

linnpy Celular de miliciano revela conversas de criminoso sobre suspeitos pela morte de Marielle e Anderson, diz MP
Documento levado ao STF e ao TJ-RJ extrai dados de telefone usado por miliciano morto em 2023. No aparelho há, segundo o Ministério Público, referências a Ronnie Lessa e aos irmãos Brazão. Leandro de Siqueira de Assis, conhecido como Gargalhone, foi encontrado morto com um tiro na cabeça, em 2023. Reprodução/Arquivo Pessoal O miliciano Leandro Siqueira de Assis, conhecido como Gargalhone, foi encontrado morto com um tiro na cabeça, em 2 de maio de 2023, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Dois anos depois de sua morte, os dados de um dos seus telefones celulares trazem informações sobre a ação da milícia que dominava a comunidade Gardênia Azul, nos anos 2017 e 2018 e, consequentemente, do crime no Rio. Segundo o Ministério Público, foram encontradas, por exemplo referências a Ronnie Lessa e aos irmãos Brazão, que negam as citações (veja mais adiante na reportagem o que dizem as defesas). O relatório da Divisão Especial de Inteligência Cibernética, ligada à Coordenadoria de Segurança e Inteligência, do Ministério Público do Rio de Janeiro, de 30 de abril de 2025, foi anexado a dois processos envolvendo o ex-policial Ronnie Lessa: As alegações finais da Procuradoria Geral da República (PGR) sobre as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes no processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF); E os assassinatos do ex-policial André Henrique de Silva Souza, o Zóio, e Juliana Sales de Oliveira, julgado nesta semana no Tribunal de Justiça do RJ. O documento foi feito com base em um dos celulares, dos três aparelhos, apreendidos com Gargalhone, no momento de sua prisão por policiais da 32ª DP (Taquara), em 26 de março de 2018. Os telefones se mantiveram apreendidos até a época da delação de Ronnie Lessa sobre as mortes de Marielle e Anderson, em junho de 2024. Na ocasião, Lessa falou que Gargalhone fez o levantamento sobre a placa do veículo utilizado por André Zoio no dia em que ele foi executado. Foi nesse ponto que foi pedida a quebra de sigilo dos aparelhos. As investigações afirmam que Lessa emparelhou o carro ao veículo onde Zoio estava com a mulher e disparou contra eles. Justiça condena Ronnie Lessa e ex-vereador Cristiano Girão por homicídio de casal em 2014 Os promotores da Força-Tarefa Marielle pediram a quebra de sigilo dos aparelhos em busca de informações sobre o crime. A extração de dados apresentou bem mais do que era esperado pelos promotores. Em um dos pontos do documento, o advogado Marcelo Bianchini Penna, que na ocasião trabalhava para os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, troca mensagens com o miliciano Gargalhone. Em 29 de janeiro de 2018, Penna envia para o criminoso dados de sua conta bancária demonstrando, segundo o relatório, estar atuando em defesa de Gargalhone. Pouco mais de um mês depois, em 24 de fevereiro de 2018, em nova conversa com Gargalhone, Marcelo Penna diz estar com "Dom" e "Chiquinho". O advogado chama o miliciano para ir ao encontro deles. Conversa entre o advogado Marcelo Penna e o miliciano Leandro de Assis, conhecido como Gargalhone, em fevereiro de 2018 Reprodução Troca de mensagens entre o advogado Marcelo Penna e o miliciano Gargalhone Reprodução Gargalhone diz que irá até eles e, segundo Penna, "Dom manda abraço". O relatório do MP diz que "Dom" é o então conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Brazão e "Chiquinho" é o seu irmão. Domingos e Chiquinho Brazão estão presos acusados de serem os mandantes pelo assassinato de Marielle Franco. A defesa de Domingos Brazão nega que o conselheiro do TCE seja "Dom" como diz o relatório. Dom, segundo a defesa, "é outra pessoa" e "Domingos Brazão nunca foi chamado assim ou teve esse apelido". Um dos advogados de Chiquinho Brazão disse que não vai comentar o caso. O advogado Marcelo Bianchini Penna não foi encontrado até o momento. Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, acusados de mandar matar Marielle Franco Reprodução "Quantia do perneta" No telefone de Gargalhone, os promotores encontraram um contato salvo como "Ruck N", que, segundo investigadores, é de Otacílio Antonio Dias Júnior, conhecido como Hulkinho. Hulkinho prestou depoimento como testemunha no STF no processo que apura a morte de Marielle e Anderson. Ele é apontado como o responsável por clonar o Cobalt usado por Lessa na ação que resultou no assassinato da vereadora em 14 de março de 2018. Otacílio Dias Júnior, o Hulkinho, envia mensagem para Gargalhone sobre Ronnie Lessa querer uma pistola, de calibre 45 Reprodução Em 29 de dezembro de 2017, Hulkinho diz que está na Barra para "pegar seu presente" e que recebeu uma quantia do "Perneta"- como se referem a Lessa. O ex-policial perdeu a perna esquerda em um atentado a bomba, em 2009. No dia seguinte à conversa, em 30 de dezembro, Otacílio fala a Gargalhone que Lessa quer comprar uma "45". Para o MP, se trata de uma pistola, de calibre 45. Em outro momento, um contato salvo como "Braga PM" troca mensagens com Gargalhone sobre invasão de imóveis. Braga sugere que Ronnie Lessa seja acionado sobre a situação. Os donos da Gardênia No telefone de Gargalhone, os promotores do MP encontraram capturas de tela de uma conversa entre um casal. Uma mulher envia os prints informando que recebeu o material de um homem, na ocasião casado com a ex-mulher de Gargalhone, sobre quem "mandaria" na Gardênia Azul: "Girão, Robô, Lessa e Nilson Paraíba" seriam os donos. Gargalhone, segundo os prints, seria empregado deles. A referência é sobre o ex-bombeiro Cristiano Girão, Wallace de Almeida Pires, o Robocop, chamado na mensagem de "Robô", Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora Marielle Franco e José Nilson Rogaciano Pereira, o Nilson Paraíba. Desses, Girão, Lessa e Nilson Paraíba estão presos. Robocop foi morto em um bar em 2019. Print de tela enviada para o celular de Gargalhone por uma mulher em 2018 Reprodução Print enviado por uma mulher ao celular do miliciano Gargalhone sobre chefes na milícia Reprodução O que diz o MP A assessoria de imprensa do Ministério Público estadual do RJ informou que o relatório foi produzido para buscar elementos para o julgamento de Ronnie Lessa e Cristiano Girão apontados como envolvidos nos homicídios de André Henrique de Silva Souza, o Zóio, e Juliana Sales de Oliveira. Tanto Lessa como Girão foram condenados nesta semana. O MP nega que tenha ocorrido demora na produção do documento: "embora o celular tenha sido apreendido em 2018, não houve qualquer demora por parte do MPRJ, que, tão logo identificou sua relevância para a investigação, promoveu as medidas necessárias para o afastamento do sigilo e a extração dos dados". A nota completa do MP está abaixo: "A Força-Tarefa do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado para o caso Marielle Franco e Anderson Gomes (GAECO/FTMA), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), informa que o levantamento dos celulares apreendidos com o miliciano Leandro Siqueira de Assis, conhecido como Gargaglione, assassinado em 02/05/2023, e o posterior afastamento do sigilo de dados foram solicitados, respectivamente, em 02/08/2024 e 19/03/2025, com o objetivo de apurar novas circunstâncias e identificar eventuais outros envolvidos nos homicídios de André Henrique de Silva Souza, o Zóio, e Juliana Sales de Oliveira. Cabe ressaltar que, embora “Gargaglione” tenha falecido, a diligência foi necessária, pois ele, além de notório miliciano da Gardênia Azul, foi apontado pelo réu colaborador Ronnie Lessa como um dos responsáveis por auxiliar na identificação da placa do carro de “Zóio” e do local de sua residência. Com a devida autorização judicial, obtida por meio de decisões datadas de 21/03/2025 e 28/03/2025, o GAECO/FTMA submeteu imediatamente os três aparelhos celulares recebidos da Polícia Civil à extração de dados, com resultado positivo em um deles. Na sequência, procedeu-se à análise do material, culminando na elaboração do Relatório Técnico DEIC-RT-2025-163, de caráter preliminar, em 30/04/2025. Assim, embora o celular tenha sido apreendido em 2018, não houve qualquer demora por parte do MPRJ, que, tão logo identificou sua relevância para a investigação, promoveu as medidas necessárias para o afastamento do sigilo e a extração dos dados". Marielle Franco e Anderson Gomes Reprodução/JN Fonte: G1


linnpy Geleia de abacaxi com pimenta produzida por mineira é premiada pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil
Produzida por Glenda Fernandes, da cidade de Formiga, a iguaria concorreu ao Prêmio Brasil Artesanal de Geleias e venceu na categoria 'geleias mista'. Glenda e o marido Rodrigo exibem a geleia premiada de abacaxi com pimenta Sebrae-MG/Divulgação Uma geleia que combina o cítrico do abacaxi com o sabor da pimenta 'dedo de moça' foi premiada pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A iguaria é produzida por Glenda Fernandes, da cidade de Formiga. A produtora concorreu ao Prêmio Brasil Artesanal de Geleias e venceu na categoria 'geleias mista'. A premiação aconteceu no dia 13 de maio. Glenda contou ao g1 que a ideia de criar uma geleia de abacaxi com pimenta nasceu de uma conversa entre ela e uma amiga. "Já fazia outros sabores e uma amiga disse que uma vez tinha comido uma de abacaxi com pimenta e gostaria de encontrar dela de novo. Aí criei uma receita para ela e depois fui aperfeiçoando", relembrou Glenda. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Centro-Oeste de MG Mesmo tendo elaborado a receita, Glenda conta que o processo de produção da geleia não foi fácil. Além do sabor, ela também se preocupou em fazer com que o produto tivesse uma aparência atrativa aos olhos dos consumidores. "Os maiores desafios dessa receita foram conseguir uma cor bonita e vibrante e conseguir um ponto perfeito, já que o abacaxi tem pouca pectina (o que dá a consistência de gel nas geleias)", explica. Geleias são produzidas artesanalmente Glenda Frade/Redes sociais Ainda segundo a produtora, a geleia de abacaxi com pimenta é uma das mais vendidas atualmente. "É o sabor que mais agrada e surpreende em todas as feiras que vamos. Ela é sempre a mais vendida e causa suspiros em quem a experimenta", acrescentou. Glenda e o marido começaram a fabricar geleias há cinco anos, e lançaram a marca Do Rancho. Atualmente, eles têm 22 tipos de produtos, entre geleias e antepastos, com uma produção anual média de 35 mil potes. Prêmio A produtora contou ao g1 que foi surpreendida com a premiação, e com o fato de ser a única mineira premiada em um concurso a nível nacional. "A princípio achei muito difícil conseguir ganhar entre tantas geleias maravilhosas que existem no país. Um total de 245 inscritas nesse concurso. Mas ganhar foi um grata surpresa e um orgulho enorme por ser a única mineira a ser finalista e depois ganhar como melhor geleia do Brasil", afirma Para Glenda, a premiação também significa o reconhecimento do trabalho dela enquanto produtora. "Esse prêmio tem trazido um reconhecimento muito grande da nossa marca e a valorização do nosso produto", encerra. 📲 Siga o g1 Centro-Oeste MG no Instagram, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas Fonte: G1


webradio016 Carneiro ao molho de jabuticaba: Jornal do Campo ensina receita com toque regional
Receita feita jabuticaba picante trás sabor típico do Cerrado com toque apimentado. Será que combina? Veja o passo a passo. Sabores do Campo traz receita de carneiro ao molho de jabuticaba picante Sabores do Campo deste domingo (25), trás uma receita de carne de carneiro com um toque de jabuticaba picante. A criação de carneiros (ovinocultura) está ganhando espaço na região central do Brasil. A rapidez no ciclo dos cordeiros e a necessidade de espaços menores para a criação tornam a atividade cada vez mais atrativa, principalmente para os pequenos produtores. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Para incentivar essa atividade e o consumo da carne, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), está promovendo consumo da carne a partir de receitas especiais. O Iuri Quirino, técnico de campo do Senar Goiás, vai ensinar preparar o carré de cordeiro ao molho de jabuticaba picante. "Resolvi criar o molho com a característica da nossa cidade. Então peguei a jabuticaba com o agre doce e com a picância. Para dar um sabor a mais ao cordeiro", disse Iuri. LEIA TAMBÉM: Coxinha de Tilápia: Jornal do Campo ensina receita de salgadinho frito crocante Doce de Banana-Marmelo: Jornal do Campo ensina receita rápida que une sabor e tradição Mousse de cajá: Jornal do Campo ensina receita com poucos ingredientes e sabor do Cerrado Uma característica da carne de cordeiro é o cheiro um pouco diferente. Iuri explica o porquê dessa característica. "Devido ao hormônio, a testosterona, geralmente a partir dos seis meses aumenta a produção de testosterona, que muda esse cheiro. Então antes dos seis meses não temos esse problema", explicou Iuri. Vamos à receita. Carneiro ao molho de Jabuticaba picante: 1 kg de carré de cordeiro 4 dentes de alho amassados 3g de páprica picante 1g de pimenta calabresa 1 pitada de pimenta do reino 20g de sal ½ pimenta dedo de moça (picada e sem semente) 500 ml de polpa de jabuticaba 100 ml de água 200g de açúcar Modo de preparo: Carneiro com molho de Jabuticaba picante Reprodução/TV Anhanguera Carne de carneiro: O primeiro passo é misturar todos os temperos na carne e massagear bem. Ela vai dar uma avermelhada, onde vai aderir mais o tempero, incorporar o tempero na carne do cordeiro. Temperos bem misturados, é hora de levar para a geladeira por no mínimo seis horas. Quanto mais tempo, mais saborosa. Depois de seis horas na geladeira, a carne ganha uma cor mais avermelhada e agora já é hora de ir para o forno. Agora vamos preparar para ir ao forno: Embrulha no papel alumínio, e deixa meia hora no forno pré-aquecido a 180 graus. Depois retire o papel alumínio e leve para o forno para dourar. Ela vai ter uma crocância para o lado de fora e por dentro ela vai estar macia e suculenta. Enquanto a carne está no forno, vamos para o próximo passo. Molho de jabuticaba picante: Em uma panela, coloque a pompa de jabuticaba, o açúcar e mexa. Adicione a água, a pimenta dedo de moça e deixe ferver. Quando estiver no ponto ela vai ficar na textura de calda de sorvete. Depois é só montar o prato. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. Fonte: G1


linnpy Um álbum brasileiro de cada cor, dia 3. Amarelo
O comentário com mais upvote vence como o álbum da cor.

r011 Adelmário Coelho critica maior presença de outros ritmos nas festas juninas: 'O forró é o anfitrião, tem que reinar'
Em entrevista ao g1, o cantor baiano também destacou a preparação para maratona de shows e defendeu a renovação do ritmo com responsabilidade. Adelmário Coelho critica excesso de ritmos nas festas juninas Com mais de 30 anos de carreira, Adelmário Coelho é um dos nomes mais tradicionais do forró tradicional nordestino. Durante o São João, ele encara uma rotina intensa de shows e, mesmo diante das transformações do cenário musical, mantém firme a defesa do gênero que ajudou a eternizar. Em entrevista ao g1, o intérprete de sucessos como "Anjo Querubim" e "O Neném" opinou sobre a presença de representantes de outros gêneros, a exemplo do arrocha e do sertanejo, entre as atrações dos principais festivais juninos. “A música não briga com a outra, os artistas também não. Mas quem contrata precisa entender que tem responsabilidade com a cultura. Pode até ter outros gêneros, o que não pode é ter mais artista que não seja de forró do que forrozeiro”. SÃO JOÃO 2025: confira a página especial do g1 Bahia Adelmário ressalta que não é contra nenhum ritmo, mas critica a desproporção nas grades de eventos públicos durante o São João, destacando que há outros momentos em que esses artistas podem ser protagonistas. Nesse sentido, ele cobrou mais responsabilidade dos contratantes na hora de montar as programações. “Se eu perguntar a você: ‘quer dançar o quê no São João?’, a resposta é óbvia. Mas muitos contratantes vão pelo comercial, por quem leva público. Tudo bem, mas não pode esquecer o anfitrião. O forró é o anfitrião, tem que reinar”. TROFÉU ZELITO MIRANDA 2025 Escolha e vote na melhor música das festas juninas da Bahia Conheça as músicas que estão na disputa Cantor recorda que, quando criança, perdeu parte de cartilagem do dedo soltando fogos no período junino. Uéditon Teixeira/ g1 Bahia Ele defende que o forró, assim como outras tradições da época, estão na construção da identidade e da cultura do povo nordestino. Recorda que, quando criança, chegou a perder parte da cartilagem do dedo indicador esquerdo soltando fogos no período junino. A prática está consolidada no imaginário de quem já curtiu a festa de interior. Shows, estrada e rotina intensa: 'É uma maratona' Ao longo da entrevista, o cantor também abordou os bastidores da preparação para a maratona junina. Segundo Adelmário, cuidar do corpo e da mente é fundamental para dar conta da agenda cheia. “Fisicamente, eu tenho o compromisso de estar o ano todo me preparando. Mentalmente, aí sim, existe uma concentração; um suporte dos profissionais da voz, da fonoaudióloga... Sempre me aparo com eles para fazer uma boa entrega”. Adelmário Coelho Rerpodução/TV Bahia O forrozeiro já chegou a fazer até quatro apresentações numa mesma noite. Hoje faz dois shows — ele diz que prefere diminuir a quantidade para entregar maior qualidade ao público e fugir de imprevistos logísticos. Nesse sentido, a meta é otimizar ainda mais a dinâmica na estrada, com apenas um evento por data. “A experiência vai me dizendo que a entrega precisa ter mais qualidade. Porque numa 'dobra', às vezes, acontecem imprevistos e você não consegue fazer o que deseja'', pondera. Forró em constante mudança Forrozeiro defende renovação do forró mantendo a estrutura rítmica do gênero e a qualidade Nos anos 90, as bandas tradicionais de forró criticavam o à época chamado "forró eletrônico", que teve como um dos grandes expoentes o Aviões do Forró. Eles inseriram bateria, guitarra e metais nas bandas. Mas a renovação do ritmo não parou por aí. O forró pé-de-serra divide espaço com o estilo mais romântico, o eletrônico e o mais recente piseiro, entre outras vertentes. O ritmo vem se renovando com o passar dos anos e mantendo suas relevância no cenário da música nordestina principalmente. LEIA MAIS 'Tu e eu', de Del Feliz, vence o troféu Zelito Miranda 2024 Filho de Solange Almeida mistura sertanejo e até rock do Restart em shows no São João da Bahia; conheça estilo de Rafa Almeida Família eleva tradição junina com licor que sai da torneira em casa no interior da Bahia Para Adelmário, essa evolução sonora é natural. Ele lembra que o próprio Rei do Baião começou com o trio nordestino e depois inseriu outros instrumentos nas músicas. "Luiz Gonzaga gravava basicamente com o trio. Depois, foi pra guitarra, contrabaixo, bateria. Hoje temos metais, percussão, e isso só enriquece. (...) O que você não pode é quebrar o gênero". O cuidado, segundo ele, está em manter a estrutura rítmica do gênero e a qualidade nas composições. "Isso é um compromisso de quem defende o forró", resume. Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 Fonte: G1


webradio016 Mãe eterniza história do filho em livro após perdê-lo em assalto e persevera para transformar dor em propósito: 'Sou uma sobrevivente'
Alessandra do Valle fundou um instituto voltado a projetos sociais nas áreas de esporte, saúde e educação, e acredita que a fé em Deus a sustenta diariamente: 'Todos os dias eu choro'. Alessandra do Valle eternizou a história do filho em livro Arquivo pessoal Há quatro anos, Alessandra do Valle Siquieri — filha do ex-narrador esportivo Luciano do Valle (1947-2014) — enfrenta um silêncio deixado pela partida do filho, um vazio que nenhuma passagem do tempo é capaz de preencher. 📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Mãe de cinco meninos, Alessandra viu sua vida mudar drasticamente em 2021, quando perdeu o filho mais velho, Lucas do Valle Oliveira, aos 30 anos, durante uma abordagem criminosa em São Paulo (SP). “O que aconteceu com o meu filho mais velho Lucas foi que ele estava em São Paulo, no bairro do Ipiranga, às 6h30, ele tinha ido fazer a coisa que ele mais amava na vida, que era jogar futevôlei, e ele estava distraído no carro quando foi abordado por dois delinquentes, um estava na moto e o outro a pé, e ele foi surpreendido dessa forma”, lembra a jornalista, que atualmente mora em Presidente Prudente (SP). “Ele estava com o vidro um pouco aberto. Ele tinha o carro blindado, mas, nesse dia, estava no carro da minha nora. Ele saiu do carro e a gente não consegue acreditar até hoje que em fração de segundos um delinquente deu um tiro na cabeça do meu filho. Isso é algo que, até hoje, às vezes, eu acordo de madrugada com a sensação de que eu poderia estar acordando de um pesadelo. É muito duro lidar com isso”, afirma a mãe ao g1. Alessandra do Valle e o filho Lucas do Valle Oliveira Arquivo pessoal Descoberta Alessandra morava em Sorocaba (SP) e estava dormindo quando recebeu a pior notícia de sua vida. Ela foi despertada às 6h45 pelos gritos de um de seus filhos — e, então, soube que seu primogênito não estaria mais presente fisicamente em seus dias. Um instante que a marcou para sempre. “Quando recebi a notícia, eu estava em Sorocaba, então, eu fui dormir, aí eu acordei às 6h45 com meu filho número dois, o Gabriel do Valle Oliveira, gritando, falando que o meu filho Lucas tinha levado um tiro na cabeça. É algo que, por mais que você tenha coração, quem estiver lendo essa matéria, é algo que não dá para colocar como 'filme de terror' para uma mãe que escuta isso, porque uma mãe escutar que um filho levou um tiro na cabeça é uma experiência 'quase morte'. É muito difícil a gente passar por isso. Eu falo que, todos os dias, quando eu acordo, eu sou uma sobrevivente”, descreve. Lucas do Valle Oliveira morreu aos 30 anos em São Paulo (SP) Arquivo pessoal Luto Alessandra revela que sempre teve muita fé em Deus e, diante da dor, sentiu que lhe haviam restado apenas duas escolhas: se revoltar contra Ele ou se apegar ainda mais. “Lidar com o luto é algo muito dolorido, ainda mais quando você tem a vida de um filho interrompida assim, de um jeito tão brutal. Não é fácil. Eu sempre fui uma pessoa de muita fé e eu tinha duas opções: me revoltar contra Deus ou me apegar mais a Ele. Então, eu resolvi me apegar mais a Deus”, menciona ela. “Eu acho que a revolta não iria trazer meu filho de volta, da mesma forma que não iria mudar a situação, então, eu procuro sempre lembrar dos melhores momentos que eu tive com ele e entender que a minha vida foi de um jeito até essa saída tão covarde do meu filho, porque você ter a vida de um filho ceifada do jeito que foi é algo que a gente não acredita. E todo mundo, né? Pensa em vingança, pensa em ficar acompanhando o delinquente — um deles era maior de idade e o outro na época tinha 14 anos. Eu não fico acompanhando porque eu acho que a justiça divina é a que prevalece para todo mundo”, acredita. Lucas do Valle Oliveira teve a vida interrompida em 2021, em São Paulo (SP) Arquivo pessoal História em livro A mãe de cinco decidiu eternizar a história de vida do primogênito e a despedida dele do mundo físico em um livro. Sob a perspectiva do amor incondicional, “Meu Eterno Captain” (Disrup Talks) narra momentos que, por vezes, pareciam indicar que Lucas já traçava caminhos rumo ao adeus. “A decisão de escrever o livro foi uma forma de compartilhar com as pessoas toda a história do Lucas, no contexto físico, mas também no contexto espiritual, porque as pessoas que tiverem a oportunidade de ler o livro vão ver o tanto que aconteceu uma série de fatos que, por exemplo, em uma última viagem que a gente fez, ele falou: 'Mãe, vamos fazer uma viagem juntos?'. No auge da pandemia, ele quis ir para Porto de Galinhas [PE], onde o avô dele, meu pai, construiu uma história de muito sucesso, muita credibilidade com o povo pernambucano”, expõe Alessandra ao g1. “Ele quis conhecer a casa em que meu pai residiu durante muito tempo, queria andar na jangada em que meu pai andava. Ele quis fazer o percurso do avô. Foi algo muito forte e hoje eu entendo que era uma viagem de despedida, e ainda bem que eu fui, né? Imagina se eu não tivesse ido! Ainda bem que eu fui. A gente não economizou, mesmo estando em um momento em que o mundo estava passando por um momento negro, muito sofrimento, muita gente morrendo, muita interrogação, mas ainda bem que eu atendi [a vontade dele]”, desabafa a mãe. “Aí eu falo que a gente tem que, no livro eu abordo isso, da questão da intuição, sabe? De ouvir aquela voz que eu falo que é Deus falando, que é o universo te mandando recados que nós precisamos estar atentos”, acrescenta. Alessandra do Valle escreveu um livro sobre a história do filho Arquivo pessoal Transformação Alessandra acredita que é possível transformar a dor em propósito de vida. “Eu, pelo menos, se eu puder dar um conselho para todo mundo, e o que eu diria para mães que perderam seus filhos, é que você pode escolher ficar em uma situação de ódio, de ira, e tentar fazer justiça com as próprias mãos, ou você pode transformar a sua dor em propósito de vida, que é o que eu faço hoje, através da história do meu pai, de 50 anos muito bem entregues para todo o nosso Brasil, e fazer um trabalho de formiguinha. Eu acredito muito no poder de transformação do esporte porque a minha premissa de vida hoje é que, se esse delinquente estivesse em um instituto como o que eu tenho hoje, que é o Instituto Luciano do Valle, do qual eu sou presidente, ou em tantos projetos na área esportiva, com certeza, ele não teria tido tempo para tirar a vida do meu filho”, pontua a filha do ex-narrador esportivo. O Instituto Luciano do Valle existe há dois anos, em Sorocaba, e começará a oferecer no segundo semestre de 2025 o gerenciamento de esporte de alta performance, bem como projetos sociais com atuação no esporte, na educação e na saúde. A mãe conta que sente o filho vivo dentro de si, nas lembranças que guarda e nos momentos que compartilhou com ele. Ela tem consciência de que ser mãe do Lucas por 30 anos foi um privilégio — algo que nenhuma perda é capaz de apagar. “Então, eu resolvi escrever esse livro compartilhando, dividindo todo o presente de Deus que foi, para mim, ser a mãe do Lucas, porque eu sempre vou ser a mãe dele e eu nem consigo colocar o meu filho no passado porque ele está muito vivo dentro de mim, dentro das minhas lembranças, que são as melhores possíveis, graças a Deus. E, durante 30 anos, eu tive o privilégio muito grande de ser a mãe do Lucas. Então, esse livro aborda desde o nascimento do Lucas até o dia mais triste, que nenhuma mãe merece passar”, conta a autora ao g1. É possível adquirir o livro em contato com a autora por meio das redes sociais @alessandra_dovalle. 'Meu Eterno Captain' foi escrito por Alessandra após a perda do filho Arquivo pessoal Mesmo enfrentando uma dor dilacerante, Alessandra nunca deixou de praticar exercícios físicos e trabalhar, pois acreditava — e ainda acredita — que, se parasse, talvez não sobreviveria. “Eu nunca parei. Eu ia chorando me movimentar, para produzir serotonina e dopamina, cuidar dos meus filhos pequenos e enfrentar essa dor dilacerante. Eu tinha certeza de que, se eu não fizesse força para levantar, talvez eu não estaria viva. Todos os dias eu choro. Domingo é o pior dia para alimentar essa dor, justamente por remeter muito à família reunida”, relata a mãe. Alessandra acredita que a última viagem que fez com o filho era uma despedida Arquivo pessoal Fé que sustenta Ela reafirma que a fé em Deus é o que a sustenta ao longo de todos esses anos e acredita que, sem essa fé, a dor se tornaria insuportável. É essa conexão espiritual que a mantém firme e permite-lhe transformar o sofrimento em propósito e esperança. “E o que eu diria ainda para a mãe que perdeu seu filho é que, se ela já tem fé, todos os dias multiplique essa fé, e se ela não tiver essa fé, ela não vai aguentar passar por isso. Eu gostaria muito que Deus deixasse uma carta branca para todas as mães, para a gente poder trocar de lugar com os filhos. Esse é o meu amor pelo meu filho. Meu filho daria conta de cuidar dos irmãos, de cuidar do padrasto, do pai, da mulher dele, porque ele era casado, de todos os projetos que ele tinha, dos que eu tinha com ele também, porque trabalhávamos juntos, então, se eu pudesse, eu teria trocado de lugar com ele”, declara Alessandra ao g1. “Então, como Deus não me deu essa oportunidade, não deu essa possibilidade para todas as mães, a gente tem que acreditar em Deus e que todos nós temos a nossa data de chegada e a gente nunca sabe a da partida, e a gente nunca imagina que uma pessoa que é a pessoa mais importante da sua vida, porque é seu filho, um amor incondicional, vá sair do jeito que saiu”, acrescenta. “Então, se você não tiver uma fé muito grande, você não consegue mais, porque, mesmo eu já tendo a minha fé, todos os dias eu choro, todos os dias eu fico o tempo inteiro com o meu filho, eu converso com meu filho e tenho certeza de que, de onde ele está, ele me intui, ele me guia, guia os irmãos, o pai, o padrasto, os amigos. Então, o conselho que eu dou é: se apegue muito a Deus, porque, sem Deus, é humanamente impossível continuar”, conclui a mãe do Lucas e também do Gabriel, do João Pedro, do Leonardo e do José Henrique. Luciana do Valle é mãe de cinco meninos Arquivo pessoal VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região. Fonte: G1


linnpy Lotofácil: aposta de Goiânia leva mais de R$ 1 milhão
Ganhador acertou as 15 dezenas no concurso 3400, sorteado pela Caixa Econômica Federal. Além de Goiânia, houve outras cinco apostas ganhadoras no Brasil. Bilhete volante loteria lotofácil Marcelo Brandt/g1 Uma aposta registrada em Goiás acertou as 15 dezenas da Lotofácil e um levou um prêmio de mais de R$ 1 milhão. O sorteio do concurso 3400 foi realizado no sábado (24), pela Caixa Econômica Federal. Entre os ganhadores, também estão apostas de Paraíba, Paraná e São Paulo. Os números sorteados foram: 01-03-04-05-07-08-09-11-13-14-16-19-22-23-24. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Em Goiás, a aposta prêmiada foi realizada em Goiânia, na loteria Casa da Fortuna. No total, seis apostas acertaram os 15 números. Além de Goiânia, os ganhadores são de João Pessoa (PB), Piraquara (PR), Barueri (SP) e Salto de Pirapora (SP). Um bolão de Osasco (SP) com 14 cotas também levou a bolada de R$1.074.600,32. Com 14 acertos, houve trinta apostas ganhadoras no estado, que vão levar prêmios de R$1.222,37 até R$2.444,68. No Brasil, 781 apostas conquistaram pouco mais de R$ 1 mil. Entre os ganhadores com 13, 12 e 11 números, os valores variam de R$ 30 até R$ 6. O próximo sorteio da Lotofácil está previsto para segunda-feira (26), com valor estimado de R$ 1,8 milhão. LEIA TAMBÉM: Lotofácil: aposta de Goiás leva mais de R$ 700 mil Duas apostas de Goiânia ganham juntas R$ 1,7 milhão na Lotofácil Lotofácil: Aposta de Goiás acerta todos os números e leva quase R$ 3 milhões; saiba de onde Como jogar Na Lotofácil, os apostadores podem marcar entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e faturar prêmios se acertarem 11, 12, 13, 14 ou 15 números. Ainda é possível optar pela escolha dos números pelo sistema da Caixa Econômica Federal (CEF), por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha. Ainda é possível jogar em grupo, por meio do Bolão das Loterias. Na Lotofácil, os bolões têm preço mínimo de R$ 12, sendo que cada cota não pode ser inferior a R$ 4. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás Fonte: G1