

webradio016 Adoção, apadrinhamento e acolhimento familiar: entenda as diferenças entre os serviços de amparo a menores
Previstos pelo ECA, serviços tem o objetivo de oferecer suporte às crianças e adolescentes que precisaram ser afastadas da família biológica de forma temporária ou permanente. Adoção, apadrinhamento e acolhimento familiar: entenda as diferenças A adoção é a forma mais conhecida de garantir o direito à convivência familiar a crianças e adolescentes que precisaram ser afastados de suas famílias biológicas, mas ela não é a única. No Brasil, o apadrinhamento afetivo e o acolhimento familiar são serviços complementares que, embora não sejam definitivos, também oferecem cuidado, vínculo e proteção a esses menores. Previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), essas políticas públicas não substituem a adoção, mas compartilham um mesmo propósito: zelar pelo bem-estar e pela proteção. 👨👩👦 A adoção é um ato definitivo em que uma criança ou adolescente passa a ter filiação legal a uma nova família, com os mesmos direitos de um filho biológico. 🧸 O apadrinhamento afetivo é uma iniciativa voluntária para criar laços afetivos com crianças e adolescentes que vivem em abrigos e têm poucas chances de adoção. 🏡 O acolhimento familiar é uma medida emergencial em que a criança ou adolescente é acolhido por uma família treinada, sob guarda provisória, em vez de ir para o abrigo. As iniciativas são voluntárias – não remuneradas – e, segundo especialistas ouvidos pela reportagem, enfrentam desafios em meio ao desconhecimento da população e a falta de interessados. A seguir, o g1 detalha o que são os padrinhos afetivos e as famílias acolhedoras, quais os objetivos de seus trabalhos, qual a importância e como se tornar um. Clique para conferir tudo o que você precisa saber sobre apadrinhamento afetivo Clique para conferir tudo o que você precisa saber sobre acolhimento familiar Apadrinhamento afetivo 🧸 O que é o apadrinhamento afetivo e qual seu objetivo? O apadrinhamento afetivo é uma política pública voluntária que tem como objetivo proporcionar uma forma de convivência familiar alternativa, sem compromisso de adoção, a crianças e adolescentes que vivem em abrigos: sem possibilidade de retorno à família biológica – consideradas aptas a serem adotadas; e com poucas chances de adoção – em razão da idade, por exemplo. Por meio do serviço, os menores acolhidos têm a possibilidade de criar laços com pessoas do mundo exterior, interessadas em se tornarem um "padrinho ou madrinha", que se dispõem a manter contato frequente com o "afilhado" por tempo indeterminado. 🧸 O que faz um padrinho afetivo? Fábio Barbieri, coordenador do Acordar, serviço complementar de apadrinhamento afetivo em Campinas (SP), explica que o padrinho afetivo é uma pessoa que se compromete a manter contato sistemático com o menor, proporcionando experiências fora do abrigo que favoreçam a formação de vínculos familiares e sociais, como: passeios; festas em família; finais de semana com os padrinhos; outras atividades de lazer. "Inicialmente, uma vez por semana. Depois, conforme vai se fortalecendo o vínculo, eles poderão proporcionar mais saídas. Após quatro encontros que eles têm dentro do serviço de acolhimento, é permitidos a eles a saída para a casa do padrinho, para passar o final de semana. Tem padrinhos que pegam toda semana, tem padrinhos que pegam a cada 15 dias", detalha. 🧸 O apadrinhamento afetivo pode resultar em adoção? O coordenador diz que, eventualmente, pode acontecer de o padrinho ou madrinha se interessarem na adoção da criança. No entanto, ele reforça que esse não é o objetivo do serviço e que o apadrinhamento não pode ser visto como um "teste drive" para adoção. "A princípio, é sem perspectiva de adoção. A gente reforça muito isso nos nossos encontros de formação, que o objetivo é de ser referência sem aquela ideia de: 'ah, vou apadrinhar para ver como é, se der certo eu adoto'. Esse não é o objetivo". "Apadrinhamento não é adoção e não tem nenhum compromisso para adoção. Mas, sim, isso pode vir a acontecer ao longo do apadrinhamento e não como uma proposta inicial", destaca. 🧸 Por que o apadrinhamento afetivo é importante? Diferentemente da adoção, em que o objetivo é colocar o menor em família substituta, o apadrinhamento é uma ferramenta que busca devolver a referência sociofamiliar saudável, proporcionando experiências essenciais para a infância e a adolescência de menores que estão acolhidos em abrigos. Essa é uma relação que contribui para: a autoestima, segurança e confiança do menor acolhido; a formação de vínculos familiares; a formação de vínculos com o mundo exterior; a perspectiva de futuro ao deixar o abrigo. “A importância do padrinho na vida do afilhado, dessa criança, desse adolescente que está acolhido, que não tem uma referência fora, é algo fundamental. Todos os afilhados que têm padrinhos se desenvolvem muito mais do que aqueles que não têm”. O contato gerado por meio do apadrinhamento pode ser mantido entre os envolvidos – padrinho e afilhado –, caso haja interesse das partes, quando o jovem completar 18 anos e deixar o abrigo. Assim, ele pode, inclusive, ter um suporte para seguir a vida adulta. 🧸 O que é preciso e como se tornar um padrinho afetivo? Para se tornar um padrinho afetivo, o interessado deve buscar a Vara da Infância e da Juventude ou procurar diretamente o serviço vigente em sua cidade. Já os requisitos podem variar de acordo com o município de atuação. Em Campinas, é necessário ter 21 anos ou mais e ser morador da metrópole. Atendendo aos critérios, o voluntário participará de encontros de formação, que funcionam como um treinamento, e passará por uma avaliação psicossocial. Ao final, os responsáveis pelo serviço complementar farão o primeiro contato entre a criança e o padrinho ou madrinha. No geral, a medida é voltada para menores que já passaram da primeira infância. Na cidade de Campinas, por exemplo, o foco são as crianças acima de 7 anos. O serviço Acordar fica na Avenida das Amoreiras, 165, Parque Itália. O telefone para mais informações é o (19) 3772-9699. Acolhimento Familiar 🏡 O que é a família acolhedora e qual seu objetivo? A família acolhedora é uma modalidade considerada protetiva, temporária e excepcional que busca amparar crianças e adolescentes que passaram por alguma situação de negligência ou violência e precisaram ser retiradas do convívio familiar. Enquanto o apadrinhamento visa a criação de laços afetivos sem vínculo legal de guarda ou adoção, a família acolhedora é considerada uma medida emergencial, supervisionada pelo estado, para proteger o menor vulnerável. A família acolhedora é uma alternativa ao acolhimento institucional. A criança que precisa ser afastada da família biológica pode ser enviada para um lar temporário, por exemplo. Porém, se o acolhimento familiar for uma opção disponível, ele será priorizado. Isto porque o serviço proporciona um atendimento especializado e individualizado ao menor, que passará a morar com uma família voluntária capacitada, sob guarda provisória, até que a Justiça determine seu retorno à família biológica ou encaminhamento para adoção. 🏡 O que faz uma família acolhedora? Mariana Alves, coordenadora do serviço de família acolhedora Conviver, em Campinas, detalha que a medida prevê um compromisso mais complexo do que o apadrinhamento. Isto porque o voluntário será responsável por: acolher a criança ou adolescente em sua casa; zelar por seu cuidado integral (alimentação, higiene, saúde, educação e lazer); proporcionar vínculo social e familiar; garantir, durante o acolhimento, um desenvolvimento adequado, saudável e feliz. "Os abrigos cuidam, obviamente, com muito cuidado e carinho, mas nada do que estar numa casa, sendo cuidado individualmente", explica. Exatamente por isso, o atendimento da família acolhedora dá preferência à primeira infância, quando o acolhido depende de uma assistência mais individualizada. Além disso, enquanto o apadrinhamento não tem tempo determinado para durar, o acolhimento familiar tem duração de 18 meses. É esse o período em que se espera que a equipe técnica faça o estudo com a família biológica da criança para entender qual será o encaminhamento. 🏡 O acolhimento familiar pode resultar em adoção? Outra diferença na comparação com o apadrinhamento é que o acolhimento familiar não pode levar à adoção. O objetivo é, de fato, o acolhimento protetivo temporário. Por isso, os interessados em acolher uma criança sob essas condições não podem estar inscritos no Sistema Nacional de Adoção (SNA). Adoção e acolhimento são propostas inteiramente diferentes. O acolhimento é feito por meio de um termo de guarda provisória, emitido pela autoridade judiciária para uma família acolhedora previamente cadastrada e já preparada pela equipe técnica da instituição. 🏡 Por que a família acolhedora é importante? A família acolhedora atua com o compromisso de garantir um ambiente saudável e propício para o desenvolvimento da criança vulnerável. Ela atua enquanto a biológica é acompanhada por uma rede socioassistencial e judiciária. Durante esse processo, a expectativa é que a criança receba amor e carinho enquanto a família de origem passa por um processo de reorganização para que possa, posteriormente, se possível, reassumir os cuidados de maneira responsável. "As famílias acolhedoras vão fazer total diferença na vida dessas crianças que estão em vulnerabilidade social, que muitas vezes passaram por momentos difíceis, mas que, com amor e cuidado ficam protegidas", reflete Mariana. 🏡 O que é preciso e como se tornar uma família acolhedora? Para se tornar uma família acolhedora, o candidato deve procurar um Serviço de Acolhimento em sua cidade. É necessário ter 21 anos ou mais e não estar inscrito no SNA. Também é importante que os moradores da casa que fará a acolhida estejam cientes e concordem com a iniciativa. "Como essa criança vai morar com essa família durante um tempo, todos precisam estar de acordo. Aí nós fazemos um processo de avaliação, de formação dessas famílias e, depois, para o acolhimento, quando a família é habilitada, ela pode colocar os seus critérios", explica Mariana. O serviço também tenta evitar que a família que fará o acolhimento tenha contato ou proximidade com a biológica, por questões de segurança. "Todos os dados das famílias acolhedoras são sigilosos", completa. Em Campinas o atendimento é realizado pelos seguintes serviços: Conviver, localizado na Avenida das Amoreiras, 165, Parque Itália. O telefone é o (19) 3772-9699. Sapeca, que fica na Rua Latino Coelho, 540, no Alto do Taquaral. O telefone é o (19)3256-6335. Falta de informação causa déficit de voluntários Os serviços complementares sofrem um déficit. Em Campinas, até maio de 2025, o número de padrinhos afetivos cadastrados era insuficiente e 12 crianças esperavam ser atendidas. No acolhimento familiar, a situação era ainda pior. Das 40 vagas abertas para voluntários, apenas 25 estavam preenchidas. Fábio e Mariana acreditam que o problema está ligado, principalmente, à falta de conhecimento sobre a importância dos trabalhos. "Nós ouvimos muito essa questão, assim: 'poxa, mas eu vou cuidar por um ano e depois essa criança vai embora?'. A gente sabe que a despedida é difícil", comenta a coordenadora do Conviver. Eles reforçam que ambas as iniciativas têm como foco o bem-estar dos menores e que, mesmo de forma pontual, elas refletem em benefícios duradouros. "A pessoa tem que pensar no amor altruísta, que é um amor que essa criança vai levar para o resto da vida dela", comenta. Imagem de arquivo mostra crianças escolhendo lápis de cor Divulgação/Prefeitura de Praia Grande VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Campinas. Fonte: G1


guilhermino.vieira Como nasceu o Sistema Solar — e o papel de Júpiter na origem da Terra
Entenda como colisões de poeira, a linha de gelo e a gravidade de Júpiter permitiram a vida no planeta Terra O post Como nasceu o Sistema Solar — e o papel de Júpiter na origem da Terra apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital


wilson 'Melhor coisa que me aconteceu': conheça famílias que adotaram crianças acima de 10 anos de idade
No RN, quase 60% das crianças disponíveis para adoção tem mais de 10 anos, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça. Dia da Adoção é comemorado neste domingo (25). Foto1: Pablo, o pai Yuri e o irmão Deivid | Foto 2: Margarida com o filho Leonardo Cedidas As histórias da potiguar Margarida Maria dos Santos e do baiano Yuri Sacramento se encontram em um ponto não tão comum no Brasil: a adoção de crianças acima dos 10 anos de idade, a também considerada "adoção tardia". No Rio Grande do Norte, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acessados na sexta-feira (23), 58% das crianças disponíveis para adoção tinham acima de 10 anos de idade. Ao todo, 56 crianças estavam disponíveis para adoção, sendo 33 delas acima de 10 anos. 📳Participe do canal do g1 RN no WhatsApp A adoção de crianças mais velhas e de adolescentes é tida como um processo menos frequente no Brasil. Um dado levantado pelo Profissão Repórter junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou que em 2024 o número de adoções de crianças nesse perfil aumentou 22% em um ano no Brasil, mas que apenas 2% das famílias pretendentes aceitariam crianças acima de 10 anos. ➡️ Dia da Adoção é comemorado neste domingo (25). Adoção de crianças mais velhas e adolescentes aumenta 22% em um ano no Brasil Esse cenário é percebido também em programas de acolhimento de crianças, como é o caso do programa Aldeias Infantis SOS Brasil, que cuida de crianças e adolescentes até 18 anos de idade em todo o Brasil. No Rio Grande do Norte, o programa está em Pau dos Ferros, Caicó, Areia Branca, Natal e Mossoró e cuida de cerca de 50 crianças e adolescentes. "Na realidade, a nível de país, a pretensão ideal que os casais pretendentes à adoção buscam é até 6 anos de idade", explicou Naara Sena, coordenadora do Programa da Aldeias Infantis SOS em Caicó. "Quando a gente recebe uma uma adolescente ou uma criança que já é mais velha, que não tem como haver esse fortalecimento de vínculos com a família de origem ou a família extensa, então a gente inicia esse trabalho para busca de pretendentes a adoção no perfil dessa criança", completou. As crianças chegam à casa de acolhimento por decisão judicial. Segundo Naara Sena, a primeira intenção do programa é fazer com que a criança retome à família de origem. "Não tendo esse retorno à família de origem, aí a gente vai iniciar essa busca para um processo de adoção", reforçou. Neste mês de maio, segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, havia cerca de 500 famílias pretendentes para adoção no estado. LEIA TAMBÉM 'Minha luz, minha alegria': conheça histórias de mães adotivas no RN Adoção de adolescentes no Brasil: entenda como funciona o processo e quais os desafios Uma das sedes do Programa Aldeias Infantis SOS Brasil, em Caicó, no Rio Grande do Norte Divulgação 'Amor pelos meus filhos fala sempre mais alto' Yuri Sacramento, de 30 anos, já tinha um filho adotivo, Deivid Sacramento, quando entrou com um processo de adoção de outro filho em meio à pandemia da Covid-19. Morador de Salvador, onde realizou o processo, ele recebeu, em 2023, o contato do fórum da Comarca de Caicó, no interior do Rio Grande do Norte, informando sobre uma criança disponível no perfil que lhe atendia. O processo era para adoção de Pablo, na época com 11 anos de idade. Os primeiros contatos foram por videochamadas. "Após longas semanas de aproximação por videochamada, foi aí que o juiz autorizou a minha aproximação presencial com ele", contou. Yuri passou, em outubro de 2023, uma semana com Pablo, mas não pôde levá-lo porque a criança estava ainda em período escolar. Em dezembro daquele ano, adoção foi concluída definitivamente. Para Yuri, "no Brasil a maioria dos pretendentes à adoção a preferência deles geralmente são crianças menores e isso acaba dificultando mais ainda para aqueles adolescentes que já têm uma idade superior ao que a maioria deseja". Ele acredita que crianças com idade superior" vêm com uma história de sofrimento maior, vêm com alguns desafios. "A maioria das pessoas tem muito medo de adotar uma criança maior devido a essas questões", apontou. Yuri Sacramento e o filho Pablo Cedida "Cheguei sim a pensar sobre isso e cheguei a uma conclusão que todos eles têm que ter o direito de ter a oportunidade de ter uma família substituta. E foi isso que me fez optar por uma idade mais avançada, justamente para dar oportunidade para aqueles que de fato não acreditavam mais em ter uma família substituta". Após receber a guarda provisória, Yuri contou que Pablo ainda mostrava esperança de retornar à família de origem. "Eu conversei com ele, eu expliquei o quanto ele era importante pra mim, e que, embora a família biológica o tenha rejetado, que aqui ele vai ter uma família que vai dar muito amor, muito carinho", contou. "Isso reacendeu novamente aquela esperança dele de que, de fato, pode ser amado por uma outra família. E hoje ele está muito mais entrosado com o seio familiar, ele interage, ele sai com os primos". Pablo, que é pai solo, já tinha adotado outra criança, o Deivid Sacramento, que saiu de Guarapuava (PR) para Salvador. Ele acha que isso pode ter fortalecido a relação familiar. "A vinculação dos dois foi muito positiva, até hoje os dois são bem unidos, embora sendo irmãos não biológicos, mas em papel. Eles são bem unidos, e isso fortalece mais ainda que, de fato, a vinculação se constrói com amor", contou Yuri. "A adoção para mim, foi uma mistura de realização e amor ao mesmo tempo. E trazendo um pouco para a adoção tardia, foi também um sentimento de empatia, ter bastante paciência e muito amor. Assim, a nossa vinculação ocorreu de forma gradativa, dias de altos e baixos, mas, o amor pelos meus filhos fala sempre mais alto". No RN, 500 pessoas esperam na fila da adoção 'A melhor coisa que me aconteceu' Margarida Maria dos Santos trabalhava na casa lar do programa Aldeias Infantis SOS Brasil em Natal quando conheceu o filho Leonardo Jordan dos Santos. "Ele foi transferido para casa 3 [do programa], que era a casa que eu trabalhava, e logo que ele chegou na casa eu senti que ele era meu filho", contou Margarida Maria dos Santos. "Continuei cuidando dele igualmente aos outros acolhidos. Quando surgiu a oportunidade para eu retornar para o programa em Caicó, aí então fui até a Vara da Infância e entrei com o pedido da guarda dele". O processo de adoção foi rápido, segundo a mãe, e ocorreu em 2016, quando Leonardo tinha 14 anos. A idade dele, no entanto, nunca a preocupou em nada. "Eu nunca vi que isso fosse uma dificuldade pra mim, até porque eu sempre me identifiquei muito com jovens e adolescentes. Aí um motivo que fez aumentar ainda mais a vontade de adotar o Leo, além do amor que eu sentia por ele", contou. Leonardo Jordan e a mãe Margarida Santos Cedida Margarida, que na época da adoção tinha 55 anos, conta que não tinha filhos até a chegada de Leonardo Jordan e que a união dos dois fortaleceu a relação rapidamente. "A nossa relação após a adoção só cresceu, nos fortaleceu e a cada dia fomos confiando um no outro, caminhando juntos, até porque éramos só nós dois", relatou. "Eu digo que a adoção pra mim foi meu porto seguro, ou seja, foi a melhor coisa que me aconteceu, pois como eu morava sozinha antes dele, quando eu chegava em casa, na minha folga, eu tinha ele pra conversar, pra desabafar e então isso me fez muito bem". Hoje Leonardo Jordan está com 23 anos trabalhando como motoentregador, casado e se prepara para ser pai de uma menina chamada Esther. "Uma coisa que eu acho muito interessante é que sempre que eu chego em casa na minha folga ele logo pergunta como está a Aldeias, mesmo depois de oito anos", contou Margarida. Vídeos mais assistidos do g1 RN Fonte: G1


linnpy Bebês reborn: artesã detalha produção de bonecas hiper-realistas que mudou a vida dela
Eliane Fátima de Oliveira começou a produção após o nascimento do primeiro filho, que tinha grave doença no coração. Ela estima ter produzido cerca de três mil bonecas em duas décadas de carreira. Bebês reborn: artesã detalha produção de bonecas hiper-realistas que mudou a vida dela Os bebês reborn ganharam espaço na internet nas últimas semanas. As bonecas hiper-realistas são feitas com detalhes tão impressionantes, como a textura da pele e os cabelos, que podem facilmente ser confundidas com crianças de verdade. No entanto, a semelhança com bebês reais vem causando polêmica desde que vídeos de pessoas que buscam dar uma vida de verdade, como o fato de levá-los a postos de saúde, viralizaram nas redes sociais. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Em Ribeirão Preto (SP), Eliane Fátima de Oliveira começou a trabalhar com artesanato há 25 anos e, no início da carreira, decidiu entrar na produção dos bonecos hiper-realistas. O preço de cada um deles pode variar de R$ 980 a R$ 3 mil. "Quando eu conheci os bebês reborn, nossa, eu me encantei logo de cara. Além de eu ficar encantada com aquele trabalho, eu vi que ali existia uma possibilidade de um artesanato muito mais rentável". Na época, Eliane precisou ir para São Paulo (SP), um dos poucos lugares com cursos sobre esse tipo de artesanato para aprender a fazer. O investimento valeu a pena e virou fonte de renda de toda a sua família. Foram milhares de bebês que 'nasceram' durante todos esses anos de trabalho. E, segundo a artesã, as recentes polêmicas ajudaram a aumentar a procura pelo curso que ela mesma oferece hoje em dia. "Devo ter feito uns três mil bebês. Teve uma época que eu contava, depois eu perdi a conta. Essa semana eu recebi várias pessoas porque muitas começaram a ver nisso um negócio, um negócio lucrativo. Ainda mais que o trabalho é uma terapia", diz. Artesã de Ribeirão Preto mostra como são feitos os bebês 'reborn' Murilo Corazza Mas como são feitos os bebês reborn? A pedido do g1, Eliane topou mostrar como as bonecas são feitas. Ela contou inclusive como elas ganham esse ar realista. Como uma tela em branco, os bebês chegam em moldes de silicone com uma tonalidade próxima ao bege. Com o auxílio de pincéis e esponjas, algumas usadas em maquiagem, a técnica começa a ser construída, como descreve a artesã. "São escultores do mundo inteiro, fazem a escultura de um bebê baseado no bebê real. Eles fazem formas, então nós, que somos artistas 'reborn', a gente compra esse molde, esse vinil já pronto e vamos trabalhando em camadinha de pintura para poder dar esse efeito 3D na pele. Vai fazendo as veias, as artérias, para dar cada vez mais realismo". Artesã de Ribeirão Preto mostra moldes usados para fazer um bebê 'reborn' Murilo Corazza Os detalhes dos pés e das mãos, geralmente enrugados como os de crianças recém-nascidas, dão aos bonecos uma aparência mais real. Para isso, é preciso um trabalho minucioso. Os olhos também chamam a atenção dos bebês 'reborn'. Eliane comenta que o valor e a semelhança com crianças reais estão nesses detalhes. "Existe olho que é de prótese humana, então esse bebê vai ficando mais real. A gente pode colocar um batimento cardíaco nele, pode ter um respirador, que é uma maquininha que vai fazer esse movimento da respiração", descreve. Eliane, que ministra cursos on-line e presenciais, diz que suas alunas saem com um bebê 'reborn' em mãos após 16 horas de trabalho. Para isso é preciso desenvolver inúmeras técnicas, inclusive na aplicação do cabelo que contribui para a proximidade com bebês de verdade. "Hoje em dia, tem o cabelo que é de fibra, uma fibra vegetal, e existe esse cabelo que é um pelo de cabra, que chama mohair. Existem algumas fazendas fora do Brasil em que eles criam esse tipo de cabra, com pelo mais comprido. Eles fazem o tratamento e tingem, e a gente compra as mechas e as implanta". Artesã de Ribeirão Preto conta como são feitos os bebês 'reborn' Murilo Corazza Processo terapêutico O artesanato surgiu na vida da Eliane no momento mais desafiador da sua vida. O nascimento do primeiro filho veio junto com o diagnóstico de uma cardiopatia grave que daria a ele apenas dois anos de vida. A artesã começou a vender biscuit e pinturas de madeiras, como uma forma de terapia e também para juntar dinheiro. Como esse tipo de artesanato não dava muito lucro, decidiu entrar na arte 'reborn'. Artesã de Ribeirão Preto mostra como são feitos os detalhes de um bebê 'reborn' Murilo Corazza "Meu filho foi fazendo algumas cirurgias, foi sobrevivendo, ele passou dos dois aninhos. Ele começou a crescer e eu nunca sabia se ia ter o dia de amanhã, eu queria realizar os sonhos dele, mas eu nunca tinha dinheiro. Eu rodava noites fazendo aqueles artesanatos e me rendia pouco financeiramente". Para conseguir aproveitar o filho, o artesanato era uma opção que garantia ainda uma presença integral dentro de casa. Dessa forma, ela se dividia entre o ateliê e os cuidados com o menino. Foram realizadas diversas cirurgias paliativas no filho e a expectativa de vida de dois anos dadas pelos médicos foi ultrapassada, como lembra Eliane. "Depois de quase 18 anos de uma vida de milagres, o meu filho foi morar com Deus. Eu experimentei a maior dor que pode existir no mundo. Quando eu vim para o meu ateliê, depois de tudo, eu tinha ficado cinco meses com ele numa UTI. Quando eu voltei, ele ficava aqui comigo, ele era meu grude, a minha sombra." Propósito de vida O artesanato ajudou Eliane de forma tão significativa a superar as dificuldades da vida, que ela viu na arte uma forma de ajudar outras mulheres. Foi nesse momento que ela decidiu ensinar a técnica 'reborn'. "Por que não eu fazer disso o propósito de vida? Por que não mostrar pra elas [outras mulheres] que, olha, mesmo com um filho que usava, às vezes, oxigênio em casa, eu consegui fazer minha empresa em casa. Eu quis dar um novo rumo pra minha vida e foi assim que eu comecei a ensinar." Artesã de Ribeirão Preto mostra produção de bebês 'reborn' Murilo Corazza Foi dessa forma que ela começou com cursos com aulas gravadas, que podiam ser acessadas de qualquer lugar e também dando aula na forma presencial. Em 2017, no entanto, após a perda do filho a artesã lembra que começou a frequentar o Hospital das Clínicas (HC) em Ribeirão Preto, para orar e ajudar as mães que ficavam com os filhos internados, em especial as meninas. "Eu fiquei pensando, nossa, imagina uma boneca fazendo companhia pra elas. Só que o material do bebê reborn, ele não é um material tão acessível, eu não ia conseguir levar bonecas pra todo mundo. Daí eu tive a ideia: e se eu aplicasse a técnica da arte reborn, mas em bonecas comuns? Melhor ainda, em bonecas velhas, que estão no lixo?". Projeto em Ribeirão Preto ensina mulheres a reformarem bonecas que iriam para o lixo Murilo Corazza Eliane teve a ideia de pedir no grupo do condomínio onde mora algumas bonecas velhas para reforma. O vídeo acabou viralizando e ela recebeu milhares de bonecas de todo o Brasil que foram e continuam sendo transformadas e enviadas para hospitais e orfanatos. Dessa ideia nasceu o projeto social 'Seguindo na Faixa Azul', uma alusão à faixa do metrô de São Paulo que o filho da artesã adorava andar. Ela decidiu unir a sua arte para restaurar bonecas, além de ajudar mulheres, muitas que vivem sozinhas e com depressão. "Nesse projeto social, a gente restaura bonecas velhas, mas restaura as pessoas. Eu tenho um grupo de psicólogos, terapeutas, coachs, que trabalham junto. Enquanto eu cuido das oficinas das bonecas, eles cuidam das mulheres. Então as bonecas saem transformadas e as mulheres também". Projeto em Ribeirão Preto ensina mulheres a reformarem bonecas que iriam para o lixo Arquivo Pessoal *Sob supervisão de Thaisa Figueiredo Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão e Franca Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região T Fonte: G1


webradio016 De 'forrozeiro' a 'perigoso traficante de heroína': as duas falsas histórias do espião russo preso no Brasil
Reportagem do The New York Times mostrou como agentes secretos russos têm usado passaporte brasileiro para 'lavar suas identidades', tornando o Brasil uma 'fábrica de espiões'. O caso mais emblemático é o de Sergei Cherkasov. Acusado de ser espião russo, Sergey Vladimirovich Cherkasov fingia ser o brasileiro Victor Müller Ferreira TV Globo/Reprodução Uma reportagem publicada pelo jornal americano The New York Times mostrou como o Brasil se tornou uma 'fábrica de espiões' russos. Em entrevista ao podcast O Assunto, o repórter Álvaro Pereira Júnior, do Fantástico, explicou como brechas no sistema de registro civil e a facilidade de obtenção de documentos autênticos permitiram que pelo menos nove cidadãos russos lavassem suas identidades no país e se passassem por brasileiros enquanto atuavam como agentes secretos de Vladimir Putin. A operação russa foi descoberta por agentes da Polícia Federal Brasileira, que a partir de 2022, com apoio da CIA e de outras agências de inteligência, desmantelaram uma rede que já havia infiltrado pelo menos nove agentes sob identidades falsas. O caso mais emblemático é o de Sergei Cherkasov, que se apresentou como Victor Miller Ferreira e tentou estagiar no Tribunal Penal Internacional, que está investigando crimes de Guerra da Rússia na Ucrânia, e acabou preso em 2022. Ele e pelo menos outros oito agentes secretos russos usaram o Brasil para “lavar” suas identidades e, aos olhos do mundo, serem considerados brasileiros. A história de Sergey Cherkasov é acompanhada de perto há mais de três anos pelo jornalista Álvaro Pereira Jr. Nos bastidores do Fantástico, ele ficou conhecido como "o espião forrozeiro". Kim Jong-un já teve passaporte brasileiro; relembre o caso ‘Qualquer pessoa pode se passar por brasileiro’: como país se tornou esconderijo para espiões russos A espionagem russa ‘made in Brazil’ Duas vidas no Brasil Sergei construiu duas vidas falsas para escapar da vigilância internacional. Na primeira, era Victor Miller Ferreira, um suposto brasileiro que morava na zona oeste da Grande São Paulo, dançava forró e colecionava namoradas em uma escola popular na divisa com o Taboão. Na segunda, virou um “perigosíssimo traficante de heroína” – narrativa criada pelo governo russo para tentar forçar sua extradição. Ambas as versões são ficção, sustentadas por documentos e enredos cuidadosamente forjados. "Agora ele fala: 'Sou um perigoso traficante de heroína, assumo os meus crimes e eu quero ser extraditado para a Rússia'", explica Alvaro Pereira Júnior. A espionagem russa ‘made in Brazil’ Fonte: G1


wilson Inscrições no concurso da prefeitura de São João do Rio do Peixe terminam neste domingo
São 215 vagas ofertadas para cargos de níveis fundamental, médio e superior. Prova de concurso público Freepik/Divulgação As inscrições no concurso da prefeitura de São João do Rio do Peixe, na Paraíba, terminam neste domingo (25). Os interessados podem se inscrever pelo site da banca organizadora do concurso, a Educa-PB. As taxas de inscrição custam R$ 60 para cargos de nível fundamental, R$ 75 para ensino médio e técnico, e R$ 105 para superior. O certame oferece 215 vagas para cargos de níveis fundamental, médio e superior. Os salários variam entre R$ 1.518 e R$ 4.771,48. Confira o edital do concurso da prefeitura de São João do Rio do Peixe Há vagas para as funções de: Agente administrativo Agente de vigilância sanitária Assistente social Auditor fiscal Auxiliar de serviços gerais Condutor de ambulância Enfermeiro Enfermeiro Farmacêutico Fisioterapeuta Fonoaudiólogo Médico veterinário Merendeira Motorista Nutricionista Odontólogo Operador de máquinas pesadas Porteiro Professor de artes, ciências, educação física, educação infantil, geografia, história, libras, língua inglesa, matemática e português. Profissional de educação física Psicólogo Psicopedagogo Supervisor escolar Técnico em enfermagem Terapeuta ocupacional Vigilante As provas objetivas serão aplicadas nos dias 6 e 13 de julho. Algumas funções ainda exigem avaliações prática e de títulos. O resultado final do certame está marcado para o dia 15 de setembro. Concurso da prefeitura de São João do Rio do Peixe Vagas: 215 Níveis: fundamental, médio e superior Salários: R$ 1.518 e R$ 4.771,48 Inscrições: de 24 de abril e 25 de maio Edital do concurso da prefeitura de São João do Rio do Peixe Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba Fonte: G1


webradio016 Aula de forró em SP ?
Alguém conhece e indica alguma escola de dança que tenha aula de forró ?