

wilson Mogi das Cruzes abre 60 vagas para caminhada noturna nesta segunda-feira
Passeio será realizado nesta sexta-feira (20), interessados devem se inscrever gratuitamente pela internet. O ponto de partida será o marco zero da cidade na praça Coronel Benedito de Almeida. Roteiros do Patrimônio abre inscrições para passeio noturno na segunda-feira (16) Divulgação/ PMMC Nesta segunda-feira (16), às 9h, Mogi das Cruzes abre as inscrições para uma caminhada noturna realizada pelo programa Roteiros do Patrimônio. ✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp O passeio acontece nesta sexta-feira (20), das 19h às 21h. Ao todo são oferecidas 60 vagas e osinteressados devem se inscrever gratuitamente pela internet. Clique aqui para se inscrever O ponto de partida será o marco zero da cidad, na praça Coronel Benedito de Almeida. A caminhada segue até o Centro Histórico, passando pela Capela de São Sebastião, na rua Antônio Cândido Vieira, construída em memória ao escravizado Sebastião, Pinacoteca, Casarão do Carmo e Theatro Vasques. Segundo a Prefeitura, o passeio será conduzido pelo monitor cultural Dorival Martins. Os participantes podem conhecer os estilos arquitetônicos, marcos coloniais e as histórias por trás da construção da cidade até os dias atuais. Crescer tem mais de 200 vagas para capacitação em Mogi das Cruzes Assista a mais notícias do Alto Tietê Fonte: G1

wilson VÍDEOS: Bom Dia Goiás desta segunda-feira, 16 de junho de 2025
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leticia.brito Transporte coletivo de Florianópolis amanhece com linhas suspensas
Recomendação da prefeitura é que os passageiros usem o aplicativo Floripa no Ponto para atualizar a situação. Movimentação no Ticen nesta segunda-feira (16) Cristiano Gomes/NSC TV Florianópolis amanheceu com algumas linhas do transporte público sem funcionar nesta segunda-feira (16). Conforme a prefeitura, a paralisação de alguns ônibus que atendem a região continental e sul da cidade, devido às manifestações na garagem da empresa Insular (veja as linhas mais abaixo). Até as 7h, os ônibus não operam no Terminal de Integração do Rio Tavares (TIRIO) e não saiam da Plataforma B do Terminal de Integração do Centro em Florianópolis (TICEN). A recomendação do município é que os passageiros usem o aplicativo Floripa no Ponto para atualizar a situação. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp A prefeitura da Capital acompanha a situação e afirmou que disponibilizará vans para atender as regiões que estão sem ônibus nesta manhã. Até as 7h20, não havia itinerário divulgado. Linhas que não operam nesta segunda-feira (16) (atualização às 6h10): D-564 Pântano do Sul D-565 Ribeirão da Ilha 131 TITRI - TICEN via Gama D'Eça 135 Volta ao Morro Norte via Lauro Linhares 138 Volta ao Morro Sul via Lauro Linhares 183 Carianos via Saco dos Limões 184 UDESC via Beira Mar 186 Multi-hospital via Túnel 410 TIRIO / TICEN Direto 430 TIRIO / TICEN via Costeira 431 TICEN - Aeroporto 460 Porto da Lagoa 461 Tapera via Túnel 462 Campeche 467 Tapera / Saco dos Limões 468 TIRIO / Multihospital 469 Tapera / TIRIO 470 Tapera / TITRI 473 Morro das Pedras via Eucaliptos 474 Morro das Pedras via Gramal 476 TICEN / Tapera 477 TIRIO / Aeroporto via Tapera 561 Caieira da Barra do Sul 562 Costa de Cima 563 Costa de Dentro 564 Pântano do Sul 565 Ribeirão da Ilha 631 Capoeiras 664 Itaguaçu 665 Abraão 670 Monte Cristo 671 Vila / Promorar 672 Monte Cristo via Esc. Edith Gama Ramos 841 TILAG / TIRIO 843 TILAG / TIRIO via LIC 847 TIRIO - TITRI via UFSC V-468 TIRIO / Multihospital via Aeroporto Terminal de Integração do Rio Tavares (TIRIO) nesta segunda-feira Cristiano Gomes/NSC TV Reivindicações Essa é a segunda interrupção do transporte em menos de cinco dias. Na quinta-feira (12), os trabalhadores já haviam suspendido 89 linhas durante a manhã. O número representou 50% de todo o serviço. A situação acontece por conta da aprovação de uma "jornada de lutas" pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb). Os trabalhadores pedem mais cobradores nos ônibus, além de reajuste salarial. LEIA TAMBÉM: FEMINICÍDIO: Empresária é encontrada morta com tiro no peito ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias Fonte: G1


linnpy Trump teria rejeitado plano de Israel de matar líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei
Trump teria dito ao primeiro-ministro de Israel que assassinar Khamenei 'não é uma boa ideia', segundo uma autoridade americana. Trump teria dito ao primeiro-ministro de Israel que assassinar Khamenei "não é uma boa ideia", segundo uma autoridade americana Getty Images O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rejeitou um plano de Israel para matar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disseram três autoridades americanas à rede americana CBS News. Trump teria dito ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que assassinar Khamenei "não é uma boa ideia", segundo uma autoridade. O presidente não comentou publicamente a notícia. A conversa teria acontecido depois que Israel lançou seu ataque ao Irã na sexta-feira (13/6). Em entrevista à rede americana Fox News, Netanyahu não confirmou nem negou diretamente uma reportagem da Reuters de que Trump havia vetado um plano para matar o aiatolá. "Há tantos relatos falsos de conversas que nunca aconteceram e não vou entrar nesse assunto", disse o premiê israelense. "Mas posso dizer que acho que fazemos o que precisamos fazer. Faremos o que for preciso e acho que os EUA sabem o que é bom para eles, e não vou entrar nesse assunto." Uma autoridade israelense disse à CBS News que, "em princípio", Israel não "mata líderes políticos; estamos focados em energia nuclear e militar. Não acho que ninguém que tome decisões sobre esses programas deva viver em liberdade e tranquilidade". Israel atacou a infraestrutura nuclear iraniana e outros alvos na sexta-feira. Os dois países continuaram a lançar ataques de grande escala um contra o outro desde então. Nesta segunda-feira (16/6), os ataques entraram em seu quarto dia. Em sua última postagem em sua rede social, a Truth Social, sobre a escalada da situação no Oriente Médio, Trump disse que "o Irã e Israel deveriam fazer um acordo", acrescentando que faria com que os dois cessassem as hostilidades "assim como fiz com a Índia e o Paquistão" — referindo-se ao recente confronto entre os países. Falando a repórteres antes de partir para a cúpula do G7 no Canadá, Trump disse que os EUA continuariam a apoiar Israel e se recusou a dizer se havia pedido ao país que interrompesse seus ataques ao Irã. A próxima rodada de negociações nucleares entre os EUA e o Irã estava inicialmente programada para ocorrer no domingo, mas o mediador, o ministro das Relações Exteriores de Omã, Badr Albusaidi, anunciou um dia antes que elas haviam sido canceladas. O Irã disse ao Catar e a Omã que não estava aberto a negociar um cessar-fogo enquanto ainda estivesse sob ataque israelense, disse uma autoridade. Trump disse no sábado que os EUA "não tiveram nada a ver com o ataque ao Irã". "Se formos atacados de qualquer maneira pelo Irã, toda a força e poder das Forças Armadas dos EUA recairão sobre vocês em níveis nunca vistos antes", disse Trump. Como está a vida no Irã em meio aos ataques de Israel: 'Nenhum lugar é seguro' Israel intensifica ataque e Netanyahu diz que mudança de regime no Irã é 'possível' Irã estava mesmo prestes a produzir uma bomba nuclear, como diz Israel? 'Está na hora de um acordo' entre Israel e o Irã, diz Trump Fonte: G1


wilson UFPI: o dia a dia na universidade que caiu 13 posições no ranking das melhores universidades do mundo
O g1 conversou com alunos, professores e com a universidade sobre queda da instituição no levantamento do Centro para Rankings Universitários Mundiais (CWUR), divulgado no início de junho. Prédio da Universidade Federal do Piauí em 2025 Lívia Ferreira / g1 A Universidade Federal do Piauí (UFPI) caiu 13 posições no ranking das melhores universidades do mundo, publicado pelo Centro de Rankings Universitários Mundiais (CWUR) no dia 2 de junho. O g1 ouviu alunos, professores e com a instituição para entender o que essa queda representa no cotidiano. A UFPI ocupa a 1.950ª posição entre 21.462 instituições, sendo uma das 46 universidades brasileiras presentes no ranking que sofreram queda na classificação. Segundo o próprio CWUR, o principal motivo para o desempenho inferior é a falta de investimento do governo nas instituições. O ranking do CWUR considera quatro fatores qualidade da educação (25%); empregabilidade (25%); qualidade do corpo docente (10%); e pesquisa (40%). ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Em nota, a UFPI afirmou que, mesmo com os constantes desafios orçamentários e estruturais enfrentados pelo sistema federal de ensino superior brasileiro, permanece na lista e compromissada com a qualidade da formação acadêmica (veja a íntegra do comunicado ao fim da reportagem). Jefferson Souza, de 25 anos, é aluno de pedagogia e diretor do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFPI), entrou pela primeira vez na universidade em 2017 e teve que parar o curso de biologia que fazia em 2018, pois não tinha como se manter. Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) Lívia Ferreira / g1 O estudante afirmou que os cortes orçamentários que afetam a infraestrutura e os investimentos no campus refletem na dificuldade da permanência dos alunos. Ele, por exemplo, precisou escolher entre um emprego ou os estudos. "Nós que chegamos na universidade através do sistema de cotas, geralmente, precisamos da assistência para permanência na universidade. Seja a assistência de uma biblioteca com espaço para usar internet, seja uma residência universitária. Assim como as bolsas estudantis", afirmou. Douglas Barros, de 25 anos, estudante de assistência social e diretor de assistência estudantil do DCE, afirmou que os cortes levam ao sucateamento da universidade. "É uma pesquisa a menos que iria desenvolver algo que traria melhoria no âmbito socioeconômico, na redução das desigualdades regionais, sociais e econômicas", disse. Para tentar remediar a situação, o DCE procurou articulação com empresas privadas para doação de bolsas de incentivo à pesquisa para os estudantes. Grades são instaladas na Universidade Federal do Piauí (UFPI) por falta de profissionais de segurança Lívia Ferreira / g1 Não é apenas a parte da pesquisa que preocupa os alunos. A estudante Thelma Magdala, que ingressou na UFPI em 2020, no curso de letras, destaca que os cortes afetam também a segurança da instituição, principalmente à noite. Conforme a aluna, a estrutura de segurança atual é insuficiente e não há profissionais mulheres para o atendimento às vítimas de violência de gênero. Thelma também citou a situação dos banheiros da universidade, que é precária, além da falta de acessibilidade para Pessoas Com Deficiência (PCDs). "Se entra uma pessoa com a deficiência visual, por exemplo, em um determinado curso e aquele prédio não tem estrutura para receber, aí é que a reitoria vai fazer as reformas lá. Não tem estrutura nenhuma para os receber, principalmente o CCHL, o CCN, que estão totalmente esquecidos", disse. Parte de rampa de acessibilidade sem cobertura na Universidade Federal do Piauí (UFPI) Lívia Ferreira / g1 Dois pesquisadores premiados da UFPI ouvidos pelo g1 não quiseram se identificar por medo de represálias. Eles afirmaram que os cortes orçamentários dificultam o trabalho e desmotivam a comunidade acadêmica. "Uma das principais razões para estes resultados [no ranking das melhores universidades do mundo] foram os enormes cortes e desinvestimentos no ensino superior no período de 2020 a 2024 por parte do Governo Federal", explicou um. "Como se conseguem resultados 'fora da curva' sem condições de trabalho nos dias de hoje? Eu amo esta minha missão e dedico grande parte de minha vida a ela, mas para ser o cientista número um no Brasil e estar entre os melhores do mundo, é extremamente difícil", completou. Outro pesquisador afirmou que além dos cortes, a própria administração da universidade pode contribuir para piorar a situação da instituição. "A reitoria anterior permitiu uma degradação da universidade, tanto em termos de condições para pesquisa como das próprias instalações", disse. "Não quero ser mal interpretado e não quero entrar em polêmicas, apesar de me parecer bastante unanime entre a academia", completou. Bebedouro sem funcionamento e abandonado na Universidade Federal do Piauí (UFPI) Lívia Ferreira / g1 Cortes de orçamento milionários Em 2022, a Universidade Federal do Piauí (UFPI), sofreu três cortes de orçamento milionários, o ano foi marcado por bloqueios de verba nacionalmente. Nos anos seguintes, a situação se repetiu no Piauí, novos cortes em 2024 e 2025. A verba para custeio da UFPI caiu de R$ 104 milhões em 2020 para R$ 90 milhões em 2021. Outros 4 milhões para investimentos também deixaram de ser repassados pelo Ministério da Educação (MEC) e mais R$ 13 milhões foram bloqueados. Em junho de 2022, o Governo Federal anunciou o bloqueio de 7,2% da verba das universidades e institutos federais para despesas de custeio e investimento. Na UFPI, essa porcentagem representou R$ 7,7 milhões no orçamento. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) anunciou, ainda em 2022, um novo bloqueio às universidades federais de R$ 328 milhões. O corte na universidade piauiense foi de R$ 5,5 milhões em seu orçamento. Um mês após esse corte, em 2022, a UFPI ameaçou fechar as portas, pois um novo bloqueio de mais de R$ 5,2 milhões "tornou insustentável a situação financeira da instituição, a mais grave vivenciada na história da universidade", segundo a própria administração. O Governo Federal, visando recompor um déficit orçamentário em 2024, bloqueou R$ 15 bilhões, dos quais R$ 1.28 bilhão são referentes à educação. O valor representou uma redução de 12% no orçamento da UFPI, equivalente a R$ 14,9 milhões. Para o orçamento de 2025, a Universidade Federal do Piauí informou que sofreu um corte de R$ 6,3 milhões. Em comunicado, a UFPI afirmou que a perda é referente à diferença entre o orçamento inicialmente proposto pelo Governo Federal e o que foi aprovado no Congresso Nacional. Segundo a instituição, uma emenda parlamentar de R$ 2 milhões amenizou o impacto. Contudo, o prejuízo ainda é considerado significativo. Nota da UFPI A Universidade Federal do Piauí (UFPI) reconhece a importância dos rankings universitários internacionais, como o divulgado pelo Center for World University Rankings (CWUR), que avalia instituições de ensino superior públicas e privadas, com base em critérios como qualidade de ensino, empregabilidade de egressos, produção científica e impacto da pesquisa. Sobre a recente divulgação da posição da UFPI no ranking, é fundamental contextualizar os dados: Estabilidade na posição nacional e internacional – Entre 2019 e 2025, a UFPI manteve variação média no ranking, oscilando entre a 48ª e 54ª posição no Brasil e entre a 1.867ª e 1.950ª colocação no cenário mundial. Essa estabilidade indica consistência no desempenho da nossa universidade, mesmo com constantes desafios orçamentários e estruturais enfrentados por todo o sistema federal de ensino superior brasileiro. Pontuação estável – A pontuação atribuída à UFPI pelo CWUR permaneceu praticamente constante, variando entre 66,1 e 66,4 pontos ao longo de sete anos. Isso demonstra manutenção de desempenho sólido, especialmente em critérios como publicações científicas e citações acadêmicas, que representam 40% do ranking publicado, com base em dados de períodos anteriores. Compromisso com a pesquisa e o ensino – A Universidade tem assegurado sua produção científica e mantido o impacto de suas pesquisas, mesmo diante de restrições orçamentárias severas que afetam as universidades públicas federais em todo o país. Esse cenário, naturalmente, reflete-se em limitações de infraestrutura e novos investimentos. Contextualização necessária – Movimentos ascendentes ou descendentes em classificações internacionais podem ocorrer não apenas por alterações no desempenho institucional, mas também por ajustes metodológicos de parte dos pesquisadores, expansão da base avaliada ou avanços pontuais de outras instituições. Estamos há sete meses, com diversas equipes de profissionais da UFPI desenvolvendo intensos trabalhos buscando a excelência acadêmica investindo em pesquisa, inovação, extensão e alcançando recursos por meio da aprovação de editais, emendas parlamentares, parcerias e projetos institucionais, que acreditamos vão influenciar de forma positiva diretamente as próximas pesquisas. Essas informações oficiais estão disponíveis no site da ufpi.edu.br A UFPI reitera seu compromisso com a qualidade da formação acadêmica, com a valorização do corpo de profissionais, docente e técnico, e com a excelência na produção científica que contribuem para a melhoria na qualidade de vida da comunidade. Reconhecemos as lutas vivenciadas pelos nossos alunos e servidores, muitas delas fruto de um cenário nacional de ajuste de financiamento nas universidades federais, e reafirmamos o esforço contínuo da atual gestão em buscar soluções, garantir funcionamento e manter o papel estratégico da UFPI no desenvolvimento do Piauí e do país. 📲 Confira as últimas notícias do g1 Piauí 📲 Acompanhe o g1 Piauí no Instagram e no X VÍDEOS: Assista às notícias mais vistas da Rede Clube Fonte: G1

r011 Smartphones viraram 'parasitas modernos': sobrevivem às custas de seres humanos enquanto lhes causam danos
A biologia evolutiva revela: smartphones são parasitas modernos, causam dependência e afetam a saúde mental. Pesquisadores indicam possível solução inspirada na natureza. Smartphones sobrevivem às nossas custas enquanto nos geram danos. Liam Shaw/Unsplash Ao longo da história evolutiva, a humanidade conviveu com inúmeros parasitas. No entanto, de acordo com pesquisadores da Universidade Nacional Australiana, o maior parasita da era atual não tem patas nem antenas: ele tem uma tela sensível ao toque, aplicativos sofisticados, uma conexão Wi-Fi e se esconde confortavelmente em nossos bolsos, constantemente capturando nossa atenção. Em uma análise recente publicada no Australasian Journal of Philosophy, a filósofa Rachael Brown e o biólogo Robert Brooks defendem que os smartphones atendem, em termos evolutivos, a todos os critérios para serem considerados parasitas. Não no sentido metafórico, mas real: eles sobrevivem às nossas custas enquanto nos geram danos. Como explicou Brown em um comunicado, "apesar de suas vantagens, muitos de nós somos reféns de nossos telefones, incapazes de nos desconectar completamente". E, segundo os pesquisadores, os usuários pagam o preço com falta de sono, relações sociais mais fracas e diversos transtornos de humor. Relação parasitária vs. mutualismo tecnológico Na biologia evolutiva, um parasita é definido como uma espécie que se beneficia de um relacionamento próximo com outra (seu hospedeiro), enquanto o hospedeiro sofre algum prejuízo. Um exemplo disso, citado por Brown e Brooks em um artigo no The Conversation, é o piolho, que depende inteiramente dos humanos para sobreviver e se alimenta do nosso sangue sem oferecer nada de positivo em troca. Mas nem todas as relações entre espécies são parasitárias. As bactérias intestinais, por exemplo, vivem no sistema digestivo humano, mas trazem benefícios como aumento da imunidade e melhor digestão. Essas relações mutuamente benéficas são chamadas de mutualismos. De acordo com os especialistas, foi assim que começou a relação entre humanos e smartphones, que ofereciam comunicação, navegação e informações úteis. Mas, à medida que os celulares inteligentes se tornaram quase indispensáveis, alguns de seus aplicativos mais populares começaram a servir aos interesses das empresas que os criam e de seus anunciantes com mais fidelidade do que a seus usuários. "Esses aplicativos são projetados para nos manter em movimento, nos fazer clicar em anúncios e até mesmo provocar indignação", observam Brown e Brooks em seu artigo. "O comportamento de nossos celulares frequentemente frustra nossos objetivos e desejos expressos, a fim de atingir os objetivos das empresas que os criam", acrescentam. Podemos reequilibrar essa relação? Os pesquisadores oferecem uma solução retirada da própria natureza para restabelecer o equilíbrio na relação com o smartphone. Na Grande Barreira de Coral da Austrália, por exemplo, peixes limpadores se alimentam de parasitas de outros peixes maiores. É um arranjo mutuamente benéfico. Mas, se o limpador exagera e dá uma mordida grande demais, a relação se desequilibra e pode se tornar parasitária. Então, o peixe hospedeiro reage: pune o agressor, persegue-o ou deixa de frequentar a "estação de limpeza". Esse tipo de vigilância – detectar abusos e responder – é fundamental para manter relacionamentos saudáveis. Para os pesquisadores, o mesmo deveria se aplicar à relação dos humanos com os celulares. Mas aqui a situação é mais complexa: as táticas de exploração são ocultas, os algoritmos são opacos e os recursos úteis nos tornam tão dependentes do dispositivo que "simplesmente parar de usá-lo" já não é uma opção realista. É que, segundo explicam, muitos de nós já dependem desses dispositivos para tarefas cotidianas. Por exemplo, em vez de lembrar informações, transferimos essa responsabilidade para os nossos celulares, o que altera nossa cognição e memória. Essa dependência, na perspectiva dos especialistas, simultaneamente melhora e limita nossas capacidades. Além disso, governos e empresas consolidaram a nossa dependência, transferindo a prestação de serviços para aplicativos móveis. "Quando pegamos nossos celulares para acessar nossas contas bancárias ou serviços públicos, perdemos a batalha", alertam os pesquisadores. Existe uma solução contra o vício em smartphones? Segundo os pesquisadores, não basta decisões individuais. Estamos sendo dominados pelo poder e pelas informações gerenciadas pelas grandes empresas de tecnologia. Precisamos de estratégias coletivas. Medidas como a proibição de redes sociais para menores – como proposto pelo governo australiano – ou restrições legais ao design de aplicativos viciantes e à coleta de dados podem ser um primeiro passo para restaurar o equilíbrio. "A evolução mostra que existem dois fatores-chave: a capacidade de detectar a exploração quando ela ocorre e a capacidade de responder", afirmam os pesquisadores. "No caso dos smartphones, a exploração costuma ser velada e oculta", acrescentam. Sem essas intervenções coletivas para limitar o alcance desses "parasitas digitais", alertam os especialistas, continuaremos sendo hospedeiros vulneráveis a dispositivos que parasitam o nosso tempo, atenção e informações pessoais em benefício de outros. E se quisermos que os nossos celulares voltem a ser ferramentas úteis – e não controladores de nosso comportamento –, talvez devêssemos, como sugerem os pesquisadores, aprender com os peixes. Gerações Conect@das: Celular pode atrapalhar relações pessoais Fonte: G1


webradio016 Carro invade farmácia e deixa um ferido na Avenida dos Holandeses, em São Luís
A área foi isolada para a retirada do veículo. O caso deve ser investigado. Carro invade farmácia e deixa um ferido na Avenida dos Holandeses, em São Luís Reprodução/Redes Sociais Um carro invadiu uma farmácia e atingiu uma pessoa na noite deste domingo (15), na Avenida dos Holandeses, nas proximidades da antiga rotatória do bairro Caolho, em São Luís. 📲 Clique aqui e siga o perfil do g1 Maranhão no Instagram Segundo a Polícia Militar, o motorista teria perdido o controle do veículo, subido a calçada e colidido contra a fachada do estabelecimento, que estava em funcionamento no momento do acidente. Havia clientes e funcionários no local. Uma pessoa, que não foi identificada, ficou ferida e foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), sendo levada para um hospital. Não há informações atualizadas sobre o estado de saúde da vítima. A área foi isolada para a retirada do veículo. Ainda não se sabe se o motorista realizou o teste do bafômetro. O caso deve ser investigado. Veja também: Jovem tem pernas amputadas depois de acidente Fonte: G1