

webradio016 Haenyeo, as lendárias mergulhadoras coreanas com vantagem genética que pode ajudar a tratar doenças
Ícones da ilha de Jeju, muitas dessas mulheres hoje têm mais de 60 anos e continuam em atividade, mergulhando mais de 15 metros só com a força dos pulmões. Nas águas frias do Mar do Leste (Mar do Japão), na ilha sul-coreana de Jeju, mergulhadoras desafiam os limites do corpo humano. BBC Nas águas frias do Mar do Leste (Mar do Japão), na ilha sul-coreana de Jeju, mergulhadoras desafiam os limites do corpo humano. Munidas de uma faca e da força dos pulmões, as haenyeo ("mulheres do mar" em coreano) submergem até 15 metros de profundidade em busca de moluscos e outras criaturas marinhas. A maioria herdou das mães esse ofício, que vem sendo transmitido entre gerações — as primeiras referências documentadas datam do século 17. Além de ser um símbolo de identidade e resistência reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial, as haenyeo nos últimos anos também têm dado contribuição importante para a ciência. Pesquisadores investigam se o estilo de vida das mergulhadoras pode ter contribuído para a seleção genética de variantes que podem ajudar a tratar doenças crônicas como hipertensão e derrame. Doença descompressiva: entenda o que causou a morte de mergulhador em Fernando de Noronha A história das haenyeo A tradição de mergulhar em Jeju para coletar moluscos — de abalones a polvos —, ouriços-do-mar, pepinos-do-mar e algas marinhas tem mais de quatro séculos de história documentada, remontando a escritos como A Topografia de Jeju, de 1629. O mergulho era visto originalmente como uma atividade masculina, mas no século 17 as mulheres assumiram essa função por necessidade. Com os homens ausentes devido à guerra, migração ou pesca em alto mar, foram elas que passaram a se encarregar de prover para a família, mergulhando no oceano para coletar o sustento diário. Assim nasceram as haenyeo, que moldaram não apenas o modo de vida da ilha, mas também sua estrutura social: uma sociedade matriarcal única. Em algumas comunidades insulares, os homens eram responsáveis pelos cuidados com as crianças, enquanto as mulheres se encarregavam do trabalho remunerado. Tradições como o pagamento de um dote pelo noivo ou a celebração do nascimento de meninas em detrimento dos meninos refletem essa ordem social, na qual o ofício das haenyeo conferia respeito e autonomia. O trabalho é duro e perigoso: os turnos podem durar entre cinco e sete horas, mesmo no inverno, e os mergulhos atingem profundidades de até 15 ou 20 metros. A tecnologia lhes proporcionou melhores condições de trabalho — as roupas de algodão, por exemplo, foram substituídas por macacões de neoprene e foram incorporadas máscaras e nadadeiras —, mas elas ainda estão expostas a riscos extremos, desde doenças de descompressão e enroscamento em redes de pesca até encontros com tubarões. Alguns perderam parcial ou completamente a audição devido a mudanças de pressão. A genética especial Por gerações, as haenyeo treinaram seus corpos para atuar sob condições extremas, mergulhando a profundidades de mais de 15 metros só com o ar dos pulmões, suportando temperaturas abaixo de zero no inverno e prendendo a respiração por minutos. A tradição centenária acabou tendo impacto no DNA dessas mulheres, conforme apontou uma pesquisa realizada por uma equipe internacional de cientistas. Diana Aguilar Gómez, especialista em genética populacional treinada na Universidade da Califórnia, Berkeley, liderou a análise genética de um estudo que começou em 2019 e revelou adaptações fisiológicas e genéticas únicas na comunidade das haenyeo. Seu trabalho, ela explicou à BBC News Mundo (serviço de notícias em língua espanhola da BBC), consistiu em analisar sequências de DNA em busca de genes associados a características físicas específicas na população haenyeo. O projeto, conduzido em colaboração com pesquisadores da Universidade de Utah, da Universidade Nacional de Seul e da Universidade de Copenhague, comparou três grupos: haenyeo ativas de Jeju, mulheres que não mergulham na ilha e mulheres de outros lugares. Características fisiológicas como frequência cardíaca, pressão arterial e tamanho do baço foram analisadas, e experimentos conhecidos como "mergulhos simulados" foram conduzidos para replicar as condições da atividade das mergulhadoras sem colocar as demais participantes, muitas das quais idosas, em risco. "Colocamos as mulheres em frente a uma tigela de água fria, submergindo suas cabeças por um minuto, e então medimos como seus corpos reagiram", explica Aguilar. Esses experimentos nos permitiram observar como o reflexo de mergulho, que reduz a frequência cardíaca para conservar oxigênio, foi ativado com muito maior intensidade nas haenyeo. "Observamos que a frequência cardíaca delas diminuiu muito mais do que a de mulheres não treinadas. Isso é uma adaptação adquirida, um produto do treinamento", diz a cientista. A surpresa veio na análise do DNA: "Encontramos uma região reguladora de um gene que acreditamos que reduz a pressão arterial", observa Aguilar. Essa descoberta é especialmente relevante porque as haenyeo, mesmo as grávidas, não pararam de mergulhar. "O mergulho pode aumentar a pressão arterial, o que aumenta o risco de pré-eclâmpsia. Acreditamos que essa variante genética pode ter um efeito protetor nesses casos", revela. A equipe também identificou uma segunda mutação relacionada à resistência ao frio, que pode proteger contra a hipotermia. "Essas mulheres historicamente mergulhavam o ano inteiro com trajes de algodão, até mesmo no inverno. Essa variante genética pode ter sido selecionada porque as ajudou a sobreviver nessas condições", explica a pesquisadora. Segundo Aguilar, essa adaptação pode ter se consolidado há mais de mil anos. "Imagine duas mulheres grávidas em uma comunidade de mergulho. Uma tem a variante genética protetora e a outra não. Ao longo das gerações, é provável que aquelas com essa mutação sobrevivam mais, e isso se reflete no DNA coletivo da população", ela ilustra. Além do interesse antropológico, a pesquisadora afirma que as descobertas têm potencial médico global: "Essas variantes são encontradas em frequências diferentes em populações ao redor do mundo. Elas podem ser relevantes para pessoas com hipertensão ou problemas vasculares, não apenas para mergulhadores ou gestantes". O conhecimento desses genes poderá, no futuro, servir de base para o desenvolvimento de tratamentos. Aguilar acredita que "eles podem se tornar alvos terapêuticos. Ainda não sabemos como isso será aplicado, mas sabemos que algo útil pode sair disso". O trabalho da equipe foi publicado após anos de colaboração internacional e, para a cientista, registrar todo esse esforço em um periódico científico é apenas o primeiro passo: "A ciência funciona como um sistema de Lego. Nós juntamos as peças e outros constroem em cima. Mas o certo é que as haenyeo, além de serem um patrimônio cultural, agora também fornecem insights valiosos para a medicina do futuro", conclui. O perigo de extinção Durante décadas, a profissão foi vista como uma atividade de classes baixas, e muitas haenyeo cresceram sem acesso à educação formal, vendendo seus pescados em mercados desde muito jovens. Isso mudou nos últimos anos, com seu reconhecimento institucional e social, especialmente desde sua inclusão na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco. O governo sul-coreano tem oferecido ajuda financeira, direitos exclusivos de pesca e promovido a criação de museus e escolas com o intuito de preservar a tradição. O impacto dessas medidas, contudo, é limitado: poucas mulheres jovens estão dispostas a viver sob o risco constante e o isolamento de uma existência dedicada ao mar. Apenas algumas dezenas vêm se tornando mergulhadoras, e muitas que abraçam a atividade só a realizam esporadicamente ou em meio período. A população de haenyeo na Ilha de Jeju declinou vertiginosamente nas últimas décadas, de mais de 30 mil nos anos 1960 a menos de 3 mil. Hoje, mais de 80% delas têm mais de 60 anos. Isso se explica, em parte, pela transformação econômica pela qual Jeju passou nas últimas décadas. A ilha, que durante séculos dependeu da pesca e da agricultura, voltou-se para o turismo de massa e para o setor serviços, proporcionando oportunidades de trabalho mais confortáveis e melhor remuneradas do que o mergulho. Como resultado, cada vez menos meninas estão seguindo os passos de suas mães haenyeo, e o conhecimento tradicional que antes era passado de geração em geração corre o risco de ser perdido. Algumas iniciativas, no entanto, encontraram novas maneiras de manter vivo o espírito das mulheres do mar. Um exemplo é o restaurante Pyeongdae Sunggae Guksu, na costa nordeste de Jeju, fundado por duas mergulhadoras, que serve pratos tradicionais feitos exclusivamente com produtos pescados por elas mesmas, como os cobiçados ouriços-do-mar. O local se tornou um pequeno santuário culinário que celebra a cultura haenyeo e, ao mesmo tempo, as ajuda a complementar a renda. Outro raio de esperança está fora de Jeju, na ilha de Geoje, no sul do país. Sohee Jin, de 32 anos, deixou a movimentada cidade de Busan para se tornar mergulhadora e, após um ano de aprendizado não remunerado, ela literalmente entrou de cabeça na atividade. Hoje, ela não apenas pesca abalones e ouriços-do-mar. Documentando sua vida nas redes sociais, virou influenciadora, tem aparecido em programas de TV e chegou a atuar em um filme. Com a amiga Jungmin Woo, também mergulhadora, ela lidera um pequeno grupo de jovens mulheres haenyeo determinadas a preservar a tradição, adaptando-a ao século 21. Elas sabem que não escolheram um caminho fácil: além dos riscos da própria atividade, lidam com redes de pesca abandonadas, pescadores ilegais e os efeitos das mudanças climáticas nos ecossistemas marinhos. Mesmo assim, mergulham o ano todo, têm orgulho da profissão e encontram no mar uma liberdade que dizem que não trocariam pela rotina tediosa de um escritório. Fonte: G1


linnpy Síndromes gripais crescem, lotam hospitais e casos graves acendem alerta no MA
Ao menos oito municípios adotaram medidas e reforçam campanhas de vacinação para evitar a evolução da doença. Idosos e as crianças são as principais vítimas. Síndromes gripais têm preocupado pais em Caxias, no Maranhão Reprodução/TV Mirante O Maranhão tem registrado uma escalada de casos de síndromes gripais que têm lotado hospitais e preocupado famílias e autoridades devido à agressividade com que alguns vírus têm atingido idosos e crianças. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Maranhão no WhatsApp Em todo o estado, ao menos oito municípios adotaram medidas (veja mais abaixo) para impedir a disseminação dos vírus, dentre eles a Influenza e a Covid-19, que podem evoluir para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Contexto: A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) abrange casos de síndrome gripal mais agressivos que comprometem a respiração e podem levar à internação por causarem febre, dores, dificuldade de respirar e tosses por um período mais prolongado. As causas podem ser vírus respiratórios, bactérias, fungos e outros agentes. Se não tratado ou em pacientes mais frágeis, como idosos, pode levar à morte. Números e vacinação Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), somente em 2025 já foram 1.159 casos de SRAG — sendo mais de 737 apenas em São Luís. O Hospital da Criança, por exemplo, tem apresentado superlotação. Maranhão registra mais de 1.150 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave Segundo a Prefeitura de São Luís, até a última sexta-feira (23), 345 pacientes estavam internados ou sob acompanhamento médico na rede municipal de saúde devido a síndromes respiratórias. Para tentar conter a situação, o Governo do Estado ampliou leitos nos três principais hospitais da rede estadual e afirma ter reforçado o efetivo médico nas UPAs e demais unidades de triagem. Campanhas de vacinação também foram intensificadas, pois a baixa adesão à vacinação tem sido apontada por especialistas como um dos fatores responsáveis pelo agravamento da situação. Até o dia 21 de maio, foram aplicadas 507.789 doses da vacina contra a gripe nos grupos prioritários. Destas, 315.886 doses correspondem a somente 20,89% da cobertura vacinal entre crianças, gestantes e idosos, segundo a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), atualizado em 21 de maio. “A vacina já está disponível há bastante tempo nos postos. O que acontece é que a cobertura está baixa”, alertou o infectologista Antônio Augusto. Vacinação drive-thru é realizado no Parque Rangedor, em São Luís No caso de São Luís, todos os públicos já podem vacinar contra a gripe e todas as unidades básicas de saúde estão disponibilizando vacinas, inclusive aos sábados. No ponto de vacinação do São Luís Shopping, também é possível vacinar de segunda a sábado, até as 22h. No domingo, até as 20h. A partir da terça-feira, segundo a Prefeitura, também haverá vacinação em todos os terminais de integração. Caxias: hospitais lotados e suspensão de aulas Aumento de casos de sindrome gripal no MA alguns municípios suspendem aulas No município de Caxias, no interior do estado, o aumento dos casos de gripe levou à suspensão das aulas. Mais de 90% das crianças que passaram pelo Hospital Infantil nas últimas semanas apresentando sintomas. "É manter o isolamento quando apresentar a síndrome gripal, manter-se em casa, se for criança, evitar de mandar a criança para a escola, mesmo que ela já esteja melhor, mas se ela ainda estiver apresentando sintomas, o ideal é que ela não seja enviada para a escola para que outros coleguinhas não peguem", informou a médica Francisca Fernandes. Pedreiras: 450 crianças diagnosticadas Em Pedreiras, onde foi registrado um total de 2.215 atendimentos relacionados à síndrome gripal, 915 foram direcionados a crianças — 450 delas com diagnóstico positivo para SRAG. Diante desse cenário, a prefeitura emitiu um decreto com orientações à população, como o uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados, higienização constante das mãos e reforço na limpeza de locais públicos. São Raimundo do Doca Bezerra, Poção de Pedras e Esperantinópolis suspendem aulas Municípios do MA intensificam medidas de prevenção contra síndrome respiratória aguda Reprodução/ TV Mirante O município de São Raimundo do Doca Bezerra também suspendeu as aulas presenciais por cinco dias. A medida foi tomada como forma de conter a propagação da doença entre os estudantes e evitar a sobrecarga do sistema de saúde local. Outros municípios que decidiram suspender as aulas na rede pública foram Poção de Pedras e Esperantinópolis. A decisão faz parte de um esforço coletivo para conter a propagação do vírus, especialmente entre o público infantil, um dos mais vulneráveis à SRAG. Lago da Pedra proíbe visitas hospitalares Lago da Pedra adotou uma medida preventiva diferente: suspendeu as visitas em ambientes hospitalares. O decreto busca proteger pacientes já internados e impedir a circulação do vírus dentro das unidades de saúde. Governador Newton Bello Newton Bello adota medidas sanitárias contra a gripe e outras síndromes respiratórias A Prefeitura de Governador Newton Bello afirmou que, nos últimos dias, ocorreu um aumento no número de casos de pessoas internadas com Covid-19, gripe e outras síndromes gripais. Por causa disso, foi determinado o uso obrigatório de máscaras em espaços e prédios públicos, que também devem oferecer a máscara e álcool em gel. A Prefeitura também pede que os locais privados adotem as mesmas medidas. Casos no Brasil Em nível nacional, um levantamento da Fiocruz aponta que até abril deste ano o Brasil já havia registrado 31 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Os principais agentes causadores da doença foram os vírus da gripe comum, Rhinovírus e Covid-19, que contribuíram significativamente para o agravamento dos sintomas gripais. Fonte: G1

r011 Caso Daniella Pelaes: caminhada é realizada em memória de amapaense morta a facadas no DF
Uma missa também foi celebrada neste domingo (25) em Pedra Branca do Amapari. Daniella foi morta pelo ex-companheiro com mais de 50 facadas. Acusado está preso e aguarda julgamento. Caminhada realizada neste domingo (25), em Pedra Branca Prefeitura de Pedra Branca/Divulgação Uma caminhada lembrou neste domingo (25) a morte da amapaense Daniella Di Lorena Pelaes dos Santos, vítima de feminicídio há um ano no Distrito Federal. No ato realizado em Pedra Branca do Amapari, familiares e amigos percorreram ruas do município com cartazes, balões e faixas com mensagens pedindo por justiça e paz. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 AP no WhatsApp A caminhada teve início no bairro Açaizal e foi encerrada com a celebração de uma missa na Igreja São Pedro. Daniella tinha 46 anos quando foi morta com mais de 50 facadas pelo ex-companheiro, que está preso e aguarda julgamento. “Esse movimento representa a conscientização da luta contra o feminicídio no Brasil e no mundo. O aumento no número de casos é assustador, e a única forma de mudar essa realidade é levando conscientização às pessoas. Este ato é não só pela memória da minha irmã, mas um grito por justiça para todos os casos”, disse Beth Pelaes, irmã da vítima. Pedra Branca realiza caminhada em memória de Daniella Pelaes Prefeitura de Pedra Branca/Divulgação Missa foi celebrada na Igreja São Pedro Prefeitura de Pedra Branca/Divulgação A morte de Daniella provocou a sanção de dois atos como a instituição oficial da “Caminhada municipal contra o feminicídio e em defesa da vida, da justiça e da memória de Daniella” e a criação do Centro de Especialidades e Diagnóstico Daniella Di Lorena Pelaes, uma homenagem à servidora que atuou na saúde pública do município. Sobre o caso Daniella De Lorena Pelaes, de 46 anos, foi vítima de feminicídio Arquivo pessoal Daniella Di Lorena Pelaes dos Santos, de 46 anos, foi morta a facadas pelo ex-companheiro na manhã de 25 de maio de 2024 no Jardim Botânico, no Distrito Federal. Daniella tinha 46 anos e era funcionária da Telebras. Segundo a Polícia Civil (PCDF), Janilson Quadros de Almeida, de 37 anos, entrou na casa da mulher e a esfaqueou. Depois, ele teria tentado se matar. O homem foi levado para o Hospital de Base e teve alta dias depois. Ele foi preso e aguarda julgamento. Daniella tinha três filhos, todos menores de idade. Segundo a PCDF, ela estava separada do agressor há mais de um ano, quando ela e os filhos se mudaram do Amapá para Brasília. Essa mudança, de acordo com as investigações, foi motivada já por um comportamento agressivo do ex-companheiro. Mulher é esfaqueada dentro de casa em condomínio no DF Desde março deste ano, a vítima e os filhos estavam sob medida protetiva contra o suspeito, que não podia entrar em contato com eles por qualquer meio de comunicação, tais como ligação telefônica e redes sociais e devia manter distância de no mínimo 300 metros da vítima. Mas no começo de maio, Daniella retirou o pedido de medida protetiva porque o agressor disse que havia mudado e que queria visitar o filho de 3 anos com mais frequência. O advogado que representa o condomínio disse que o suspeito era um morador e, por isso, tinha acesso à casa da vítima. Uma das filhas de Daniella conversou com a TV Globo e disse que as brigas do casal eram constantes. Ainda segundo ela, a família precisou viajar, porque Janilson já havia ameaçado matar Daniella. Centro de Especialidades e Diagnóstico Daniella Di Lorena Pelaes, em Pedra Branca do Amapari Prefeitura de Pedra Branca/Divulgação 🔔 Tem uma sugestão de pauta? Fale com o g1 Amapá no WhatsApp 📲Siga as redes sociais do g1 Amapá e Rede Amazônica: Instagram, X (Twitter) e Facebook 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Amapá Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá: Fonte: G1


wilson Cuidadora suspeita de torturar idosa acamada no oeste da Bahia é presa; câmera registrou agressões
Mulher foi presa preventivamente neste domingo (25), em Barreiras. Vítima tem 78 anos e sofre com diabetes e hipertensão. Família flagra maus-tratos a idosa na Bahia Arquivo pessoal A cuidadora suspeita de torturar uma idosa de 78 anos, que vive acamada, foi presa neste domingo (25) em Barreiras, no oeste da Bahia. Identificada apenas pelas iniciais — M. M. V. —, a mulher de 56 anos foi alvo de um mandado de prisão preventiva. O crime foi descoberto na última semana, quando familiares de Lidia Linhares viram imagens das agressões. A idosa, que sofre com diabetes, hipertensão e tem dificuldade de se comunicar, já havia gesticulado para a filha ao apontar a cuidadora e o próprio pescoço. Ao perceber marcas roxas no corpo dela, os parentes, então, colocaram câmeras na casa, que fica no bairro Santa Luzia, e confirmaram os maus-tratos. Nas imagens, é possível ver que a cuidadora apertava o pescoço da idosa, além de gritar com ela e empurrá-la com violência. [Veja no vídeo abaixo] Família flagra maus-tratos a idosa na Bahia A Polícia Civil (PC) instaurou um inquérito para esclarecer o caso após a formalização da denúncia na última quinta-feira (22). Familiares da vítima e a suspeita foram ouvidos e, mais cedo, com a prisão preventiva autorizada, policiais da Coordenação de Apoio Técnico e Tático à Investigação (Catti/Oeste), cumpriram o mandado. A mulher foi apresentada no plantão policial da 1ª Delegacia Territorial de Barreiras. Ela segue à disposição da Justiça. LEIA MAIS: Menino de 3 anos é morto pelo próprio pai no interior da Bahia Idoso de 95 anos viraliza ao dormir 'pesado' e fazer família pensar que ele morreu: 'Acontece há 15 anos' Curso de formação para cuidadores de idosos abre novas vagas em Salvador; saiba como se inscrever Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 Fonte: G1

r011 Prisão de 4 assaltantes de prédio em Moema teve perseguição na contramão com carro da Alesp e tiros do deputado Delegado Olim
Os criminosos percorreram uns 7 ou 8 quarteirões do bairro nobre da Zona Sul de SP até se renderem na tarde de sábado (24). Vídeo mostra quando um deles foi baleado. Vídeo mostra momento em que suspeito de assalto em Moema é baleado A prisão de quatro assaltantes na tarde de sábado (24) em Moema, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo, teve perseguição na contramão com carro oficial da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) e tiros do deputado Delegado Olim (PP), segundo o depoimento dele à polícia. Após roubarem um prédio na região, os criminosos percorreram uns 7 ou 8 quarteirões - alguns deles, no sentido contrário da via ou pela calçada -, até serem presos. O parlamentar, aposentado da Polícia Civil há seis anos, seguiu todo o caminho no encalço deles. Naquele horário, por volta das 17h, a região estava bastante movimentada, tanto de carros quanto de pedestres. Na fuga, os assaltantes bateram em ao menos outro carro parado no semáforo, uma bicicleta elétrica e uma motocicleta. Uma pessoa ficou levemente ferida. Um vídeo enviado para o g1 e a TV Globo mostra o momento em que um dos suspeitos foi baleado pelo deputado. O assaltante foi atingido no glúteo e na perna. Nas imagens, é possível ver o parlamentar e outro homem abordando os suspeitos, quando ocorre o disparo que atinge um deles. É possível ouvir o barulho do tiro, seguido do comentário de quem grava: “Mais um tiro”, diz o morador que grava o vídeo. Joias, como colares, pulseiras e anéis, dinheiro e outros objetos que tinham sido roubados pouco antes de um apartamento estavam no carro. Também foi encontrado um quipá, item religioso que homens judeus usam na cabeça. Havia também luvas, bonés e chaves de fenda grandes, usadas pelos criminosos para arrombar portas. Eles não tinham arma de fogo. A pistola 9 mm usada pelo deputado foi apreendida e passará por perícia. Cinco cartuchos foram deflagrados e 11 estavam íntegros. Questionada pela reportagem, a Secretaria da Segurança Pública informou por telefone que, por ser delegado aposentado, ele tem direito a andar armado e, mesmo quando não é ele o alvo do assalto, pode reagir sem risco de responder por nenhum crime, como o de disparo de arma de fogo. Ao g1, Olim afirmou ter o direito de possuir, portar e usar a arma, se necessário: Eu sou delegado aposentado. Já sou aposentado há uns seis anos, com todos os meus direitos. E fiquei como deputado. Então, delegado... tenho funcional, direito à arma, direito a tudo. A arma é minha particular, mas com toda a documentação. Olim é presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Alesp, responsável por apreciar representações por quebra de decoro dos deputados. Como foi o assalto Os criminosos tinham entrado no condomínio de carro pela garagem usando um controle remoto clonado. Diante da atitude suspeita, o zelador foi até a garagem e encontrou o motorista sozinho, que tentou se justificar dizendo que estava com o controle porque já tinha levado moradores ao local. Em seguida, ele saiu do prédio com o carro. Enquanto isso, o porteiro viu pelas câmeras de segurança três estranhos subindo para os apartamentos pela escada e acionou a Polícia Militar. Quando ouviram o alarme do prédio acionado, eles se deram conta de que haviam sido descobertos e desceram correndo as escadas. Ao chegarem na portaria, foram impedidos de sair e arrombaram com chutes o portão de vidro da entrada. Em seguida, fugiram no carro que os aguardava ali. Relato do deputado Delegado Olim Vídeo mostra momento em que suspeito de assalto é baleado após ser perseguido por deputado Arquivo Pessoal O deputado Delegado Olim contou à polícia que estava com amigos na varanda de um restaurante em frente ao prédio na Avenida Macuco quando escutou o barulho forte de vidro quebrando e gritos de “é ladrão, é ladrão” que vinham de lá. Ele viu ao menos dois jovens correndo e entrando em um carro, que saiu em disparada, e decidiu sair atrás deles no seu carro, um veículo oficial da Alesp, com a sirene o dispositivo luminoso ligados. Um amigo que estava com ele também pegou o seu carro particular e foi junto atrás. Segundo o deputado, os assaltantes deram um “cavalo de pau” e seguiram na contramão pela Avenida Macuco. Eles entraram na Alameda dos Arapanés, onde bateram no carro, na moto e na bike elétrica, e foram em direção à Rua Gaivota, onde entraram. Ainda de acordo com o parlamentar, os acusados seguiram até a Avenida Pavão na contramão e, como havia muitos carros na via, subiram na calçada e foram até a Alameda Jauaperi. O deputado continuou atrás deles. À polícia, ele disse que, "em que pese a dificuldade, conseguiu manter o acompanhamento próximo do veículo Honda em fuga". Mesmo havendo "muitas pessoas presentes no local, até porque se tratava de uma tarde de sábado", como contou à polícia, Olim resolveu atirar para tentar parar o carro, que seguia pela calçada e poderia atingir alguém. Ele disse que, para evitar que uma moça que passeava com um carrinho de bebê fosse atropelada, decidiu atirar, mas que não adiantou nada pois os assaltantes continuaram tentando fugir. "Diante do risco iminente a ser causado à vida desta moça e de seu filho, decidiu, então, efetuar um disparo com sua arma de fogo, uma pistola calibre 9 mm, em direção do veículo, porém, sem qualquer efeito intimidante a ensejar a parada do automóvel", diz trecho do seu depoimento à polícia. Segundo contou, a moça tentou correr de costas e acabou caindo na rua. Por conta do estreitamento da calçada, o carro dos assaltantes ficou encurralado, já quase na esquina com a Avenida Rouxinol. Com chegada do seu amigo no outro carro, Olim decidiu descer e abordar os assaltantes. Os criminosos tentaram fugir de ré, mas o deputado atirou mais uma vez, acertando a porta do condutor. Diante disso, os quatro criminosos decidiram se render. Nas redes sociais, Olim publicou um vídeo em que falou sobre o episódio: “Quatro ladrões roubaram um prédio aqui e agora pegamos eles. Tem um baleado aqui”, afirmou. Suspeitos de roubo são presos em Moema Nas imagens, é possível ver os quatro homens deitados na rua e, ao fundo, o carro usado por eles. Olim também aparece pedindo socorro para o preso baleado. Presos Segundo o boletim de ocorrência, foram presos Rodrigo de Medeiros Cerqueira Souza, de 21 anos, Sandro André Fonseca, de 20 anos, e Washington de Aquino Nascimento, de 26 anos, baleado na fuga. O quarto assaltante era um adolescente de 15 que se encontra em liberdade assistida por duas passagens por ato infracional: uma por furto de residência e outra por furto de telefone celular. O advogado Reinalds Klemps, que faz a defesa dos quatro presos, disse que ainda não dá para apontar a responsabilidade de cada um no caso em razão da dinâmica "confusa" dos fatos. "É cedo para imputar qualquer tipo de responsabilidade aos acusados. A dinâmica dos fatos é confusa. Temos a ciência que o suposto crime é isento de violência ou grave ameaça. Os acusados passam hoje [domingo] por uma audiência de custódia e aguardamos pela liberdade", disse. Em audiência de custódia na tarde deste domingo (25), a prisão em flagrante deles foi convertida em preventiva pela Justiça. Suspeitos de assaltar prédio são presos em Moema, Zona Sul de SP Reprodução/Instagram Delegado Olim O que diz a Secretaria da Segurança Pública Procurada, a Secretaria da Segurança Pública informou que "os produtos roubados foram recuperados e a arma do parlamentar foi encaminhada à perícia. O menor foi encaminhado à Fundação Casa e os outros detidos permaneceram à disposição da Justiça". Leia a íntegra da nota: Três homens, de 26, 21 e 20 anos, foram presos em flagrante, e um adolescente de 15 anos foi apreendido após furtarem dois apartamentos em um condomínio residencial na noite de ontem (24), em Moema. O grupo utilizou um controle clonado para invadir o local e um carro com a placa adulterada para fugir. Na fuga, um policial civil aposentado, que é parlamentar, percebeu a ação do grupo e iniciou o acompanhamento e efetuou disparos que atingiram o veículo. Os criminosos colidiram com outros carros e foram rendidos. Foi solicitado apoio policial e todos foram detidos. Um dos suspeitos ficou ferido e foi socorrido ao Hospital São Paulo. Foram apreendidos celulares, ferramentas e luvas que estavam com os criminosos. Os produtos roubados foram recuperados e a arma do parlamentar foi encaminhada à perícia. O menor foi encaminhado à Fundação Casa e os outros detidos permaneceram à disposição da Justiça. O caso foi registrado como furto a condomínio residencial, associação criminosa, dano, lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, fuga de local de acidente, receptação de veículo, corrupção de menores e localização/apreensão de veículo na 2ª Disccpat do Deic. Roubo de rolex Em 1º de maio, o deputado Delegado Olim já tinha se envolvido em outra ocorrência policial. Na ocasião, ele teve o seu relógio Rolex roubado por um assaltante armado no Itaim Bibi, Zona Sul de SP. O parlamentar não reagiu e o criminoso, que estava numa moto, fugiu levando o artigo de luxo. Delegado Olim, delegado estadual de SP, tem relógio Rolex roubado em assalto em SP Fonte: G1


webradio016 Avaré promove vacinação antirrábica na próxima terça-feira; confira os horários
Ação acontece das 9h às 14h, nas proximidades do Auto Posto Panemão, localizado na Avenida Paranapanema, nº 821. Vacinação antirrábica Avaré (SP) Divulgação/Prefeitura de Avaré A Prefeitura de Avaré promove na terça-feira (27), mais uma etapa da vacinação contra a raiva em cães e gatos. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp A ação acontece das 9h às 14h nas proximidades do Auto Posto Panemão, localizado na Avenida Paranapanema, nº 821. Podem ser vacinados animais a partir dos quatro meses de idade. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Agricultura e a Vigilância Sanitária. O objetivo é proteger a saúde dos pets e prevenir a transmissão da raiva, uma doença grave que também pode afetar os seres humanos. Para a segurança de todos, os tutores devem levar os cães com coleira e os gatos, preferencialmente, em caixas de transporte. Caso o animal possua a carteirinha de vacinação, a mesma deve ser apresentada no local. O tutor que não tiver o documento poderá obtê-lo no ato da imunização. A primeira etapa da vacinação realizada no dia 13 de maio imunizou 647 animais, número considerado recorde pela organização. Confira os destaques do g1 g1 em 1 minuto: homem rouba caminhonete em Avaré com uma mulher dentro Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM Fonte: G1


webradio016 Alagoas tem 33 mil pessoas diagnosticadas com autismo, aponta Censo do IBGE
Frequência maior é entre crianças e adolescentes de 6 a 14 anos. Cerca de 11.400 frequentam escolas ou cursos superiores. Alagoas tem 33 mil pessoas diagnosticadas com autismo, segundo IBGE Getty Images Alagoas tem 33 mil pessoas que declararam ter recebido o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), de acordo com dados do Censo 2022. Em todo país são mais de dois milhões de brasileiros, o que equivale a 1,2% da população. A região Sudeste lidera a lista e São Paulo tem mais de 500 mil pessoas com o transtorno. O dado, que considera quem relatou ter diagnóstico realizado por profissionais de saúde, foi divulgado na sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), junto com informações sobre a proporção de brasileiros com algum tipo de deficiência. 🔎 Durante a realização do último censo demográfico, a inclusão do quesito sobre autismo foi determinada pela Lei nº 13.861 de julho de 2019, que alterou a a Lei nº 7.853 de outubro de 1989. Com a mudança, foi incluido as especificidades inerentes ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos censos demográficos. Pessoas com TEA censo 2022 IBGE Entre os alagoanos, a incidência maior é de homens (1,3%) e pessoas brancas (1,2%). O TEA é mais frequente entre pessoas de 6 a 14 anos no estado. 🔎 Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) “se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva”. Autismo em Alagoas - Censo 2022 Ainda segundo o Censo, 11.485 pessoas diagnosticadas com TEA em Alagoas frequentam escolas ou já têm especialização. Desses, 381 frequentam curso superior de graduação, 58 pessoas têm especialização e outras 21 têm mestrado. A divulgação inédita do IBGE é considerada um avanço histórico, mas também evidencia lacunas importantes e pode ser uma oportunidade de fortalecer políticas públicas. “Ter esses dados de forma sistematizada é um ganho histórico para a gente pensar políticas públicas e planejar ações de cuidado. Mas, ao mesmo tempo, evidencia o quanto ainda precisamos avançar na estruturação dos serviços”, avalia a neuropsicóloga Samantha Maranhão, especialista no cuidado à pessoa com autismo. Em um ano, 200 mil alunos com autismo foram matriculados em escolas comuns Assista aos vídeos mais recentes da região no g1 AL Veja mais notícias da região no g1 AL Fonte: G1