

wilson Cadela atropelada e jogada em compactador de lixo no PR: MP afirma que coletores não tiveram intenção de maltratar animal e arquiva processo
Caso aconteceu no dia 9 de maio e foi filmado por câmera de segurança. Polícia indiciou profissionais por maus-tratos. Promotor disse que crime é punido somente quando há dolo; ou seja, intenção de cometê-lo. Cadela foge, é atropelada por caminhão de lixo e tem corpo jogado em compactador, no PR O Ministério Público (MP) decidiu arquivar o inquérito do processo contra os coletores de lixo que atropelaram e jogaram uma cadela no compactador do caminhão de coleta em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Eles foram investigados e chegaram a ser indiciados pela Polícia Civil por maus-tratos, mas o promotor Jânio Luiz Pereira entendeu que não houve dolo na situação; ou seja, que eles não tiveram a intenção de cometer crime. Com isso, os profissionais não foram denunciados criminalmente. O caso aconteceu no dia 9 de maio, após a cachorrinha Agatha, como era chamada, fugir de casa. Uma câmera de segurança da residência registrou a situação. As imagens mostram o animal andando pela rua, indo até sacos de lixo e sendo atropelado no momento que o caminhão passou pelo local e estacionou para que o coletor recolhesse o material descartado. Segundos depois, o profissional percebe o corpo da cadela no chão, o segura pelas patas e o arremessa na parte traseira do veículo, antes de continuar com o serviço. Assista acima. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Em depoimento à polícia, o motorista disse não ter visto a cadela antes de atropelá-la e o coletor de lixo afirmou que a jogou no caminhão por acreditar que ela havia morrido, devido ao estado em que estava o corpo. No indiciamento dos homens, o delegado Derick Moura Jorge afirmou que "não houve tempo suficiente para socorro e tampouco para constatação do óbito antes de o coletor arremessá-lo no compactador do veículo, o que caracteriza a prática de maus-tratos, uma vez que o animal pode ter sido descartado ainda com vida, sendo submetido a sofrimento desnecessário". Para o promotor, os depoimentos foram condizentes com as imagens e com as conversas entre eles gravadas pelo sistema do caminhão de lixo no momento da situação. "Não houve intenção do motorista de atropelar a cachorra. [...] O cão, que estava parado na rua ao lado de sacos de lixo junto com outro animal, aparentemente se assustou com o barulho do veículo e correu em direção à roda dianteira. [...] O condutor do veículo que sequer tinha visibilidade de onde estava o animal naquele momento e não podia evitar o atropelamento", aponta, na decisão. Leia também: Entenda: Motorista de caminhão desgovernado que provocou 18 acidentes e derrubou garrafas de cerveja no PR é condenado e solto no mesmo dia Litoral do Paraná: Acidente entre caminhões carregados com soja e etanol bloqueia BR-277 Júri: Acusado de matar a ex na frente dos filhos, amarrá-la a cavalo e jogar corpo dela em precipício é condenado a mais de 33 anos de prisão, no Paraná Câmera de segurança registrou momento do atropelamento Reprodução/Arquivo pessoal Pereira também afirma que as provas apontam que a cadela já estava morta quando foi arremessada no compactador de lixo - e, portanto, entende que não houve crime. "O crime de maus-tratos é punido somente a título doloso [com intenção ou assumindo risco], sendo imperiosa a demonstração de dolo específico de maltratar, ferir, mutilar ou causar sofrimento desnecessário ao animal. [...] Dadas as graves consequências de um processo criminal, à luz do princípio da intervenção mínima o direito penal deve ser a 'ultima ratio', ou seja, incidir somente nos casos mais graves quando as demais esferas do direito mostrarem-se insuficientes, sendo inviável formular uma acusação criminal contra alguém sem a mínima demonstração de conduta penalmente típica", afirma o promotor. O arquivamento do inquérito foi encaminhado para análise do Tribunal de Justiça. Em nota, a defesa dos tutores da cadela disseram lamentar a decisão na esfera criminal e ressaltam que esperam justiça na esfera cível, que avalia indenizações de danos morais a tutores ou animais, por exemplo. VEJA OUTRO CASO: Cão indenizado pelo ex-tutor em ação judicial por maus-tratos no Paraná: entenda com quem fica o dinheiro Coletores chegaram a ser afastados do serviço Os profissionais da coleta de resíduos chegaram a ser afastados do cargo pela Ponta Grossa Ambiental (PGA), empresa responsável pelo serviço na cidade. Inicialmente a PGA informou que estava realizando uma "apuração interna para esclarecer detalhadamente a situação" e reforçou que, conforme os protocolos operacionais, "o procedimento correto é interromper a coleta e acionar imediatamente o fiscal de operação". Questionada nesta terça-feira (20) pelo g1 sobre se os profissionais voltaram ao trabalho, a empresa disse que não vai mais comentar o tema, e disse não poder fornecer detalhes das medidas administrativas em função da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Família só descobriu atropelamento pela gravação Agatha estava na família há cinco anos. Arquivo pessoal Em entrevista à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, a tutora Lucimara Aparecida Besuska explicou que só soube da morte de Agatha ao ver o registro da câmera de segurança. Ela contou que o animal estava na rua porque fugiu de casa quando ela abriu o portão, e que pediu ajuda para encontrá-la. "Logo em seguida eu entrei em contato com o meu ex-marido, que mora aqui próximo [...]. Ele se deparou com uma cena ali no asfalto. Tinha sangue no asfalto", afirma. Ao ver a mancha no chão, eles buscaram as imagens e assistiram ao atropelamento. "Ela era nossa criança aqui de casa. Sempre brincalhona, sempre alegre", lamentou Lucimara. Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Veja mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul. Fonte: G1

r011 O plano da Europa para depender menos do Google
Ideia é incentivar o surgimento de novos mecanismos de busca alternativos ao Google a partir de uma nova e independente base de dados O post O plano da Europa para depender menos do Google apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital


webradio016 PF apreende carros de luxo do 'Careca do INSS' em garagem em Brasília
Veículos são atribuídos a Antonio Carlos Camilo Antunes, apontado como lobista e operador do esquema de descontos irregulares em aposentadorias. Quem é o 'Careca do INSS', nome por trás do esquema que desviou bilhões de aposentadorias Policiais federais cumprem nesta terça-feira (20) um mandado para apreender veículos supostamente ligados a Antonio Carlos Camilo Antunes – conhecido como "Careca do INSS" e apontado como operador do esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões. A Polícia Federal aponta que Antunes transferiu R$ 9,3 milhões para pessoas relacionadas a servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entre 2023 e 2024. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. ➡️ Uma investigação da PF revelou um amplo esquema de fraudes e desvios de dinheiro de aposentadorias e pensões do INSS. Antunes é o lobista apontado pela PF como "facilitador" do caso. ➡️ A PF afirma que associações que oferecem serviços a aposentados cadastravam pessoas sem autorização, com assinaturas falsas, para descontar mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS. O prejuízo, entre os anos de 2019 e 2024, pode chegar a R$ 6,3 bilhões. Denúncia anônima Careca do INSS é o principal operador do esquema de desvio de dinheiro de aposentados e pensionistas, diz PF Reprodução/TV Globo A GloboNews apurou que a localização desses veículos foi informada à PF pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que recebeu denúncia anônima sobre o tema. Damares mantém um escritório político no mesmo prédio em que os carros foram apreendidos. Em nota divulgada no fim de abril, a defesa de Antonio Antunes afirma que "as acusações apresentadas contra seu cliente não correspondem à realidade dos fatos" (leia na íntegra mais abaixo). Até o fim da manhã, a Polícia Federal ainda não confirmava a lista de veículos apreendidos e o valor estimado deles. Ao fim das investigações, se houver autorização da Justiça e o envolvimento de Antunes na fraude for confirmado, os veículos podem ir a leilão – para que o dinheiro seja usado no ressarcimento das vítimas. O que diz a defesa Veja a nota já divulgada pela defesa de Antonio Antunes, na íntegra: "Alberto Moreira e Flávio Schegerin, sócios do escritório Moreira e Schegerin Advogados, responsáveis pela defesa técnica de Antonio Antunes, esclarecem que não comentam processos em curso, principalmente os que tramitam em segredo de justiça. Reforçam, contudo, que as acusações apresentadas contra seu cliente não correspondem à realidade dos fatos. A defesa confia plenamente que o tempo propiciará uma apuração adequada dos fatos, possibilitando uma atuação ampla e isenta por parte das instituições, em harmonia com o Estado Democrático de Direito. Estamos certos que ao longo do processo, a inocência de Antonio será devidamente comprovada". LEIA TAMBÉM: FRAUDE NO INSS: aposentados e pensionistas do DF foram vítimas de descontos irregulares; relembre denúncias INSS: PF investiga contadores e advogados suspeitos de fraudarem mais de R$ 50 milhões em aposentadorias Leia mais notícias sobre a região no g1 DF. Fonte: G1


nadine.alves Empresários foragidos após cancelamento de formaturas fizeram mais de mil vítimas e planejaram golpe para fugir do estado, diz polícia
Empresa encerrou as atividades em janeiro deste ano, alegando problemas financeiros. Nesta terça-feira (20), o casal foi alvo de uma operação da Polícia Civil, mas não foram localizados. Casal de empresários Márcio Júnior Alves do Nascimento e Eliza Severino Da Silva são investigados por golpes contra estudantes de MT Reprodução A Polícia Civil estima que o casal de empresários Márcio Júnior Alves do Nascimento e Eliza Severino Da Silva, responsáveis pela empresa Imagem Serviços de Eventos, que cancelou diversas festas de formatura em Mato Grosso, fizeram mais de mil vítimas, segundo o delegado responsável pelo caso, Rogério da Silva Ferreira. Nesta terça-feira (20), Márcio e Eliza foram alvos de uma operação da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá. Eles não foram localizados e agora são considerados foragidos da Justiça. Até a publicação desta reportagem, 250 boletins de ocorrência foram registrados, segundo a Polícia Civil. Em alguns deles, há relatos de mais de uma vítima, com casos que reúnem até 20 estudantes em um único boletim. Ainda de acordo com o delegado, o casal teria planejado o golpe com antecedência, pois já sabia que a empresa seria fechada, mas precisava arrecadar dinheiro para deixar o estado. "As investigações apontam que, uma vez cientes que as empresas seriam fechadas no começo de 2025, eles planejaram com antecedência e esse planejamento visou obter um maior valor possível em prejuízo das vítimas", disse. Os suspeitos são investigados por crime contra o patrimônio, crime contra as relações de consumo e associação criminosa, com penas que podem chegar aos 13 anos de prisão e multa. Estudantes de medicina, direito e odontologia ficam sem festa de formatura após empresa declarar recuperação judicial em MT O que disseram os estudantes Estudantes da 15° turma de medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso, em Cáceres. Reprodução Em fevereiro deste ano, o g1 conversou com diversos estudantes que efetuaram denúncias contra a empresa. A estudante de medicina pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) de Cáceres, Alana Gosch, disse que somente a turma dela sofreu um prejuízo de R$ 307 mil, fora os gastos pessoais de cada aluno. Já a estudante de odontologia Eduarda Santana, de 21 anos, que estuda em uma universidade particular de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, disse que ela e a irmã investiram cerca de R$ 46 mil. "Estamos todos arrasados com a notícia [do cancelamento da festa], porque fomos pegos de surpresa, não só na parte financeira, mas também no emocional. Fomos atrás de vestido, marcamos maquiagem, fizemos lembrancinhas. Foram 4 anos de espera pra acontecer isso 15 dias antes da festa", disse. Além dos alunos, alguns funcionários do estabelecimento informaram que não receberam os salários referente aos meses de dezembro e janeiro. O fotógrafo Guilherme Firmino relatou em entrevista ao g1 que foi informado pelo advogado da empresa de que as contas do estabelecimento haviam sido bloqueadas e por isso os salários não poderiam ser pagos, mas que, em breve, alguém entraria em contato para ressarcir os valores. No entanto, de acordo com ele, não recebeu nenhum contato por parte da empresa. Ele alega que o estabelecimento deve a ele cerca de R$ 10 mil. Festa de formatura: Alunos denunciam que dono de empresa desapareceu em Cuiabá ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Fonte: G1


webradio016 VÍDEO: ônibus escolar pega fogo após pane mecânica em Machadinho do Oeste, RO
Motorista e alunos foram retirados do veículo sem ferimentos. As causas do incêndio estão sendo investigadas. Ônibus escolar pega fogo em Machadinho D'Oeste (RO) Um ônibus escolar pegou fogo na tarde da última segunda-feira (19) em Machadinho D'Oeste (RO). Segundo informações preliminares, o incêndio ocorreu no momento em que os alunos estavam sendo levados para a escola. 📲 Siga o canal do g1 RO no WhatsApp. Os estudantes, monitores e o motorista foram retirados do veículo sem ferimentos. Segundo apuração da Rede Amazônica, o incêndio teve início após o veículo apresentar problemas mecânicos. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conteve as chamas, que deixaram o ônibus completamente destruído. A Prefeitura Municipal de Machadinho do Oeste informou que está tomando todas as medidas cabíveis. As causas do incêndio estão sendo investigadas. Ônibus escolar pega fogo em Machadinho do Oeste, RO. Reprodução. LEIA TAMBÉM: Justiça obriga Unir a reconvocar quilombolas com matrícula negada em processo seletivo Laudo técnico aponta fissuras que oferecem riscos à segurança em ponte sobre o Rio Candeias, em RO Fonte: G1


webradio016 Procurador da Assembleia de Goiás está entre os alvos de operação contra fraude de impostos e tem quase R$ 200 mil apreendidos em casa, diz polícia
Auditor fiscal da Secretaria da Economia, uma tabeliã e seu marido, e um advogado de Goiânia estão entre os presos. No total, mais de R$ 5,3 milhões foram sequestrados. Procurador da Alego é preso em operação da Polícia Civil contra corrupção, em Goiás Divulgação/Polícia Civil Um procurador da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) está entre os alvos de uma operação contra fraude de impostos e teve aproximadamente R$ 190 mil apreendidos em casa, segundo a Polícia Civil. Nesta terça-feira (20), ele e mais quatro pessoas foram presas. No total, mais de R$ 5,3 milhões foram sequestrados. Ao g1, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), disse que não tem conhecimento da operação. "A Alego não se responsabiliza por qualquer ato ilícito cometido por qualquer um dos servidores que não tenha relação com a administração legislativa", pontuou (leia a nota na íntegra ao final do texto). O delegado Bruno Barros Ferreira, responsável pela investigação, pontuou que além do procurador, um auditor fiscal da Secretaria da Economia, uma tabeliã e seu marido, e um advogado de Goiânia estão entre os presos. Em nota, a Secretaria ressaltou que "aguarda informações sobre a apuração e seus desdobramentos, e poderá adotar as providências cabíveis também na esfera administrativa" (leia o pronunciamento completo abaixo). Segundo o investigador, o grupo usava dados da Receita Estadual para captar as vítimas. Eles prestavam assessoria tributária ilegal e usavam os dados dos contribuintes para fraudar impostos, informou a polícia. Como os nomes dos outros envolvidos não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar a defesa deles para que pudessem se posicionar até a última atualização desta reportagem. Investigação Operação mira servidores públicos suspeitos de falsificar documentos e fraudar impostos Esta é a segunda fase da Operação Prince John, deflagrada em setembro de 2024. Conforme informado pelo delegado, mesmo diante das investigações, os suspeitos continuaram com a fraude. De acordo com a polícia, estão sendo apuradas as práticas dos seguintes crimes: Associação criminosa Estelionato Falsificação de documento público Falsidade ideológica Uso de documento falso Corrupção passiva Corrupção ativa Extorsão Como o esquema funcionava? Conforme divulgado pela PC, o esquema de corrupção era realizado sob o pretexto de prestar um serviço de assessoria tributária, mas enganava as vítimas, "falsificando documentos públicos – o demonstrativo de cálculo do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) – com a finalidade de simular o recolhimento do imposto". Nota da Assembleia Legislativa de Goiás A Assembleia Legislativa de Goiás não tem conhecimento da operação da Polícia Civil que investiga um dos servidores da Casa. A Alego não se responsabiliza por qualquer ato ilícito cometido por qualquer um dos servidores que não tenha relação com a administração legislativa. A Assembleia Legislativa de Goiás reprova veementemente este tipo de conduta e está à disposição da Polícia Civil e dos órgãos competentes para colaborar com as investigações. Secretaria de Comunicação da Assembleia Legislativa de Goiás Nota da Secretaria da Economia - A Secretaria da Economia acompanha as investigações conduzidas pela Polícia Civil, que resultaram na prisão de um servidor da pasta. - A Secretaria aguarda informações sobre a apuração e seus desdobramentos, e poderá adotar as providências cabíveis também na esfera administrativa. Fonte: G1


linnpy Santos firma PPP de R$ 739 milhões para modernizar limpeza urbana pelos próximos 30 anos
Consórcio Terra Santos Ambiental venceu concorrência pública e será responsável por serviços como compostagem, coleta seletiva e limpeza de praias Santos, SP, investirá R$ 739 milhões para modernizar o sistema de limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos da cidade. Divulgação/Prefeitura de Santos A Prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, firmou uma parceria público-privada (PPP) de R$ 739 milhões com o consórcio Terra Santos Ambiental para modernizar a limpeza urbana e a gestão de resíduos sólidos da cidade pelos próximos 30 anos. O contrato foi assinado no dia 1º de março e anunciado nesta segunda-feira (19). ✅ Clique para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp O consórcio vencedor é formado pelas empresas Terracom Construções Ltda e Terracom Concessões e Participações, que serão responsáveis por toda a operação — desde a coleta ao destino final dos resíduos, além de ações de conscientização ambiental. Ações previstas no contrato: Entre os principais serviços e melhorias previstas estão: Criação de pátio de compostagem com capacidade para 15 toneladas diárias, a partir de resíduos de feiras e do Mercado Municipal; Ampliação de contentores: de 3.600 para 7.000 pontos de coleta espalhados pela cidade; Instalação de 8 ecopontos, sendo 6 fixos e 2 volantes; Criação de 400 PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) para materiais recicláveis; Construção de centro de triagem com capacidade para empregar até 80 trabalhadores. Tecnologia e controle A PPP prevê a implantação de soluções tecnológicas como: Rastreamento dos caminhões com GPS e câmeras; Algoritmo para otimização de rotas baseado em trânsito, volume de resíduos e clima; Monitoramento de equipamentos de varrição com foco em áreas prioritárias. A fiscalização será feita por meio de um Centro de Controle Operacional (CCO), integrado ao sistema da Prefeitura, com avaliações semestrais e pesquisas de satisfação com a população. O atendimento ao público está disponível pelo número 0800 621 5000. Sustentabilidade A iniciativa também contempla ações sustentáveis, como: Introdução gradual de veículos elétricos, com previsão de reduzir em até 30% a emissão de carbono; Coleta seletiva com maior frequência em áreas comerciais e bairros mais populosos; Coleta específica para vidros; Troca de caminhões compactadores por modelos com carroceria tipo gaiola; Investimento anual de R$ 1 milhão em programas de educação ambiental. Atualmente, Santos tem um índice de reciclagem de 14%, superior à média nacional (4%). A meta é ampliar esse número nos próximos anos com as novas ações. Limpeza das praias A PPP também inclui ações específicas nas praias da cidade: Limpeza mecânica da faixa entre marés; Revolvimento periódico da areia para exposição ao sol (reduz bactérias e larvas); Uso de dois catamarãs para retirada de resíduos flutuantes em manguezais, rios e canais. Destinação final do lixo A concessionária continuará usando o Aterro Sanitário do Sítio das Neves, na Área Continental. Em caso de falhas no acesso, o contrato já prevê alternativas em Mauá e Caieiras para garantir a destinação correta. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos Fonte: G1