
taina.diniz Supremo ouve testemunhas de defesa de acusados de integrar a tentativa de golpe para manter Bolsonaro no poder
Os depoimentos das testemunhas do chamado núcleo crucial da tentativa de golpe vão até o dia 2 de junho. Testemunhas de defesa começam a prestar depoimento na ação sobre tentativa de golpe A Primeira Turma do STF começou a ouvir as testemunhas de defesa dos acusados de tentar um golpe de estado para manter Jair Bolsonaro no poder depois da derrota nas urnas. Nesta quinta-feira (22) foi o dia das testemunhas indicadas pelo delator: o tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente. A defesa prévia de Cid já tinha sido enviada por escrito ao Supremo. Os advogados afiram que ele apenas cumpria ordens de Bolsonaro e que não estava diretamente envolvido nas tratativas de ruptura democrática. Das oito testemunhas de defesa, o general Flávio Alvarenga foi o único que não compareceu nesta quinta-feira (22) e acabou dispensado pelos advogados. Os depoimentos não foram gravados, mas os jornalistas puderam fazer anotações. Todas as testemunhas afirmaram que Cid era um militar que cumpria rigorosamente as missões e que nunca trataram de política com ele e muito menos de uma tentativa de golpe. O general Júlio César de Arruda, primeiro comandante do Exército no governo Lula e que estava no comando da Força no dia dos ataques de 8 de janeiro, também foi ouvido. O general evitou responder questões polêmicas e, em vários momentos, disse que não se lembrava de conversas como as que teve com Cid sobre a invasão das sedes dos Três Poderes ou o plano de assassinato de autoridades. O ministro Alexandre de Moraes quis saber por que o general não cumpriu a ordem de prisão em flagrante, emitida pelo próprio ministro, contra os manifestantes que retornavam da Praça dos Três Poderes para o acampamento em frente ao Comando do Exército depois do dia 8 de janeiro de 2023. O ministro perguntou: “O senhor proibiu a retirada e, dedo em riste, teria dito: ‘O senhor sabe que minha tropa é um pouco maior que a sua, né?’. A ordem judicial acabou sendo cumprida só na segunda de manhã. Isso ocorreu, general?”. O general respondeu: “Ali estava um clima de nervosismo, o senhor sabe disso, o senhor sabe bem disso. A minha função era acalmar. Então eu falei: ‘Isso aí tem que ser feito de maneira coordenada. Vamos fazer isso aí de forma coordenada’. E foi feito de maneira coordenada, como eu disse, de acordo com o ministro da Justiça na época, o ministro Flávio Dino, o ministro Rui Costa e o ministro José Múcio, eu e o coronel Dutra. Foi decidido ali o que fazer. Então, a minha função ali foi acalmar, porque até então e graças a Deus não houve nenhuma morte”, disse o general Júlio César de Arruda. Testemunhas de defesa começam a prestar depoimento na ação sobre tentativa de golpe Reprodução/TV Globo Outra testemunha, o capitão Raphael Monteiro, confirmou que recebeu áudios enviados por Mauro Cid depois da primeira prisão dele, em maio de 2023. Cid fazia críticas às investigações. No depoimento, o capitão disse que: “Para o círculo mais íntimo, Mauro Cid tinha a necessidade de falar coisas, eu penso, muito irrefletidas, fruto de uma defesa, digamos, irracional de sua honra”, disse. O capitão afirmou que é amigo de Cid e que ele ficou triste ao implicar colegas na trama golpista. Nesta sexta-feira (23), os ministros da Primeira Turma do STF vão ouvir as testemunhas indicadas pelas defesas do ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, do ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice na chapa da reeleição de Bolsonaro, Walter Souza Braga Netto, e do ex-ministro do GSI, Augusto Heleno e do ex-comandante da Marinha Almir Garnier. Os depoimentos das testemunhas do chamado núcleo crucial da tentativa de golpe vão até o dia 2 de junho. LEIA TAMBÉM Bolsonaro, Mauro Cid, Ramagem e Braga Netto: quem eram integrantes do 'núcleo crucial do golpe' Cid se 'abalou' ao implicar colegas e fazia defesa 'irracional' da sua honra a amigos, diz testemunha Fonte: G1

r011 Desocupação da Favela do Moinho completa 30 dias; cerca de 25% das famílias já deixaram local
Continuam na comunidade aproximadamente 600 famílias, aguardando encaminhamento do governo estadual para conseguir a casa própria. Apenas cinco famílias já estão nas novas moradias. Desocupação na favela do Moinho completa 30 dias A desocupação da Favela do Moinho, no Centro de São Paulo, completa 30 dias nesta quinta-feira (22). Em um mês, 216 das cerca de 850 famílias que viviam no local deixaram a comunidade. Dessas, somente cinco estão em novas casas destinadas pelos governos estadual e federal — as outras 211 vivem com auxílio-aluguel de R$ 1.200. Na semana passada, o governo federal anunciou que fechou um acordo com o estado de São Paulo sobre o processo de desocupação do local, garantindo moradia sem endividamento às pessoas, ou seja, apartamentos subsidiados tanto pelo governo federal quanto pelo estado de São Paulo às famílias com renda de até R$ 4,7 mil. O governo paulista tenta obter a posse do terreno, que pertence à União, para remover a favela que considera um obstáculo no combate ao crime organizado e na revitalização da região central. A gestão pretende construir um parque e transferir sua sede para o Centro. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp. Apesar de a notícia ter sido celebrada, o clima na Favela do Moinho nesta quinta-feira (22) era de apreensão. As cerca de 600 famílias que continuam por lá têm a expectativa de que, em breve, consigam a casa própria e esperam o encaminhamento por parte da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). Além disso, os comerciantes que dependiam da circulação das pessoas pela comunidade reclamam pela saída das famílias, o que desaqueceu os negócios. Nos cálculos da Prefeitura de São Paulo, há cerca de 60 estabelecimentos no local. Segundo a administração, um auxílio de até R$ 60 mil, como parte do programa de remoção, será entregue a comerciantes cadastrados. Favela do Moinho. Governo de SP Diversas casas já foram descaracterizadas, perdendo portas e janelas, e outras foram demolidas. Alguns desses processos foram criticados por especialistas por falta de conversas com a população da favela nos processos de remoções. Agora, o combinado entre lideranças do Moinho com a CDHU é que nenhum morador vai reocupar as casas. Longe do Centro, moradores da Favela do Moinho falam sobre desafios do recomeço Nesta quinta-feira (22), o secretário de desenvolvimento urbano e habitação de São Paulo, Marcelo Branco, afirmou que a nova fase da desocupação deve ser "mais tranquila" e classificou que o governo está fazendo o "resgate social" das famílias. "Estamos fazendo o resgate dessas famílias, o resgate social, proporcionando a mudança da favela por uma habitação melhor", disse. A parceria entre governo federal e a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciada na semana passada ainda não foi assinada. Segundo o Ministério das Cidades, a portaria ainda está sendo preparada e deve ser finalizada nas próximas semanas. Fonte: G1

r011 Comida di Buteco: pelo 2º ano consecutivo, bar de Mirassol é eleito campeão com 'ceviche de torresmo'
Representantes dos 22 bares concorrentes, sendo 18 de São José do Rio Preto (SP), dois de Mirassol (SP) e um de Bady Bassitt (SP), se reuniram na noite de quarta-feira (21). Representantes dos 22 bares concorrentes, sendo 18 de São José do Rio Preto (SP), dois de Mirassol (SP) e um de Bady Bassitt (SP), se reuniram na noite de quarta-feira (21) para coroar o vencedor do concurso Comida di Buteco deste ano. 📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Ao longo de três semanas, os bares disputaram a preferência do público em quatro categorias: 🍗 Petisco (70% do peso da nota) 💬 Atendimento (10% do peso da nota) 👍 Higiene (10% do peso da nota) 🍺 Temperatura da bebida (10% do peso da nota) Vencedores do Comida di Buteco 2025 em Rio Preto (SP) Comida di Buteco/Divulgação Antes da disputa principal, os bares com melhor desempenho nos prêmios oferecidos pelos patrocinadores foram anunciados e subiram ao palco. Depois, o grande momento de anunciar o trio vencedor. O terceiro lugar ficou com um estreante na disputa: um bar que trouxe a culinária mineira para o concurso com um prato de pão de queijo recheado com costela desfiada e requeijão cremoso. “A gente trabalhou duro para isso. A gente foi descoberto por novos clientes, então a gente está muito feliz. Toda a nossa comida tem esse lado afetivo e uma história, ligação do que eu vivi na minha infância”, celebra o dono do bar, Raphael Wilson Gomes. Pratos vencedores do Comida di Buteco em 2025 no noroeste paulista Comida di Buteco/Divulgação O segundo colocado foi um bar quatro vezes campeão, entre 2017 e 2021. O petisco escolhido para este ano foi um bolinho de costela com linguiça e batata recheada com muçarela. Para a dona do bar, Cleusa Helena, subir no pódio é motivo de felicidade e orgulho. “A gente é feliz só de participar do Comida di Buteco, para nós é uma grande honra. Esse é o nosso desafio, se manter sempre porque ele faz uma grande diferença na nossa vida. A gente se sente muito honrado e agradecido”, celebrou a dona. O grande vencedor da noite nem precisou subir ao palco quando foi anunciado. É que os donos já estavam em cima: pelo segundo ano consecutivo, Adalgisa Flávio Silva, de 49 anos, e Valdson Leandro, levaram o prêmio de melhor buteco do noroeste paulista. Se a primeira conquista do Comida di Buteco no ano passado foi surpreendente, a segunda deixou os donos do bar em Mirassol ainda mais felizes. O título de 2025 foi celebrado por eles com emoção. “É sempre uma sensação inexplicável. É muito bom, gratificante, só tenho a agradecer a minha equipe, aos clientes e amigos. O Lucas estava trabalhando com a gente na época do concurso e infelizmente ele partiu. Dedicamos esse prêmio a ele”, celebra Adalgisa. Neste ano, o bar apostou em um ceviche de torresmo com limão e um chips de jiló. Agora, o casal se prepara para representar o noroeste de SP na etapa nacional do concurso. O resultado final do campeão do Comida di Buteco sai em julho. Campeões do Comida di Buteco em 2025 no noroeste paulista Comida di Buteco/Divulgação Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba. VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM Fonte: G1


linnpy Senado aprova afrouxamento de regras de licenciamento ambiental
O novo texto provocou reações de ambientalistas e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva: 'A gente não pode retroceder nenhum centímetro'. Senado aprova afrouxamento de regras de licenciamento ambiental O Senado aprovou na noite de quarta-feira (21) um projeto que modifica as regras para licenciamento ambiental. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que a proposta é um golpe de morte na estrutura que protege ecossistemas do país. O projeto foi aprovado por maioria ampla: 54 senadores disseram sim. Apenas 13 votaram contra. O texto facilita a liberação de licença ambiental para diversos empreendimentos com potencial de impacto no meio ambiente - como viadutos, pontes, hidrelétricas, barragens de rejeitos – e dispensa a licença para obras - por exemplo: ampliação de estradas - e para atividades como agricultura tradicional e pecuária de pequeno porte. Cria também a Licença por Adesão e Compromisso, a LAC, uma espécie de licenciamento automático por autodeclaração, sem a realização de estudos por órgãos ambientais, mesmo para obras de médio porte com potencial poluidor. O empreendedor só precisa se comprometer a respeitar as exigências de preservação estabelecidas em lei. Na reta final, senadores aceitaram emendas que foram pouco discutidas. Uma, do senador Jayme Campos, do União Brasil, acaba, em alguns casos, com a necessidade de autorização do Ibama, um órgão federal, para o desmatamento de trechos mais antigos da Mata Atlântica, a floresta mais devastada do país, onde só restam 12% da cobertura original. A autorização para a derrubada de árvores poderá ser dada pelo estado ou município. E nem todos os municípios têm estrutura técnica para fazer avaliação. Senado aprova afrouxamento de regras de licenciamento ambiental Jornal Nacional/ Reprodução Uma outra emenda, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também do União, cria o Licenciamento Ambiental Especial. O mecanismo permite que um conselho do governo federal aponte empreendimentos considerados estratégicos, que seriam liberados de forma mais simples e rápida - em até um ano - independentemente do risco de impacto ambiental ou do uso de recursos naturais. “Muitos preferem ver o Brasil paralisado, com mais de 5 mil obras travadas, refem da burocracia e de posições ideológicas que não enxergam a realidade de quem precisa de pontes, de estradas, de energia e de infraestrutura para viver com um mínimo de dignidade. O Congresso não quer fazer mais leis, quer fazer leis melhores. Leis que destravem o presente e preparem o futuro do nosso país”, afirmou Davi Alcolumbre. Ambientalistas temem que seja usado para liberação de empreendimentos, como mineração em terras indígenas. O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Fabiano Contarato, do PT, diz que é a favor do desenvolvimento, mas sustentável: “É lamentável que o Senado tenha agido e aprovado uma lei com tanto problema, com tanto ataque à pauta ambiental. Eu entendo que nós temos que ter um processo de aceleração para girar a economia, estimular o desenvolvimento, mas tudo caminhando de mãos dadas com a preservação ambiental”. O texto original tinha sido aprovado pela Câmara em 2021. Mas, como ele foi alterado no Senado, terá de voltar para a Câmara, e agora os deputados vão poder rever o projeto. Marina Silva Jornal Nacional/ Reprodução Nesta quinta-feira (22), em um evento para celebrar o Dia Internacional da Biodiversidade, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o projeto aprovado no Senado é um golpe de morte contra o sistema de licenciamento ambiental, que existe para proteger os diferentes ecossistemas do país: “A gente não pode retroceder nenhum centímetro nas agendas que o Brasil já avançou, inclusive no licenciamento ambiental, que agora sofreu um golpe de morte lá no Congresso Nacional. E que a sociedade brasileira tem a oportunidade de dar sustentabilidade política para que o licenciamento ambiental seja mantido, porque essa é uma linguagem que nós, os políticos, entendemos”. Mais tarde, em entrevista à GloboNews, Marina Silva afirmou que o texto atrapalha o acordo do Mercosul com a União Europeia porque o Brasil se comprometeu a combater o desmatamento para ter acesso a mercados europeus. Ela também criticou a concessão de licenças automáticas a pequenos e médios empreendimentos, e a dispensa de autorização para obras: “Uma estrada que é feita em uma área altamente sensível, isso pode aumentar desmatamento. Uma área que tem comunidades indígenas, isso pode afetar essas comunidades. Sem falar nos incêndios que podem ser potencializados. E ainda você tem impactos indiretos que podem afetar cursos d’água, lençol freático, uma série de empreendimentos que não podem ser considerados apenas do ponto de vista do foco do empreendimento em si. Você tem que olhar para repercussão em termos de sua abrangência”. LEIA TAMBÉM Comissões do Senado aprovam projeto que simplifica regras do licenciamento ambiental Senado vota nesta quarta a Lei Geral do Licenciamento Ambiental; veja principais pontos Fonte: G1


linnpy Polícia indicia presidente do Corinthians por furto, lavagem de dinheiro e associação criminosa em contrato com Vai de Bet
Outras três pessoas foram indiciadas. Cerca de R$ 1 milhão pago pelo Corinthians a Rede Social Media Design Ltda foram para UJ Football Talent Intermediação Ltda. Empresa é braço do PCC no futebol, apontou delação de Vinicius Gritzbach. UJ Football afirma que 'não é investigada por envolvimento com o crime organizado'. Investigação policial revela que parte do dinheiro recebido pelo Corinthians com patrocíni A Polícia Civil de São Paulo indiciou nesta quinta-feira (22) o presidente do Corinthians, Augusto Melo, e mais três pessoas pelos crimes de furto, lavagem de dinheiro e associação criminosa no inquérito que apura irregularidades no contrato entre o clube e a casa de apostas Vai de Bet. Na semana passada, relatórios da Polícia Civil de São Paulo apontam que parte da comissão paga pela casa de apostas "Vai de Bet", em um contrato de patrocínio com o Corinthians, foi repassada para a empresa UJ Football Talent Intermediação Ltda. Segundo a investigação, essa empresa é considerada um dos braços do Primeiro Comando da Capital (PCC) no mercado do futebol. A UJ Football Talent é ligada a Danilo Lima de Oliveira, o "Tripa", integrante do PCC, segundo delação premiada que o empresário Vinicius Gritzbach deu ao Ministério Público (MP). A defesa dele nega envolvimento de Danilo com o crime organizado (veja mais abaixo). Os relatórios foram divulgados primeiramente pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Em nota, a A UJ Football Talent afirmou que "não possui qualquer ligação com organizações criminosas e não é investigada por envolvimento com o crime organizado". (leia mais abaixo) Além de Augusto, os indiciados são o ex-diretor administrativo do clube, Marcelo Mariano; o antigo superintendente de marketing corintiano, Sérgio Moura; e Alex Cassundé, dono da empresa responsável pela intermediação do contrato com a VaideBet. Segundo a polícia, a investigação demonstrou que Alex Fernando André, vulgo Alex Cassundé, sócio da Rede Social Media Design foi incluído para possibilitar que recursos financeiros do clube fossem ilegalmente desviados. A inclusão de Cassundé no contrato, segundo a polícia, se deu graças "à atuação orquestrada e criminosa de Augusto Pereira de Melo, Marcelo Mariano dos Santos e Sérgio Lara Muzel de Moura, dirigentes corintianos que agiram em conluio - e meticulosamente - para afastar do negócio aqueles que realmente contribuíram para a sua existência." Os indícios apontam ainda que Cassundé não intermediou nada, o que era de conhecimento de Augusto Melo, como dos demais dirigentes, os quais ainda assim, concorreram "dolosamente para que ele, de maneira indevida, figurasse, através de sua empresa, no correlato contrato milionário firmado com a empresa de apostas." O g1 tenta contato com os indiciados. Delação Gritzbach foi assassinado a tiros em novembro do ano passado, na saída do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O empresário também havia acusado Tripa de participar do seu sequestro e de estar armado e ameaçar esquartejá-lo. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp De acordo com a delação, em janeiro de 2022 Gritzbach foi levado por criminosos ligados ao PCC para um tribunal do crime no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. Vai de bet fechou patrocínio master com o Corinthians em janeiro de 2024, mas contrato foi rescindido. Reprodução/SCCP Os bandidos suspeitavam que o empresário havia mandado matar em 2021"Cara Preta" e Antonio Corona Neto, o "Sem Sangue", dois membros do PCC. Além disso, cobraram Gritzbach para revelar o paradeiro de R$ 100 milhões que pertenceriam a "Cara Preta". (veja mais abaixo). Segundo Gritzbach delatou ao MP, "Tripa" é um agente de jogadores de futebol da série A do Campeonato Brasileiro e também cuida da carreira de atletas que jogam no futebol europeu. Após quase um ano de investigações, o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) da Polícia Civil produziu um relatório preliminar, ao qual a TV Globo teve acesso, concluindo que R$ 1.074.150,00 dos R$ 1,4 milhão pagos pelo Corinthians na intermediação do contrato com a Vai de Bet foram transferidos para pelo menos quatro diferentes empresas, até chegar, por fim, à UJ Football, de Danilo Lima. O organograma feito pelo delegado Tiago Fernando Correia, responsável pelo caso, detalha o caminho do dinheiro que saiu dos cofres do Corinthians (veja abaixo). Organograma feito pela polícia mostra o caminho do dinheiro pago pela Corinthians pela intermediação do contrato de patrocínio. Reprodução Segundo a delegacia, o Corinthians “foi vítima de um complexo esquema de lavagem de dinheiro que lesou os cofres do clube”. “Parece-nos nítido, destarte, que aqueles que deram causa ao desvio de dinheiro dos cofres do Sport Club Corinthians Paulista se utilizaram das tradicionais estratégias de lavagem de dinheiro para, não só introduzir os valores no sistema financeiro e distanciar o capital ilícito da sua origem, visando, assim, evitar uma associação direta com a infração antecedente”, informa trecho do relatório policial. Em nota emitida na manhã desta quinta-feira (15), o Corinthians disse que "é vítima das circunstâncias investigadas e reforça que não possui controle sobre o que terceiros fazem com valores recebidos em decorrência de contratos firmados". Veja a nota do Clube enviada na semana passada: "O Sport Club Corinthians Paulista informa que, até o momento, não há qualquer demonstração de autoria relacionada aos fatos mencionados. O presidente do Clube reafirma seu total apoio às investigações em andamento, bem como a todas as iniciativas que visem apurar eventuais envolvimentos do crime organizado no futebol brasileiro. O Corinthians destaca que é vítima das circunstâncias investigadas e reforça que não possui controle sobre o que terceiros fazem com valores recebidos em decorrência de contratos firmados. O Clube cumpre rigorosamente todas as suas obrigações legais e contratuais, prezando pela transparência e integridade em suas operações. O Corinthians reitera seu compromisso com a transparência, a responsabilidade e a justiça no esporte, apoiando todas as medidas necessárias para garantir a lisura das competições e combater práticas ilícitas no futebol". Polícia investiga desvios no Corinthians Contrato de R$ 360 milhões O contrato de intermediação de patrocínio da empresa Vai de Bet com o Corinthians está no centro do processo de impeachment enfrentado pelo atual presidente do clube, Augusto Mello, pelo Conselho Deliberativo. O Corinthians ficou de receber R$ 360 milhões pelo patrocínio total da Vai de Bet, fechado em janeiro deste ano. A quantia equivale a três anos de patrocínio. Mas, na hora de fechar o contrato, o clube havia acertado também uma comissão de 7% do contrato – cerca de R$ 25 milhões – para uma empresa intermediária do negócio, a Rede Social Media Design Ltda. A Rede Social pertence a Alex Fernando André, o Alex Cassundé, que fez parte da equipe de comunicação de Augusto Melo durante a campanha eleitoral que elegeu o novo presidente do Corinthians, em 2023. O presidente do Corinthians, Augusto Mello, alvo de pedido de impeachment no clube. Divulgação/Agência Corinthians/Rodrigo Coca O pagamento da comissão seria feito em parcelas de R$ 700 mil, segundo o UOL, e duas delas já haviam sido pagas pelo clube alvinegro, totalizando R$ 1,4 milhão. Porém, três dias depois dos dois pagamentos de R$ 700 mil, a Rede Social fez uma transferência transferências pix de quase R$ 1 milhão para a Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda que tem uma sócia laranja chamada Edna Oliveira dos Santos, uma empregada doméstica que vive em Peruíbe, no litoral sul paulista. Ela disse à reportagem que não sabia que era sócia da empresa. Segundo relatório da polícia, a Neoway é uma empresa fantasma. Além dela, outras três empresas que fazem parte do grupo criminoso também seriam de fachada: a ACJ Platform, a Thabs Soluções Integradas e a Carvalho Distribuidora. Através delas o dinheiro chegou até a empresa de Danilo. Diante da suspeita, a Polícia Civil abriu uma investigação sobre o esquema, que gerou a rescisão do contrato entre Corinthians e Vai de Bet, além do processo de impeachment de Augusto Melo no clube. Mello enfrenta outros três processos de impeachment no clube, que não tiveram desfecho e estão em discussão dentro do Conselho Deliberativo do clube. A votação está marcada para 26 de maio. Quem é Danilo Lima, o Tripa Danilo Lima, o Tripa, apontado por Vinicius Gritzbach de ser operador do PCC no mundo do futebol. Montagem/g1/Reprodução/TV Globo Segundo relatório da polícia que investigou o assassinato de Vinicius Gritzbach, "Tripa" é o apelido de Danilo Lima de Oliveira, empresário de jogadores de futebol e responsável por um alojamento de atletas onde o delator do PCC foi levado após ter sido sequestrado. O inquérito do homicídio faz justamente menção à empresa UJ Football Talent, que agora aparece nas investigações sobre o Corinthians. "Tripa" não foi indiciado no inquérito sobre o homicídio de Gritzbach. Por meio de nota, Lion Soccer Sports Representações Esportivas Ltda, que tem Danilo Lima de Oliveira como sócio e administrador, afirma que ele nunca integrou o quadro societário ou de gestão da empresa UJ Football Intermediação e que ele não possuí qualquer relação com as investigações em curso na Polícia Civil e no Ministério Público. "Diante de recentes publicações veiculadas na mídia, a Lion Soccer Sports Representações Esportivas Ltda vem a público esclarecer que o empresário Danilo Lima de Oliveira, seu sócio administrador, nunca integrou, sob qualquer forma, o quadro societário ou de gestão da empresa UJ Football Intermediação", disse a nota. "Ressaltamos, ainda, que Danilo Lima não possui qualquer envolvimento com os fatos sob investigação, tampouco figura como parte no processo mencionado nas reportagens, não tendo conhecimento dos elementos que compõem o referido caso. Danilo Lima permanece à disposição das autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários, com absoluta transparência e confiança na Justiça", declarou a defesa. O que diz a UJ Football Talent "Em primeiro lugar, gostaríamos de pontuar que o lead da matéria publicada pelo ge.globo.com apresenta uma afirmação incorreta e extremamente danosa, ao afirmar de forma categórica que “o dinheiro de intermediação foi parar em empresa ligada ao PCC”. A UJ Football Talent não possui qualquer ligação com organizações criminosas e não é investigada por envolvimento com o crime organizado. A associação direta no título e no parágrafo inicial não apenas distorce os fatos, como representa um grave risco à reputação de uma empresa séria, que atua há anos no setor esportivo com responsabilidade e legalidade. Com relação às novas informações mencionadas: A UJ Football Talent confirma que recebeu, da empresa Wave, valores referentes à comissão pela intermediação da transferência do atleta Emerson Royal ao clube Barcelona. Trata-se de uma operação regular de mercado, devidamente contratada, declarada e documentada. A empresa não tinha, até então, qualquer conhecimento sobre suspeitas que envolvessem a origem desses recursos. As movimentações bancárias tanto da UJ quanto do seu sócio, Ulisses de Souza Jorge, são lícitas, declaradas e compatíveis com a atuação da empresa no cenário esportivo nacional e internacional. Não há qualquer tipo de ocultação de patrimônio, evasão fiscal ou prática financeira irregular. De fato, como informado, houve quebra de sigilo bancário no curso da investigação, da qual a empresa e seu sócio tomaram ciência de forma indireta, por meio da imprensa. Reiteramos, no entanto, que até o momento, nem a empresa nem seu sócio foram formalmente notificados como alvos de qualquer investigação criminal. A movimentação mencionada na bolsa de valores, no valor de R$5.106.681,00, é referente a operações financeiras pessoais realizadas de forma legal, com recursos próprios e de origem comprovada, devidamente declarados à Receita Federal. Reforçamos que a UJ Football Talent e o Sr. Ulisses Jorge estão à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos e colaboram integralmente com o que for necessário. Por fim, pedimos que o posicionamento acima seja considerado com o mesmo destaque dado às acusações infundadas, a fim de evitar ainda mais danos à imagem da empresa e de seu representante legal. Reservamo-nos o direito de tomar as medidas cabíveis, caso as distorções e associações indevidas persistam." O g1 não conseguiu contato com as demais empresas e os citados na reportagem. Fonte: G1


linnpy Câmara de Salvador aprova reajuste para servidores em sessão marcada por confusão e agressões; professores mantém greve
Sessão aconteceu no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores de Salvador, nesta quinta-feira (22), e foi invadida por manifestantes. Protesto de servidores municipais termina em invasão da sessão na Câmara Municipal A votação para a aprovação de reajustes no piso salarial dos servidores municipais, que aconteceu nesta quinta-feira (22), no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores de Salvador, foi marcada por troca de insultos e agressões entre vereadores e manifestantes. A sessão terminou com a aprovação da proposta apresentada pela Prefeitura de Salvador, que prevê reajustes para todos os servidores municipais, incluindo os professores que estão em greve há 17 dias. Os servidores se concentraram em frente ao Centro de Cultura, na Praça São Tomé de Souza, no início da tarde. A sessão acontecia no auditório do espaço cultural onde, conforme relato Ciclea Oliveira, dirigente da APLB- sindicato, parte dos manifestantes foi impedida de entrar. Por causa disso, alguns manifestantes invadiram o local, houve empurrões e uma porta de vidro foi quebrada. Manifestantes invadiram a sessão da Câmara dos Vereadores durante votação para reajuste do piso salrial dos servidores municipais. Reprodução/TV Bahia A entrada forçada gerou confusão e os manifestantes foram contidos com spray de pimenta pela polícia, que colocou barreiras em frente ao Centro de Cultura na tentativa de impedir a entrada dos protestantes. O clima ficou tenso após a entrada dos manifestantes e uma briga generalizada levou a uma pausa na sessão. Conforme vídeos do momento, o vereador Sidninho (PP) tentou acalmar os ânimos na sessão e pediu calma às pessoas que estavam no local. Neste momento, um manifestante tentou pegar o microfone da mão dele. A atitude gerou uma confusão e o manifestante trocou empurrões com outros vereadores. Câmara de Salvador aprova reajuste para servidores em sessão marcada por confusão e agressões. Reprodução/TV e Rádio Câmara Salvador A sessão foi retomada depois de uma hora, em uma sala fechada. A maioria dos vereadores votou pela aprovação da proposta apresentada pela prefeitura. Segundo a Câmara de Vereadores, o resultado foi positivo com o voto da maioria após a abstenção da bancada da oposição. A proposta aprovada pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) prevê os seguintes reajustes: 9,25% de reajuste salarial para os professores de Nível 1/Referência A 6,65% de reajuste salarial para os professores de Nível 1/Referência B 6,27% de reajuste para o quadro suplementar do magistério público e 4,83% de aumento para os outros servidores municipais O que pedem as categorias Os servidores municipais pedem um reajuste salarial de 25% e auxílio-alimentação. Já os professores da rede municipal exigem o pagamento integral do piso salarial nacional, que, segundo a APLB-Sindicato, está defasado em mais de 58%. Ao g1, o sindicato dos professores confirmou que manterá a greve, já que o reajuste aprovado não atende às reivindicações da categoria. A categoria realizou uma assembleia assim que a proposta apresentada pela prefeitura foi aprovada, na noite desta quinta-feira. LEIA MAIS Professores decidem manter greve em Salvador após impasse sobre reajuste salarial Papa Leão XIV faz primeira nomeação no Brasil e bispo auxiliar de Salvador se torna bispo de cidade de Minas Gerais Eu Te Explico #135: a onda de bebês reborn - empreendedorismo, hobby e até questão de saúde Veja mais notícias do estado no g1 Bahia Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 Fonte: G1

r011 Para qualquer um com o mínimo de decência e raciocínio lógico
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