
linnpy "Rodadas" de sexo: 'Ex' de Diddy revela detalhes sórdidos em tribunal
Jane, nome fictício da suposta vítima, testemunhou esta sexta-feira, dia 6, em tribunal contra o rapper. Fonte: Guilherme Bernardo


webradio016 Entenda a polêmica envolvendo influenciadores após falas sobre Rondônia nas redes sociais: 'Só tem índio'
Assunto gerou críticas de moradores e mobilizou influenciadores locais. Em um novo vídeo, o influenciador afirmou não ter medo do cancelamento. Influenciadores se envolvem em polêmica após falas sobre Rondônia A influenciadora de Rondônia Michelle Andrezza e o criador de conteúdo Ruyter Poubel foram alvo de críticas após um vídeo em que comentam sobre o estado repercutir nas redes sociais. Durante a conversa, Ruyter questiona Michelle sobre sua aparência, afirmando que em Rondônia predominam pessoas indígenas. “Não imagino que tenha pessoal muito parecido contigo em Rondônia, mais índio”, disse o influenciador. Em resposta, Michelle concorda, afirmando que “tem bastante índio” e que não há muitas pessoas com “pele branca e olhos claros” no estado. As falas dividiram opiniões e geraram indignação entre moradores de Rondônia. Internautas criticaram a generalização e reforçaram a diversidade étnica e cultural presente na região. “Rondônia é um lugar como qualquer outro, tem todos os tipos de raça. Amo minha Rondônia, já conheci vários estados, mas igual aqui não tem”, escreveu um usuário nas redes sociais. Repercussão Com a repercussão negativa, Ruyter Poubel voltou às redes sociais ao lado de Michelle, mas não recuou das declarações. Em um novo vídeo, o influenciador afirmou não ter medo do cancelamento e disparou contra os críticos. “A galera tava reclamando que eu falei que tinha bastante índio. Tem bastante índio. Rapaziada, um beijo, eu amo Rondônia, tá? Mas se eu tiver cancelado lá, eu quero que todos vocês se explodam. Pra mim, se Rondônia explodir, continua a mesma coisa.” A nova declaração voltou a gerar indignação. Como resposta, influenciadoras de Rondônia iniciaram uma trend nas redes sociais mostrando a diversidade racial do estado e valorizando a miscigenação local. Rato Andrade Reprodução/redes sociais O humorista rondoniense Rato Andrade também se manifestou e criticou a postura da influenciadora diante da fala de Ruyter. “Michele, o cara falando que quer que o teu estado se exploda, com a tua família, com os teus amigos, com os teus trabalhos, e tu rindo?”, questionou o humorista em um vídeo. O g1 entrou em contato com os influenciadores Michelle Andrezza e Ruyter Poubel, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Michelle Andrezza e Ruyter Poubel Reprodução/redes sociais Fonte: G1

r011 Aproximação de onças a áreas urbanas altera rotina de moradores no Pantanal: 'Casas trancadas ao anoitecer'
Segundo especialista, cheia do rio Paraguai é um dos motivos para o aparecimento de onças na região urbana de Corumbá e Ladário. Polícia Militar Ambiental aumentou o número de câmeras na região para monitorar os animais. Aproximação de onças a áreas urbanas altera rotina de moradores no Pantanal Moradores de Corumbá (MS) e Ladário (MS), municípios às margens do rio Paraguai, afirmam que a aproximação de onças-pintadas a áreas urbanas se tornou mais frequente nos últimos meses. A presença dos felinos mudou a rotina local e levou a medidas de segurança adotadas pela comunidade e pela Polícia Militar Ambiental (PMA). Veja no vídeo acima. Segundo especialistas pantaneiros, o aumento nos avistamentos de onças se dá por quatro possíveis fatores: 🌊Cheia no rio Paraguai, oitavo maior em curso de água da América do Sul 📱Percepção aumentou devido a intensificação da comunicação entre moradores e órgãos ambientais 🐶A presença de presas fáceis, como cães e bezerros, na área urbana 🔥Os incêndios dos últimos anos ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp De acordo com a PMA, neste ano já foram feitos dois registros sobre onças na área urbana de Corumbá e Ladário. No ano passado, no mesmo período, nenhum registro tinha sido feito. Além da mudança na rotina dos moradores e do reforço no monitoramento, Organizações Não Governamentais (ONGs) têm intensificado ações de conscientização ambiental, destacando a convivência entre humanos e animais silvestres no Pantanal. Rotinas alteradas Família de Larissa mora próximo ao rio Paraguai, em Ladário. Arquivo pessoal/Reprodução De acordo com relatos de moradores, PMA e ONGs que atuam no Pantanal, as onças foram avistadas em pelo menos quatro bairros de Corumbá e Ladário: Assentamento 72, em Ladário Baía Negra, uma Área de Proteção Ambiental também de Ladário Região da Cacimba da Saúde, no bairro Cervejaria, em Corumbá Na região do Mirante da Capivara, em Corumbá Larissa Freitas e outros nove familiares moram no bairro Assentamento 72, em Ladário (MS), às margens do rio Paraguai. Ela relata que os encontros com onças-pintadas aumentaram após os incêndios de 2020, quando o fogo consumiu 26% do bioma e mais de 4,65 bilhões de animais foram afetados. "Minha sogra mora aqui há mais de 20 anos e isso nunca tinha acontecido. Depois das queimadas, tanto as onças quanto os porcos-do-mato começaram a se aproximar", conta Larissa. O biólogo e doutorando em ecologia ambiental Diego Viana explica que os incêndios provocam uma "reorganização espacial das espécies, o que pode alterar o comportamento e aumentar os avistamentos [em áreas urbanas]”. Desde o fim do ano passado, Larissa e a família presenciaram ataques a um bezerro, um porco, uma cadela e um cachorro. Em um dos casos, uma onça teria invadido a casa da sogra e atacado um dos cães. Para evitar novos ataques, a família mudou a rotina. “Às 18h, todos já estamos dentro de casa, com os cachorros trancados. É o que conseguimos fazer por segurança”, explica. Em outra região, próximo à Baía Negra, Maria de Lourdes de Arruda também percebeu o aumento da presença de onças em áreas urbanas. “Elas aparecem a qualquer hora. Vimos uma pelas câmeras, de madrugada.” Maria de Lourdes e o marido reforçaram grades e portões e passaram a controlar os horários dos animais no quintal. Ela defende uma convivência responsável com a fauna silvestre. “Aqui é o habitat das onças. Se escolhemos viver neste lugar, precisamos tomar as devidas precauções. Mudamos nossa rotina.” Especialistas explicam possíveis motivos Presença de onças surpreende moradores no Pantanal O analista do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), Luka Gonçalves, afirma que a cheia do rio Paraguai — principal afluente do Pantanal — está diretamente ligada ao aumento de avistamentos de onças em áreas urbanas de Ladário e Corumbá. “Durante a cheia, os animais perdem território seco e buscam refúgio nas áreas mais elevadas, o que os aproxima das cidades”, explica. 🌊🚢Em maio de 2025, o rio atingiu 2,80 metros — o dobro do registrado no mesmo período de 2024 (1,40 m), segundo o Serviço Geológico Brasileiro. Atualmente, o cenário ainda é de cheia, já que o rio ainda recebe água das cabeceiras, reduzindo o habitat natural das onças. O afluente banha cidades pantaneiras de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ⚠️🔥 Em 2024, o Pantanal sofreu mais um ano devastador com queimadas que destruíram mais de 2,62 milhões de hectares, segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA), da UFRJ. Segundo o especialistas, o fogo empurrou as onças para as margens do rio. Com a volta do processo de cheia, os felinos agora buscam abrigo em áreas mais altas Além da cheia e do incêndios, outros dois fatores contribuem para essa aproximação: aumento da comunicação entre moradores e órgãos ambientais e a maior presença de animais domésticos (presas fáceis). Para o biólogo Diego Viana, é essencial lidar com a situação de forma equilibrada. “É preciso proteger os animais domésticos e, ao mesmo tempo, garantir a atuação de instituições públicas e do terceiro setor na conservação da fauna e na segurança das pessoas.” O especialista lembra que ataques a cães e carneiros não são novidade. “Cães, ovinos e outros animais domésticos não são nativos do Pantanal. Há registros históricos e relatos orais de comunidades tradicionais, indígenas, pecuaristas e moradores sobre conflitos com onças.” André Luiz Siqueira, diretor-presidente da ONG Ecoa, reforça que moradores relatam um aumento na presença de onças desde os grandes incêndios de 2020 e as secas severas de 2021. “O maior receio é com crianças e idosos. Notamos também uma mudança nos hábitos alimentares das onças, que passaram a consumir presas menores, como galinhas, cachorros e restos de peixe.” Para o representante da Ecoa, essas mudanças estão ligadas a eventos climáticos extremos. “São muitas as causas possíveis, mas é urgente ampliar os estudos sobre a relação entre humanos e onças no Pantanal.” O IHP informou que ainda é prematuro confirmar quantos animais, de fato, estão próximos da área urbana de Corumbá e Ladário. “Os avistamentos de onça-pintada ocorreram em áreas que estão muito próximas do Canal Tamengo, que se conecta ao rio Paraguai. Ainda é importante ressaltar que Corumbá está localizada dentro do Pantanal, com conexão intrínseca com a natureza e a vida selvagem”, detalha o instituto em nota publicada nas redes sociais. Ações de monitoramento Das duas denúncias de avistamento de onças recebidas pela PMA, nada foi constatado durante as vistorias. Em nota, a corporação explicou que foram realizados encaminhamentos aos órgãos responsáveis. "Além dessas, as demais informações que chegaram até nós [PMA] foram por meio da imprensa ou de conversa informais, sem qualquer registro oficial". Em nota, a PMA explica que tem instalado e utilizado imagens de câmeras em pontos estratégicos — principalmente em áreas turísticas — para monitoramento contínuo. As imagens têm ajudado a confirmar relatos, identificar padrões e orientar medidas, como o possível remanejamento de animais. A localização das câmeras não é divulgada para evitar interferência da população. De acordo com a PMA, os dados coletados sobre os avistamentos são repassados diretamente à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, que decide sobre as ações cabíveis, sempre com base em critérios técnicos e evidências. "No caso de ataques a cães e gatos em áreas urbanas, realizamos a conferência das informações e a verificação da veracidade dos fatos. Se confirmados, procedemos com o levantamento do local, incluindo a coleta das coordenadas geográficas, a fim de elaborar um mapeamento preciso", destaca a nota enviada à pedido do g1. Orientações de segurança Onça-pintada rondando casa, em Ladário (MS). Câmeras de segurança/Reprodução O IHP reforça a importância de agir com cautela e responsabilidade. Em caso de emergência ou avistamento de onças, os moradores de Corumbá e Ladário devem entrar em contato imediatamente pelos telefones (67) 3232-2469 ou (67) 99266-4052. Em outras cidades do Brasil, o contato deve ser feito com a PMA local. É essencial informar o local, a data e o horário aproximado da ocorrência. Caso haja registro em foto ou vídeo, o material deve ser compartilhado com as autoridades para auxiliar no monitoramento. ⚠️🐆Orientações básicas de segurança em áreas com presença de onças: Não se aproxime do animal. Evite qualquer tentativa de contato, mesmo que a onça pareça tranquila Redobre os cuidados se houver filhotes ou carcaças por perto, pois o comportamento pode ser mais agressivo Mantenha luzes externas acesas em locais onde há suspeita ou registros da presença de onças Nunca alimente animais silvestres e não descarte resíduos orgânicos em áreas de ocorrência Evite locais com indícios de “ceva” — prática criminosa que consiste em oferecer alimentos para atrair animais selvagens. Além de ilegal, ela aumenta o risco de conflitos. Denúncias devem ser feitas à Polícia Militar Ambiental Fique atento a pegadas no trajeto. Se forem recentes, evite circular sozinho pelo local Ao avistar uma onça no caminho, mantenha distância e aguarde o animal se afastar Se o encontro for direto, não corra nem se vire de costas. Esse comportamento pode ser interpretado como o de uma presa Mantenha contato visual e afaste-se lentamente, sem movimentos bruscos, andando de ré até sair do campo de visão da onça Após o animal deixar a área, evite retornar imediatamente ao trajeto. Espere algumas horas, sempre atento ao ambiente ao retomar o caminho Pegadas de onça registradas em áreas próximas a casas, em Ladário. Arquivo pessoal/Reprodução Onça é vista rondando casas em Ladário (MS). Câmera de segurança Onça-pintada no Pantanal Gustavo Figueirôa/Arquivo Pessoal Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: Fonte: G1

wilson Coreia do Norte sofre 'apagão' cibernético que derruba sites oficiais
Entre os sites afetados estavam a agência estatal de notícias KCNA, o jornal Rodong Sinmun, o ministério e a companhia aérea Air Koryo. Fonte: Guilherme Bernardo

linnpy Jair Bolsonaro se prepara para depoimento no STF
O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro estará segunda-feira sentado no banco dos réus para ser interrogado sobre a tentativa de golpe de Estado que terá planeado contra Lula da Silva após perder as presidenciais de 2022. Fonte: Notícias ao Minuto Brasil


linnpy Rússia usou pneus para camuflar aviões de combate e tentar enganar drones da Ucrânia; entenda por que não funcionou
Pneus compõem estratégia improvisada de defesa das aeronaves de guerra, segundo especialista. Ataque surpresa ucraniano com drones escondidos em contêineres atingiu um terço da frota aérea militar da Rússia em bases militares do rival. Alguns dos aviões de guerra da Rússia alvejados por ataque surpresa de drones da Ucrânia em 1º de junho de 2025 tinham pneus em cima da fuselagem. Serviço de Segurança da Ucrânia No mega-ataque surpresa da Ucrânia contra aviões de guerra da Rússia, um detalhe chamou a atenção: a presença de pneus sobre as aeronaves russas, vistos nas imagens gravadas pelos drones ucranianos que invadiam as bases aéreas do rival no último domingo (1º). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Os dois países estão em guerra desde fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia. Esses pneus não estavam lá por acaso. Eles compõem uma estratégia improvisada de defesa de aeronaves estacionadas em bases militares, segundo um especialista em estudos estratégicos ouvido pelo g1. A borracha presente nos pneus pode absorver parte do impacto de explosões ou de fragmentações causadas por drones kamikaze, como os utilizados pela Ucrânia no ataque surpresa, para oferecer uma camada adicional de proteção às aeronaves, afirmou o professor de Relações Internacionais da UFF e pesquisador de Harvard Vitelio Brustolin. No entanto, os pneus não ajudaram tanto assim, aponta o professor. Isso porque os drones ucranianos foram treinados com um sistema de inteligência artificial para ajudar no ataque, tanto na rota de voo quanto onde acertar as aeronaves onde causa mais dano —na região do tanque de combustível. Ainda segundo Brustolin, os pneus também podem atuar como isolantes térmicos, para diminuir a emissão de calor dos aviões de guerra e, consequentemente, torná-las menos visíveis para sensores infravermelhos utilizados por drones e mísseis guiados por calor. Pneus sobre aviões russos Arte/g1 Nas imagens do ataque divulgadas pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), alguns dos caças de combate russos com pneus em cima foram alvejados pelos drones, e em outros casos o projétil desacelerou quando chegava perto da camada de pneus, sobrevoou as aeronaves por mais algum tempo antes de detonar (Veja no vídeo abaixo) Os pneus —utilizados em maior quantidade em alguns dos casos— também alteram a silhueta em uma tentativa de dificultar a identificação das aeronaves pelo sistema de reconhecimento visual utilizado pelos drones, que utiliza perfis pré-carregados, segundo Brustolin. Veja imagens inéditas do ataque surpresa de drones da Ucrânia a aviões de guerra russos Batizado de "Operação Teia de Aranha", o ataque ucraniano surpresa de drones atingiu 41 aviões bombardeiros da Rússia, correspondente a um terço da frota de artilharia aérea de longo alcance, em cinco bases militares diferentes no domingo (1º). Leia mais sobre o ataque abaixo. Especialistas em guerra consideraram o ataque ousado por parte dos ucranianos e humilhante para o presidente russo, Vladimir Putin, porque os bombardeiros russos alvejados, incluindo os modelos A-50, Tu-22M e Tu-95, servem como plataformas de lançamento de ogivas nucleares. Eles compõem a frota aérea mais avançada da Rússia, com 121 aeronaves do tipo, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS). Devido a sua importância estratégica, a localização dessas aeronaves nunca foi um segredo, afirmou o professor Vitelio Brustolin. A transparência no seu posicionamento faz parte de tratados de limitações de armas estratégicas, e preveem que esses equipamentos devem permanecer visíveis para satélites a todo o tempo. Alguns dos aviões de guerra da Rússia alvejados por ataque surpresa de drones da Ucrânia em 1º de junho de 2025 tinham pneus em cima da fuselagem. Serviço de Segurança da Ucrânia Imagens de satélite mostram o estrago Imagens mostram aviões militares na base de Belaya, na Rússia, uma das atacadas por drones russos, antes e depois do bombardeio, em junho de 2025. Planet Labs PBC e Capella Space via Reuters Imagens feitas por satélites registraram como ficaram bases militares da Rússia atingidas pelo ataque da Ucrânia com drones escondidos em caminhões no fim de semana. As imagens foram feitas na base de Bekaya, uma das cinco atacadas pela ação de Kiev que pegou a Rússia de surpresa (leia mais abaixo). E mostram vários bombardeiros destruídos ou gravemente danificados (veja acima). Os registros foram feitos por duas empresas de satélites e fornecidos à agência de notícias Reuters. "Com base nos destroços visíveis, na comparação com imagens de satélite recentes e nas imagens de drones divulgadas pelo Telegram e postadas no Twitter, posso ver a destruição de várias aeronaves", disse John Ford, pesquisador associado do Centro James Martin para Estudos de Não Proliferação, com sede na Califórnia. Operação Teia de Aranha Vídeo mostra o momento em que drone sai de caminhão no ataque na Sibéria A Ucrânia destruiu mais de 40 aviões com capacidade nuclear na Sibéria no domingo (1º). A operação, chamada de Teia de Aranha, pareceu tirada de um roteiro de ação de Hollywood, com drones saindo de compartimentos escondidos em contêineres. O serviço secreto ucraniano escondeu drones dentro de contêiners de caminhões, que circularam disfarçados por diversos pontos do território russo, até a proximidade das bases, de onde os drones voaram despercebidos e destruíram mais de 40 aviões com capacidade nuclear, cerca de um terço da frota militar aérea russa. O ataque surpreendeu pelo local, a mais de 4.000 km do front da guerra, e o método de ação, que usou caminhões para levar contêineres com drones e explosivos escondidos no teto. As autoridades russas foram pegas de surpresa pela Ucrânia. A Rússia considerou os ataques como um ato terrorista. O presidente Volodimyr Zelensky considerou a operação como "brilhante" e "nossa operação de maior alcance". Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, os drones danificaram aviões e causaram incêndios em quatro bases aéreas da região de Irkutsk, a 4.300 km da Ucrânia e próximo da Mongólia, e em cidades do norte russo, como Murmansk. Onde ocorreu a operação? Essa distância vai além do alcance de drones de ataque de longo alcance ou mísseis balísticos do arsenal ucraniano e precisou de um esquema especial para levar os drones até os alvos. A Rússia disse ainda que conseguiu reprimir ataques na região de Amur, no extremo leste do país, e em Ivanovo e Ryazan, no oeste. Como foram feitos os ataques? Foto mostra trecho de vídeo divulgado pelo serviço secreto da Ucrânia com aeronaves russas atingidas por drones na base aérea de Belaya, na Sibéria, em 1 de junho de 2025. Serviço Secreto da Ucrânia/AFP A operação Teia de Aranha transportou os drones por caminhões para o território russo, escondidos no teto de contêineres. Os drones estavam armados com explosivos e foram colocados entre painéis de madeira no teto de contêineres. Antes do ataque, esses contêineres foram levados de caminhão ao perímetro das bases aéreas. Na hora do ataque, o topo dos contêineres foi levantado por um mecanismo remoto, permitindo aos drones voar e iniciar o ataque. Quais aeronaves foram atingidas? Até o momento, as informações das agências de notícias citam que foram atingidos 41 aviões estacionados em diversos campos aéreos. A lista inclui bombardeiros A-50, Tu-95 e Tu-22M. Moscou já usou o Tupolev Tu-95 e Tu-22, bombardeiros de longo alcance, para lançar mísseis contra a Ucrânia. Os A-50 são usados para coordenar alvos e detectar defesas aéreas e mísseis guiados. Diferentemente de mísseis, que podem ser substituídos com facilidade, os aviões não devem ser repostos tão cedo pela Rússia. Segundo o jornal "Financial Times", citando a inteligência ucraniana, os ataques causaram mais de US$ 7 bilhões em danos e que 34% da frota de aeronaves estratégicas de transportes de mísseis foi atingida. Quanto tempo levou o planejamento da missão? A operação Teia de Aranha levou um ano e meio entre planejamento e ação e foi supervisionada pelo presidente Volodimyr Zelensky e por Vasyl Maliuk, chefe da agência de inteligência doméstica (SBU). O governo ucraniano informou que os Estados Unidos não foram avisados previamente da operação Teia de Aranha. Fonte: G1

henribarbosadj Cristiano Ronaldo brinca: 'Imagina eu em Copacabana'
Notícia original de Notícias ao Minuto Brasil: Ângelo Gabriel garante que o craque português "acompanha" o futebol brasileiro ao qual tem sido apontado.