

felipe.pires Foco em Abby: Veja o que esperar de The Last of Us Temporada 3 na HBO Max
Na noite deste domingo (25), chega ao fim a segunda Temporada da adaptação de The Last of Us produzida pela HBO. Conforme quem acompanhou ela até o momento já percebeu, o último capítulo não vai ter tempo suficiente para fechar os diversos pontos em aberto deixados pela narrativa.A boa notícia para os fãs é que a continuidade da trama já foi confirmada na forma de uma terceira temporada. Ao mesmo tempo que isso é positivo, os episódios futuros vão fazer com que seja preciso se despedir um pouco de Ellie (Bella Ramsey). Isso porque eles devem contar uma história sob um ponto de vista bem diferente do dela.Leia mais... Fonte: Felipe Gugelmin Valente


wilson Quanto tá esses casaco no Brás, alguém tem noção de preço ?
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wilson Como se forma um arco-íris e qual o seu formato verdadeiro?
Durante séculos, o arco-íris foi visto como ponte entre mundos, símbolo de esperança ou mensagem divina pintada no céu. Povos antigos narravam que era um caminho dos deuses, uma serpente celestial ou mesmo um sinal de fortuna. Mas por trás do encanto visual e do peso simbólico, esconde-se um dos fenômenos atmosféricos mais elegantes e compreensíveis pela física: o arco-íris. Uma manifestação da luz em interação com a água e a geometria — e não um simples espetáculo místico.Leia mais... Fonte: Nícolas Oliveira


webradio016 Líder de facção preso no Brasil por contrabando de ouro na Venezuela coloca tornozeleira em sósia e foge
Juan Gabriel Rivas Nunez, conhecido como 'Juancho', liderava a facção Banda de Juancho, uma das maiores organizações criminosas do estado Bolívar. Extradição para a Venezuela havia sido autorizada pelo STF Juan Gabriel Rivas Nunez, de 43 anos, conhecido como Juancho lidera a facção Banda de Juancho, na Venezuela e está foragido Reprodução O líder de facção Juan Gabriel Rivas Nunez, de 43 anos, preso por comandar um esquema de contrabando de ouro na Venezuela, fugiu após retirar a tornozeleira eletrônica e colocar em um sósia. Juancho, como é conhecido, cumpria prisão domiciliar na casa em que vivia, no Paraviana, bairro nobre de Boa Vista, na zona Leste. ✅ Receba as notícias do g1 Roraima no WhatsApp 🔎 Juan Gabriel agora está foragido. Ele é conhecido "Juancho" na Venezuela, onde lidera a facção Banda de Juancho, uma das maiores organizações criminosas do estado Bolívar, com domínio sobre importantes minas de ouro da região da cidade venezuelana de Las Claritas. Ele é investigado por crimes como homicídio, tráfico de armas, extorsão e conflitos com comunidades indígenas, incluindo ataques ao povo Arawaco, em 2022. ⛏️ Segundo a Justiça venezuelana, Juancho chefiava uma quadrilha armada dedicada ao contrabando de ouro e outros materiais estratégicos. Juancho também é acusado de usar ao menos duas identidades falsas para fugir. A Venezuela o incluiu na lista de foragidos da Polícia Internacional (Interpol). 🔎 A prisão de Juan Gabriel no Brasil ocorreu em novembro de 2023. A extradição dele para o país natal já havia sido deferida pelo ministro Nunes Marques do Supremo Tribunal Federal (STF). A fuga aconteceu no dia 10 de maio deste ano, quando equipes da Central de Monitoramento Eletrônico (CME) foram à casa de Juancho morava com a esposa e quatro filho na capital roraimense para trocar o equipamento. No local, os agentes constataram que Juan Gabriel não estava presente e que outra pessoa com características parecidas com a de Juancho usava a tornozeleira eletrônica. Antes da chegada dos agentes, o sósia já havia fugido do local sem o equipamento. A ocorrência foi registrado na Polícia Federal e comunicado à Vara de Execuções Penais (VEP), além de ser informado ao STF. Segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania de Roraima (Sejuc), diligências seguem em andamento para localizar tanto Juan Gabriel quanto o sósia que utilizava a tornozeleira eletrônica no dia da fuga. O caso também está sendo apurado com a empresa responsável pelo fornecimento do equipamento, para verificar se houve falha no monitoramento. A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os crimes relacionados à fuga, incluindo possível falsidade ideológica e fraude na execução penal. A Corregedoria da Sejuc também acompanha o caso. Extradição aprovada pelo STF Quando foi preso, Juancho foi levado à Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc) em cumprimento a um mandado expedido pela Superintendência da Polícia Federal em Roraima. O governo da Venezuela havia solicitado formalmente a extradição, o que levou o Supremo Tribunal Federal a analisar o caso. Em abril de 2025, o ministro Nunes Marques deferiu o pedido, impondo condições como a não aplicação de penas proibidas pela legislação brasileira, como prisão perpétua, e o respeito ao limite de 30 anos de reclusão. A entrega do venezuelano dependia de garantias formais do governo venezuelano. Em 5 de janeiro deste ano, a prisão preventiva foi convertida em prisão domiciliar com monitoração eletrônica, com base em decisão Justiça de Roraima, na Comarca de Boa Vista. Após ser liberado por alvará de soltura e iniciar a prisão domiciliar, manteve o bom comportamento até abril deste ano, quando passou a ter violações registradas no sistema. A conduta foi reclassificada como “regular”, voltando a ser considerada “boa” em fevereiro, e, após a fuga, “má”. Polícia Civil de Roraima mira facção criminosa da Venezuela que age em Boa Vista Leia outras notícias do estado no g1 Roraima. Fonte: G1


webradio016 Estupro de vulnerável contra crianças e adolescentes cresce 21% em MT
Levantamento apontou que a maioria das vítimas são meninas adolescentes e, em quase metade dos casos, a violência foi repetida mais de uma vez. Os processos por estupro de vulnerável contra crianças e adolescentes cresceram 21% em Mato Grosso Divulgação/UEPG Os processos por estupro de vulnerável contra crianças e adolescentes cresceram 21% em Mato Grosso de 2023 para 2024, segundo um balanço feito pelo Poder Judiciário do Estado (PJE). Segundo a pesquisa, somente nos primeiros quatro meses deste ano, 627 novos casos já foram distribuídos para serem investigados. A Justiça registrou mais de 1,7 mil processos por estupro de vulnerável em 2023. Já em 2024, esse número subiu para mais de 2 mil. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp O levantamento foi elaborado pela equipe de Inteligência de Negócio do Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (DAPI) da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), com base no Painel Litígio Analítico da área de Ciência de Dados. No ranking estadual, Cuiabá lidera a lista de comarcas com maior número de processos envolvendo crianças e adolescentes em 2025, com mais de 2,5 mil registros. Segundo o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), esses dados abrangem diversas naturezas processuais — como medidas protetivas, atos infracionais, pedidos de proteção, entre outros — e evidenciam a concentração de casos em municípios de maior porte populacional, reforçando a importância de políticas públicas de prevenção e atendimento. Veja abaixo quais são os cinco municípios que concentram mais processos desse tipo: Na capital, os dados da Vigilância Epidemiológica, consolidados pela Rede Protege, revelam que a maior parte das ocorrências em 2024 envolve estupro de vulnerável, ato infracional análogo ao estupro, corrupção de menores, assédio e exploração sexual, além de casos de negligência e omissão de cuidados. O levantamento aponta que 73,7% das violências sexuais ocorreram dentro da própria casa. A maioria das vítimas são meninas adolescentes e, em quase metade dos casos, a violência foi repetida mais de uma vez. Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Diante desse cenário, o Poder Judiciário de Mato Grosso e o Ministério Público Estadual promovem, nos dias 29 e 30 de maio, o 4º Encontro Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. O evento, que será realizado no Plenário 1 do Tribunal de Justiça, em Cuiabá, tem como foco discutir estratégias de enfrentamento às diversas formas de violência e fortalecer a rede de proteção. A programação inclui painéis e debates sobre temas como violência sexual, escuta protegida, entrega voluntária, medidas socioeducativas e direitos fundamentais. A proposta é reforçar o compromisso das instituições com a proteção da infância e ampliar o diálogo entre profissionais do sistema de Justiça, gestores de políticas públicas e integrantes da rede de atendimento. O evento é gratuito e aberto a magistrados, promotores, defensores públicos, conselheiros tutelares, assistentes sociais, psicólogos e demais profissionais, além da sociedade civil. A participação pode ser presencial ou on-line, com inscrições disponíveis pelo site oficial da campanha. Fonte: G1

r011 Davi Brito revela vício em álcool: 'Só me afastava de quem eu queria ser'
Campeão do BBB 24 celebrou marco de um mês sem beber e disse que quer ser exemplo para os seguidores. Davi Brito disse aos fãs que faria cirurgia de lipoaspiração Reprodução/Redes Sociais O campeão do BBB 24, Davi Brito, revelou que estava viciado em bebida alcoólica. Ele compartilhou o fato neste domingo (25) ao celebrar o marco de um mês sem beber — decisão que definiu como a mais difícil que já tomou. "Vocês que me conhecem, me acompanham.... sabem o quanto isso era um vício pra mim e me fazia mal. Eu vivia em festas, noites sem rumo e aquilo só me afastava de quem eu realmente queria ser e demonstrar pra vocês", admitiu. Ao usar um versículo bíblico, Davi disse que decidiu mudar para servir de exemplo para os seguidores. Ele ressaltou que se sentiu renovado desde que suspendeu o consumo de álcool. Ex-BBB fez lipo HD Davi Brito brinca com resultado de lipo HD Reprodução/Redes Sociais Um mês atrás, Davi se submeteu a uma cirurgia de lipoaspiração abdominal, conhecida como "lipo HD". Na véspera do procedimento, ele até saiu para encontrar uns amigos, mas garantiu aos seguidores que não iria beber antes da operação. Semanas depois, o ex-BBB passou a brincar com o resultado da cirurgia. "Alguém quer lavar roupa?", perguntou ao exibir o abdômen "trincado" com os gomos artificiais feitos pelo cirurgião. LEIA MAIS Ex-BBB Davi Brito se assusta com explosão e fogo ao trocar chuveiro elétrico; VÍDEO Aos prantos, ex-BBB Davi Brito anuncia término de namoro após revelar que será pai: 'Não me quer mais' Iuri Sheik é absolvido de acusação por morte de empresário na Bahia Ex-BBB Davi Brito se assusta com explosão e fogo ao trocar chuveiro elétrico Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 Fonte: G1


webradio016 Haenyeo, as lendárias mergulhadoras coreanas com vantagem genética que pode ajudar a tratar doenças
Ícones da ilha de Jeju, muitas dessas mulheres hoje têm mais de 60 anos e continuam em atividade, mergulhando mais de 15 metros só com a força dos pulmões. Nas águas frias do Mar do Leste (Mar do Japão), na ilha sul-coreana de Jeju, mergulhadoras desafiam os limites do corpo humano. BBC Nas águas frias do Mar do Leste (Mar do Japão), na ilha sul-coreana de Jeju, mergulhadoras desafiam os limites do corpo humano. Munidas de uma faca e da força dos pulmões, as haenyeo ("mulheres do mar" em coreano) submergem até 15 metros de profundidade em busca de moluscos e outras criaturas marinhas. A maioria herdou das mães esse ofício, que vem sendo transmitido entre gerações — as primeiras referências documentadas datam do século 17. Além de ser um símbolo de identidade e resistência reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial, as haenyeo nos últimos anos também têm dado contribuição importante para a ciência. Pesquisadores investigam se o estilo de vida das mergulhadoras pode ter contribuído para a seleção genética de variantes que podem ajudar a tratar doenças crônicas como hipertensão e derrame. Doença descompressiva: entenda o que causou a morte de mergulhador em Fernando de Noronha A história das haenyeo A tradição de mergulhar em Jeju para coletar moluscos — de abalones a polvos —, ouriços-do-mar, pepinos-do-mar e algas marinhas tem mais de quatro séculos de história documentada, remontando a escritos como A Topografia de Jeju, de 1629. O mergulho era visto originalmente como uma atividade masculina, mas no século 17 as mulheres assumiram essa função por necessidade. Com os homens ausentes devido à guerra, migração ou pesca em alto mar, foram elas que passaram a se encarregar de prover para a família, mergulhando no oceano para coletar o sustento diário. Assim nasceram as haenyeo, que moldaram não apenas o modo de vida da ilha, mas também sua estrutura social: uma sociedade matriarcal única. Em algumas comunidades insulares, os homens eram responsáveis pelos cuidados com as crianças, enquanto as mulheres se encarregavam do trabalho remunerado. Tradições como o pagamento de um dote pelo noivo ou a celebração do nascimento de meninas em detrimento dos meninos refletem essa ordem social, na qual o ofício das haenyeo conferia respeito e autonomia. O trabalho é duro e perigoso: os turnos podem durar entre cinco e sete horas, mesmo no inverno, e os mergulhos atingem profundidades de até 15 ou 20 metros. A tecnologia lhes proporcionou melhores condições de trabalho — as roupas de algodão, por exemplo, foram substituídas por macacões de neoprene e foram incorporadas máscaras e nadadeiras —, mas elas ainda estão expostas a riscos extremos, desde doenças de descompressão e enroscamento em redes de pesca até encontros com tubarões. Alguns perderam parcial ou completamente a audição devido a mudanças de pressão. A genética especial Por gerações, as haenyeo treinaram seus corpos para atuar sob condições extremas, mergulhando a profundidades de mais de 15 metros só com o ar dos pulmões, suportando temperaturas abaixo de zero no inverno e prendendo a respiração por minutos. A tradição centenária acabou tendo impacto no DNA dessas mulheres, conforme apontou uma pesquisa realizada por uma equipe internacional de cientistas. Diana Aguilar Gómez, especialista em genética populacional treinada na Universidade da Califórnia, Berkeley, liderou a análise genética de um estudo que começou em 2019 e revelou adaptações fisiológicas e genéticas únicas na comunidade das haenyeo. Seu trabalho, ela explicou à BBC News Mundo (serviço de notícias em língua espanhola da BBC), consistiu em analisar sequências de DNA em busca de genes associados a características físicas específicas na população haenyeo. O projeto, conduzido em colaboração com pesquisadores da Universidade de Utah, da Universidade Nacional de Seul e da Universidade de Copenhague, comparou três grupos: haenyeo ativas de Jeju, mulheres que não mergulham na ilha e mulheres de outros lugares. Características fisiológicas como frequência cardíaca, pressão arterial e tamanho do baço foram analisadas, e experimentos conhecidos como "mergulhos simulados" foram conduzidos para replicar as condições da atividade das mergulhadoras sem colocar as demais participantes, muitas das quais idosas, em risco. "Colocamos as mulheres em frente a uma tigela de água fria, submergindo suas cabeças por um minuto, e então medimos como seus corpos reagiram", explica Aguilar. Esses experimentos nos permitiram observar como o reflexo de mergulho, que reduz a frequência cardíaca para conservar oxigênio, foi ativado com muito maior intensidade nas haenyeo. "Observamos que a frequência cardíaca delas diminuiu muito mais do que a de mulheres não treinadas. Isso é uma adaptação adquirida, um produto do treinamento", diz a cientista. A surpresa veio na análise do DNA: "Encontramos uma região reguladora de um gene que acreditamos que reduz a pressão arterial", observa Aguilar. Essa descoberta é especialmente relevante porque as haenyeo, mesmo as grávidas, não pararam de mergulhar. "O mergulho pode aumentar a pressão arterial, o que aumenta o risco de pré-eclâmpsia. Acreditamos que essa variante genética pode ter um efeito protetor nesses casos", revela. A equipe também identificou uma segunda mutação relacionada à resistência ao frio, que pode proteger contra a hipotermia. "Essas mulheres historicamente mergulhavam o ano inteiro com trajes de algodão, até mesmo no inverno. Essa variante genética pode ter sido selecionada porque as ajudou a sobreviver nessas condições", explica a pesquisadora. Segundo Aguilar, essa adaptação pode ter se consolidado há mais de mil anos. "Imagine duas mulheres grávidas em uma comunidade de mergulho. Uma tem a variante genética protetora e a outra não. Ao longo das gerações, é provável que aquelas com essa mutação sobrevivam mais, e isso se reflete no DNA coletivo da população", ela ilustra. Além do interesse antropológico, a pesquisadora afirma que as descobertas têm potencial médico global: "Essas variantes são encontradas em frequências diferentes em populações ao redor do mundo. Elas podem ser relevantes para pessoas com hipertensão ou problemas vasculares, não apenas para mergulhadores ou gestantes". O conhecimento desses genes poderá, no futuro, servir de base para o desenvolvimento de tratamentos. Aguilar acredita que "eles podem se tornar alvos terapêuticos. Ainda não sabemos como isso será aplicado, mas sabemos que algo útil pode sair disso". O trabalho da equipe foi publicado após anos de colaboração internacional e, para a cientista, registrar todo esse esforço em um periódico científico é apenas o primeiro passo: "A ciência funciona como um sistema de Lego. Nós juntamos as peças e outros constroem em cima. Mas o certo é que as haenyeo, além de serem um patrimônio cultural, agora também fornecem insights valiosos para a medicina do futuro", conclui. O perigo de extinção Durante décadas, a profissão foi vista como uma atividade de classes baixas, e muitas haenyeo cresceram sem acesso à educação formal, vendendo seus pescados em mercados desde muito jovens. Isso mudou nos últimos anos, com seu reconhecimento institucional e social, especialmente desde sua inclusão na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco. O governo sul-coreano tem oferecido ajuda financeira, direitos exclusivos de pesca e promovido a criação de museus e escolas com o intuito de preservar a tradição. O impacto dessas medidas, contudo, é limitado: poucas mulheres jovens estão dispostas a viver sob o risco constante e o isolamento de uma existência dedicada ao mar. Apenas algumas dezenas vêm se tornando mergulhadoras, e muitas que abraçam a atividade só a realizam esporadicamente ou em meio período. A população de haenyeo na Ilha de Jeju declinou vertiginosamente nas últimas décadas, de mais de 30 mil nos anos 1960 a menos de 3 mil. Hoje, mais de 80% delas têm mais de 60 anos. Isso se explica, em parte, pela transformação econômica pela qual Jeju passou nas últimas décadas. A ilha, que durante séculos dependeu da pesca e da agricultura, voltou-se para o turismo de massa e para o setor serviços, proporcionando oportunidades de trabalho mais confortáveis e melhor remuneradas do que o mergulho. Como resultado, cada vez menos meninas estão seguindo os passos de suas mães haenyeo, e o conhecimento tradicional que antes era passado de geração em geração corre o risco de ser perdido. Algumas iniciativas, no entanto, encontraram novas maneiras de manter vivo o espírito das mulheres do mar. Um exemplo é o restaurante Pyeongdae Sunggae Guksu, na costa nordeste de Jeju, fundado por duas mergulhadoras, que serve pratos tradicionais feitos exclusivamente com produtos pescados por elas mesmas, como os cobiçados ouriços-do-mar. O local se tornou um pequeno santuário culinário que celebra a cultura haenyeo e, ao mesmo tempo, as ajuda a complementar a renda. Outro raio de esperança está fora de Jeju, na ilha de Geoje, no sul do país. Sohee Jin, de 32 anos, deixou a movimentada cidade de Busan para se tornar mergulhadora e, após um ano de aprendizado não remunerado, ela literalmente entrou de cabeça na atividade. Hoje, ela não apenas pesca abalones e ouriços-do-mar. Documentando sua vida nas redes sociais, virou influenciadora, tem aparecido em programas de TV e chegou a atuar em um filme. Com a amiga Jungmin Woo, também mergulhadora, ela lidera um pequeno grupo de jovens mulheres haenyeo determinadas a preservar a tradição, adaptando-a ao século 21. Elas sabem que não escolheram um caminho fácil: além dos riscos da própria atividade, lidam com redes de pesca abandonadas, pescadores ilegais e os efeitos das mudanças climáticas nos ecossistemas marinhos. Mesmo assim, mergulham o ano todo, têm orgulho da profissão e encontram no mar uma liberdade que dizem que não trocariam pela rotina tediosa de um escritório. Fonte: G1