

linnpy Senado aprova afrouxamento de regras de licenciamento ambiental
O novo texto provocou reações de ambientalistas e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva: 'A gente não pode retroceder nenhum centímetro'. Senado aprova afrouxamento de regras de licenciamento ambiental O Senado aprovou na noite de quarta-feira (21) um projeto que modifica as regras para licenciamento ambiental. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que a proposta é um golpe de morte na estrutura que protege ecossistemas do país. O projeto foi aprovado por maioria ampla: 54 senadores disseram sim. Apenas 13 votaram contra. O texto facilita a liberação de licença ambiental para diversos empreendimentos com potencial de impacto no meio ambiente - como viadutos, pontes, hidrelétricas, barragens de rejeitos – e dispensa a licença para obras - por exemplo: ampliação de estradas - e para atividades como agricultura tradicional e pecuária de pequeno porte. Cria também a Licença por Adesão e Compromisso, a LAC, uma espécie de licenciamento automático por autodeclaração, sem a realização de estudos por órgãos ambientais, mesmo para obras de médio porte com potencial poluidor. O empreendedor só precisa se comprometer a respeitar as exigências de preservação estabelecidas em lei. Na reta final, senadores aceitaram emendas que foram pouco discutidas. Uma, do senador Jayme Campos, do União Brasil, acaba, em alguns casos, com a necessidade de autorização do Ibama, um órgão federal, para o desmatamento de trechos mais antigos da Mata Atlântica, a floresta mais devastada do país, onde só restam 12% da cobertura original. A autorização para a derrubada de árvores poderá ser dada pelo estado ou município. E nem todos os municípios têm estrutura técnica para fazer avaliação. Senado aprova afrouxamento de regras de licenciamento ambiental Jornal Nacional/ Reprodução Uma outra emenda, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também do União, cria o Licenciamento Ambiental Especial. O mecanismo permite que um conselho do governo federal aponte empreendimentos considerados estratégicos, que seriam liberados de forma mais simples e rápida - em até um ano - independentemente do risco de impacto ambiental ou do uso de recursos naturais. “Muitos preferem ver o Brasil paralisado, com mais de 5 mil obras travadas, refem da burocracia e de posições ideológicas que não enxergam a realidade de quem precisa de pontes, de estradas, de energia e de infraestrutura para viver com um mínimo de dignidade. O Congresso não quer fazer mais leis, quer fazer leis melhores. Leis que destravem o presente e preparem o futuro do nosso país”, afirmou Davi Alcolumbre. Ambientalistas temem que seja usado para liberação de empreendimentos, como mineração em terras indígenas. O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Fabiano Contarato, do PT, diz que é a favor do desenvolvimento, mas sustentável: “É lamentável que o Senado tenha agido e aprovado uma lei com tanto problema, com tanto ataque à pauta ambiental. Eu entendo que nós temos que ter um processo de aceleração para girar a economia, estimular o desenvolvimento, mas tudo caminhando de mãos dadas com a preservação ambiental”. O texto original tinha sido aprovado pela Câmara em 2021. Mas, como ele foi alterado no Senado, terá de voltar para a Câmara, e agora os deputados vão poder rever o projeto. Marina Silva Jornal Nacional/ Reprodução Nesta quinta-feira (22), em um evento para celebrar o Dia Internacional da Biodiversidade, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o projeto aprovado no Senado é um golpe de morte contra o sistema de licenciamento ambiental, que existe para proteger os diferentes ecossistemas do país: “A gente não pode retroceder nenhum centímetro nas agendas que o Brasil já avançou, inclusive no licenciamento ambiental, que agora sofreu um golpe de morte lá no Congresso Nacional. E que a sociedade brasileira tem a oportunidade de dar sustentabilidade política para que o licenciamento ambiental seja mantido, porque essa é uma linguagem que nós, os políticos, entendemos”. Mais tarde, em entrevista à GloboNews, Marina Silva afirmou que o texto atrapalha o acordo do Mercosul com a União Europeia porque o Brasil se comprometeu a combater o desmatamento para ter acesso a mercados europeus. Ela também criticou a concessão de licenças automáticas a pequenos e médios empreendimentos, e a dispensa de autorização para obras: “Uma estrada que é feita em uma área altamente sensível, isso pode aumentar desmatamento. Uma área que tem comunidades indígenas, isso pode afetar essas comunidades. Sem falar nos incêndios que podem ser potencializados. E ainda você tem impactos indiretos que podem afetar cursos d’água, lençol freático, uma série de empreendimentos que não podem ser considerados apenas do ponto de vista do foco do empreendimento em si. Você tem que olhar para repercussão em termos de sua abrangência”. LEIA TAMBÉM Comissões do Senado aprovam projeto que simplifica regras do licenciamento ambiental Senado vota nesta quarta a Lei Geral do Licenciamento Ambiental; veja principais pontos Fonte: G1


linnpy Polícia indicia presidente do Corinthians por furto, lavagem de dinheiro e associação criminosa em contrato com Vai de Bet
Outras três pessoas foram indiciadas. Cerca de R$ 1 milhão pago pelo Corinthians a Rede Social Media Design Ltda foram para UJ Football Talent Intermediação Ltda. Empresa é braço do PCC no futebol, apontou delação de Vinicius Gritzbach. UJ Football afirma que 'não é investigada por envolvimento com o crime organizado'. Investigação policial revela que parte do dinheiro recebido pelo Corinthians com patrocíni A Polícia Civil de São Paulo indiciou nesta quinta-feira (22) o presidente do Corinthians, Augusto Melo, e mais três pessoas pelos crimes de furto, lavagem de dinheiro e associação criminosa no inquérito que apura irregularidades no contrato entre o clube e a casa de apostas Vai de Bet. Na semana passada, relatórios da Polícia Civil de São Paulo apontam que parte da comissão paga pela casa de apostas "Vai de Bet", em um contrato de patrocínio com o Corinthians, foi repassada para a empresa UJ Football Talent Intermediação Ltda. Segundo a investigação, essa empresa é considerada um dos braços do Primeiro Comando da Capital (PCC) no mercado do futebol. A UJ Football Talent é ligada a Danilo Lima de Oliveira, o "Tripa", integrante do PCC, segundo delação premiada que o empresário Vinicius Gritzbach deu ao Ministério Público (MP). A defesa dele nega envolvimento de Danilo com o crime organizado (veja mais abaixo). Os relatórios foram divulgados primeiramente pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Em nota, a A UJ Football Talent afirmou que "não possui qualquer ligação com organizações criminosas e não é investigada por envolvimento com o crime organizado". (leia mais abaixo) Além de Augusto, os indiciados são o ex-diretor administrativo do clube, Marcelo Mariano; o antigo superintendente de marketing corintiano, Sérgio Moura; e Alex Cassundé, dono da empresa responsável pela intermediação do contrato com a VaideBet. Segundo a polícia, a investigação demonstrou que Alex Fernando André, vulgo Alex Cassundé, sócio da Rede Social Media Design foi incluído para possibilitar que recursos financeiros do clube fossem ilegalmente desviados. A inclusão de Cassundé no contrato, segundo a polícia, se deu graças "à atuação orquestrada e criminosa de Augusto Pereira de Melo, Marcelo Mariano dos Santos e Sérgio Lara Muzel de Moura, dirigentes corintianos que agiram em conluio - e meticulosamente - para afastar do negócio aqueles que realmente contribuíram para a sua existência." Os indícios apontam ainda que Cassundé não intermediou nada, o que era de conhecimento de Augusto Melo, como dos demais dirigentes, os quais ainda assim, concorreram "dolosamente para que ele, de maneira indevida, figurasse, através de sua empresa, no correlato contrato milionário firmado com a empresa de apostas." O g1 tenta contato com os indiciados. Delação Gritzbach foi assassinado a tiros em novembro do ano passado, na saída do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O empresário também havia acusado Tripa de participar do seu sequestro e de estar armado e ameaçar esquartejá-lo. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp De acordo com a delação, em janeiro de 2022 Gritzbach foi levado por criminosos ligados ao PCC para um tribunal do crime no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. Vai de bet fechou patrocínio master com o Corinthians em janeiro de 2024, mas contrato foi rescindido. Reprodução/SCCP Os bandidos suspeitavam que o empresário havia mandado matar em 2021"Cara Preta" e Antonio Corona Neto, o "Sem Sangue", dois membros do PCC. Além disso, cobraram Gritzbach para revelar o paradeiro de R$ 100 milhões que pertenceriam a "Cara Preta". (veja mais abaixo). Segundo Gritzbach delatou ao MP, "Tripa" é um agente de jogadores de futebol da série A do Campeonato Brasileiro e também cuida da carreira de atletas que jogam no futebol europeu. Após quase um ano de investigações, o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) da Polícia Civil produziu um relatório preliminar, ao qual a TV Globo teve acesso, concluindo que R$ 1.074.150,00 dos R$ 1,4 milhão pagos pelo Corinthians na intermediação do contrato com a Vai de Bet foram transferidos para pelo menos quatro diferentes empresas, até chegar, por fim, à UJ Football, de Danilo Lima. O organograma feito pelo delegado Tiago Fernando Correia, responsável pelo caso, detalha o caminho do dinheiro que saiu dos cofres do Corinthians (veja abaixo). Organograma feito pela polícia mostra o caminho do dinheiro pago pela Corinthians pela intermediação do contrato de patrocínio. Reprodução Segundo a delegacia, o Corinthians “foi vítima de um complexo esquema de lavagem de dinheiro que lesou os cofres do clube”. “Parece-nos nítido, destarte, que aqueles que deram causa ao desvio de dinheiro dos cofres do Sport Club Corinthians Paulista se utilizaram das tradicionais estratégias de lavagem de dinheiro para, não só introduzir os valores no sistema financeiro e distanciar o capital ilícito da sua origem, visando, assim, evitar uma associação direta com a infração antecedente”, informa trecho do relatório policial. Em nota emitida na manhã desta quinta-feira (15), o Corinthians disse que "é vítima das circunstâncias investigadas e reforça que não possui controle sobre o que terceiros fazem com valores recebidos em decorrência de contratos firmados". Veja a nota do Clube enviada na semana passada: "O Sport Club Corinthians Paulista informa que, até o momento, não há qualquer demonstração de autoria relacionada aos fatos mencionados. O presidente do Clube reafirma seu total apoio às investigações em andamento, bem como a todas as iniciativas que visem apurar eventuais envolvimentos do crime organizado no futebol brasileiro. O Corinthians destaca que é vítima das circunstâncias investigadas e reforça que não possui controle sobre o que terceiros fazem com valores recebidos em decorrência de contratos firmados. O Clube cumpre rigorosamente todas as suas obrigações legais e contratuais, prezando pela transparência e integridade em suas operações. O Corinthians reitera seu compromisso com a transparência, a responsabilidade e a justiça no esporte, apoiando todas as medidas necessárias para garantir a lisura das competições e combater práticas ilícitas no futebol". Polícia investiga desvios no Corinthians Contrato de R$ 360 milhões O contrato de intermediação de patrocínio da empresa Vai de Bet com o Corinthians está no centro do processo de impeachment enfrentado pelo atual presidente do clube, Augusto Mello, pelo Conselho Deliberativo. O Corinthians ficou de receber R$ 360 milhões pelo patrocínio total da Vai de Bet, fechado em janeiro deste ano. A quantia equivale a três anos de patrocínio. Mas, na hora de fechar o contrato, o clube havia acertado também uma comissão de 7% do contrato – cerca de R$ 25 milhões – para uma empresa intermediária do negócio, a Rede Social Media Design Ltda. A Rede Social pertence a Alex Fernando André, o Alex Cassundé, que fez parte da equipe de comunicação de Augusto Melo durante a campanha eleitoral que elegeu o novo presidente do Corinthians, em 2023. O presidente do Corinthians, Augusto Mello, alvo de pedido de impeachment no clube. Divulgação/Agência Corinthians/Rodrigo Coca O pagamento da comissão seria feito em parcelas de R$ 700 mil, segundo o UOL, e duas delas já haviam sido pagas pelo clube alvinegro, totalizando R$ 1,4 milhão. Porém, três dias depois dos dois pagamentos de R$ 700 mil, a Rede Social fez uma transferência transferências pix de quase R$ 1 milhão para a Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda que tem uma sócia laranja chamada Edna Oliveira dos Santos, uma empregada doméstica que vive em Peruíbe, no litoral sul paulista. Ela disse à reportagem que não sabia que era sócia da empresa. Segundo relatório da polícia, a Neoway é uma empresa fantasma. Além dela, outras três empresas que fazem parte do grupo criminoso também seriam de fachada: a ACJ Platform, a Thabs Soluções Integradas e a Carvalho Distribuidora. Através delas o dinheiro chegou até a empresa de Danilo. Diante da suspeita, a Polícia Civil abriu uma investigação sobre o esquema, que gerou a rescisão do contrato entre Corinthians e Vai de Bet, além do processo de impeachment de Augusto Melo no clube. Mello enfrenta outros três processos de impeachment no clube, que não tiveram desfecho e estão em discussão dentro do Conselho Deliberativo do clube. A votação está marcada para 26 de maio. Quem é Danilo Lima, o Tripa Danilo Lima, o Tripa, apontado por Vinicius Gritzbach de ser operador do PCC no mundo do futebol. Montagem/g1/Reprodução/TV Globo Segundo relatório da polícia que investigou o assassinato de Vinicius Gritzbach, "Tripa" é o apelido de Danilo Lima de Oliveira, empresário de jogadores de futebol e responsável por um alojamento de atletas onde o delator do PCC foi levado após ter sido sequestrado. O inquérito do homicídio faz justamente menção à empresa UJ Football Talent, que agora aparece nas investigações sobre o Corinthians. "Tripa" não foi indiciado no inquérito sobre o homicídio de Gritzbach. Por meio de nota, Lion Soccer Sports Representações Esportivas Ltda, que tem Danilo Lima de Oliveira como sócio e administrador, afirma que ele nunca integrou o quadro societário ou de gestão da empresa UJ Football Intermediação e que ele não possuí qualquer relação com as investigações em curso na Polícia Civil e no Ministério Público. "Diante de recentes publicações veiculadas na mídia, a Lion Soccer Sports Representações Esportivas Ltda vem a público esclarecer que o empresário Danilo Lima de Oliveira, seu sócio administrador, nunca integrou, sob qualquer forma, o quadro societário ou de gestão da empresa UJ Football Intermediação", disse a nota. "Ressaltamos, ainda, que Danilo Lima não possui qualquer envolvimento com os fatos sob investigação, tampouco figura como parte no processo mencionado nas reportagens, não tendo conhecimento dos elementos que compõem o referido caso. Danilo Lima permanece à disposição das autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários, com absoluta transparência e confiança na Justiça", declarou a defesa. O que diz a UJ Football Talent "Em primeiro lugar, gostaríamos de pontuar que o lead da matéria publicada pelo ge.globo.com apresenta uma afirmação incorreta e extremamente danosa, ao afirmar de forma categórica que “o dinheiro de intermediação foi parar em empresa ligada ao PCC”. A UJ Football Talent não possui qualquer ligação com organizações criminosas e não é investigada por envolvimento com o crime organizado. A associação direta no título e no parágrafo inicial não apenas distorce os fatos, como representa um grave risco à reputação de uma empresa séria, que atua há anos no setor esportivo com responsabilidade e legalidade. Com relação às novas informações mencionadas: A UJ Football Talent confirma que recebeu, da empresa Wave, valores referentes à comissão pela intermediação da transferência do atleta Emerson Royal ao clube Barcelona. Trata-se de uma operação regular de mercado, devidamente contratada, declarada e documentada. A empresa não tinha, até então, qualquer conhecimento sobre suspeitas que envolvessem a origem desses recursos. As movimentações bancárias tanto da UJ quanto do seu sócio, Ulisses de Souza Jorge, são lícitas, declaradas e compatíveis com a atuação da empresa no cenário esportivo nacional e internacional. Não há qualquer tipo de ocultação de patrimônio, evasão fiscal ou prática financeira irregular. De fato, como informado, houve quebra de sigilo bancário no curso da investigação, da qual a empresa e seu sócio tomaram ciência de forma indireta, por meio da imprensa. Reiteramos, no entanto, que até o momento, nem a empresa nem seu sócio foram formalmente notificados como alvos de qualquer investigação criminal. A movimentação mencionada na bolsa de valores, no valor de R$5.106.681,00, é referente a operações financeiras pessoais realizadas de forma legal, com recursos próprios e de origem comprovada, devidamente declarados à Receita Federal. Reforçamos que a UJ Football Talent e o Sr. Ulisses Jorge estão à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos e colaboram integralmente com o que for necessário. Por fim, pedimos que o posicionamento acima seja considerado com o mesmo destaque dado às acusações infundadas, a fim de evitar ainda mais danos à imagem da empresa e de seu representante legal. Reservamo-nos o direito de tomar as medidas cabíveis, caso as distorções e associações indevidas persistam." O g1 não conseguiu contato com as demais empresas e os citados na reportagem. Fonte: G1


linnpy Câmara de Salvador aprova reajuste para servidores em sessão marcada por confusão e agressões; professores mantém greve
Sessão aconteceu no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores de Salvador, nesta quinta-feira (22), e foi invadida por manifestantes. Protesto de servidores municipais termina em invasão da sessão na Câmara Municipal A votação para a aprovação de reajustes no piso salarial dos servidores municipais, que aconteceu nesta quinta-feira (22), no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores de Salvador, foi marcada por troca de insultos e agressões entre vereadores e manifestantes. A sessão terminou com a aprovação da proposta apresentada pela Prefeitura de Salvador, que prevê reajustes para todos os servidores municipais, incluindo os professores que estão em greve há 17 dias. Os servidores se concentraram em frente ao Centro de Cultura, na Praça São Tomé de Souza, no início da tarde. A sessão acontecia no auditório do espaço cultural onde, conforme relato Ciclea Oliveira, dirigente da APLB- sindicato, parte dos manifestantes foi impedida de entrar. Por causa disso, alguns manifestantes invadiram o local, houve empurrões e uma porta de vidro foi quebrada. Manifestantes invadiram a sessão da Câmara dos Vereadores durante votação para reajuste do piso salrial dos servidores municipais. Reprodução/TV Bahia A entrada forçada gerou confusão e os manifestantes foram contidos com spray de pimenta pela polícia, que colocou barreiras em frente ao Centro de Cultura na tentativa de impedir a entrada dos protestantes. O clima ficou tenso após a entrada dos manifestantes e uma briga generalizada levou a uma pausa na sessão. Conforme vídeos do momento, o vereador Sidninho (PP) tentou acalmar os ânimos na sessão e pediu calma às pessoas que estavam no local. Neste momento, um manifestante tentou pegar o microfone da mão dele. A atitude gerou uma confusão e o manifestante trocou empurrões com outros vereadores. Câmara de Salvador aprova reajuste para servidores em sessão marcada por confusão e agressões. Reprodução/TV e Rádio Câmara Salvador A sessão foi retomada depois de uma hora, em uma sala fechada. A maioria dos vereadores votou pela aprovação da proposta apresentada pela prefeitura. Segundo a Câmara de Vereadores, o resultado foi positivo com o voto da maioria após a abstenção da bancada da oposição. A proposta aprovada pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) prevê os seguintes reajustes: 9,25% de reajuste salarial para os professores de Nível 1/Referência A 6,65% de reajuste salarial para os professores de Nível 1/Referência B 6,27% de reajuste para o quadro suplementar do magistério público e 4,83% de aumento para os outros servidores municipais O que pedem as categorias Os servidores municipais pedem um reajuste salarial de 25% e auxílio-alimentação. Já os professores da rede municipal exigem o pagamento integral do piso salarial nacional, que, segundo a APLB-Sindicato, está defasado em mais de 58%. Ao g1, o sindicato dos professores confirmou que manterá a greve, já que o reajuste aprovado não atende às reivindicações da categoria. A categoria realizou uma assembleia assim que a proposta apresentada pela prefeitura foi aprovada, na noite desta quinta-feira. LEIA MAIS Professores decidem manter greve em Salvador após impasse sobre reajuste salarial Papa Leão XIV faz primeira nomeação no Brasil e bispo auxiliar de Salvador se torna bispo de cidade de Minas Gerais Eu Te Explico #135: a onda de bebês reborn - empreendedorismo, hobby e até questão de saúde Veja mais notícias do estado no g1 Bahia Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 Fonte: G1

r011 Para qualquer um com o mínimo de decência e raciocínio lógico
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webradio016 Pix fora do ar? Usuários relatam problemas no sistema de pagamentos nesta quinta-feira (22)
Problemas começaram a ser relatados com maior frequência por volta das 20h O post Pix fora do ar? Usuários relatam problemas no sistema de pagamentos nesta quinta-feira (22) apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

daniel_barros Ex-mulher de professora morta enviou R$ 5 mil a suspeito de ter executado crime, diz polícia
Fernanda Bonin foi encontrada morta com sinais de estrangulamento em abril. Valor foi enviado para conta de João Paulo Burkin, primeiro suspeito a ser preso pelo crime. Ele foi flagrado por câmeras de segurança abandonando o carro da vítima próximo ao local em que foi encontrado o corpo. Ex-mulher de professora morta teria enviado R$ 5 mil a suspeito do crime A veterinária Fernanda Fazio, apontada pela polícia como mandante do assassinato da professora Fernanda Bonin e presa desde 9 de maio, teria feito duas transferências bancárias para um dos suspeitos de envolvimento na execução do crime, segundo a polícia. A professora foi morta no final de abril na Zona Sul de São Paulo. As duas transferências, que somam quase R$ 5 mil, foram feitas para João Paulo, o primeiro suspeito a ser preso. Ele é o homem que aparece em imagens de câmeras de segurança abandonando o carro da vítima em uma rua próxima ao local em que o corpo foi encontrado. Na casa de João Paulo, os policiais encontraram uma coleção de barbantes. De acordo com os laudos preliminares da perícia, a professora foi morta por estrangulamento com um barbante. Além de João Paulo, outros três suspeitos já foram detidos. A defesa de Fernanda Fazio informou que só vai se manifestar após ter acesso completo aos autos da investigação. A Polícia Civil ainda aguarda a conclusão de laudos periciais complementares para finalizar o inquérito. Fernanda Fazio, ex-mulher de Fernanda Bonin, foi presa temporariamente TV Globo Laudo do IML Laudo aponta que professora morta em SP não foi dopada O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a professora Fernanda Bonin não foi dopada antes de ser estrangulada. Segundo o documento, obtido pela TV Globo, não foram encontradas substâncias de abuso ou álcool no sangue da professora no exame toxicológico - que foi concluído nesta segunda-feira (19). A vítima foi achada morta em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos em 28 de abril. Ao todo, cinco pessoas são consideradas suspeitas de participação no crime. Um homem, Ivo Resende dos Santos, continua sendo procurado pela polícia. Segundo o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), a ex-mulher da professora é a mandante do crime, que teria sido motivado por ciúmes. A morte da vítima é investigada como feminicídio, que é o assassinato de uma mulher pela sua condição de gênero. A investigação ainda revelou que ela contratou dois homens para executarem a professora. 👉 A defesa dos acusados não foi localizada. A professora Fernanda Bonin, de 42 anos, foi achada morta em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos TV Globo/Reprodução Desde o dia do desaparecimento da professora, em 27 de abril, o caso teve uma série de desdobramentos. Abaixo, confira os acontecimentos em ordem cronológica: 📅 27 de abril → desaparecimento Câmeras de segurança do prédio onde Fernanda Bonin morava registraram pela última vez a professora saindo com o veículo na noite do dia 27 de abril, por volta das 18h50. O carro consta como “não recuperado” no registro policial. As câmeras do prédio registraram quando ela pegou o elevador do prédio. Em seguida, aparece o carro dela, um Hyundai Tucson prata, deixando a garagem e saindo do condomínio. De acordo com o primeiro depoimento de Fernanda Fazio, ex-companheira da vítima, Fernanda Bonin havia deixado o apartamento para socorrê-la na Zona Oeste da cidade. A suspeita contou na polícia que ligou para a professora pedindo ajuda porque seu automóvel estaria parado com problemas mecânicos na Avenida Jaguaré. Inicialmente, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) suspeitou se tratar de um latrocínio — roubo seguido de morte. O celular e o carro da vítima sumiram. Câmeras de segurança gravaram Fernanda Bonin no elevador do prédio e saindo sozinha de carro em São Paulo Reprodução 📅 28 de abril → corpo encontrado Na manhã de 28 de abril, a professora foi encontrada morta em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos. A Polícia Militar foi acionada após uma denúncia anônima. Fernanda estava deitada de costas, com um cadarço enrolado em seu pescoço, com marcas de estrangulamento. 📅 30 de abril → caso investigado como homicídio No dia 30 de abril, a Polícia Civil passou a investigar o caso como homicídio. As autoridades suspeitavam que a professora poderia ter sido morta por um ladrão ou por alguém que quissesse assassiná-la por um motivo que era desconhecido até então. 📅 2 de maio → ex-mulher presta depoimento No dia 2 de maio, a ex-companheira da professora prestou um depoimento à Polícia Civil, que durou cerca de 2 horas. Ela começou o depoimento relatando como se encontraria com a vítima no dia em que ela foi morta. 📅 6 de maio → vídeo mostra casal abandonando carro Em 6 de maio, a TV Globo teve acesso a imagens de uma câmera de segurança que registrou o momento em que um casal abandona o carro da professora Fernanda Bonin perto do Autódromo de Interlagos na mesma data em que ela desapareceu. Nas imagens, é possível ver que a dupla sai do carro, fica alguns segundos parada, olha para os lados e começa a se distanciar do veículo. No mesmo dia, foi divulgada a informação de que o DHPP pediu à Justiça a prisão temporária de uma das pessoas flagradas abandonando o carro da professora. O pedido foi feito porque investigadores encontraram e reconheceram uma impressão digital que estava no veículo da vítima. 📅 7 de maio → prisão de suspeito No dia 7 de maio, a Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária de uma das pessoas que foram flagradas abandonando o carro da professora. No mesmo dia, a polícia prendeu o homem suspeito de abandonar o veículo. Segundo a TV Globo apurou, o suspeito confirmou em depoimento ter deixado o veículo no local e negou ter participação no assassinato. 📅 9 de maio → polícia conclui que ex-mulher foi mandante Em 9 de maio, a polícia concluiu que a morte da professora Fernanda Bonin foi encomendada por Fernanda Fazio motivada por ciúmes. Os investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa pediram à Justiça a prisão de Fazio. A defesa dela não foi encontrada pela reportagem. Também foi pedida a prisão de outras duas pessoas, consideradas executoras do crime. 📅 9 de maio → prisão da ex-mulher Ainda na sexta (9), Fernanda Fazio se apresentou à polícia e foi presa. O caso, que inicialmente era apurado como latrocínio (roubo seguido de morte), passou a ser investigado como feminicídio. A mulher que aparece em vídeo abandonando o carro da professora Fernanda Bonin se entregou à polícia e foi presa em 9 de maio. A Secretaria da Segurança Pública disse que Jane Maria da Silva se apresentou ao DHPP de forma espontânea. Contra ela, havia um mandado de prisão expedido pela Justiça de São Paulo a pedido da Polícia Civil. Ao todo, cinco pessoas são consideradas suspeitas de participação no crime: Fernanda Fazio (presa temporariamente): ex-mulher da vítima, apontada como mandante; João Paulo Bourwuin (preso temporariamente): detido em 7 de maio, o suspeito aparece dirigindo o carro da professora no dia do crime; Rosemberg Joaquim de Santana (preso temporariamente): suspeito de matar a vítima; Ivo Resende dos Santos (procurado): suspeito de matar a vítima; Jane Maria da Silva (presa): mulher que aparece em vídeo abandonando carro da vítima se entregou à polícia em 12 de maio. Mulher que aparece abandonando carro de professora morta em SP se entrega à polícia em SP Fonte: G1

r011 Professores da rede municipal encerram greve após Recife oferecer reajuste salarial de 3% e abono de 3,27%
Paralisação durou 14 dias. Categoria cobrava reajuste de 6,27% no piso definido pelo Ministério da Educação (MEC). Professores municipais do Recife votam pelo fim da greve Filipe Gondim/Divulgação Os professores da rede municipal do Recife encerraram, nesta quinta-feira (22), a greve iniciada no dia 9 de maio. A categoria cobrava, entre outras coisas, um reajuste de 6,27% no piso salarial da categoria definido pelo Ministério da Educação (MEC). ✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE Segundo o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), após 14 dias de negociações, a prefeitura se comprometeu a conceder reajuste de 3% e abono de 3,27%, em parcela única, referente ao período entre janeiro e dezembro de 2025, e não incorporado à carreira. De acordo com Anna Davi, coordenadora do Simpere, os professores também garantiram o acréscimo de carga horária referente a janeiro. Segundo ela, os profissionais contratados, que não eram servidores concursados, não recebiam salário no primeiro mês do ano. “É como se fosse um contrato que era só de fevereiro a dezembro. Então, em janeiro, ele não recebe. A gente avançou nesse sentido de ter o recebimento também no mês de janeiro”, contou Anna Davi. Para a coordenadora do Simpere, o saldo foi positivo, mas ela lamentou que o piso da carreira, determinado pelo MEC, não será incorporado integralmente à carreira. “Foi uma greve vitoriosa, porque a gente sai com pontos históricos aprovados. A gente não avançou na questão do piso na carreira, o que para a gente é ruim, mas a gente avança na questão do pagamento do professor de janeiro, que é uma luta histórica de mais de trinta anos”, explicou. Também foram acordados os seguintes pontos: Aumento de dois pontos percentuais nos salários professores com doutorado, passando de 9% para 11%; Aumento do Abono Cultural de R$ 300 para R$ 500, a partir de junho de 2025; Aumento do Abono Educador para R$ 1.518, a partir de outubro de 2025; Aumento da gratificação de localização de tempo integral de R$ 950 para R$ 1.050, a partir de outubro de 2025; Garantia da quinta semana para preparação das aulas e demais atividades fora de sala. “A categoria estava totalmente mobilizada, foi uma luta bonita. A gente conseguiu conversar com a sociedade, que estava nos apoiando. A gente, inclusive, agradeceu a sociedade por isso, as mães, os pais. Eles entendiam que a culpa de não ter aula não era do professor, que a gente estava lutando por melhorias de condição de trabalho e de salário”, afirmou Anna Davi. O que diz a prefeitura do Recife Procurada pelo g1, a prefeitura do Recife confirmou os reajustes informados pelo Simpere. A gestão municipal disse ainda que: “Os profissionais da educação no Recife somam ganhos salariais de 84,37% nos últimos quatro anos”; "Todos os profissionais da rede municipal já recebem o piso salarial ou acima do piso salarial da categoria, conforme determinado pela lei federal 11.738/08". Confira assembleia realizada no dia 9 de maio, quando a greve foi decretada: Professores da rede municipal do Recife decretam greve VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias Fonte: G1