

melissa.gomes Supermercado é flagrado com 'gato' de energia elétrica em Boituva
Operação da CPFL Piratininga e Polícia Civil flagrou o furto de energia elétrica no comércio nesta terça-feira (3). Responsável foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos. CPFL Piratininga em Boituva (SP) Reprodução/Google Maps Um supermercado foi identificado por uso de ligação clandestina de energia elétrica, popularmente conhecida como ‘gato’, durante fiscalização de combate a fraudes e furtos de eletricidade em Boituva (SP), nesta terça-feira (3). 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp A operação realizada pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) e Polícia Civil constatou o furto de energia elétrica no comércio, que fica localizado no bairro Jardim América. Conforme a CPFL, o proprietário foi conduzido à delegacia pelas autoridades policiais para prestar esclarecimentos. No local, as equipes da companhia regularizaram todas as medições e farão os cálculos sobre a quantidade de energia desviada para repassar os valores aos responsáveis pela fraude. Não foi informado há quanto tempo ocorria o desvio. Segundo a CPFL, inspeções desse tipo foram intensificadas pela companhia, com apoio da polícia, a fim de coibir as ligações clandestinas e manipulações de medidores de energia, já que o crime causa sobrecarga nas redes elétricas e pode afetar a interrupções no fornecimento. Além disso, o uso clandestino de energia elétrica coloca vidas em risco devido à possibilidade de choques elétricos e é considerado crime, com pena de um a quatro anos de detenção, segundo o Código Penal. Confira os destaques do g1 g1 em 1 minuto: sorveterias apostam em sabores como quebra-queixo e pipoca caramelizada Após denúncia do pai, polícia apreende celular e tablet de estudante de medicina que morreu em Marília 'Apreensão' de manequins por guardas chama atenção em Tatuí e viraliza nas redes sociais Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM Fonte: G1


felipe_campos Vendo esse vídeo, eu pensei: não sei vocês, mas eu sou a favor de substituírem prédios não-históricos por prédios com arquitetura mais apresentável, ou por florestas de bolso, com preferência pela segunda opção. Só não sei como isso ser
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r011 China cria torpedos que usam IA para identificar alvos com precisão
Sistema apresenta uma taxa de precisão superior a 90% e consegue superar os atuais métodos usados para enganar os torpedos O post China cria torpedos que usam IA para identificar alvos com precisão apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital


wilson Moradores do Centro de SP reclamam de barulho e bloqueios no Vale do Anhangabaú durante eventos
Nunes diz que empresa vai adequar calendário do espaço. Festas de música eletrônica que custam até R$ 1.200 viram a madrugada com som alto e luzes intensas; desde 2024, eventos autorizados pela Prefeitura de SP não precisam seguir limites da Lei do Psiu. Barulho, luzes e tapumes: as festas que viram a noite e tiram o sono de vizinhos do Vale do Anhangabaú Moradores da região central de São Paulo, especialmente nas proximidades do Vale do Anhangabaú, têm enfrentado dificuldades para descansar durante os fins de semana. O motivo, segundo relatos, são os eventos realizados no local pela concessionária "Viva o Vale", que seguem madrugada adentro com música alta, canhões de luz e, em muitos casos, o bloqueio de áreas públicas para montagem das estruturas durante vários dias (veja vídeo acima). A pá de cal desse transtorno aconteceu nesse último final de semana, quando uma festa de música eletrônica que começou no domingo (1°) e só terminou às 10h da manhã da segunda-feira (2°). A cineasta Thaís Taverna, que mora a mais de um quilômetro do Anhangabaú, relata transtornos constantes no mês de maio por conta desses eventos que cortam a madrugada e vão até o amanhecer do dia. “Teve apenas um fim de semana tranquilo no mês de maio. Os outros todos tivemos eventos com som altíssimo, luz piscando a noite inteira. Acordo de madrugada e levo a semana inteira para me recuperar. Quando consigo descansar, chega outro fim de semana com barulho de novo”, disse ela ao telejornal SP1. Além do som, a iluminação usada nas festas também incomoda os moradores: “Os canhões de luz chegam até a minha janela. Ficam a madrugada inteira piscando. Tem algo fora do prumo nisso tudo”, afirma Thaís (veja vídeo abaixo). Moradores do Centro de SP reclamam de barulho, bloqueios vindos de festas do Anhangabaú Lei do Psiu alterada Os moradores questionam se os eventos respeitam a Lei do Psiu, que regulamenta a poluição sonora na cidade. A legislação original, de 2016, proibia sons acima dos níveis permitidos por regras municipais, estaduais ou federais. No entanto, uma alteração feita pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), em dezembro de 2024, abriu exceções. De acordo com a nova redação do artigo 146 da lei nº 16.402, eventos e shows previamente autorizados pela Prefeitura não estão mais sujeitos aos limites de ruído. Ou seja, se a festa tiver autorização oficial, o som está liberado. Questionado por meio de mensagem de texto, o prefeito disse que vai chamar a concessionária "Viva o Vale" – responsável pela administração do chamado "Novo Vale do Anhangabaú", para adequar as atividades no local. “Realmente precisamos organizar melhor as atividades ali. A empresa que tem a concessão foi chamada e já terá a orientação para redução de ruídos, quanto aos horários vamos ver com eles a programação. Vamos adequar”, afirmou Nunes. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), durante inauguração do 1° Centro TEA do governo de SP, nesta quarta-feira (4), na capital paulista. Reprodução/Youtube Administração privada e bloqueios Desde 2021, o Vale do Anhangabaú é justamente administrado pela concessionária "Viva o Vale", após um processo de reforma iniciado em 2019 que custou mais de R$ 110 milhões aos cofres públicos. Apesar da concessão, a área segue sendo um espaço público — o que tem gerado críticas sobre o uso do local e o bloqueio frequente com tapumes. “Não sou contra eventos, mas sou contra fecharem o acesso dos pedestres. O movimento aqui caiu muito”, afirma Edivalson Ferreira da Silva, comerciante há 40 anos na região. Vale do Anhangabaú é bloqueado para pedestres mais uma vez nesta quarta-feira (4), em razão de montagem e desmontagem de eventos. Reprodução/TV Globo Trechos do espaço público ficam inacessíveis por causa da montagem e desmontagem dos eventos. Em alguns casos, a via exclusiva para pedestres é tomada por carros de produção e veículos particulares, obrigando quem passa a desviar por áreas laterais. Segundo levantamento da rádio CBN, apenas no mês de maio, quatro festas privadas — com ingressos que chegavam a R$ 1.200 — ocuparam o Vale do Anhangabaú por 24 dias, considerando o tempo total de montagem e desmontagem das estruturas. Ao longo de todo o mês, apenas um fim de semana teve a área totalmente livre e sem a realização de grandes eventos. “Eles fecham a praça. Pra passar, tem que dar uma volta em tudo. É chato”, reclama uma pedestre que não quis se identificar. Desempenho mediano Relatório da Prefeitura de SP diz que concessionária Viva o Vale tem desempenho mediano no mês de maio de 2025. Reprodução/TV Globo A Prefeitura de São Paulo é obrigada a avaliar mensalmente a atuação da concessionária. No relatório mais recente, referente ao mês de maio, o desempenho foi classificado como “mediano”, embora tenha sido considerado um pouco melhor que o mês anterior. Apesar de citar impactos em atividades coletivas causados pela interdição de trechos do Vale, o documento — com 170 páginas — não menciona nenhuma avaliação sobre ruído ou poluição sonora no local. Segundo Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialista em administração pública, o interesse da população deve sempre prevalecer. “As pessoas já conviviam com esse espaço antes da concessão. O contrato não pode ignorar esses processos. A empresa não pode atropelar o interesse público”, afirma. Teixeira reforça que a concessão não retira a obrigação da Prefeitura de fiscalizar o que acontece no local: “A responsabilidade de fiscalização continua sendo do poder público.” O que diz a concessionária Vale do Anhangabaú é bloqueado mais uma vez nesta quarta-feira (4), em razão de montagem e desmontagem de eventos. Reprodução/TV Globo Em nota ao SP1, a concessionária Viva o Vale afirmou em nota que todos os eventos realizados no Anhangabaú são autorizados, possuem licenças e seguem as exigências legais. Disse ainda que não realiza fechamentos irregulares do espaço e que a gestão é feita de acordo com o contrato de concessão. Segundo a empresa, em junho estão previstas 437 atividades gratuitas no Vale e todas as reclamações sobre barulho ou luzes são acolhidas por canais oficiais. A concessionária afirma também que trabalha em conjunto com os promotores dos eventos e órgãos públicos para buscar soluções. “Todos os eventos seguem critérios técnicos e legais. Não há fechamento irregular. Trechos específicos podem ser isolados temporariamente, mas o espaço nunca é fechado por completo.”, afirmou o comunicado da concessionária. Fonte: G1

r011 Homem é preso em flagrante após tentar matar esposa na frente das filhas, em Mogi Guaçu
Vítima relatou à polícia que suspeito estava sob efeito de drogas e tentou esfaqueá-la. Procurado por tráfico foi levado para a Central de Polícia Judiciária de Mogi Guaçu Reprodução/EPTV Um homem foi preso em flagrante, em Mogi Guaçu (SP), após tentar matar a própria esposa com uma faca, na frente das duas filhas do casal — uma delas com deficiência. O caso aconteceu na casa da família, localizada no bairro Chácara Alvorada, no domingo (1º). Siga o g1 Campinas no Instagram 📱 Segundo relato da vítima à polícia, o suspeito estava sob efeito de drogas. O homem chegou a colocar a faca no pescoço da esposa, que conseguiu segurar a lâmina. O ataque foi presenciado pelas filhas, uma adolescente de 17 anos e a outra, que tem uma deficiência, não teve a idade informada. De acordo com o Boletim de Ocorrência, vizinhos ouviram os pedidos de socorro e intervieram. Uma das testemunhas contou que encontrou a vítima sendo enforcada pelo agressor com um golpe conhecido como “mata-leão”, enquanto ele segurava uma chaira. A Polícia Militar foi chamada e conseguiu render o homem, que estava dentro da casa já com a faca em mãos. Durante depoimento, a filha de 17 anos afirmou que o pai já havia agredido a mãe anteriormente e que conseguiu filmar parte do ataque. A vítima também contou que o marido teve um surto após consumir drogas e acusá-la de traição. O homem confirmou o uso de entorpecentes e disse que estava “transtornado”, mas negou a intenção de matá-la. O homem foi autuado por tentativa de feminicídio e permanece preso. A polícia informou que a agressão ocorreu na presença das filhas, o que agrava a pena prevista pela lei. O que é feminicídio? VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e região Fonte: G1

plinio.cordeiro Barco-escola com aula sobre o manguezal é atração no mês do meio ambiente em Cubatão, SP; veja a programação
Dentro da embarcação, estudantes da rede municipal de ensino de Cubatão participam da atividade ao ar livre. Programação do mês do Meio Ambiente ainda inclui fórum, oficinas, palestras e trilha. Barco-escola com aula sobre o manguezal abre programação do Mês do Meio Ambiente em Cubatão Rafael Oliveira/Prefeitura Municipal de Cubatão O barco-escola, comandado pela startup Instituto Meu Oceano, proporciona aos alunos da rede municipal de ensino uma viagem pelo Rio-Casqueiro, em Cubatão (SP). Dentro da embarcação, eles recebem uma aula sobre o manguezal. A ação faz parte da programação do mês do Meio Ambiente, promovida pela Prefeitura de Cubatão. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Segundo a Prefeitura de Cubatão, o barco-escola é comandado pela startup e faz parte projeto Circun Navegação do Manguezal, em parceria com administração municipal. A embarcação ficará na cidade até o dia 13 de junho, realizando duas viagens por dia, levando 600 estudantes para navegarem pelo Rio Casqueiro até o fim do período programado. Com aulas a bordo ministradas por monitores ambientais, os participantes aprendem sobre a biodiversidade local, os serviços ecossistêmicos prestados pelos manguezais, a importância do carbono azul e a relação histórica e ambiental entre Cubatão e o parque industrial que cerca a cidade. A primeira viagem da embarcação aconteceu na segunda-feira (2), transportando 60 alunos da UME Padre José de Anchieta, autoridades e integrantes de associações ligadas à preservação ambiental na cidade. “Nosso objetivo é sobretudo informar e levar conhecimento sobre o nosso ecossistema a esses estudantes que poderão conhecer o manguezal da cidade. O passeio rodeou a Ilha do Tatu, chegando bem pertinho dos guarás-vermelhos. Tenho certeza de que essa experiência incrível enriquecerá o dia a dias desses centenas de alunos da rede que terão essa oportunidade”, disse o prefeito César Nascimento na viagem inaugural do Barco-Escola, segundo nota divulgada pela prefeitura. A programação do mês de junho conta com fórum, diversas atividades educativas, técnicas e de sensibilização ambiental. O evento será aberto e voltado a diferentes públicos, como estudantes, professores, comunidade em geral, organizações, setor empresarial e servidores públicos (confira a programação desta semana abaixo). Barco-escola com aula sobre o manguezal abre programação do Mês do Meio Ambiente, em Cubatão Rafael Oliveira/Prefeitura de Cubatão Confira a programação: 4 de junho Fórum Municipal de Ciências Ambientais Local: Bloco Cultural – Praça dos Emancipadores, s/nº Horário: 9h às 13h 5 de junho Oficina Ecobarreira com Cooperscar Tortuga’s Ambiental Local: Píer Jardim Casqueiro – Av. Beira-Mar, s/nº Horário: 10h Oficina prática sobre fomento a arborização urbana com CEPEMA/USP Local: Praça – próximo à UME Vereador Domingos Pucciarello Horário: 9h às 11h 6 de junho Oficina prática cultivo de hortaliças na Horta do Pinheiro do Miranda Local: Faixa do Oleoduto, s/nº – Pinheiro do Miranda Horário: 9h às 11h 7 de junho Passarinhar Local: Ponto de encontro na Praça dos Emancipadores Horário: 8h às 9h30 Palestra sobre fotografia e observação de aves na natureza Local: Bloco Cultural Horário: 10h às 12h Evento observAÇÃO, com parceiros Marina Andrade Canoagem e Guerra Trips - Remada monitorada. Local: Ponto de encontro Marina Andrade Rua 13 de Março, 43, Parque Fernando Jorge (atrás do Hospital Ana Costa) Horário: 8h Trilha monitorada Lagoa Azul- Guerra Trips Local: ponto de encontro Rua 2, número 90, Fabril Horário: 8h VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos Fonte: G1


wilson Nova espécie de morcego é descrita por cientista e nome homenageia etnia guarani
Antes confundido com outros morcegos do gênero Myotis, animal foi identificado por cientistas da Fiocruz Mata Atlântica e parceiros. Encontrada principalmente no Pantanal, Myotis guarani é a nova espécie de morcego descrita por pesquisadores Roberto Novaes Uma nova espécie de morcego foi descrita por pesquisadores da Fiocruz Mata Atlântica, em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), a Universidade do Porto (Portugal) e o Smithsonian Institution (EUA). Batizado de Myotis guarani, o animal foi nomeado em homenagem ao povo indígena que originalmente ocupava áreas onde o morcego vive atualmente, como o Pantanal, o Chaco e partes do Cerrado e da Mata Atlântica, em países como Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina. A nova espécie é exclusivamente insetívora e pesa cerca de 6 gramas. Os resultados foram publicados em artigo no Journal of Mammalogy, uma das principais revistas internacionais sobre biologia e taxonomia de mamíferos. Segundo o pesquisador Roberto Novaes, da Fiocruz Mata Atlântica, primeiro autor do estudo, a descoberta teve início com análises genéticas. “As sequências de DNA já apontavam para uma nova espécie do gênero Myotis. A partir daí, começamos a investigar a morfologia de morcegos disponíveis em coleções centenárias e confirmamos se tratar de uma espécie distinta”, explica. A identificação só foi possível com uma abordagem chamada taxonomia integrativa, que combina estudos genéticos, morfológicos e ecológicos. Isso porque Myotis guarani é o que se chama de espécie críptica: visualmente, ela é muito semelhante a outras do gênero Myotis, dificultando a diferenciação a olho nu mesmo por cientistas experientes. Amostras de sangue, pele ou órgãos foram utilizadas para extrair e sequenciar o DNA dos animais, revelando, com o apoio de análises computacionais, suas reais identidades biológicas. “Descobrir essas espécies é um desafio, porque exige muito tempo de estudo e muitas análises diferentes para investigar toda variação existente na anatomia corporal, nos genes, no comportamento, etc. Sem esses estudos, nem mesmo cientistas experientes são capazes de distingui-las, e elas acabam ficando escondidas nas coleções por décadas ou mesmo séculos”, comenta Novaes. Trabalho de campo realizado durante estudos para descrição do morcego Myotis guarani Roberto Novaes Apesar de estar presente há mais de 120 anos em coleções e museus ao redor do mundo, Myotis guarani só agora foi reconhecido como uma nova espécie. "Com esse estudo, mostramos que podem existir muitas espécies desconhecidas da ciência vivendo bem embaixo de nossos olhos e nós não estamos conseguindo diferenciá-las das demais por falta de estudos", destaca Novaes. No Brasil, a nova espécie ocorre principalmente no Pantanal, mas também em regiões de transição com o Cerrado e a Mata Atlântica. Embora ainda não haja uma estimativa populacional, os pesquisadores afirmam que o morcego é comum e abundante nesses locais. “Isso não significa que essa espécie não possa estar sob algum tipo de risco, mas nos indica que suas populações estão lidando bem com as condições que estão vivendo nesse momento”, pondera o pesquisador. Papel ecológico O morcego Myotis guarani tem um papel ecológico importante. Alimentando-se exclusivamente de insetos, ele pode consumir mais de 200 por noite, incluindo mariposas, mosquitos e besouros. Dessa forma, atua no controle de pragas agrícolas e vetores de doenças que afetam o ser humano. A descoberta foi feita no âmbito do projeto “Rede de prospecção e monitoramento de agentes zoonóticos associados a morcegos no Brasil”, financiado pela FAPERJ e pelo CNPq. O próximo passo é investigar se Myotis guarani pode ser hospedeiro de microrganismos de interesse para a saúde pública, além de estudar com mais profundidade seu comportamento, reprodução, dieta e distribuição geográfica. Segundo Ricardo Moratelli, coordenador da Fiocruz Mata Atlântica e líder do projeto, a pesquisa reforça a importância de conservar os morcegos. “Se, por um lado, eles são reservatórios de microrganismos, por outro, são fundamentais para a manutenção dos ecossistemas. Precisamos de programas específicos de conservação e de um manejo adequado desses animais, especialmente nas regiões onde há maior contato com humanos”, acrescenta. O alerta é reforçado pelo avanço do agronegócio no Pantanal, bioma essencial para a espécie, uma vez que práticas de desmatamento e incêndios ameaçam a vegetação nativa e alteram o equilíbrio ambiental da região. “Ainda não sabemos a magnitude desses impactos sobre o Myotis guarani, mas certamente ele está sendo afetado”, conclui Novaes. VÍDEOS: Destaques Terra da Gente Veja mais conteúdos sobre a natureza no Terra da Gente Fonte: G1