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webradio016 Diversidade climática e práticas sustentáveis: conheça fatores que tornam a Bahia o maior produtor de café do Nordeste e o 4º do Brasil

Cafeicultores apostam no aprimoramento de processos durante plantação e colheita para manter a qualidade do produto. Conheça fatores que tornam a Bahia o maior produtor de café do Nordeste e o 4º do Brasil Diversidade climática, investimento em tecnologia e um crescente foco em práticas sustentáveis fazem da Bahia o maior estado produtor de café do Nordeste. No cenário nacional, o estado fica atrás apenas de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os números são relevantes para a economia ⬇️ 👩‍🌾 De acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri), o estado possui uma área de 133 mil hectares dedicados à cafeicultura, com previsão de safra de 265.920 toneladas para este ano — quantidade equivalente a 4,4 milhões de sacas. ☕ Este volume coloca o estado como responsável por 8,2% da produção nacional, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 💰 Só em 2024, a Bahia exportou cerca de 81,6 mil toneladas, o que rendeu uma injeção de US$ 294.893.933 na economia baiana. Entre janeiro e abril deste ano, foram exportadas 33,3 mil toneladas de café, que resultou em um retorno financeiro de US$ 199.724.098. A produção baiana é marcada por dois tipos principais de grãos: o arábica e o conilon. Com três polos de cultivo – o cerrado, o planalto e o atlântico – a Bahia oferece grãos finos e aromáticos, ideais para os produtos gourmets, além de blends, como são chamadas as misturas de sabores, robustos que compõem diversas marcas. Bahia é o maior estado produtor de café do Nordeste Daniel Ramirez/Pixabay ☕ Grão arábica As diferentes regiões produtoras de café no estado conferem características distintas e de alta qualidade aos seus cafés. A Chapada Diamantina, por exemplo, tem altitude elevada – geralmente acima de mil metros, clima ameno com estações seca e chuvosa bem definidas, solos vulcânicos e ricos em matéria orgânica. Essas condições favorecem o cultivo de café arábica de alta qualidade, com notas sensoriais complexas, que podem variar de frutadas e florais até as caramelizadas e achocolatadas, acidez equilibrada e aroma intenso e refinado. Além disso, a região da Chapada possui a Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem (DO). Isso atesta a ligação intrínseca entre as características do terroir (extensão de terra cultivada, em francês) e a qualidade superior de seus cafés. ☕ Grão conilon Já nas regiões sudoeste, sul e extremo sul, a produção mais comum é a do café conilon, também conhecido como robusta, e importante para a produção de blends e expresso. No entanto, elas apresentam condições climáticas distintas: ➡️ enquanto no sudoeste, o clima predominante é o tropical, que varia de subúmido a seco e semiárido; ➡️ no sul e extremo sul, o clima é mais quente e úmido, com altitudes mais baixas. Cidades que mais produzem café na Bahia Ingrid Barretto/Arte TV Bahia 🏆 Produção 'tímida' que rendeu prêmios Produtores de café que atuam na Bahia têm apostado no aprimoramento de processos durante a plantação e a colheita para manter a qualidade do produto. O agricultor Silvaldo Silva Luz, de 64 anos, é um desses profissionais. A história da família com a plantação de café, em Ibicoara, na região da Chapada Diamantina, começou com o bisavô de Silva Luz — tradição que foi passada de pai para filho e chegou à quarta geração. "O café representa tudo para mim, representa viver, porque a gente vive da produção dele. Temos outras plantações aqui, morango, abacate... Mas a produção mais segura é a do café. A gente sabe que, se produzir, tem comércio para ele", destaca. Silvaldo Silva Luz, de 64 anos, em sua plantação de café em Ibicoara, na Chapada Diamantina Arquivo Pessoal Entre as alternativas para manter a qualidade do produto, Silvaldo investiu em uma estufa para fazer a secagem dos grãos, já que, segundo ele, é comum chover em época de colheita. Além disso, o agricultor aposta no uso de produtos biológicos, que não agridem o meio ambiente. Mas apesar de crescer em meio à cafeicultura, foi só em 2015 que Silvaldo conheceu o café especial, feito com grãos como o arábica. Depois disso, chegou a ser reconhecido com títulos como o Rio Coffee Nation. "Comecei a produzir esse tipo de café meio tímido, sem acreditar muito, mas, de lá para cá, ganhei três prêmios. Fiquei duas vezes em segundo lugar e uma vez em primeiro". Bahia é o maior estado produtor de café do Nordeste Jens/Pixabay O presidente da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé), João Lopes, destaca que o produtor que se dedica a fazer café gourmet ou especial precisa ter cuidado na condução da planta e, principalmente, na colheita, onde está a fase mais delicada. "Do dia que colhe – e como colhe – até secar e beneficiar fica definida a qualidade. Após essa fase, não tem nada extraordinário a fazer para manter a qualidade até chegar ao consumidor", explica Lopes. Já o engenheiro agrônomo Rômulo Alexandrino pontua que é preciso retardar a maturação do café para fazer uma apuração dos sabores e açúcares do grão. "Se eu quero um café que precise de uma maturação maior, então eu vou procurar trabalhar mais com o arábica, porque ele tem uma produtividade menor, mas um valor agregado de sabor melhor. Ele é mais palatável e mais aceito pelo mercado". Ainda conforme Alexandrino, essas questões fazem com que o café arábica seja mais caro do que o conilon. ☕ Migração do comodismo para os cafés especiais A 252 km de Ibicoara, a produtora rural Ana Cristina Correia Gonçalves Paes, de 68 anos, atua junto com o esposo na plantação de café da Fazenda Ouro Verde, em Barra do Choça, no sudoeste do estado. A produção da família já soma mais de três décadas. Inicialmente, o plantio era focado em métodos que visavam o comodismo, ou seja, maior facilidade e menor esforço. Mas isso mudou há oito anos, quando a produtora rural e o marido migraram para a produção de cafés especiais. Ana Cristina Correia Gonçalves Paes e o marido Idimar Barreto Paes Arquivo Pessoal Entre as técnicas utilizadas pelo casal para garantir a excelência da safra estão: ☕ boa condução agronômica da lavoura; ☕ uso de variedades que acentuem a qualidade da bebida; ☕ colheita seletiva de grãos; ☕ atenção ao pós-colheita (secagem, armazenagem, beneficiamento, etc). Além disso, a produtora rural destacou a preocupação com a sustentabilidade, respeito às questões sociais e ambientais nos processos da produção. "A propriedade não usa agrotóxicos na sua condução agronômica. Os produtos utilizados para controle de pragas e doenças são de origem biológica, estimulando assim uma maior interação entre a cultura e a presença de inimigos naturais existentes", afirma. Já os resíduos do plantio – casca do fruto, água do despolpamento e palha do beneficiamento do café – são reaproveitados na própria lavoura para fertilização. ♻️ Certificações sustentáveis Quem também segue o legado familiar no agronegócio é o engenheiro agrônomo e agricultor Rafael Peixoto Sol, de 44 anos. Nascido em Salto da Divisa (MG), ele se mudou para Eunápolis, no extremo sul da Bahia, ainda na infância. "Eu sou a quarta geração de produtores da pecuária, mas em 2007 plantei café por acaso e me tornei o primeiro agricultor da família. Desde então, a cafeicultura representa minha profissão principal", conta. A família Peixoto Sol trabalha em conjunto na fazenda. Rafael é responsável pela parte agrícola, o pai e o irmão seguem na pecuária, enquanto a irmã cuida do setor administrativo. Rafael Peixoto Sol, de 44 anos, é engenheiro agrônomo e agricultor em Eunápolis, no sul da Bahia Arquivo Pessoal Para garantir a sustentabilidade do negócio, a propriedade rural tem 36% de reserva legal de mata, água outorgada, coleta seletiva, trabalhos relacionados a defensivos e regime de segurança. Com três certificações sustentáveis, o engenheiro agrônomo avalia que a Bahia evoluiu muito no ramo agrícola, tanto em relação às novas tecnologias quanto na geração de empregos. Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 Fonte: G1

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webradio016 São João da Bahia movimenta R$ 2 bilhões e tem 1,7 milhão de visitantes; veja quais são as cidade mais procuradas

Ano passado, festejos registraram receita histórica. Amargosa, ibicuí e Senhor do Bonfim são algumas das 14 cidades apontadas pela Secretaria de Turismo como as mais procuradas. São João em Jacobina, no norte da Bahia, em 2022 Prefeitura de Jacobina Quando termina o carnaval, o baiano já começa a contar os dias para o São João. Com shows, quadrilhas e comidas típicas, a festa tradicional acontece em praticamente todos os 417 municípios da Bahia e, só no ano passado, movimentou uma receita histórica de R$ 2 bilhões, de acordo com a Secretaria de Turismo do Estado (Setur). [Confira a lista das cidades mais procuradas ao final da reportagem] A festa é oficialmente celebrada em 24 de junho, dia de São João. Apesar disso, as cidades baianas têm apostado em festividades cada vez mais longas, que podem ultrapassar uma semana. Um exemplo é Irecê, um dos municípios mais procurados na época, em que neste ano os shows começam no dia 18 e vão até 28 de junho, por exemplo. Confira como chegar e quanto custa viajar para algumas das cidades mais procuradas no São João da Bahia Com opções de shows gratuitos de grandes nomes do forró, sertanejo e piseiro, muitos moradores de Salvador costumam viajar para cidades do interior, onde ocorrem os festejos mais tradicionais. No ano passado, a expectativa era que 370 mil veículos passassem pela BR-324. Na rodoviária de Salvador, 400 horários extras foram abertos para atender as 300 mil pessoas. 👢 De acordo com a Setur, foram 1,7 milhão de visitantes nos festejos do ano passado, em toda a Bahia. O número indica um crescimento no setor, já que em 2023 o número foi de 1,5 milhão de turistas. O g1 questionou a expectativa para 2025, mas a assessoria da pasta informou apenas que pretende bater os recordes de 2024. Além da manutenção da tradição, o São João movimenta o setor hoteleiro. Em 2024, as cidades de Cruz das Almas, Amargosa, Lençóis, Senhor do Bonfim e Ibicuí, registraram ocupação hoteleira máxima, com destaque também para o crescimento na procura por aluguel de casas por temporada. 🔥 ESPECIAL: confira a página especial do São João na Bahia Cidades mais procuradas São João de Amargosa em 2019 Divulgação/Prefeitura de Amargosa Segundo a pasta, 14 cidades ficam no top do ranking quando o assunto é São João. Confira os principais destinos turísticos: 📍 Amargosa Data: 19 a 24 de junho Local: Praça do Bosque Atrações: Simone Mendes, Calcinha Preta, Limão com Mel, Flávio José, Léo Foguete e mais Clique aqui para conferir mais detalhes. 📍 Santo Antônio de Jesus Data: 19 a 24 de junho Local: Espaço do São João Atrações: Daniel, Calcinha Preta, Jorge e Mateus, Flávio José, Simone Mendes, Xand Avião e mais Clique aqui para conferir mais detalhes. 📍 Conceição do Jacuípe Data: 19 a 24 de junho Local: Estádio Municipal Rosalvo de Matos Valadares (Roseirão) Atrações: Calcinha Preta, Flávio José, Estakazero, Jorge e Mateus, Bell Marques, Zé Vaqueiro e mais Clique aqui para conferir mais detalhes. 📍 Irecê Data: 18 a 23 de junho e 27 e 28 de junho Atrações: Simone Mendes, João Gomes, Tarcísio do Acordeon, Joelma, Zé Vaqueiro, DJ Alok e mais. Clique aqui para conferir mais detalhes. 📍 Senhor do Bonfim Data: 19 a 24 de junho Local: Espaço Gonzagão (Parque da Cidade) Atrações: Henry Freitas, Zé Vaqueiro, Xandy Avião, Calcinha Preta , Jonas Esticado, Flávio José e mais Clique aqui para conferir mais detalhes. 📍 Euclides da Cunha Data: 21 a 24 de junho Atrações: Xand Avião, Calcinha Preta, Magníficos, Leo Foguete, Forrozão das Antigas e mais. Clique aqui para conferir mais detalhes. 📍 Cruz das Almas Data: 19 até 24 de junho Local: Circuito Luiz Gonzaga Atrações: Wesley Safadão, Simone Mendes, Nattan, Xand Avião e mais. Clique aqui para conferir mais detalhes. 📍 Ibicuí Data: 19 a 24 de junho Atrações: Henry Freitas, Heitor Costa, Tarcísio do Acordeon, Manu Bathidão, Paula Fernandes e mais 📍 São Sebastião do Passe Data: 20 a 24 de junho Atrações: Zé Felipe, Mari Fernandez, Bell Marques, Solange Almeida e mais. 📍 Mata de São João Data: 21 a 23 de junho Atrações: Zé Vaqueiro, Dorgival Dantas, Mari Fernandez, Cavaleiros do Forró e mais 📍 Itaberaba Data: 19 a 23 de junho Local: Praça Josenildo Miguel de Brito (Praça do Coqueiro) Atrações: Heitor Costa, Dorgival Dantas, Zé Vaqueiro, Tarcísio do Acordeon e mais. Clique aqui para conferir mais detalhes. 📍 Piritiba Data: 20 a 24 de junho Atrações: Felipe Araújo, Márcia Felipe, Zezo, Diego e Victor Hugo e mais 📍 Mucugê Data: 20 a 24 de junho Atrações ainda não foram divulgadas 📍Cachoeira Detalhes ainda não foram divulgados Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 Fonte: G1

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wilson Faxineira vive 'corrida contra o tempo' para arrecadar dinheiro e pagar cirurgia de filha com 'coluna em S' e 60° de curvatura

Por causa da escoliose, coluna comprime os ossos do quadril e o pulmão de Alice, provocando dificuldades para respirar. Viviane Batista de Oliveira, de São José do Rio Preto (SP), abriu uma arrecadação virtual. Menina tem 60° de curvatura na coluna e precisa de cirurgia em São José do Rio Preto Uma faxineira de São José do Rio Preto (SP) diz viver uma "corrida contra o tempo" para arrecadar dinheiro e pagar a cirurgia de correção da curvatura da coluna da filha de sete anos que, hoje, já atinge 60°. 📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Alice nasceu em uma cesariana, após nove meses de gestação. Com 12 dias, a mãe dela, a faxineira Viviane Batista de Oliveira, de 46 anos, notou que a bebê estava "torta" para o lado direito (veja acima). Após exames clínicos, o diagnóstico confirmou as malformações nas vértebras e a curvatura que comprimia a medula. A mãe revelou ao g1 que o médico chegou a dizer, na ocasião, que Alice nunca iria andar. Entretanto, com apenas dez meses, a pequena aprendeu a andar e, desde então, entre idas a hospitais, começou a ser acompanhada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por um hospital em Ribeirão Preto (SP). Alice, de São José do Rio Preto (SP), tem 60° de curvatura na coluna e precisa de cirurgia corretiva Viviane Batista de Oliveira/Arquivo pessoal Conforme Viviane, a curva da escoliose se manteve estável até os quatro anos da menina, com cerca de 25°. Mas teve um avanço rápido e, de fevereiro a abril, a coluna já encurvou mais 15°: de 45° para 60°. De acordo com Viviane, a curvatura já comprime os ossos do quadril e o pulmão de Alice, provocando dificuldades para a garota respirar. "Desde os quatro anos ela sofre bullying na escola, a chamam de ‘torta’, ‘feia’ e ‘monstro’. Ela chega a implorar para não ir à escola. Se ela não conseguir operar, podem acontecer mais complicações. O mais preocupante é a compressão da medula, que pode fazer com que [a situação] se torne irreversível. É uma corrida contra o tempo", lamentou a mãe. Mesmo com o acompanhamento, a mãe afirma que o SUS não oferece a cirurgia adequada. Segundo ela, a única opção no serviço público de saúde é a colocação de hastes que exigiriam novas cirurgias a cada quatro meses. Nesse caso, a mãe informou que busca pela cirurgia em um hospital particular, de modo que possa utilizar hastes fixadas na coluna que podem ser ajustadas com o crescimento da criança sem precisar de cirurgias constantes. O custo total é de cerca de R$ 80 mil, se a cirurgia fosse feita em São Paulo. O médico, segundo ela, não deu um prazo específico para a realização da cirurgia. Mas, quanto maior o grau de curvatura, haverá mais riscos para a coluna e os órgãos da menina. “Ela consegue realizar as atividades normalmente, mas com algumas limitações, pois sente dores. Recentemente, foi brincar com bola, algo simples, de ir passando um para o outro, e, por conta do quadril, ficou vários dias com dores. As crises de asma vêm se agravando por conta dos pulmões”, revelou Viviane. Agora, ela "corre contra o tempo" para tentar pagar a cirurgia. O valor arrecadado virtualmente, até a tarde de sexta-feira (23), era de R$ 11 mil, ou seja, ainda precisava arrecadar 86,25% do total. Viviane ao lado da filha, Alice, que tem a 'coluna em S'; família é de Rio Preto (SP) Viviane Batista de Oliveira/Arquivo pessoal Alice, de São José do Rio Preto (SP), tem 60° de curvatura na coluna e precisa de cirurgia corretiva Viviane Batista de Oliveira/Arquivo pessoal Veja mais notícias da região no g1 Rio Preto e Araçatuba VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM C Fonte: G1

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wilson Denúncias por falhas em obras crescem na Paraíba e somam mais de 1,6 mil em dois anos

Em 2025, já são 254 registros de problemas como fissuras, infiltrações e ausência de responsável técnico. Moradores apresentam problemas estruturais em apartamentos recém comprados Arquivo Pessoal / Lucas Gabriel Entre janeiro de 2023 e abril de 2025, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (Crea-PB) recebeu 1.905 denúncias sobre falhas em imóveis e obras. Em 2023, foram 739 denúncias. No ano seguinte, esse número subiu para 912 — um aumento de 23,4% e uma média de mais de três denúncias por dia útil em 2024. Já em 2025, até o dia 30 de abril, o Crea-PB contabilizou 254 registros, o que representa uma média de 63 denúncias por mês. Se o ritmo atual se mantiver, o estado poderá ultrapassar 760 denúncias até o fim de 2025 — superando o número de 2023 e se aproximando dos dados de 2024. A média atual equivale a cerca de 2 registros por dia útil, considerando 22 dias úteis por mês. Leia também: Espigões na orla de João Pessoa: veja prédios com irregularidades apontadas pelo MP Segundo o Crea, os principais problemas relatados envolvem fissuras, infiltrações, corrosão em estruturas e ausência de responsável técnico (RT). A falta de RT — obrigatório em qualquer obra ou reforma — é apontada como fator que pode comprometer a execução da construção e gerar riscos à segurança dos moradores. Sede do Crea-PB Crea-PB/Divulgação “O morador pode acionar o Crea, verificar se há RT na obra, reunir fotos e documentos, e formalizar a denúncia. O caso vai para a Comissão de Ética, que avalia e pode julgar o profissional envolvido”, explica Antônio César, gerente de fiscalização do conselho. Boa parte das denúncias vem de edifícios recém-construídos que já apresentam sinais de falhas estruturais. Em situações como essa, o morador pode procurar a construtora, o condomínio ou até acionar o Crea para verificar a responsabilidade técnica da obra. Responsabilidade varia conforme o tempo de uso e pode gerar indenização Falhas estruturais em imóveis novos geram dúvidas sobre quem deve ser responsabilizado pelos reparos. O advogado Vladimir Miná, especialista em direito imobiliário e condominial, explica que, em imóveis com menos de seis meses de uso, o morador deve acionar a construtora para verificação das questões de garantia da obra. "No manual que as construtoras entregam existem as orientações que os compradores e o condomínio devem seguir para evitar a perda da garantia da obra. Lembrando que a vistoria de entrega das chaves é a primeira oportunidade que o comprador tem para verificação dos vícios construtivos aparentes", destaca. Após esse prazo, problemas podem ser causados por falta de manutenção e, nesses casos, a responsabilidade passa para o condomínio ou para o próprio morador. Os prazos para reclamar variam, geralmente de 30 dias a cinco anos, conforme o Código de Defesa do Consumidor, Código Civil e normas técnicas. Segundo o advogado, se a falha estrutural causar prejuízos, “o morador pode ter direito a indenização dos danos materiais, os cálculos levam em conta os efetivos prejuízo comprovado documentalmente, bem como a atualização monetária até a reparação.” Enquanto o caso não é resolvido, os custos das reformas emergenciais ficam a cargo do condomínio ou do próprio morador, dependendo da situação. A orientação principal é seguir o manual de manutenção para não perder a garantia e registrar formalmente qualquer problema. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba Fonte: G1

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r011 Animal gigante pode habitar mais da metade dos oceanos da Terra

Cientistas analisaram quase 200 gravações do antes “raro” anfípode A. gigantea para descobrir que ele está distribuído pelos mares do mundo O post Animal gigante pode habitar mais da metade dos oceanos da Terra apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

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r011 Estátua inédita de sacerdotisa romana é encontrada em Pompeia

O artigo revela que as sacerdotisas tinham elevado prestígio social e ocupavam uma posição de poder e influência O post Estátua inédita de sacerdotisa romana é encontrada em Pompeia apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

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caim.novaes Pessoal no Brasil brinca com Opções?

Tentei encontrar algum grupo Brasileiro de opções mas o único que encontrei esta parado a mais de 2 anos com 202 membros. Alem de investimentos ja tradicionais, como é o mercado de opções n...

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francisco.correia Fórum ‘Observai’ de Educação Ambiental é destaque na maior feira de observação de aves da América Latina

No Mato Grosso do Sul, pescadores se reúnem na beira do Rio Paraná em busca de tucunarés. Luciano explicou na palestra como a observação de aves pode ser uma maneira acessível e envolvente de ensinar sobre a biodiversidade João Bertuzzo/TG Reunir pessoas para falar de educação ambiental já é, por si só, um ato de esperança. Mas fazer disso um fórum, dentro de um dos maiores encontros de observadores de aves do Brasil, é também um gesto de compromisso com as futuras gerações. Foi assim que nasceu o “Observai”, o 1º Fórum de Educação Ambiental realizado durante o Avistar. No programa deste sábado (24) todos os detalhes de como foram os dias de Fórum. A iniciativa pioneira plantou sementes de transformação ao reunir educadores, especialistas, ambientalistas e sonhadores em torno de uma certeza: a natureza precisa voltar a habitar nossas escolas. Os três observadores mirins compartilharam suas experiências como amantes da natureza e sobre sua paixão por aves Larissa Fortunato/TG Na aventura de pesca dessa semana, a equipe do Terra do Gente acompanha uma excursão Campinas, no interior de São Paulo, até Bataguassu, no Mato Grosso do Sul. Foram mais de 600 quilômetros e 10 horas de viagem, até chegar na barranca do Rio Paraná. Na Hora do Rancho, a apresentadora Nicolle Januzzi traz uma receita gravada em Elias Fausto (SP): caldo de quenga. O prato é preparado pelo chef de cozinha Giovani Ferreira Fidelis. Fórum “Observai” Consegue imaginar um espaço onde a natureza entra na sala de aula, e onde a educação se torna uma ferramenta poderosa para transformar o futuro do planeta? Roda de conversa entre educadores ambientais abordou a pergunta: "Como está a presença da Educação Ambiental em nossas escolas?" João Bertuzzo/TG Foi a partir desta ideia que surgiu o ‘Observai’, um fórum inédito de Educação Ambiental, realizado durante o Avistar Brasil, em São Paulo, nos dias 16,17 e 18 de maio, pela equipe do Terra da Gente. Com vinte palestras e uma programação intensa, o ‘Observai’ mostrou que é possível unir educação e natureza, na formação de cidadãos mais conscientes e engajados com as causas ambientais. Pescaria em Bataguassu Na divisa entre os estados Mato Grosso do Sul e São Paulo, no município de Bataguassu, a equipe do Terra do Gente acompanha uma aventura de pesca no Rio Paraná. Grupo de pescadores se reúne para pescaria no rio Paraná, em Bataguassu (MS) Arquivo pessoal Bataguassu fica localizada às margens do reservatório de Porto Primavera. A represa foi formada no final dos anos de 1990, aumentando o represamento do Rio Paraná em nove vezes. Ali uma espécie invasora atrai pescadores esportivos. Caldo de quenga No quadro ‘Hora do Rancho’ deste sábado (22), destaque para o preparo de ‘caldo de quenga’ no fogão a lenha. O nome faz referência à maneira como as galinhas e frangos são chamados no norte de Minas Gerais, de onde surgiu a receita. Hora do Rancho: aprenda a preparar caldo de quenga Ricardo Custódio/TG O Terra da Gente vai ao ar todos os sábados na EPTV, afiliada da TV Globo. Neste sábado, a exibição está prevista para às 14h30. Para telespectadores fora das regiões de Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos e Sul de Minas, o programa está disponível gratuitamente no Globoplay após a exibição na TV. *Texto sob supervisão de Lizzy Martins VÍDEOS: Destaques Terra da Gente Veja mais conteúdos sobre a natureza no Terra da Gente Fonte: G1

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webradio016 Você viu? Homem mata a namorada estrangulada, caminhoneira que conquistou o Brasil no 'Domingão com Huck' e começo da DivinaExpo 2025

Resumo de notícias da semana de 17 a 23 de maio de 2025. Você viu g1 Centro-Oeste de MG 17 a 23 de maio de 2025 g1 Olá! Confira o que foi destaque no g1 nesta semana. Homem mata namorada estrangulada em Divinópolis Divinópolis registra o primeiro feminicídio do ano; namorado é preso Uma mulher foi morta estrangulada pelo namorado na madrugada de quarta-feira (21), no Bairro Jardinópolis, em Divinópolis. Segundo a Polícia Militar (PM), duas crianças, filhas da vítima, estavam na casa no momento do crime. O suspeito, de 32 anos, fugiu após o assassinato, mas foi preso no mesmo dia em Nova Serrana. Ele já tinha passagens pela polícia e era considerado foragido até o momento da prisão. A denúncia foi feita pelo próprio irmão do suspeito. A motivação do crime ainda será investigada. As crianças foram acolhidas inicialmente por uma vizinha até a chegada do Conselho Tutelar, que assumiu os cuidados e a assistência às crianças. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Centro-Oeste de MG Caminhoneira do interior de Minas conquista o Brasil no 'Domingão com Huck' Caminhoneira de Pitangui emociona o Brasil no 'Domingão com o Huck' Com a voz solta e as mãos firmes no volante, Janeth Silva conquistou o Brasil ao unir duas das maiores paixões: cantar e dirigir país afora. Natural de Martinho Campos e moradora de Pitangui, a caminhoneira emocionou o público durante participação no quadro "3 Minutos pra Brilhar", do programa Domingão com Huck, da TV Globo. No programa, Janeth contou que ganhou destaque nas redes sociais ao publicar vídeos cantando enquanto dirige o 'Vermelhão', nome carinhoso dado ao novo companheiro de estrada, adquirido recentemente. Com um sorriso fácil, que a acompanhou durante toda a apresentação no palco do Luciano Huck, ela emocionou a plateia ao cantar a música 'Erro Gostoso', de Simone Mendes. Começa a DivinaExpo 2025 DivinaExpo 2025 começa com música tema na TV Integração e muita expectativa A DivinaExpo 2025 começou na sexta-feira (22) em Divinópolis e segue até o dia 1º de junho. A festa terá shows de Luan Santana, Ana Castela, Simone Mendes e outros nomes de destaque. Além dos shows, a programação inclui provas de montaria, parque de diversões, cavalgada, concurso de queima do alho e atrações culturais. Por causa do evento, a Prefeitura interditou algumas vias no entorno do Parque de Exposições para garantir a segurança dos frequentadores. O acesso à região está sendo monitorado, com reforço na sinalização e presença de agentes de trânsito. 📲 Siga o g1 Centro-Oeste MG no Instagram, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas Fonte: G1

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linnpy Menores envolvidos na morte de motorista de app gravaram vítima refém e celebraram após o crime no interior de SP, diz delegado

Adolescentes foram apreendidos em Pirassununga (SP) nesta sexta-feira (23). Eles são suspeitos de participação na morte de Raphael Diniz no dia 13 de maio, em Rio Claro (SP). Raphael Diniz foi morto após latrocínio em Pirassununga (SP) Reprodução/EPTV Os quatro adolescentes apreendidos em Pirassununga (SP) nesta sexta-feira (23) por envolvimento na morte de um motorista de aplicativos durante assalto não demonstraram nenhum um tipo de arrependimento. Segundo a Polícia Civil, os menores gravaram a vítima refém e ainda celebraram. 📲 Participe do canal do g1 São Carlos e Araraquara no WhatsApp O motorista Raphael Phillipe Alves Diniz, de 38 anos, foi assassinado na noite de terça-feira (13) após aceitar uma corrida. O corpo dele foi encontrado na manhã de quarta (14) na área rural de Rio Claro (SP) com dois tiros na nuca. "Mataram um pai maravilhoso porque quiseram", disse a esposa da vítima em entrevista ao g1. Outros seis homens e uma mulher foram presos em São Paulo e Minas Gerais presos pelo latrocínio, que é o roubo seguido de morte. LEIA MAIS: OPERAÇÃO: Quatro adolescentes envolvidos na morte de motorista de app são apreendidos CRIME CRUEL: 'Mataram um pai maravilhoso porque quiseram', diz esposa de motorista PERFIL: Saiba quem era o motorista de aplicativo morto com tiros na cabeça em assalto Polícia apreende 4 menores envolvidos na morte de motorista de app em Pirassununga Segundo o delegado Alexandre Socolowski, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Claro (SP), os quatro menores participaram da rendição da vítima desde o momento em que foi anunciado o roubo em Pirassununga. “Eles gravaram vídeo, inclusive quando a vítima é mantida refém, e após o cometimento desse crime bárbaro, o êxito da ação deles dentro do carro”, contou o delegado. O material apreendido é analisado pela polícia. Operação conjunta Espingarda apreendida em Pirassununga (SP) durante operação das polícias Civil e Militar Polícia Militar/Divulgação Os adolescentes com idades entre 14 e 17 anos foram apreendidos nesta manhã durante a “Operação Vocavit”, que significa o chamado. A ação reuniu equipes das polícias Civil e Militar. De acordo com o delegado, três jovens foram encontrados em casa e um na zona rural de Pirassununga. Os policias também apreenderam uma espingarda calibre 28. Ainda segundo a polícia, três menores já tinham registros de tráfico de drogas, furto e roubo. Os quatro foram levados para a delegacia de Rio Claro e, após o registro da ocorrência, foram encaminhados para a Fundação Casa de Piracicaba (SP). O delegado disse que o empenho de policiais civis e militares de São Paulo e de Minas Gerais foi essencial para chegar aos envolvidos e esclarecer o caso. “Foi um crime que comoveu todos os policiais. A investigação prossegue para ver se eles [criminosos] participaram de algo mais ou alguns outros delitos. Nós até acreditamos que sim, mas com relação ao latrocínio foi esclarecido”, disse. Como o crime aconteceu Raphael Diniz era motorista de aplicativo em Pirassununga e foi morto com tiro na cabeça em assalto; suspeitos foram presos em Poços de Caldas (MG) Marcos Correa e Reprodução/Facebook O motorista de aplicativo foi sequestrado em Pirassununga após aceitar uma corrida. Ele foi levado para Rio Claro, onde transferências via Pix foram realizadas de sua conta para um dos criminosos. Os suspeitos planejavam inicialmente usar Raphael para um roubo a uma casa em Araras (SP), mas desistiram e decidiram executá-lo, roubando seu celular e carro. O grupo tentou vender o carro em Pirassununga, Porto Ferreira e Poços de Caldas (MG). A polícia utilizou o GPS do carro da vítima para localizá-lo em Poços de Caldas, onde cinco suspeitos foram presos. Informações obtidas com os detidos levaram a uma operação em Pirassununga, resultando na prisão de mais dois homens, incluindo o autor dos disparos. A arma do crime também foi recuperada escondida em um saco de lixo. Garrucha usada no latrocínio foi apreenda pela Força Tática da Polícia Militar em Pirassununga (SP) Polícia Militar/Divulgação REVEJA VÍDEOS DA EPTV: Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara Fonte: G1

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webradio016 Três em cada 10 norte-americanos consultam astrologia, tarô ou videntes, aponta pesquisa

Dados do Pew Research Center apontam que número é maior entre mulheres e a comunidade LGBTQIA+. Pelo menos 10% usam os recursos para obter orientações no dia a dia. Astrologia: saiba mais sobre o estudo da influência dos astros na vida das pessoas Uma pesquisa feita pelo laboratório Pew Research Center identificou que três em cada dez norte-americanos consultam astrologia, cartas de tarô ou videntes com certa frequência. Os dados foram obtidos a partir de entrevistas com moradores dos Estados Unidos e divulgados na quarta-feira (21). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp De acordo com o levantamento, grande parte da população que utiliza um desses recursos o faz apenas por diversão. No entanto, cerca de 10% dos norte-americanos fazem consultas para obter orientações no dia a dia. 📊 Os dados mostram que 30% dos americanos consultam astrologia, tarô ou videntes ao menos uma vez por ano, enquanto 14% fazem mensalmente, e 6%, semanalmente. 11% consultam tarô uma vez por ano, enquanto 6% consultam videntes. 28% consultam horóscopos pelo menos uma vez por ano, sendo que 27% dizem acreditar que os astros podem influenciar a vida das pessoas. Em relação à crença em astrologia, os números se mantiveram estáveis nos últimos anos. 👥 Quem mais acredita: A crença na astrologia varia bastante por idade, gênero e identidade. As mulheres jovens lideram esse grupo, segundo o levantamento. 35% das mulheres acreditam em astrologia, contra 18% dos homens. Entre mulheres com menos de 50 anos, a crença chega a 43%. Na comunidade LGBTQIA+, 54% dos adultos consultam o horóscopo anualmente, sendo que 43% acreditam na prática. 🃏 Tarô: O tarô ainda é menos consultado do que a astrologia, mas possui um grande apelo entre os jovens, segundo a pesquisa. Só 11% dos americanos usam tarô ao menos uma vez por ano. Entre jovens de 18 a 29 anos, o número salta para quase 1 em cada 4. 🔮 Vidência: Em relação aos videntes, as consultas são feitas anualmente por 6% dos americanos. Esse serviço é mais comum entre: Asiáticos (15%). Jovens de 18 a 29 anos (14%). Negros e pessoas LGBTQIA+ (12%). A pesquisa identificou ainda que a crença em consultas do tipo não varia muito entre religiosos e pessoas que não possuem religião. Confira na tabela abaixo. Consultas sobre astrologia, tarô e videntes nos EUA, por religião 🤔 E para decidir a vida? Segundo o Pew Research Center, as pessoas costumam ser mais cautelosas ao usar a astrologia, o tarô ou videntes para tomar decisões importantes sobre a vida. A maioria dos que usam esse tipo de serviço diz fazê-lo apenas por diversão. 📊 10% afirmam que as consultas proporcionam insights úteis. 📉 Apenas 1% diz confiar muito nos conselhos astrológicos, de videntes ou do tarô. 👀 Outros 5% admitem confiar um pouco. 🏳️‍🌈 Entres os LGBTQIA+, o número dos que confiam um pouco sobe para 17%. A pesquisa ouviu 9.593 adultos nos EUA, pela internet ou por telefone, entre 21 e 27 de outubro de 2024. A margem de erro é de 1,3 ponto percentual para mais ou para menos. Jogo de tarô Leonardo Barreto/g1 VÍDEOS: mais assistidos do g1 Fonte: G1

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r011 ‘Palhaçada’ no hospital: lei leva Terapia do Riso a hospitais do Rio

Rede municipal de saúde vai receber grupos especializados em fazer rir para ajudar na recuperação de pacientes. Terapia do riso vira lei no Rio "O humor salva, transforma, alivia, cura. Traz esperança pra vida da gente." Esse foi um pensamento deixado pelo ator Paulo Gustavo em um de seus últimos trabalhos. É com esse espírito que a Prefeitura do Rio sancionou em maio uma nova lei que garante a Terapia do Riso na rede municipal de saúde. "A lei é uma validação do trabalho que a gente faz há muitos anos pros hospitais. A lei só existe porque a gente sonhou há muito tempo", afirma Pablo Tavares, fundador da ONG Trupe Miolo Mole, que existe há 12 anos. De acordo com a legislação, a implementação da Terapia do Riso deve ser feita em parceria com organizações não governamentais, associações ou grupos especializados na área. O texto prevê que o poder executivo assegure que as atividades sejam contínuas e com qualidade garantida. Terapia do Riso vira lei no Rio Edu Kapps/SMS O Papa Francisco via o riso como um instrumento para enfrentar as dificuldades da vida. "Há mais de 40 anos rezo todos os dias a oração para pedir senso de humor, de São Tomás More. Nela, pedimos ao Senhor a capacidade de sorrir, de rir, de ver o lado ridículo das coisas, para saber que a vida sempre tem um lado para sorrir. O senso de humor é um atestado de saúde", disse ele em entrevista a uma agência argentina. Para pacientes e familiares, a Terapia do Riso é uma aliada na recuperação. "A presença deles muda completamente o ambiente. Ajuda até na humanização do hospital, e é tão positivo, não só para os nossos pacientes e as nossas crianças, mas para as famílias e até mesmo para nós, profissionais da área da saúde. Tem um impacto positivo emocional e, para além da alegria, a gente vê uma resposta terapêutica melhor dos nossos pacientes", afirma a enfermeira Ana Paula Miranda. Pablo explica que, à primeira vista, ser palhaço de hospital pode parecer algo simples e superficial, mas a atuação exige preparo e sensibilidade. "Quem vê de fora talvez possa ter a ideia de que estar no hospital como palhaço é só colocar um nariz, se colorir e fazer uma gracinha. É muito além do que isso. Quando a gente fala de palhaço em hospitais, a gente tá falando de dar acesso à arte e cultura para quem não tem acesso", diz Pablo Tavares. Fonte: G1

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linnpy 'Príncipe da Toada' e lideranças indígenas se preparam para participar de festival sobre Amazônia na Suíça

Evento Amazonie Festival ocorre entre os dias 30 de maio e 1º de junho em Genebra. Dennis Martins, conhecido como o "Príncipe da Toada" Dennis Martins/Arquivo pessoal Lideranças indígenas de povos que vivem em Roraima o cantor Dennis Martins, conhecido como o "Príncipe da Toada", se preparam para levar a cultura da Amazônia para Genebra, na Suíça. Entre os dias dias 30 de maio e 1º de junho, eles participarão do Amazonie Festival, um evento voltado para a arte, artesanato e espiritualidade ancestral. ✅ Receba as notícias do g1 Roraima no WhatsApp Entre os representantes de Roraima estarão: A pajé Iolanda Macuxi, da comunidade indígena Macuxi, localizada na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Uiramutã; O tuxaua Waldeci Wai Wai, liderança indígena das Terras Indígenas Wai Wai e Trombetas Mapuera, no sul de Roraima, Aldino Taurepang, liderança indígena Taurepang-Pemon, membro da comunidade Tarau Parú, em Pacaraima, ao Norte de Roraima. O evento será realizado no Geneva Polo Club e promete uma imersão autêntica na cultura dos povos originários, levando à Europa rituais espirituais, pinturas corporais e conferências sobre direitos intelectuais. "Estou ciente de que o evento em Genebra é de grande responsabilidade para marcar a história e a territorialidade dos nossos povos originários. Não apenas pela nossa trajetória, mas também pela arte dos saberes ancestrais que carregamos em nosso DNA", afirmou Martins, que também é neto de curandeiro e filho de ribeirinhos do Alto Rio Amazonas. A participação dos artistas indígenas de Roraima no Amazonie Festival marca um avanço na difusão e valorização da identidade dos povos da Amazônia, transcendendo fronteiras e reforçando a importância da preservação cultural e ambiental. "A ausência de apoio governamental não enfraquece a missão desses artistas e líderes indígenas, apenas evidencia sua força, determinação e autenticidade", destacou Carlos Alberto, professor antropólogo que faz parte da organização de Roraima e líder da comitiva. Com o apoio de organizações não governamentais e da Prefeitura de Manaus, o Amazonie Festival promete ser um marco na valorização da cultura originária. Leia outras notícias do estado no g1 Roraima. Fonte: G1

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r011 Casa do Cavalo Baio será restaurada e passa a ter visitas guiadas

Tombado pelo estado e pelo município, o imóvel teve a reforma aprovada pelo Programa Estadual de Incentivo à Cultura e será aberto à visitação da comunidade e capacitação professores. Com a aprovação pelo Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (PROFICE) e patrocínio da Copel, a Casa do Cavalo Baio, uma das principais referências arquitetônicas da cidade de Araucária, passará por um processo de restauração. O projeto também prevê visitas guiadas com turmas de escolas municipais, formação de educação patrimonial para professores e visitas guiadas gratuitas abertas à comunidade. A Casa Cavalo Baio, que fica à avenida Dr. Victor do Amaral, n.º 875, Centro, é um imóvel particular construído em 1870 e reconhecido, desde 1978, como patrimônio cultural pelo Estado do Paraná. Em 2023, o município, por meio do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (COMPAC), reconheceu sua importância histórica, artística e cultural por meio do tombamento. Segundo os responsáveis, a restauração vai começar ainda este ano, com a reforma da estrutura geral e do piso superior. A ideia é que o imóvel se torne o Centro Cultural Cavalo Baio, com programação permanente de atividades artísticas formativas, de resgate histórico e aprofundamento intelectual, garantindo o acesso da comunidade. Professores O projeto começou a sair do papel nos dias 15 e 16 de maio, com uma oficina gratuita de educação patrimonial para promover a interação entre os professores do ensino fundamental da rede pública municipal de Araucária, a Casa e as temáticas vinculadas à preservação do patrimônio cultural. A história da Casa será apresentada a partir da interação direta com seus espaços e a paisagem que a cerca. Serão abordados conceitos como patrimônio cultural, arqueologia, patrimônio material e imaterial e as possibilidades de interação com os conteúdos programáticos do Ensino Fundamental. Em maio e junho também serão realizadas visitas guiadas para escolas públicas. História Construída na década de 1870 pela família Suckow, teve como responsável técnico o construtor inglês Walter Joslin. O imóvel era usado como hospedaria e armazém de mercadorias trazidas em carroças por colonos e comerciantes que transitavam pela região. Em 1944, a Casa foi comprada pela família Charvet, imigrantes franceses que se fixaram em Araucária para instalar uma indústria produtora de fios e tecidos de linho. O nome “Casa do Cavalo Baio” faz referência a um dos cavalos da família, que se destacava pelo porte e beleza de sua pelagem baia (amarelada) e ficava sempre ao lado da casa. Fonte: G1

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wilson Bebê reborn com enxoval, certidão e até teste do pezinho: artesã de MG chega a vender até 100 por ano

Todas as peças produzidas por Priscila de Andrade, moradora de Juiz de Fora, acompanham um kit, com documentos, ultrassom e até a marquinha da vacina BCG. Popularização também levanta questões psicológicas; entenda. Artesã de bebês reborns de Juiz de Fora chega a vender até 100 por ano Com certidão de nascimento, marquinha de vacina e até enxoval, os “bebês reborn”, bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos, voltaram a viralizar nas redes sociais. Enquanto para alguns eles funcionam como objetos de coleção, recursos terapêuticos ou protagonistas de vídeos na internet, para outros o apego exagerado desperta questionamentos. 🔔 Receba no WhatsApp notícias da Zona da Mata e região A artesã Priscila de Andrade produz bebês reborn há 10 anos em Juiz de Fora. O interesse surgiu depois que a filha, Maytê, então com 6 anos, pediu um dos bonecos hiper-realistas que via em vídeos na internet. Hoje, aos 16, ela já cresceu, mas foi aquele pedido que deu origem ao negócio da mãe. Autodidata, Priscila aprendeu sozinha todas as etapas do processo, que teve início como um hobby. “Enquanto criava, percebi que os bebês eram caros porque se tratava de um produto artesanal. Tudo são camadas e camadas de tinta, cabelo implantado fio a fio, é um trabalho minucioso. Além disso, há muito material importado, o que encarece ainda mais", explicou. Artesã Priscila de Andrade com um bebê reborn Arquivo Pessoal As amigas da filha, que viam as bonecas, começaram a encomendar o produto, e assim o negócio começou a crescer. “Vi que tinha um nicho e comecei a investir e vender. Hoje, cerca de 60% das vendas são para Juiz de Fora e cidades da Zona da Mata, como Barbacena, Ubá e Leopoldina, mas já enviei bebês para outros estados, como Acre e Maranhão". Ela contou que, nos últimos anos, o crescimento foi ainda mais expressivo. “Devo ter feito uns 400 bebês até agora. Só nos últimos três anos a procura disparou por causa das redes sociais. No Natal do ano passado, cheguei a fazer 40 sozinha". Bebê reborn feito pela artesã Priscila de Andrade Arquivo Pessoal 100 bebês por ano Atualmente, são cerca de 100 bebês por ano. O tempo de produção varia, mas com a prática Priscila consegue finalizar um boneco em cerca de três dias. Em épocas de maior demanda, como no fim do ano, a agenda costuma fechar com meses de antecedência. Ela trabalha com dois tipos de kits para criar o design dos bebês: os nacionais, que chegam em até 20 dias, e os importados, que podem levar até dois meses. O rosto já vem moldado, mas todo o restante é feito manualmente. “Cada bebê é único porque cada artista é único. Faço toda a pintura, coloco os olhos, implanto o cabelo e monto o corpo”, disse a artesã. Bebê reborn feito pela artesã Priscila de Andrade Arquivo Pessoal Kits com certidão, ultrassom e até teste do pezinho Todos os bebês reborn produzidos por Priscila acompanham um “enxoval”, com certidão de nascimento, ultrassom, teste do pezinho e até a marquinha da vacina BCG, além de itens tradicionais como madeiras e chupetas. "A ideia é tornar o momento especial para quem compra. Tenho clientes que fazem vídeos para a internet mostrando os cuidados com o bebê e com o enxoval". Com o aumento da demanda, ela passou a oferecer versões mais acessíveis dos kits para ampliar o público. “Antes, eu só fazia enxoval de luxo, mas percebi que precisava democratizar o acesso. Hoje, ofereço opções mais simples, mas a experiência continua a mesma”, contou. Os preços dos bonecos variam entre R$ 1.320 e R$ 2.100. Galerias Relacionadas 'É um produto artístico e lúdico' Apesar da polêmica em torno dos bonecos, Priscila defende que os bebês reborn são, antes de tudo, um produto artístico e lúdico. Para ela, a maioria das pessoas envolvidas nesse universo são artistas ou colecionadoras. “Claro que existem exceções de pessoas que podem ter alguma patologia com eles, mas a maioria compra para colecionar ou brincar. É algo saudável. Menino pode andar com carrinho, mas se uma menina leva um reborn na rua já vira polêmica. É só um brinquedo". A artesã argumenta que parte da repercussão nas redes sociais está relacionada à maneira como os conteúdos são produzidos, muitas vezes com foco na divulgação e nas vendas. “Os vídeos que mostram o boneco como se fosse um bebê real são, na maioria das vezes, uma estratégia de marketing. O produto precisa chamar atenção”, disse. Fatores emocionais e possíveis usos terapêuticos A popularização dos bebês reborn também levanta questões psicológicas. Segundo especialistas, o apego a esse tipo de boneco pode estar ligado a experiências emocionais intensas, como luto, solidão ou idealização da maternidade. A psicóloga Valéria Figueiredo explica que, em alguns casos, o uso do boneco pode até ser terapêutico. “Há situações em que os bebês reborn funcionam como substitutos simbólicos: perdas gestacionais, infertilidade, ou o chamado 'ninho vazio', quando os filhos crescem e saem de casa”, afirma. Entre os usos terapêuticos já registrados, conforme a especialista, estão: Estímulo a pacientes com Alzheimer ou demência, que podem se lembrar de fases da vida por meio do cuidado com o boneco; Companhia para pessoas que enfrentam solidão ou ansiedade; Apoio emocional em instituições de longa permanência para idosos. A psicóloga alerta, no entanto, que o uso do boneco deve ser acompanhado com atenção em casos extremos. “Quando o vínculo impede a criação de relações reais, gera isolamento social ou interfere na rotina, pode ser sinal de sofrimento psíquico. O boneco deve ser visto como um apoio emocional, não um substituto para relações humanas ou para o enfrentamento de questões emocionais profundas", finalizou. Bebê reborn feito pela artesã Priscila de Andrade Arquivo Pessoal 📲 Siga o g1 Zona da Mata: Instagram, X e Facebook VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes Fonte: G1

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r011 Por que os pneus de carro são pretos se a borracha é branca?

Esses componentes passam por um processo que faz com que eles mudem de cor e traz benefícios para a sua utilização em diferentes tipos de veículos O post Por que os pneus de carro são pretos se a borracha é branca? apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

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r011 Casal formaliza união após 58 anos juntos: 'Se ama, tem que ter paciência'

José Sales Lima e Cícera Pereira de Sousa se conheceram em 1966 e, dois anos depois, passaram a morar juntos. Juntos, tiveram oito filhos, 25 netos e 15 bisnetos. Após 56 anos juntos, casal oficializa a união e mostra que o amor não envelhece Foi no dia 6 de outubro de 1966, uma quinta-feira, que o casal José Sales Lima e Cícera Pereira de Sousa se viu pela primeira vez. A partir daquele encontro, nasceu uma história de amor que atravessou gerações. Eles se apaixonaram, foram morar juntos, enfrentaram os desafios do tempo e, 58 anos depois, decidiram formalizar a união e casar no papel. A cerimônia ocorreu em Boa Vista. ✅ Receba as notícias do g1 Roraima no WhatsApp Atualmente, José tem 76 anos e Cícera, 73. Juntos, construíram o que consideram a maior base e motivo de orgulho no relacionamento: uma família com oito filhos, 25 netos e 15 bisnetos. Para celebrar a grande família, eles se casaram numa ação da Defensoria Pública de Roraima (DPE-RR). "Tem que ter paciência. Se ama, tem que ter paciência", conta José sobre o segredo para a longevidade no relacionamento. Casal José Sales Lima e Cícera Pereira de Sousa se conheceu em 1966 Arquivo pessoal A história do casal inclui os dois anos de namoro e os 56 anos desde que decidiram morar juntos. "A gente está muito feliz", resumiu Cícera sobre a formalização do casamento. Ela também concorda com o marido: "Tem que ter paciência de Jó", brincou, ao fazer uma referência ao personagem da bíblia que passou por uma série de desafios, mas se manteve paciente e crendo que, no fim, tudo faria sentido. O casal, que é natural do Ceará, vive em Roraima há 30 anos. Ao longo do tempo, José foi garimpeiro e trabalhou como agricultor. Cícera foi merendeira e empregada doméstica. Atualmente, ambos são pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). José e Cícera oficializaram a união no dia 16 de maio de 2025, durante a ação coletiva “Enfim, Casados!”, realizada em Boa Vista. A cerimônia teve troca de alianças, emoção e, acima de tudo, aquilo que mais importa para eles: a presença da família. Casal José e Cícera no dia do casamento com a presença dos filhos e da família Arquivo pessoal Juntos desde a adolescência, casal celebra 58 anos de união Arquivo pessoal Leia outras notícias do estado no g1 Roraima. Fonte: G1

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wilson 10 notícias mais importantes da semana (19/05 a 23/05)

Bom dia! Para se manter atualizado neste início de sabadão (24), o TecMundo separou tudo o que rolou de mais importante nesta semana (19 a 23 de maio). Além de várias notícias sobre tecnologia e ciência, o mundo do entretenimento e dos games também foram bastante movimentados no período.Logo na segunda-feira (19), falamos sobre os protestos que a Microsoft enfrentou durante o evento Microsoft Build 2025. Na quarta-feira (21), a Samsung lançou no Brasil o Galaxy S25 Edge, novo celular “fininho” da marca. Nesta sexta-feira (23), o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou taxar a Apple em 25%.Leia mais... Fonte: Carlos Palmeira

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webradio016 Calabresa à base de trigo? Empresários inovam com culinária vegana e aumento da procura por comida sem origem animal em SC

Busca do termo 'veganismo' na web acompanha aumento de adeptos à filosofia. Empresários veem a oportunidade de negócio na falta de opções boas e sustentáveis no mercado. 'Esse é o propósito: apoiar também todo o nosso planeta'. Lourdes Shendama e a filha Maria Carolina Souza cuidam do Espaço Nutrir, em Florianópolis Wenndel Paixão/ NSC De buffet adaptado para o paladar vegano a sushi de cogumelos e pasta de tofu, sem nada de peixe, e até pizzas com rodelas de “calabresa” à base de trigo. Essas são apostas de restaurantes da Grande Florianópolis que decidiram recriar clássicos da culinária em versões sem ingredientes de origem animal, e sem se limitarem ao uso de vegetais e legumes. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Em comum, os proprietários de três estabelecimentos observaram na crescente busca por alimentos veganos e na lacuna de mercado uma oportunidade de tornar a comida vegana mais acessível e interessante. "Eu trabalhava com sushi normal e, às vezes, vinha algum vegano ou vegetariano comer e as únicas opções que tinham eram pepino e manga. Então tentei fazer algo que lembrasse o sushi tradicional", relata a empresária Aline Bueno Rosa, que tem clientes fiéis. 🥕🥒🍄‍🟫 Essa procura percebida pelos empresários também é evidenciada no Google, conforme levantamento feito a pedido do g1. Na plataforma, Santa Catarina é o 4º estado do país que mais buscou sobre o termo veganismo em 2024. O ranking também revela que: De 2022 para 2023, as buscas pelo termo veganismo em SC mais que triplicaram (250%); Entre 2023 e 2024, as buscas pelo termo se mantiveram na mesma média. Os interessados pela temática, no entanto, não são apenas veganos, mas pessoas que acabam recorrendo a esse tipo de comida pela ética animal e sustentabilidade e na busca por opções mais saudáveis, segundo a coordenadora do Simpósio de Nutrição Vegetariana e Plant based em Florianópolis, Thaisa Navolar. Ela observa que há ampliação na oferta de opções em restaurantes, cafés e comércios veganos em Santa Catarina, principalmente em cidades como Florianópolis e Balneário Camboriú. "Esse é o propósito: apoiar também todo o nosso planeta. Olha só quanta coisa o veganismo traz para a gente", reflete a empresária Lourdes Shendama, dona de um restaurante vegano a quilo, com três unidades em Florianópolis. 👉Para entender: pessoas veganas não consomem nada que tenha origem animal. O veganismo é apenas um dos tipos de vegetarianismo (veja mais abaixo). 🥗 Buffet para todo dia A chef Lourdes Shendama é dona de um restaurante vegano com três unidades espalhadas pela Ilha de Santa Catarina. Com buffet variado e algumas opções orgânicas a R$ 64,90 o quilo (à vontade, R$ 44), ela busca tornar o veganismo mais acessível para pessoas com restrições que precisam de uma opção prática e nutritiva para o dia a dia. "Por exemplo, se eu trabalho aqui do lado, eu posso vir todos os dias almoçar aqui e, às vezes, é até mais barato que almoçar em casa, porque tu não vai comer na tua casa tudo que tu vai comer aqui", reflete. O cardápio muda todo dia, é influenciado pelo tempo e passa pelo aval da chef de cozinha Pâmela Andressa Silva Oliveira, que anda de mãos dadas com Lourdes nas decisões. A filha dela, Maria Carolina Souza, também ajuda a tocar o negócio. 🥗 Se está calor, por exemplo, prevalecem as opções mais frescas e crocantes; no frio, os caldinhos são os pratos preferidos da cozinha. O que é inegociável são a variedade de cores, o equilírio de nutrientes e a boa apresentação. "A gente procura sempre dar uma equilibrada no carboidrato, proteína. A gente sempre procura fazer ele bem proteico, porque a gente sabe que o vegano busca bastante isso", comenta Pâmela. A montagem considera sempre: 50% verduras e legumes 🥕 25% de carboidratos 🍚 25% de proteínas.🫘 Lourdes Shendama e a filha, Maria Carolina Souza, na unidade do Espaço Nutrir no Campeche, em Florianópolis Wenndel Paixão/ NSC O g1 conheceu a unidade do Campeche em 18 de abril. Era um dia ensolarado, com temperatura próxima dos 30ºC, e o buffet incluiu de hambúrguer proteico a brócolis com creme de castanha de caju (veja lista e vídeo abaixo). 🍔 hambúrguer proteico de grão de bico com proteina de soja; 🌽 bolinho de milho com abobrinha; 🥬 brócolis com creme de castanha de caju; 🥬 trouxinha de acelga com quinoa e queijo de amendoim; 🍜 moqueca; 🍚 arroz à grega; 🥔 batata baroa assada 🥗 e mais uma variedade de saladas e molhos! Chef Pâmela Oliveira mostra o cardápio no Espaço Nutrir, restaurante vegano a quilo Movida por uma causa O desejo dela de vender comida a quilo sem qualquer ingrediente de origem animal foi considerado uma loucura pelos mais próximos no início das atividades, quando comprou um restaurante na Lagoa da Conceição onde já entregava bolos veganos em 2017. "Eu cheguei e vim com tudo. O proprietário deixou zerado, não tinha nada mesmo, foi um momento bem difícil. As pessoas perguntavam para mim: 'Tu és louca em começar assim? 'Por que você não coloca, pelo menos, ovo e queijo?’. Mas ela insistiu e o restaurante conquistou um público diverso, de clientes veganos e não veganos, que passaram a admirar não só a comida variada, mas a própria política da empresa, ligada à busca pela preservação do meio ambiente. "Imagina um pasto grande para ter boi [para virar carne]. Quanta água, quanta terra que poderia ser usada para plantar comida de verdade. Tudo isso tem a ver com o veganismo. O veganismo, para mim, é um estilo de vida mesmo, não é só o alimento", defende Lourdes. O restaurante expandiu, alcançou famílias, trabalhadores e virou o Espaço Nutrir, hoje com unidades também no Campeche e Novo Campeche. Chef de cozinha Pâmela Andressa Silva Oliveira prepara o cardápio do Espaço Nutrir Wenndel Paixão/ NSC Sushi vegano O sushi vegano feito pela empresária Aline Bueno Rosa não se limita a recheios com manga e pepino japonês. Ela consome carne, mas percebeu, durante seus 11 anos trabalhando como sushiwoman, que faltavam opções atraentes para o público vegano, especialmente na região continental de Florianópolis. Assim, decidiu se tornar uma aliada à causa preenchendo essa lacuna. "Eu trabalhava com sushi normal e, às vezes vinha algum vegano ou vegetariano comer e as únicas opções que eles tinham eram pepino e manga. Então eu tentei fazer algo que lembrasse um pouco o sushi tradicional, mas que pudesse agregar na alimentação deles". Sushis feitos por Aline Bueno Rosa não tem nada de básico são de vários sabores veganos Redes sociais/ Reprodução Nos sushis feitos por ela, da produção à montagem, nada é básico e a estética é importante. Ela destaca, inclusive, que o processo de criação é mais complexo que a do sushi tradicional. "No tradicional, você faz o rolo de sushi, corta, bota na embalagem e manda para frente. Não tem muito o que fazer. Já no vegano, a gente já faz com a ideia de ser algo bonito visualmente e também gostoso. Vai muita coisa em cima. Vai crispy de couve, alho poró, pastinha em cima", comenta. Entre os destaques do cardápio, estão opções que despertam a curiosidade do público (veja algumas abaixo). 🍣 Sushi jyo envolto com pepino e cobertura de pasta de castanha e shimeji; 🍣 Sushi jyo envolto com cenoura e cobertura de creme de castanhas e edamame (soja verde em grãos); 🍣 Niguiri de tofu defumado; 🍣 Uramaki de batata doce com geléia de pimenta e cogumelo paris. Preenchendo lacunas Durante a pandemia, Aline foi contratada por um restaurante de Florianópolis especializado nas versões veganas dos pratos. Esse foi o primeiro contato dela com esse segmento. Ela percebia a demanda, mas viu também que o restaurante não conseguia cobrir as regiões mais afastadas, que também tinham interesse no cardápio. De olho nesse problema, e vendo uma oportunidade de alcançar outros públicos, decidiu empreender. Junto com o irmão, ela abriu o Yoi Vegan Sushi e passou a atender por delivery também moradores da parte continental da capital e cidades vizinhas. "A gente apostou no nicho de comida vegana e abraçou o estilo de vida na culinária, para agregar também esse público vegetariano que estava meio carente de sushi, principalmente. Como já trabalho com sushi há muito tempo, já sabia as combinações que ficavam legais. Me apertei um pouco mais para entender de cogumelos e esses temperos do paladar vegano", diz. 📍 Além de cobrir a região central e continental de Florianópolis, a dupla consegue entregar para Palhoça, Biguaçu e São José, na Grande Florianópolis. 🍕 Pizza 'com cara de pizza' O doutorando em farmacologia Benhur Judah Cury, de 33 anos, sabia bem que queria oferecer uma pizza com "cara de tradicional" quando abriu o Pizza das Galáxias em 2024. Para isso, ele colocou como objetivo recriar o sabor de calabresa perfeito (o maior clássico para ele) sem ingredientes de origem animal. 🍕 Ele estudou a técnica de produção de seitan, e, assim, criou uma "calabresa" a partir do preparo da proteína do trigo. A pizza de "Calabresa de Vênus Acebolada", como foi chamada, virou um dos carros-chefes da casa (foto abaixo). "[A pizza] é aquele negócio que você pega uma fatia e você olha assim: 'nossa, é uma pizza', que consegue pegar na mão, que tem um sabor gostoso". O cardápio é adaptado, mas no visual lembra muito as pizzas tradicionais. E mais do que isso: segundo Benhur, a ideia é preencher uma lacuna que determinado grupo de vegetarianos e veganos passaram a sentir quando deixaram de comer carne - o da textura. Além da calabresa, há "bacon" e "filé" artesanais. "Uma coisa que sentíamos muita falta era de uma pizza que desse uma sensação de 'meu, está muito próximo do que é a tradicional’. Muitas vezes, as pessoas deixam de comer carne não por não terem afinidade com a carne, mas, sim, pela questão de toda a causa", comentou. Benhur Judah Cury com a pizza de 'calabresa' vegada e de 'bacon' da Pizza das Galáxias Wenndel Paixão/ NSC Ele é de Joinville, no Norte de Santa Catarina, mas se mudou para a capital em 2024, quando começou o doutorado na cidade. Na mudança, viu a necessidade de empreender para pagar as contas. Benhur consome leite e queijos, mas se juntou à causa vegana ao notar que o público que não come nenhum tipo de alimentos de origem animal ainda tinha dificuldade em pedir um delivery prático e saboroso, principalmente fora da ramo da culinária saudável. Preparo mais complexo De dentro de uma pequena dark kitchen (cozinha de restaurante restrita ao delivery), Benhur diz que a produção é mais trabalhosa que a de uma pizzaria tradicional. Além das proteínas, os queijos são preparados do zero, fora do turno de atendimento. "A gente vem na terça, quarta e quinta, normalmente de manhã, para fazer toda a produção. É diferente da pizzaria tradicional, que normalmente já compra o queijo pronto e só tem que ralar, cortar ou refogar. A gente tem que fazer do zero", comenta. A pizzas possuem versões com queijos tradicionais também, uma tática para prospectar o público que ainda é avesso à ideia de cortar todos os ingredientes de origem animal, embora os carros-chefes sejam os sabores veganos. Pizza de 'bacon' com milho e de 'calabresa' nas versões vegana Wenndel Paixão/ NSC 🧀 Os queijos preparados são feitos assim: Cheddar vegano: feita à base de castanha de caju; Requeijão vegano': feita à base de amêndoas; Burrata vegana - também é feita de amêndoas, um pouco mais apimentada que o requeijão; 'Muçarela das galáxias' - feita à base de castanha de caju. 😥 Por questões pessoais, Benhur precisou colocar o negócio à venda em maio deste ano, após a visita do g1 à unidade, mas espera encontrar alguém que se apaixone como ele pela pizzaria. O que é veganismo Veganos não consomem nada que tenha origem animal. 👉 O veganismo é apenas um dos tipos de vegetarianismo. Embora existam divergências pontuais quanto ao número de "categorias" de vegetarianismo (e quanto à nomenclatura de cada uma delas), o básico costuma ser consensual. A Sociedade Vegetariana Brasileira, por exemplo, lista estas seis variações: Ovolactovegetarianos - comem ovos, leite e laticínios. Lactovegetarianos - consomem leite e laticínios (mas não ovo). Ovovegetarianos - comem ovos (mas não consomem leite e laticínios). Vegetarianos estritos - não consomem nenhum produto de origem animal. Veganos - aqui não se trata apenas de comer; eles não usam nenhum tipo de produto/insumo de origem animal (vale, inclusive, para o que é testado em animais). Alimentação plant based - 100% vegetal (não inclui nenhum ingredientes de origem animal) e "prioriza os alimentos mais naturais e íntegros (também conhecida como whole food plant based diet)". 📋 Como é o cardápio de uma pessoa vegana? Ela pode comer, por exemplo: sementes (girassol, abóbora, gergelim, linhaça dourada, chia) oleaginosas (nozes, amêndoas, castanhas, macadâmia) raízes e tubérculos (aipim, batata doce, inhame, cará, batata baroa) cereais integrais (arroz, trigo, aveia, centeio) leguminosas (feijões, grão de bico, ervilha, lentilha, quinoa) vegetais folhosos verdes (couve, alface, rúcula, agrião, espinafre) vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, repolho) outros vegetais (cenoura, beterraba, pepino, cebola, alho, berinjela, abóbora, abobrinha, etc. E tomate usado tradicionalmente na salada) ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias Fonte: G1

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wilson Janja cita modelo chinês de regulamentação das redes, que prevê prisão: 'Por que é tão difícil falar disso aqui?'

Veja mais acessando o Link Fonte original: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/05/23/janja-cita-modelo-chines-de-regulamentacao-das-redes-que-preve-prisao-por-que-e-tao-dificil-falar-disso-aqui.ghtml?utm_source=X&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo

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