

fernao_pires Toda a população de Gaza está em risco de fome extrema, diz agência da ONU
Território palestino é o lugar 'mais faminto do mundo', segundo o porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários. Entrega de ajuda humanitária sob tutela de Israel, considerada insuficiente pela ONU, tem caos e reclamações. Nova entrega de ajuda humanitária em Gaza tem correria e reclamações de desrespeito e caos Toda a população da Faixa de Gaza está em risco de fome extrema, afirmou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) nesta sexta-feira (30). "Gaza é o lugar mais faminto do mundo. (...) 100% da população está em risco de fome extrema", afirmou o porta-voz da OCHA, Jens Laerke. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A declaração de Laerke ocorre no final da primeira semana de entrega de ajuda humanitária no território controlada por Israel. A quantidade de alimentos que chegou aos palestinos até o momento são insuficientes diante da dimensão da fome, é considerada pela ONU como "uma gota em um oceano" e não há distribuição perene ao longo de Gaza. A distribuição de alimentos em Gaza está sendo realizada pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), empresa apoiada pelos Estados Unidos e vista com desconfiança pela imprensa internacional e por organismos humanitários, em dois pontos fortificados. Um terceiro ponto será aberto nos próximos dias, afirmou Israel. O desespero em Gaza é grande. Ainda nesta semana, outra agência da ONU, o Programa Mundial de Alimentos, descreveu como "horda de famintos" os palestinos que invadiram um armazém de suprimentos na faixa central de Gaza. Eles levaram tudo e o tumulto deixou mortos e feridos. A ONU continua pressionando pela permissão da entrada de caminhões de ajuda internacional, que são majoritariamente barrados por Israel. O subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Humanitários, Tom Fletcher, afirmou à rede britânica "BBC" nesta sexta-feira que Israel está submetendo população de Gaza "à fome forçada". 'Se você é forte, consegue pegar ajuda' Após quase uma semana de entrega de ajuda humanitária mediada por Israel na Faixa de Gaza, palestinos relataram caos, dificuldades e falta de dignidade para terem acesso a comida. "Se você é forte, consegue pegar. Se não for, não pega." Segundo os palestinos, que enfrentam grave crise humanitária em Gaza, o cenário se repete nas entregas de alimentos realizadas pela empresa americana Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), escolhida por Israel para ajuda humanitária no território. E não foi diferente nesta quinta-feira (29). Palestinos em Rafah, no sul de Gaza, foram vistos carregando pacotes de alimentos próximo a um ponto de distribuição da GHF. Teve correria e cada um carregou o que conseguiu. No entanto, muita gente sai de mãos abanando. “Estou com fome e quero comer. Não tem farinha, não tem comida, não tem pão, não tem nada em casa. Toda vez que eu vou (buscar ajuda), pego uma caixa, cem pessoas se amontoam em cima de mim, trezentas. Não consigo pegar nada. Só volto pra casa. Antes, a agência (UNRWA) me mandava uma mensagem: eu ia como qualquer pessoa respeitada, pegava (a ajuda) e voltava (pra casa). Agora, não tem nada. Se você for forte, pega (a ajuda); se não for forte, não pega”, afirmou o Abdel Wader Rabie à agência de notícias Reuters. Com a retomada limitada da ajuda, o Exército israelense —que agora controla uma ampla área de Gaza— realiza nova ofensiva terrestre, tendo matado 3.901 palestinos desde o colapso de uma breve trégua em meados de março, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas. Palestinos carregam suprimentos na Faixa de Gaza perto do Corredor de Netzarim, no centro do território, em 29 de maio de 2025. REUTERS/Ramadan Abed Israel afirma que suas operações militares têm como alvo apenas integrantes do Hamas e acusa o grupo de usar civis como escudo, alegação que o Hamas nega. A nova rodada de ajuda humanitária, criticada e ainda considerada insuficiente pela ONU, ocorre após bloqueio total de 11 semanas de entrada de suprimentos no território. O argumento israelense era que a ajuda chegava ao grupo terrorista. “É muito difícil, queremos comer, queremos viver. O que devemos fazer? Não é fácil. Pegamos apenas comida (em quantidade necessária) para nos manter vivos”, disse à Reuters um palestino que carregava caixa de suprimentos em Rafah. Na terça-feira, outro tumulto com tiroteio também deixou mortos e feridos após palestinos terem invadido centro da GHF durante entrega de suprimentos. Apoiada por Israel e por seu aliado Estados Unidos, a GHF disse que distribuiu cerca oito mil caixas de alimentos —o equivalente a 462 mil refeições— desde o início da semana, quando começou a atuar em Gaza sob a tutela israelense. A Organização das Nações Unidas e outras entidades internacionais de ajuda humanitária boicotaram a fundação, argumentando que ela enfraquece o princípio de que a ajuda deve ser distribuída de forma independente das partes em conflito, com base nas necessidades da população. Palestinos invadem centros de ajuda humanitária em Gaza em busca de comida A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tammy Bruce, minimizou as críticas ao programa de ajuda, chamando-as de “reclamações sobre o estilo”. Israel afirma que uma vantagem do novo sistema de distribuição é a possibilidade de fazer triagem dos beneficiários nos pontos designados, excluindo qualquer pessoa associada ao Hamas. Em guerra contra o grupo desde outubro de 2023, Israel acusa o Hamas de roubar suprimentos e usá-los para fortalecer sua posição — algo que o Hamas nega. Israel iniciou sua campanha militar em Gaza em resposta ao ataque terrorista do Hamas contra comunidades do sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas e resultou no sequestro de 251 pessoas levadas como reféns para Gaza, segundo números israelenses. A ofensiva israelense já matou mais de 54 mil palestinos, segundo as autoridades de saúde de Gaza, e reduziu grande parte do enclave costeiro densamente povoado a escombros. LEIA TAMBÉM: Imparcialidade e possível 'fachada': a controversa fundação escolhida por Israel para atuar na ajuda humanitária em Gaza VÍDEO: 'Hordas de famintos' invadem armazém de agência da ONU em Gaza em busca de comida Quem é Izz al-Din Haddad, apontado como sucessor do chefe do Hamas Fonte: G1


webradio016 Vereador e médico são indiciados por esquema de atendimentos particulares em hospital público de Arapiraca
Investigação da Polícia Civil aponta que o médico realizava consultas particulares em hospital público, a pedido do vereador, beneficiando pacientes fora do protocolo de emergência. Esquema entre médico e vereador funcionava no Hospital de Emergência do Agreste, segundo a PC Ascom Sesau A Polícia Civil concluiu nesta sexta-feira (30) o inquérito que apurou um esquema ilegal envolvendo um vereador e um médico no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, interior de Alagoas. De acordo com a investigação, o médico prestava atendimentos particulares dentro da unidade pública de saúde, beneficiando pessoas indicadas pelo vereador, sem passar pela triagem ou respeitar o protocolo de atendimento emergencial. Segundo informou o delegado Edberg Sobral, responsável pelo caso, o esquema funcionava nos dias de plantão do médico, quando o vereador levava vários pacientes, que eram atendidos de forma privilegiada, sem registro de entrada ou triagem para avaliação prévia da gravidade do caso. O g1 entrou em contato com a assessoria do hospital, para saber se o médico foi afastado, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. A prática, considerada crime de corrupção, vinha se repetindo até o último dia 19 de maio, data em que a direção do hospital, já ciente da situação, determinou que a entrada irregular fosse barrada. Flagrante interrompeu atendimento Na noite do flagrante, vigilantes impediram a entrada das pessoas levadas pelo vereador, o que gerou uma confusão. Segundo o inquérito, o vereador desacatou e empurrou um dos vigilantes e foi até a sala do médico, onde ambos tentaram insistir na liberação dos atendimentos. A situação paralisou a recepção do hospital por quase duas horas, prejudicando o atendimento de outros pacientes. Um policial militar precisou intervir e retirar o vereador do local. O delegado indiciou o vereador pelos crimes de desacato, injúria, difamação, corrupção ativa e lesão corporal dolosa. Já o médico vai responder por corrupção passiva. O inquérito foi remetido ao Judiciário nesta sexta-feira (30). A Polícia Civil reforçou que apura com rigor qualquer infração penal que chegue ao conhecimento da instituição, independentemente da posição ou função pública dos envolvidos. Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL Veja mais notícias da região no g1 AL Fonte: G1

r011 Mulher é presa na rodoviária de Petrolina com mais de 9kg de crack
A suspeita era passageira de um ônibus que havia acabado de chegar na cidade. A droga estava escondida nas bagagens dela. Droga apreendida na rodoviária de Petrolina Polícia Civil A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) apreendeu mais de 9kg de crack com uma passageira na rodoviária de Petrolina, no Sertão, na quinta-feira (29). A droga estava em tabletes dentro das bagagens da suspeita, que foi presa em flagrante. Segundo a PC, a prisão foi feita durante operação que visa o combate ao transporte de entorpecentes através de ônibus interestadual coletivo de passageiros. O ônibus onde a mulher estava havia acabado de chegar a Petrolina. Os policiais realizaram as buscas no saguão de desembarque da rodoviária e, aos revistarem as bagagens, encontraram os nove tabletes com crack. A droga foi apreendida e a suspeita conduzida à delegacia, onde se lavrou o auto de prisão em flagrante, e depois foi levada à carceragem da Polícia Civil, de onde será encaminhada para ser submetida à audiência de custódia. Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE Fonte: G1

wilson VÍDEOS: Bom Dia Alagoas de sexta-feira, 30 de maio
Fonte: G1


wilson Astronautas da Nasa estão em fisioterapia há dois meses para se recuperar de missão a bordo da Starliner
Eles retornaram à Terra em março e, desde então, têm se dedicado a intensas sessões de fisioterapia para se readaptar à gravidade. A astronauta da Nasa Suni Williams passou nove meses no espaço Reprodução/Instagram Os astronautas da Nasa Butch Wilmore e Suni Williams, que passaram nove meses a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) após uma missão estendida da problemática cápsula Starliner da Boeing, estão em fase de recuperação. Eles retornaram à Terra em março e, desde então, têm se dedicado a intensas sessões de fisioterapia para se readaptar à gravidade. "No momento, estamos saindo da fase de reabilitação do nosso retorno", revelou Wilmore, de 62 anos, à Reuters. "A gravidade pesa por um tempo, e esse período de reabilitação varia de pessoa para pessoa, mas é possível superar esses problemas de equilíbrio neurovestibular." Wilmore e Williams originalmente partiram para um voo de teste de oito dias com a Starliner no ano passado, mas a missão se transformou em uma estadia de nove meses no espaço. Para se readaptar aos músculos, ao senso de equilíbrio e a outros princípios básicos da vida na Terra, eles precisaram passar por um período de 45 dias de reabilitação intensiva, o padrão para astronautas que retornam de missões de longa duração. Por que astronautas ficaram 'presos' no espaço? O que eles faziam lá? A dupla dedicava pelo menos duas horas diárias a exercícios de força e recondicionamento na unidade médica da Na, enquanto conciliava uma crescente carga de trabalho com a agência.iner da Boeing, estão em fase de recuperação. Eles retornaram à Terra em março e, desde então, têm se dedicado a intensas sessões de fisioterapia para se readaptar à gravidade. "No momento, estamos apenas saindo da fase de reabilitação do nosso retorno", revelou Wilmore, de 62 anos, à Reuters. "A gravidade pesa por um tempo, e esse período de reabilitação varia de pessoa para pessoa, mas é possível superar esses problemas de equilíbrio neurovestibular." Wilmore e Williams originalmente partiram para um voo de teste de oito dias com a Starliner no ano passado, mas a missão se transformou em uma estadia de nove meses no espaço. Para se readaptar aos músculos, ao senso de equilíbrio e a outros princípios básicos da vida na Terra, eles precisaram passar por um período de 45 dias de reabilitação intensiva, o padrão para astronautas que retornam de missões de longa duração. A dupla dedicava pelo menos duas horas diárias a exercícios de força e recondicionamento na unidade médica da Nasa, enquanto conciliava uma crescente carga de trabalho com a agência. "Tem sido um turbilhão", disse Suni Williams, de 59 anos, na entrevista. "Também temos obrigações com todas as pessoas com quem trabalhamos, então precisamos conciliar tudo." Williams relatou que alguns dos efeitos colaterais pós-voo espacial só desapareceram na semana passada, mais de dois meses após o retorno. Ela também mencionou que se sentia cansada nos estágios finais da recuperação, o que dificultava acordar cedo como gostaria. O impacto da gravidade no corpo humano Antes da viagem, Butch Wilmore sofria de um problema na coluna e no pescoço que o impedia de virar a cabeça para o lado. No espaço, porém, as dores sumiram. "Não há estresse no corpo, e ele relaxa", contou ele. No entanto, ao retornar em março, a gravidade o recebeu de volta com a dor no pescoço que havia deixado para trás. "Ainda estávamos flutuando na cápsula no oceano, e meu pescoço começou a doer, mesmo antes de sermos extraídos", disse ele, rindo. O corpo humano, evoluído ao longo de milhões de anos na gravidade da superfície da Terra, não foi feito para o ambiente espacial. A ausência de gravidade desencadeia uma série de efeitos físicos ao longo do tempo, como a atrofia muscular e alterações cardiovasculares que podem causar uma reação em cadeia de outros problemas de saúde. O confinamento em um espaço pequeno e a maior radiação solar no espaço, sem a proteção da atmosfera terrestre, também contribuem para outros efeitos negativos. Desafios da Cápsula Starliner A Boeing, que já recebeu US$ 2 bilhões em encargos para o desenvolvimento da Starliner, aguarda uma iminente decisão da Na sobre a necessidade de reabastecer a nave espacial sem tripulação antes que ela possa transportar humanos novamente. A empresa já havia investido US$ 410 milhões para realizar uma missão semelhante sem tripulação em 2022, após um fracasso nos testes de 2019 A Boeing, que já recebeu US$ 2 bilhões em encargos para o desenvolvimento da Starliner, aguarda uma iminente decisão da Nasa sobre a necessidade de reabastecer a nave espacial sem tripulação antes que ela possa transportar humanos novamente. A empresa já havia investido US$ 410 milhões para realizar uma missão semelhante sem tripulação em 2022, após um fracasso nos testes de 2019 "Revoar a Starliner sem tripulação parece ser a coisa lógica a se fazer", afirmou Suni Williams, comparando a situação às cápsulas da SpaceX de Elon Musk e às russas, que também realizaram missões sem tripulação antes de levar humanos a bordo. "Acho que esse é o caminho correto", completou. Autoridades da Nasa indicaram que os resultados dos testes da Starliner, planejados para o verão [do hemisfério norte], determinarão se a espaçonave poderá transportar humanos em seu próximo voo. Fonte: G1

wilson MC Guimê aposta na mistura de funk com sertanejo com 'Feliz no Simples'
Nova faixa une batidas urbanas ao universo agro e destaca a leveza da vida simples; clipe já está disponível no YouTube Fonte: Rafael Damas


webradio016 Desabamento em pedreira na Indonésia deixa mortos e feridos
Trabalhadores estavam no local no momento do incidente, e o número total de vítimas ainda é incerto. Equipes de resgate buscam pessoas soterradas por escombros. Caminhões virados após desabamenta de pedreira na província de Java Ocidental, na Indonésia, em 30 de maio de 2025. Okri Riyana/ AP Um desabamento em uma pedreira na Indonésia nesta sexta-feira (30) deixou mortos, feridos e desaparecidos, segundo autoridades locais. Diversos trabalhadores estavam no local no momento do incidente e ficaram soterrados. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Pelo menos dois trabalhadores morreram e 10 estão desaparecidos após o incidente, afirmou o governador de Java Ocidental, Dedi Mulyadi. Equipes de resgate trabalham para localizar todos os desaparecidos, segundo Mulyadi. O número exato de vítimas ainda é incerto. Emissoras de TV locais relataram que os socorristas conseguiram retirar pelo menos 12 feridos dos destroços e recuperar corpos durante a busca. A pedreira fica na cidade de Cirebon, na província de Java Ocidental, a cerca de 200 km da capital, Jacarta. Policiais, equipes de emergência, soldados e voluntários tentavam localizar os demais trabalhadores. Os esforços estavam sendo dificultados pelo solo instável, que representava risco de novos deslizamentos, segundo a mídia local. Esta reportagem está em atualização. Fonte: G1