

wilson Neste país, caminhar com seu cachorro pode te fazer ir preso
Regime do Irã associa presença dos pets à influência ocidental e reforça repressão como forma de manter valores islâmicos O post Neste país, caminhar com seu cachorro pode te fazer ir preso apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

r011 Bilhete sobre facções é deixado junto a corpo esquartejado em rua de Manaus
A suspeita é de que um carro tenha sido usado para transportar o corpo até o local. Câmeras de segurança da área devem auxiliar nas investigações. Polícia Militar isolou a área onde o corpo esquartejado foi encontrado em Manaus Divulgação Membros de um corpo esquartejado foram encontrados dentro de sacolas deixadas em uma rua do bairro Valparaíso, na Zona Leste de Manaus, na noite desta segunda-feira (9). Não há informações sobre a identidade da vítima ou sobre quem cometeu o crime. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Segundo a polícia, as sacolas foram deixadas no início da noite e avistadas por pessoas que passavam pelo local. Um cartaz com uma frase sobre conflito entre facções criminosas também foi deixado junto aos restos mortais. O bilhete, atribuído à facção CV (Comando Vermelho), trazia a mensagem: “Destino do PCC é esse”, e foi deixado junto ao corpo esquartejado. A suspeita é de que um carro tenha sido usado para transportar o corpo até o local. Câmeras de segurança da área devem auxiliar nas investigações. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), e o caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso? Fonte: G1

webradio016 VÍDEOS: Jornal do Acre 1ª edição desta segunda-feira, 9 de junho de 2025
Site g1 AC transmite os telejornais ao vivo. Site g1 AC transmite os telejornais ao vivo. Fonte: G1


webradio016 Mauro Cid afirma que Bolsonaro recebeu, leu e alterou a minuta golpista, mantendo a ordem de prisão contra Moraes
O ministro Alexandre de Moraes deu início, nesta segunda-feira (9), aos interrogatórios dos réus no julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado. O delator Mauro Cid foi o primeiro a falar. Em interrogatório, Mauro Cid afirma que Bolsonaro recebeu, leu e alterou a chamada minuta do golpe O ministro da Primeira Turma do STF Alexandre de Moraes deu início, nesta segunda-feira (9), aos interrogatórios dos réus no julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado. O delator Mauro Cid foi o primeiro a ser ouvido. Ele falou que o então presidente Jair Bolsonaro recebeu, leu e alterou a chamada minuta do golpe. Pela primeira vez na história do STF - Supremo Tribunal Federal, um interrogatório foi transmitido ao vivo. Essa etapa marca a reta final da fase de coleta de provas. A Procuradoria-Geral da República acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro de liderar o núcleo crucial da tentativa de golpe para mantê-lo de forma ilegal no poder. Segundo a PGR, além de Bolsonaro, fazem parte do grupo: Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Abin, a Agência Brasileira de Inteligência; Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e candidato à vice na chapa derrotada nas últimas eleições presidenciais. Todos respondem pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Alexandre Ramagem teve as duas últimas acusações suspensas, por terem sido cometidas depois que ele foi diplomado como deputado do PL. O plenário da Primeira Turma do STF ficou com uma disposição semelhante à de um tribunal do júri. Os réus ficaram lado a lado, acompanhados dos advogados. O único que acompanhou por videoconferência foi o general Braga Neto, preso no Rio de Janeiro. Pela primeira vez desde que fez a delação premiada, Mauro Cid esteve junto com os outros réus e chegou a apertar a mão de Jair Bolsonaro antes do início do interrogatório. Antes das perguntas, o ministro Alexandre de Moraes lembrou que todos os réus têm direito de permanecer em silêncio ao serem interrogados e reforçou que essa fase é o momento em que podem apresentar argumentos e versões sobre os fatos investigados. Mauro Cid Jornal Nacional/ Reprodução O primeiro a falar foi o tenente-coronel Mauro Cid, o único obrigado a responder a todas as perguntas por ser o delator dos crimes. O interrogatório começou com as perguntas do relator, ministro Alexandre de Moraes. Nas respostas, Mauro Cid corroborou o que contou ao longo da delação premiada e afirmou, mais uma vez, que fez tudo de forma voluntária, sem pressão para falar. Mauro Cid afirmou que presenciou grande parte dos fatos narrados pela PGR na denúncia. "Eu presenciei grande parte dos fatos, mas não participei deles", disse Mauro Cid. Moraes quis saber se Mauro Cid confirmava a pressão de Bolsonaro sobre o general Paulo Sérgio Nogueira, então ministro da Defesa, em relação a um relatório sobre as urnas eletrônicas. O documento não apontou fraudes no sistema de votação. Alexandre de Moraes: Jair Bolsonaro queria que o documento produzido fosse duro. O senhor confirma isso? Mauro Cid: Sim, senhor. Alexandre de Moraes: O senhor tem conhecimento que após a realização do primeiro turno e depois segundo turno, o hoje réu e então ministro da Defesa Paulo Sérgio, já estava com uma, não uma nota, com a conclusão feita por relatório da comissão feita e com reunião marcada para a entrega no Tribunal Superior Eleitoral e depois desmarcou essa reunião porque foi pressionado pelo então presidente Jair Messias Bolsonaro? Mauro Cid: Sim, senhor. Moraes também perguntou se Mauro Cid confirmava as reuniões de Bolsonaro com o então assessor Filipe Martins e um jurista, em que se discutiu a chamada minuta do golpe. O documento previa medidas contra a ordem democrática para reverter o resultado das eleições, como a instalação de um Estado de Sítio e prisão de autoridades. O tenente-coronel repetiu que o então presidente recebeu, leu e fez alterações no documento. Mauro Cid: Foi umas duas ou máximo três reuniões. Talvez duas, em que foi levado esse documento ao presidente. Alexandre de Moraes: Esse documento, o senhor disse que previa a decretação de prisão de determinadas autoridades. Quais seriam essas autoridades? Mauro Cid: Ministro, basicamente vários ministros do STF, presidente do Senado, acho que presidente da Câmara não. Mas eram várias autoridades assim tanto do STF quanto do Legislativo. Alexandre de Moraes: Também previa, o senhor disse, uma comissão eleitoral? Mauro Cid: Sim, senhor. Alexandre de Moraes: Essa comissão eleitoral, qual seria a função dessa comissão eleitoral? Mauro Cid: Eu não me ative muito aos detalhes do documento, mas seria conduzir uma nova eleição baseada em uma eleição anulada, diria assim. Alexandre de Moraes: Era conduzir uma nova eleição após a eleição já realizada? Mauro Cid: Sim, senhor. Alexandre de Moraes: O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu e leu esse documento? Mauro Cid: Sim, senhor. Recebeu e leu. Alexandre de Moraes: Ele fez algumas alterações no documento? Mauro Cid: Sim, senhor. De certa forma, ele enxugou o documento. Ele enxugou o documento basicamente retirando as autoridades das prisões. Somente o senhor ficaria como preso. O resto, não. Cid também confirmou que Bolsonaro apresentou esse documento aos chefes das Forças Armadas e detalhou conversas que teve com o então comandante do Exército, general Freire Gomes, sobre a posição do então comandante da Marinha, almirante Almir Ganier, em relação à tentativa de golpe. “O general Freire Gomes tinha ficado muito chateado porque o almirante tinha colocado as tropas, a Marinha à disposição do presidente, mas que ele só poderia fazer alguma coisa com o apoio do Exército”, disse Mauro Cid. A Primeira Turma do STF deu início, nesta segunda-feira (9), aos interrogatórios dos réus no julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado Jornal Nacional/ Reprodução Além de Moraes, participaram do interrogatório o ministro Luiz Fux e o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Os demais ministros da Primeira Turma enviaram juízes auxiliares. Paulo Gonet tratou do relatório do Ministério da Defesa sobre as urnas. Mauro Cid voltou a confirmar a tentativa de interferência de Bolsonaro: “O general Paulo Sérgio tinha feito um documento não mais simples, mas um documento com uma conclusão muito mais técnica dizendo que não houve fraude. O presidente entendia que a conclusão tinha que ser mais dura, apontando que pode ter vindo fraude ou alguma coisa assim. Então houve, nesse período, essa discussão de como esse documento deveria sair, e que no final saiu meio termo. Não foi nem como o general Paulo Sérgio tinha inicialmente rascunhado, nem como, efetivamente, o presidente gostaria”. Denúncia do golpe: veja os principais pontos do interrogatório de Mauro Cid no STF Mais para frente, ele voltou a tocar no assunto: “O que a gente sempre viu ali era uma busca para encontrar fraude nas urnas e com a fraude na urna, de certa forma você poderia convencer os militares dizendo que foi fraudada”, disse Mauro Cid. Alexandre de Moraes: Então, por isso a pressão realizada em relação ao ministro da Defesa, Paulo Sérgio? Mauro Cid: Sim, senhor. Se fosse encontrada de alguma forma fraude nas urnas. Defesa Depois, foi a vez dos advogados de defesa. O primeiro, o do próprio delator. Cesar Bittencourt quis saber se Bolsonaro havia manifestado o desejo de se manter no poder. "A grande preocupação do presidente sempre foi encontrar fraude nas urnas. Coisa que sempre foi muito ostensiva dentro da opinião do presidente. Então, ele sempre buscou uma fraude nas urnas", disse Mauro Cid. As defesas de Ramagem e de Anderson Torres não fizeram perguntas. O advogado de Almir Garnier, Demóstenes Torres, perguntou se Mauro Cid incluiu o almirante nos grupos radicais que pediam golpe. Mauro Cid confirmou. Jair Bolsonaro e o advogado Celso Vilardi Jornal Nacional/ Reprodução Já o advogado do ex-presidente, Celso Vilardi, ressaltou que Cid era ajudante de ordens do então presidente e perguntou se Bolsonaro sabia de planos para os ataques de 8 de janeiro de 2023: Celso Vilardi: No Palácio da Alvorada, ele ouviu algo? O presidente tinha alguma informação a respeito disso? Ele ouviu algum comentário, ele ouviu algum plano de incentivo ao ato de 8 de janeiro? Alexandre de Moraes: Por favor. Mauro Cid: Não, senhor. O advogado perguntou se Bolsonaro tinha conhecimento dos planos apreendidos pela Polícia Federal para prender e matar o então presidente eleito Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Celso Vilardi: Sobre o punhal verde e amarelo, “Copa 22”, ele nunca comentou... Ele nunca conversou com o Presidente da República? Alexandre de Moraes: O senhor conversou alguma vez com o presidente sobre isso? Mauro Cid: Não, senhor. Até porque eu não tinha conhecimento. Vilardi quis saber se Bolsonaro tomou alguma medida para incentivar as mobilizações na frente dos quartéis do Exército. “Quando vinham esses grupos mais conservadores falar com o presidente, ele deu a seguinte resposta: 'Não fui eu quem chamei eles aqui, não sou eu que vou mandar eles embora'", disse Mauro Cid. José Luiz de Oliveira, advogado de Braga Netto, perguntou sobre uma das declarações de Cid durante o interrogatório confirmando a delação, a de que o general enviou dinheiro em uma caixa de vinho para ser repassado a um integrante das forças especiais. A PF aponta que o dinheiro foi usado para financiar uma suposta ação contra Moraes. José Luiz de Oliveira: Por que, Vossa Excelência, eu gostaria de saber do réu colaborador, ele demorou um ano e três meses para trazer esse fato ao juízo e a todas as pessoas desses autos? Alexandre de Moraes: Pode responder. Mauro Cid: Na minha cabeça, eu vi que era um dinheiro para tentar ajudar a trazer manifestantes para... Amigos, né, manifestantes para manifestação, para engordar a manifestação. Eu não levei para o lado que seria para tentar ou planejar alguma coisa. Alexandre de Moraes: O senhor não acha relevante e acha normal um ex-ministro, candidato à vice-Presidência da República, entregar dinheiro dentro de uma caixa de vinho para manifestantes? Mesmo que não fosse ou eventualmente tivesse sido para uma operação para neutralizar alguém, isso seria normal? Mauro Cid: Ministro, normal não seria, mas naquele contexto das manifestações na frente dos quartéis, muita gente vindo, muita gente apoiando... Eu não vi ali nada. Não vou dizer que não vi nada de mais. Mas como foi pedido ajuda, foi um amigo que pediu, tentei conseguir de alguma forma o que eu consegui dentro do meu conhecimento ali, mas eu não vi naquele momento como algo de hipótese criminal. Jair Bolsonaro Jornal Nacional/ Reprodução Ainda no intervalo, Bolsonaro falou com jornalistas. A conversa foi gravada sem imagens. Jair Bolsonaro disse que não convocou o Conselho da República e que não vê motivo para se preparar para uma eventual prisão no caso de ser condenado. "Não tem preparação para nada, não tem por que me condenar. Eu estou com a consciência tranquila. Quando fala, 'ah, assinar o decreto’. Não é assinar decreto, pessoal. Assinar um decreto de defesa, do sítio, o primeiro passo é convocar os conselhos da República e Defesa. Nem isso foi feito”, disse Jair Bolsonaro. LEIA TAMBÉM Cid confirma a Moraes tentativa de golpe e que Bolsonaro leu e fez alterações na minuta Encontrar fraude nas urnas sempre foi a 'grande preocupação' de Bolsonaro, diz Cid Cid relata que Bolsonaro não queria desmobilizar acampamentos golpistas: 'Não fui eu que chamei, não vou mandar embora' Fonte: G1


webradio016 Veja a programação do Círio de Nazaré 2025, divulgada pela Diocese de Macapá
Anúncio da programação foi realizado nesta segunda-feira (9). Evento, que inicia em agosto e segue até outubro, conta com missas e romarias. Círio de Nazaré em Macapá Jorge Júnior/Rede Amazônica Foi divulgada nesta segunda-feira (9) pela Diocese de Macapá a programação do Círio de Nazaré 2025. No sábado (7) ocorreu a apresentação do cartaz do evento pela comissão organizadora. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 AP no WhatsApp A programação oficial do Círio de Nazaré 2025 foi realiza pelo novo coordenador da Comissão Organizadora, o padre Fábio Pereira. O sacerdote destacou a importância de desenvolvimento do Círio e o calendário de atividades. “Desde já vamos motiva todo o nosso povo católico, nosso povo devoto de Nossa Senhora de Nazaré para caminhar juntos neste tempo que somos convidados a viver a sinodalidade”, disse o padre. Diocese de Macapá apresenta a programação do Círio de Nazaré 2025 Na programação estão previstas as celebrações de agradecimento, missa de envio, peregrinações pelas famílias, repartições públicas, instituições privadas, empreendimentos, comunidades e paróquias. Veja a programação: Agosto – Inscrições de voluntários; 17 de agosto – Missa de agradecimento aos patrocinadores. Às 19h na Catedral São José; 31 de agosto – Missa de envio das equipes e bênção das imagens. Às 19h na Catedral São José; Setembro – Peregrinação nas famílias e instituições públicas e privadas; 5 de outubro – Missa dos promesseiros e bênção da corda; 10 de outubro – Romaria dos Rodoviários até Santana. Às 14h na Rede Amazônica; 11 de outubro – Romaria Fluvial com saída de Santana até Macapá com traslado da imagem. Às 7h no Porto Norte, em Santana; 11 de outubro – Romaria dos Motociclistas. Às 10h no Porto NorteLog, no Rio Matapi; 11 de outubro – Missa da troca do manto e trasladação da imagem. Às 19h na Catedral São José; 12 de outubro – Missa e procissão do Círio de Nazaré. Às 7h na Praça Nossa Senhora de Fátima; 12 a 19 de outubro – Programação sete dias com Maria. Às 19h na Catedral São José; 15 de outubro – Romaria da Juventude. Às 19h na Catedral São José; 17 de outubro – Círio Musical. Às 20h na Praça Nossa Senhora de Fátima; 18 de outubro – Romaria das crianças. Às 15h na Catedral São José; 19 de outubro – Desta social e sorteio de prêmios. Às 10h na quadra da Igreja Jesus de Nazaré; De 20 de outubro – Recírio e encerramento da festividade. Às 19h na quadra da Igreja Jesus de Nazaré. 🔔 Tem uma sugestão de pauta? Fale com o g1 no WhatsApp 📲Siga as redes sociais do g1 Amapá e Rede Amazônica: Instagram, X (Twitter) e Facebook 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Amapá Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá: Fonte: G1


linnpy Meta: vídeo fake de Ronaldo no Facebook é “ignorado” mesmo após denúncias; entenda
Conselho apontou empresa de Mark Zuckerberg não priorizou checagem humana do vídeo, mesmo após mais de 50 denúncias feitas por diferentes usuários O post Meta: vídeo fake de Ronaldo no Facebook é “ignorado” mesmo após denúncias; entenda apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital


linnpy Protestos em LA: presidente dos EUA aciona Guarda Nacional sem consultar governador pela primeira vez em 60 anos
O governador da Califórnia disse que a situação estava controlada e que mandar a Guarda Nacional só ia fazer os protestos e a raiva crescerem, em vez de diminuírem. Trump é o 1º presidente em 60 anos a enviar Guarda Nacional sem consultar governador Pela primeira vez em 60 anos, um presidente americano acionou a Guarda Nacional sem consultar o governador. Donadl Trump afirma que os imigrantes estão atravessando a fronteira como um exército, que infiltram bandidos e destroem as cidades americanas. Para enviar 2 mil homens para Los Angeles, Trump usou como base uma lei de 1994, que diz: “A Guarda Nacional pode ser acionada quando os Estados Unidos são invadidos ou estão sob risco de invasão, ou quando há uma rebelião contra a autoridade do governo dos Estados Unidos”. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse que a situação estava controlada e que mandar a Guarda Nacional só vai fazer os protestos e a raiva crescerem. A última vez que a Guarda Nacional foi enviada a um estado sem o consentimento do governador foi em 1965, quando o presidente Lyndon Johnson mandou os reservistas para o Alabama para proteger manifestantes de direitos civis - que estavam sendo reprimidos pelo governo estadual. Em 1992, George Bush mandou a Guarda Nacional para Los Angeles, mas com consentimento do governador, para ajudar a conter os protestos depois do espacamento de Rodney King pela polícia. Durante a pandemia da Covid, Trump tentou acionar a Guarda Nacional para conter protestos do movimento Vidas Negras Importam após a morte de George Floyd por policiais de Minneapolis. Foi desencorajado pelo então secretário de Defesa, Mark Esper, que acabou demitido. Dessa vez, Trump tem apoio do secretário de Defesa, Pete Hegseth, e do encarregado da segurança na fronteira, Tom Homan, que ameaçou nesta segunda-feira (9) prender o governador da Califórnia por interferir no plano federal. Questionado por repórteres, Trump disse: "Eu prenderia”. O professor de Direito da Universidade de Houston, Christopher Mirasola, afirma que Trump tem o poder constitucional de mandar tropas para a Califórnia para proteger prédios federais - no caso, o centro de detenção federal que é palco dos protestos. O que vai ter que ser julgado é se ele poderia mandar a Guarda Nacional sem o consentimento do governador do estado. Mirasola avalia que o governo fala para dois públicos diferentes: quando se dirige aos juristas, o argumento é que há uma rebelião no país que precisa ser contida; para o público em geral, ele usa a retórica de que os Estados Unidos estão sendo invadidos. De acordo com a Constituição americana, invasão é uma entrada armada, à força, de um grupo organizado ou força estrangeira no país para tomar o controle ou destituir o governo. Os dados do Departamento de Segurança Nacional indicam que são raros os casos em que imigrantes chegam armados. A maioria deles são famílias e crianças que querem pedir asilo. Na noite desta segunda-feira (9), o governador da Califórnia disse que Donald Trump vai enviar mais 2 mil homens da guarda nacional para Los Angeles. Protestos em LA: presidente dos EUA aciona Guarda Nacional sem consultar governador pela primeira vez em 60 anos Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Como um rumor de batida contra imigrantes em loja fez eclodir protestos em Los Angeles Protestos em Los Angeles: o que é a Guarda Nacional dos EUA? Repórter é atingida por bala de borracha durante entrada ao vivo nos protestos em Los Angeles Fonte: G1