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linnpy Quase 50% do Patrimônio alocado no país Exterior é mais arriscado?

[patrimonio](https://preview.redd.it/47v1druv1d5f1.png?width=585&format=png&auto=webp&s=6e4fbe0d5df9197efd4ca6a3c42793da63ea8bdb) Olá pessoal gosto mais de investir no exterior (EUA) ...

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r011 Dois trechos de praia do Litoral da Paraíba estão impróprios para banho

Praias em Pitimbú, Conde e Cabedelo estão liberadas para banho, mostra levantamento. Praia de Manaíra, em João Pessoa, na Paraíba Krystine Carneiro/G1 Dois trechos de praia em João Pessoa estão impróprios para banho, aponta relatório divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). A análise foi feita entre os dias 2 e 4 de junho e tem validade até 13 de junho, quando será publicado o próximo levantamento. As demais praias monitoradas no Litoral da Paraíba apresentam condição própria para banho. Entre elas estão pontos em Pitimbu, Mataraca, Baía da Traição, Conde, Lucena, Cabedelo e Rio Tinto. Lista de praias impróprias para banho na Paraíba João Pessoa Manaíra, em frente ao Nº 315 da Av. João Maurício Seixas, em frente a galeria de águas pluviais Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba Fonte: G1

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linnpy "Rodadas" de sexo: 'Ex' de Diddy revela detalhes sórdidos em tribunal

Jane, nome fictício da suposta vítima, testemunhou esta sexta-feira, dia 6, em tribunal contra o rapper. Fonte: Guilherme Bernardo

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webradio016 Entenda a polêmica envolvendo influenciadores após falas sobre Rondônia nas redes sociais: 'Só tem índio'

Assunto gerou críticas de moradores e mobilizou influenciadores locais. Em um novo vídeo, o influenciador afirmou não ter medo do cancelamento. Influenciadores se envolvem em polêmica após falas sobre Rondônia A influenciadora de Rondônia Michelle Andrezza e o criador de conteúdo Ruyter Poubel foram alvo de críticas após um vídeo em que comentam sobre o estado repercutir nas redes sociais. Durante a conversa, Ruyter questiona Michelle sobre sua aparência, afirmando que em Rondônia predominam pessoas indígenas. “Não imagino que tenha pessoal muito parecido contigo em Rondônia, mais índio”, disse o influenciador. Em resposta, Michelle concorda, afirmando que “tem bastante índio” e que não há muitas pessoas com “pele branca e olhos claros” no estado. As falas dividiram opiniões e geraram indignação entre moradores de Rondônia. Internautas criticaram a generalização e reforçaram a diversidade étnica e cultural presente na região. “Rondônia é um lugar como qualquer outro, tem todos os tipos de raça. Amo minha Rondônia, já conheci vários estados, mas igual aqui não tem”, escreveu um usuário nas redes sociais. Repercussão Com a repercussão negativa, Ruyter Poubel voltou às redes sociais ao lado de Michelle, mas não recuou das declarações. Em um novo vídeo, o influenciador afirmou não ter medo do cancelamento e disparou contra os críticos. “A galera tava reclamando que eu falei que tinha bastante índio. Tem bastante índio. Rapaziada, um beijo, eu amo Rondônia, tá? Mas se eu tiver cancelado lá, eu quero que todos vocês se explodam. Pra mim, se Rondônia explodir, continua a mesma coisa.” A nova declaração voltou a gerar indignação. Como resposta, influenciadoras de Rondônia iniciaram uma trend nas redes sociais mostrando a diversidade racial do estado e valorizando a miscigenação local. Rato Andrade Reprodução/redes sociais O humorista rondoniense Rato Andrade também se manifestou e criticou a postura da influenciadora diante da fala de Ruyter. “Michele, o cara falando que quer que o teu estado se exploda, com a tua família, com os teus amigos, com os teus trabalhos, e tu rindo?”, questionou o humorista em um vídeo. O g1 entrou em contato com os influenciadores Michelle Andrezza e Ruyter Poubel, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Michelle Andrezza e Ruyter Poubel Reprodução/redes sociais Fonte: G1

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r011 Aproximação de onças a áreas urbanas altera rotina de moradores no Pantanal: 'Casas trancadas ao anoitecer'

Segundo especialista, cheia do rio Paraguai é um dos motivos para o aparecimento de onças na região urbana de Corumbá e Ladário. Polícia Militar Ambiental aumentou o número de câmeras na região para monitorar os animais. Aproximação de onças a áreas urbanas altera rotina de moradores no Pantanal Moradores de Corumbá (MS) e Ladário (MS), municípios às margens do rio Paraguai, afirmam que a aproximação de onças-pintadas a áreas urbanas se tornou mais frequente nos últimos meses. A presença dos felinos mudou a rotina local e levou a medidas de segurança adotadas pela comunidade e pela Polícia Militar Ambiental (PMA). Veja no vídeo acima. Segundo especialistas pantaneiros, o aumento nos avistamentos de onças se dá por quatro possíveis fatores: 🌊Cheia no rio Paraguai, oitavo maior em curso de água da América do Sul 📱Percepção aumentou devido a intensificação da comunicação entre moradores e órgãos ambientais 🐶A presença de presas fáceis, como cães e bezerros, na área urbana 🔥Os incêndios dos últimos anos ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp De acordo com a PMA, neste ano já foram feitos dois registros sobre onças na área urbana de Corumbá e Ladário. No ano passado, no mesmo período, nenhum registro tinha sido feito. Além da mudança na rotina dos moradores e do reforço no monitoramento, Organizações Não Governamentais (ONGs) têm intensificado ações de conscientização ambiental, destacando a convivência entre humanos e animais silvestres no Pantanal. Rotinas alteradas Família de Larissa mora próximo ao rio Paraguai, em Ladário. Arquivo pessoal/Reprodução De acordo com relatos de moradores, PMA e ONGs que atuam no Pantanal, as onças foram avistadas em pelo menos quatro bairros de Corumbá e Ladário: Assentamento 72, em Ladário Baía Negra, uma Área de Proteção Ambiental também de Ladário Região da Cacimba da Saúde, no bairro Cervejaria, em Corumbá Na região do Mirante da Capivara, em Corumbá Larissa Freitas e outros nove familiares moram no bairro Assentamento 72, em Ladário (MS), às margens do rio Paraguai. Ela relata que os encontros com onças-pintadas aumentaram após os incêndios de 2020, quando o fogo consumiu 26% do bioma e mais de 4,65 bilhões de animais foram afetados. "Minha sogra mora aqui há mais de 20 anos e isso nunca tinha acontecido. Depois das queimadas, tanto as onças quanto os porcos-do-mato começaram a se aproximar", conta Larissa. O biólogo e doutorando em ecologia ambiental Diego Viana explica que os incêndios provocam uma "reorganização espacial das espécies, o que pode alterar o comportamento e aumentar os avistamentos [em áreas urbanas]”. Desde o fim do ano passado, Larissa e a família presenciaram ataques a um bezerro, um porco, uma cadela e um cachorro. Em um dos casos, uma onça teria invadido a casa da sogra e atacado um dos cães. Para evitar novos ataques, a família mudou a rotina. “Às 18h, todos já estamos dentro de casa, com os cachorros trancados. É o que conseguimos fazer por segurança”, explica. Em outra região, próximo à Baía Negra, Maria de Lourdes de Arruda também percebeu o aumento da presença de onças em áreas urbanas. “Elas aparecem a qualquer hora. Vimos uma pelas câmeras, de madrugada.” Maria de Lourdes e o marido reforçaram grades e portões e passaram a controlar os horários dos animais no quintal. Ela defende uma convivência responsável com a fauna silvestre. “Aqui é o habitat das onças. Se escolhemos viver neste lugar, precisamos tomar as devidas precauções. Mudamos nossa rotina.” Especialistas explicam possíveis motivos Presença de onças surpreende moradores no Pantanal O analista do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), Luka Gonçalves, afirma que a cheia do rio Paraguai — principal afluente do Pantanal — está diretamente ligada ao aumento de avistamentos de onças em áreas urbanas de Ladário e Corumbá. “Durante a cheia, os animais perdem território seco e buscam refúgio nas áreas mais elevadas, o que os aproxima das cidades”, explica. 🌊🚢Em maio de 2025, o rio atingiu 2,80 metros — o dobro do registrado no mesmo período de 2024 (1,40 m), segundo o Serviço Geológico Brasileiro. Atualmente, o cenário ainda é de cheia, já que o rio ainda recebe água das cabeceiras, reduzindo o habitat natural das onças. O afluente banha cidades pantaneiras de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ⚠️🔥 Em 2024, o Pantanal sofreu mais um ano devastador com queimadas que destruíram mais de 2,62 milhões de hectares, segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA), da UFRJ. Segundo o especialistas, o fogo empurrou as onças para as margens do rio. Com a volta do processo de cheia, os felinos agora buscam abrigo em áreas mais altas Além da cheia e do incêndios, outros dois fatores contribuem para essa aproximação: aumento da comunicação entre moradores e órgãos ambientais e a maior presença de animais domésticos (presas fáceis). Para o biólogo Diego Viana, é essencial lidar com a situação de forma equilibrada. “É preciso proteger os animais domésticos e, ao mesmo tempo, garantir a atuação de instituições públicas e do terceiro setor na conservação da fauna e na segurança das pessoas.” O especialista lembra que ataques a cães e carneiros não são novidade. “Cães, ovinos e outros animais domésticos não são nativos do Pantanal. Há registros históricos e relatos orais de comunidades tradicionais, indígenas, pecuaristas e moradores sobre conflitos com onças.” André Luiz Siqueira, diretor-presidente da ONG Ecoa, reforça que moradores relatam um aumento na presença de onças desde os grandes incêndios de 2020 e as secas severas de 2021. “O maior receio é com crianças e idosos. Notamos também uma mudança nos hábitos alimentares das onças, que passaram a consumir presas menores, como galinhas, cachorros e restos de peixe.” Para o representante da Ecoa, essas mudanças estão ligadas a eventos climáticos extremos. “São muitas as causas possíveis, mas é urgente ampliar os estudos sobre a relação entre humanos e onças no Pantanal.” O IHP informou que ainda é prematuro confirmar quantos animais, de fato, estão próximos da área urbana de Corumbá e Ladário. “Os avistamentos de onça-pintada ocorreram em áreas que estão muito próximas do Canal Tamengo, que se conecta ao rio Paraguai. Ainda é importante ressaltar que Corumbá está localizada dentro do Pantanal, com conexão intrínseca com a natureza e a vida selvagem”, detalha o instituto em nota publicada nas redes sociais. Ações de monitoramento Das duas denúncias de avistamento de onças recebidas pela PMA, nada foi constatado durante as vistorias. Em nota, a corporação explicou que foram realizados encaminhamentos aos órgãos responsáveis. "Além dessas, as demais informações que chegaram até nós [PMA] foram por meio da imprensa ou de conversa informais, sem qualquer registro oficial". Em nota, a PMA explica que tem instalado e utilizado imagens de câmeras em pontos estratégicos — principalmente em áreas turísticas — para monitoramento contínuo. As imagens têm ajudado a confirmar relatos, identificar padrões e orientar medidas, como o possível remanejamento de animais. A localização das câmeras não é divulgada para evitar interferência da população. De acordo com a PMA, os dados coletados sobre os avistamentos são repassados diretamente à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, que decide sobre as ações cabíveis, sempre com base em critérios técnicos e evidências. "No caso de ataques a cães e gatos em áreas urbanas, realizamos a conferência das informações e a verificação da veracidade dos fatos. Se confirmados, procedemos com o levantamento do local, incluindo a coleta das coordenadas geográficas, a fim de elaborar um mapeamento preciso", destaca a nota enviada à pedido do g1. Orientações de segurança Onça-pintada rondando casa, em Ladário (MS). Câmeras de segurança/Reprodução O IHP reforça a importância de agir com cautela e responsabilidade. Em caso de emergência ou avistamento de onças, os moradores de Corumbá e Ladário devem entrar em contato imediatamente pelos telefones (67) 3232-2469 ou (67) 99266-4052. Em outras cidades do Brasil, o contato deve ser feito com a PMA local. É essencial informar o local, a data e o horário aproximado da ocorrência. Caso haja registro em foto ou vídeo, o material deve ser compartilhado com as autoridades para auxiliar no monitoramento. ⚠️🐆Orientações básicas de segurança em áreas com presença de onças: Não se aproxime do animal. Evite qualquer tentativa de contato, mesmo que a onça pareça tranquila Redobre os cuidados se houver filhotes ou carcaças por perto, pois o comportamento pode ser mais agressivo Mantenha luzes externas acesas em locais onde há suspeita ou registros da presença de onças Nunca alimente animais silvestres e não descarte resíduos orgânicos em áreas de ocorrência Evite locais com indícios de “ceva” — prática criminosa que consiste em oferecer alimentos para atrair animais selvagens. Além de ilegal, ela aumenta o risco de conflitos. Denúncias devem ser feitas à Polícia Militar Ambiental Fique atento a pegadas no trajeto. Se forem recentes, evite circular sozinho pelo local Ao avistar uma onça no caminho, mantenha distância e aguarde o animal se afastar Se o encontro for direto, não corra nem se vire de costas. Esse comportamento pode ser interpretado como o de uma presa Mantenha contato visual e afaste-se lentamente, sem movimentos bruscos, andando de ré até sair do campo de visão da onça Após o animal deixar a área, evite retornar imediatamente ao trajeto. Espere algumas horas, sempre atento ao ambiente ao retomar o caminho Pegadas de onça registradas em áreas próximas a casas, em Ladário. Arquivo pessoal/Reprodução Onça é vista rondando casas em Ladário (MS). Câmera de segurança Onça-pintada no Pantanal Gustavo Figueirôa/Arquivo Pessoal Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: Fonte: G1

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wilson Coreia do Norte sofre 'apagão' cibernético que derruba sites oficiais

Entre os sites afetados estavam a agência estatal de notícias KCNA, o jornal Rodong Sinmun, o ministério e a companhia aérea Air Koryo. Fonte: Guilherme Bernardo

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linnpy Jair Bolsonaro se prepara para depoimento no STF

O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro estará segunda-feira sentado no banco dos réus para ser interrogado sobre a tentativa de golpe de Estado que terá planeado contra Lula da Silva após perder as presidenciais de 2022.  Fonte: Notícias ao Minuto Brasil

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linnpy Rússia usou pneus para camuflar aviões de combate e tentar enganar drones da Ucrânia; entenda por que não funcionou

Pneus compõem estratégia improvisada de defesa das aeronaves de guerra, segundo especialista. Ataque surpresa ucraniano com drones escondidos em contêineres atingiu um terço da frota aérea militar da Rússia em bases militares do rival. Alguns dos aviões de guerra da Rússia alvejados por ataque surpresa de drones da Ucrânia em 1º de junho de 2025 tinham pneus em cima da fuselagem. Serviço de Segurança da Ucrânia No mega-ataque surpresa da Ucrânia contra aviões de guerra da Rússia, um detalhe chamou a atenção: a presença de pneus sobre as aeronaves russas, vistos nas imagens gravadas pelos drones ucranianos que invadiam as bases aéreas do rival no último domingo (1º). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Os dois países estão em guerra desde fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia. Esses pneus não estavam lá por acaso. Eles compõem uma estratégia improvisada de defesa de aeronaves estacionadas em bases militares, segundo um especialista em estudos estratégicos ouvido pelo g1. A borracha presente nos pneus pode absorver parte do impacto de explosões ou de fragmentações causadas por drones kamikaze, como os utilizados pela Ucrânia no ataque surpresa, para oferecer uma camada adicional de proteção às aeronaves, afirmou o professor de Relações Internacionais da UFF e pesquisador de Harvard Vitelio Brustolin. No entanto, os pneus não ajudaram tanto assim, aponta o professor. Isso porque os drones ucranianos foram treinados com um sistema de inteligência artificial para ajudar no ataque, tanto na rota de voo quanto onde acertar as aeronaves onde causa mais dano —na região do tanque de combustível. Ainda segundo Brustolin, os pneus também podem atuar como isolantes térmicos, para diminuir a emissão de calor dos aviões de guerra e, consequentemente, torná-las menos visíveis para sensores infravermelhos utilizados por drones e mísseis guiados por calor. Pneus sobre aviões russos Arte/g1 Nas imagens do ataque divulgadas pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), alguns dos caças de combate russos com pneus em cima foram alvejados pelos drones, e em outros casos o projétil desacelerou quando chegava perto da camada de pneus, sobrevoou as aeronaves por mais algum tempo antes de detonar (Veja no vídeo abaixo) Os pneus —utilizados em maior quantidade em alguns dos casos— também alteram a silhueta em uma tentativa de dificultar a identificação das aeronaves pelo sistema de reconhecimento visual utilizado pelos drones, que utiliza perfis pré-carregados, segundo Brustolin. Veja imagens inéditas do ataque surpresa de drones da Ucrânia a aviões de guerra russos Batizado de "Operação Teia de Aranha", o ataque ucraniano surpresa de drones atingiu 41 aviões bombardeiros da Rússia, correspondente a um terço da frota de artilharia aérea de longo alcance, em cinco bases militares diferentes no domingo (1º). Leia mais sobre o ataque abaixo. Especialistas em guerra consideraram o ataque ousado por parte dos ucranianos e humilhante para o presidente russo, Vladimir Putin, porque os bombardeiros russos alvejados, incluindo os modelos A-50, Tu-22M e Tu-95, servem como plataformas de lançamento de ogivas nucleares. Eles compõem a frota aérea mais avançada da Rússia, com 121 aeronaves do tipo, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS). Devido a sua importância estratégica, a localização dessas aeronaves nunca foi um segredo, afirmou o professor Vitelio Brustolin. A transparência no seu posicionamento faz parte de tratados de limitações de armas estratégicas, e preveem que esses equipamentos devem permanecer visíveis para satélites a todo o tempo. Alguns dos aviões de guerra da Rússia alvejados por ataque surpresa de drones da Ucrânia em 1º de junho de 2025 tinham pneus em cima da fuselagem. Serviço de Segurança da Ucrânia Imagens de satélite mostram o estrago Imagens mostram aviões militares na base de Belaya, na Rússia, uma das atacadas por drones russos, antes e depois do bombardeio, em junho de 2025. Planet Labs PBC e Capella Space via Reuters Imagens feitas por satélites registraram como ficaram bases militares da Rússia atingidas pelo ataque da Ucrânia com drones escondidos em caminhões no fim de semana. As imagens foram feitas na base de Bekaya, uma das cinco atacadas pela ação de Kiev que pegou a Rússia de surpresa (leia mais abaixo). E mostram vários bombardeiros destruídos ou gravemente danificados (veja acima). Os registros foram feitos por duas empresas de satélites e fornecidos à agência de notícias Reuters. "Com base nos destroços visíveis, na comparação com imagens de satélite recentes e nas imagens de drones divulgadas pelo Telegram e postadas no Twitter, posso ver a destruição de várias aeronaves", disse John Ford, pesquisador associado do Centro James Martin para Estudos de Não Proliferação, com sede na Califórnia. Operação Teia de Aranha Vídeo mostra o momento em que drone sai de caminhão no ataque na Sibéria A Ucrânia destruiu mais de 40 aviões com capacidade nuclear na Sibéria no domingo (1º). A operação, chamada de Teia de Aranha, pareceu tirada de um roteiro de ação de Hollywood, com drones saindo de compartimentos escondidos em contêineres. O serviço secreto ucraniano escondeu drones dentro de contêiners de caminhões, que circularam disfarçados por diversos pontos do território russo, até a proximidade das bases, de onde os drones voaram despercebidos e destruíram mais de 40 aviões com capacidade nuclear, cerca de um terço da frota militar aérea russa. O ataque surpreendeu pelo local, a mais de 4.000 km do front da guerra, e o método de ação, que usou caminhões para levar contêineres com drones e explosivos escondidos no teto. As autoridades russas foram pegas de surpresa pela Ucrânia. A Rússia considerou os ataques como um ato terrorista. O presidente Volodimyr Zelensky considerou a operação como "brilhante" e "nossa operação de maior alcance". Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, os drones danificaram aviões e causaram incêndios em quatro bases aéreas da região de Irkutsk, a 4.300 km da Ucrânia e próximo da Mongólia, e em cidades do norte russo, como Murmansk. Onde ocorreu a operação? Essa distância vai além do alcance de drones de ataque de longo alcance ou mísseis balísticos do arsenal ucraniano e precisou de um esquema especial para levar os drones até os alvos. A Rússia disse ainda que conseguiu reprimir ataques na região de Amur, no extremo leste do país, e em Ivanovo e Ryazan, no oeste. Como foram feitos os ataques? Foto mostra trecho de vídeo divulgado pelo serviço secreto da Ucrânia com aeronaves russas atingidas por drones na base aérea de Belaya, na Sibéria, em 1 de junho de 2025. Serviço Secreto da Ucrânia/AFP A operação Teia de Aranha transportou os drones por caminhões para o território russo, escondidos no teto de contêineres. Os drones estavam armados com explosivos e foram colocados entre painéis de madeira no teto de contêineres. Antes do ataque, esses contêineres foram levados de caminhão ao perímetro das bases aéreas. Na hora do ataque, o topo dos contêineres foi levantado por um mecanismo remoto, permitindo aos drones voar e iniciar o ataque. Quais aeronaves foram atingidas? Até o momento, as informações das agências de notícias citam que foram atingidos 41 aviões estacionados em diversos campos aéreos. A lista inclui bombardeiros A-50, Tu-95 e Tu-22M. Moscou já usou o Tupolev Tu-95 e Tu-22, bombardeiros de longo alcance, para lançar mísseis contra a Ucrânia. Os A-50 são usados para coordenar alvos e detectar defesas aéreas e mísseis guiados. Diferentemente de mísseis, que podem ser substituídos com facilidade, os aviões não devem ser repostos tão cedo pela Rússia. Segundo o jornal "Financial Times", citando a inteligência ucraniana, os ataques causaram mais de US$ 7 bilhões em danos e que 34% da frota de aeronaves estratégicas de transportes de mísseis foi atingida. Quanto tempo levou o planejamento da missão? A operação Teia de Aranha levou um ano e meio entre planejamento e ação e foi supervisionada pelo presidente Volodimyr Zelensky e por Vasyl Maliuk, chefe da agência de inteligência doméstica (SBU). O governo ucraniano informou que os Estados Unidos não foram avisados previamente da operação Teia de Aranha. Fonte: G1

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henribarbosadj Cristiano Ronaldo brinca: 'Imagina eu em Copacabana'

Notícia original de Notícias ao Minuto Brasil: Ângelo Gabriel garante que o craque português "acompanha" o futebol brasileiro ao qual tem sido apontado.

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webradio016 Pesquisador da UFV descobre maior jequitibá-rosa do Brasil, corpo encontrado com corrente enrolada no pescoço e motociclista tem perna amputada na BR-267

Confira o que foi destaque no g1 Zona da Mata entre os dias 31 de maio e 6 de junho. Você viu g1 zona da mata - 7 de junho g1 Olá! Confira o que foi destaque no g1 Zona da Mata nesta semana, com as notícias mais acessadas entre os dias 31 de maio e 6 de junho. Maior jequitibá-rosa do Brasil O professor e pesquisador Fabiano Rodrigues de Melo, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), liderou a expedição que encontrou o maior jequitibá-rosa do Brasil e a maior árvore da Mata Atlântica. A descoberta foi na Reserva Biológica da Mata Escura, localizada entre as cidades de Jequitinhonha e Almenara, no norte de Minas, durante ida dos pesquisadores ao local para monitorar muriquis, macacos que estão ameaçados de extinção no Brasil. Expedição que descobriu o maior jequitibá-rosa do Brasil Fabiano Rodrigues de Melo Ao g1, ele confessou que não esperava estar à frente da descoberta do jequitibá. "Em 2022, passamos por essa árvore. Naquele dia curiosamente achamos um macho de muriqui adulto passando naquela região [do vale da árvore], mas estava de tarde e já estava fazendo sombra na região, não dando para ver a árvore direito. Desta vez, voei com o sol batendo no vale e percebi a dimensão do tronco da árvore principal. Isso me assustou e vi que era uma árvore muito grande." O jequitibá tem 65 metros de altura e mais de 5 metros de diâmetro. Para efeitos de comparação, corresponde a um prédio de aproximadamente 22 andares e dois carros perfilados, respectivamente. Pesquisador da UFV conta como foi encontrar o maior jequitibá-rosa do Brasil Corpo é encontrado com corrente enrolada no pescoço O corpo de um homem de 32 anos foi encontrado em uma represa na Estrada de Torreões, distrito de Juiz de Fora, na tarde da quarta-feira (4). O cadáver estava preso a uma peça de metal pesada, com uma corrente e um cadeado no pescoço, braços amarrados e tornozelo envolto em um lacre plástico. A represa tem cerca de oito metros de profundidade, e o corpo estava parcialmente submerso. Para o resgate, os bombeiros utilizaram um barco com motor de popa e equipamentos de salvamento aquático. Corpo foi encontrado em Torreões, em Juiz de Fora Corpo de Bombeiros/Divulgação Segundo a Polícia Militar, o carro do rapaz também foi encontrado na mesma região, há cerca de uma semana antes, em chamas. O caso foi registrado como homicídio, e a Polícia Civil abriu inquérito para apurar as circunstâncias da morte. Motociclista perde a perna e morre na BR-267 Na segunda-feira (2), um motociclista de 56 anos morreu em um acidente na BR-267, no km 167, entre Lima Duarte e Olaria. O acidente envolveu a moto conduzida pelo homem e uma caminhonete. Quando o Samu chegou ao local, a vítima estava em estado grave, com uma das pernas amputadas e intenso sangramento. Ele seria encaminhado ao HPS, em Juiz de Fora, mas, sofreu uma parada cardiorrespiratória na ambulância e não resistiu. Motociclista morreu em acidente na BR-267, em Lima Duarte PRF/Divulgação Também teve isto 👀 Homem morre após invadir escola particular e ser contido por pais no Bairro Progresso, em Juiz de Fora Posto de combustíveis é interditado na Rua Benjamin Constant, em Juiz de Fora Trio escala varanda, invade apartamento e faz idoso refém na Avenida Rio Branco, em Juiz de Fora; um deles foi preso 📲 Siga o g1 Zona da Mata: Instagram, X e Facebook VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes Fonte: G1

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linnpy Em eleição suplementar, população volta às urnas neste domingo para eleger prefeito e vice em Panorama

Candidatos Daniel Genova (PSB) e Giulio Cesar Lima Pires (PL) disputam o Poder Executivo. Por ordem alfabética de nome, os candidatos a prefeito de Panorama (SP) na eleição suplementar deste domingo (8) são Daniel Genova (PSB), à esquerda, e Giulio Cesar Lima Pires (PL), à direita Cedida Em eleição suplementar, a população de Panorama (SP) volta às urnas neste domingo (8), das 8h às 17h, para eleger o prefeito e o vice-prefeito do município para o mandado de 2025 a 2028. 📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Na disputa pela chefia do Poder Executivo, estão duas chapas formadas pelos seguintes candidatos: Daniel Genova (PSB), acompanhado pela candidata a vice-prefeita, Inês Francisca da Silva Chiararia (Republicanos), e Giulio Cesar Lima Pires (PL), juntamente com o candidato a vice Valdez de Brito (União Brasil), o Pitica. Após a saída do prefeito Edson de Assis Maldonado (Progressistas), conhecido como Ito, devido ao indeferimento do registro de sua candidatura no pleito de 2024, Daniel Genova assumiu o cargo de forma provisória. VEJA TAMBÉM: Eleitores voltam às urnas em junho deste ano para escolha de prefeito e vice em Panorama Presidente da Câmara de Panorama toma posse nesta quarta (1º) como prefeito; veja lista de vereadores eleitos Conheça os candidatos a assumir a Prefeitura Candidato a prefeito de Panorama (SP), Daniel Genova (PSB), acompanhado pela candidata a vice-prefeita, Inês Francisca da Silva Chiararia (Republicanos) Redes sociais Daniel Genova Daniel Genova, de 45 anos, é policial militar, vereador e presidente da Câmara Municipal de Panorama. Casado há 24 anos com Selma Cristina Miqueloti Genova, de 46 anos, o candidato tem dois filhos, sendo Bruno Daniel, de 17 anos, e Bianca Antonella, de 12 anos. Genova disputa o cargo de prefeito acompanhado da candidata a vice-prefeita, Inês Francisca da Silva Chiararia, ceramista, de 69 anos. Ao g1, Genova contou que, caso seja eleito, as principais prioridades de sua gestão serão a geração de empregos, o reforço ao turismo, indústrias, saúde e educação, além de promover uma melhor qualidade de vida aos moradores. “No turismo, temos uma joia rara: um balneário incrível às margens do Rio Paraná, que precisa ser valorizado e promovido. Com investimento em estrutura, segurança, eventos e divulgação, vamos transformar nosso balneário em um verdadeiro pólo turístico regional”, pontuou o candidato. “Vamos apoiar também as atividades de pesca esportiva e comercial, os esportes náuticos, os passeios de barco, o turismo de aventura e de natureza, tudo isso de forma sustentável e organizada, atraindo visitantes e movimentando a economia local”, explicou Genova. Além disso, o vereador compartilhou que a ideia de ser candidato a prefeito veio a partir do grupo Renasce Panorama, formado por pessoas de vários segmentos, em busca de renovação e prosperidade. Ainda, Genova completou que, se for eleito, a expectativa para a sua gestão é de um governo de transparência e futurismo. Candidato a prefeito de Panorama (SP), Giulio Cesar Lima Pires (PL), acompanhado do candidato a vice Valdez de Brito (União Brasil) Cedida Giulio Cesar Lima Pires Giulio Cesar Lima Pires, de 44 anos, disputa pela segunda vez o cargo de prefeito. Ele comandou Panorama no mandado de 2017 a 2020, é médico, casado e possui quatro filhos, de 17, 16, 16 e 12 anos. O médico disputa a eleição suplementar ao lado do candidato a vice-prefeito Valdez de Brito, enfermeiro, de 59 anos. Ao g1, Pires ressaltou que, caso seja eleito, a principal prioridade de seu governo será a saúde. “Como médico, quero fortalecer a atenção básica, garantir medicamentos essenciais, melhorar a estrutura dos postos de saúde e valorizar os profissionais da área. Além disso, quero fortalecer a educação, a infraestrutura, o esporte e a assistência social, promovendo, assim, bem-estar e qualidade de vida para todos”, salientou Pires. “Quero ver Panorama como ela merece, como destaque regional, uma cidade acolhedora e próspera de se viver. Por fim, vou lutar incansavelmente pela abertura de um Hospital Municipal para atender com dignidade nossa população”, compartilhou ao g1. Durante a entrevista, o médico comentou que a decisão de ser candidato a prefeito nasceu de um propósito de vida e que, para ele, a política é uma extensão do cuidado com o próximo. Por fim, Pires concluiu que a expectativa dele é de construir um governo participativo, humano e eficiente. Ao g1, o médico contou que sabe que os desafios são muitos, mas que possui fé, preparo e disposição para enfrentá-los. Título de eleitor Os moradores de Panorama devem estar atentos à situação de seus títulos de eleitores antes de se dirigirem aos locais de votação. A Justiça Eleitoral cancelou 1.304.783 títulos, no Estado de São Paulo, de eleitores que não votaram, não justificaram a ausência em três turnos consecutivos nem regularizaram a situação por meio do pagamento de multa. O cancelamento automático desses documentos está previsto em resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e em provimento da Corregedoria-Geral Eleitoral e foi processado entre 30 de maio e 2 de junho. Esse procedimento é realizado regularmente, nos anos seguintes às eleições. Aqueles que solicitaram a regularização até a última terça-feira (3) poderão votar no domingo. De acordo com os dados das estatísticas do TSE, 246 pessoas tiveram o título cancelado em Panorama, onde cerca de 10 mil estão aptas a votar. Como verificar a situação? Para consultar a situação do título, basta acessar a página de Autoatendimento (clicar em "Título Eleitoral" e, na página seguinte, na opção 7, "Consultar situação eleitoral") ou entrar no aplicativo e-Título (clicar em “Mais opções” na barra inferior da tela). A consulta também pode ser feita por meio da Central de Atendimento Telefônico do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo (TRE-SP), ligando para o número 148. Cancelamento Para poder votar nas eleições do ano que vem, eleitores com o título cancelado deverão requerer revisão de dados ou transferência de domicílio em um cartório ou no Autoatendimento Eleitoral (clicar na opção 3), no site do TRE-SP, instruindo o requerimento com a documentação necessária à sua apreciação. Também é necessário pagar eventuais multas no valor de R$ 3,51 por turno em que a pessoa deixou de votar ou de justificar a ausência. O pagamento pode ser feito, inclusive via Pix, por meio do Autoatendimento (clicar em "Débito Eleitoral", informar os dados e, em seguida, escolher uma das opções: "Emitir Boleto" ou "Pagar via Pix") ou pelo aplicativo (“Mais opções”, depois "Pagar Multa”). Também é possível solicitar a regularização presencialmente em qualquer cartório, independentemente da zona eleitoral à qual o título está vinculado. O atendimento ao público é feito de segunda a sexta-feiras, das 11h às 17h. É necessário fazer agendamento prévio pelo site do tribunal antes de ir ao cartório. O eleitor que comparecer a uma das unidades deverá apresentar, obrigatoriamente, documento oficial com foto. Edson Assis Maldonado, conhecido como Ito (PP), foi o candidato mais votado a prefeito de Panorama (SP) nas eleições municipais realizadas em outubro de 2024 Redes sociais Entenda o caso Em setembro de 2024, a 175ª Zona Eleitoral indeferiu o registro de candidatura de Edson de Assis Maldonado. Houve recurso ao TRE-SP, que manteve a decisão da primeira instância. Segundo o processo, Maldonado estava inelegível em razão de condenação pelo crime de falso testemunho (artigo 342, parágrafo 1°, do Código Penal) e, embora a pena imposta tenha sido extinta em 29 de janeiro de 2021, permanece a inelegibilidade, tendo em vista que ainda não decorreu o prazo de oito anos previsto na Lei da Ficha Limpa (artigo 1º, inciso I, alínea "e", da lei complementar nº 64/90). O candidato recorreu da decisão ao TSE, que, em fevereiro de 2025, negou provimento ao recurso, por votação unânime, seguindo o voto da relatora, ministra Isabel Galotti. Edson de Assis Maldonado e seu vice Sleiman El Aissami (Podemos) receberam 2.787 votos (35,63%). Vale ressaltar que o Código Eleitoral, no artigo 224, parágrafo 3º, prevê a realização de eleição suplementar quando decisão da Justiça Eleitoral indefere o registro de candidatura, cassa o diploma ou determina a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário, independentemente do número de votos anulados. VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região. Fonte: G1

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r011 E a capivara? Vídeo de acidente com ciclista gera onda de curiosidade sobre estado do animal

Cena foi registrada em Campinas (SP), em maio, foi divulgada nesta sexta (6) e gerou perguntas sobre o paradeiro do animal. A ciclista que teve um quadro de hemorragia cerebral no acidente já se recuperou. Ciclista fica ferida após atropelar capivara em ciclovia do Taquaral A repercussão do atropelamento de uma capivara por uma ciclista na Lagoa do Taquaral, em Campinas (SP), provocou uma busca por informações sobre o estado de saúde do animal. O vídeo divulgado na sexta (6) foi feito em 13 de maio, e a mulher que capotou, bateu o rosto no chão e sofreu uma hemorragia cerebral, já se recuperou. Mas e a capivara? Na página oficial do g1 Campinas no Instagram foram diversas as perguntas e mensagens de seguidores sobre o que teria ocorrido com o animal. "Sabemos da ciclista, mas a capivara saiu viva??" "Tadinha da capivara, socorreram também? São tão simpáticas" "Tomara que as duas estejam bem" "Poxa vida, coitada da capivara" De acordo com a Prefeitura de Campinas, responsável pela gestão do parque público, nenhuma informação sobre o estado de saúde da capivara, que é um animal silvestre e, portanto, sem qualquer controle, havia sido recebida. "Protegidas por legislação federal, as capivaras são animais de vida livre, que transitam entre os parques da cidade tanto por portões abertos, quanto pela tubulação (galeria de água). A Prefeitura monitora e faz o controle populacional de capivaras em espaços públicos, com o objetivo de equilibrar a convivência com os frequentadores dos parques", diz, em nota. Siga o g1 Campinas no Instagram 📱 A ciclista Gabriela Meireles, que ficou ferida após o atropelamento, lembra apenas que a capivara estava assustada, mas não tem pistas sobre o que teria ocorrido ao animal. "Não faço a mínima ideia, eu estava no chão". Segundo estimativas da prefeitura, deve haver cerca de 120 capivaras na Lagoa do Taquaral. "Esse número varia bastante, devido ao comportamento sazonal das populações desta espécie. Depois do pico reprodutivo, que termina em abril, temos um número grande, como esse. Se fizermos essa mesma recontagem, antes do próximo pico reprodutivo, o número pode cair até pela metade", informou. Vídeo de atropelamento de capivara por ciclista em Campinas (SP) gera onda de curiosidade sobre estado do animal silvestre Reprodução O vídeo A ciclista Gabriela Meireles ficou ferida após atropelar uma capivara enquanto pedalava pela ciclovia do Parque Portugal na madrugada de 13 de maio de 2025. O vídeo mostra que a vítima seguia com outras duas pessoas quando se deparou com o animal na ciclovia. Os outros dois ciclistas conseguiram desviar, mas a mulher atingiu o animal, capotou e caiu da bicicleta com o rosto no chão. Gabriela Meireles contou à EPTV, afiliada da TV Globo, que precisou de atendimento médico após a queda. Ela teve um quadro de hemorragia cerebral, além de um corte profundo no queixo. A cena foi flagrada pela estudante de jornalismo Nicole Heinrich, que realizava um trabalho da faculdade no local. "A matéria era essa: o que motivava os atletas a acordarem tão cedo para treinar. E daí eu vi que tinham alguns de trás, falei: 'nossa vou fazer uma imagem bonita aqui'. Na hora que eu vejo, ela saiu voando", disse a estudante. Apesar do susto, ela conta que se recuperou e já voltou a treinar. Ela informou ainda que chegou a solicitar atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não foi atendida. A presença de capivaras no local é algo comum, de acordo com o guardador de estacionamento do parque, Valdo Carlos da Silva. "Meu horário é às 4h20 e já encontro capivaras. É a partir do balão ali do McDonald's até essa área toda aqui. Quanto é 6h, elas entram tudo para dentro", comentou. Ciclista fica ferida após atropelar capivara em ciclovia do Taquaral Nicole Heinrich/Divulgação - Gabriela Meireles/Arquivo Pessoal O que diz a Prefeitura A prefeitura de Campinas informou que o Samu da cidade não recebeu nenhum chamado da vítima e que, por essa razão, não prestou atendimento. A administração municipal informou ainda deve haver, hoje, cerca de 120 capivaras na Lagoa do Taquaral. "Esse número varia bastante, devido ao comportamento sazonal das populações desta espécie". Em nota, a Emdec disse que a sinalização de animais na via é implantada em áreas de preservação ambiental ou onde há uma recorrência de casos que justifique o alerta, mas que essa não é a situação encontrada no entorno do parque. Segundo a empresa, em 2023 e 2024, houve apenas um registro de sinistro envolvendo capivara em Campinas na Central de Controle Operacional da empresa. Já entre janeiro e abril de 2025, não houve nenhum registro envolvendo animais. A Emdec ressalta ainda a importância da comunicação de ocorrências aos órgãos responsáveis para o planejamento das ações. Ciclista fica ferida ao atropelar capivara, capotar em ciclovia e cair com rosto no chão em Campinas Reprodução/EPTV VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas. Fonte: G1

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linnpy Berimbau no Japão e ginga na Rússia: associação de capoeira criada em Salvador tem filiais espalhadas por sete países

Associação de Capoeira Mestre Bimba foi fundada no Pelourinho, quando a capoeira era crime no código penal brasileiro. Atualmente, a expressão cultural tem conquistado gringos, que aprendem músicas e expressões em português. Associação de capoeira criada em Salvador tem filiais espalhadas por sete países Ver japoneses tocando berimbau e russos lutando maculelê pode até impressionar um brasileiro comum, mas não os mestres e contramestres da Associação de Capoeira Mestre Bimba. Localizada em Salvador, a entidade foi fundamental para a expansão da luta de matriz africana e que atualmente tem sedes no Japão, Estados Unidos, Rússia, Canadá, Polônia, Inglaterra e Ucrânia. "A primeira vez que fui para fora do Brasil foi na cara e na coragem, somente com meu berimbau e o coração cheio de vontade de colocar a nossa Bahia em evidência lá fora", contou Rubens Costa Silva, conhecido como Mestre Bamba. 💡 A manifestação afro-brasileira conhecida como "Roda de Capoeira" recebeu em 2014, por meio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Turma da Associação Mestre Bimba no Japão Arquivo pessoal O que pode parecer apenas uma história de empreendedorismo, na verdade tem origem na resistência. Quando o clube foi criado, em 1918, a capoeira era associada a marginalidade e proibida no Brasil. Mesmo assim, Manoel dos Reis Machado, o Mestre Bimba, burlou o sistema e fundou o Centro de Cultura Física Regional (CCFR), no Pelourinho. Governo da Bahia regulamenta Lei Moa do Katendê, que defende a capoeira no estado O centro ensinava a capoeira regional, o maculelê, promovia shows folclóricos, bate-papos e feijoadas para os alunos e moradores do Centro Histórico de Salvador. Com o tempo, o centro ficou conhecido fora da capital baiana e passou a atrair alunos de outros estados do Brasil. Com a morte de Mestre Bimba em 1974, um dos seus alunos, o Mestre Vermelho 27, fundou a Associação de Capoeira Mestre Bimba, em 2 de julho de 1975 - data em que também é celebrada a Independência do Brasil na Bahia. Em 2025, a associação completará 50 anos. Paris na "cara e na coragem" A expansão da capoeira regional para os outros continentes começou de forma despretensiosa, através de convites de outros amigos capoeiristas e apresentações nas ruas. Em 1985, Mestre Bamba foi para Paris pela primeira vez e no estilo na "cara e na coragem": sem passaporte e sem saber falar a língua. "A gente foi como artista de rua, fazendo apresentações em praças até sermos contratados para outros tipos de demonstrações, como apresentações em aniversários, por exemplo", contou. Aos poucos, o mestre foi encontrando espaço na gringa e clubes de lutas passaram a aderir a capoeira. Os professores, mestres e contramestres da Associação de Capoeira Mestre Bimba passaram a viajar para os países para dar aulas nesses clubes e, assim, formar professores que continuassem o legado. "Quando a gente leva a capoeira para o mundo, a gente leva o nosso Brasil, nossa ancestralidade, nosso povo, nossa cultura, nossa língua. A gente leva o que a gente tem de melhor. Quando eles veem isso, eles ficam muito encantados", afirmou. Nos últimos 40 anos, Mestre Bamba visitou mais de 20 países para ensinar a capoeira. São mais de 40 franquias da Associação de Capoeira Mestre Bimba espalhadas pelo mundo, algumas delas com professores brasileiros e outras, com nativos. Mas, segundo ele, nenhum russo, japonês ou americano representa a associação sem antes visitar onde tudo começou: a sede no Pelourinho, em Salvador. LEIA TAMBÉM: Documentário homenageia legado de Mestres de Capoeira na Bahia Capoeira na Rússia, mas em português Contramestre Tony e a turma da Associação de Capoeira Mestre Bimba em Moscou, na Rússia Arquivo pessoal Há duas décadas, a capoeira levou o baiano Antônio Lima Ferreira para outro fuso horário, outra língua e, definitivamente, outra temperatura. O contramestre vive em Moscou, onde forma professores de capoeira e dá aulas para crianças e adultos russos. Para o baiano de Salvador, a ida à Rússia em 2005 era apenas mais uma viagem de rotina ao lado do tio, Mestre Bamba. Anos antes, em 1993, um filme americano chamado "Esporte Sangrento" havia ajudado a disseminar a capoeira para fora do Brasil e, em Moscou, um clube buscava orientação profissional para implementar a luta. "Em Moscou a aula foi muito boa e o pessoal perguntou se eu poderia ficar lá durante um ano para auxiliar na formação dos professores. Aceitei porque a associação me ensinou muito e vi uma oportunidade de retribuir o que eles me deram como profissional e pessoa", contou. Um ano se passou e Toninho, como é conhecido nas rodas de capoeira na Bahia, não voltou mais. Segundo ele, o choque cultural foi grande: precisou aprender a falar russo, sobreviver a temperaturas de até -28ºC e lidar com a diferença cultural entre a Rússia e o "país Bahia". Até o nome de contramestre precisou de uma modificação e passou de "Toninho" para "Tony", pois os alunos não conseguiam reproduzir o som do "nh". Mestre Bamba e Toninho na Rússia, em 2004 Arquivo pessoal Nas aulas em Moscou e nas outras franquias, os alunos não aprendem apenas a gingar e dar rasteiras. Eles são ensinados sobre a origem da capoeira e a relação dela com o processo de escravização dos africanos no Brasil Colônia. Os alunos também aprendem a tocar instrumentos como berimbau, atabaque e pandeiro, essenciais nas rodas de capoeira. "Tem alguns alunos que fazem como uma forma de luta, mas tem outros que gostam da música, da letra, musicalidade, e a partir daí cada um vai se identificando. É por isso que a capoeira acaba pegando uma grande quantidade de adeptos, tanto no esporte quanto na cultura", disse Mestre Bamba. Outro ponto importante é que não existe tradução e os alunos precisam cantar as músicas em português - até porque, não tem como traduzir expressões como "paranauê" e "sinhá". Ou seja, os gringos acabam apreendendo diversas expressões em português. Para Tony, ser um contramestre de capoeira exige administrar não só as aulas, mas as pessoas, seus medos e suas angústias. "Os escravizados criaram a luta para sobreviver. Até hoje a realidade é difícil, mas não se compara. Se eu estou aqui hoje, é porque muitas pessoas asfaltaram essa rua", afirmou. Além das filiais fora do país, a Associação de Capoeira Mestre Bimba mantém projetos sociais em Salvador , nos bairros do Calabetão, Jaqueira do Carneiro e Lalita Costa, além da região metropolitana, na comunidade de Costa de Sauipe. Roupas, calçados, cestas básicas, alimentos e brinquedos podem ser doados na sede da instituição, localizada na Rua das Laranjeiras, no Pelourinho. É possível entrar em contato com a instituição através do número (71) 3322-0639 e do e-mail acmbcapoeira@hotmail.com. Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 Fonte: G1

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wilson Baladas, festivais e expedição gospel: evangélicos expandem presença em ambientes considerados 'profanos'

Movimento é impulsionado por jovens, redes sociais e estética 'descolada' de igrejas como a Lagoinha. Para especialistas, estratégia tem como objetivo a acomodação cultural. Entre 2010 e 2022, evangélicos passaram de 21,6% para 26,9% da população, segundo o Censo. Balada Sky toca eletrônica, trap, sertanejo, funk gospel. Reprodução/Balada Sky/Redes sociais Baladas, festivais, expedições, carnaval e a expansão da música gospel para gêneros como trap e funk: nos últimos anos, vem crescendo a adesão de evangélicos a espaços culturais historicamente considerados "mundanos" e "profanos" por igrejas mais tradicionais. De cultos na D-Edge, casa noturna tradicional de música eletrônica em São Paulo, ao bloco de carnaval gospel e ao Legendários (expedições religiosas com linguagem motivacional), a ocupação de ambientes seculares por grupos cristãos vem ganhando cada vez mais visibilidade — especialmente com o uso das redes sociais e o crescimento da comunidade evangélica no Brasil. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp De acordo com o Censo 2022 divulgado na sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2010 e 2022 a quantidade de evangélicos cresceu 5,2 pontos percentuais, passando de 21,6% para 26,9% da população (veja mais abaixo). Para Nina Rosas, especialista em Estudos da Religião e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), este movimento não é recente e ocorre, pelo menos, desde os anos 90. Mas, com o crescimento dos evangélicos no país e o uso das redes sociais, ele tem ficado mais visível. 1 em cada 4 brasileiros é evangélico; percentual é maior entre mais jovens, mostra IBGE Segundo o g1 apurou, a ocupação progressiva desses ambientes seculares se dá por alguns fatores, como: Descentralização da autoridade religiosa; Sacralização de ambientes considerados profanos; Adoção da lógica de mercado; Teologia da Prosperidade; Liberação de usos e costumes (leia mais abaixo). LEIA TAMBÉM: Baby do Brasil pede para vítimas de abuso sexual perdoarem agressores durante culto em balada; dono rechaça e desiste de evento evangélico mensal Legendários: por que homens pagam até R$ 81 mil para subir montanha e melhorar casamento? Esta presença já é vista na cultura e, principalmente no mundo digital. Nas redes sociais, influenciadores evangélicos acumulam milhares de seguidores e mostram suas rotinas. São vídeos de "Get Ready With Me" (trend "arrume-se comigo"), de lazer e, principalmente, apresentando as igrejas. As próprias igrejas também têm presença forte nas redes sociais. Fundada pela família Valadão, a Igreja Batista da Lagoinha em Alphaville já acumula mais de 700 mil seguidores somente no Instagram, enquanto a Hillsong São Paulo tem mais de 170 mil. No culto realizado na D-Edge e que foi acompanhado pelo g1, por exemplo, a quantidade de celulares e câmeras profissionais gravando o evento para ser postado nas redes sociais era quase equivalente à de pessoas presentes. As baladas gospel já viraram até trend no TikTok, com vídeos que ultrapassam milhares de visualizações. Um deles foi gravado por Karen Santos, de 25 anos, em janeiro deste ano. Ele alcançou mais de 68 mil curtidas. No vídeo, ela mostra um DJ no evento Vira Brasil, o festival de Réveillon de música gospel da Lagoinha com ingressos que custaram até R$ 3.500 na área VIP. “O vídeo foi no Vira Brasil, primeiro evento de virada de ano de uma igreja em um estádio, que levou várias figuras do mundo gospel. Quem aparece no vídeo é o DJ PV, que tem as batidas de música como qualquer outro DJ, porém ele usa louvores", conta ela. "Ele usa batidas 'do mundo' e músicas evangélicas justamente para trazer o jovem para dentro da igreja. A batida não tem nada a ver com a música. O que a gente leva em consideração é a letra que estamos cantando", afirmou Karen ao g1. "Eletrônico gospel, pagode gospel, sertanejo gospel fazem com que mais pessoas interajam com a religião e adorem a Deus", completa. Karen se tornou converteu em 2021, após se casar com um evangélico. Há dois anos, ela começou a frequentar a Lagoinha Alphaville. "Aqui é um pouco diferente da igreja tradicional. O pessoal pode vestir o que quiser, ouvir o tipo de música que quiser, não é uma coisa muito fechada. É uma igreja mais desconstruída", conta. Vida noturna gospel A Balada Sky, voltada totalmente para o público evangélico, chega à 14ª edição neste ano em Guarulhos, na Grande São Paulo, e Jundiaí, no interior. Segundo João Batista Ribeiro, promotor do evento e DJ, ela é considerada "a maior white party cristã do Brasil". Geralmente, a festa começa por volta de 22h e vai até 6h. O público é embalado, principalmente, pelos DJs que fazem remixes de músicas gospel, tocando eletrônica, funk e trap. Bandas convidadas também fazem parte da programação. "Durante um bom tempo a igreja evangélica no geral resumia suas atividades apenas a encontros litúrgicos. Porém, acreditamos que a igreja deve se posicionar como um agente influenciador na sociedade e promover não apenas cultos e reuniões, mas também atividades que possam gerar relações interpessoais em sua comunidade", afirma João Batista. "A igreja não é só templo, mas sim a reunião de pessoas para fazer atividades que estreitam essas relações. Isso inclui festas e baladas seguindo os valores e princípios da comunidade", completa. Balada Sky chega a 14ª edição neste ano Reprodução/Balada Sky/Redes sociais Há oito anos, a Balada Colors — que se autointitula a maior festa gospel neon de São Paulo — também transforma igrejas em pistas de dança com iluminação de luz negra e tintas fluorescentes à disposição do público. Em maio, a festa chega à 9ª edição. Será realizada na Igreja da Lagoinha Campus 2, em Santo André, no ABC Paulista. A maioria do público é formada por jovens cristãos entre 18 a 26 anos que se divertem ao som de diversos ritmos, que vão de eletrônica e trap até reggae e pagode — e sem bebida alcoólica. Para Paulo Flávio Ferreira, um dos líderes jovens da Lagoinha e coordenador da festa, esse tipo de evento é uma forma de "falar de Deus para as pessoas" e um exemplo de que "é possível unir Deus e a alegria sem os dogmas da religião que só trazem culpa". "A igreja, como comunidade cristã que tem seus princípios e valores, precisa entender que o seu compromisso não é apenas em promover cultos aos domingos. Mas poder gerar uma programação que seja sadia aos seus frequentadores: encontros de orientação, comunhão, festas para diversão, ações sociais para ajudar necessitados", exemplifica Paulo. Balada Colors é frequentada em especial por jovens cristãos entre 18 a 26 anos Reprodução/VRIMAGE/Vinicius Rodrigues O uso do entretenimento como porta de entrada para a igreja não é um fenômeno recente, como apontaram os especialistas ouvidos pelo g1. Caso do estudante Kayke Macoy, de 21 anos, que frequentou matinês organizadas em igrejas evangélicas durante a adolescência em São Paulo. Kayke conta que as festas — que ele classificou como "balada do bem" — eram regadas a muita música e comida, além da adoração a Deus. "É como qualquer outra balada, porém sem exagero, sem nenhuma bebida alcoólica, sem nenhum tipo de droga. A vibe das pessoas é superpositiva. Todo mundo muito alegre, animado. Um ambiente seguro." 'Coisas de Deus' e 'coisas do mundo' Público em culto na D-edge. Deslange Paiva/ g1 No universo evangélico, a fronteira entre o sagrado e o profano sempre foi bem definida. Essa distinção rígida entre “coisas de Deus” e “coisas do mundo” impulsionou a criação de versões religiosas para práticas culturais populares. Segundo o teólogo e pastor André Anéas, doutor pela PUC-SP, essa dinâmica tem levado ao movimento de “sacralização” de espaços classificados como profanos e incompatíveis com a fé cristã. “O ser humano quer se divertir, quer lidar bem com o seu corpo, quer ter corporeidade, quer ter lazer, quer ter show, quer ter cultura. [...] Só que, na cabeça do evangélico, ele só pode fazer aquilo que é sagrado. Daquilo que é profano, ele está fora”, diz Anéas. É dessa forma que surgem fenômenos como os blocos de carnaval gospel, baladas evangélicas e a bateria de samba Batucada Abençoada, da Igreja Bola de Neve. “Tenho que sacralizar as coisas para embalar numa embalagem evangélica ou gospel para se tornar mais atrativo — e esse pessoal sabe fazer isso muito bem”, observa o pastor. A expansão do número de evangélicos no Brasil também ampliou a demanda por produtos culturais e espaços de lazer que dialoguem com esse público. Para Anéas, a ocupação de espaços antes considerados “do mundo” responde a uma pressão geracional, com jovens buscando expressar sua fé de forma mais plural — ainda que dentro dos limites impostos pelas igrejas. “As igrejas estão absorvendo essas estratégias [de mercado] porque dá dinheiro. Então elas usam realmente estratégias de marketing e de comunicação para as pessoas poderem ter o melhor tipo de experiência dentro do ambiente eclesiástico. E os jovens, obviamente, têm também estratégias voltadas para eles.” Apesar da roupagem moderna e jovem, Anéas pontua que, do ponto de vista teológico, essas igrejas seguem sendo "bem fundamentalistas, bem radicais no pensamento, na maneira de pensar a fé." Ele também reitera que há uma perda dos valores primordiais do protestantismo. “O mundo evangélico é cada dia menos, senão nada, protestante. Porque no protestantismo, a rigor, você não tem sagrado e profano. Tudo é sacralizado”, conclui. Fé e folia: 1° bloco evangélico de SP aposta em samba para divulgar evangelho Igrejas de parede preta Para Nina, essa adesão em ambientes antes considerados "do mundo" é vista, principalmente, nas chamadas "igrejas de parede preta", como a Igreja Batista da Lagoinha. "A Lagoinha vem nessa toada de renovação das igrejas protestantes — que foram muito influenciadas por vertentes pentecostais. A Lagoinha surge na década de 60, uma igreja mais antiga, e vai adotando uma série de práticas que hoje a gente chama de 'parede preta'. Temos inúmeras igrejas que podem ser caracterizadas dentro desse novo movimento. A Lagoinha é uma delas — não todas as suas filiais ou unidades, mas boa parte, como a de Alphaville, de Niterói, algumas Lagoinhas bem expressivas e grandes, e como a do próprio André Valadão em Orlando", afirma a especialista em Estudos da Religião e professora da UFMG. A Lagoinha assume uma pegada mais "jovial", principalmente influenciada pela igreja australiana Hillsong. Segundo Nina, as igrejas com esse tom incorporaram práticas da Hillsong, sobretudo de louvor e adoração com apresentações musicais nos palcos, organização de eventos, shows, gravações de CDs, DVDs, corpos de bailarinos. Para chegar ao presente A especialista cita Christina Rocha, que estuda a Hillsong e deu o nome de "cristianismo descolado" às práticas da igreja, que se manifesta na estética, a presença nas redes sociais - principalmente dos pastores - e uma nova forma de lidar com doutrinas. O cristão perde as suas caricaturas e se mostram indistintos da cultura local, com uma forma mais livre de se vestir, se posicionar, pregando um igualitarismo, indistinção e, principalmente, a casualidade. "É uma maneira de se distinguir dentro do próprio grupo evangélico e religioso, o que marca uma aproximação com o estilo que Cristina chama de 'cosmopolitismo', essas tendências de se entender como cidadão do mundo. Isso não significa que se é menos religioso do que antes — e esse é um ponto importante a se marcar. Em vez de vermos uma resistência, uma forma de fugir ou negar o mundo, vemos um passo em direção à acomodação", afirma Nina. E esse passo em direção as práticas do mundo, além de ser vista como uma maneira de atrair o público jovem é também "permitir que esses jovens permaneçam, construam suas identidades, busquem grupos de apoio e vivam a experiência da juventude no contexto contemporâneo", segundo Nina. A busca pela juventude está funcionando. Segundo o IBGE, quando se olha por faixa etária, o percentual de evangélicos sobe entre os mais jovens. Entre os brasileiros de 10 a 14 anos, 31,6% se declaram evangélicos. Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, são 28,9%. Infográfico - Religiões por faixa etária, segundo o Censo 2022. Arte/g1 Projeções anteriores realizadas pelo próprio IBGE apontavam que a quantidade de evangélicos poderia ultrapassar católicos a partir de 2032. No entanto, de acordo com o Censo 2022, o crescimento da religião ocorre de forma lenta. Em 12 anos, houve um crescimento de menos de seis pontos percentuais. No último Censo, em 2010, 21,6% dos brasileiros se declaravam evangélicos – o que mostra um aumento de 5,2 pontos percentuais. Em 1890, quando se começou a ter estatística sobre este grupo, apenas 1% da população se declarava evangélica. Descentralização religiosa Para Nina Rosas, esse movimento rumo ao "mundano" se dá principalmente pela descentralização da autoridade religiosa — diferentemente do que acontece no catolicismo. "A religião evangélica é extremamente heterogênea, não dá para levar em conta um determinado conjunto de igrejas e dizer que elas nos informam sobre o todo evangélico. Isso é impossível, claro que para todas as religiões a gente vai incorrer nisso, porque existe uma diversidade considerável." Ainda segundo a professora, é importante fazer um apanhado sobre a chegada dos grupos evangélicos para entender como a igreja se comporta atualmente. No século 19, foi a chegada dos protestantes - considerando o termo guarda-chuva - os primeiros evangélicos no país, que são oriundos Reforma Protestante, como presbiterianos, batistas, metodistas, episcopais, luteranos. Já no século 20, chega o pentecostalismo, que segundo a pesquisadora, representa pelo menos 60% dos evangélicos no Brasil. Quando se trata do pentecostalismo, segundo a especialista, o movimento teve três "ondas" no Brasil: Na primeira, chegaram as igrejas Assembleia de Deus e a Congregação Cristã do Brasil — que se mantêm conservadoras até os dias atuais. Na segunda, veio a "Igreja Quadrancular, por exemplo, com aquelas grandes tendas de circos de cura e os televangelistas na metade do século 20", afirma Nina. Já a terceira onda tem como uma das principais representantes a Igreja Universal do Reino de Deus. "No final dos anos 80 e começo dos 90 surgem igrejas como Universal, Renascer em Cristo e Internacional da Graça de Deus. Elas surgem com uma mudança radical doutrinal e de costumes. Então nos anos 90 tivemos o episódio do chute na santa, a maneira como a Universal ficou conhecida por fazer apelos aos fiéis para que fizessem grandes doações monetárias, e o modo que isso foi copiado por inúmeras outras igrejas", avalia Nina. Foi nessa terceira onda que ocorreram três fases importantes para a história do evangelho no Brasil: A Guerra Contra o Diabo, a Teologia da Prosperidade e a Liberação de Usos e Costumes. As duas últimas influenciaram mais as igrejas atuais. Na Teologia da Prosperidade, os fiéis foram incitados sobre buscar benefícios materiais ainda em vida, como uma espécie de "herança" por ser filho de Deus. O que contrasta com doutrinas anteriores, que prometiam recompensas no Céu. Os fiéis são ensinados que têm direito de usufruir dessas bênçãos aqui e agora, e essa herança pode ser o bem-estar físico, emocional, espiritual e financeiro no presente; A Liberação dos Usos e Costumes fala sobre a mudança estética entre os evangélicos de terceira onda. Eles abandonaram estereótipos religiosos anteriores, como levar a Bíblia debaixo do braço, não cortar o cabelo, não usar maquiagem ou usar saias longas e roupas recatadas. Com essas mudanças, começa a ocorrer uma indistinção estética entre evangélicos e pessoas de fora da religião. Essa mudança acompanha a Teologia da Prosperidade e representa a ruptura com o recato dos pentecostais anteriores. Fonte: G1

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wilson Ultramaratonista brasileiro inicia segunda volta ao mundo e passa por 22 países: 'Resiliência humana'

Alexandre Sartorato é o primeiro homem a dar a volta ao mundo correndo. Depois da primeira experiência em 2007, ele quer repetir o feito e já passou por 22 países. Homem de Cubatão (SP) dá sua 2ª volta ao mundo Arquivo pessoal/Alexandre Sartorato O ultramaratonista Alexandre Sartorado foi o primeiro homem a dar a volta ao mundo correndo. O atleta brasileiro, que não quis se acomodar com apenas uma volta, iniciou a segunda 18 anos depois, saindo das Pirâmides de Gizé, no Egito, e passando por 22 países até agora. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Na segunda volta ao mundo, iniciada em 31 de março, Sartorato já cruzou Egito, Grécia, Albânia, Macedônia, Sérvia, Kosovo, Montenegro, Bósnia e Herzegovina, Croácia, Itália, Vaticano, San Marino, Áustria, Liechtenstein, Suíça, Alemanha, França, Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Inglaterra e, por fim, País de Gales, no Reino Unido, onde encerrou o trecho europeu no último sábado (31). “É mais uma marca histórica na resistência humana. Foram 22 países desde que saí do Egito. Ninguém fez isso em tão pouco tempo. É realmente algo sem precedentes”, comemorou Sartorato. Na última segunda-feira (2), ele desembarcou no Aeroporto de Guarulhos e começou a correr até a Baixada Santista, passando por Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe. Em seguida, o atleta foi em direção ao Vale do Ribeira, onde parou para descansar em Jacupiranga na última sexta-feira (6). Após a passagem pela região ele seguirá para o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, saindo do Brasil rumo ao Uruguai, Argentina e Chile. Desafio extremo A façanha exige um esforço físico e mental quase sobre-humano. Sartorado percorre, diariamente, a distância de uma ultramaratona - ou seja, um trajeto maior do que 42,195 km - em diversos tipos de terreno, clima e relevo. Mesmo com o suporte de uma equipe, muitas vezes ele precisa seguir sozinho por trilhas e caminhos alternativos. “Na Europa é proibido correr em autoestradas, então fui obrigado a desviar por trilhas locais e estradas secundárias, o que aumenta ainda mais a dificuldade. A equipe nem sempre consegue me acompanhar”, explicou. “Corro, ando e até rastejo se for preciso. O importante é não parar”. Alexandre Sartorado encontra diversos desafios durante o caminho Bob Nakabayashi A jornada impõe um desgaste físico acentuado. Já foram consumidos mais de 600 litros de água, 200 litros de refrigerante, doze pares de tênis, dezoito pares de meias, e mais de dez bolhas em cada pé. “No pé direito, desenvolvi uma microlesão por repetição de movimento, mas sigo firme. A mente já está preparada para enfrentar qualquer desafio”, relatou. Além de feridas entre as nádegas e nos calcanhares, Sartorado já chegou a apertar pedras pontiagudas com as mãos para “enganar” o cérebro e tentar amenizar a dor nas pernas. “Na Bélgica, um biker de apoio viu a cena. Eu estava com tanta dor que a pedra estava furando minha mão, e mesmo assim eu continuava sentindo as dores das feridas”. Primeira volta ao mundo A primeira experiência aconteceu em 2007, mas Sartorado garantiu que continua forte para o novo desafio. “Provavelmente eu sou o ser humano mais resistente da história. Eu sempre gostei de ajudar os outros, e sei que faço isso melhor quando estou correndo. O que eu faço é impactante, porque ninguém no planeta é capaz de fazer", disse. Além da superação física, a segunda jornada tem como objetivo apoiar causas sociais como o combate à fome, miséria, racismo e pobreza. “Iniciei essa volta ao mundo para reafirmar que sou um dos homens mais resistentes da história, e usar isso para apoiar essas causas. Tive uma infância muito pobre. Vi inúmeras vezes minha mãe, que até hoje é meu maior exemplo, deixar de comer para que eu e meu irmão pudéssemos comer.” Origem Sartorato nasceu em Cubatão (SP) e vive atualmente no bairro Vale Verde — mesma região onde sua mãe nasceu, em 1939. A cidade ganhou destaque mundial nos anos 1980 por ser considerada pela ONU como uma das mais poluídas do mundo, apelidada de “Vale da Morte”. “Eu nasci em Cubatão na época do auge do Vale da Morte, na década de 70. Eu respiro esse lugar até hoje, é parte da minha história. E eu entendo que o que eu tenho é um dom de Deus, uma missão”, declarou. Planejamento O planejamento logístico é minucioso. Nos últimos cinco anos, ele realizou simulações e treinamentos específicos, como corridas na Serra Catarinense, Cordilheira dos Andes, calor extremo do Egito e frio de Urupema (SC). Em 2022, correu 850 km em uma semana na esteira, em prol da Aldeias Infantis SOS — mesma ONG que apoiou sua primeira volta ao mundo. Resistência mental Mesmo com feridas, bolhas e clima adverso — de 45ºC no Egito a -8ºC nos Alpes suíços, sob chuva de granizo — Sartorato não para. A maior motivação, segundo ele, vem de dentro. “O foco é total. Nunca usei fone de ouvido. Sempre atento ao que está ao meu redor. Porque o que vai me permitir completar essa volta ao mundo é chegar vivo ao Egito.” Como mensagem, Sartorado incentivou as pessoas a acreditarem nos próprios sonhos. “Acredito que, se podemos sonhar com algo, podemos fazer. Deus não teria me dado essa missão se não fosse pra eu segui-la. Treinei cinco anos, todos os dias, das 4h30 às 8h30 e das 18h30 às 2h30. Quando não estava treinando, fazia desafios simulados correndo 12 a 18 horas por dia", finalizou. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos Fonte: G1

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wilson o que vcs acham dessa onda de relançamentos no cinema?

'Paris, Texas' é mais um filme a ganhar um relançamento nos cinemas. Só neste ano tivemos "Star Wars", "Mulholland Drive", "Interestelar" e "Se7en"; e ainda vamos ter "Tubarão". Vocês acham is...

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wilson É engraçado como nosso elenco é considerado extremamente forte por 99% dos gringos.

Veja mais acessando o Link

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wilson Prefeitura apresenta a Divisão de Elite da Guarda Municipal – Força Municipal

Veja mais acessando o Link Fonte original: https://prefeitura.rio/forca-municipal/prefeitura-apresenta-a-divisao-de-elite-da-guarda-municipal-forca-municipal/

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wilson Zambelli diz que vai se apresentar às autoridades italianas para não ser considerada fugitiva

Veja mais acessando o Link Fonte original: https://g1.globo.com/politica/blog/natuza-nery/post/2025/06/06/zambelli-italia-autoridades-perseguicao-politica.ghtml

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linnpy Denúncia que fiz no 1746 surtiu efeito! Eu inclusive postei sobre esse problema aqui

Fiz essa denúncia ha umas 2 semanas, que dava mais ou menos exatamente o tempo de resposta deles sobre a minha reclamação no 1746. Agora vejo as maquininhas com as numerações corretas. Preste...

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