

webradio016 Sete meses após desaparecimento de funcionários de ferro-velho em Salvador, empresário suspeito vira réu e segue foragido
Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, de 24 anos, e Matusalém Silva Muniz, de 25, desapareceram no dia 4 de novembro, após saírem para trabalhar como diaristas em um ferro-velho no bairro de Pirajá. Jovens desapareceram em novembro de 2024 após saírem para trabalhar Reprodução/TV Bahia Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, de 24 anos, e Matusalém Silva Muniz, de 25, desapareceram no dia 4 de novembro, após saírem para trabalhar como diaristas em um ferro-velho no bairro de Pirajá, em Salvador. Eles são dados como mortos pela Polícia Civil. Nesta quarta-feira (4), o desaparecimento dos jovens completa sete meses e o empresário Marcelo Batista da Silva, suspeito de matar Paulo Daniel e Matusalém, segue foragido. Ele é proprietário do ferro-velho onde os rapazes trabalharam por cerca de três semanas. No dia 27 de março, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou Marcelo Batista e o soldado da Polícia Militar Josué Xavier Pereira pelos homicídios dos jovens. Segundo o órgão, os crimes foram cometidos por motivo torpe, meio cruel, com recursos que dificultaram as defesas das vítimas e ocultação dos cadáveres. A audiência de instrução de Marcelo e Josué está agendada para o dia 16 de junho. Em abril, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decretou mais uma vez a prisão preventiva de Marcelo Batista. Ele era procurado pela polícia desde novembro de 2024, quando foi determinada a prisão preventiva dele. No entanto, em março deste ano, foi concedida a liberdade provisória e ele passou a não ser mais considerado foragido. Em contato com a produção da TV Bahia, os advogados de Marcelo esclareceram que o novo pedido de prisão foi motivado pelo descumprimento das medidas cautelares impostas pela Justiça após o primeiro pedido de prisão. A defesa detalhou que, quando o juiz revogou a prisão anterior, ele determinou algumas condições, como a proibição de Marcelo se ausentar do estado, a obrigatoriedade de comparecer mensalmente ao fórum e o uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, como essas medidas não foram cumpridas, o juiz, seguindo a legislação, solicitou novamente a prisão. Os advogados não detalharam por que o homem violou essas medidas. A defesa do empresário também informou que já protocolou um novo pedido de revogação da prisão, e que, agora, a decisão depende da avaliação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e do juiz responsável pelo caso. Segundo os advogados, Marcelo se apresentará à Justiça no momento oportuno. Outros dois envolvidos no caso também tiveram liberdade concedida. No entanto, não foi detalhado o envolvimento dos homens no crime, que segue sob investigação. O caso está em segredo de Justiça. Empresário suspeito e manchas no carro: o que se sabe sobre desaparecimento de funcionários de ferro-velho na Bahia Laudos periciais apontam que funcionários de ferro-velho desaparecidos em Salvador foram mortos, diz polícia Empresário investigado por desaparecimento de funcionários na Bahia é apontado como mandante de dois assassinatos De acordo com a mãe de Paulo Daniel, Marineide Pereira, dias antes do desaparecimento, os rapazes teriam sido acusados pelo empresário de roubar um gerador. Em entrevista à TV Bahia, na época do desaparecimento, ela assegurou que Paulo Daniel não tinha envolvimento com a criminalidade. "Só quero meu filho, vivo ou morto. Ele não é ladrão, vagabundo, marginal. Eu não sou mãe de tapar o olho, se ele fosse errado, tinha que pagar pela Justiça, mas não é o caso", afirmou. Sete meses após o desaparecimento do filho, Marineide cobra por respostas das autoridades e enfrenta uma depressão. Ela ainda precisa lidar com o neto, de três anos, pedindo pela presença do pai. O menino já teve aniversário, primeiro dia de aula e aprendeu suas primeiras frases após o desaparecimento de Paulo Daniel. Buscas na represa da Barragem do Cobre No dia 6 de dezembro, a Polícia Civil reforçou as buscas de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz após uma denúncia de que os corpos dos dois foram descartados na represa da Barragem do Cobre, no bairro de Pirajá, em Salvador. Segundo detalhou o delegado José Nelis Araújo, à frente das investigações, o suspeito frequentava o local e conhecia o terreno, que é conhecido como área de desova. “Aliado a laudos periciais e outros elementos coletados nas apurações, a prisão de mais dois investigados, que podem ter participação nos fatos, vai possibilitar o avanço na elucidação do crime e na responsabilização de todos os envolvidos”, afirmou. Mergulhadores do Corpo de Bombeiros trabalharam na área para verificar a informação. A operação envolveu cinco equipes, incluindo 20 policiais civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), além dos bombeiros. Marcelo é dono do ferro-velho onde jovens trabalhavam Redes sociais Soldado da PM solto Em janeiro deste ano, o soldado da Polícia Militar (PM) Josué Xavier, suspeito de envolvimento nas mortes, foi solto após o fim do prazo da prisão temporária. Com a soltura, o militar voltou a fazer parte do quadro da corporação, mas para atuar no setor administrativo até o fim das investigações. Ele é lotado na 19ª Companhia Independente (CIPM), em Paripe. Além do policial, o gerente do ferro-velho, Wellington Barbosa, conhecido como "Cabecinha", também chegou a ser preso. Ele cumpria prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, porque foi diagnosticado com hanseníase, doença que pode atingir a pele e nervos, causando incapacidades físicas. Na última vez que falou sobre o assunto, o delegado José Nélis, da 3ª Delegacia de Homicídios, responsável pelas investigações, disse que ainda não era possível afirmar a participação de cada um dos presos na ação. Porém, as apurações da Polícia Civil apontam que Paulo Daniel e Matusalém foram mortos. Os jovens sumiram no dia 4 de novembro do ano passado e ainda não foram encontrados. Os dois jovens foram vistos pela última vez quando saíram de suas respectivas casas para trabalhar como diaristas no ferro-velho, localizado no bairro de Pirajá. Quem é o dono do ferro-velho? Local onde os jovens trabalhavam em Salvador TV Bahia Marcelo Batista da Silva é o dono do empreendimento. Além do mandado de prisão em aberto em relação ao desaparecimento dos dois jovens, o nome do empresário aparece em investigações a respeito de outros crimes. Segundo a polícia, ele é: investigado por duplo homicídio investigado por tentativa de homicídio apontado com envolvimento com milícia e facção criminosa responde por violência doméstica contra a ex-mulher Na Justiça do Trabalho, o homem responde a nove processos que estão em tramitação. Outros 60 foram arquivados. As acusações abordam descumprimento de pagamento de salário, horas extras, assédio sexual e tortura. A suspeita do envolvimento do empresário no crime foi denunciada pelas famílias dos jovens, que relataram que Marcelo havia acusado as vítimas de furto. Mais de 40 dias após funcionários de ferro-velho desaparecerem em Salvador, policial e gerente do local são presos Caso ferro-velho: Polícia Civil reforça buscas por desaparecidos e pede a prisão de mais dois suspeitos Carro de patrão de jovens desaparecidos em Salvador é incendiado; empresário é acusado de sequestro por famílias Ao longo das investigações, o carro do suspeito foi periciado após ser encontrado em uma loja especializada em veículos de alto patrão, na cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Avaliado em R$ 750 mil, o carro foi deixado no local por outro homem, que solicitou a troca dos bancos alegando ter adquirido o bem com alguns pontos de sujeira. A Polícia Civil informou que a suposta sujeira pode se tratar de vestígios de sangue dos rapazes. A versão dada pelo empresário, em 8 de novembro, antes de ter o mandado de prisão expedido, é que teve cinco toneladas de fardo de alumínio furtados em dois meses e que conseguiu recuperar 500 quilos em 3 de novembro, após seguir o caminhão usado no crime. Segundo ele, no dia 4 de novembro, enquanto registrava ocorrência policial contra um terceiro funcionário, que não teve o nome divulgado, Paulo Daniel e Matusalém foram flagrados em outro furto à empresa. Marcelo Batista ainda informou que planejava ligar para a polícia, para fazer um flagrante no dia seguinte e recuperar a carga roubada. No entanto, segundo ele, os jovens não apareceram para trabalhar e nunca mais entraram em contato. O que se sabe sobre desaparecimento de funcionários de ferro-velho na Bahia Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 Fonte: G1

r011 Após serem transferidas para novo local, crianças acolhidas em Abrigo Municipal de Maringá fogem mais uma vez
Crianças foram levadas para um novo imóvel depois de série de fugas e registros de problemas estruturais no Abrigo Municipal. Polícia Militar, Guarda Municipal e Samu foram acionados para atender a ocorrência. Abrigo Municipal de Maringá registra ocorrência em novo local Após serem transferidas para um novo local, cinco crianças acolhidas pelo Abrigo Municipal Infantil de Maringá fugiram novamente na noite de terça-feira (3). A Polícia Militar (PM-PR) foi acionada para atender a ocorrência, mas informou que quando chegou ao local, as crianças já tinham sido encontradas. Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também prestaram atendimento e disseram que os menores apresentavam sinais de "surto psicótico". A prefeitura informou que as crianças foram encaminhadas ao hospital municipal e estão em observação na ala psiquiátrica. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp No boletim de ocorrência da PM, consta a informação de que equipes do Samu e da Guarda Municipal informaram que o Conselho Tutelar foi acionado, mas se recusou a comparecer no local. O g1 procurou o órgão e aguarda um retorno sobre o caso. O antigo prédio do Abrigo Municipal foi desativado há uma semana após série de fugas, agressões e registros de problemas estruturais. A prefeitura informou que, das 26 crianças que estavam acolhidas no antigo imóvel, 14 estão no local provisório. O restante foi encaminhado para famílias acolhedoras. Janelas do abrigo foram quebradas com pedras. Alex Magosso/RPC O município ainda informou que está locando imóveis para a implantação de novo abrigo e que a assinatura do aluguel de um deles deve ocorrer até a próxima semana. Na tarde desta quarta-feira (4), está sendo realizada uma reunião com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) da Polícia Civil (PC-PR) e a Prefeitura de Maringá sobre o caso. Conforme apurado pela RPC, na terça-feira, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Maringá decidiu que vai realizar uma visita ao abrigo para analisar a situação. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente também informou que fez uma resolução exigindo providências urgentes ao município, em relação à rede de acolhimento de crianças. LEIA TAMBÉM: Apostas online: Suspeito de desviar dinheiro de ONG movimentou mais de R$ 6 milhões no PR 'Boate Azul': como a morte de um papa inspirou criação no Paraná de um dos maiores 'modões' do Brasil Curitiba: Vendedora será indenizada em R$ 15 mil após gerente pedir para que ela usasse saias curtas para favorecer vendas Em escutas especializadas feitas pela Polícia Civil, crianças relataram violência física e psicológica O Nucria realizou 10 escutas especializadas com crianças do Abrigo Municipal Infantil. De acordo com a delegada Karen Nascimento, as crianças relataram agressões e violência psicológica dentro do abrigo. Servidores também foram ouvidos e falaram sobre problemas estruturais e falta de pessoal. Segundo a delegada, as crianças narraram episódios em que uma das educadoras deu tapas no rosto de abrigados e até um caso em que a funcionária segurou uma das meninas pelo pescoço. Uma das crianças, inclusive, estava com hematomas nos braços. Uma testemunha também foi ouvida e contou que viu uma das educadoras segurando forte no braço de uma das acolhidas e puxando o cabelo dela, em frente ao abrigo. A delegada Karen informou que a suspeita é de que as agressões foram praticadas por uma servidora que passou a integrar o quadro de funcionários do abrigo neste ano. Em outros relatos, as crianças disseram que presenciavam xingamentos e eram alvo de violência psicológica. Segundo a delegada, elas contaram que ouviam frases como: "se você não se comportar, eu vou separar você dos seus irmãos" e "você não tem família". "São situações que as crianças que já estão ali por conta de uma situação de vulnerabilidade, de abandono, negligência e violência, e isso acaba gerando uma sessão de muita tristeza", disse a delegada. Além das crianças, também foram ouvidas a diretora, a psicóloga e a assistente social do abrigo. A delegada informou que elas relataram uma série de dificuldades, como falta de servidores e problemas estruturais. Os servidores disseram ainda que o local deveria ser um acolhimento provisório para algumas das crianças, mas que muitas estão abrigadas ali há muito tempo. De acordo com a delegada, a investigação vai apurar se foram cometidos crimes como lesão corporal, maus-tratos e agressões na instituição. Antes das fugas das crianças, prefeitura foi notificada pelo Ministério Público sobre problemas em abrigo infantil A Prefeitura de Maringá, no norte do Paraná, havia sido foi notificada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) sobre a necessidade de melhorias no Abrigo Municipal Infantil cerca de 10 dias antes das fugas de crianças registradas no local. A portaria de instauração de notícia de fato foi publicada no dia 17 de maio, pelo promotor de Justiça Ricardo Malek Fredegoto. Na argumentação, ele considerou uma visita ao abrigo realizada no dia 8 de maio, quando foi constatado o "agravamento de um cenário de persistentes inadequações e omissões que comprometem a dignidade e a segurança das crianças e adolescentes acolhidos" pela instituição. Documento considerou o relatório de uma visita ao abrigo no dia 8 de maio. Jhonny Rosa/RPC O documento apontou as seguintes irregularidades: Falta de recursos humanos: a necessidade de mais educadores foi relatada em uma visita ao abrigo no dia 5 de janeiro e como necessidade urgente em 6 de fevereiro. Em uma visita realizada em março, eram apenas dois educadores para atender 26 acolhidos. Além disso, o documento informa que houve pedidos de exoneração de servidores sobrecarregados e impactados por casos complexos. Também é destacada a demora na reposição de pessoal, com apenas três servidores enviados ao local e a recusa de educadores em realizar horas extras devido à complexidade e riscos de alguns casos; Problemas estruturais: varões de cortinas e vidraças quebradas, portas danificadas, van do abrigo em oficina desde o fim de 2024, falta de motorista para transporte escolar, lentidão em processos de compras para reparos e substituição de mobiliário e utensílios; Falta de documentação exigida: a instituição não possui inscrição válida do serviço de acolhimento no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), nem auto de vistoria do Corpo de Bombeiros válido e de alvará da Vigilância Sanitária válido; Dificuldade de ações com outros órgãos essenciais: existe a dificuldade de articulação do serviço de acolhimento com outros órgãos da rede de proteção, incluindo a assistência social, educação e o Conselho Tutelar; Falta de atendimento psicológico: os atendimentos, que antes eram individuais, passaram a ocorrer apenas sob demanda. E o trabalho aos sábados, que visava manter contato com as crianças, foi interrompido. O promotor ainda considerou o fácil acesso dos menores ao telhado da edificação, devido à existência de muretas e desníveis no prédio, que permitem que as crianças e adolescentes subam no local, gerando um ambiente de perigo. No documento, o promotor também destacou as fugas dos acolhidos, que estariam expostos a riscos. Facilidade de acesso de crianças ao telhado do abrigo foi considerado no documento. Jhonny Rosa/RPC No dia 22 de abril, houve uma solicitação formal feita pela diretora do abrigo à diretoria de infraestrutura da Secretaria de Assistência Social para uma adequação urgente da estrutura. A sugestão era erguer um muro para impedir o acesso das crianças ao telhado, mas o pedido não foi atendido. O projeto de adequação foi paralisado mesmo depois que o diretor de Infraestrutura inspecionou o local. Diante do cenário observado no abrigo, o promotor notificou os atuais gestores da Secretaria Municipal de Assistência Social de Maringá, como o secretário Leandro Bravin; o superintendente Alex Chaves; o diretor do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), Gabriel Antunes; e o gerente da área de Alta Complexidade da Proteção Social do Município, Lindamir Schiavon, sobre a gravidade e a persistência dos problema e sobre a possibilidade de apuração de responsabilidade pessoal em caso de omissão na adoção de medidas. "A atual gestão municipal, empossada em 2025, necessita demonstrar maior diligência e proximidade em relação às demandas urgentes do serviço de acolhimento, sendo fundamental que assuma a responsabilidade pela solução integral dos problemas existentes, independentemente de sua origem, pois a responsabilidade pela condução administrativa do Município e pela garantia dos serviços é inerente ao mandato assumido. Cumpre aos atuais gestores, nomeados pelo Prefeito, aquilatar a gravidade da situação e o impacto de eventual omissão na vida de crianças e adolescentes vulnerabilizados", considerou o promotor. O secretário Bravin ainda foi oficiado para apresentar de forma detalhada e documentada um plano de ação emergencial e definitivo, com cronograma físico-financeiro para sanar todas as irregularidades apontadas nos relatórios de visita ao abrigo de janeiro, fevereiro, março, abril e de maio. Caso não fosse apresentado dentro do prazo de 10 dias, o promotor estabeleceu a adoção de medidas legais e judiciais, inclusive a apuração de responsabilidade administrativa e civil dos gestores e por ato de improbidade administrativa dos agentes públicos envolvidos. Procurada pelo g1, a prefeitura de Maringá disse que tem trabalhado incansavelmente na busca de um novo espaço para as crianças e na contratação de novos profissionais para o abrigo. Disse ainda que a administração tem tratado o tema com atenção e vem adotando uma série de medidas emergenciais, com apoio de diversas secretarias municipais para solucionar os problemas identificados. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Norte e Noroeste. Fonte: G1
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Fonte: Rodrigo Estevam Barbosa


wilson 'Cada hora que passa, a angústia aumenta', diz irmã de brasileiro que desapareceu em montanha no Peru
Irmã e mãe de Edson Vandeira embarcam para o Peru nesta quarta-feira (4). Operações de resgate são feitas no Nevado Artesonraju e família pede por helicóptero, já que a área é de difícil acesso. Fotógrafo brasileiro desaparecido em montanha no Peru compartilhou expedições "O acesso à região da montanha é muito difícil, leva um tempo para chegar de carro e a parte de caminhada dura 15h. É muito tempo, cada hora que passa a angústia aumenta", relata Jackeline Vandeira, irmã do fotógrafo brasileiro Edson Vandeira, de 36 anos, que está desaparecido desde domingo (1°) após escalada no Nevado Artesonraju, pico de 6.025 metros localizado na Cordilheira Blanca, no Peru. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Ao g1, Jackeline Vandeira contou que vai embarcar para o Peru, junto da mãe, na noite desta quarta-feira (4), para poder acompanhar de perto as buscas pelo irmão. Segundo a família, são cerca de 30 pessoas que buscam por Edson e outros dois peruanos, que também estão desaparecidos. "Um grupo de montanhistas e da polícia também estão por lá, mas o problema é a falta de helicóptero, que facilitaria nas buscas". Paixão por montanhas Edson é natural de Campo Grande (MS) e começou a praticar montanhismo há 17 anos. Redes sociais Jackeline Vandeira contou ao g1 que o irmão é natural de São Paulo e morou em Mato Grosso do Sul de 2016 a 2020. Depois do período, foi para o Estados Unidos (EUA) e, há um ano, decidiu se entregar a paixão e viver no Peru, perto das montanhas. "Ele sempre foi muito sonhador. E, quando ele tinha mais ou menos 19 anos, escalou o Pico dos Marins, na serra da Mantiqueira, e a partir dali ele decidiu que seria algo que ele levaria para o resto da vida [...] A vida dele é a montanha, ele foi morar no Peru para ficar justamente mais próximo da montanha, que é a grande paixão", contou. A irmã conta que a paixão de Edson sempre serviu como inspiração, tanto para ela quanto para os outros dois irmãos. "Quando eu entrei na faculdade ele ficou muito orgulhoso, ele sempre me apoiou muito, sempre admirei muito ele e o apoiei também. A gente tem uma relação de muito carinho". Quem é o fotógrafo brasileiro que desapareceu durante escalada Último contato Edson concluiu aula para Guia Oficial de Montanhas no último dia 23 de maio Redes sociais Segundo a irmã, a última pessoa que Edson teve contato foi com um dos companheiros que desistiu da subida. "Eles subiram em quatro pessoas, mas um deles retornou. Esse companheiro que retornou foi a última pessoa que teve contato com meu irmão e os outros dois, que estão desaparecidos e isso foi no dia 30 de maio", contou. Jackeline não soube dizer o motivo desse amigo ter desistido da aventura, mas afirmou que além das autoridades a família também está em contato com os amigos e a ex-esposa do irmão. Montanhista e fotógrafo brasileiro Edson fazia parte de uma expedição junto ao Centro de Estudos de Alta Montanha (CEAM). Gustavo Figueirôa, que é amigo de Edson, conversou com o g1 e informou que está preocupado. Os dois se conheceram no Pantanal há 4 anos e desde então ficaram amigos. “Essa notícia me abalou bastante. Estou bem preocupado com ele”. Nas redes sociais, outros amigos compartilharam que o resgate no local é complexo. “Equipes de resgate estão sendo mobilizadas com urgência, envolvendo montanhistas locais, guias, policiais, amigos e familiares. Porém, o resgate em alta montanha é extremamente complexo, demanda logística intensa, equipamentos específicos, alimentação, deslocamentos em altitude e muito comprometimento humano e técnico”. Explica ainda que estão tentando arrecadar valores para cobrir custos operacionais do resgate e deslocamento dos familiares até o Peru. “Cada minuto é precioso. Seguimos com esperança e unidos por um propósito maior: trazer nossos amigos de volta”. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul Fonte: G1


webradio016 Governo discute cortar gastos com Fundeb e benefícios fiscais para rever alta do IOF
Congresso ameaçou derrubar o aumento do IOF, o que fez o governo buscar alternativas para aumentar a receita. Decisão sobre medidas para compensar o IOF deve ser anunciado no domingo. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva discute com o Congresso medidas para conter as despesas com o Fundeb (Fundo da Educação Básica) e também cortar os benefícios fiscais como forma de substituir o aumento do IOF (imposto sobre operações financeiras). Nesta terça-feira (3), em reunião no Palácio da Alvorada, Lula se reuniu com ministros e com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). O encontro foi para costurar um acordo político que viabilize uma saída para o impasse envolvendo o IOF, já que o Congresso ameaça derrubar o decreto presidencial que elevou as alíquotas desse imposto. Entre as medidas em negociação estão: uma emenda constitucional para que os repasses da União ao Fundeb sejam revistos uma ampla avaliação e corte nas renúncias tributárias Alternativas ao aumento do IOF vão ser apresentadas na próxima semana Fundo da educação O Fundeb garante o reforço de caixa de estados e municípios para investir nos estudantes da rede pública da educação infantil ao ensino médio. A verba é usada para pagar salários dos professores, reformas de escolas, entre outros gastos. A previsão para o repasse da União ao Fundo em 2025 subiu para R$ 58,8 bilhões, segundo o cálculo mais recente, divulgado pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Fazenda no início de maio. Em 2020, o Congresso aprovou uma emenda Constitucional que eleva a complementação da União ao Fundeb gradualmente. Era de 10% naquele ano. E deverá chegar a 23% em 2026. Atualmente, está em 21%. A proposta a ser negociada com os líderes do Congresso é para conter essas transferências. Por exemplo, o aumento previsto pela Constituição para 2026, que é de 2 pontos percentuais, deve representar mais de R$ 6 bilhões em aumento de despesa para o governo federal. Para aprovar isso, contudo, será necessário amplo apoio nas duas Casas do Congresso, por ser uma nova emenda constitucional. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista no Hotel Brasília Palace, nesta terça-feira, 3 de junho de 2025. WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO Renúncia fiscal Uma outra medida em discussão é para reavaliar as isenções e renúncias na hora do pagamento de tributos. Os chamados benefícios fiscais. Isso representa quanto o governo deixa de arrecadar com medidas de incentivo a determinados setores. A equipe econômica defende que algumas dessas renúncias não geram o efeito esperado no estímulo à economia brasileira e que essa conta precisa passar por uma análise de efetividade. Em 2021, esses benefícios somavam cerca de R$ 300 bilhões. A previsão para esse ano é de R$ 544,5 bilhões e, para 2026, é ainda maior: R$ 621 bilhões. Integrantes do governo acreditam que essa estimativa possa estar defasada. O presidente Lula citou ontem, em entrevista a jornalistas, que esse valor pode ser de R$ 800 bilhões. Esses benefícios são dados a empresas e a pessoas físicas. Por exemplo, há renúncia em caso de dedução de despesas médicas na hora de pagar o Imposto de Renda de Pessoa Física. Decreto do IOF Com o decreto do IOF, o governo espera arrecadar cerca de R$ 19 bilhões nesse ano. Para 2025, a previsão é de quase R$ 40 bilhões. O discurso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem sido no sentido de que, para rever o decreto, é necessário ter o apoio a outras medidas, pois o governo não pode abrir mão desse dinheiro para ajustar as contas públicas. É possível que parte do decreto seja mantido. Isso ainda está em discussão. Haddad sinaliza para a manutenção do aumento do IOF em operações para combater desequilíbrios, como cobranças diferentes por operações semelhantes. Uma ala do governo também defende que, nas negociações com o Congresso, possam ser apresentadas ações para controlar o aumento do BPC (Benefício de Prestação Continuada). O aumento dessa despesa tem pressionado o Orçamento desde o início do governo. A ideia seria conter as concessões por via judicial, mas isso enfrenta resistência política ainda. Fonte: G1


linnpy Gamer famoso dá coordenadas do paradeiro de Carla Zambelli - Drops de Jogos
Veja mais acessando o Link Fonte original: https://dropsdejogos.uai.com.br/noticias/gamer-famoso-da-coordenadas-do-paradeiro-de-carla-zambelli/

webradio016 'Sofreu desequilíbrio sutil', diz médico que operou Chico Buarque
O médico Paulo Niemeyer explicou os detalhes da cirurgia Fonte: Folhapress