

wilson Trabalho escravo: grupo de paraguaios é resgatado de situação insalubre em fazenda de MS
Ministério Público do Trabalho constatou que trabalhadores não tinham registro em carteira, faziam preparo dos alimentos em local insalubre e dormiam em estruturas precárias. Conforme as situações constatadas, a preparação dos alimentos era feita em ambiente insalubre. MPT-MS Sete pessoas de nacionalidade paraguaia, incluindo dois adolescentes, foram resgatados em uma fazenda de Itaquiraí (MS) ao serem constatadas condições de trabalho análogas à escravidão. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Segundo o Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT-MS), as vítimas haviam sido recrutadas para realizar a colheita manual de mandioca. Elas foram encontradas alojadas em barraco de lona improvisado na fazenda Santa Rosa. No local ainda não havia instalações sanitárias adequadas, a preparação dos alimentos era feita em ambiente insalubre e os trabalhadores dormiam em estruturas precárias. Nenhuma das vítimas teve o registro formalizado em carteira, nem recebeu equipamentos de proteção individual, mesmo utilizando instrumentos perfurocortantes no desempenho das atividades. O flagrante ocorreu em operação do MPT-MS em parceria com a Auditoria Fiscal do Trabalho e Polícia Militar Ambiental. No local ainda não havia instalações sanitárias adequadas. MPT-MS Acordo com produtores rurais Conforme informou o MPT-MS, os produtores rurais firmaram Termo de Ajuste de Conduta (TAC), em que se comprometeram a cumprir diversas obrigações de fazer, não fazer e pagar, sob pena de aplicação de multa no valor de R$ 5 mil, por encargo descumprido e por trabalhador prejudicado, cumulativamente aplicada a cada nova constatação de irregularidades. Entre as obrigações assumidas estão a de admitir o empregado com o devido registro em livro, ficha ou sistema eletrônico competente, manter o empregado trabalhando sob condições disposições de proteção do trabalho, reduzir à condição análoga à de escravo, fornecer, gratuitamente, equipamento de proteção individual aos trabalhadores, adequado ao risco, e manter esse equipamento em perfeito estado de conservação e funcionamento. Deverá disponibilizar, nas frentes de trabalho, instalações sanitárias compostas de vasos e lavatórios em proporção não inferior a um conjunto para cada grupo de 40 trabalhadores ou fração, além de cumprir as normas regulamentadoras relativas aos alojamentos, notadamente àquelas que tratam do adequado fornecimento de camas, colchões e armários individuais. Os proprietários rurais não poderão permitir o uso de fogões, fogareiros ou similares no interior dos alojamentos, como forma de assim evitar o risco de acidentes com vazamento de gás e perigo de incêndio. Eles também ficam impedidos de manter em serviço trabalhador com idade inferior a 16 anos e de admitir trabalhador com idade inferior a 18 anos nos locais e serviços insalubres ou perigosos. Ainda conforme o Ministério do Trabalho, os empregadores deverão pagar R$ 9,7 mil, a título de quitação parcial dos valores pendentes pelos serviços prestados na produção agrícola e de verbas rescisórias devidas. O saldo remanescente de R$ 9,2 mil deverá ser efetuado em até 60 dias, mediante depósito em conta-corrente. Eles ainda pagarão o transporte de retorno desses trabalhadores até suas localidades de origem, que ficam no distrito de Itakyry, Paraguai. Os trabalhadores dormiam em estruturas precárias, segundo constatado pela equipe. MPT-MS Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: Fonte: G1

andre.costa Cenários diários do centro da cidade
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r011 Conforto em quatro patas: cães ajudam crianças vítimas de violência em fórum de Anastácio
Animais dão apoio emocional e humanizado a crianças e adolescentes vítimas de crimes graves, durante depoimento especial em Fórum de Anastácio (MS). Projeto acolhedor já tem dado resultados, segundo juiz Luciano Beladelli. TJMS Para dar suporte emocional e acolhimento mais humanizado às crianças e adolescentes vítimas de crimes graves, a Justiça de Anastácio (MS) tem usado cães durante depoimento especial no Fórum. O projeto ‘Patas que Acolhem’, em parceria com o Canil da Polícia Militar de Aquidauana, é uma ação inédita em Mato Grosso do Sul idealizada pelo juiz Luciano Pedro Beladelli. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Segundo o magistrado, no canil já existiam cães adestrados que atuavam com pessoas com deficiência. A partir daí surgiu a ideia de ampliar a atuação dos animais, especialmente para dar apoio a vítimas em situação de extrema vulnerabilidade emocional. Futuramente, o projeto pretende atender também mulheres vítimas de violência doméstica. “Queremos que o Fórum de Anastácio seja não apenas um espaço de Justiça, mas também de acolhimento e dignidade”, afirma o Beladelli. Ainda conforme o juiz, o depoimento especial é um momento delicado, pois é quando a criança ou o adolescente precisa reviver os fatos para relatá-los a um profissional capacitado, em uma sala própria e sem a presença direta do juiz, promotor ou advogados. “O sofrimento é visível. Muitas choram, entram em crise, e é preciso interromper o depoimento para que se recomponham. É um processo necessário, mas extremamente doloroso”, relata o magistrado. Patas que Acolhem O projeto é uma alternativa de acolhimento. Se a criança informar que gosta de animais e desejar a proximidade com os cães naquele momento, ela é levada até uma sala preparada para o encontro com o cão. O que pode auxiliar na construção de confiança entre a vítima e o entrevistador. “A criança interage com o cão, sorri, se sente mais segura. O policial militar acompanha todo o tempo. Depois disso, ela segue para a sala do depoimento”. A medida tem mostrado resultados. “Já no primeiro atendimento, com seis crianças, foi visível a diferença. Elas saíram menos tensas, mais tranquilas. Uma delas chegou a dizer que queria que o depoimento acabasse logo para brincar com o Bart, um dos cães. Isso é muito significativo”, ressalta Beladelli. Também há a preocupação com o cuidado com os animais. Eles atuam em ambiente climatizado, com tapetes, cortinas e espaço para descanso. Têm pausas para alimentação, hidratação e necessidades fisiológicas, tudo sob acompanhamento dos policiais do canil. “Não são brinquedos nem ferramentas. São parceiros vivos, sensíveis, que merecem o mesmo respeito com que acolhem nossas vítimas”, afirma Beladelli. O ambiente criado, segundo o juiz, é confortável, acolhedor e respeitoso. “As crianças interagiram muito bem. Algumas sentaram no chão com o cão, outras deitaram sobre os tapetes. Apenas uma ficou mais receosa, mas mesmo assim conseguiu se aproximar. Foi um ambiente bonito de se ver, muito humano”. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: Fonte: G1


webradio016 Em colégios sem estruturas, alunos do AC se revezam na limpeza das salas e professores fazem merenda: 'É o que temos'
Fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC) e do Ministério Público (MP-AC), dentro do Projeto Sede de Aprender, encontrou escolas da zona rural do Acre sem equipes de limpeza, água potável, banheiros sem pias e com problemas de saneamento básico. Alunos limpam escola e professores fazem merenda em escolas rurais no Acre Alunos que ajudam a limpar as escolas, que não têm água potável, professores que levam produtos de limpeza de casa para o trabalho para manter o local higienizado, banheiros improvisados. Essa é a situação de algumas instituições de ensino da zona rural do interior do Acre. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Esse e outros problemas de saneamento foram apontados em uma fiscalização coordenada por auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC) e integrantes do Ministério Público (MP-AC), em uma ação desenvolvida em todo o país dentro do Projeto Sede de Aprender, que avalia as condições de abastecimento de água e saneamento nas unidades de ensino. Após as fiscalizações, o secretário de Educação e Esporte do Acre (SEE), Aberson Carvalho, falou sobre as medidas tomadas para as escolas precárias na área rural. "Essas melhorias são feitas rotineiramente. Fizemos reformas em 2024 e temos previstos adaptações no final deste ano e em 2026. Temos um cronograma de manutenção de escolas", argumentou. (Veja mais detalhes abaixo) Água é armazenada em garrafas PET Reprodução No Acre, escolas estaduais e municipais de cinco cidades foram visitadas. Na última quarta-feira (4), a equipe da Rede Amazônica Acre acompanhou, com exclusividade, uma dessas fiscalizações em Sena Madureira. De acordo com dados do Censo escolar de 2024, disponíveis no quadro público do Projeto Sede de Aprender, de um total de 1.523 escolas em atividade no Acre, 547 não têm água potável e 240 não têm banheiro. A estudante Sulane Souza faz parte do grupo de alunos que se reveza para limpar a Escola Sângelo Nunes de Andrade junto com os colegas. Eles fazem uma escala, dividindo as funções entre meninos e meninas. Os funcionários ficam responsáveis pelo preparo da merenda. O desejo da Sulane é simples. Melhoras! Pra cá, para os próximos alunos que vierem, para que não fiquem nesse trabalho de está limpando a escola e não focar tanto no estudo. Heloísa Lima gasta cerca de uma hora e meia pra chegar à escola. Diferente da colega de aula, as condições básicas de saneamento ainda não são uma grande preocupação para ela. O pedido é o mesmo de muitas crianças. " Um parquinho pra brincar na hora do recreio. Acho que mais nada" , confessou. Sulane Souza sonha com condições melhores no colégio para poder focar nos estudos Reprodução Banheiros sem torneiras Na Escola de Ensino Fundamental e Médio Madalena Nunes de Andrade, a situação também não é diferente. Os 23 alunos de diferentes séries na turma da professora Mara Lenkely Silva aprendem a escrever o nome dos colegas e a deixar as sandálias e sapatos na porta da sala. Isso ajuda a manter o ambiente limpo. É que na instituição de ensino não tem funcionário responsável pela limpeza e os professores se revezam nesse trabalho. Alunos deixam sapatos e sandálias do lado de fora da sala de aula para manter a limpeza Reprodução "Estou cansada de trazer produto de casa pra tá fazendo a higienização dos banheiros porque não tinha. Não só dos banheiros, mas das salas que a gente faz a limpeza e em torno da escola. Além do professor ter que está na sala, tem que tirar aquele tempinho pra está dando o básico [na limpeza] para não acumular muita sujeira em torno da escola, nas salas, nos banheiros", contou. Os dois banheiros disponíveis para as crianças não têm pias e os alunos lavam as mãos em um tanque no lado de fora. Imagens divulgadas pelas equipes fiscalizadoras mostram que a água utilizada para consumo dos alunos vem de uma cacimba que fica a céu aberto. Alunos tomam água de cacimba na zona rural do Acre Reprodução Juliana Moreira, da 8ª coordenadoria especializada de controle externo (Coecex), explicou que a fiscalização iniciou por Manoel Urbano onde as equipes estiveram em quatro escolas ribeirinhas. No município foi identificado que os estudantes tomam água retirada de uma vertente e não tem tratamento para combater os microrganismos. "Então, não recebe um tratamento adequado, não realiza uma análise de potabilidade, essa água não pode ser considerada potável. E aí coloca em risco a saúde dos alunos", destacou Juliana. Pias do banheiro ficam do lado de fora Reprodução Sem bebedouros No Ramal Mario Lobão, ainda em Sena Madureira, a equipe da Rede Amazônica percorreu cerca de 10 quilômetros até chegar à Escola Madalena Nunes de Andrade e quase 40 quilômetros até a Escola de Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) Sângelo Nunes de Andrade, onde estudam 40 alunos. Sem bebedouro, os estudantes tomam a água armazenada em garrafas PET. A água não é tratada e a escola tem apenas essa caixa d'água de 500 litros. Água de poço artesiano é puxada com uma bomba cedida para escola Reprodução Um poço que fica a cerca de 5 minutos de caminhada é a única fonte de água da Escola Sângelo Nunes de Andrade. O poço fica em um terreno particular e a bomba utilizada no abastecimento foi cedida por uma igreja da região. "A gente está aí no favor. É um problema muito sério, principalmente o tratamento. Não teve uma análise dessa água, não sabemos que tipo de água estamos ingerindo e passando para os nossos alunos, mas estamos. É o que temos", disse a coordenadora do colégio, Lucicléia Lima. 'Episódio pontual Sobre os professores limparem as escolas e também levarem até produtos de limpeza de casa para o trabalho, o secretário Aberson Carvalho justificou quem, às vezes, há problemas de logística na entrada dos materiais nas escolas. "Temos nosso calendário de dispersão de material. Às vezes, o núcleo está distribuindo para diversas escolas e tem essa dificuldade de logística, mas a secretaria oferece esse tipo de material. Acho que foi um episódio pontual, não é rotineiro, mas, às vezes, isso acontece. Temos consciência de que os professores são da comunidade e há esse ambiente familiar", afirmou. Sobre a situação encontrada na Escola Sângelo Nunes de Andrade, Carvalho ressaltou que o colégio também passou por uma reforma ano passado e há um processo em andamento para perfurar poços artesianos, colocar uma caixa d'água hidráulica e melhorar a distribuição no local. Já com relação o fato da limpeza do colégio ser feita por alunos e a merenda pelos professores, o secretário justificou que é 'uma realidade que realmente existe'. "Temos essa consciência. O dinheiro da Educação, que é tão falado, quando é investido não é suficiente para arcar com essa modalidade de ensino. Estamos fazendo uma previsão para escolas com mais de 50 alunos para que possam ter um serviço geral que faça a limpeza e também a merenda para garantir o melhor funcionamento. Mas, isso é para o próximo ano", concluiu. Reveja os telejornais do Acre Fonte: G1
r011 iOS 26: confira o que esperar do novo sistema operacional dos iPhones
Fonte: Igor Almenara Carneiro

r011 Celular apreendido revela esquema de garimpo ilegal e venda de ouro em terras indígenas de RO, diz PF
Segundo a PF, as investigações começaram em novembro de 2023. Nesta sexta (6), a polícia recolheu mídias, eletrônicos, documentos e registros financeiros para reforçar as provas já obtidas. Polícia Federal Divulgação/PF A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (6) a Operação River Shield para combater o garimpo ilegal em áreas de proteção federal, especialmente na Terra Indígena Parque do Aripuanã, em Rondônia, próxima à Terra Indígena Roosevelt. A ação aconteceu após um celular apreendido revelar um esquema de extração e comercialização ilegal de ouro. Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Tangará da Serra (MT) e Redenção (PA). As ordens foram expedidas pela Vara Federal da Subseção Judiciária de Vilhena (RO), com base em investigação da Delegacia da Polícia Federal em Vilhena. Segundo a PF, as investigações começaram em novembro de 2023, durante a Operação Elementos, quando foram encontrados equipamentos, balsas e acampamentos usados para extração ilegal de ouro no Rio Capitão Cardoso. Na ação, um celular apreendido revelou indícios da participação de pessoas envolvidas na exploração e venda ilegal do minério em terras indígenas. Ainda segundo a Polícia Federal, entre os alvos estão pessoas ligadas diretamente à operação das balsas, às negociações com indígenas e à distribuição do ouro. Já nesta sexta (6), a polícia recolheu mídias, eletrônicos, documentos e registros financeiros para reforçar as provas já obtidas. A Justiça Federal também impôs medidas cautelares aos investigados, proibindo o acesso às áreas indígenas e restringindo o contato entre eles e com testemunhas. LEIA TAMBÉM: Megaoperação em RO e AM apreende dezenas de materiais de garimpo ilegal Veja notícias de Rondônia Fonte: G1


linnpy Pacientes são resgatados de comunidade terapêutica no Conde, na PB, após denúncia de maus-tratos
Entre as denúncias estavam relatos de violência física, uso de medicamentos para dopar os internos e monitoramento do contato com familiares. Comunidade foi interditada. Comunidade terapêutica foi interditada na Paraíba Reprodução/MPPB Mais de 40 pacientes foram resgatados na tarde desta sexta-feira (6) de uma comunidade terapêutica no município do Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa. A ação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) foi motivada por uma denúncia anônima que relatava agressões físicas, uso inadequado de medicamentos para sedação e restrição do contato dos internos com familiares. No local, as equipes ouviram relatos de maus-tratos por parte dos pacientes. A maioria afirmou que não queria continuar na unidade, cuja permanência deveria ser voluntária. Segundo o promotor Demetrius Castros, as pessoas também relataram que os contatos familiares eram monitorados por funcionários. Pacientes foram resgatados e clínica foi interditada no município de Conde Reprodução/MPPB Segundo o MPPB, a comunidade operava com o alvará de funcionamento vencido e foi multada em R$ 100 mil devido à reincidência dessa irregularidade. Segundo o promotor, a Agência Estadual de Vigilância Sanitária já havia identificado o mesmo problema no ano passado. Demetrius também informou que as receitas médicas eram emitidas por um profissional recém-formado, sem especialização em psiquiatria, e que a aplicação de medicamentos injetáveis ficava a cargo de um auxiliar de enfermagem. A operação contou com apoio da Secretaria Estadual de Vigilância Sanitária, da Coordenadoria de Saúde do Estado, do Conselho Regional de Psicologia, da Secretaria de Ação Social do município do Conde e da Vigilância Sanitária Municipal. A Polícia Militar e a Polícia Civil também participaram da ação. A comunidade terapêutica foi interditada e um inquérito civil público está em andamento para apurar as denúncias. Os órgãos envolvidos devem apresentar relatórios detalhados sobre a situação encontrada. Polícia Militar e Civil foram acionadas para participar da ação de resgate no Conde Reprodução/MPPB Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba Fonte: G1