
r011 Carro importado de 1949, atração no litoral de SP, já levou noivas a igreja e participou de filmagem internacional
Studebaker do modelo Champion é de um casal de santistas. Eles já receberam ofertas de R$ 300 mil e apartamento na Ilha Porchat pelo veículo. Carro norte-americano de 75 anos chama atenção pelas ruas de Santos (SP) Um carro norte-americano, com 75 anos de existência, chama atenção pelas ruas de Santos, no litoral de São Paulo. Com painel e lataria originais, o Studebaker Champion (1949) é motivo de orgulho para uma família da cidade, que já recebeu propostas de R$ 300 mil e até um apartamento em troca do veículo (assista acima). ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Quando o dono de oficina mecânica José Carlos Vicente Soares, de 74 anos, e a professora aposentada Marli Mesquita Soares, de 70, saem de carro, é certo que serão elogiados. Ele pertencia ao falecido Américo, também mecânico e pai da santista, e ficou de herança para o “genro mais chegado”. “Nós passeávamos muito nesse carro. E ele tinha uma paixão… o amor da vida dele era esse carro. Ele podia ter vários carros se ele quisesse, mas nunca quis ter outro. A vida inteira foi esse só”, contou Marli à reportagem. Entre outros momentos importantes, o carro vinho levou diversas noivas a igrejas, incluindo a filha do casal e as de Américo. Já teve várias cores, incluindo o original azul claro, mas Marli e José Carlos mantiveram a tonalidade avermelhada que o pai dela escolheu. Studebaker de 1949 é atração nas ruas de Santos, no litoral de SP Restauração completa José Carlos se formou em contabilidade, mas há 30 anos tem uma oficina mecânica na cidade do litoral paulista. Muito ciumento, ele comprou o carro da sogra por R$ 13 mil em 2000, pouco após o falecimento de Américo. Restaurou os bancos e a pintura, trocou as rodas e colocou direção hidráulica. Hoje, o veículo tem até uma mini televisão. “Ele [carro] ficou parado dois anos, porque o Zé Carlos mandou restaurar todinho. Deixou na ‘lata’, foi todo personalizado”, disse Marli. O painel do carro tem o nome de Américo, pai de Marli, que após comprá-lo instalou um teto solar. Desde que adquiriu o veículo, José Carlos fez as mudanças para proporcionar viagens mais seguras e confortáveis à própria família. O próximo desejo é a instalação de um ar-condicionado elétrico. Marli quando criança e depois, já adulta, ao lado do Studebaker Marli Mesquita Soares/Arquivo pessoal Atração em todo lugar O Studebaker não passa despercebido. Há praticamente 24 anos, o casal ouve comentários e elogios quando sai de casa com dele. E não é apenas em Santos que essa relíquia de quatro rodas funciona. “Fomos para Campos do Jordão, Poços de Caldas, Serra Negra, Piracicaba…[...] Quando quebra, quebra aqui em Santos. Eu dei sorte”, brincou José. Não faltam momentos marcantes com o carro antigo. Há uma década, Marli e o marido estavam na Bolsa do Café, no Centro, onde ocorria uma filmagem de comercial internacional. De acordo com ela, quando os responsáveis notaram o Studebaker, os convenceram a incluir o veículo no projeto. “Quiseram que eu ficasse dentro do carro como se eu fosse atriz. Um rapaz vinha do lado de fora, conversar comigo, como se fosse meu namorado, para mostrar o carro. Diz que ia sair essa reportagem [filmagem] fora do Brasil”, recordou Marli. Américo e a esposa, Glória (mãe de Marli), ao lado do Studebaker Marli Mesquita Soares/Arquivo pessoal 'Não tem preço' Como mecânico, José reconhece que todo carro pode envelhecer. Não foram poucas as ofertas para adquirir a raridade. Certa vez, propuseram R$ 300 mil, mas Marli garantiu ao g1: ‘não tem preço’. “Já ofereceram apartamento no Ilha Porchat, mas não vendo por nada. A intenção não é vender. O pessoal fala: ‘quer trocar, quer trocar?’”, recordou. Para que o carro siga funcionando bem, José Carlos faz manutenção todos os anos e investe em peças boas. As borrachas que substituiu, por exemplo, vieram do Tennessee (Estados Unidos) e custaram 4 mil dólares. "Todo fim de semana dou uma enceradinha, uma limpada", afirmou. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos Fonte: G1


linnpy Comando Vermelho ordenou trégua de crimes para reunião do G20 no Rio, revela Polícia Federal
Veja mais acessando o Link Fonte original: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2025/05/18/comando-vermelho-ordenou-tregua-de-crimes-para-reuniao-do-g20-no-rio-revela-policia-federal.ghtml


linnpy Como devem ser os processos de demolição e remoção de pessoas em áreas que serão reurbanizadas
Impasse entre União e a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) sobre a Favela do Moinho jogou luz sobre o tema em São Paulo. O g1 conversou com especialistas para entender como deveriam acontecer desocupações urbanas. Governo começa a demolir casas na Favela do Moinho O processo remoção de pessoas em áreas que serão reurbanizadas envolve a desocupação do território e, muitas vezes, a demolição das moradias existentes para dar lugar a novas estruturas planejadas — como habitações regulares, parques ou vias — que tragam algum benefício para a sociedade. O tema ganhou destaque nesta semana após o impasse entre a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governo federal sobre a área onde está localizada a Favela do Moinho, no Centro de São Paulo. O governo paulista tenta obter a posse do terreno, que pertence à União, para remover a favela que considera um obstáculo no combate ao crime organizado e na revitalização da região central. A gestão pretende construir um parque e transferir sua sede. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp. Na quinta-feira (15), a União anunciou que fechou um acordo com o estado de São Paulo sobre o processo de desocupação do local, garantido moradia sem endividamento às pessoas, ou seja, apartamentos subsidiados tanto pelo governo federal quanto pelo estado de São Paulo às famílias com renda de até R$ 4,7 mil. A notícia foi comemorada por parte dos moradores da comunidade. Especialistas ouvidos pelo g1 alertam que a remoção planejada é fundamental para garantir que o processo não viole direitos humanos e sociais. O que você encontrar nesta matéria? Diálogo com moradores Garantias à população Demolições seguras Minimizar riscos Especulação imobiliária Diálogo com moradores Para o urbanista Celso Aparecido Sampaio, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, os processos de remoções têm que ser muito bem articulados. Segundo ele, é necessário diálogo com vários setores, tanto da sociedade quanto da administração pública, além dos moradores que residem no local e no entorno da área que será reurbanizada. “É muito importante que a gente desenvolva instrumentos para ouvir esses moradores, suas vontades e o que efetivamente querem. Querem permanecer ali? Querem ir para as imediações? Qual é o tipo de moradia que atende suas necessidades? Só assim vamos oferecer reais oportunidades de remoção." O professor ressalta que deve haver articulação com outros programas municipais, estaduais e federais. “Essas famílias têm carência de moradia, mas também de outros tipos de necessidades”. “Um trabalho social forte e efetivo nesses territórios possibilita mapear as necessidades das famílias para além da moradia. Aí conseguimos, de fato, investir em outros programas sociais. Só assim você tem a chance de fazer uma alavancagem da condição social dessas famílias. A concessão da moradia é a garantia de um primeiro direito.” Favela do Moinho, localizada na região do Bom Retiro, Centro de São Paulo. Reprodução/TV Globo Garantias à população A arquiteta e urbanista Rayssa Cortez, especialista em planejamento e gestão do território, acredita que a desocupação definitiva das pessoas depende de uma série de garantias, como não serem removidas à força. “Quando o processo é levado da maneira correta, as pessoas sabem para onde vão e todas as famílias de uma comunidade já terão aceitado sair do local que será entregue”, afirma. “É a partir daí, quando todos estiverem em suas novas casas, que dá para demolir sem ninguém circulando no local.” Demolições x descaracterização Nesta semana, moradores da Favela do Moinho protestaram justamente após a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) realizar demolições na área. Os manifestantes colocaram fogo em objetos na linha do trem, que cruza a comunidade. O governo federal alega que autorizou somente a descaracterização dos imóveis, ou seja, alterar as casas removendo elementos originais como fachadas, janelas, telhados, pisos. No caso de uma demolição, o imóvel é derrubado completamente, destruindo sua estrutura física. Moradores da Favela do Moinho, em Campos Elí¬sios, Centro de São Paulo, realizam protesto contra a desapropriação de suas casas, na manhã desta terça-feira, 22 de abril de 2025, e têm o governador Tarcísio de Freitas (Republicano) como alvo. ROBERTO SUNGI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Segundo Rayssa, que tem experiência em assistência técnica para habitação de interesse social, a descaracterização de casas como na Favela do Moinho, que possuí construções de alvenaria, mas também barracos construídos com madeira, pode causar riscos para a população. “[Na Favela do Moinho] a descaracterização está sendo feita em etapas, ou seja, as casas estão perdendo gradualmente suas características, como portas e janelas. Acredito que pode causar riscos para as pessoas porque as camadas de tijolo podem ficar soltas e, se bate um vento, se bate uma bola de crianças brincando, é mais fácil de cair”, conta. Por isso a importância de não haver pessoas no local no momento de uma desocupação. “É uma situação agravante em um contexto habitacional.” Minimizando riscos Quando as etapas de uma desocupação não são respeitadas, as demolições agravam os problemas sociais de uma área em um processo de reurbanização, segundo a doutoranda em planejamento urbano e regional Débora Ungaretti. “Fazem a demolição e deixam os escombros no local. O resultado, que também faz parte de uma estratégia, é um cenário de guerra na favela. Os escombros geram riscos para as crianças que brincam nas ruas, empoça água, gerando problemas de infestação de pernilongo ou bichos peçonhentos”, avalia. “Tudo isso aumenta dos problemas sociais que existem na favela, deixando inviável para as famílias continuarem naquele cenário. Então o Estado vai criando uma cena de fato consumada, de que a favela vai ser demolida, de que as pessoas têm que sair quanto antes.” Especulação imobiliária Em 2024, o preço de venda de imóveis residenciais na cidade de São Paulo apresentou uma alta de 6,56%, o maior número desde 2014, quando o acumulado anual foi de 7,33%. Os dados são do Índice FipeZAP. No mesmo ano, a Prefeitura de São Paulo divulgou Censo de Cortiços da Região Central de São Paulo e identificou um total de 1.080 cortiços na cidade. Funcionários da CDHU iniciam remoção de famílias da Favela do Moinho, no Centro de SP, na manhã desta terça-feira (22). TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO O número, no entanto, pode ser maior, já que o perímetro da pesquisa abrange integralmente apenas os distritos Sé, República e Brás, e parcialmente os distritos Santa Cecília, Consolação, Bela Vista, Liberdade, Cambuci, Pari e Bom Retiro. O professor Celso Aparecido Sampaio defende o aumento de investimento em habitação para a população de baixa renda na cidade. "A gente tem uma legislação em São Paulo que favorece a entrada do setor imobiliário, que tem crescido e ampliado o 'retrofit' no centro da cidade", referindo-se a um esforço coordenado para revitalizar edifícios antigos, especialmente no centro da capital, enquanto os adaptam para usos comerciais ou até mesmo residências. No entanto, esses imóveis nem sempre são acessíveis. "A gente precisa de um investimento grande, um investimento forte, um investimento maciço para que talvez a gente dê uma oportunidade para pequenas construtoras se aliarem a movimentos sociais e talvez possa transformar essas grandes ocupações em moradias dignas." Segundo o professor, um dos caminhos é ouvir os movimentos sociais que têm propostas para cortiços, favelas e ocupações. “A Prefeitura de São Paulo tem levantamentos recentes. Agora precisam atuar também essas ocupações, onde moram três, cinco mil famílias, e transformá-las em moradias com qualidade. Espero que a gente aumente o investimento em habitação, para a área central e para o restante da cidade.” Fonte: G1


linnpy Aprenda a preparar receita de coxinha de asa de frango com macaxeira
Receita que pode ser preparada com uma única panela foi apresentada no Inter TV Rural deste domingo (18). Prato foi ensinado pelo Inter TV Rural deste domingo (18) Inter TV Costa Branca O Inter TV Rural deste domingo (18) apresentou uma refeição praticamente completa que precisa de apenas uma panela durante o preparo. O gastrólogo Alexandre Dantas ensinou o passo a passo para preparar as coxinhas de asa de frango acompanhadas de macaxeira grelhada, feitas em uma frigideira. A receita é prática e deliciosa. 📳Participe do canal do g1 RN no WhatsApp Ingredientes 1 kg de coxinhas de asa de frango 600 g de macaxeira cozida em água e sal 3 dentes de alho triturados Suco de 1 laranja Água o suficiente para o cozimento Ervas aromáticas de preferência (vamos usar alecrim e cebolinha) 1 colher de sopa rasa de páprica picante (podemos substituir por páprica doce, açafrão da terra ou colorau) Azeite, sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de preparo Vamos utilizar a macaxeira previamente cozida, macia, porém ainda inteira. Retiramos a fibra central e reservamos. Na sequência, vamos temperar as coxinhas de frango. Em um recipiente espaçoso, colocamos as coxinhas, um fio de azeite, sal e pimenta-do-reino. A quantidade dos temperos é a gosto. É importante misturar bem para que os temperos se espalhem por igual em todos os pedaços. Após esse processo, acrescentamos o alho e a páprica picante e, por fim, o suco de laranja. Podemos adicionar também o alecrim. Misturamos mais um pouco. Com a proteína bem temperada, cobrimos o recipiente com plástico filme e levamos à geladeira por cerca de 30 minutos, para absorver bem o sabor dos temperos. O passo seguinte é no fogão. Escolhemos uma frigideira antiaderente espaçosa. Com ela já no fogo, colocamos um fio de azeite. Em seguida, colocamos as asinhas. Esperamos dourar de um lado e depois viramos, para que fiquem com a mesma cor dos dois lados. Vamos repetir esse processo com todos os pedaços do frango. Com as coxinhas douradas de todos os lados, é hora de adicionar uma quantidade de água dentro da frigideira, para formar um vapor. Tampamos a frigideira para que o frango cozinhe internamente sem ressecar. À medida que a água vai secando, vamos colocando um pouco mais de água para continuar o cozimento. Além disso, a água misturada à crosta que se forma no fundo da panela, vai formando um molho ao mesmo tempo em que o frango cozinha. Após alguns minutos nesse processo, o frango estará pronto. Ele fica macio, ao espetarmos com o garfo. Nessa receita, repetimos o processo de colocar água na panela três vezes. Em seguida, vamos retirar os pedaços de frango e reservar. Ainda na mesma panela, vamos grelhar os pedaços de macaxeira. Baixamos a chama do fogão, colocamos os pedaços de macaxeira e aguardamos até que fiquem levemente dourados dos dois lados. Quando estiver da cor desejada, podemos desligar o fogo. Levamos os pedaços de coxinha de asa e macaxeira para o recipiente onde serão servidas, em seguida, colocamos cebolinha a gosto e o prato está pronto. Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN Fonte: G1


wilson Fun Beach em Atibaia: Conheça nova atração de resort na cidade
Piscina com ondas, rio lento e bangalôs exclusivos para a diversão de toda a família O Bourbon Resort Atibaia inaugura a Fun Beach by Bourbon, um espaço que combina lazer e natureza em uma experiência única para todas as idades. Com piscina de ondas, rio lento e bangalôs exclusivos, a novidade amplia o leque de atrações do resort e oferece diversão para toda a família. Fun Beach by Bourbon Divulgação Integração com a natureza A Fun Beach destaca-se pela integração com a natureza. A estrutura preservou a vegetação local, que foi incorporada ao projeto paisagístico para criar ambientes que simulam uma praia natural. Piscina de ondas: com tecnologia para gerar diferentes intensidades de ondulação. Rio lento: um percurso tranquilo, perfeito para relaxar sobre boias. Praia: espaço para tomar sol e brincar, cercado por vegetação preservada. Palco sobre as ondas: perfeito para shows e outras atrações culturais. Bangalôs: espaço para quem valoriza tranquilidade e bem-estar, feito para descansar, curtir e se desconectar. Perto de São Paulo O Bourbon Resort Atibaia está a apenas uma hora da capital paulista, em área de fácil acesso na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo, passando por rodovias como Dom Pedro, Fernão Dias e Via Dutra. Quer saber mais? Acesse o site. Reservas: (11) 3512-8787 | WhatsApp: (11) 2119-4700. Quem apresenta o Turismo Atibaia e Região? A página Turismo Atibaia e Região é um oferecimento do Atibaia e Região Convention & Visitors Bureau – a ARC&VB, uma entidade representativa de toda a cadeia de empresários do setor turístico dos 12 municípios que compõem a região de Atibaia. Criado em 2004, o ARC&VB trabalha para desenvolver a atividade turística na região de forma sólida e sustentável. Fonte: G1


linnpy Série de análises deve revelar a identidade de crânio encontrado ao lado de carta em rodovia; entenda cada uma delas
Perito forense Sergio Hernandez listou análises que podem ser realizadas para obter características do crânio, encontrado na Rodovia dos Imigrantes. Crânio estava no chão, ao lado de um prato branco, duas velas e uma carta. Crânio é encontrado com prato, velas e carta assinada por 'Sr Caveira' O crânio encontrado junto com um prato, uma carta e velas na Rodovia dos Imigrantes, na altura de Cubatão (SP), deve passar por uma série de processos para ser identificado. Ao g1, o perito forense Sergio Hernandez listou as análises realizadas para obter características do crânio. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que o crânio está sob custódia do Instituto Médico Legal (IML) de Santos para passar por diversos exames. O caso é investigado como morte suspeita e encontro de cadáver. Um recado, assinado como ‘Sr. Caveira’, fazia pedidos a quem o encontrasse (veja adiante). Em nota, a SSP-SP informou que o crânio está sendo submetido a exames para identificar características antropométricas, como o sexo da vítima, faixa etária e possíveis traços étnicos, bem como eventuais indícios sobre a causa e as circunstâncias médico-legais da morte. Formado em Ciências Criminalísticas no Chile, o perito Sergio Hernandez explicou ao g1 que o processo de decomposição que deixa apenas os ossos expostos, conhecido como esqueletização, é a última fase dos fenômenos cadavéricos. Por isso, a morte deve ter ocorrido há bastante tempo. “Depende de vários fatores: da temperatura, do ambiente, do local, da umidade, do calor. Mas, em tese se demora alguns meses até anos”, afirmou Hernandez. Apesar disso, o especialista informou que análises da perícia no crânio são capazes de revelar características físicas da vítima. “Já existem classificações para identificar se um crânio corresponde a mulher, homem, criança ou adulto, até justamente grupo étnico”, afirmou. Segundo ele, essas informações normalmente são usadas pela polícia para filtrar boletins de ocorrência de desaparecidos. “Com todos os dados, é possível recriar a face do indivíduo para publicação em mídias e comparação facial com pessoas desaparecidas”, explicou o perito, que listou os processos realizados pela perícia: Craniometria: medidas específicas do crânio, como comprimento, largura, altura e ângulos, usadas para comparar com dados de diferentes grupos populacionais e estimar características, como sexo e ancestralidade; Análise morfológica: características como o formato da abertura nasal, o tamanho dos olhos e a forma da mandíbula, que podem fornecer informações sobre a idade, o sexo e a ancestralidade; Análise odontológica: condição dos dentes (presença, desgaste, forma, tamanho), usada para estimar a idade do indivíduo e fornecer informações sobre hábitos alimentares e doenças. Análise de suturas: forma como as suturas cranianas [pontos de junção] se unem pode ajudar a estimar a idade e o sexo; Análise de traumatismos: estudo de lesões ou ferimentos no crânio pode fornecer informações sobre a causa da morte ou a dinâmica de um evento traumático; Reconstrução facial: criar uma representação facial do indivíduo com base no crânio. De acordo com Hernandez, o prazo legal para expedição de um lado pericial é de dez dias. “Após essas primeiras etapas, acredito que se passará para a segunda etapa de identificação forense, ou seja, identificar quem seria essa pessoa. Podem vir outras análises a serem feitas, como DNA”, finalizou. Carta foi encontrada ao lado de crânio na Rodovia dos Imigrantes, em Cubatão (SP) g1 Santos Crânio e carta Ao lado do crânio, havia uma carta escrita em papel de caderno. Ela estava datada como 10 de abril de 2025 e dizia que a pessoa que lesse estaria se encontrado com uma "força extraordinária”. “Não descarte essa oportunidade”, diz o primeiro parágrafo. A pessoa que escreveu a carta se identificou como ‘Exu Caveira’ [entidade reverenciada nas religiões afro-brasileiras, principalmente Umbanda e Candomblé] no meio do recado, que desejava caminhos de “luz e amor” ao leitor. Veja, abaixo, o texto na íntegra: "Não descarte essa oportunidade. Você acaba de se encontrar com uma força extraordinária. Seus caminhos serão de luz e amor. Eu sou Exu Caveira. Aqui está tudo de que precisa. Não mostre para ninguém Seja seu segredo Deixa que eu te protejo. Só peço acenda uma vela preta ou vermelha e deixe uma bebida Estamos juntos a partir de agora Sr Caveira” . O que diz a Polícia Civil Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso é investigado por meio de inquérito policial instaurado pelo 3° Distrito Policial (DP) de Cubatão. De acordo com a pasta, o delegado aguarda a conclusão dos laudos periciais, que estão em andamento, para proceder com a análise. A equipe realiza diligências para esclarecer os fatos. Crânio foi encontrado com um prato, uma carta e velas na Rodovia dos Imigrantes, SP g1 Santos VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos Fonte: G1


linnpy Câmara do Rio fará audiência pública sobre mancha escura no mar da Barra da Tijuca
Globocop fez imagens do problema na quarta-feira Mancha escura gigante tinge o mar da Barra da Tijuca O presidente da Câmara Municipal do Rio, Carlo Caiado, vai convocar uma audiência pública para discutir a origem e os impactos da mancha escura que surgiu no mar da Barra da Tijuca, principalmente nas proximidades da Praia do Pepê. A proposta é esclarecer se a mancha tem relação com problemas na rede de esgoto, falhas ambientais ou processos naturais ligados às lagoas da região. Na quarta-feira (14), o Globocop fez imagens de uma água escura saindo do Canal da Joatinga e se estendendo por quilômetros pela orla (veja acima). Equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) coletaram amostras da água e, na sexta-feira (16), informaram que foi detectada uma "concentração de matéria orgânica maior do que a estipulada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)". Com isso, foram considerados impróprios para o banho de mar os seguintes pontos: Quebra-Mar (em frente à Rua Sargento João de Faria), em frente ao 2º GBM (Bombeiros), e em frente ao Riviera Country Club. Todo o restante da orla das zonas Sul e Oeste do Rio estava próprio ao mergulho. Dragagem prevista para terminar em 2027 Canal da Joatinga desagua na Barra da Tijuca Reprodução/TV Globo Em uma análise preliminar, técnicos do Inea dizem que o fenômeno registrado nesta quarta é provocado pela variação da maré e, geralmente, não prejudica a qualidade da água do mar nem traz riscos à saúde banhistas. A Iguá informa que está investigando a origem da mancha e o que a teria provocado. Disse ainda que iniciou a dragagem do complexo lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá há um ano, com previsão de conclusão em 2027. O Globocop flagrou a água barrenta que vem das lagoas de Jacarepaguá e desagua na Praia do Pepê Reprodução/TV Globo Esgoto de Rio das Pedras deságua na Lagoa da Tijuca, no complexo de Jacarepaguá Reprodução/TV Globo Pouco depois das 12h, por conta da cor da água, nenhum banhista se arriscava a entrar no mar Reprodução/TV Globo Lagoa da Tijuca, uma das lagoas do complexo de Jacarepaguá Reprodução/TV Globo Fonte: G1