

wilson Mulher aciona Justiça após virar alvo de chacota no trabalho por pedir licença-maternidade para cuidar de bebê reborn
Funcionária pede indenização por danos morais de R$ 10 mil, por considerar que teve maternidade deslegitimada e foi alvo de exposição vexatória. Boneca bebê reborn Reprodução/TV Globo Uma mulher entrou com uma ação judicial contra a empresa em que trabalha após ter um pedido de licença-maternidade negado. Ela pretendia se afastar das atividades para cuidar de um bebê reborn, conforme aponta a ação protocolada no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA) na terça-feira (27). A defesa da funcionária informou que o principal ponto da ação não é a concessão de licença maternidade, mas sim os constrangimentos que a mulher tem sofrido no ambiente de trabalho. Após a divulgação do processo, os advogados envolvidos no caso receberam diversas críticas e decidiram retirar a ação na quinta-feira (29). 'Maternidade', marquinha de vacina e enxoval: entenda como são feitos os bebês reborn, bonecos que podem custar mais de R$ 2 mil Eu Te Explico #135: a onda de bebês reborn - empreendedorismo, hobby e até questão de saúde Segundo o documento que o g1 teve acesso, a mulher trabalha desde 2020 como recepcionista de uma empresa localizada no centro de Salvador. Ela solicitou a licença-maternidade de 120 dias, além do recebimento do salário-família, para poder cuidar do boneco hiper-realista, que considera como filha. Na ação trabalhista, a defesa da funcionária argumenta que a maternidade vai além da biologia e que os cuidados com a bebê reborn requerem o “mesmo investimento psíquico e [o] mesmo comprometimento afetivo que toda maternidade envolve”. Além de ter o pedido negado, a mulher alega que foi alvo de chacota no ambiente de trabalho. A empresa negou o pedido sob os argumentos de que ela não é “mãe de verdade” e teria constrangido a funcionária diante de colegas, afirmando que ela “precisava de psiquiatra, não de benefício”. Mulher exige pagamento de indenização no valor de R$ 10 mil Mulher aciona Justiça após virar alvo de chacota no trabalho por pedir licença-maternidade para cuidar de bebê reborn Reprodução/TV Bahia A funcionária exigiu uma indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil, afirmando ter sofrido um “abalo psíquico profundo” após ter a maternidade deslegitimada. Além disso, ela exige a indenização por considerar que foi exposta ao ridículo e privada de direitos. O argumento apresentado pela defesa da funcionária é de que, ao submetê-la à exposição vexatória, a empresa rompeu a relação de boa-fé entre patrão e funcionário. Ainda conforme a ação trabalhista, a mulher pede também a rescisão indireta de seu contrato com a empresa. Com isso, ela teria acesso à liberação do FGTS, da multa de 40% e das guias para habilitação no seguro desemprego. Veja a lista de pedidos feitos pela funcionária ⬇️ Pagamento das verbas rescisórias devidas na modalidade de rescisão indireta: aviso prévio indenizado; saldo de salário; férias vencidas e proporcionais + 1/3; 13º salário proporcional; liberação do FGTS + 40%; entrega das guias para o seguro-desemprego. Pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00. Condenação da empresa ao pagamento do salário-família retroativo desde a data do requerimento administrativo. Concessão dos benefícios da justiça gratuita. O g1 procurou o TRT-BA para entender qual será a tramitação da ação trabalhista e se um processo será instaurado a partir do pedido apresentado pela funcionária. LEIA TAMBÉM: Bebês reborn: universo das bonecas hiper-realistas conquista colecionadoras e desafia preconceitos Igreja tradicional de Salvador emite comunicado contra batismo de bebês reborn: 'rito solene destinado a pessoas reais' 'Do Pau Miúdo não'? Intérprete celebra repercussão de hit dublado até por Ivete Sangalo Entenda como são feitos os bebês reborn, bonecos que podem custar mais de R$ 2 mil Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 S Fonte: G1

r011 Justiça condena Estado a pagar pensão vitalícia a trabalhador rural que sofreu abordagem truculenta de policial em MG; decisão cabe recurso
Estado de Minas Gerais também deverá pagar ainda R$ 30 mil de indenização a agricultor de Patos de Minas, que sofreu lesão grave com a abordagem. Caso ocorreu há 16 anos no Alto Paranaíba. Decisão de primeira instância é de juiz cível de Patos de Minas Marcelo Albert/TJMG A Justiça de Patos de Minas condenou o Estado de Minas Gerais a indenizar um trabalhador rural que sofreu abordagem truculenta por um policial militar e, por isso, teve sequelas permanentes por causa da agressão. A decisão é do juiz da 4ª Vara Cível da comarca, Rodrigo de Carvalho Assumpção, e cabe recurso. ➡️ Clique aqui e siga o perfil do g1 Triângulo no Instagram O g1 procurou o Governo de Minas Gerais, por meio da Advocacia Geral do Estado (AGE) e da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e aguarda posicionamento. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o episódio ocorreu em 23 de maio de 2009, quando o lavrador foi abordado de forma agressiva em um bar por um policial com quem já havia tido conflitos. Na ocasião, o homem chegou a ser levado para a delegacia e foi liberado em seguida. Mas ele alegou no processo que sofreu uma lesão permanente no braço direito e precisou ficar afastado do trabalho por 15 meses. Além disso, teve sua capacidade laboral reduzida devido às sequelas. Na época dos fatos, o militar tinha 24 anos e a vítima 41. Com base em depoimentos e provas, o juiz entendeu que houve uso excessivo da força policial e responsabilizou o Estado pelos danos causados pelo servidor. A sentença determinando o pagamento de indenização inclui: Um salário mínimo por 15 meses (danos materiais e lucros cessantes) Pensão vitalícia de 30% do salário mínimo a partir do 16º mês R$ 30 mil por danos morais O magistrado considerou que a vítima tinha direito à pensão vitalícia, porque ficou evidente a restrição da capacidade para trabalhar após a lesão. Por fim, considerou que o Estado deve indenizar o agricultor por danos morais em função de todos os transtornos que o agente público impôs à vítima. O processo tramita em segredo de Justiça e não foram informados mais detalhes sobre o caso. A Polícia Militar também foi procurada para se posicionar sobre o caso e informar se houve alguma investigação administrativa após a ocorrência. A reportagem aguarda resposta. LEIA TAMBÉM: Homem que matou amigo da esposa por ciúmes em Patos de Minas é condenado a 28 anos de prisão Polícia Federal prende em MG ex-diretor de faculdade que emitia diplomas falsos 📲 Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Whatsapp, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas Fonte: G1

cintia.moraes 5º Mutirão do Emprego oferece mais de 120 oportunidades em Santos, SP
Ação oferece vagas em nove funções. Interessados devem consultar as oportunidades e requisitos no guichê do Centro Público de Emprego e Trabalho (CPET), no Poupatempo. Santos, SP, abre 120 vagas de emprego Arquivo/Prefeitura de Santos A Prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, promove nesta quinta-feira (29) o 5º Mutirão de Emprego, com 120 vagas em diversas áreas. A ação será realizada a partir das 9h no Resolve Aqui, na Rua Amador Bueno, 249 – ao lado do Poupatempo. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Há oportunidades em nove funções, oferecidas por quatro empresas parceiras. São elas: Auxiliar de limpeza Estoquista Gerente de loja Manobrista Serviços gerais Operador de caixa Operador de loja Porteiro Zelador Segundo a administração municipal, o objetivo do mutirão é facilitar o acesso da população ao mercado de trabalho e ampliar as chances de inserção no emprego formal. As vagas já estão disponíveis no sistema e os interessados podem verificar os requisitos diretamente no guichê do Centro Público de Emprego e Trabalho (CPET), localizado no Poupatempo, na Rua João Pessoa, 246, das 9h às 17h. Os candidatos precisam retirar uma carta de encaminhamento no CPET até quarta-feira (28). A carta é obrigatória para a participação nas entrevistas e estará disponível até o limite de encaminhamentos, podendo ser encerradas antes devido à limitação de espaço. Em nota, a Secretaria de Assuntos Portuários e Emprego destacou que o mutirão tem se consolidado como uma importante ponte entre empresas e profissionais. Desde o início do projeto, cerca de 500 vagas foram ofertadas e mais de 1.000 entrevistas foram realizadas. A proposta é contribuir diretamente para o desenvolvimento social e econômico da cidade, concluiu. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos Fonte: G1


linnpy Comandante da PM proíbe militares de viajar de moto entre AL e estados vizinhos
Medida foi determinada um dia após cabo da PM-AL, que mora em Sergipe, ter braço amputado em acidente de motocicleta. Policias de outros estados não podem mais se deslocar para trabalhar em AL de motocicleta Policiais militares que trabalham em Alagoas e moram nos estados de Sergipe, Pernambuco e Bahia foram proibidos de viajar de motocicleta para ir ao trabalho ou voltar para casa. A portaria com a determinação do comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL), Coronel Paulo Amorim, foi publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO), na segunda-feira (26), um dia após um cabo de Alagoas sofrer um grave acidente de moto em Sergipe, ao retornar do serviço. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 AL no WhatsApp Segundo a portaria, os militares não podem mais sair de motocicleta do estado em que moram para trabalhar em Alagoas nem voltar de moto para casa. Fica terminantemente proibido o deslocamento em motocicleta, para fins de apresentação e retorno do serviço, dos policiais militares que residem nos Estados da Bahia, Pernambuco e Sergipe. A medida visa à preservação da segurança dos militares estaduais, tendo em vista os riscos inerentes ao deslocamento interestadual em veículos de duas rodas, especialmente em longos percursos. O não cumprimento dessa determinação poderá ensejar responsabilização administrativa, diz a portaria. No último domingo (25), cabo da PM-AL Ualdo Alves Freitas, sofreu um acidente de motocicleta em Poço Redondo, em Sergipe. O policial pilotava a motocicleta e com o impacto do acidente, teve um braço amputado. Militares encontraram o braço e colocaram em uma caixa de gelo, o que possibilitou o reimplante do membro. O cabo passou por cirurgia no Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE), onde está internado na UTI. A decisão repercutiu entre os militares. O presidente da Associação dos Militares do Estado de Alagoas (AMEAL) se reuniu com o comandante da PM e apresentou algumas medidas para minimizar os impactos da determinação. Sugeri ao comandante que, dentro da possibilidade, cobre ao estado uma van, um ônibus que faça o mesmo itinerário que é feito em Maragogi, de Maragogi para Recife, que tenha um ônibus de Delmiro para Aracaju, pegando o pessoal daquela rota para que a gente consiga dar segurança. Paralelo a isso, sugeri também a questão de viaturas para que militares se desloquem em segurança, disse o presidente, sargento José Erionaldo da Silva. Ainda segundo ele, o comandante disse que deve rever a determinação e que até a próxima sexta-feira (30) a portaria seja analisada novamente. A OAB-AL se manifestou sobre o assunto. Para a Comissão de Estudos Constitucionais, a medida afeta os diretos de igualdade e de liberdade dos servidores da PM. No momento em que a polícia proíbe o deslocamento de servidores militares para suas casas, que residem nos estados de Pernambuco, Bahia e Sergipe, e não estende essa normativa para os servidores que residem aqui ou em outros estados, ela cria situação distintas e se coloca em grau de disparidade, alegou Vilmário Wanderley, presidente da comissão. Ele orientou que quem se sentir prejudicado, pode buscar instituições ou meios jurídicos para rever a normativa. Associação dos Militares do Estado de Alagoas Reprodução/Tv Gazeta Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL Veja mais notícias da região no g1 AL Fonte: G1


wilson Desemprego fica estável e atinge 6,6% no trimestre terminado em abril, diz IBGE; CLT bate recorde
Taxa de desocupação é a menor para este período do ano desde o início da série histórica, em 2012. Ao todo, 7,3 milhões de pessoas estão sem emprego no país. Carteira de trabalho Geraldo Bubniak/AEN A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,6% no trimestre terminado em abril, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é o menor para este período do ano desde o início da série histórica, em 2012, e representa estabilidade em relação ao trimestre anterior, quando a taxa de desocupação era de 6,5%. Ao todo, 7,3 milhões de pessoas estão sem emprego no país. O número também ficou estável na comparação com o trimestre terminado em janeiro (7,2 milhões) e recuou 11,5% (ou 941 mil pessoas) em relação ao ano passado, quando 8,2 milhões de brasileiros estavam desocupados. O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu patamar recorde (39,6 milhões), segundo o IBGE, registrando crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% frente ao mesmo período de 2024. A taxa composta de subutilização, que representa a força de trabalho desperdiçada no país, ficou em 15,4%, resultado também considerado estável na comparação trimestral (15,5%), e com queda de 2,0 p.p na comparação anual. “A estabilidade nas taxas de desocupação e subutilização confirma o que o primeiro trimestre apontou, ou seja, uma boa capacidade de absorção dos empregos temporários constituídos no último trimestre de 2024”, explica William Kratochwill, analista da pesquisa. Além disso, o mercado de trabalho apresentando níveis mais baixos de subutilização naturalmente impulsiona as contratações formalizadas, uma vez que a mão de obra mais qualificada exige melhores condições de trabalho”, observa William. Veja os destaques da pesquisa Taxa de desocupação: 6,6% População desocupada: 7,3 milhões de pessoas População ocupada: 103,3 milhões População fora da força de trabalho: 66,8 milhões População desalentada: 3 milhões Empregados com carteira assinada: 39,6 milhões Empregados sem carteira assinada: 13,7 milhões Trabalhadores por conta própria: 26 milhões Trabalhadores informais: 39,1 milhões Taxa de informalidade cai para 37,9% A taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada) foi de 37,9% no trimestre, o que equivale a 39,2 milhões de trabalhadores informais. Esse índice é inferior ao verificado tanto no trimestre móvel anterior (38,3%), como no mesmo trimestre de 2024 (38,7%). Segundo o IBGE, a queda na informalidade é consequência da estabilidade do contingente de trabalhadores sem carteira assinada (13,7 milhões) e do número de trabalhadores por conta própria (26 milhões), enquanto os empregados com carteira bateram recorde. O total da população ocupada no Brasil também ficou estável, com aproximadamente 103,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, quando havia 100,8 milhões de brasileiros ocupados, houve alta de 2,4% (mais 2,5 milhões de pessoas). O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) atingiu 58,2%, estável em relação ao trimestre anterior (58,2%) e com alta de 0,9 p.p. contra o mesmo período do ano passado (57,3%). Rendimento médio também fica estável As pessoas ocupadas receberam cerca de R$ 3.426 por mês no trimestre terminado em abril, por todos os trabalhos que tinham na semana de referência da pesquisa. É o que o IBGE chama de rendimento médio real habitual. O valor ficou estável no trimestre e registrou crescimento de 3,2% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Já a massa de rendimentos, que soma os valores recebidos por todos esses trabalhadores, foi estimada em R$ 349,4 bilhões, um novo recorde, ficando estável no trimestre e aumentando 5,9% (mais R$ 19,5 bilhões) no ano. Entenda como o desemprego é calculado no Brasil Fonte: G1


linnpy Mulher morre e companheiro fica ferido após acidente de moto na BR-101 Norte em Natal
Acidente aconteceu na noite desta quarta-feira (28), por volta das 19h. Companheiro da mulher, que pilotava a moto, foi socorrido pelo Samu e levado a hospital. Mulher morreu e homem ficou ferido em acidente na BR-101 Norte Uma jovem de 24 anos morreu em um acidente de moto que aconteceu na noite desta quarta-feira (28) na BR-101 na Zona Norte de Natal. O caso aconteceu por volta das 19h próximo a uma fábrica de confecções. A vítima foi identificada como Vitória Khettley Souza Cavalcante, de 24 anos. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ela estava na garupa da moto, pilotada pelo seu companheiro. 📳Participe do canal do g1 RN no WhatsApp A dinâmica do acidente não foi esclarecida pela polícia até a última atualização desta matéria. A suspeita é de que o casal se desequilibrou e caiu. Ao cair na pista, Vitória teria batido a cabeça no acostamento, que pode ter causado a lesão mais forte e a morte. O piloto da moto ficou desacordado, teve ferimentos e foi socorrido pelas equipes Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Walfredo Gurgel. A PRF isolou a área para realização da perícia, e o trânsito ficou parcialmente interditado e lento por cerca de uma hora. A Polícia Civil foi acionada para dar início à investigação sobre o caso. Mulher morreu e piloto ficou ferido em acidente de moto na BR-101 Reprodução Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN Fonte: G1

r011 'Se você é forte, consegue pegar. Se não for, não pega': palestinos relatam caos e dificuldades para ter acesso a comida
Depoimentos de palestinos mencionam falta de dignidade em entrega de ajuda humanitária mediada por Israel em Gaza. Palestinos carregam suprimentos na Faixa de Gaza perto do Corredor de Netzarim, no centro do território, em 29 de maio de 2025. REUTERS/Ramadan Abed Após quase uma semana de entrega de ajuda humanitária mediada por Israel na Faixa de Gaza, palestinos relataram caos, dificuldades e falta de dignidade para terem acesso a comida. "Se você é forte, consegue pegar. Se não for, não pega." Segundo os palestinos, que enfrentam grave crise humanitária em Gaza, o cenário se repete nas entregas de alimentos realizadas pela empresa americana Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), escolhida por Israel para ajuda humanitária no território. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp E não foi diferente nesta quinta-feira (29). Palestinos em Rafah, no sul de Gaza, foram vistos carregando pacotes de alimentos próximo a um ponto de distribuição da GHF. Teve correria e cada um carregou o que conseguiu. No entanto, muita gente sai de mãos abanando. “Estou com fome e quero comer. Não tem farinha, não tem comida, não tem pão, não tem nada em casa. Toda vez que eu vou (buscar ajuda), pego uma caixa, cem pessoas se amontoam em cima de mim, trezentas. Não consigo pegar nada. Só volto pra casa. Antes, a agência (UNRWA) me mandava uma mensagem: eu ia como qualquer pessoa respeitada, pegava (a ajuda) e voltava (pra casa). Agora, não tem nada. Se você for forte, pega (a ajuda); se não for forte, não pega”, afirmou o Abdel Wader Rabie à agência de notícias Reuters. Com a retomada limitada da ajuda, o Exército israelense —que agora controla uma ampla área de Gaza— realiza nova ofensiva terrestre, tendo matado 3.901 palestinos desde o colapso de uma breve trégua em meados de março, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas. Palestinos invadem centros de ajuda humanitária em Gaza em busca de comida Israel afirma que suas operações militares têm como alvo apenas integrantes do Hamas e acusa o grupo de usar civis como escudo, alegação que o Hamas nega. A nova rodada de ajuda humanitária, criticada e ainda considerada insuficiente pela ONU, ocorre após bloqueio total de 11 semanas de entrada de suprimentos no território. O argumento israelense era que a ajuda chegava ao grupo terrorista. O desespero em Gaza é grande. Um armazém do Programa Mundial de Alimentos foi invadida na quarta-feira por uma "horda de palestinos famintos", como descreveu a agência da ONU, que levaram tudo. O tumulto deixou mortos e feridos. Apoiada por Israel e por seu aliado Estados Unidos, a GHF disse que distribuiu cerca oito mil caixas de alimentos —o equivalente a 462 mil refeições— desde o início da semana, quando começou a atuar em Gaza sob a tutela israelense. A Organização das Nações Unidas e outras entidades internacionais de ajuda humanitária boicotaram a fundação, argumentando que ela enfraquece o princípio de que a ajuda deve ser distribuída de forma independente das partes em conflito, com base nas necessidades da população. A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tammy Bruce, minimizou as críticas ao programa de ajuda, chamando-as de “reclamações sobre o estilo”. Israel afirma que uma vantagem do novo sistema de distribuição é a possibilidade de fazer triagem dos beneficiários nos pontos designados, excluindo qualquer pessoa associada ao Hamas. Em guerra contra o grupo desde outubro de 2023, Israel acusa o Hamas de roubar suprimentos e usá-los para fortalecer sua posição — algo que o Hamas nega. Israel iniciou sua campanha militar em Gaza em resposta ao ataque liderado pelo Hamas contra comunidades do sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas e resultou no sequestro de 251 pessoas levadas como reféns para Gaza, segundo números israelenses. A ofensiva israelense já matou mais de 54.000 palestinos, segundo as autoridades de saúde de Gaza, e reduziu grande parte do enclave costeiro densamente povoado a escombros. Fonte: G1