

linnpy Mariska Hargitay, de 'Lei & Ordem' é filha de brasileiro e levou anos para descobrir isso
Atriz contou que, embora tenha sido criada pelo ator Mickey Hargitay, só foi descobrir que ele não era seu pai biológico quando já era adulta. A atriz Mariska Hargitay no Festival de Cannes 2025 Scott A Garfitt/Invision/AP Famosa por fazer o papel de Olivia Benson na série "Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Especiais", a atriz Mariska Hargitay revelou que durante anos desconhecia a verdadeira identidade de seu pai biológico, o ítalo-brasileiro Nelson Sardelli, que foi cantor e ator. A revelação é feita por ela no documentário "My Mom Jayne", que estreia na HBO Max em junho. A artista contou que, embora tenha sido criada pelo ator Mickey Hargitay, só foi descobrir que ele não era seu pai biológico quando já era adulta. Ela "sempre sentiu que era diferente dos seus irmãos, mas foi somente aos 20 anos que ela entendeu o porquê", afirma a revista americana "Vanity Fair", que publicou uma entrevista com a atriz neste sábado (17). "Alguém mostrou a Hargitay uma foto de Sardelli. Ela soube imediatamente, em seus ossos, que ele era seu pai biológico", diz o texto. "Foi como se o chão tivesse caído debaixo de mim [...] Como se minha infraestrutura tivesse se dissolvido", afirma a atriz no documentário. Depois de ver a foto, Mariska chegou a questionar Mickey, mas ele negou. O clima ficou pesado, e ela decidiu não voltar ao assunto com ele. Até que, aos 30 anos, a atriz viu Nelson se apresentar em Atlantic City, e os dois conversaram. "Esperei 30 anos por este momento", disse o ator ao conhecê-la. Ela ficou comovida e começou a viver um longo processo de compreensão de tudo. Aos poucos, Mariska criou laços com Nelson, mas nunca deixou de enxergar Mickey como seu pai. "Sou filha de Mickey Hargitay, e isso não é mentira", diz ela à revista, com lágrimas nos olhos. "O documentário é uma espécie de carta de amor para ele, porque não há ninguém neste planeta de quem eu tenha sido mais próxima do que ele." Abusos sexuais no Marajó inspiram 'Manas' Fonte: G1


linnpy Conheça área no centro da discussão sobre a exploração de petróleo na costa do Amapá
O Ibama aprovou nesta segunda-feira (19) o Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF), apresentado pela Petrobras. Área de interesse para exploração está a cerca de 175 quilômetros da costa do Amapá e possui manguezais e recifes. Petróleo na costa do Amapá: Ministra reforça autonomia do Ibama sobre licenciamento A exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, no Amapá, ganhou um novo episódio nesta segunda-feira (19). O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou o chamado "conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF)", apresentado pela Petrobras. A região possui uma vasta biodiversidade que poderia ser afetada em caso de um possível derramamento de óleo, o que preocupa ambientalistas. A partir da aprovação da PPAF, a próxima etapa será a realização de vistorias e simulações práticas para testar a capacidade de resposta em caso de acidentes com derramamento de óleo. ✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 Amapá Na costa do estado foram identificados recifes de corais ainda pouco estudados. Além disso, a região litorânea amapaense conta com o maior cinturão de manguezais do mundo – que se estende pela costa da Amazônia e representa 80% da cobertura do país. A Petrobras solicitou ao Ibama a autorização para pesquisar se há petróleo na Bacia da Foz do Amazonas e se é viável do ponto de vista econômico a exploração comercial. Infográfico mostra o local em que a Petrobras quer explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas Editoria da Arte/g1 Toda essa biodiversidade está no centro das discussões sobre a exploração de petróleo em uma área a cerca de 175 quilômetros da costa do Amapá, na bacia da Foz do Amazonas, que por sua vez integra a Margem Equatorial. O g1 reuniu informações sobre a fauna, a flora e a presença de povos originários neste espaço que possui tesouros naturais ainda pouco estudados. Leia abaixo: Recifes da Amazônia Corais da Amazônia Greenpeace/Divulgação Em 2016, recifes de corais foram descobertos na costa do Amapá em meio ao anúncio de exploração de petróleo na região. Os “corais da Amazônia”, de acordo com a organização não-governamental (ONG) internacional Greenpeace, são formações únicas e seriam diretamente ameaçadas pela atividade petrolífera. Os corais foram citados pela primeira vez em maio de 2016 por um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que explorou a costa Leste do Amapá, na fronteira com a Guiana Francesa. De acordo com a pesquisa, os recifes são formados por corais, esponjas e rodolitos (algas calcárias). Diante do estudo, os pesquisadores fizeram em janeiro de 2017 a primeira expedição que, ao longo de 16 dias, mapeou e identificou as novas descobertas. Pesquisadores estudam correntes marítimas na costa do Amapá com uso de GPS Imagens capturadas revelaram um ecossistema rico em texturas, cores e formatos, que sobrevive em águas profundas e com pouca luminosidade. O ecossistema ainda pouco conhecido fica a 100 quilômetros do litoral, próximo ao encontro das águas do Rio Amazonas e do Oceano Atlântico. Ele desperta grande curiosidade sobre como acontece a adaptação da vida marítima na mistura de água doce e salgada. Inicialmente, foi estimado que os recifes teriam pelo menos 9.500 quilômetros quadrados, mas após a expedição, os cientistas estimam que eles podem ter até 56 mil quilômetros quadrados, em uma área que vai da Guiana Francesa, passa pelo Amapá e Pará e chega ao Maranhão. Imagem submersa dos Corais da Amazônia Greenpeace/Divulgação Para o Greenpeace, os recifes estão ameaçados pelo fato de estarem localizados próximos ao bloco a ser explorado na bacia da foz do Amazonas. "O Greenpeace apoiou expedições científicas em 2017 e 2018, que já indicavam a inviabilidade ambiental para essa exploração. Inclusive, esse termo é usado no parecer do Ibama, que respeita o princípio da precaução, de se evitar qualquer intervenção o meio ambiente sem as garantias de que não vai ter impacto", disse Marcelo Laterman, porta-voz de Oceanos do Greenpeace Brasil. Em 2018, uma petrolífera francesa que tentava explorar a mesma área teve a licença negada pelo Ibama. LEIA TAMBÉM: Ibama avança uma etapa no processo para exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas MPF faz recomendação ao Ibama e Petrobras sobre impacto ambiental da exploração de petróleo no AP Também em 2018, um projeto de lei para tornar os corais da Amazônia uma área de preservação permanente começou a tramitar na Câmara dos Deputados, mas a proposta foi rejeitada em dezembro de 2021 pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara. Em meio à discussão sobre a possível liberação da exploração de petróleo na área próximas aos corais, ONGs, universidades e moradores da região temem as consequências de impactos ambientais ao ecossistema. Manguezais da Amazônia Parque Nacional do Cabo Orange (PNCO), no Amapá Marcus Cunha/ICMBio Distribuídos pelos estados do Amapá, Pará e Maranhão, os manguezais da Amazônia correspondem a mais de 80% dos manguezais do Brasil e possui o maior cinturão ininterrupto do mundo. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Amapá é o terceiro maior estado do Brasil com uma área de 226 mil hectares de mangues, atrás do Pará (aproximadamente 390 mil hectares) e do Maranhão (505 mil hectares). O dado, segundo o instituto, consolida a importância da costa norte para a conservação da vegetação. O mangue é um ambiente de transição entre o mar e o continente, entre a água salgada e a doce, entre os biomas terrestre e marinho, nas regiões tropicais e subtropicais. Na Amazônia, o ecossistema gera verdadeiras florestas com árvores de grande porte. O solo se forma a partir de uma grande quantidade de matéria orgânica em decomposição que serve de alimento e habitat para diversas espécies de crustáceos e peixes. No Amapá, ocorre entre o Oceano Atlântico e o Rio Amazonas, onde existem as áreas de várzea, protegidas pelos manguezais. “Ele surge com o objetivo de proteger o próprio continente de impactos possíveis, como de um tsunami, por exemplo, ou de grandes ondas. Ele também é um berçário de espécies aquáticas, onde peixes, crustáceos e camarões usam para reprodução. O mesmo peixe que a gente consome no mercado, é o mesmo peixe que um dia viveu no mangue”, destacou Paulo Silvestro, analista ambiental do ICMBio. A maior parte dos mangues amapaenses está localizada no Parque Nacional do Cabo Orange. Parque Nacional do Cabo Orange Biodiversidade costeira no Amapá que pode ser impactada pela exploração de petróleo na Costa do Amapá Parque Nacional do Cabo Orange/Divulgação Com uma área de aproximadamente 657.318 mil hectares, o Parque Nacional do Cabo Orange está localizado nos municípios de Calçoene e Oiapoque, no Norte do Amapá, região também conhecida como Litoral Equatorial Amazônico. As espécies florestais mais comuns na região são as árvores mangue-branco, mangue-vermelho e o negro. O local abriga vários animais que estão ameaçados de extinção, entre eles gato-do-mato, cuxiú-preto, tartaruga-verde, tamanduá-bandeira, onça-pintada, peixe-boi marinho e peixe-boi-da-Amazônia. Segundo o ICMBio, uma das visões que mais impressiona os visitantes é a grande concentração de aves, que utilizam a área para construção de ninhos nos mangues. De acordo com o biólogo analista do ICMBio, o Amapá recebe anualmente algumas espécies de aves que fogem do inverno de países como o Canadá e os Estados Unidos e que passam o verão nesse ponto específico no Norte do Brasil. “Tem animais que viajam milhares de quilômetros do Canadá e do Alasca (EUA) e vêm pra cá. O maçarico-rasteirinho, maçarico-de-perna-amarela. Do grande e do pequeno, vêm ficar aqui durante o inverno de lá, que tem muita neve e não tem comida", comentou Silvestro. Caranguejos-uçá ICMBio/Divulgação Outros protagonistas dessa área são os caranguejos-uça, crustáceos predominantes na região. A espécie se alimenta de folhas em decomposição, sementes e frutos de mangue. A carne do caranguejo-uça é bastante apreciada na culinária, por isso é definido anualmente o período de defeso durante a época reprodutiva da espécie. Conhecida como "andada", essa fase acontece no início do ano, quando os caranguejos saem das tocas e andam aos montes pelos manguezais, em busca de acasalamento e para a liberação de ovos. Esta área que compõe o Parque Nacional do Cabo Orange é apenas um recorte da rica biodiversidade existente na costa do Amapá. Outras duas unidades de conservação litorâneas também guardam as riquezas do extremo norte do Brasil: a Reserva Biológica do Lago Piratuba e a Estação Ecológica Maracá-Jipioca, que abriga a “Ilha das Onças-Pintadas”, uma das regiões mais remotas do estado com acesso pelo município de Amapá. Terras indígenas Crianças e adultos participam da soltura de tracajás nas terras indígenas de Oiapoque Marcelo Domingues/Instituto Iepé Povos Indígenas temem a exploração de petróleo na costa do Amapá por acreditarem que a atividade deve provocar impactos ambientais em pelo menos quatro etnias que ficam ao norte do estado. Renata Lod, vice coordenadora do Conselho de Caciques dos Povos Indígenas do Oiapoque (CCPIO), detalhou que os povos Karipuna, Galibi Marworno, Galibi Kali' na e Palikur-Arukwayene vivem em 3 Terras Indígenas demarcadas e homologadas (TI Uaçá, TI Jumina e TI Galibi). Comunidade indígena Açaizal CCPIO/Divulgação Ao todo, são cerca de 13 mil indígenas vivendo em 56 comunidades dentro de uma área contínua de 518.454 hectares, organizada em 5 regiões: BR-156, Rio Oiapoque, Rio Uaçá, Rio Urukawá e Rio Curipi. A vice coordenadora disse que as comunidades receberam com satisfação o resultado do parecer do Ibama. "Ele apenas afirma aquilo que a gente vem tentando dialogar com a Petrobras todo esse tempo porque nós estamos tentando um diálogo para que o nosso protocolo de consulta seja respeitado, mas também para que a gente mostre os danos que isso pode trazer. Nós estamos vivendo as questões das mudanças climáticas e nós povos indígenas estamos vivendo na pele toda essa situação", disse. Terras indígenas podem ser afetadas por exploração na costa do Amapá Maksuel Martins/Secom Outra preocupação é a movimentação de aeronaves na região. Segundo Lod, o barulho pode causar transtornos nas aldeias, que não estão acostumadas com sobrevoos. Adaptações no aeródromo de Oiapoque para auxílio na exploração petrolífera "A questão das aeronaves que passavam quase que diariamente em cima das nossas aldeias, trazendo consequências tanto para as nossas crianças que se assustavam, quanto para a caça. Isso assustava as caças, tanto pássaros, quanto animais terrestres [...] os nossos territórios vai sendo impactados com isso", completou. 📲 Siga as redes sociais do g1 Amapá e Rede Amazônica: Instagram, Facebook e X (Twitter) 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Amapá Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá: Fonte: G1

r011 Travis Scott, Lauryn Hill e Ludmilla são anunciados no The Town 2025
Próxima edição do festival acontecerá nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro, no Autódromo de Interlagos, na capital paulista. Os cantores Travis Scott (à esq.) e Lauryn Hill (à dir.) Sarah Meyssonnier/Reuters/Reprodução/YouTube A equipe do The Town anunciou algumas atrações de sua próxima edição, que acontecerá nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro, no Autódromo de Interlagos, na capital paulista. Entre os nomes revelados nesta segunda-feira (19), estão o de Travis Scott, Lauryn Hill e Ludmilla. O headliner do dia 6 de setembro será o rapper Travis Scott, que encerrará as apresentações do palco Skyline. Antes dele, a americana Lauryn Hill toca no palco The One, ao lado de seus filhos YG Marley e Zion Marley. Dedicada ao hip hop, a data terá ainda os shows de Don Toliver, Filipe Ret, Matuê, MC Cabelinho e Karol Conka ao lado de Ajuliacosta e Ebony. O festival também anunciou dois shows do dia 14: Ludmilla, que encerrará as apresentações do The One, e Gloria Groove que cantará no mesmo palco. Entre as atrações do line-up já reveladas anteriormente, estão nomes como Katy Perry, Mariah Carey, Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Bruce Dickinson. Fonte: G1


linnpy Depois da ligação com Putin, Trump diz que Ucrânia e Rússia começariam imediatamente a discutir um cessar-fogo
No entanto, nenhum dos países confirmou as negociações. Trump telefona para Putin e discute cessar-fogo na Ucrânia O presidente Donald Trump telefonou nesta segunda-feira (19) para os líderes da Rússia e da Ucrânia. Depois disse que os dois lados da guerra começariam imediatamente a discutir um cessar-fogo. Mas nenhum dos países confirmou as negociações. O russo Vladimir Putin só disse que iria sugerir um memorando de acordo de paz. E o ucraniano Volodimir Zelensky declarou que está avaliando fazer uma reunião com Estados Unidos, países europeus e a Rússia em um território neutro, como Turquia, Suíça ou o Vaticano. Depois da ligação com Putin, Trump diz que Ucrânia e Rússia começariam imediatamente a discutir um cessar-fogo Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM 'Cessar-fogo com a Ucrânia é possível assim que acordos forem feitos', diz Putin após ligação com Trump Governo Trump avalia fazer reality show com imigrantes competindo entre si por cidadania americana Suprema Corte dá sinal verde para Trump deportar 350 mil venezuelanos Fonte: G1

r011 Greve dos servidores: 89% dos alunos ficam sem aulas em Vinhedo e famílias atípicas relatam impactos
Categoria protesta por reajuste salarial de 20%, acima dos 5,4% propostos pela prefeitura. Administração municipal diz que proposta do sindicato é 'financeiramente inviável'. Greve dos servidores públicos de Vinhedo deixa 90% dos estudantes sem aulas em 29 unidades Com os servidores públicos em greve, 89,3% dos alunos em 29 unidades educacionais de Vinhedo (SP) ficaram sem aulas nesta segunda-feira (19). A categoria protesta por um reajuste salarial de 20%, acima dos 5,4% propostos pela prefeitura. Receba notícias da região de Campinas no WhatsApp Por conta da paralisação, famílias de estudantes atípicos relatam impactos na rotina. Segundo Sindicato dos Servidores Públicos do município, reajuste representa "reposição de perdas" e greve durar ao menos mais um dia. Confira abaixo. Impactos para famílias atípicas O Davi tem autismo e estuda na creche Pequeno Polegar, em Vinhedo. Ele tem hiperfoco em letras e números e, depois de não ter aula nesta segunda, a mãe percebeu a diferença para o filho. "Crianças especiais como nossos filhos, eles têm que estar ali todo dia. É tipo um tratamento, senão ele já sai do sistema dele", conta Suellen Marigo, mãe de Davi. A Renata Prado recebeu um bilhete da escola do filho, o Nathan, avisando que não teria aula, mas não concordou com a decisão por alterar a rotina do adolescente. "Hoje mudou tudo. Nós amanhecemos com um dia não legal 'pra' ele. É difícil, é complicado... não existe um porquê 'pra' ele", afirma. O profissional autônomo Alex Sandro de Araújo Cintra não trabalhou hoje para ficar com a filha, a Maria Alice, de 5 anos. Ele, porém, também reclama da possibilidade de não ter mais suporte oferecido à filha na creche que ela frequenta. "Sem aula e sem suporte também, né? Tem os auxiliares que o contrato termina agora, e vão ficar sem o suporte nas escolas. Precisa de uma pessoa pra ficar só com ela lá, pra cuidar só dela", explica. "A gente apoia, sim, o pessoal que 'tá' fazendo a greve, mas 'pra' gente não 'tá' sendo legal, porque as nossas crianças ficam sem suporte, né. Eles não podem ir 'pra' escola, que é um direito deles", afirma Ivonete Gomes Cintra, mãe da Maria Alice. Paralisações Segundo a prefeitura, até o período da tarde, 10,7% dos estudantes matriculados estiveram presentes nas 29 escolas, onde 34% dos professores estavam paralisados, bem como 43% dos profissionais de apoio. Não há informações sobre o total de alunos afetados. Ao todo, a cidade conta com 36 unidades de ensino, sendo 21 Centros de Educação Infantil (CEIs), nove escolas municipais do primeiro ao quinto ano e sete escolas municipais do sexto ao nono ano. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos de Vinhedo, o reajuste de 20% representa "reposição das perdas" salariais da categoria desde a pandemia. "Com a paralisação e o congelamento dos salários dos servidores durante os dois anos de pandemia, nós tivemos uma defasagem de mais de 14%. Com os 5,4% do ano que vem agora, sai esse número de 20%. Não é aumento, é reposição das perdas do últimos anos", afirma o presidente do sindicato, Maurício Pixe Sanches. Em nota, a administração municipal afirmou que a proposta do sindicato, que inclui reajuste de 20%, além de itens como pão e café, é “financeiramente inviável e está em total desacordo com a realidade orçamentária do município, além de destoar das práticas adotadas em cidades vizinhas”. “Na manhã desta segunda-feira (19), representantes da Administração Municipal receberam um grupo de servidores independentes, que manifestaram concordância com a proposta apresentada, reconhecendo sua legitimidade, equilíbrio e coerência com a atual conjuntura financeira”, disse a prefeitura. Censo Escolar mostra precarização dos professores e descumprimento de meta nas creches Sem servidores suficientes Já em um comunicado enviado à comunidade escolar, a Secretaria de Educação informou que todas as escolas municipais “permaneceram abertas, a partir das 6h30, com as equipes gestoras prontamente preparadas para acolher os pais e responsáveis”. "Devido à adesão de profissionais à paralisação, algumas escolas não conseguiram contar com o número suficiente de servidores para atender a todos os alunos. Nesses casos, as equipes gestoras orientaram os pais a considerar a possibilidade de retornar com seus filhos para casa, com o intuito de evitar qualquer inconveniente e garantir o conforto das crianças", afirmou a pasta. Ainda de acordo com a Educação, o atendimento aos estudantes foi impactado especialmente nas escolas que atendem crianças pequenas, já que o Plano Municipal de Educação prevê um número mínimo de adultos por aluno. “Reforçamos que a Secretaria Municipal de Educação, juntamente com as equipes gestoras, está trabalhando com empenho e dedicação para garantir a continuidade dos serviços educacionais, sempre priorizando a segurança e o bem-estar de nossos alunos”, frisou. Impacto na saúde A prefeitura também informou que todas as unidades de saúde estão abertas, mas alguns serviços foram prejudicados, já que consultas e exames precisaram ser reagendados. Ao todo, 29 funcionários não trabalharam nesta segunda-feira, sendo que dois eram do serviço de urgência. A sala de vacina no Jardim Três Irmãos foi fechada. Greve dos servidores de Vinhedo Arquivo pessoal VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região no g1 Campinas Fonte: G1


linnpy Quais seriam os campeões brasileiros com o "Sistema Coreano"? (2019-2024)
O Campeonato Coreano de Beisebol tem um formato bastante alternativo que tenta ser um "melhor de dois mundos" entre os Pontos Corridos e o Mata-Mata. Basicamente, os cinco melhores clubes da fase ...


wilson OAB Mulher cria abaixo-assinado para instalação de delegacia especializada em Petrópolis
DEAM oferece atenção especializada às mulheres vítimas de diversos tipos de violência. Petrópolis discute criação de delegacia da mulher A Comissão da OAB Mulher Petrópolis/São José do Vale do Rio Preto criou um abaixo-assinado para requerer a instalação de uma Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) em Petrópolis. De acordo com a instituição, o governador do estado do Rio já sancionou a Lei Estadual nº 9.605, de 22/02/2022, que autoriza a instalação de uma unidade no município, mas a implementação não ocorreu. "Diante do alto índice de crimes cometidos contra mulheres em Petrópolis, em particular no contexto de violência doméstica e familiar, surge a necessidade urgente da instalação de uma Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher na cidade", diz trecho do documento enviado pela OAB Mulher ao g1. As delegacias de Polícia Civil de Petrópolis, localizadas nos bairros Retiro (105ª DP) e Itaipava (106ª DP), contam com Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher (Nuam) para atendimento específico em casos de violência. Mas, de acordo com a presidente da OAB Mulher, Graciele Amorin, nas delegacias especializadas o acompanhamento é diferente. "A Deam poderá fornecer um espaço de acolhimento com atenção especializada, visando melhor assistir à mulher vítima dos diversos tipos de violência. Instituições específicas são vitais para o tratamento adequado e justo das vítimas, contribuindo para a diminuição dos casos de impunidade", pontuou. Até esta segunda-feira (19), o abaixo-assinado digital contava com 2.780 assinaturas. A ideia é pressionar os governos municipal, estadual e federal a criar mecanismos para implementação efetiva da unidade. Ao g1, o Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM) disse que a implementação de uma Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) em Petrópolis segue em processo de instalação. "Vale destacar que as delegacias da cidade, como todas as demais, são capacitadas para esse tipo de atendimento", completou o órgão. OAB Mulher cria abaixo-assinado para instalação de Deam em Petrópolis Reprodução Inter TV RJ "Criamos este abaixo-assinado para que seja possível demonstrarmos ao Governo do Estado do Rio de Janeiro a real necessidade de termos este equipamento público em pleno funcionamento em nossa cidade, a fim de ser garantida a proteção integral a todas as mulheres que sejam vítimas de qualquer tipo de violência, e para isto, contamos com o apoio e engajamento de todos nesta causa", reforça. No primeiro trimestre deste ano, foram registrados 49 casos de violência contra a mulher nas delegacias de Petrópolis. Os dados são do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio (ISP). São casos de difamação, feminicídio e tentativa de feminicídio, violação de domicílio, entre outras violências. A abaixo-assinado está disponível para assinatura on-line no link: https://chng.it/YN6tc28N7B. Fonte: G1