais isolado em manicômios como antigamente. No estado do Rio, os manicômios públicos já foram desativados, e o Conselho Nacional de Justiça determinou a extinção das unidades psiquiátricas em presídios. 'Qual a cor da minha aura?' Coleção de Artur Bispo do Rosário Thaís Espírito Santo/g1 No Museu Bispo do Rosário, que fica na Colônia Juliano Moreira, uma exposição celebra os 100 anos da instituição com mais de 400 itens, incluindo obras produzidas por pacientes. O acervo destaca a trajetória de Arthur Bispo do Rosário, ex-interno que viveu e morreu no local, quando ainda funcionava como um manicômio. A mostra relembra a história da colônia, que abrigou milhares de pessoas ao longo de um século e ocupa uma área equivalente à do bairro de Copacabana. O psiquiatra Fagundes conta que Bispo trabalhava em um hospital de Botafogo quando teve um surto psicótico e foi levado para o lugar. Na sua psicose, ele passou a acreditar que era um inventariante de Deus e que precisaria prestar conta de toda produção humana ao Criador quando morresse. A exposição mostra parte de sua coleção. Coleção de Artur Bispo do Rosário Thaís Espírito Santo/g1 “Se há uma coisa que acontece na psicose é uma certa quebra entre o significante e o significado, que é o que acontece com o Artur Bispo do Rosário. Ele faz uma coleção do que ele chamava de objetos mumificados. Ele pegava madeira e com o fio ele fazia a mumificação e bordava para o que servia.” Era assim que pedaços de madeira e argila se tornavam uma gangorra, por exemplo. “Ele se torna um inventariante de Deus e vai recolhendo coisas do lixo, fazendo embalagens, desfiando as roupas do hospital psiquiátrico e lençóis e fazendo um bordado, descrevendo as coisas. Em outros trechos, ele vai relacionando quem são as pessoas, tem uns amarelos, vermelhos, ele classifica todas em uma construção própria”, explica. “Pra entrar no recinto dele, ele sempre te fazia uma pergunta e se errasse não entrava. Ele perguntava: qual é a cor da minha aura?”. Coleção de Artur Bispo do Rosário Thaís Espírito Santo/g1 A exposição tem como objetivo resgatar a memória dos períodos mais sombrios do tratamento da saúde mental, ao mesmo tempo em que valoriza a potência criativa dos pacientes. A curadoria levou cerca de um ano para reunir o acervo histórico “A gente tem personagens históricos como a Stella do Patrocínio, o Antônio Bragança e outros artistas que tiveram muitas das suas carreiras invisibilizadas por terem sido pessoas que passaram pelo processo de institucionalização. É uma exposição muito importante para pensar, né? O que que foi esse espaço, a Colônia Juliano Moreira, que foi um dos maiores manicômios do Brasil ali no século XX?”, questiona a curadora Carolina Rodrigues. O desafio hoje Para o psiquiatra Fagundes, hoje o desafio é fazer com que a sociedade entenda que deve respeito a toda forma e experiência de vida. “A gente precisa sustentar o cuidado super individualizado, singularizado para cada pessoa. O inverso do manicômio é a vida na sociedade. E o que garante que a gente possa de fato ser antimanicomial não é segurar uma faixa na rua, mas é a relação de respeito e, sobretudo, a percepção de que o outro que você tá cuidando, por pior que ele esteja, tá largado na rua, doidão, com uso de drogas, super vulnerabilizado, ele é uma pessoa igual a você”, afirma o médico. “A promoção de autonomia nas pessoas produz o sujeito de direitos e o sujeito de direitos tem mais consciência da sua cidadania, do seu papel no mundo. E a saúde mental tem uma trajetória muito revolucionária nesse sentido. A luta antimanicomial e a reforma psiquiátrica foram projetos de sociedade bem sucedidos, foram eles que ajudaram o SUS a avançar na promoção de equidade, por exemplo”, completa o diretor do museu, Alexandre Trino. No entanto, para o médico, a equidade total ainda não foi alcançada. “Acho que seremos mais cidadãos quando um desembargador entrar em uma fila atrás de um servente de pedreiro e respeitar a fila porque o servente chegou primeiro. Quando a gente chegar nisso, vamos viver uma experiência em que o manicômio é uma referência totalmente do passado, mas enquanto a gente tiver a percepção de que uns valem mais do que outros, não”, conclui Fagundes. Semana da Luta Antimanicomial O Centro de Cultura e Convivência Pedra Branca (CECCO) e Museu Bispo do Rosário promovem de 19 a 23 de maio, das 9h às 16h30, a II Semana de Luta Antimanicomial do CECCO Pedra Branca. Oficinas, rodas de conversa, apresentação de trabalhos acadêmicos e a Feira de Economia Solidária fazem parte da programação da semana. Dia 19/05 (aberto ao público): roda de conversa sobre "Desinstitucionalização e os desafios na Redes de Atenção Psicossocial", apresentação artística e oficina de ritmo. Dia 20/05 (exclusivo para profissionais de saúde): roda de conversa sobre saúde do trabalhador, Feira de Economia Solidária, oficina de corpo para os trabalhadores da Saúde, campanha de vacinação e apresentação artística. Dia 21/05 (aberto ao público): roda de conversa sobre Participação Social no SUS, apresentação de trabalho acadêmico e apresentações artísticas. Dia 22/05 (atividades para crianças e adolescentes): manhã de jogos e oficina brincante para crianças, jovens e adolescentes. À tarde, roda de conversa sobre saúde mental na infância e adolescência e apresentação artística. Dia 23/05 (aberto ao público): roda de conversa sobre Saúde e Arte na Luta Antimanicomial e encontro de Blocos Carnavalescos. O Museu Bispo do Rosário fica na Estrada Rodrigues Caldas, 3.400, na Taquara, Jacarepaguá. Fonte: G1

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olavo.campos Estudo sobre inflamação causada por dieta gordurosa abre caminho para novas medicações para obesidade

Pesquisadores da Unicamp descobriram que células imunológicas do corpo sobem ao cérebro para defesa contra inflamação causada pelo consumo exagerado de alimentos gordurosos. Inflamação causada por dieta gordurosa ativa células de todo sistema imunológico, diz Unicamp Freepik Um estudo da Universidade Estadual de Campinas (SP) descobriu que várias células imunológicas do corpo sobem ao cérebro para “reforçar” a defesa contra a inflamação causada pelo consumo exagerado de alimentos gordurosos. Os resultados foram publicados na revista internacional de biomedicina eLife, em novembro de 2024. ⚔️ A inflamação e a desregulação no hipotálamo — uma estrutura cerebral responsável pela regulação do sono, apetite, prazer sexual e outras funções sensoriais e hormonais — estão relacionadas ao desenvolvimento doenças metabólicas, como a obesidade. Em entrevista ao g1, a pesquisadora do Departamento de Medicina Translacional da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e 1ª autora do artigo, Natália Mendes, explicou quais foram as conclusões do estudo, e como podem contribuir para o desenvolvimento de medicação para a obesidade. 📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp "No contexto que tem uma inflamação, essas células [micróglias] ficam meio agitadas 'para tentar resolver o problema'. Só que o que acontece? Elas não dão conta de resolver isso sozinhas. Então, elas mandam sinais para as células que estão em outras regiões no corpo todo, para elas irem até onde elas estão, lá no cérebro", explica Natália 🧬 Os pesquisadores também fizeram um mapeamento genético de todas as células de defesa periféricas, que viajam pela corrente sanguínea até o sistema hipotálamo. Eles perceberam que todas são constituídas pelo CXCR3, um receptor relacionado a resposta imunitária. Inflamação causada por dieta gordurosa ativa células de todo sistema imunológico, diz Unicamp Getty Images via BBC Ganho de peso e prejuízo no gasto energético Para chegar a esses resultados, o estudo fez testes com roedores. Os animais foram alimentados com comidas gordurosas, como fast foods e ultraprocessados, e os pesquisadores impediram que as células de defesa do corpo (com CXCR3) agissem no hipotálamo de alguns deles. ➡️ Na experimentação, os animais que não receberam a ajuda das células imunológicas do corpo apresentaram maior ganho de peso e de gordura e prejuízo no gasto energético. Natália explica que a inflamação no hipotálamo ocorre poucos dias após a ingestão do alimento nocivo, e que essa é uma região do cérebro de controle homeostático, "responsável por tudo que a gente precisa ter para viver normalmente". "Quando essa gordura chega no hipotálamo, existe todo esse processo inflamatório. Uma das consequências é justamente você ter uma desregulação desses processos que são homeostáticos. Então, o que a gente vê é que o animal acaba comendo de mais, ganha mais peso, e o gasto energético dele fica prejudicado também" A pesquisadora ressalta também que as consequências da desregulação do hipotálamo não são imediatas. "Geralmente ela é pregressa. Acontece antes do desenvolvimento da obesidade, do ganho de peso", diz. Inflamação causada por dieta gordurosa ativa células de todo sistema imunológico, diz Unicamp Brun-nO para Pixabay Diferença entre gêneros Enquanto os cientistas faziam a análise genética das células imunes do corpo, eles perceberam que as células que subiam para o cérebro dos animais machos tinham um "perfil completamente distinto" das identificadas nas fêmeas. Os cientistas também perceberam que o modo como cada gênero reagiu ao bloqueio das células foi diferente. "Nas fêmeas, ele foi muito mais significativo. As alterações que a gente viu foram mais intensas nas fêmeas do que nos machos, por essa questão hormonal e por ter uma estrutura anatômica e funcional diferente", explica. "A gente achou interessante isso porque a gente sabe que a obesidade também acaba afetando de maneira distinta homens e mulheres. Dependendo da região do corpo, as mulheres são mais afetadas e acabam acumulando mais gordura na região do glúteo e outras partes do corpo, e o homem acumula mais gordura na região abdominal", esclarece Natália. Inflamação causada por dieta gordurosa ativa células de todo sistema imunológico, diz Unicamp Freepik Novas medicações A mobilização das células imunológicas de todo corpo pode não ser o suficiente para impedir o surgimento da obesidade. Natália explica que a obesidade é uma doença multifatorial, que não tem só uma causa biológica. "Tem outros aspectos que estão envolvidos, mas quando a gente pensa especificamente na parte biológica — ou seja, o que está acontecendo no corpo — o que a gente vê é que essas células do sistema imune também parecem ter uma importância na regulação desse controle da fome e do gasto energético", explica. 💊 A profissional explica que a descoberta também abre luz para o desenvolvimento de novas medicações para a prevenção e tratamento da obesidade e de outras doenças metabólicas. "Se a gente for pensar que essas células que vão até o cérebro são boas e tem um papel anti-inflamatório, se a gente conseguir algum meio de estimular que elas viajem mais rápido ou em maior quantidade para o cérebro, pode ser que elas ajudem. Não vou dizer no emagrecimento, mas ajudem a reduzir o impacto que a dieta tem no peso e na saúde", finaliza Mais que IMC: especialistas propõem reformulação de diagnóstico da obesidade VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas Fonte: G1

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r011 Carro importado de 1949, atração no litoral de SP, já levou noivas a igreja e participou de filmagem internacional

Studebaker do modelo Champion é de um casal de santistas. Eles já receberam ofertas de R$ 300 mil e apartamento na Ilha Porchat pelo veículo. Carro norte-americano de 75 anos chama atenção pelas ruas de Santos (SP) Um carro norte-americano, com 75 anos de existência, chama atenção pelas ruas de Santos, no litoral de São Paulo. Com painel e lataria originais, o Studebaker Champion (1949) é motivo de orgulho para uma família da cidade, que já recebeu propostas de R$ 300 mil e até um apartamento em troca do veículo (assista acima). ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Quando o dono de oficina mecânica José Carlos Vicente Soares, de 74 anos, e a professora aposentada Marli Mesquita Soares, de 70, saem de carro, é certo que serão elogiados. Ele pertencia ao falecido Américo, também mecânico e pai da santista, e ficou de herança para o “genro mais chegado”. “Nós passeávamos muito nesse carro. E ele tinha uma paixão… o amor da vida dele era esse carro. Ele podia ter vários carros se ele quisesse, mas nunca quis ter outro. A vida inteira foi esse só”, contou Marli à reportagem. Entre outros momentos importantes, o carro vinho levou diversas noivas a igrejas, incluindo a filha do casal e as de Américo. Já teve várias cores, incluindo o original azul claro, mas Marli e José Carlos mantiveram a tonalidade avermelhada que o pai dela escolheu. Studebaker de 1949 é atração nas ruas de Santos, no litoral de SP Restauração completa José Carlos se formou em contabilidade, mas há 30 anos tem uma oficina mecânica na cidade do litoral paulista. Muito ciumento, ele comprou o carro da sogra por R$ 13 mil em 2000, pouco após o falecimento de Américo. Restaurou os bancos e a pintura, trocou as rodas e colocou direção hidráulica. Hoje, o veículo tem até uma mini televisão. “Ele [carro] ficou parado dois anos, porque o Zé Carlos mandou restaurar todinho. Deixou na ‘lata’, foi todo personalizado”, disse Marli. O painel do carro tem o nome de Américo, pai de Marli, que após comprá-lo instalou um teto solar. Desde que adquiriu o veículo, José Carlos fez as mudanças para proporcionar viagens mais seguras e confortáveis à própria família. O próximo desejo é a instalação de um ar-condicionado elétrico. Marli quando criança e depois, já adulta, ao lado do Studebaker Marli Mesquita Soares/Arquivo pessoal Atração em todo lugar O Studebaker não passa despercebido. Há praticamente 24 anos, o casal ouve comentários e elogios quando sai de casa com dele. E não é apenas em Santos que essa relíquia de quatro rodas funciona. “Fomos para Campos do Jordão, Poços de Caldas, Serra Negra, Piracicaba…[...] Quando quebra, quebra aqui em Santos. Eu dei sorte”, brincou José. Não faltam momentos marcantes com o carro antigo. Há uma década, Marli e o marido estavam na Bolsa do Café, no Centro, onde ocorria uma filmagem de comercial internacional. De acordo com ela, quando os responsáveis notaram o Studebaker, os convenceram a incluir o veículo no projeto. “Quiseram que eu ficasse dentro do carro como se eu fosse atriz. Um rapaz vinha do lado de fora, conversar comigo, como se fosse meu namorado, para mostrar o carro. Diz que ia sair essa reportagem [filmagem] fora do Brasil”, recordou Marli. Américo e a esposa, Glória (mãe de Marli), ao lado do Studebaker Marli Mesquita Soares/Arquivo pessoal 'Não tem preço' Como mecânico, José reconhece que todo carro pode envelhecer. Não foram poucas as ofertas para adquirir a raridade. Certa vez, propuseram R$ 300 mil, mas Marli garantiu ao g1: ‘não tem preço’. “Já ofereceram apartamento no Ilha Porchat, mas não vendo por nada. A intenção não é vender. O pessoal fala: ‘quer trocar, quer trocar?’”, recordou. Para que o carro siga funcionando bem, José Carlos faz manutenção todos os anos e investe em peças boas. As borrachas que substituiu, por exemplo, vieram do Tennessee (Estados Unidos) e custaram 4 mil dólares. "Todo fim de semana dou uma enceradinha, uma limpada", afirmou. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos Fonte: G1

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linnpy Comando Vermelho ordenou trégua de crimes para reunião do G20 no Rio, revela Polícia Federal

Veja mais acessando o Link Fonte original: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2025/05/18/comando-vermelho-ordenou-tregua-de-crimes-para-reuniao-do-g20-no-rio-revela-policia-federal.ghtml

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linnpy Como devem ser os processos de demolição e remoção de pessoas em áreas que serão reurbanizadas

Impasse entre União e a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) sobre a Favela do Moinho jogou luz sobre o tema em São Paulo. O g1 conversou com especialistas para entender como deveriam acontecer desocupações urbanas. Governo começa a demolir casas na Favela do Moinho O processo remoção de pessoas em áreas que serão reurbanizadas envolve a desocupação do território e, muitas vezes, a demolição das moradias existentes para dar lugar a novas estruturas planejadas — como habitações regulares, parques ou vias — que tragam algum benefício para a sociedade. O tema ganhou destaque nesta semana após o impasse entre a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governo federal sobre a área onde está localizada a Favela do Moinho, no Centro de São Paulo. O governo paulista tenta obter a posse do terreno, que pertence à União, para remover a favela que considera um obstáculo no combate ao crime organizado e na revitalização da região central. A gestão pretende construir um parque e transferir sua sede. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp. Na quinta-feira (15), a União anunciou que fechou um acordo com o estado de São Paulo sobre o processo de desocupação do local, garantido moradia sem endividamento às pessoas, ou seja, apartamentos subsidiados tanto pelo governo federal quanto pelo estado de São Paulo às famílias com renda de até R$ 4,7 mil. A notícia foi comemorada por parte dos moradores da comunidade. Especialistas ouvidos pelo g1 alertam que a remoção planejada é fundamental para garantir que o processo não viole direitos humanos e sociais. O que você encontrar nesta matéria? Diálogo com moradores Garantias à população Demolições seguras Minimizar riscos Especulação imobiliária Diálogo com moradores Para o urbanista Celso Aparecido Sampaio, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, os processos de remoções têm que ser muito bem articulados. Segundo ele, é necessário diálogo com vários setores, tanto da sociedade quanto da administração pública, além dos moradores que residem no local e no entorno da área que será reurbanizada. “É muito importante que a gente desenvolva instrumentos para ouvir esses moradores, suas vontades e o que efetivamente querem. Querem permanecer ali? Querem ir para as imediações? Qual é o tipo de moradia que atende suas necessidades? Só assim vamos oferecer reais oportunidades de remoção." O professor ressalta que deve haver articulação com outros programas municipais, estaduais e federais. “Essas famílias têm carência de moradia, mas também de outros tipos de necessidades”. “Um trabalho social forte e efetivo nesses territórios possibilita mapear as necessidades das famílias para além da moradia. Aí conseguimos, de fato, investir em outros programas sociais. Só assim você tem a chance de fazer uma alavancagem da condição social dessas famílias. A concessão da moradia é a garantia de um primeiro direito.” Favela do Moinho, localizada na região do Bom Retiro, Centro de São Paulo. Reprodução/TV Globo Garantias à população A arquiteta e urbanista Rayssa Cortez, especialista em planejamento e gestão do território, acredita que a desocupação definitiva das pessoas depende de uma série de garantias, como não serem removidas à força. “Quando o processo é levado da maneira correta, as pessoas sabem para onde vão e todas as famílias de uma comunidade já terão aceitado sair do local que será entregue”, afirma. “É a partir daí, quando todos estiverem em suas novas casas, que dá para demolir sem ninguém circulando no local.” Demolições x descaracterização Nesta semana, moradores da Favela do Moinho protestaram justamente após a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) realizar demolições na área. Os manifestantes colocaram fogo em objetos na linha do trem, que cruza a comunidade. O governo federal alega que autorizou somente a descaracterização dos imóveis, ou seja, alterar as casas removendo elementos originais como fachadas, janelas, telhados, pisos. No caso de uma demolição, o imóvel é derrubado completamente, destruindo sua estrutura física. Moradores da Favela do Moinho, em Campos Elí¬sios, Centro de São Paulo, realizam protesto contra a desapropriação de suas casas, na manhã desta terça-feira, 22 de abril de 2025, e têm o governador Tarcísio de Freitas (Republicano) como alvo. ROBERTO SUNGI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Segundo Rayssa, que tem experiência em assistência técnica para habitação de interesse social, a descaracterização de casas como na Favela do Moinho, que possuí construções de alvenaria, mas também barracos construídos com madeira, pode causar riscos para a população. “[Na Favela do Moinho] a descaracterização está sendo feita em etapas, ou seja, as casas estão perdendo gradualmente suas características, como portas e janelas. Acredito que pode causar riscos para as pessoas porque as camadas de tijolo podem ficar soltas e, se bate um vento, se bate uma bola de crianças brincando, é mais fácil de cair”, conta. Por isso a importância de não haver pessoas no local no momento de uma desocupação. “É uma situação agravante em um contexto habitacional.” Minimizando riscos Quando as etapas de uma desocupação não são respeitadas, as demolições agravam os problemas sociais de uma área em um processo de reurbanização, segundo a doutoranda em planejamento urbano e regional Débora Ungaretti. “Fazem a demolição e deixam os escombros no local. O resultado, que também faz parte de uma estratégia, é um cenário de guerra na favela. Os escombros geram riscos para as crianças que brincam nas ruas, empoça água, gerando problemas de infestação de pernilongo ou bichos peçonhentos”, avalia. “Tudo isso aumenta dos problemas sociais que existem na favela, deixando inviável para as famílias continuarem naquele cenário. Então o Estado vai criando uma cena de fato consumada, de que a favela vai ser demolida, de que as pessoas têm que sair quanto antes.” Especulação imobiliária Em 2024, o preço de venda de imóveis residenciais na cidade de São Paulo apresentou uma alta de 6,56%, o maior número desde 2014, quando o acumulado anual foi de 7,33%. Os dados são do Índice FipeZAP. No mesmo ano, a Prefeitura de São Paulo divulgou Censo de Cortiços da Região Central de São Paulo e identificou um total de 1.080 cortiços na cidade. Funcionários da CDHU iniciam remoção de famílias da Favela do Moinho, no Centro de SP, na manhã desta terça-feira (22). TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO O número, no entanto, pode ser maior, já que o perímetro da pesquisa abrange integralmente apenas os distritos Sé, República e Brás, e parcialmente os distritos Santa Cecília, Consolação, Bela Vista, Liberdade, Cambuci, Pari e Bom Retiro. O professor Celso Aparecido Sampaio defende o aumento de investimento em habitação para a população de baixa renda na cidade. "A gente tem uma legislação em São Paulo que favorece a entrada do setor imobiliário, que tem crescido e ampliado o 'retrofit' no centro da cidade", referindo-se a um esforço coordenado para revitalizar edifícios antigos, especialmente no centro da capital, enquanto os adaptam para usos comerciais ou até mesmo residências. No entanto, esses imóveis nem sempre são acessíveis. "A gente precisa de um investimento grande, um investimento forte, um investimento maciço para que talvez a gente dê uma oportunidade para pequenas construtoras se aliarem a movimentos sociais e talvez possa transformar essas grandes ocupações em moradias dignas." Segundo o professor, um dos caminhos é ouvir os movimentos sociais que têm propostas para cortiços, favelas e ocupações. “A Prefeitura de São Paulo tem levantamentos recentes. Agora precisam atuar também essas ocupações, onde moram três, cinco mil famílias, e transformá-las em moradias com qualidade. Espero que a gente aumente o investimento em habitação, para a área central e para o restante da cidade.” Fonte: G1

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