

linnpy Carro ‘voa’ por cima de buggy e passageiros em duna de Canoa Quebrada, no Ceará; veja vídeo
Imagens circularam pelas redes sociais neste sábado (17). Prefeita e secretário de Turismo apontaram que conduta é ilegal e pedem investigação. Carro voa por cima de buggy em duna de Canoa Quebrada, no Ceará Vídeos de um carro praticamente voando por cima de uma duna na praia de Canoa Quebrada, no município cearense de Aracati, repercutiram nas redes sociais neste sábado (17). Nas imagens, é possível ver que o carro, do tipo picape, ficou danificado após a queda. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp Na manobra, o carro sobe a duna até praticamente voar por cima de um buggy que está parado no local com pelo menos um motorista e três passageiros. Outros quatro homens assistem de pé, próximo ao local da ação. Após passar por cima do veículo, o carro chega ao chão com os quatro pneus danificados e o sistema de airbag inflado. Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde do homem que dirigia a picape. Ele foi identificado como um empresário da cidade de Russas, no interior do Ceará. Políticos pedem investigação Carro passa por cima de buggy e praticamente voa em duna de Canoa Quebrada, no Ceará Reprodução A cena foi criticada pela prefeita de Aracati, Roberta de Bismarck (PODE), que classificou o episódio como uma ‘condução irresponsável e inaceitável’. Em nota divulgada nas redes sociais, a prefeita afirmou que mobilizou equipes para tomar as providências necessárias após ser informada do acidente. “Recebi a notícia com profunda indignação e, de imediato, acionei o comandante da Polícia Militar, o delegado da Polícia Civil e o comandante da Guarda Municipal, solicitando rigor nas apurações e ações rápidas”, publicou. A prefeita também ressaltou que a gestão intensificará a fiscalização, buscando um turismo seguro e ético no município. O secretário do Turismo do Ceará, Eduardo Bismarck, também se pronunciou sobre o vídeo, criticando a postura de quem elogiou a manobra. “Romantizar essa cena é desrespeitoso e perigoso para quem vive do turismo e com todos em volta. O motorista trafegava ilegalmente e deve ser investigado e punido com o rigor da lei. Definitivamente não é entretenimento”, divulgou o secretário nas redes sociais. Beto Andrade, vereador de Aracati, também repudiou a cena. Conhecido como Beto Bugueiro, o parlamentar afirmou que o motorista colocou a própria vida em risco, além de ter exposto bugueiros, moradores e turistas ao perigo. “Inadmissível, que seja punido com as leis”, divulgou nas redes sociais. O g1 solicitou informações à Secretaria de Segurança Pública sobre o caso e aguarda retorno do órgão. Motorista sofre acidente após subir duna com caminhonete em Canoa Quebrada Também nas redes sociais, moradores de Aracati reclamaram da conduta de motoristas e bugueiros que circulam pela praia de Canoa Quebrada sem obedecer às regras. “Estacionam onde querem, andam na contramão e, se reclamarmos, acham ruim e até xingam. Ninguém fala nada por receio de represálias”, comentou uma moradora. Outros comentários pediam maior fiscalização em Canoa Quebrada e na praia de Majorlândia, que também fica no município de Aracati. A fiscalização nas áreas turísticas foi apontada como deficiente, especialmente nos fins de semana e feriados. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará: Fonte: G1


diego.vieira UEMG inaugura núcleos de atendimento jurídico gratuito para população de baixa renda em Cláudio
Projeto une responsabilidade social e formação prática aos estudantes de Direito. Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) unidade Cláudio Uemg/Divulgação A Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), unidade Cláudio, inaugurou nesta semana dois espaços voltados à promoção do acesso à justiça: o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) e o Núcleo de Assistência Judiciária (NAJ). O objetivo é oferecer atendimento jurídico gratuito à população em situação de vulnerabilidade social. A ação também integra teoria e prática na formação dos estudantes de Direito. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Centro-Oeste de MG Segundo a coordenadora do curso, professora doutora Ana Paula Santos Diniz, a criação dos núcleos representa um marco no processo pedagógico da instituição. “Não se trata apenas da inauguração de um espaço físico, mas da materialização de um projeto comprometido com a formação ética, crítica e cidadã dos nossos alunos. Eles terão a oportunidade de lidar com demandas reais, sempre sob a supervisão de professores e advogados experientes, contribuindo para a promoção da justiça entre os menos favorecidos”, afirmou. A proposta dos núcleos é que os estudantes ampliem os conhecimentos acadêmicos por meio da vivência prática, atuando diretamente na resolução de casos reais que envolvem a comunidade local. O professor doutor Frederico Cordeiro Martins, coordenador do NPJ e do NAJ, destacou que mais de 7.600 pessoas em Cláudio vivem em situação de vulnerabilidade econômica e poderão ser beneficiadas pelo serviço. Núcleos de suporte jurídico à população de baixa renda são inaugurados na Uemg em Cláudio Uemg/Divulgação “Estamos criando um espaço de acesso à justiça para aqueles que mais necessitam. Esse é o perfil do nosso público-alvo. A atuação será voltada para demandas específicas, previamente definidas pela coordenação do curso, de modo a atender as necessidades mais urgentes da população”, explicou Martins. O NAJ oferece apenas orientação e consultoria jurídica. Já o NPJ presta advocacia gratuita em meios legais, judiciais, extrajudiciais e administrativos. Os serviços são destinados a pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos por mês. Atendimentos dos núcleos de apoio jurídico serão prestados à população em vulnerabilidade social em Cláudio Uemg/Divulgação Os espaços também serão campos de estágio obrigatório para os alunos. A atividade será supervisionada por professores da instituição. A Uemg divulgará em breve por meio dos canais institucionais outros os critérios de acesso e o calendário de atendimentos. Equipe da Uemg durante inauguração dos núcleos de apoio jurídico em Cláudio Uemg/Divulgação VEJA TAMBÉM: Projeto jurídico da faculdade Anhanguera em Divinópolis oferece atendimento gratuito aos mais vulneráveis Integração na Universidade: projeto jurídico da faculdade Anhanguera em Divinópolis 📲 Siga o g1 Centro-Oeste MG no Instagram, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas Equipe da Uemg durante inauguração dos núcleos de apoio jurídico em Cláudio eumg Fonte: G1


webradio016 Bolo de café: aprenda a preparar receita com raspas e pedaços de laranja
Receita leva o grão da caneca para a forma. Ingredientes podem ser substituídos por gotas de chocolate. Bolo de café: aprenda a preparar receita com raspas e pedaços de laranja O café é muito popular em diversas receitas brasileiras. A confeiteira alemã, Cláudia Bonn, ensina como fazer um bolo de café com raspas e pedaços de laranja. Segundo ela, esses ingredientes podem ser substituídos por gotas de chocolate. A confeiteira explica que, por mais que os alemães não gostem de doces com muito açúcar, são fãs dos sabores dessas especiarias. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Confira o modo de preparo 🥮 Na caneca e na receita: aprenda a preparar bolo de café com especiarias Ingredientes: 250 g de farinha de trigo 1 colher (café) de fermento químico 1 colher (café) de bicarbonato de sódio ½ colher (café) de sal ½ xícara de óleo ½ xícara de mel 1 xícara de açúcar branco 3 colheres (sopa) de açúcar mascavo 2 ovos ½ xícara de café forte - solúvel ou passado Raspas de 1 laranja com a polpa picada (opcional) Laranja cristalizada ou gotas de chocolate (opcional) Para o mix de especiarias: Cravo Canela Gengibre Cardamomo Modo de preparo: Em um recipiente, acrescente o trigo. Em seguida, os açúcares, o bicarbonato de sódio, fermento químico, sal e as especiarias. Misture os secos. Dissolva o mel no café quente - solúvel ou passado. Depois, acrescente na mistura. Em outro recipiente, misture os ovos com o óleo e despeje na massa. Acrescente a laranja ou as gotas de chocolate e mexa até ficar uma massa homogênea. Unte a forma apenas com manteiga ou margarina. Deixe o forno pré-aquecendo a 180º. Por ser uma massa líquida, é preciso assar em torno de 170º. Com uma temperatura muito alta, o bolo pode queimar em cima e ficar cru no centro. Cláudia explica que quando ele começar a rachar no meio é sinal de que está no ponto certo. Deixe esfriar um pouco para desenformar. Desenforme e sirva. Veja mais receitas: Rosquinhas de pinga: confira o passo a passo do preparo Clássico invertido: confira receita de brownie de chocolate com brigadeiro de cenoura Bombocado da vovó: aprenda receita que não leva açúcar na massa Bolo de café do Caminhos do Campo RPC Vídeos mais assistidos do g1 PR: Veja mais notícias em g1 Paraná. Fonte: G1

r011 Como mudanças climáticas podem piorar alergias
As mudanças climáticas têm aumentado a produção de pólen pelas plantas, o que intensifica alergias respiratórias O post Como mudanças climáticas podem piorar alergias apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital
r011 VÍDEOS: Globo Comunidade DF de domingo, 18 de maio de 2025
Veja as reportagens do telejornal com as notícias do DF. Veja as reportagens do telejornal com as notícias do DF. Fonte: G1

antonio_cunha Dia Nacional Contra o Abuso Infantil: escuta especializada ajuda a identificar violência infantojuvenil em Sorocaba
Dados do Gpaci apontam que a maioria dos casos de violência infantojuvenil ocorre dentro de casa e envolve familiares da vítima. Dos 407 casos atendidos neste ano, 161 envolveram violência sexual. Número de crianças e adolescentes vítimas de violência atendidas pelo serviço de escuta especializada do Gpaci, em Sorocaba (SP), aumentou 40%. Reprodução/TV Globo O número de crianças e adolescentes vítimas de algum tipo de violência atendidas pelo serviço de escuta especializada do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci), em Sorocaba (SP), aumentou 40%. O dado compara os atendimentos realizados entre janeiro e abril deste ano com o mesmo período do ano passado. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Dos 407 atendimentos realizados neste ano, 161 envolveram crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Neste domingo (18), Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o g1 ouviu especialistas que destacam esse tipo de violência como um dos maiores desafios no enfrentamento da violência infantojuvenil. "Primeiramente, pela complexidade do trauma causado nas vítimas, que afeta profundamente seu desenvolvimento psicológico, emocional e social. As sequelas podem perdurar por toda a vida se não houver intervenção adequada e tempestiva", aponta o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Sorocaba, Hugo Bruzi Vicari. Dados divulgados pelo serviço de escuta especializada do Gpaci indicam que 87% dos casos de violência - seja sexual, física e/ou psicológica - ocorreram dentro do ambiente familiar. O relatório também revela que, na maioria das situações, o suposto agressor é o próprio pai. Para Hugo, quando a violência ocorre dentro de casa e é praticada por familiares da vítima, pode ser mais difícil para a criança compreender que aquela situação é errada e, consequentemente, dificulta a rapidez da denúncia. "Outro aspecto que deixa esta violência mais desafiadora é o silêncio que frequentemente a envolve. Muitas vezes, o agressor é alguém próximo à criança ou adolescente, como familiares ou pessoas de confiança. As vítimas podem sentir medo, vergonha, culpa ou até mesmo não compreender completamente o que está acontecendo, especialmente as mais novas", avalia. A psicóloga Kátia Feitoza Leite Soares explica que o abuso sexual infantojuvenil deixa em suas vítimas marcas físicas, psíquicas, sociais e sexuais, gerando prejuízo por toda a vida da vítima. "Prejuízos de autoimagem, autoconfiança e confiança em outras pessoas, entre muitos outros quadros. Acompanhamento de equipe multidisciplinar, com profissionais como psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, além de, claro, ser conduzida a um ambiente de cuidados e segurança, onde a vítima se sinta protegida. São ações que ajudam a vítima a trabalhar os traumas gerados por situações de violência e talvez ressignificar aqueles momentos, porém a superação é um processo muito particular e depende de muitos fatores", afirma a profissional. Perfil das vítimas De acordo com o relatório do Gpaci, a maioria das vítimas atendidas nos primeiros quatro meses deste ano é do sexo feminino. A faixa etária com maior número de atendimentos corresponde a crianças de 6 a 11 anos, que representam 41,2% dos casos. Em relação aos supostos agressores, o relatório aponta que a maioria (70,7%) é do sexo masculino, com idades entre 25 e 59 anos. Ainda segundo o levantamento, 16 dos suspeitos tinham, no máximo, 9 anos de idade, o que, segundo a instituição, pode indicar a reprodução de violências anteriormente sofridas. Os números acima incluem casos de violência sexual, física e/ou psicológica. Relatório do Gpaci mostra perfil das crianças e adolescentes vítimas de violências em Sorocaba (SP) Arte g1 Proteção começa com escuta Ao tratar da violência sexual, o presidente do CMDCA destaca outro desafio: a atuação do sistema de Justiça. Ele explica que muitas vezes esse tipo de violência ocorre sem deixar evidências físicas, o que torna mais difícil comprovar os abusos e responsabilizar o agressor. "Daí a importância fundamental da escuta especializada, que permite coletar o relato da vítima de forma adequada, respeitando seu tempo e suas limitações, e preservando o valor probatório desse depoimento", analisa. O projeto "Acolher para Proteger", serviço de escuta especializada, foi implementado no Gpaci em setembro de 2021, em parceria com a prefeitura de Sorocaba e com a promotora de Justiça da Vara da Infância e Juventude de Sorocaba, Cristina Palma, que acompanha o serviço desde então. Em um ambiente acolhedor e reservado, crianças e adolescentes de até 17 anos que foram vítimas ou testemunhas de violências são ouvidas de forma atenta e sem interrupção. Segundo a coordenadora do projeto, Giovanna Leme, o objetivo do atendimento é reunir o máximo de informações possível para garantir a proteção social da vítima e encaminhá-la aos demais órgãos da rede. A intenção é evitar que ela precise reviver os episódios tendo que relatá-los repetidamente e para diversas pessoas. "Nosso atendimento é para ouvir apenas uma vez a vítima para que ela não seja revitimizada, tendo que relatar diversas vezes a situação traumática para várias pessoas. Porque quando ela começa a repetir diversas vezes a situação de violência, ela, de tanto ser questionada, pode até se questionar sobre a situação, se sentir culpada. Nós vamos documentar essa fala da vítima e encaminhar para a rede de proteção, para fazer os acompanhamentos posteriores". Escuta especializada é feita em uma sala com elementos infantis dentro do hospital Gpaci, em Sorocaba (SP) Gpaci/Divulgação O trabalho é desenvolvido por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos, profissionais formados na área de Direitos Humanos e especializados em atendimento com crianças e adolescentes. Conforme a coordenadora, os profissionais não fazem questionamentos à vítima sobre a violência que ela sofreu, mas conduzem a conversa para que o menor se sinta mais a vontade para relatar seus sentimentos e a sua rotina. "E quando é necessário fazer algum tipo de pergunta, sempre são perguntas abertas. O que seria uma pergunta aberta? Se a gente for falar sobre sentimentos, ao invés de perguntar se diante de uma situação ela ficou triste, e a resposta vai ser sim ou não, que é uma pergunta fechada, a gente faz uma pergunta de como ela se sentiu diante da situação e nisso pode vir inúmeros tipos de sentimentos", orienta. Equipe de escuta especializada conta com psicólogos, assistentes sociais e pedagogos Gpaci/Divulgação A coordenadora explica que, durante as conversas, são utilizados livros e personagens infantis que ajudam a abordar os contextos de violência de forma mais leve e menos invasiva. "Por exemplo, o livro Pippo e Fifi, que vai falar um pouco sobre o toque do sim, o toque do não, fala um pouquinho sobre violência sexual. Usamos os bonecos Pippo e Fifi e também os bonecos lúdicos, que também têm as partes íntimas e a gente consegue ir conversando com a criança para fazer uma prevenção sobre violências, tanto sexual quanto física, a criança espontaneamente começa a relatar a situação de violência", relata. Durante a escuta especializada, profissionais utilizam livros e personagens infantis para tornar a conversa mais leve Gpaci/Divulgação Mais casos identificados Para o presidente do CMDCA, o aumento no número de crianças e adolescentes atendidos pela escuta especializada do Gpaci não representa, necessariamente, um aspecto negativo, pois indica o fortalecimento da rede de proteção e uma maior conscientização da sociedade sobre a importância de denunciar casos de violência. "Demonstra que mais casos estão sendo identificados e encaminhados aos órgãos competentes. Isso significa que crianças e adolescentes que antes permaneceriam em situação de vulnerabilidade, possivelmente sofrendo violência continuada, agora estão recebendo a proteção e o cuidado necessários. Além disso, o trabalho que temos desenvolvido no CMDCA em parceria com as escolas, unidades de saúde e outros equipamentos da rede de proteção tem contribuído para a identificação precoce de casos suspeitos, permitindo intervenções mais rápidas e eficazes", analisa. Escuta não substitui terapia Giovanna destaca que a escuta especializada não substitui a psicoterapia, pois esta envolve um acompanhamento contínuo, enquanto a escuta é um atendimento pontual. "Muitas vezes a criança vai para a escuta especializada, mas ela não relata uma situação. E isso não quer dizer que ela não tenha sofrido a situação ou que ela não precise de acompanhamento psicológico. Quando a gente tem suspeita de violência sexual, mesmo confirmando ou não, sempre nós fazemos o encaminhamento para o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)", explica. LEIA TAMBÉM: Em 10 anos, crescem os ataques contra crianças e adolescentes no Brasil Denúncias de violência contra crianças e adolescentes sobem 24% no Brasil Condenado por pedofilia, ex-pastor e ex-vereador de Sorocaba está foragido há mais de dois anos Apesar de ser um atendimento único, a psicóloga ressalta que a escuta especializada é fundamental para identificar sinais de vulnerabilidade e orientar os encaminhamentos adequados. "Deveria ser oferecido em todos os ambientes onde existem crianças e/ou adolescentes, principalmente os que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A escuta é uma forma de dar voz a situações onde as vítimas muitas vezes não sabem onde ou como podem pedir ajuda frente a situações onde seus direitos são violados. Este processo, diferente do processo de depoimento especial, não quer uma 'confissão', mas sim garantir o bem-estar da criança/adolescente", avalia Kátia. Escuta especializada acontece no hospital Gpaci Reprodução/TV TEM Instituições devem estar atentas O presidente do CMDCA ressalta que as instituições que lidam com crianças e adolescentes, especialmente as escolas, têm um papel fundamental na identificação e denúncia de casos de violência. "As escolas ocupam uma posição privilegiada nesse contexto, pois são espaços onde as crianças e adolescentes passam grande parte do seu tempo, estabelecendo vínculos de confiança com professores e outros profissionais. Esses educadores têm a oportunidade de observar mudanças comportamentais, sinais físicos ou emocionais que podem indicar situações de violência", afirma Hugo. Opinião compartilhada pela coordenadora do projeto no Gpaci. "A gente tem o dever, enquanto sociedade, comunidade, família, fazer as denúncias em relação às violências. Muitas vezes em atendimento, quando a gente identifica que essa criança vai voltar para o risco, imediatamente nós acionamos o Conselho Tutelar. E sempre deixando claro para a criança que nós estamos comunicando o Conselho para a proteção dela. Porque a gente também tem que entender que a criança pode se sentir culpada. A gente precisa explicar que ela precisa de proteção e porque ela precisa de proteção", afirma Giovanna Leme. A psicóloga ressalta que a rede de apoio que envolve a criança e o adolescente precisa entender que a violência deixa marcas e pode gerar consequências significativas. Por isso, é comum que a vítima apresente comportamentos influenciados pelas experiências traumáticas vividas. "É preciso oferecer a elas um ambiente seguro, onde ela seja respeitada. Se possível proporcionando acompanhamentos adequados com profissionais especializados que ajudarão a criança com os traumas", conclui. O Conselho Tutelar pode ser acionado em casos de suspeitas de violência infantojuvenil Conselho Tutelar de Sorocaba/Divulgação Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM Fonte: G1


domingos.magalhaes Papa Leão XIV vai se encontrar com Zelensky neste domingo, diz Vaticano
Reunião privada com presidente ucraniano ocorrerá na tarde deste domingo (18), no horário local, após missa de entronização. Pontífice prega paz em todo o mundo em suas falas públicas. Papa Leão XIV vestindo Pálio e Anel de Pescador durante missa de entronização, que marca o início de seu papado, em 18 de maio de 2025. REUTERS/Claudia Greco O Papa Leão XIV terá uma reunião privada com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ainda neste domingo (18), após a missa de entronização, que inaugurou oficialmente o seu pontificado, informou o Vaticano. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O anúncio do encontro, que não teve horário divulgado pelo Vaticano, ocorreu instantes após Leão XIV mencionar a guerra Ucrânia na parte final da missa. O pontífice chamou o país de “martirizado” e fez um apelo por uma “paz justa e duradoura”. O ucraniano apertou rapidamente a mão do pontífice dentro da Basílica de São Pedro após a missa. Negociações diretas entre a Ucrânia e a Rússia para alcançar uma trégua no conflito começaram na semana passada, após semanas de insistência do presidente dos EUA, Donald Trump. Antes do encontro de delegações dos dois países, o primeiro em mais de três anos, Zelensky e autoridades russas trocaram farpas por conta da ausência do presidente russo, Vladimir Putin, que colocaria os dois rivais frente a frente. Desde o início de seu pontificado, que completa dez dias neste domingo, Leão XIV tem pregado a pacificação em diversos momentos. Ele também já se ofereceu para mediar conflitos. O pontífice conversou com Zelensky na última segunda-feira (12), no que foi o primeiro diálogo conhecido entre o novo pontífice e um líder estrangeiro, em que destacou sua preocupação com a guerra, iniciada em 2022. Zelensky estava presente na Praça de São Pedro para a missa de entronização, assim como centenas de líderes de diversos países do mundo, como o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Esta é a segunda vez em menos de um mês que Zelensky vai ao Vaticano. Na primeira, ele foi ao velório público do papa Francisco, e depois ele teve um se encontro privado com o presidente americano, Donald Trump, na Basílica de São Pedro após a cerimônia. Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, encontra-se com o presidente dos EUA, Donald Trump, no funeral do Papa Francisco na Basílica de São Pedro, no Vaticano. SERVIÇO DE IMPRENSA PRESIDENCIAL DA UCRANIA / AFP Missa inaugural Papa Leão XIV recebe símbolos papais e celebra missa inaugural O papa Leão XIV celebrou na manhã deste domingo (18) sua missa de entronização, inaugural de seu pontificado e que marca oficialmente o início de seu período à frente do Vaticano e da Igreja Católica. A celebração, na Basílica e na Praça de São Pedro, durou cerca de duas horas entre as 10h e 12h do horário local (das 5h às 7h no fuso de Brasília). O Papa Leão XIV chegou à Praça de São Pedro para a celebração em um papamóvel enquanto dezenas de milhares de fiéis, incluindo dezenas de líderes mundiais, lotavam a praça e as ruas ao redor do Vaticano esperando para o celebrar como o novo líder dos 1,4 bilhão de católicos do mundo. Na homilia, o papa pediu união e amor à humanidade, e condenou o sistema econômico que explora os recursos da terra e marginaliza os pobres —a fala remete seu antecessor, Francisco. Leão XIV também pediu por uma Igreja Católica unida que seja um "fermento" de esperança e unidade para um mundo reconciliado. "Quero uma Igreja unida, que seja fermento para um mundo reconciliado. Ainda vemos demasiado dano e discórdia causadas pelo ódio por um paradigma humano que explora os recursos da terra e marginaliza os pobres. (...) Dentro dessa massa, queremos ser um pequeno fermento de esperança e de unidade. Olhai para Cristo, aproximem-se dele. Escutem a palavra de amor para que se torne sua única família", afirmou o pontífice. Durante a celebração, o pontífice recebeu dois itens simbólicos, o Pálio, pano branco de lã que representa o papa como pastor à frente da Igreja Católica, e o Anel de Pescador, individual de cada papa e item importante para selar documentos. Leia mais sobre os itens. Ao chegar à Basílica de São Pedro, Leão XIV foi até a tumba de Pedro, considerado o primeiro papa da História, em um gesto litúrgico e fez orações junto a suas relíquias. Depois, o pontífice seguiu para a Praça de São Pedro. No início da missa na praça, Leão XIV jogou incenso e aspergiu água benta no palco da celebração, em gesto simbólico para abençoar toda a Igreja Católica neste novo pontificado. Fonte: G1