
r011 O que está em jogo no México com eleição sem precedentes de juízes do país pelo voto popular
Mexicanos vão às urnas no domingo (01/06) para escolher juízes que vão ocupar as cadeiras da Suprema Corte, de tribunais eleitorais e de outros cargos do Poder Judiciário do país. O movimento encabeçado pela presidente Claudia Sheinbaum promoverá eleições para o Judiciário Getty Images via BBC Às 8 horas da manhã deste 1º de junho, acontece no México uma eleição inédita no mundo. Cem milhões de eleitores estão aptos a participar da escolha de ministros da Suprema Corte, magistrados regionais e juízes de distrito, um tipo de votação que não existe em nenhum outro país. A Bolívia é o país com o sistema de escolha do Judiciário mais semelhante, mas o voto popular só é permitido para os cargos dos tribunais superiores. Outros países, como os Estados Unidos, limitam a votação a alguns juízes estaduais. No México, a eleição por voto popular de todos os membros do Judiciário se tornou uma das bandeiras políticas mais importantes do movimento político Quarta Transformação (4T), liderado pelo ex-presidente Andrés Manuel López Obrador. Durante seu governo (2018-2024), López Obrador defendeu a ideia de "democratizar" o Judiciário, permitindo que os próprios cidadãos escolhessem diretamente os integrantes desse poder. Na época, contudo, ele não tinha votos suficientes no Congresso para levar a proposta adiante. Isso mudou após a vitória avassaladora da coalizão da 4T em 2024, que elegeu a presidente Claudia Sheinbaum, e uma nova composição no Congresso, com votos suficientes para promover uma reforma constitucional no Judiciário. Os que apoiam a medida a veem como um modelo pioneiro, que submete ao escrutínio popular as decisões e a atuação dos juízes em todos os níveis, dando aos cidadãos o poder de destituí-los se não fizerem bem o seu trabalho. Já para os críticos, é uma ameaça ao contrapeso que o Poder Judiciário exerce frente ao Executivo e ao Legislativo, com potencial de abrir as portas para a atuação de juízes vinculados a poderes paralelos, incluindo o crime organizado. López Obrador foi um dos grandes defensores da reforma no Judiciário, que foi retomada por Sheinbaum ao assumir a presidência em 2024. Getty Images via BBC "Para mim, tem sido um grande desafio intelectual tentar entender a reforma sem preconceitos", disse à BBC Mundo — serviço em espanhol da BBC — a analista mexicana Viri Ríos, doutora pela Universidade de Harvard e especialista em políticas públicas e governo. "Estamos vivendo um momento marcante na história do México. E é um momento para questionarmos muitos dos dogmas sobre os quais se sustenta a democracia liberal", acrescenta. Para a acadêmica, a partir da votação de domingo, Sheinbaum e o movimento da Quarta Transformação poderão ser responsabilizados pelo desempenho do Poder Judiciário. "É o início de um momento muito complexo para a coalizão governista, porque, antes, o Judiciário não funcionava bem, mas ninguém atribuía o problema a uma coalizão política, e sim ao próprio Poder Judiciário", alerta. "Mas, a partir do 1º de junho, essa responsabilidade cairá em cima da coalizão governista. Porque foram eles que criaram essa fórmula e promoveram a ideia de que a impunidade seria reduzida." Para o analista político Héctor Alejandro Quintanar, a nova fase do Poder Judiciário mexicano vai além da disputa política atual no país. "Acredito que o que está em jogo vai além da Quarta Transformação. É a ideia de que vivemos uma nova fase no México, mais politizada, em que o voto popular toma outra dimensão e assume um novo papel", afirma Quintanar, que é professor da Universidade Nacional Autônoma do México. "É verdade que o Judiciário é um contrapeso ao Executivo e ao Legislativo, mas parece que o Judiciário, por si só, não tem contrapesos. E é aí que entra a variável do voto popular, que pode se tornar esse contrapeso e representar um passo rumo à eliminação de suas elites", pontua. Dois mortos e 19 feridos em acidente com navio-escola da marinha do México em Nova York O que estará em votação? Ainda que o objetivo da reforma judicial seja a renovação total do Poder Judiciário através do voto popular, o Congresso estabeleceu que a votação seria realizada de forma escalonada. Por isso, a nível federal, serão eleitos apenas 386 juízes e a metade dos magistrados do circuito (464) neste domingo (01/06). A Suprema Corte de Justiça da Nação também, será renovada por completo, mas passará a ter 9 integrantes em vez dos atuais 11. Serão eleitos ainda dois magistrados da Sala Superior do Tribunal Eleitoral, que conta com outros quatro membros. Além disso, serão renovadas todas as 15 cadeiras de magistrados das salas regionais desse tribunal. E os eleitores escolherão os cinco magistrados do Tribunal de Disciplina Judicial, órgão criado para fiscalizar o desempenho dos juízes, magistrados e ministros. Em 19 dos 32 estados do México, haverá ainda eleição para juízes locais (quase 1.700), além de votações para prefeituras e outros cargos regionais. Desta forma, alguns eleitores receberão até 13 cédulas diferentes para preencher. Os cargos para os quais os mexicanos votarão no dia 01 de junho: 9 ministros da Suprema Corte de Justiça da Nação 2 magistrados da Sala Superior do Tribunal Eleitoral 15 magistrados regionais do Tribunal Eleitoral 386 juízes de distrito 464 magistrados de circuito 5 magistrados do Tribunal de Disciplina Judicial México se prepara para sua primeira votação popular para escolher juízes. Bloomberg via Getty Images e BBC Com regras bastante rígidas para as campanhas, conhecer os perfis dos centenas de candidatos que concorrem às eleições tem sido um desafio. O Instituto Nacional Eleitoral (INE), que organiza a eleição dos juízes federais, estima que os eleitores vão levar cerca de 9 minutos para escolher seus candidatos. No México, o voto não é obrigatório, o que se reflete nas altas taxas de abstenção registradas nas eleições anteriores como a presidencial (38%) e ainda mais nas intermediárias (47%) e nas consultas populares (82%). Por isso, a expectativa é de baixa participação nas eleições de 1º de junho. O INE prevê que entre 8% e 15% dos eleitores comparecerão às urnas. A autoridade eleitoral também determinou a suspensão da distribuição dos chamados "acordeones" — uma espécie de santinho, como é conhecido no Brasil —, entregue por partidos políticos com instruções sobre em quais candidatos votar. A rejeição e o dilema do voto A reforma judicial foi um dos temas principais das eleições de 2024 no México, com a coalizão governista da 4T fazendo uma defesa firme de seus benefícios, frente às críticas dos partidos de oposição e de um amplo setor formado pelos atuais ministros, juízes e funcionários do Poder Judiciário. Esse último grupo tem insistido que o objetivo final da reforma de López Obrador é "se apoderar" da Supreme Corte e de outros tribunais que, durante seu governo, declararam inválidas diversas leis e iniciativas, desde a nacionalização do setor energético até mudanças no sistema eleitoral. Houve protestos e intensos debates no Congresso, nos quais os opositores da reforma alertaram que os cargos de magistrado exigem especialização da carreira judicial, e que uma votação popular permitiria a entrada de juízes que respondem a interesses de partidos políticos, grupos econômicos e do crime organizado. A organização Defensorxs, que analisou o perfil dos candidatos que disputam as eleições neste domingo, identificou 19 aspirantes de "alto risco", por possíveis vínculos com narcotraficantes ou por denúncias de violência e corrupção. A oposição também criticou o fato de que a maioria absoluta da coalizão da 4T garantiria o controle sobre a aprovação das candidaturas que, embora tenham se originado a partir de indicações do Executivo, Legislativo e Judiciário, passaram por um filtro final no Congresso. Também alertaram que o país poderia passar uma imagem ruim para o exterior, especialmente diante de agências que avaliam negativamente o risco de investimento em países sem independência judicial. Muitos partidos políticos e grupos da sociedade civil rejeitam a votação popular para escolha de juízes. Getty Images via BBC "Para mim, a população está sendo enganada. Não vão escolher seus juízes e magistrados. Isso é falso", disse nesta semana o ministro da Suprema Corte Javier Laynez, um dos principais críticos da reforma. "Desde o início, apontei que existe um risco de cooptação da justiça federal e local. Eles não gostam que alguém lhes diga 'isso está mal feito', 'isso é ilegal', 'isso é inconstitucional'", declarou em entrevista à Rádio Fórmula. Entre os que rejeitam a reforma, ganhou força nos últimos dias o debate sobre comparecer ou não às urnas. O ministro Laynez afirmou que não há garantias sobre a contagem correta dos votos e, por isso, ele não pretende votar. Outros, no entanto, argumentam que a abstenção não vai ajudar em nada no objetivo de reverter a reforma do Judiciário, nem vai garantir a eleição de ministros e juízes que fazem contrapeso às decisões dos outros poderes. Um teste para a 4T e a cidadania López Obrador argumentou durante muito tempo que o Poder Judiciário era "alheio" aos interesses do povo e que submetê-lo à votação permitiria que ele se "limpasse, purificasse". Ao sucedê-lo, a presidente Sheinbaum continuou a defender as mudanças, argumentando que o modelo anterior lhe permitia indicar os juízes da Suprema Corte, e que a coalizão da 4T tinha a maioria para aprová-los, mas que seu objetivo não era controlar o Poder Judiciário. "As pessoas que forem votar vão decidir quem vai estar no Poder Judiciário. E aqueles que saírem vitoriosos dessa eleição, eleitos pelo povo, vão responder ao povo. Essa é a grande diferença", disse a presidente mexicana na quarta-feira. Segundo membros da 4T, a criação de um tribunal para fiscalizar a atuação de juízes permitirá identificar casos de corrupção e punir os magistrados como nunca antes. Sheinbaum defende que os ministros da Suprema Corte sejam escolhidos pela população e não por indicações do Executivo. Getty Images via BBC Para uma parte dos analistas do país, a eleição do Poder Judiciário já superou a fase de discussão de prós e contras, uma vez que, para reverter a reforma, a oposição teria que conseguir maioria de votos no parlamento. Assim, o país caminha para um cenário inédito. Viri Ríos afirma que a coalizão 4T já promoveu essa mudança constitucional com a promessa de "reduzir a impunidade" no país e, caso isso não aconteça, os resultados não serão atribuídos apenas ao Poder Judiciário. "Vai cair em cima da coalizão governista. Porque foram eles que criaram essa reforma", sustenta. Na opinião da analista, o novo Poder Judiciário será um reflexo do país, como são os outros poderes. "Vamos ter narcotraficantes sendo juízes? Façamos um exercício de honestidade intelectual: temos prefeitos no México que respondem ao narcotráfico? Claro que sim, não há dúvidas." "Quando me dizem que vão destruir o Poder Judiciário puro e profissional que tínhamos, eu penso: em que país vive essa gente?", questiona. Já Quintanar argumenta que a baixa participação prevista para as eleições deste domingo não será um reflexo da rejeição dos cidadãos à reforma judicial, já que, na avaliação dele, esta foi legitimada pela votação expressiva em 2024 a favor da coalizão governista. Para ele, está se abrindo um novo espaço de escrutínio popular sobre o Poder Judiciário, que tradicionalmente esteve fechado. "Claro que a reforma judicial e a votação de domingo são amplamente passíveis de críticas. Vai ser difícil para o cidadão, pelas cédulas e pela quantidade de candidatos para escolher. É um processo que tem muito a melhorar. Mas a democracia é assim", avalia. "Vivemos uma nova fase no México, mais politizada, em que o voto popular toma outra dimensão e assume um novo papel", opinou. Fonte: G1


wilson Hugo Motta cobra suspensão imediata de novas regras do IOF sobre risco sacado
Risco sacado é uma modalidade de crédito em que bancos antecipam valores para varejistas que venderam a prazo. Medida passa a valer neste domingo. Motta diz que governo faz gambiarras e clima é por derrubada de decreto de Lula sobre IOF O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) pediu à equipe econômica do governo a suspensão imediata da incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as operações de risco sacado. Na noite de quarta-feira (28), Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e deram um prazo de dez dias para o governo apresentar alternativas ao aumento do IOF. Haddad afirmou ter dito a Motta e a Alcolumbre que a manutenção do decreto era necessária para manter o funcionamento da máquina pública. Com o pedido, Motta quer que o governo recue antes do final do prazo dado à equipe econômica. A medida, implementada por meio de decreto presidencial, objetiva arrecadar R$ 20,5 bilhões a mais neste ano e R$ 41 bilhões em 2026. Hugo Motta, presidente da Câmara Mateus Bonomi/Agif/Estadão Conteúdo O risco sacado é uma modalidade de crédito em que bancos antecipam valores para varejistas que venderam a prazo. O decreto do governo determinou que o IOF passaria a incidir sobre a antecipação. Este ponto atinge especialmente pequenas empresas que dependem dos valores antecipados para ter capital de giro. A medida é uma alternativa para empresas que querem facilitar o pagamento aos fornecedores e também para os fornecedores que precisam de dinheiro no caixa. Lula e Haddad O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fora da agenda oficial nesta sexta-feira (30). A reunião ocorre em meio à pressão do governo para encontrar medidas que substituam o aumento IOF, que foi feito por decreto presidencial para elevar a arrecadação federal num período de dificuldade de ajuste nas contas públicas. Apesar de o governo ter recuado em parte do decreto, ainda está em vigor o aumento do IOF, por exemplo, para crédito de empresas e compra de moeda estrangeira. Haddad e a equipe dele têm dito que há espaço para discutir outras medidas para 2026 em diante. Medidas estruturais, capazes de resolver o aperto das contas públicas por um período mais longo. No entanto, para 2025, é difícil encontrar outra opção. Congresso articula reação ao decreto Parlamentares da oposição e até alguns da base se articulam para derrubar o decreto que aumentou o IOF com um Projeto de Decreto Legislativo (PDL). Até agora, já foram apresentadas 22 propostas desse tipo: 20 na Câmara e 2 no Senado. Em pelo menos 25 anos, o Congresso Nacional nunca usou um PDL para derrubar um decreto presidencial. Trata-se de um instrumento bastante raro e tido como grande derrota para o governo. Fonte: G1


wilson Homem é preso após mulher ter carro vandalizado em frente à academia em Belém
Segundo depoimento, a mulher estacionou o veículo em frente ao estabelecimento e quando retornou para o carro, percebeu a porta e o para-lama arranhados. Homem preso após denúncia de vandalismo. PC PA Um homem foi preso em flagrante depois que uma mulher denunciou que o carro dela havia sido vandalizado em frente a uma academia em Belém. O caso ocorreu na última quinta-feira (29) e foi confirmado pela Polícia Civil (PC). Segundo depoimento, a mulher estacionou o veículo em frente ao estabelecimento e quando retornou para o carro, percebeu a porta e o para-lama arranhados. 📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp A PC informou que, por meio de imagens do circuito de segurança da academia, a motorista reconheceu o autor dos danos, identificado como um morador que reside perto da academia. Assim, uma equipe policial foi até o endereço do suspeito, que recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzido à delegacia para os procedimentos cabíveis. VÍDEOS com as principais notícias do Pará Confira outras notícias do estado no g1 Pará. Fonte: G1

r011 Adolescente tenta defender a mãe de violência do padrasto, é agredido e internado no Paraná
Agressões aconteceram em Araruna. Homem fugiu, mas foi preso horas depois pela PM. Caso foi atendido pela Polícia Militar (PM-PR). Polícia Militar Um adolescente de 17 anos foi internado após ser agredido pelo padrasto ao tentar defender a mãe que sofria violência na sexta-feira (30), em Araruna, no centro-oeste do Paraná. A mulher de 32 anos está grávida de quatro meses e também recebeu atendimento médico. Com a chegada da Polícia Militar (PM-PR), o homem de 26 anos fugiu em direção a uma mata, mas foi encontrado e preso cerca de duas horas depois. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp De acordo com a PM, a mulher acionou a corporação enquanto estava em um ônibus voltando de Campo Mourão para Araruna. Ela disse que tinha ido até a cidade vizinha com o companheiro, mas ao retornarem, ele acabou perdendo o ônibus. Em seguida, o homem mandou mensagens para a mulher com ameaças de morte e colocou a culpa nela por não ter conseguido embarcar no transporte. A vítima ainda disse aos policiais que antes de irem até a cidade vizinha, ela já havia sido agredida e empurrada por ele. A mulher foi orientada pela PM de que deveria avisar a corporação quando estivesse em casa. Mas, ao chegar no imóvel, o homem já estava no local e pegou o celular dela. Como não recebeu retorno da vítima, a PM informou que enviou uma viatura para o endereço informado pela mulher e ao chegar ao local, encontrou o adolescente caído e ensanguentado em frente a casa. Segundo a polícia, o jovem tentou defender a mãe das agressões do padrasto, mas também foi agredido por ele. Devido a violência, o adolescente chegou a desmaiar. Ele foi socorrido por uma ambulância da prefeitura de Araruna e levado para o hospital municipal. O município informou que o jovem teve um ferimento no rosto, foi internado, medicado e já recebeu alta. A mulher também passou por atendimento médico, mas por estar grávida, foi transferida para a Santa Casa de Campo Mourão. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dela. Ao ver os policiais, o homem fugiu pelos fundos da casa e acessou uma área de mata. Após cerca de duas horas de buscas, a PM conseguiu capturá-lo. De acordo com a PM, o homem estava com o celular da mulher e uma porção de maconha. Ele também usava uma tornozeleira eletrônica, pois respondia em liberdade a um processo pelo crime de tráfico de drogas. Ele foi levado para a delegacia de Campo Mourão, onde permanece preso. Segundo a Polícia Civil (PC-PR) o homem vai responder por ameaça e lesão corporal gravíssima. LEIA TAMBÉM Operação: Prefeito é preso no Paraná por suspeita de desvios de recursos públicos Araucária: Ex-secretário de segurança, flagrado em festa com traficantes, é denunciado Saúde pública: Morador de Maringá é preso por acumular 13 toneladas de lixo em casa Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste. Fonte: G1

r011 Feirão do Imposto: professora encara dois dias de fila para comprar botijão de gás a R$ 70 em Belém
Ação ocorreu neste sábado (31), mas a professora e outros moradores já garantiram um lugar na fila desde a quinta-feira (29). Ao todo, 50 botijões de gás com desconto foram disponibilizados para venda. Feirão do Imposto: ação é marcada por longas filas em Belém O Feirão do Imposto reuniu centenas de pessoas em Belém em busca de gás de cozinha e gasolina com o preço reduzido em um posto de combustíveis. A iniciativa, promovida pelo Conselho de Jovens Empresários da Associação Comercial do Pará (Cojovem ACP), ocorreu neste sábado (31). Uma das moradores que aproveitou o momento foi a professora Regiane Boás, que desde a quinta-feira (29) marcou um lugar na fila para conseguir um dos 50 botijões de gás a R$ 69,99. Ela contou que revezava com alguns vizinhos e moradores da Sacramenta, bairro onde a ação ocorreu. Professora ficou encarou fila por dois dias, revezando com vizinhos. Reprodução / TV Liberal "A gente fica um ajudando o outro", disse. Outra moradora fez questão de lembrar do valor do item sem os descontos de imposto. "Comprei (um botijão de gás) essa semana por R$ 120 e agora aproveitei. Não é todo dia que a gente tem essa oportunidade", contou a dona de casa Maria do Socorro. O objetivo da iniciativa é conscientizar os consumidores sobre a alta carga tributária que incide sobre diversos produtos, como gasolina e gás de cozinha. 📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp Além das 50 unidades de botijão de gás pelo valor reduzido, 3.500 litros de gasolina sem imposto foram disponibilizados no estabelecimento. Uma fila longa de carros se formou desde a noite de sexta-feira (30). A Diretora técnica do Feirão, Cheyda Belford explicou: "Infelizmente a gente não consegue um número maior, porque é o empresário que paga essa diferença de imposto para mostrar para a população essa alta carga (de tributos)" Consumidores tiveram 50 botijões disponíveis para comprar com desconto. Reprodução / TV Liberal VÍDEOS com as principais notícias do Pará Confira outras notícias do estado no g1 Pará. Fonte: G1


linnpy Governo de SP aprova redução nas tarifas de gás natural para Registro, SP
Medida beneficia consumidores residenciais, comerciais, industriais e de gás natural veicular (GNV). Novas tarifas passam a valer a partir deste sábado (31). Governo de SP aprova redução nas tarifas de gás natural para Registro Arquivo/Reprodução/RPC A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) anunciou nesta sexta-feira (30) um reajuste tarifário com redução nos preços do gás natural para todos os segmentos atendidos pela concessionária Naturgy na região de Registro, no interior de São Paulo. A alteração das tarifas varia entre -13,7% e -2,6%, de acordo com a categoria de consumo. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Segundo o governo estadual, as novas tarifas passam a valer a partir deste sábado (31), beneficiando consumidores residenciais, comerciais, industriais e de gás natural veicular (GNV) em 93 municípios no sul do Estado de São Paulo. A medida também contempla a região administrativa de Sorocaba. A redução é resultado de três fatores principais: atualização da margem de distribuição com base no IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) acumulado até abril de 2025; encerramento de compensações temporárias aplicadas desde 2021; e atualização dos custos do gás e do transporte, conforme os contratos entre a concessionária e seus fornecedores. Além disso, ainda de acordo com o governo estadual, a Arsesp concluiu que não será necessário aplicar o chamado “Termo de Ajuste K”. O mecanismo corrige eventuais diferenças entre os valores efetivamente cobrados e os limites contratuais permitidos. Outro ponto relevante é a conta gráfica, que permite equilibrar o que foi pago pelos consumidores com os custos reais das concessionárias. Neste ciclo, parte desses valores está sendo devolvida aos usuários, o que também contribui para a redução das tarifas. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos Fonte: G1

wilson VÍDEOS: Jornal do Acre 1ª edição desta sábado, 31 de maio de 2025
Site g1 AC transmite os telejornais ao vivo. Site g1 AC transmite os telejornais ao vivo. Fonte: G1