

linnpy Governo modifica regras para ensino a distância e obriga formato presencial a 5 cursos superiores
Nenhum curso de graduação poderá ser 100% online, e faculdades de Medicina, Direito, Enfermagem, Psicologia e Odontologia não poderão mais ser ofertadas a distância. Cursos de economia e da área de saúde terão que ser presenciais O governo federal modificou as regras para o ensino a distância. Cursos de Direito e da área de saúde foram excluídos; terão que ser presenciais. Os cursos 100% à distância serão proibidos. Pelo novo formato, o EAD terá pelo menos 20% da carga horária presencial ou em tempo real, com aulas online, com interação entre o aluno e o professor. Cada disciplina deverá ter, pelo menos, uma avaliação presencial. O decreto do governo também criou uma nova modalidade dentro do ensino a distância, que foi chamada de semipresencial. Nesse caso, pelo menos 50% da carga horária total terá que ser online e presencial, como estágios ou atividades em laboratório. O restante poderá ser de conteúdos gravados. Governo modifica regras para ensino a distância e obriga formato presencial a 5 cursos superiores Jornal Nacional/ Reprodução No presencial, até 30% das aulas poderão ser gravadas. Antes eram 40%. Cinco cursos serão obrigatoriamente somente na presencial: Medicina, Direito, Odontologia, Psicologia e Enfermagem. As faculdades terão até dois anos para se adaptar ao novo formato. Segundo o MEC, para quem está matriculado em cursos a distância, não haverá mudanças até a formatura. Foi o crescimento explosivo dos cursos à distância que passou a preocupar o governo. Em 2023, último Censo da Educação Superior, mais de 77% do total de vagas da graduação eram a distância. Em dez anos, esse número aumentou mais de dez vezes. A qualidade do ensino a distância foi outro fator que pesou na decisão de impor novos limites. A avaliação do ensino superior mais recente, também de 2023, verificou o desempenho de 692 cursos EAD. Apenas seis conseguiram a nota máxima. Governo modifica regras para ensino a distância e obriga formato presencial a 5 cursos superiores Jornal Nacional/ Reprodução A especialista em educação, Claudia Costin, defende que a modalidade atende parte da população que não consegue ir à faculdade, mas ressalta que as atividades presenciais também são importantes para a formação de algumas profissões. “É uma preocupação em nós termos uma política de ensino superior mais adequada, ter uma regulação do ensino superior mais adequada, que permita construir qualidade. Quer dizer, não dá para continuar formando enfermeiros com a maior parte da carga horária a distância, formando advogados, profissões que demandam prática, que demandam uma solidez na formação e, sobretudo, um contato humano”, afirma Claudia Costin, especialista em políticas educacionais. LEIA TAMBÉM MEC proíbe educação à distância (EAD) em Direito e em outras 4 graduações; veja quais Fim da EAD em Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia: o que acontece com quem já está estudando à distância? Fonte: G1


webradio016 Superlotação, maus-tratos e violações de direitos são comuns em presídios de Pernambuco, revela relatório
Inspeções foram realizadas em abril de 2024 em presídios, hospitais psiquiátricos e centros socioeducativos do estado pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT). Relatório mostra violação de direitos humanos em presídios de Pernambuco Um relatório elaborado pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, revelou uma série de violações de direitos humanos em unidades prisionais, hospitais psiquiátricos e centros socioeducativos de Pernambuco. Em quase 200 páginas do documento são detalhadas situações de superlotação, infraestrutura precária, falta de assistência médica e psicológica, além de denúncias de violência física e psicológica praticadas por agentes do Estado. ✅ Receba as notícias do g1 PE no WhatsApp As unidades visitadas pelo MNPCT incluem a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru; a Colônia Penal Feminina de Buíque; o Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano, no Recife; centros da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase); e o Presídio de Igarassu, desativado em abril deste ano. Em fevereiro, a Polícia Federal realizou uma operação para desarticular um esquema de corrupção dentro do Presídio de Igarassu. O ex-secretário executivo de administração penal de Pernambuco chegou a ser filmado recebendo um maço de dinheiro do diretor da unidade. Ambos foram presos. As inspeções aconteceram entre os dias 15 e 19 de abril de 2024 com o objetivo de identificar práticas de tortura e avaliar as condições de tratamento dado a pessoas privadas de liberdade. O material foi apresentado nesta segunda-feira (19), em uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Superlotação e delegação de poder a detentos De acordo com o relatório, Pernambuco possui a sexta maior taxa de ocupação carcerária do Brasil, com cerca de 30 mil pessoas presas em um sistema com capacidade para apenas 15 mil. Além do déficit de vagas, os presos provisórios são quase 50% da população privada de liberdade no estado. Pernambuco ocupa o quarto lugar em número de pessoas nessa condição, o que agrava a superlotação e o hiperencarceramento. Outro ponto crítico apontado é a figura dos “chaveiros” ou representantes de pavilhão, que são presos que exercem funções disciplinares dentro das unidades. Essa prática é legalizada pela Lei Estadual nº 15.755/2016 e, segundo o MNPCT, tem sido associada a abusos, tortura e violações de direitos humanos. Um exemplo é o caso de duas mulheres trans que denunciaram, em março, episódios de exploração sexual no Presídio de Igarassu. Num vídeo gravado dentro da unidade, elas contaram que eram obrigadas a se prostituir pelo “chaveiro” do local (veja abaixo). Mulheres trans presas no Presídio de Igarassu denunciam violência e exploração sexual no local O Presídio de Igarassu foi classificado como um dos casos mais graves dentro do documento do MNPCT. Com capacidade para cerca de 1.300 pessoas, a unidade abrigava quase 6 mil presos, uma taxa de ocupação de 442%. O Supremo Tribunal Federal (STF) estabelece como limite máximo 137,5%. Já na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, as celas foram descritas como "gavetas mortuárias" pelo MNPCT. Segundo o órgão, os espaços são "minúsculos e insalubres", onde os presos mal conseguem se mover ou se deitar adequadamente. Com capacidade para 744 pessoas, a unidade abrigava 1.735 presos no momento da inspeção, o que representa uma taxa de ocupação de 246%. Detentos da Penitenciária Juiz Plácidos de Souza com marcas de violência Reprodução/Relatório MNPCT O relatório também denuncia o uso de castigos físicos, isolamento prolongado sem respaldo legal e a atuação dos “chaveiros”, assim como em Igarassu. A alimentação foi descrita como "insuficiente" e de "baixa qualidade". Mulheres em situação de vulnerabilidade Colônia Penal Feminina de Buíque, em Pernambuco, tem celas em situação precárias Reprodução/Relatório MNPCT A situação da Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste do estado, é descrita no documento apresentado na Alepe nesta segunda (19) como uma "negligência sistêmica em relação às questões de gênero". O espaço foi projetado, incialmente, para ser masculino, mas foi ajustado para atender à crescente demanda por instalações para mulheres. Segundo o relatório, a Colônia Penal Feminina de Buíque é empregada como "castigo ilegal", por meio de transferências administrativas sem ordem judicial, devido à sua localização afastada e às dificuldades de visitação para os familiares. Com capacidade para 107 internas, a unidade abrigava 232 mulheres no momento da inspeção — uma taxa de ocupação de 216%. O relatório denuncia a presença de agentes penitenciários do sexo masculino em funções de custódia direta, o que contraria as Regras de Bangkok da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante as visitas, as internas relataram episódios de violência física, uso de spray de pimenta e balas de borracha, além de negligência médica. Em relação a saúde, a unidade conta com um médico, um enfermeiro, dois auxiliares de enfermagem, um dentista, um auxiliar de odontologia, uma nutricionista, dois assistentes sociais e dois psicólogos. Não há psiquiatra no local, nem atendimento emergencial noturno. O relatório também aponta a falta de medicamentos, exames preventivos e protocolos de prevenção ao suicídio. Adolescentes sob risco As inspeções também revelaram violações em unidades da Funase, como o Centro de Internação Provisória do Recife (Cenip) e o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Santa Luzia, ambos no Recife. Relatos de agressões físicas, uso de algemas em consultas externas e revistas vexatórias foram registrados. A assistência médica é limitada e não há protocolos para prevenção de suicídio. A presença de agentes masculinos em unidades femininas também foi criticada. As condições de higiene do Cenip foram pontuadas no relatório como precárias, com o ambiente sujo e insalubre. Não há pessoal responsável pela limpeza da unidade. Os adolescentes relataram ainda calor intenso e a proibição de uso de ventiladores. Recomendações e cobranças O relatório do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura apresenta uma série de recomendações ao governo de Pernambuco, entre elas: Separação adequada entre presos provisórios e condenados; Proibição de isolamento prolongado e celas escuras; Formação específica para professores em unidades prisionais; Substituição de policiais por técnicos qualificados em cargos administrativos; Uso obrigatório de câmeras corporais por agentes de segurança; Proibição do uso de spray de pimenta em ambientes fechados; Fornecimento regular de colchões antichamas, roupas e materiais de higiene; Ampliação das oportunidades de estudo e trabalho para presos; Construção de espaços adequados para visitas íntimas; Proibição de agentes masculinos em funções de custódia em unidades femininas. O documento cobra a retomada do funcionamento do Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura (MEPCT/PE) e aponta que o governo estadual “deve abster-se de exercer influência política” sobre o órgão. Wilma Melo, do Comitê Estadual de Combate à Tortura reivindicou autonomia para o MEPCT/PE. "Embora seja criada pelo poder Executivo, tem que ser independente. Não pode ser feito através de indicação. Tem que ser feito através de um edital, cumprir o que a lei determina em relação a paridade e tudo mais. Toda independência deve ser considerada", falou Wilma Melo. Glaucia Andrade, secretária executiva de Direitos Humanos disse que existe uma ação integrada entre as secretarias para debater melhorias no sistema prisional de Pernambuco. "A gente tem um relação integrada das secretarias, seja da SEAP [Secretaria Estadual de Administração Penitenciária], seja das medidas socioeducativas, para debater as melhorias que podem chegar através de denúncias ou da atividade da própria equipe do governo do estado", disse Andrade. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias Fonte: G1


wilson Entrevista: Microsoft promete deixar a IA mais presente no seu dia a dia!
Evento ainda está no primeiro dia, mas já fez diversos anúncios voltado para IA; o especialista Arthur Igreja detalha as novidades O post Entrevista: Microsoft promete deixar a IA mais presente no seu dia a dia! apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

webradio016 VÍDEOS: Jornal Anhanguera 2ª Edição de segunda-feira, 19 de maio de 2025
Assista agora os vídeos do Jornal Anhanguera 2ª Edição Assista agora os vídeos do Jornal Anhanguera 2ª Edição Fonte: G1


webradio016 Avião aborta decolagem para evitar colisão em aeroporto de Nova York
Órgãos que cuidam do tráfego aéreo estão investigando um incidente ocorrido no dia 6 de maio, quando um jato particular teve que abortar a decolagem porque um avião comercial ainda estava taxiando pela pista. Aviões estacionados no aeroporto de LaGuardia, em Nova York Reuters Funcionários federais estão investigando por que dois aviões ficaram perigosamente próximos em uma pista do Aeroporto LaGuardia, em Nova York, no início deste mês, apesar de o aeroporto estar equipado com um avançado sistema de radar de superfície projetado para ajudar a evitar esse tipo de incidente. Tanto a Administração Federal de Aviação (FAA) quanto o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) informaram na segunda-feira (19) que estão investigando o incidente ocorrido em 6 de maio, quando um jato da Republic Airways teve que abortar a decolagem porque um avião da United Airlines ainda estava taxiando pela pista. Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Em um áudio da torre obtido pela ABC no site www.LiveATC.net, o controle de tráfego aéreo disse ao piloto do jato da Republic Airways: “Desculpe, achei que a United já tivesse liberado [a pista] bem antes disso.” No momento em que o controlador estava autorizando a decolagem do jato da Republic Airways, um controlador de solo, em uma frequência de rádio diferente, estava orientando o avião da United a seguir para um novo caminho de taxiamento, após ele ter perdido o primeiro que deveria usar para sair da pista. A United Airlines não respondeu imediatamente às perguntas sobre o incidente, enquanto a Republic Airways e o aeroporto encaminharam as questões para a FAA. O número de quase colisões nos últimos anos gerou sérias preocupações para a FAA, o NTSB e outros especialistas em segurança. A investigação do NTSB sobre um incidente ocorrido em fevereiro de 2023, em Austin, destacou essas preocupações, mas houve diversos outros quase acidentes de grande repercussão. Em um dos casos, um jato da Southwest Airlines que se aproximava para pouso em Chicago quase colidiu com um jato executivo que atravessava a pista. O aeroporto de LaGuardia é um dos apenas 35 em todo o país equipados com a melhor tecnologia da FAA para prevenir esse tipo de incursão na pista. O sistema ASDE-X utiliza uma variedade de tecnologias para ajudar os controladores a rastrear aviões e veículos no solo. Nos outros 490 aeroportos dos EUA com torre de controle, os controladores de tráfego aéreo precisam recorrer a ferramentas mais simples, como binóculos, para acompanhar o movimento das aeronaves no solo, já que os sistemas avançados são caros. Dois mortos e 19 feridos em acidente com navio-escola da marinha do México em Nova York Investimentos no sistema aéreo Expandir esses sistemas para mais aeroportos é algo que o Secretário de Transportes, Sean Duffy, gostaria de fazer, caso o Congresso aprove seu plano de vários bilhões de dólares para modernizar o envelhecido sistema de controle de tráfego aéreo do país. Mas está claro que a tecnologia não é perfeita, pois os incidentes continuam acontecendo. A FAA está tomando uma série de medidas adicionais para tentar reduzir o número desses casos e planeja instalar um sistema de alerta adicional no aeroporto de LaGuardia no futuro. No entanto, a taxa de invasões de pista por milhão de decolagens e pousos tem se mantido em torno de 30 ao longo da última década. Essa taxa chegou a 35 em 2017 e 2018. Mas, geralmente, há menos de 20 do tipo mais grave de invasões — aquelas em que uma colisão foi evitada por pouco ou havia um risco significativo de acidente, segundo a FAA. Esse número chegou a 22 em 2023, mas caiu para apenas 7 no ano passado. Para ajudar, há esforços em andamento para desenvolver um sistema que alerte diretamente os pilotos sobre tráfego na pista, em vez de notificar o controlador e depender que ele repasse o aviso. Isso poderia economizar segundos preciosos. No entanto, a FAA ainda não certificou um sistema que vem sendo desenvolvido há anos pela Honeywell International com esse objetivo. O pior acidente da história da aviação ocorreu em 1977, na ilha espanhola de Tenerife, quando um Boeing 747 da KLM iniciou sua decolagem enquanto um Boeing 747 da Pan Am ainda estava na pista; 583 pessoas morreram quando os aviões colidiram em meio a uma densa neblina. Fonte: G1


wilson Haddad diz que conversará sobre meta fiscal com Lula nos próximos dias e apresentará dados na quinta
Ministro da Fazenda ressaltou que ainda não há definição sobre um possível contingenciamento. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (19) que discutirá a meta fiscal com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos próximos dias e apresentará os dados completos na próxima quinta-feira (22). Segundo ele, a equipe econômica está finalizando as projeções para este ano e para 2026, e as medidas serão divulgadas em conjunto. Haddad ressaltou que ainda não há definição sobre um possível contingenciamento. "Vamos ter várias reuniões essa semana pra fechar e, na quinta-feira, a gente divulga o quadro fiscal e o que for necessário, como no ano passado", disse Haddad. Economistas cobram ajuste fiscal firme e Haddad fala em possíveis mudanças futuras no arcabouço; Bruno Carazza comenta Questionado sobre as informações que circulam de que o governo estaria preparando um contingenciamento de R$ 18 bilhões, o ministro foi enfático: "Eu não posso antecipar". O ministro frisou que não vai antecipar informações sobre o quadro fiscal antes de anunciá-las oficialmente. "Não vou antecipar, quinta-feira vou anunciar pra todo mundo, não vou privilegiar ninguém", concluiu. Haddad em entrevista à GloboNews Reprodução A meta do governo é zerar o déficit das contas públicas em 2025, conforme estabelecido pelo arcabouço fiscal aprovado no ano passado. As regras permitem um déficit de até 0,25% do PIB (cerca de R$ 31 bilhões) sem que a meta seja formalmente descumprida. No entanto, Haddad reafirmou o compromisso de buscar o equilíbrio total das contas. Haddad também foi perguntado sobre possíveis medidas de compensação envolvendo o INSS. No entanto, afirmou que o tema não foi tratado nesta segunda-feira. "Não tratamos disso hoje", resumiu. Fonte: G1

r011 Começa fase de depoimentos do ‘núcleo crucial’ da tentativa de golpe, que inclui Bolsonaro e mais 7 aliados
A PGR indicou 5 testemunhas de acusação, e 4 foram ouvidas nesta segunda-feira (19). Os depoimentos não puderam ser gravados, mas jornalistas assistiram à sessão no STF. Começa fase de depoimentos do julgamento do núcleo crucial por tentativa de golpe Começou nesta segunda-feira (19), na Primeira Turma do STF, a fase de depoimentos do chamado núcleo crucial da tentativa de golpe de Estado. O grupo inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados. A Procuradoria-Geral da República indicou cinco testemunhas de acusação. Quatro foram ouvidas nesta segunda-feira (19). Os depoimentos não puderam ser gravados, mas jornalistas assistiram à sessão. Os cinco ministros da Primeira Turma participaram da audiência. Alguns acusados do núcleo crucial acompanharam por videoconferência, entre eles o ex-presidente Bolsonaro, o general Augusto Heleno, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-candidato a vice na chapa, general Braga Netto. Em um dos depoimentos, Adiel Pereira Alcântara, ex-coordenador de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal, falou sobre os bloqueios da PRF no segundo turno da eleição presidencial, principalmente no Nordeste. Ele disse que ouviu uma ordem do então diretor de Operações da PRF, Djairlon Henrique Moura, para que a inteligência do órgão atuasse para reforçar abordagens a ônibus e vans. Adiel afirmou que estranhou a ordem e que ouviu do então diretor que "estava na hora da PRF tomar lado, que tinha que fazer jus das funções de direção e que aquilo era uma determinação do diretor-geral." Começa fase de depoimentos do ‘núcleo crucial’ da tentativa de golpe, que inclui Bolsonaro e mais 7 aliados Jornal Nacional/ Reprodução O último a prestar depoimento foi o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes. Freire Gomes falou sobre a reunião no fim de 2022 em que Bolsonaro teria apresentado, segundo ele, um estudo sobre o GLO - Estado de Sítio e de Defesa. Instrumentos que estão previstos na Constituição, mas não respaldam uma tentativa de ruptura institucional. O general afirmou que estava focado na lealdade de ser franco ao presidente do que pensava; que o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica, também foi contrário a qualquer coisa naquele momento; e que, como foi muito enfático, que ele se lembra que o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, ficou calado, e o almirante Garnier, então comandante da Marinha, apenas demonstrou o respeito ao comandante-chefe das Forças Armadas. Que ele, Freire Gomes, não interpretou como qualquer tipo de conluio. Após essa fala, o ministro Alexandre de Moraes advertiu o ex-comandante do Exército. Moraes considerou que Freire Gomes se contradisse em relação ao depoimento à Polícia Federal. Em março de 2024, Freire Gomes afirmou que ele e "o brigadeiro Baptista Junior afirmaram de forma contundente suas posições contrárias ao conteúdo exposto; que não teria suporte jurídico para tomar qualquer atitude; que, acredita, pelo que se recorda, que o então comandante da Marinha, almirante Garnier Santos, teria se colocado à disposição do Presidente da República". Nesta segunda-feira (19), Moraes afirmou que o general ou havia falseado na PF ou estava falseando na audiência. Freire Gomes respondeu, afirmando que "com 50 anos de Exército ele jamais mentiria". Moraes voltou a questionar Freire Gomes, relembrando trechos do depoimento à PF, e o ex-comandante confirmou cada um dos pontos. Inclusive que viu o documento da minuta do golpe nas mãos do ministro da Defesa, mas que não leu; e que no dia da reunião, o almirante Garnier, como citou Moraes, continuava à disposição do presidente. Essa primeira leva de audiências está prevista para acabar em 2 de junho. São ouvidas mais de 80 testemunhas relacionadas ao chamado núcleo crucial da tentativa de golpe de Estado, que tem oito réus – o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados próximos. Até agora, a Primeira Turma já tornou réus 21 dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República. O Jornal Nacional não conseguiu contato com a defesa de Djairlon Henrique Moura. LEIA TAMBÉM Moraes começa a ouvir testemunhas de acusação nas investigações sobre tentativa de golpe de Estado Fonte: G1