
r011 Como jovem achou cura para sequelas de atropelamento traumático no contato com a natureza
Estudos mostram o potencial benéfico para a saúde mental e física do contato com a natureza. O tempo passado ao ar livre tem muitos benefícios comprovados para a saúde, alguns dos quais estão apenas começando a ser compreendidos SEBASTIEN ST-JEAN/AFP/Getty Images via DW Em um sábado, há 10 anos, Sarah Allely saiu de sua casa em Sydney, na Austrália, para participar de uma aula de ginástica matinal. Pedalando por ruas tranquilas, ela não tinha noção da reviravolta que sua vida estava prestes a dar. Momentos depois, ela acordou no meio da rua com dores intensas, cercada por pedestres e paramédicos. Ela havia sido atropelada. Ela foi levada ao pronto-socorro, e mais tarde recebeu alta com uma contusão e uma lesão no ombro. Ela achou que estava bem. Ao chegar na casa onde mora com parceiro e as duas filhas pequenas, pegou o livro que estava lendo para relaxar. "Consigo passar os olhos pelas palavras, mas não consigo entender as frases. A sensação é a de que não consigo ler", lembrou. Sentar-se sob uma árvore parecia ser algo que Sarah Allely se sentia capaz de fazer após o acidente Patrick Daxenbichler/Zoonar/picture alliance via DW Nos dias seguintes, ela teve dores de cabeça persistentes e confusão mental, o que tornou o dia a dia extraordinariamente desafiador. Ela foi afastada do trabalho por motivo de doença e sua agenda, que antes era dedicada ao trabalho, à família e aos compromissos sociais, começou a se encher de consultas médicas. "Acho que eles não entendiam a gravidade da minha lesão. Eu não entendia. Nenhum dos médicos entendia", disse Allely. Os médicos lhe receitaram diversos medicamentos e até injeções de botox na cabeça para aliviar a dor. Como nada disso funcionou, ela foi encaminhada para uma tomografia e uma série de testes cognitivos. "Com base na minha reação, o especialista conseguiu diagnosticar uma lesão cerebral traumática leve", disse Allely, acrescentando que foi um alívio saber o que havia de errado. Os médicos lhe disseram que ela se recuperaria completamente, embora "ainda não houvesse nenhum tratamento evidente". Um tratamento inesperado Algo que lhe disseram foi para aceitar a situação e não lutar contra ela. Mas, meses após o acidente, ela ainda estava afastada do trabalho e as dores de cabeça continuavam presentes em sua vida diária, até que ela e suas filhas foram convidadas para uma caminhada na mata com amigos. Foi durante uma caminhada no mato ao redor de Sydney que Sarah Allely sentiu sua dor diminuir Pond5 Images/IMAGO via DW "Foi o primeiro dia desde o acidente em que não tive dor de cabeça, e foi extraordinário", disse Allely. "Há algo em estar na mata que foi muito bom para mim. Eu não sabia o que era, mas sabia que algo havia mudado." Então, ela começou a fazer caminhadas em seu bairro, observando jardins ou o rio local. Isso também teve um impacto. "Eu sentia quase como se uma névoa se dissipasse, assim como a pressão de qualquer dor de cabeça, então eu me sentia mais relaxada." Os benefícios para a saúde mental de passar um tempo na natureza estão atualmente bem documentados. Um estudo recente sobre os chamados "banhos de floresta" – prática que teve origem no Japão na década de 1980 e envolve a observação conscientemente das áreas florestais – descobriu que essa atividade pode reduzir significativamente os sintomas de depressão e ansiedade. Pesquisas em fase inicial também sugerem que passar tempo na natureza pode ser benéfico para quem sofre com dores físicas ou lesões, como Sarah Allely. Um estudo europeu publicado no mês passado revelou que mesmo uma breve exposição à natureza pode ajudar a reduzir a dor. Uma pesquisa dinamarquesa publicada no ano passado afirma que 17 pacientes com lesão cerebral que incluíram tempo na natureza em sua reabilitação relataram uma "sensação de atividade aprimorada" e notaram como estar nesses locais "aumentou sua autoeficácia, senso de autonomia, espírito comunitário, cooperação e alegria, e levou a uma sensação de paz". Como o cérebro reage à natureza Holli-Anne Passmore, que estuda a relação entre a natureza e o bem-estar humano no Departamento de Psicologia da Universidade Concordia de Edmonton, no Canadá, avalia que passar um tempo natureza é benéfico pois pode literalmente dar ao cérebro uma pausa das armadilhas de uma vida em ritmo acelerado. Ela diz que, do ponto de vista evolucionário, existem dois tipos de atenção – ou o que é conhecido em psicologia como fascínio intenso ou suave. "Um letreiro luminoso que você não consegue ignorar entra em contato e basicamente diz 'olhe para mim', enquanto as coisas na natureza tendem a capturar sua atenção, mas não entram em contato e te sacodem pelos ombros." Os especialistas dizem que passar tempo na natureza ao nosso redor, ou mesmo olhar pela janela para uma árvore, pode ter um efeito benéfico no bem-estar humano e, em alguns casos, na saúde. picture alliance/imageBROKER via DW A neuroimagiologia mostra que esse tipo de atenção mais suave requer menos recursos mentais, o que dá ao cérebro a chance de se recuperar. Isso, segundo Passmore, pode trazer impactos de longo alcance. "Sabemos que nossos cérebros, nossos corpos e como nos recuperamos estão intrinsecamente conectados. Quando você está na natureza, esse aspecto de dar um pouco de descanso ao cérebro vai ajudar", explicou a especialista, acrescentando que há uma outra dimensão na recuperação. "Nossas emoções têm um impacto incrível em nosso bem-estar físico. Quando estamos em um estado emocional melhor, não importa o tipo de lesão, o corpo vai responder." Quanta natureza é suficiente para fazer a diferença? Quando Sarah Allely finalmente se recuperou, ela criou um podcast dedicado a contar o que havia passado. Ao longo dos anos, ela ouviu relatos de muitos que compartilharam experiências semelhantes à sua. Mesmo agora recuperada da lesão, Sarah Allely ainda faz caminhadas regulares na natureza e sente os benefícios Privat via DW Mesmo agora que está melhor, ela ainda faz questão de passar um tempo na natureza, muitas vezes indo ao mesmo lugar repetidamente e simplesmente observando pequenas mudanças em coisas como a luz, a vegetação ou os animais em um determinado horário do dia. Ela percebe o impacto positivo que isso tem em seu humor e em sua sensação de bem-estar. Passmore afirma que esse tipo de qualidade, em vez da quantidade de tempo gasto com a natureza, é onde reside os verdadeiros benefícios. "Prestar atenção à natureza no seu dia a dia e perceber como ela faz você se sentir teve um aumento incrivelmente grande em diferentes aspectos do bem-estar, não apenas em emoções positivas, mas também em coisas como se sentir conectado a outras pessoas e à vida em geral, admiração, profunda gratidão e estar profundamente emocionado." Allely afirma que um efeito colateral de uma jornada com a natureza é a possibilidade de um relacionamento mais saudável com ela. "Um dos motivos para contar minha história", disse, foi a esperança de que "as pessoas se sentissem inspiradas a cuidar do nosso mundo natural". Técnica militar para dormir: método usado por soldados que promete sono em dois minutos 10 remédios genéricos mais vendidos no país: o que a lista revela Fonte: G1

r011 Concursos e seleções em Pernambuco têm 421 vagas com salários de até R$ 5 mil
Há oportunidades para cargos de níveis fundamental, médio, técnico e superior. Imagem de arquivo mostra caderno de resposta de provas Eduardo Ribeiro Jr./g1 Pelo menos 421 vagas estão abertas em concursos públicos e seleções simplificadas em diversas cidades de Pernambuco. Há oportunidades em vários cargos de níveis superior, técnico, médio e fundamental, com salários de até R$ 5 mil. ✅Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE Confira, abaixo, a lista que o g1 preparou com as principais informações sobre cada processo seletivo: Prefeitura de Águas Belas Inscrições até 30 de maio; Quatro vagas para o cargo de professor de atendimento especializado; Salário "conforme a legislação vigente"; Confira o edital. Prefeitura de Caruaru Inscrições até 3 de junho; 36 vagas de níveis médio, técnico e superior; Salários de até R$ 5 mil; Confira o edital. Prefeitura de Bezerros Inscrições até 3 de junho; 306 vagas de níveis médio, técnico e superior; Salários de até R$ 4 mil; Confira o edital. Câmara Municipal de Parnamirim Inscrições até 30 de junho; Cinco vagas de níveis fundamental, médio e superior; Salários de até R$ 3.451,64; Confira o edital. Secretaria de Assistência Social de Moreno Inscrições até 2 de junho; 57 vagas de níveis fundamental, médio e superior; 13 vagas para pessoas com deficiência; Salários de até R$ 3 mil; Confira o edital. ⬇️ Veja como estudar legislação para concursos: Como estudar legislação para concurso? VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias Fonte: G1


webradio016 Isabelle Nogueira lota Arena da Amazônia com shows e ação solidária no Festival da Cunhã
Com shows, convidados famosos e ingresso solidário, evento idealizado por Isabelle Nogueira uniu cultura amazônica e ação social na Arena da Amazônia. Isabelle Nogueira na abertura do Festival da Cunhã Alcides Netto / Divulgação Idealizado pela ex-BBB e cunhã-poranga do Boi Garantido, Isabelle Nogueira, o Festival da Cunhã transformou a Arena da Amazônia, em Manaus, em um vibrante palco de cultura, música e solidariedade na noite deste sábado (24). A primeira edição do evento reuniu milhares de pessoas e nomes conhecidos do entretenimento nacional, com destaque para o show de Maiara & Maraisa, que levantou o público com sucessos do sertanejo. Manauara e conhecida por exaltar suas raízes culturais, Isabelle criou o festival com o objetivo de unir arte e impacto social. Por meio do ingresso solidário, o público doou alimentos que serão destinados a comunidades ribeirinhas afetadas pela cheia dos rios. "Esse festival é um sonho realizado. Eu queria que a nossa cultura fosse vivida de verdade, que tivesse espaço, visibilidade e que também ajudasse quem mais precisa. Ver tudo isso acontecendo é emocionante", disse Isabelle durante o evento. O evento também atraiu influenciadores e artistas de todo o Brasil, que, entre os dias 22 e 23 de maio, participaram de uma imersão na cultura amazônica e celebraram a diversidade cultural do Amazonas durante o festival. Festival da Cunhã lota Arena da Amazônia Alcides Netto / Divulgação Maiara & Maraisa se apresentam no Festival da Cunhã Alcides Netto / Divulgação Isabelle Nogueira reuniu artistas locais no Festival da Cunhã Alcides Netto / Divulgação Isabelle Nogueira apresentou o Festival da Cunhã Alcides Netto / Divulgação Fonte: G1


webradio016 Ah o Facebook, onde postar foto de bikini poder ser removida, mas antissemitismo é tranquilo
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regina_borges92 Saiba quem era Carlos Aguiar, comunicador de Mococa que capotou carro e morreu em MG
Ele chegou a ser socorrido na MG-449, em Arceburgo, mas não resistiu aos ferimentos. Causas do acidente ainda não foram esclarecidas. Carlos Aparecido de Aguiar era conhecido pela religiosidade Arquivo Pessoal O comunicador e membro da pastoral de uma pároquia de Mococa (SP) Carlos Aparecido de Aguiar era considerado uma figura querida e conhecida na cidade. A morte dele em um acidente na MG-449, que liga a cidade paulista a Arceburgo (MG), na manhã de sábado (24), pegou amigos e familiares de surpresa e causou comoção. 📲 Participe do canal do g1 São Carlos e Araraquara no WhatsApp As causas do acidente ainda não foram esclarecidas pelas autoridades, mas o veículo que ele dirigia foi encontrado capotado em uma área de difícil acesso. LEIA TAMBÉM: Comunicador de Mococa morre em acidente na MG-449 Na manhã anterior à fatalidade, Aguiar, um homem muito sorridente e religioso, chegou a fazer uma postagem aos seguidores desejando boa noite com a seguinte frase: "Que você descanse no colo materno de Nossa Senhora Aparecida". Uma amiga, então, escreveu nas redes sociais: "Seu último stories ontem à noite e hoje quem descansou nos braços da Senhora Aparecida foi você, meu amigo. Grande homem, grande comunicador! Nos falamos domingo passado na Santa Missa, vai deixar saudades." A esposa dele também fez uma homenagem nas redes sociais. "Amor, você se foi numa tragédia, estou sem acreditar até agora, não caiu a ficha. Obrigada pelos ensinamentos, conselhos, por tudo. Mesmo com a vida difícil, agora sei que você está em um bom lugar. Sentiremos sua falta. Amo você", escreveu Cida Zanetti. O g1 apurou que ele costumava ter jornadas como motorista de aplicativo, mas ainda foi confirmado se estava a trabalho quando o acidente aconteceu. Aguiar era conhecido pela capacidade de comunicação, inclusive fazia leituras na Paróquia Santa Luzia, em Mococa. "Carlos nos deixa para morar junto ao Pai na eternidade. Que Deus conforte a família do nosso irmão e que sua alma descanse em paz", publicou a paróquia, em um perfil na internet. A idade de Aguiar ainda não foi confirmada à reportagem, mas, em sua página no Facebook, há a informação de que ele faria aniversário na próxima quinta-feira (29). O acidente Carlos Aparecido de Aguiar sofreu acidente neste sábado e morreu (24) Gabriel Delena /Jornal Meio Dia e Arquivo Pessoal Depois de encontrarem o veículo capotado na MG, o Corpo de Bombeiros de Mococa fez o resgate. Aguiar chegou a ser socorrido para uma unidade de pronto-atendimento da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo da vítima está no Instituto Médico Legal (IML) de São João da Boa Vista e ainda não foram definidos os detalhes do velório e enterro. Aguiar era casado e tinha um filho. MAIS NOTÍCIAS DA REGIÃO: ACIDENTE: Saiba quem era Juninho Popó, músico e servidor que morreu após capotamento de caminhão-pipa INVESTIGAÇÃO: Vereador de Rio Claro Dalberto Christofoletti é preso suspeito de liderar esquema de desvio de R$ 814,9 mil CRIME: Mulher é resgatada após ser mantida em cárcere pelo marido por 3 meses em Rio Claro VEJA TAMBÉM: Charreteiro sofre traumatismo craniano após acidente com ônibus em Mococa REVEJA VÍDEOS DA EPTV: Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara Fonte: G1


linnpy A polêmica proposta na Escócia de tornar crime pagar por sexo com prostitutas: 'Meu corpo vai virar cena do crime'
Projeto de lei apresentado no parlamento escocês prevê tornar ilegal pagamento por serviços sexuais. Defensores da medida afirmam que 'comprar acesso sexual de um ser humano é uma forma de violência masculina', enquanto críticos alertam que ela pode aumentar insegurança das mulheres. Se projeto de lei for aprovado, pagar por serviços sexuais passará a ser crime na Escócia BBC Quando tinha 17 anos de idade, Alice (nome fictício) foi demitida de seu emprego em uma central de atendimento telefônico. Em casa, o ambiente era difícil. Ela não tinha um currículo e suas opções de emprego eram poucas. Uma amiga havia se envolvido em trabalho sexual e ganhava "muito dinheiro". Por isso, Alice decidiu trilhar um caminho parecido. Agora na casa dos 30 anos, ela ainda está trabalhando com isso, apesar de dividir essa rotina com outras oportunidades de emprego. Mas Alice acredita que uma possível mudança na legislação da Escócia pode deixá-la "terrivelmente" insegura. A parlamentar escocesa Ash Regan está apresentando um projeto de lei para criminalizar o pagamento por serviços sexuais. A proposta segue o chamado "modelo nórdico". Regan é ex-candidata à liderança do Partido Nacional Escocês. Ela defende que confrontar a demanda dos homens pela prostituição ajudará a proteger as mulheres. Para a parlamentar, "comprar acesso sexual de um ser humano é uma forma de violência masculina". Por isso, ela está determinada a fazer com que a lei seja alterada. Atualmente, o pagamento por sexo não é ilegal na Escócia. Mas algumas atividades correlacionadas são, como administrar bordéis, circular em locais públicos para comprar ou vender sexo ou convencer alguém a praticar a prostituição. Também no Brasil, não é ilegal se prostituir de forma autônoma ou pagar por sexo, quando este envolve maiores de idade. Inclusive, a prostituição é reconhecida pelo Ministério do Trabalho como uma ocupação profisisonal. Entretanto, é crime explorar o trabalho sexual de terceiros (cafetinagem) ou promover essa atividade de forma organizada — em bordéis, por exemplo. Regan deseja que as mulheres que se prostituem na Escócia recebam "alternativas de saída" e o direito legal à assistência. Além disso, ela propõe a revogação de eventuais condenações anteriores por atos relacionados à prostituição. Mas suas propostas dividem as pessoas que desejam garantir a segurança das profissionais do sexo. Alice explica que a internet mudou o cenário do que ela chama de "profissionais do sexo em serviço integral" (que trocam sexo por dinheiro). Ela conta que, agora, as pessoas que vendem sexo têm mais oportunidades de "selecionar" possíveis clientes. Elas podem pedir para ver fotos da cédula de identidade de um cliente antes de se encontrar com ele, links para suas redes sociais ou até solicitar referências de outras profissionais do sexo. Este processo não é 100% seguro, mas pode ajudar a verificar se as pessoas realmente são quem elas afirmam ser. O receio dos opositores do projeto é que sua aprovação aumente a insegurança entre as profissionais do sexo na Escócia Getty Images via BBC Alice está preocupada com a possível mudança das leis escocesas, especialmente por questões ligadas a segurança. Ela defende que "existe uma diferença entre bons e maus clientes". E teme que, se a compra de sexo passar a ser crime, os "bons clientes" irão desaparecer. "Você irá ficar apenas com as pessoas que não se preocupam com você, já que não se preocupam em desrespeitar a lei", afirma. "Imagino que uma pessoa que infringe a lei provavelmente é perigosa." Ela receia que a mudança na legislação possa dificultar a seleção dos clientes. Afinal, alguém que está disposto a comprar sexo ilegalmente provavelmente não irá fornecer seus detalhes pessoais. Alice desabafa que todos estes fatores combinados farão com que, se a proposta de Ash Regan for aprovada, ela se sinta "terrivelmente" menos segura. "Meu corpo se tornaria uma cena de crime, certo? Por que eu iria para a polícia? Não procuro a polícia nem mesmo agora", explica ela. Alice acredita que aumentar a descriminalização é o que de fato faria com que ela se sentisse mais segura. Esta medida propiciaria maior proteção e permitiria um melhor relacionamento entre ela e a polícia. Mas a proposta de Regan é oferecer uma saída do trabalho sexual para pessoas como Alice. Será que esta perspectiva a atrai? Alice é cética a este respeito. Para ela, a proposta parece trocar o trabalho sexual por um emprego com salário mínimo. Esta mudança, segundo ela, "realmente não altera os motivos por que as pessoas acabam preferindo trabalhos sexuais." Ash Regan não está disposta a tolerar o status quo. Ela defende que este é fundamentalmente "um sistema de exploração e violência" que afeta as mulheres mais vulneráveis da sociedade. A parlamentar define seu projeto de lei como "abandono da prática fracassada de descriminalizar o comércio sexual, sem abordar a causa e as consequências da transformação dos seres humanos em mercadorias: a demanda". A forma mais eficaz de resolver a questão, segundo ela, é criminalizar as pessoas que pagam por sexo. "Precisamos deslocar a balança da criminalidade em direção àqueles que perpetuam este sistema de desigualdade e violência, que são os compradores. E os compradores são, quase sempre, homens", declarou Regan ao programa de rádio Good Morning Scotland, da BBC. "Os dados demonstram que, se você implementar e executar esta lei, ela irá reduzir o mercado da prostituição, o que fará com que menos mulheres sejam prejudicadas." Debate polêmico Para a parlamentar escocesa Ash Regan, comprar sexo é uma forma de violência masculina PA Media via BBC Regan afirma que os dados de outros países europeus são "muito claros". Na Suécia, o modelo nórdico foi implementado 25 anos atrás. Nenhuma mulher que trabalha na prostituição foi morta no país, segundo ela. A parlamentar comparou o caso sueco com a Alemanha, onde a descriminalização foi adotada em 2022. Regan afirma que esta medida levou à morte de 99 profissionais do sexo e à tentativa de assassinato de outras 60. Ela prometeu "confrontar diretamente a injustiça da exploração sexual comercial". Para isso, ela afirma que conta com o apoio de diversos grupos de mulheres. Mas, entre profissionais do sexo que manifestam preocupação com a sua própria segurança, existe também uma campanha criada especificamente para combater suas propostas. O debate sobre as leis relativas à venda de sexo é polêmico. Algumas pessoas refutam a expressão "profissional do sexo", incluindo Regan. E todos os envolvidos neste mundo terão sua própria história e circunstâncias pessoais. É raro encontrar alguém disposto a conceder entrevista e falar com tanta franqueza, como fez Alice. Mas ela não fala em nome de todos os profissionais do sexo da Escócia, e Regan conta com o apoio de outros indivíduos que se envolveram com trabalho sexual no passado. Todas estas questões destacam como este debate pode se tornar sensível entre diferentes grupos que acreditam fortemente que sua postura é a correta. No Reino Unido Se o projeto de lei for aprovado, a Escócia não será o primeiro lugar do Reino Unido a criminalizar a compra de sexo. Pagar por sexo é crime na Irlanda do Norte desde 2015. Mas uma análise independente da Universidade Queen's de Belfast, realizada em 2019, concluiu que a lei não parece ter tido o efeito desejado. Apesar do endurecimento da legislação, profissionais do sexo relataram aumento da demanda pelos seus serviços. A pesquisa também encontrou aumento da quantidade de anúncios online. Os pesquisadores destacaram que as profissionais do sexo se sentiam "ainda mais marginalizadas e estigmatizadas". O relatório concluiu que as mudanças na legislação da Irlanda do Norte trouxeram "efeitos mínimos para a demanda por serviços sexuais". Existem pessoas, como Ash Regan, que acreditam que a reforma pode eliminar a demanda, aumentar a segurança das mulheres e fornecer oportunidades de emprego alternativas. Mas este é um debate que, em última análise, pode não ter andamento no futuro próximo. Afinal, os projetos que não completarem sua tramitação até as próximas eleições escocesas, previstas para 2026, serão deixados de lado. A oposição a este projeto de lei permanece. Os parlamentares, agora, precisarão analisar qual será sua posição sobre o tema, caso ainda não tenham uma opinião definida. Mas o tempo poderá ser seu maior obstáculo. Quanto mais mulheres sobem na vida, casar 'para baixo' vira única saída? Por que governo socialista da Espanha quer criminalizar prostituição Bélgica é o primeiro país a garantir direitos trabalhistas para prostitutas Fonte: G1

r011 Carreta faz zigue-zague na BR-364 e assusta motoristas em RO
Manobrando foi feita próximo ao "Pare e Siga", trecho interditado parcialmente em Candeias do Jamari (RO). Carreta faz zigue-zague e atrapalha fluxo em Candeias do Jamari Uma carreta foi flagrada fazendo zigue-zague na noite da última sexta-feira (23), na BR-364, próximo ao "Pare e Siga" de Candeias do Jamari (RO), trecho interditado parcialmente por obras. Motoristas que trafegavam pela pista ficaram assustados com o comportamento. (veja vídeo acima). Ao g1, a mulher que gravou o vídeo contou que ela e sua família saíam de Porto Velho em direção a Candeias. Em determinado momento, a carreta à frente começou a fazer manobras que impediam a passagem. Carreta faz zigue-zague e bloqueia BR-364 em Candeias do Jamari Reprodução/redes sociais “Está um perigo! [...] Se esse rapaz tombasse esse caminhão seria pior o tráfego ou até uma tragédia maior!”, relatou a mulher O g1 entrou em contato com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para saber se houve alguma denúncia ou se o caso está sendo investigado. A polícis informou que não teve conhecimento do incidente. LEIA TAMBÉM: Jornal é transmitido de ponte interditada há quatro meses em RO Policial atira no próprio pai pra salvar mãe de feminicídio em RO Fonte: G1