
r011 Turistas morrem durante comemoração de lua de mel em praia do litoral de SP
Júlio Augusto, de 25 anos, se afogou e morreu junto com o amigo Jean Almeida, de 30, em Guarujá (SP). Eles faziam uma viagem com a esposa de Júlio e um outro amigo, que sobreviveram. Júlio Augusto, de 25 anos, (à esq.) e Jean Almeida, de 30, (à dir.) eram moradores de Apiaí (SP) e estavam em Guarujá (SP) a passeio Reprodução/Instagram Um turista se afogou após entrar no mar em Guarujá, no litoral de São Paulo, e morreu junto com um amigo. Conforme apurado pelo g1, Júlio Augusto, de 25 anos, estava em lua de mel com a esposa e fez a viagem acompanhado de mais dois amigos próximos, sendo um deles o outro afogado: Jean Almeida, de 30. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Ainda conforme apurado pela equipe de reportagem, o grupo morava em Apiaí, no interior do estado. Júlio casou no último sábado (17) e era funcionário de um escritório de logística, enquanto Jean trabalhava com marketing. O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) informou ter sido acionado para uma ocorrência grave de afogamento na tarde desta quarta-feira (21), na Praia do Iporanga, que fica dentro de um condomínio fechado e não é monitorada pela corporação. Segundo a corporação, os seguranças do condomínio contaram aos guarda-vidas que encontraram um dos jovens inconsciente, no canto esquerdo. Os agentes deram início a reanimação cardiopulmonar (RCP) com o auxílio de um médico que estava na praia, mas o homem não resistiu e teve a morte constatada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda no local. O GBMar confirmou a morte dos dois turistas, mas não especificou qual dos dois homens foi encontrado no canto esquerdo da praia e também não deu detalhes sobre a morte do outro. O g1 tentou contato com o condomínio da Praia do Iporanga para mais informações, mas não o localizou até a última atualização desta reportagem. Júlio Augusto, de 25 anos, (à esq.) e Jean Almeida, de 30, (à dir.) eram moradores de Apiaí (SP) e estavam em Guarujá (SP) a passeio. Reprodução/Instagram Relembre outro caso Em 27 de março, um menino de 12 anos morreu afogado enquanto brincava com outras crianças no mar na comunidade Prainha, também em Guarujá. Conforme apurado pelo g1, o corpo foi encontrado por mergulhadores no dia seguinte. O vídeo mostra as buscas (assista abaixo). Mergulhadores do GBMar realizaram buscas por menino desaparecido no mar VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos Fonte: G1


linnpy Oito são presos em operação no Camelódromo da Uruguaiana
A Polícia Civil do RJ e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciaram nesta quinta-feira (22) a Operação Feira Livre 2, contra uma organização criminosa que atuava no Camelódromo da Uruguaiana, no Centro do Rio. Até a última atualização desta reportagem, 8 pessoas tinham sido presas. Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) e promotores do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) saíram para cumprir 11 mandados de prisão e 9 de busca e apreensão. Ao todo, 14 pessoas foram denunciadas — entre os alvos estão um policial civil aposentado e um policial penal. Segundo as investigações, esse grupo criminoso se apropriou da administração da Associação Comercial da Uruguaiana, utilizando segurança armada e ameaças para extorquir de comerciantes. Para tal, cobravam uma “taxa social” e outra “taxa de segurança”. Em caso de inadimplência, os comerciantes eram submetidos a cortes de energia e podiam ser expulsos. Ainda de acordo com o MPRJ, a associação realizava uma gestão ilegal dos espaços públicos, promovendo a venda e locação irregular de boxes. A quadrilha também lavava dinheiro com laranjas e empresas de fachada — inclusive uma lavanderia. Os denunciados vão responder por organização criminosa armada, extorsão, usurpação de função pública e lavagem de dinheiro. Polícia Civil e MPRJ fazem operação no Camelódromo da Uruguaiana, no Centro do Rio Reprodução/ TV Globo Polícia Civil e MPRJ fazem operação no Camelódromo da Uruguaiana, no Centro do Rio Reprodução/ TV Globo Fonte: G1

r011 Kel Monalisa celebra 11ª edição de Arraiá com músicas que levantam o público e marca prévias de São João: 'Ansiosíssima'
Cantora se destaca pela versatilidade de repertório e pelo empreendedorismo musical. 'Arraiá da Kel' acontece neste sábado (24), no Jaraguá. Kel Monalisa é a convidada do 'g1 AL entrevista' ✨🎊Cores, brilhos e vozeirão são marcas registradas de Kel Monalisa, artista alagoana que transita por diversos estilos musicais e que já cravou o seu nome no hall dos principais cantores de Alagoas. Com mais de 18 anos de carreira, Kel celebra uma trajetória de sucesso e de muito trabalho. Em entrevista exclusiva ao g1 AL, a cantora falou sobre o seu início de carreira, suas influências musicais e o sonho de tocar no Teatro Deodoro. Esse ano, a artista comanda a 11ª edição do "Arraiá da Kel", que já virou tradição nas festas de São João. A vocação para a música começou cedo. Kel viu que tinha talento para cantar durante apresentações infantis. O feedback do público era garantido. Kel Monalisa durante show do Arraiá da Kel Assessoria "Fui descoberta por uma tia minha que fazia festas infantis, ela era a 'Palhaça Trakina'. Nessa época, os covers eram comuns e o meu papel era cantar. Eu não dublava, cantava ao vivo para outras crianças. Foi onde eu me descobri como artista, as pessoas diziam que eu era carismática". "Também cantei vestida de palhaça, fazendo homenagens musicais em festas e na casa das pessoas, no trabalho delas. Era sem microfone, era um lado meu artístico que estava despertando. Naquela época, eu não imaginava que eu me tornaria cantora. O palco é o meu lugar, a minha essência". A versatilidade musical é uma das marcas registradas de Kel Monalisa e essa facilidade de transitar por diferentes estilos de música a levou em diferentes palcos. A cantora alagoana já levou sua voz para os bares, festas, casamentos e até para o carnaval. "O timbre da minha voz me permitiu ser uma cantora versátil. Não é todo mundo que consegue transitar por vários ritmos, eu trago uma variedade musical que passa pela MPB, pelo axé, pelo forró, pelo samba e pelo pagode. São referências que eu tive na minha infância, com a minha família". "A minha mãe era apaixonada pelo carnaval. Quando eu tinha 10 anos ela cortou parte do abadá dela e fez um top para eu sair com ela no bloco. Eu amava o carnaval e foi nesse dia que conheci a Ivete Sangalo. Aquilo ali me encantou. Então o carnaval é muito especial, me dá a liberdade de vestir fantasia, usar maquiagem exagerada, que é algo que eu sempre gostei (risadas)". Com projetos e muitos shows na agenda, Kel tinha um sonho não realizado: tocar no teatro. No ano de 2013, ela teve a oportunidade de apresentar ao público o show “Livre” no palco do Teatro de Arena, em Maceió. Dois anos depois, ele lançou o seu primeiro disco autoral intitulado “Do meu jeito”, no Teatro Deodoro. "Eu não fui uma criança privilegiada, que tinha acesso à cultura. O teatro para mim era algo intocável. Quando conheci o Teatro Deodoro foi através de um convite de um artista alagoano, fui fazer uma participação em um show dele. Quando entrei naquele universo me identifiquei na hora. Foi naquele dia que eu disse que gravaria as minhas músicas autorais ali. E realizei esse sonho no Teatro Deodoro". Arraiá da Kel Monalisa Assessoria A rainha do glamour As cores, os brilhos e uma maquiagem dramática ajudaram Kel Monalisa a compor o seu estilo. A cantora conta que sempre buscou referências marcantes que caracterizaram uma forma de se vestir única. "Antes eu não me considerava artista, eu achava que eu não sabia me vestir. Hoje, depois de 18 anos de carreira, acho que eu me encontrei, acho que o público gosta da forma como eu me visto e se identifica com isso. Não consigo deixar de usar brinco grande, o colorido, o brilho". Cantora, compositora e mãe. Entre shows e muitos compromissos de trabalho, Kel Monalisa encontra tempo para a maternidade. Ela diz que muitas vezes o maternar foi um desafio, mas que usou de habilidade e de uma rede de apoio para construir uma relação de amizade com o filho Caio. "A mulher é muito exigida, e a gente que é mãe a gente se culpa muito, mas eu vou me virando. O Caio já teve catapora, papeira, dengue e tudo isso em um meio a uma correria de trabalho. Hoje ele está com 15 anos, e eu amo ser mãe do Caio, ele é incrível. Sempre deixei claro para ele que a mãe era cantora, que o pai era guitarrista e que a gente precisava batalhar". 'Arraiá da Kel' Em junho de 2015, Kel Monalisa lançou o projeto "Arraiá da Kel" levando para o público um repertório todo de forró, resgatando a cultura nordestina e cantando sucessos de Dominguinhos, Luiz Gonzaga e Elba Ramalho. O evento, que esse ano está na 11ª edição, acontece no sábado (24), no Jaraguá. "O Arraiá da Kel é um xodó. A menina lá de trás que gostava de São João, a Rainha do Milho, resolveu empreender e fazer um evento e estamos na 11ª edição. Estou ansiosíssima! É um repertório que a gente passeia por vários estilos". "Fico sempre na expectativa do figurino que vou usar, as comidas típicas que a gente leva para o evento, a entrada da Kel. Eu já entrei montada em um boi, eu já fui carregada, já entrei de carroça (risadas). Estamos bolando várias ideias para que esse ano seja incrível". Kel Monalisa, Alagoas Reprodução Veja os vídeos mais recentes do g1 AL Leia mais notícias da região no g1 AL Fonte: G1


webradio016 Petrobras e IFPE oferecem 638 vagas em 12 cursos com bolsas de até R$ 858; saiba como se inscrever
Há prioridade para estudantes de baixa renda e sem emprego, em especial grupos minoritários. Cursos são oferecidos na área de abrangência da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Ipojuca, Pernambuco. Artur Ferraz/g1 Um projeto realizado pela Petrobras em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) está com inscrições abertas para 12 cursos gratuitos de qualificação profissional com duração entre 4 e 10 meses. Ao todo, são oferecidas 638 vagas. As inscrições são gratuitas, e podem ser feitas até 3 de junho, pela internet. A iniciativa faz parte do Programa Autonomia e Renda da Petrobras e oferece o pagamento de uma "bolsa-auxílio" de R$ 660 por mês. Para mulheres que têm filhos menores de 12 anos, o valor do benefício é de R$ 858. ✅ Receba as notícias do g1 PE no WhatsApp As aulas acontecem presencialmente, na capital e em Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Igarassu, no Grande Recife, além de Caruaru, no Agreste. Os municípios fazem parte da área de abrangência Petrobras, através da Refinaria Abreu e Lima (Rnest). Segundo o edital, também disponível na internet, é necessário ter pelo menos 18 anos, residir em um dos municípios onde os cursos estão sendo ofertados e ter concluído o ensino fundamental I (5º ano) para participar do programa. Confira abaixo os cursos ofertados em cada unidade do IFPE: Recife: ajudante de mecânico e eletricista industrial; Ipojuca: ajudante de instrumentação, caldeireiro, inspetor de elétrica, montador de andaime e soldador; Caruaru: ajudante de tubulações, ajudante de elétrica, ajudante de instrumentação, montador de andaimes, eletricista industrial, instrumentista, mecânico montador de máquinas, montador de andaimes e soldador; Cabo de Santo Agostinho: almoxarife; Jaboatão dos Guararapes: auxiliar de serviços diversos; Igarassu: ajudante de elétrica e almoxarife. Há prioridade de vagas para estudantes em condição de vulnerabilidade socioeconômica e sem vínculo empregatício, em especial mulheres, pessoas com deficiência, pretos, pardos, pessoas trans, travestis, indígenas, quilombolas e refugiados. ▶️ Veja, no vídeo abaixo, outra oportunidade gratuita de qualificação profissional: Confira os critérios para se inscrever em cursos gratuitos do Senai com 1.140 vagas VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias Fonte: G1


linnpy 10 filmes sobre vingança feminina para maratonar online no streaming
Este tipo de longa tem ganhado cada vez mais força no mercado cinematográfico e chegado às plataformas de streaming. Veja a lista e maratone os melhores títulos! O post 10 filmes sobre vingança feminina para maratonar online no streaming apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

r011 Mapa dos municípios da Região Metropolitana de São Paulo com bandeiras
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r011 ‘As telas estão destruindo a infância’, alerta Jonathan Haidt, autor de ‘A Geração Ansiosa’; veja dicas para proteger seus filhos
O psicólogo social, escritor e professor universitário norte-americano foi o principal convidado do 6º Congresso Socioemocional LIV, realizado no Vivo Rio, na Zona Sul, na última quarta-feira (21). Jonathan Haidt é o autor do best-seller 'A Geração Ansiosa' Rob Holysz / Divulgação “As telas estão destruindo a infância e o futuro das crianças.” Essa é a mensagem que o psicólogo social Jonathan Haidt, autor do best-seller “A Geração Ansiosa”, quer transmitir a pais e educadores no Brasil. O norte-americano foi o principal convidado do 6º Congresso Socioemocional LIV, realizado no Vivo Rio, na Zona Sul, nesta quarta-feira (21). Com o tema “Tecnologia, bem-estar e infância: Reconstruindo ambientes saudáveis”, o evento celebrou uma década de atuação na promoção de habilidades emocionais em mais de 500 mil alunos brasileiros. (Saiba mais no fim do texto). Diante de uma plateia de quase 2 mil pessoas, entre educadores, mães e pais, Jonathan Haidt foi duro em sua palestra sobre os problemas causados pelo uso excessivo de telas na infância e adolescência. Ele também apresentou um conjunto de dicas para evitar a destruição do futuro dos jovens hiperconectados. Segundo ele, o mundo passa por uma “epidemia silenciosa”. “É uma tragédia em 2 atos. Primeiro, perdemos a infância que era baseada em brincadeira, em liberdade. Crianças precisam abraçar seus amigos, sentir e interagir. E isso acaba quando surgem os smartphones”, disse Haidt. “A infância baseada em brincadeiras ao ar livre foi substituída por uma infância confinada em ambientes controlados e hiperconectados”, comentou o especialista. Principais problemas do excesso de telas, segundo Jonathan Haidt: Aumento de casos de ansiedade, depressão e automutilação; Irritabilidade e desregulação emocional; Problemas de visão; Distúrbios do sono; Sedentarismo e obesidade; Déficit de atenção e memória; Atraso na linguagem; Isolamento e convívio precário; Exposição a riscos virtuais; Vício em dopamina; Queda no desempenho escolar; Analfabetismo funcional. ‘As telas estão destruindo a infância’, alerta Jonathan Haidt, autor de ‘A Geração Ansiosa' Raoni Alves / g1 Rio Falta de exposição ao mundo real De acordo com os estudos apresentados, o aumento do uso de celulares por crianças e adolescentes é inversamente proporcional ao tempo gasto com amigos. Jovens de 15 a 24 anos experimentaram uma queda muito mais acentuada no tempo com amigos fora da escola do que as gerações anteriores, segundo um painel apresentado por Haidt. Outro dado que mostra a mudança de comportamento entre gerações é a liberdade oferecida pelos pais. Haidt afirmou que as gerações nascidas entre as décadas de 1960 e 1990 tinham maior autonomia para realizar tarefas sem supervisão. Já os nascidos após 1995 foram perdendo gradativamente essa exposição ao mundo real. “O computador e a internet surgem na década de 1990 com mais força, depois os smartphones a partir de 2005. Aqui nesse momento começa a infância baseada no telefone. E foi onde a saúde mental dos adolescentes piorou muito rapidamente”, explica o psicólogo. "Entre 2000 e 2010, o telefone celular servia só para ligar, pequenas mensagens de texto e jogar o jogo da cobrinha. Agora a geração Z provavelmente ganhou um smartphone com 12 anos, entrou no Facebook e passou a ser bombardeado por estímulos. O jovem virou o produto e está sendo vendido por publicitários", complementa. "Na minha época, se um ET viesse para a Terra, você colocava ele na bicicleta e ia andar por aí com seus amigos. Hoje não", provoca Jonathan. Geração limitada Durante o evento, Haidt também afirmou que o excesso de telas está deixando as crianças mais limitadas, com dificuldades de aprendizagem, interação e desenvolvimento. "Os telefones estão tornando os nossos alunos mais burros. As notas caíram a partir de 2020. Todos falaram: 'Olha o que a Covid causou'. Mas não foi a Covid, foi o maior tempo em telas. A humanidade está cada vez mais burra, ao mesmo tempo que as máquinas estão mais inteligentes", alertou. "Os estudantes têm muita dificuldade para ler um livro. Eles dizem: 'Não tem luz, nada se movimenta, são só palavras'. Uma aluna minha disse assim: 'Eu leio uma frase fico entediada e vou para o TikTok'", relatou Haidt. Saiba como ativar proteção para controlar tempo e atividade de crianças no celular Segundo ele, as dificuldades intelectuais também afetam os adultos, mas o impacto é mais grave nos jovens, por conta do período de formação cerebral. "O que acontece é que a capacidade de ler e responder perguntas vai caindo. É o analfabetismo funcional. Muitos adultos não conseguem ler 3 ou 4 páginas sem ter que ir para uma rede, ver e-mails, responder mensagens", ressaltou. "É uma dificuldade de ficar concentrado e pensar. Se todas as gerações acham difícil pensar, as implicações são muito mais difíceis para os jovens. É grave", reforçou. Aumento de casos de suicídios Desde 2010, coincidindo com a popularização dos smartphones, os índices de ansiedade, depressão e automutilação entre adolescentes dispararam globalmente. Nos EUA, 20% das adolescentes relatam pensamentos suicidas. No Brasil, as internações psiquiátricas de jovens começaram a subir rapidamente a partir de 2015. Aumento de casos de suicídios no Brasil Raoni Alves / g1 Rio Dados do Ministério da Saúde apresentados por Haidt mostram que o número de adultos jovens brasileiros que tiraram a própria vida aumentou drasticamente a partir de 2016. Recuperação da infância: o plano de ação de Haidt Apesar do tom de alerta, Haidt apresentou soluções para reverter esse cenário. Seu plano de ação é baseado em quatro pilares: Nada de smartphones antes dos 14 anos "No dia em que você entrega um celular ao seu filho, o telefone se torna o centro da vida." Haidt sugere adiar ao máximo o acesso, idealmente até os 18, mas defende os 14 como limite mínimo. Redes sociais apenas após os 16 anos A puberdade é um período crítico para o desenvolvimento cerebral. A exposição a estranhos online é comparada a "deixar uma criança conversar com abusadores no parque". Escolas 100% livres de celulares O Brasil foi elogiado por leis que proíbem dispositivos não apenas em sala de aula, mas também nos recreios. "Nas escolas sem celular, as crianças voltaram a rir e conversar", relatou. Independência real para as crianças Promover atividades sem supervisão constante, como ir à padaria sozinho. "A cura para a ansiedade é a exposição gradual ao mundo real", explicou, citando o exemplo de sua filha de 6 anos que aprendeu a levar seu almoço ao trabalho. Haidt também elogiou o Brasil por regulamentar o uso de celulares nas escolas. Em fevereiro, o presidente Lula publicou um decreto que restringe o uso de celulares, permitindo-o apenas para estudantes com deficiência ou necessidades de saúde. Outras dicas do especialista: Nenhuma tela no quarto: computadores apenas em áreas comuns Limites de horário: nada de dispositivos após as 21 Substituir telas por atividades analógicas: brincadeiras ao ar livre, leitura e interações familiares O especialista encerrou sua participação com uma mensagem de otimismo. Para ele, as normas sugeridas para reduzir o impacto das telas nos jovens não tem custo financeiro. "Podemos fazer e já estamos fazendo. Vamos mudar a forma como nossos filhos são criados. E isso tem sido liderado por mulheres, mães. Estamos vendo uma rebelião das mães. Não quero deixar os pais de fora, mas as mães são as principais". "Se a indústria tecnológica vai enfrentar todas as mães do mundo, eu aposto nas mães", provocou Haidt. Congresso Socioemocinal LIV O Congresso Socioemocional LIV é um dos maiores eventos da América Latina voltados à educação socioemocional. Jovens hiperconectados preocupam famílias no mundo todo Ele é promovido pelo Programa LIV, que atua em escolas de todo o Brasil com foco no desenvolvimento das competências socioemocionais de crianças e adolescentes, da Educação Infantil ao Ensino Médio. Em 2025, o evento realizado no Rio de Janeiro contou com debates importantes para o meio acadêmico e para a sociedade de forma geral. Como tema central sobre 'o papel das competências socioemocionais na formação de crianças e jovens', o evento contou com Mia Couto, escritor moçambicano, Vanessa Cavalieri, juíza da Infância e Juventude, e Daniel Becker, pediatra, entre outros. Fonte: G1