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webradio016 Pai e filho são presos suspeitos de assassinar tatuador em Esperantina, no Norte do Piauí
A dupla foi conduzida para a Delegacia Seccional de Esperantina. O caso será investigado pela Polícia Civil. Pai e filho são presos suspeitos de assassinar tatuador no Norte do Piauí Reprodução Um tatuador identificado apenas como Rafael Portela foi assassinado com golpes de faca na noite do sábado (31), na cidade de Esperantina, no Norte do Piauí. Um homem e seu filho foram presos suspeitos do crime. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Segundo o tenente Palhano, do 25º Batalhão da Polícia Militar (25º BPM), Rafael foi surpreendido pelos dois suspeitos por volta das 21h30, no bairro Bernardo Rêgo, e atacado com diversas facadas. Ainda conforme o 25º BPM, testemunhas relataram que pai e filho tinham uma rixa antiga, mas não informaram as motivações. A dinâmica do crime ainda não foi confirmada. O Departamento de Polícia Científica (Depoc) e o Instituto de Medicina Legal (IML) foram acionados para o local. Pai e filho foram capturados e conduzidos para a Delegacia Seccional de Esperantina. O caso será investigado pela Polícia Civil. Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso? 📲 Confira as últimas notícias do g1 Piauí 📲 Acompanhe o g1 Piauí no Facebook, no Instagram e no Twitter VÍDEOS: Assista às notícias mais vistas da Rede Clube Fonte: G1


linnpy Mortes, sequelas e sustento perdido: o impacto dos acidentes de moto na conta do SUS e na vida de jovens trabalhadores
Novos dados revelam um aumento preocupante de vítimas de acidentes de moto em todo o país. Em 71% dos municípios do Brasil, os acidentes de trânsito matam mais do que as armas de fogo. 7 mortes por dia: dados revelam aumento no número de vítimas de acidentes de moto no país O Fantástico deste domingo (1) traz um alerta para uma epidemia silenciosa no Brasil: os acidentes de motos. Só em 2024, as internações envolvendo motociclistas custaram ao SUS, o Sistema Único de Saúde, mais de R$ 257 milhões. "Essa epidemia de acidente de trânsito ela é tão grave que, em 71% dos municípios do Brasil os acidentes de trânsito matam mais do que as armas de fogo. Mais de 60% estão em cima de uma moto. Ela tem 17 vezes mais chance de morrer se tivesse sofrido um acidente dentro de um automóvel", disse o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Antônio Meira Júnior. Ainda de acordo com a Abramet, as vítimas são, em sua maioria, jovens entre 20 e 39 anos. São quase sete mortes por dia no trânsito. “A grande maioria, quando não vai a óbito, acaba sofrendo lesões graves e permanentes,, afirmou o presidente da entidade, Antonio. Além das vidas perdidas, os custos com internações, cirurgias e reabilitação são altíssimos. O professor André Sugawara, do Hospital das Clínicas da USP, revelou que o tratamento de um único paciente pode custar até R$ 60 mil por mês ao SUS. “Isso não é nada perto de uma vida que está totalmente desestruturada, uma família que está precisando de muita ajuda”, destacou. Epicentros As regiões Sudeste e Nordeste concentram a maioria dos casos. Na Bahia, o Hospital Ortopédico de Salvador, referência no atendimento a vítimas de trânsito, recebe semanalmente dezenas de pacientes com fraturas graves — metade deles, motociclistas. Em São Paulo, a Justiça suspendeu os serviços de mototáxi por aplicativo após a morte de uma jovem de 22 anos, que foi atingida por uma porta de carro enquanto estava na garupa de uma moto. Na capital paulista, mais de 40 mil pessoas foram internadas, só este ano, em hospitais públicos, vítimas de acidentes de trânsito envolvendo motos. Uma passageira de 22 anos morreu depois que a moto por aplicativo em que ela estava se envolveu num acidente. 'Se acidentar, já era' Para quem depende da moto para trabalhar, um acidente pode significar o fim da renda. “Se acidentar, já era. Acaba o trabalho”, desabafa um motoboy. Muitos relatam que, mesmo após acidentes graves, voltam às ruas por falta de opção. "Eu vou voltar. É o transporte mais barato para fazer esse tipo de serviço", contou o motoboy Carlos de Jesus Santos, que se recupera de um acidente. Soluções e desafios Autoridades e especialistas tentam responder o panorama: como evitar que ocorram novos acidentes de maneiras que as ruas possam ser mais seguras para quem usa moto sem afetar o sustento de milhões de pessoas? Antonio Meira, presidente da Abramet, defende campanhas educativas como as da Lei Seca e do cinto de segurança: "Pela mudança do comportamento, às vezes somos pedestres, outras vezes estamos dentro de um veículo de quatro rodas. Podemos também estar num veículo de duas rodas. Cada um fazendo a sua parte". O diretor-presidente do Sindimotos-SP, Gilberto Almeida, destaca a importância do uso consciente da via por todos motoristas. "No trânsito a gente encontra pessoas que dirigem bem, pessoas que dirigem mal. Um uso consciente da via, os motoristas entendendo que aquele espaço ali passa a moto, as motos, entendendo que é um espaço compartilhado, eu acho que isso vai dar resultado". Em nota, o Ministério da Saúde informou que apoia iniciativas que priorizem a segurança viária, a sinalização e proteção das rodovias - e que essas ações devem envolver a educação e o planejamento urbano. Aumento no número de acidentes com motos no Brasil Reprodução/TV Globo Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts. Fonte: G1


wilson Por que cães giram antes de deitar?
Pode parecer apenas uma mania fofa ou engraçada, mas esse comportamento está ligado tanto ao instinto quanto à busca por conforto do animal O post Por que cães giram antes de deitar? apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

leandro.souza82 Os americanos atraídos para igreja ortodoxa russa que promete desenvolver 'masculinidade'
Uma religião com tradições que remontam a séculos atrás está atraindo jovens americanos. A congregação do padre Moses McPherson triplicou de tamanho em 18 meses — e ele tem um grande número de seguidores online BBC "Muitas pessoas me perguntam: 'Padre Moses, como posso aumentar minha masculinidade a níveis absurdos?" Em um vídeo do YouTube, um padre está defendendo uma forma de masculinidade viril e sem remorso. Usar calça jeans skinny, cruzar as pernas, passar roupa, fazer a sobrancelha e até mesmo comer sopa estão entre as coisas que ele ridiculariza como sendo muito femininas. Há outros vídeos do padre Moses McPherson — um homem corpulento pai de cinco filhos — fazendo levantamento de peso ao som de heavy metal. Ele foi criado como protestante e já trabalhou como carpinteiro, mas agora serve como sacerdote na Igreja Ortodoxa Russa no Exterior (ROCOR, na sigla em inglês) em Georgetown, no Estado americano do Texas, uma ramificação da igreja mãe em Moscou. A ROCOR, uma rede global com sede em Nova York, tem se expandido recentemente em partes dos EUA — principalmente como resultado da conversão de pessoas de outras religiões. Nos últimos seis meses, o padre Moses preparou 75 novos seguidores para o batismo na Igreja da Mãe de Deus, ao norte de Austin. "Quando minha esposa e eu nos convertemos, há 20 anos, costumávamos chamar a Ortodoxia de o segredo mais bem guardado, porque as pessoas simplesmente não sabiam o que era", diz ele. "Mas no último ano e meio, nossa congregação triplicou de tamanho." Theodore — que até recentemente rejeitava toda religião, e agora se converteu — levanta pesos três vezes por semana com o padre Moses BBC Durante a liturgia de domingo na igreja do padre Moses, fiquei impressionada com o número de homens na faixa dos vinte e trinta anos rezando e fazendo o sinal da cruz no fundo da nave, e como esta religião — com tradições que remontam ao século 4 d.C. — parece atrair jovens desconfortáveis com a vida nos EUA moderno. O engenheiro de software Theodore me disse que tinha um emprego dos sonhos e uma esposa que adorava, mas se sentia vazio por dentro, como se houvesse um buraco em seu coração. Ele acredita que a sociedade tem sido "muito dura" com os homens, e está constantemente dizendo que eles estão errados. Ele reclama que os homens são criticados por quererem ser os provedores e sustentar uma esposa que fica em casa. "Dizem que esse é um relacionamento muito tóxico hoje em dia", afirma Theodore. "Não é assim que deveria ser." Quase todos os convertidos que conheci optaram por educar seus filhos em casa, em parte porque acreditam que as mulheres devem priorizar suas famílias, em vez de suas carreiras. O padre John Whiteford, arcipreste da ROCOR de Spring, ao norte de Houston, diz que o ensino domiciliar garante uma educação religiosa — e é "uma forma de proteger seus filhos", evitando qualquer papo sobre "pessoas transgênero, ou os 57 gêneros do mês ou o que quer que seja". Em comparação com os milhões de fiéis das megaigrejas evangélicas dos EUA, o número de cristãos ortodoxos é minúsculo — apenas cerca de 1% da população. Isso inclui a Ortodoxia Oriental, praticada na Rússia, Ucrânia, Leste Europeu e Grécia, e os ortodoxos orientais do Oriente Médio e da África. Fundada por padres e clérigos que fugiram da Revolução Russa em 1917, a ROCOR é vista por muitos como a jurisdição ortodoxa mais conservadora dos EUA. No entanto, esta pequena comunidade religiosa é bastante eloquente, e o que está acontecendo nela reflete mudanças políticas mais amplas, especialmente após a dramática guinada do presidente americano, Donald Trump, em direção a Moscou. O aumento real no número de convertidos é difícil de quantificar, mas dados do instituto Pew Research Centre sugerem que 64% dos cristãos ortodoxos são homens, contra 46% em 2007. Um estudo menor com 773 convertidos parece corroborar a tendência. A maioria dos recém-chegados são homens, e muitos dizem que a pandemia de covid-19 os levou a buscar uma nova fé. Este levantamento é da Igreja Ortodoxa da América (OCA, na sigla em inglês), que foi fundada por monges russos no Alasca no fim do século 18, e agora conta com mais de 700 paróquias, missões, comunidades, mosteiros e instituições nos EUA, no Canadá e no México que se identificam como ortodoxos russos. O professor Scott Kenworthy, que estuda a história e o pensamento do Cristianismo Ortodoxo Oriental — particularmente na Rússia moderna — diz que "está saindo gente pelo ladrão" na sua paróquia da OCA, em Cincinnati. Ele frequenta a mesma igreja há 24 anos, e afirma que os números da congregação permaneceram estáveis até o lockdown em decorrência da pandemia. Desde então, tem havido um fluxo constante de novos interessados, e pessoas se preparando para serem batizadas, conhecidas como catecúmenos. "Esse não é um fenômeno exclusivo da minha própria paróquia ou de alguns lugares no Texas", observa Kenworthy. "É definitivamente algo mais amplo." O espaço digital é fundamental para essa onda de novos convertidos. O padre Moses tem um grande número de seguidores online — quando ele compartilha a foto de um teste positivo de gravidez em seu feed do Instagram, recebe 6 mil curtidas por anunciar a chegada do sexto filho. Mas há dezenas de outros podcasts e vídeos apresentados pelo clero ortodoxo e um exército de seguidores — principalmente homens. O padre Moses diz à sua congregação que há duas maneiras de servir a Deus — ser monge ou freira, ou se casar. Aqueles que seguem o segundo caminho devem evitar a contracepção, e ter o maior número possível de filhos. "Me mostra um santo na história da Igreja que tenha abençoado qualquer tipo de controle de natalidade", diz o padre Moses. Ele também condena a masturbação — ou o que a igreja chama de autoabuso —, classificando como um ato "patético e não masculino". O padre Moses diz que a Ortodoxia "não é masculina, é simplesmente normal", enquanto "no Ocidente tudo se tornou muito feminilizado". Algumas igrejas Protestantes, segundo ele, atendem principalmente às mulheres. "Não quero ir a cultos que pareçam um show da Taylor Swift", diz o padre Moses. "Se você observar a linguagem da 'música de adoração', é tudo emotivo — não é coisa de homem". Elissa Bjeletich Davis, uma ex-protestante que agora é membro da Igreja Ortodoxa Grega em Austin, é professora de catequese e tem seu próprio podcast. Ela diz que muitos convertidos pertencem à "turma anti-woke" e, às vezes, têm ideias estranhas sobre sua nova fé — especialmente aqueles na Igreja Russa. "Eles veem como uma religião militar, rígida, disciplinar, masculina e autoritária", diz Elissa. "É um pouco engraçado. É quase como se os antigos puritanos americanos e sua loucura estivessem ressurgindo." O ex-ateu Buck Johnson começou a explorar a Ortodoxia Russa durante a pandemia de covid Buck Johnson Buck Johnson trabalha como bombeiro há 25 anos, e apresenta o podcast Counterflow. Ele conta que inicialmente teve medo de entrar na Igreja Ortodoxa Russa local, pois ele "parece diferente, coberto de tatuagens", mas me conta que foi recebido de braços abertos. Ele também ficou impressionado com o fato de a igreja ter permanecido aberta durante o lockdown em decorrência da pandemia de covid-19. Sentado em um sofá em frente a duas telas enormes de televisão em sua casa em Lockhart, ele diz que a fé recém-descoberta está mudando sua visão de mundo. "O que me preocupa são as visões negativas dos americanos sobre a Rússia", diz Buck. Ele me disse que a grande mídia apresenta uma imagem distorcida da invasão da Ucrânia. "Acho que há um resquício da geração baby boomer aqui nos EUA, que viveu a Guerra Fria", avalia Buck. "E não entendo bem por que, mas eles dizem que a Rússia é ruim." O chefe da Igreja Russa em Moscou, patriarca Kirill, apoia obstinadamente a invasão da Ucrânia, chamando o conflito de Guerra Santa, e manifestando pouca compaixão pelas vítimas. Quando pergunto ao padre John Whiteford sobre o principal clérigo da Rússia, que muitos consideram um belicista, ele me garante que as palavras do patriarca foram distorcidas. Vídeos e fotografias de Vladimir Putin citando versículos bíblicos, segurando velas durante cultos na Catedral de Cristo Salvador, em Moscou, e mergulhando na água gelada para celebrar a Epifania, parecem ter tocado muitos. Alguns — nos EUA e em outros países — veem a Rússia como o último bastião do verdadeiro Cristianismo. Há quase uma década, outro convertido ortodoxo que se tornou sacerdote do Texas, o padre Joseph Gleason, se mudou dos EUA para Borisoglebskiy, um vilarejo a quatro horas de carro ao norte de Moscou, com a esposa e oito filhos. "A Rússia não tem casamento homossexual, não tem uniões civis, é um lugar onde você pode educar seus filhos em casa e, é claro, eu adoro os mil anos de história do Cristianismo Ortodoxo aqui", disse ele a um apresentador de vídeo russo. Esse texano de barba rala está na vanguarda de um movimento que incentiva os conservadores a se mudarem para a Rússia. Em agosto passado, Putin introduziu a concessão facilitada e acelerada de vistos de valores compartilhados para aqueles que fogem do liberalismo ocidental. De volta ao Texas, Buck me conta que ele e seus colegas convertidos estão dando as costas à gratificação instantânea e ao consumismo americano. "Estamos pensando em coisas de longo prazo", diz ele, "como tradições, amor pela família, amor pela comunidade, amor pelos vizinhos". "Acho que nos encaixamos bem na Ortodoxia, especialmente no Texas." Fonte: G1

linnpy Paraíba começa junho com 1.512 vagas abertas em concursos com salários que passam de R$ 15 mil
Veja informações sobre os editais abertos no mês de junho. Concursos na Paraíba em junho Freepik/Banco de imagens A Paraíba tem cinco editais de concursos públicos e processos seletivos com vagas abertas neste mês de junho. São 1.512 oportunidades em diferentes áreas. Confira as oportunidades disponíveis e como concorrer. Concurso para área de educação de João Pessoa Vagas: 403 Nível: superior Salário: R$ 4.567,31 Inscrições: até 2 de junho Provas objetivas: 29 de junho Resultado final: 8 de outubro Edital do concurso para área de educação de João Pessoa Concurso para professor da UFPB Vagas: 16 Nível: superior, com doutorado Salários: R$ 5.367,43 a R$ 14.288,85. Inscrições: de 21 de maio a 20 de junho Data das provas objetivas: conforme o centro, previsto no edital. Edital do concurso da Universidade Federal da Paraíba Concurso da Polícia Federal Vagas: 1 mil Nível: Superior Salário: R$ 14.164,81 até R$ 26.800 Inscrições: 26 de maio até 13 de junho Provas objetivas e discursivas: 27 de julho Resultado final: 20 de agosto (prova objetiva) e 5 de setembro (prova discursiva) Edital do concurso Concurso Secretaria de Cultura da Paraíba Vagas: 33 Nível: superior Salários: R$ 4.100 Inscrições: de 20 de maio a 23 de junho Data das provas objetivas: 3 de agosto. Edital do concurso da Secretaria de Saúde da Paraíba Concurso do TCU Vagas: 60 Nível: Médio Salário: R$ 15.128,26 Inscrições: 30 de maio até 17 de Junho Provas objetivas: 3 de agosto Resultado final: 29 de agosto Edital do concurso do TCU Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba Fonte: G1


linnpy Sequestro do ônibus 174, 25 anos depois: o trauma que ainda marca os sobreviventes da tragédia que parou o Brasil
Passados 25 anos, o Fantástico ouviu três personagens impactados pelo sequestro para entender como a tragédia deixou marcas em suas trajetórias. Fantástico reencontra vítimas do ônibus 174 após 25 anos da tragédia No dia 12 de junho de 2000, o Brasil viveu quatro horas de tensão ao acompanhar, ao vivo, o sequestro do ônibus 174, no Rio de Janeiro. Sandro Barbosa do Nascimento, sobrevivente da Chacina da Candelária, invadiu o veículo e manteve 10 pessoas reféns por mais de quatro horas. O desfecho foi trágico: a professora Geísa Gonçalves foi usada como escudo pelo sequestrador e morreu após ser atingida por um tiro disparado por um policial militar. Sandro morreu pouco depois, já sob custódia. Vinte e cinco anos depois, o Fantástico ouviu três vítimas — diretas e indiretas — do sequestrador para entender o que mudou em suas vidas desde então (veja no vídeo acima). Fantástico entrevista os sobreviventes e amigos da tragédia que parou o Brasil: o sequestro do ônibus 174 Reprodução/TV Globo O legado da professora Geísa Firmo Gonçalves Geísa tinha 21 anos e trabalhava como professora infantil. Natural de Fortaleza, ela se mudou para o Rio de Janeiro para viver com Alexandre, seu namorado, com quem mantinha uma relação desde a adolescência. Descrita como dedicada, carinhosa e responsável, era apaixonada pela educação e pelas crianças com quem convivia. No dia anterior ao sequestro do ônibus 174, Geísa fez um pedido a Alexandre: “vamos casar?”. A resposta nunca chegou. Geísa foi a única refém morta no episódio, atingida por um tiro disparado por um policial durante a tentativa de resgate. Sua morte escancarou a falência de um sistema despreparado para lidar com situações-limite, mas sua história também gerou um símbolo de resistência. Em Fortaleza, uma escola foi batizada com seu nome — um espaço que perpetua seu legado de afeto, educação e esperança. Como dizem os educadores locais, o futuro interrompido da jovem professora “recomeça no futuro desses alunos”. Vinte e cinco anos depois, Alexandre tenta ressignificar a dor. Casado novamente e trabalhando como porteiro em Laranjeiras, ele revisitou recentemente sua cidade natal pela primeira vez em 16 anos. Lá, foi até o memorial onde Geísa está enterrada e conheceu a escola que leva seu nome. A visita foi uma forma de se despedir, reconhecer a importância da ex-companheira e encontrar alguma paz. "A sensação para mim foi tão forte que, quando eu vi o nome dela na escola, eu me emocionei", diz Alexandre. Geísa morreu durante o sequestro Reprodução/TV Globo Damiana: a saúde abalada pela memória Damiana Nascimento de Souza também estava no ônibus e era amiga de Geísa — as duas trabalhavam juntas na mesma escolinha. Foi a última pessoa próxima a vê-la com vida. Desde o sequestro, a saúde de Damiana nunca mais foi a mesma: sofreu nove derrames, tem uma das mãos paralisada e vive em condições precárias. A aposentadoria veio por necessidade, e ela acredita que, se pudesse continuar trabalhando como professora, sua vida teria tomado outro rumo. Mesmo com todas as dificuldades, guarda a memória da amiga e do que viveram juntas como parte de sua identidade. Janaína: o batom e a luta contra o medo Janaina Xavier foi outra das reféns do ônibus 174. Ficou conhecida por escrever, com batom, a frase "ele vai matar geral às 18h" na janela do veículo. A ideia foi do próprio sequestrador, que encontrou o cosmético na bolsa de uma passageira. Janaina nunca entendeu por que escreveu ao contrário, mas o gesto virou símbolo de resistência. Na época, ela tinha recém-chegado ao Rio, vinda de Campo Grande, para estudar Administração. O trauma a fez mudar de planos, itinerários e vida. Hoje, aos 43 anos, Janaina é mãe, casada e segue fazendo terapia. O medo de andar de ônibus ficou por muitos anos, até que o Caminho de Santiago, percorrido aos 33 anos, a ajudou a retomar o controle da própria história. 'Uma cena que não sai da minha cabeça é que na hora que eu levantei eu vi o bombeiro carregando a GeÍsa", disse. Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts. Fonte: G1