
r011 Homem que foi deportado por engano e enviado a megaprisão em El Salvador volta aos EUA para ser julgado
Kilmar Abrego Garcia era imigrante e vivia legalmente nos EUA com autorização de trabalho. Ele foi detido em março e mandado para prisão fora do país; governo Trump admitiu erro. Kilmar Abrego Garcia, deportado por engano para prisão em El Salvador Murray Osorio PLLC vía AP Kilmar Abrego Garcia, um imigrante legal deportado por engano pelos EUA e colocado em uma megaprisão em El Salvador retornou ao país nesta sexta (6), onde enfrentará um julgamento. Ele vivia legalmente nos Estados Unidos e tinha uma autorização de trabalho. No dia 12 de março, ele foi detido por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) sob a acusação de fazer parte da gangue MS-13, o que ele nega. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O caso ganhou repercussão no país e foi usado como argumento contra a postura agressiva de deportação de Trump. Em abril, a Justiça ordenou que o governo providenciasse seu retorno, mas a Casa Branca argumentou que não tinha como fazer isso, pois ele estava sob custódia das autoridades de El Salvador. A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, agradeceu nesta sexta as autoridades salvadorenhas por chegarem a um acordo pela repatriação de Abrego Garcia e afirmou que ele será julgado por envolvimento em um esquema de facilitação de entrada de imigrantes ilegais nos EUA. Em uma nota enviada à rede ABC News, o advogado de Abrego Garcia afirmou que continuará lutando para garantir que seu cliente receba um julgamento justo. "Desde o início, este caso deixou uma coisa dolorosamente clara: o governo tinha o poder de trazê-lo de volta a qualquer momento. Em vez disso, eles escolheram brincar com o tribunal e com a vida de um homem", disse o advogado Simon Sandoval-Moshenberg. "Não estamos lutando apenas por Kilmar — estamos lutando para garantir que os direitos ao devido processo legal sejam protegidos para todos. Porque amanhã, isso pode acontecer com qualquer um de nós — se deixarmos o poder passar despercebido, se ignorarmos nossa Constituição." Governo Trump ignora ordem de juiz e deporta venezuelanos para El Salvador Secretaria de Prensa de la Presidencia/Handout via REUTERS Repatriação recusada Durante uma audiência em Maryland em abril, a juíza que acompanha o caso perguntou ao advogado do governo por que os Estados Unidos não poderiam buscar Garcia. O representante da administração Trump afirmou que não tinha uma resposta "satisfatória" sobre o assunto. Um oficial do ICE declarou em um documento judicial que Garcia foi colocado erroneamente em um avião com destino a El Salvador. Os documentos apontam ainda que o homem tinha uma proteção judicial contra a deportação. Ele é casado e tem um filho de 5 anos nos Estados Unidos. LEIA TAMBÉM Como uma ilha habitada por pinguins e focas entrou na lista de tarifas de Trump Rosto de Trump, estrelas, símbolos dos EUA: como é e como funcionará o 'gold card', que vai 'vender' cidadania por US$ 5 milhões Ataque russo mata 14 e deixa 50 feridos na Ucrânia; bombardeio é um dos mais mortais do ano Deportações Trump entra em embate com juiz federal que tentou barrar deportação de imigrantes ilegais pra El Salvador A deportação de Garcia ocorre em meio à política de repressão à imigração do governo Trump. No último dia 15 de março, Trump usou a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798 para deportar rapidamente supostos membros da gangue venezuelana Tren de Aragua. Naquele dia, dois voos levaram deportados enquadrados na lei. Um terceiro voo transportou pessoas removidas por outros motivos. A medida gerou questionamentos jurídicos. Um juiz de Washington analisa se o governo violou uma ordem judicial que bloqueava temporariamente as deportações de venezuelanos acusados de integrar gangues. O governo também enviou tropas para a fronteira e deslocou agentes federais para reforçar as ações de imigração, aumentando prisões e deportações. VÍDEOS: mais assistidos do g1 Fonte: G1


wilson Católicos são maioria em Divinópolis; evangélicos somam 15% da população
No país, católicos são maioria, mas representam o menor percentual desde 1872, segundo o Censo 2022. Dados do IBGE mostram avanço dos evangélicos e aumento do grupo sem religião no Brasil. Brasil tem menor parcela de católicos da história; evangélicos batem recorde A proporção de brasileiros que se declaram católicos caiu e chegou ao menor nível já registrado desde 1872 segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (6). Apesar da queda, o catolicismo segue sendo a maior religião no país, seguida da evangélica. Em Divinópolis, que tem mais de 231 mil habitantes, os dados mostram que a maior parte da população é católica. Segundo o levantamento, 73,82% dos moradores se declaram católicos, enquanto 15,35% são evangélicos. O percentual de pessoas que dizem não ter religião é de 4,24%. ➡️ Clique aqui e siga o perfil do g1 Centro-Oeste de Minas no Instagram Veja abaixo o cenário religioso na cidade, conforme o Censo 2022: Católicos: 73,82% Evangélicos: 15,35% Sem religião: 4,24% Outras religiosidades: 3,84% Espíritas: 2,27% Umbanda e Candomblé: 0,45% Tradições indígenas: 0% Não sabe: 0,01% Sem declaração: 0,03% Segundo o IBGE, 56,7% da população brasileira afirmou ser católica em 2022, o menor percentual desde as primeiras pesquisas sobre religião realizadas no país, há 153 anos. Em 1872, quando o primeiro levantamento do tipo foi feito no país, os católicos representavam 99,7% da população. Desde então, a religião católica vem diminuindo. A maior queda ocorreu entre 2000 e 2010, quando a proporção de católicos no país recuou 9 pontos percentuais, de 74,1% para 65,1%. Na última década, o ritmo foi um pouco mais lento: 8,4 pontos, de 65,1% para 56,7%. O mapa abaixo mostra a religião mais praticada em cada cidade do país — ou seja, qual grupo religioso tem o maior número de seguidores naquele município. Você pode pesquisar sua cidade no mapa e ver os dados atualizados. LEIA TAMBÉM: Brasil tem menor parcela de católicos da história; evangélicos batem recorde 1 em cada 4 brasileiros é evangélico; percentual é maior entre os mais jovens Praticantes de umbanda e candomblé triplicam; espiritismo cai, diz IBGE 📲 Siga o g1 Centro-Oeste MG no WhatsApp, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas Fonte: G1


webradio016 SC ganha meio milhão de evangélicos em 10 anos e religião atinge 32% da população
Apesar do avanço - o maior entre todas as religiões - os católicos ainda são maioria. Dados são do IBGE e integram o Censo Demográfico 2022. Brasil tem menor parcela de católicos da história; evangélicos batem recorde Os dados relacionados à religião divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram o avanço em todo o país da população que se declara evangélica, correspondendo a 26,9% da população - 1 de cada 4 brasileiros. Em Santa Catarina, o percentual é um pouco menor, de 23,4%, perante 64,3% de católicos. Porém, a variação de declarados evangélicos na comparação com o último censo demográfico, em 2010, mostram uma alta de 32% nessa população: são 498 mil evangélicos a mais, correspondendo a 1,6 milhão de pessoas no estado. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Embora ainda maioria, correspondendo a 2 de cada três catarinenses, os católicos foram os que mais perderam participação em 2022 frente a 2010, quando representavam 73,5% do total. Atualmente, são 4,3 milhões em Santa Catarina que se declaram seguidores do catolicismo. Em relação às faixas etárias, há maior proporção de católicos entre os mais velhos e maior participação de evangélicos na população mais nova. Veja o comparativo: Católicos x evangélicos (% da população) 10 a 14 anos: 59,58% x 28,18% 15 a 19 anos: 59,95% x 26,25% 20 a 24 anos: 58,17% x 25,23% 25 a 29 anos: 57,86% x 25,06% 50 a 59 anos: 69,20% x 21,51% 60 a 69 anos: 73,21% x 19,16% Outros destaques da pesquisa: A pesquisa contabiliza todos a população acima de 10 anos. Após católicos e evangélicos, prevalece em Santa Catarina o grupo de pessoas que se declaram sem religião, representando 6,3% das pessoas de 10 anos ou mais - um crescimento de quase 50% no número de indivíduos - atualmente são 420,6 mil pessoas. Entre 2010 e 2022, o percentual de pessoas que tinham como religião a Umbanda e Candomblé cresceu de 0,2% para 0,8%, saltando de 9 mil para 52,3 mil pessoas (o IBGE destaca que nesse grupo estão incluídas outras declarações de religiosidade afro-brasileiras. Círio de Nazaré 2020 John Pacheco/G1 MAPA: Qual é a religião mais popular da sua cidade? A visualização mostra a religião mais praticada em cada cidade do país — ou seja, qual grupo religioso tem o maior número de seguidores naquele município. Você pode pesquisar sua cidade no mapa e ver os dados atualizados. Em edições anteriores do levantamento, o IBGE chegou a divulgar subdivisões dentro de cada grupo religioso. Entre os evangélicos, por exemplo, era possível saber quantos pertenciam à Assembleia de Deus, à igreja Batista, Metodista, entre outras denominações. No Censo de 2022, no entanto, o instituto informou que ainda não é possível precisar se trará esse detalhamento em futuras divulgações. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias Fonte: G1


wilson Desembargador do TJPA causa polêmica ao chamar criança com TEA de 'transtorno' para o pai, em sessão sobre pensão alimentícia
Magistrado questionou diagnóstico de TEA, debochou da mãe da criança e criticou médicos: “virou mina de enriquecimento”. OAB e CRM repudiaram declarações. Entidades se manifestam contra falas preconceituosas de desembargador sobre o autismo Declarações de um desembargador do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), durante julgamento sobre pensão alimentícia de uma criança com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), causaram revolta nas redes sociais e foram repudiadas por entidades no Pará. A sessão foi realizada no dia 27 de maio e repercutiu na última semana, Durante sessão da 2ª turma de Direito Privado do TJPA, o magistrado Amílcar Robert Bezerra Guimarães pediu a palavra para se manifestar sobre a fixação de 25% dos rendimentos do pai da criança, um tenente-coronel. No discurso, o magistrado afirmou que o percentual é alto para um único filho e chamou a criança de transtorno. “A criança deixa de ser filho e passa a ser um transtorno, inviabilizando a vida do pai, que também precisa vestir, se alimentar, comprar gasolina, etc.”, afirmou Guimarães. O desembargador também fez insinuações sobre a mãe da criança, afirmando que o pedido da pensão talvez não tivesse sido feito se ela tivesse casado novamente com um homem rico. “Talvez se a moça tivesse se casado com Antônio Ermírio de Moraes (empresário falecido em 2014, ex presidente do Grupo Votorantim) , não teria tido esse tipo de problema”, disse. Guimarães ainda questionou se o valor da pensão seria, de fato, destinado à criança ou se serviria para beneficiar médicos e clínicas, uma vez que, segundo ele, diagnosticar crianças com TEA tornou-se um mercado lucrativo. “Hoje há uma epidemia de diagnósticos de autismo porque virou uma mina de enriquecimento para um determinado grupo de médicos, clínicas e etc. A mãe deve avaliar isso, questionar o diagnóstico. A pessoa passa a ser vítima desses médicos. Não há melhora e eles nunca vão dizer que está curado. Vão manter essa vaca leiteira por um bocado de tempo", afirmou. As falas viralizaram nas redes sociais e foram alvo de duras críticas por parte de advogados, profissionais da saúde e famílias de pessoas com TEA, que apontaram preconceito, desinformação e desrespeito por parte do magistrado. Até a publicação desta reportagem, o Tribunal de Justiça do Pará ainda não havia se manifestado sobre o caso. 📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp Entidades reagem Criança com TEA Divulgação/ Equatorial A Ordem dos Advogados do Pará (OAB/PA) divulgou nota de repúdio, onde afirma que vai avaliar as medidas jurídicas cabíveis diante das declarações do magistrado. A entidade afirma que “o debate sobre o tema não pode se dar a partir de insinuações de enriquecimento indevido de profissionais da saúde e outras expressões que reforçam estigmas, naturalizam preconceitos e atentam contra os direitos das crianças, das mulheres e das pessoas com deficiência”. A Ordem ainda ressaltou que o cuidado com os filhos é uma responsabilidade compartilhada entre ambos os genitores, e criticou a tentativa de desresponsabilização paterna. O Conselho Regional de Medicina do Pará também se manifestou, considerando as falas do desembargador inaceitáveis. “É inadmissível a banalização com que o referido desembargador tratou assunto tão sensível (o TEA), além dos termos jocosos utilizados para se referir aos médicos, generalizando condutas. Qualquer tipo de generalização é perigosa, pois fere a imagem de toda a classe profissional”, afirmou o CRM/PA. Ainda segundo o Conselho, se há suspeitas de conduta antiética no diagnóstico e tratamento de transtornos como o autismo, cabe à entidade apurar, dentro dos trâmites legais. O Sindicato dos Servidores do Judiciário do Estado de pernambuco (Sindjud-PE), por meio do Coletivo de Mulheres Flor de Mandacaru, repudiou as declarações do desembargador, alegando serem ofensivas e de absoluto desdém. "A fala é de absoluto desdém com as mulheres mães do inicio ao fim, colocando-as no lugar de aproveitadoras e manipuláveis. É importante lembrar que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Resolução nº 254/2022 e do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, determina que os magistrados considerem as desigualdades estruturais de gênero em suas decisões. O protocolo orienta que, em situações como separações conjugais, quando a criança permanece sob os cuidados da mãe, é necessário levar em conta que são as mulheres que, majoritariamente, assumem a carga do cuidado – muitas vezes em prejuízo de sua própria saúde física, emocional e financeira. Ignorar essa realidade é ir na contramão dos avanços que o próprio sistema de justiça tem buscado institucionalizar". A Autistas Brasil, Associação nacional para Inclusão das Pessoas Autistas, manifestou repúdio às falas proferidas pelo desembargador Amílcar Guimarães. Segundo a nota, "ao afirmar que a pensão estabelecida 'transforma a criança em um transtorno' e que o diagnóstico de autismo seria uma 'mina de enriquecimento' explorada por clínicas, o magistrado reforça estigmas cruéis e infundados sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de violar princípios constitucionais fundamentais, como o da dignidade humana, do melhor interesse da criança e da proteção integral da infância". Destacou, ainda, que "é urgente que o Judiciário brasileiro compreenda seu papel na garantia de direitos, e não na sua revitimização. Esperamos que o Tribunal de Justiça do Pará adote medidas institucionais para coibir esse tipo de postura e reafirme publicamente seu compromisso com os direitos das crianças e adolescentes, especialmente aqueles em situação de maior vulnerabilidade". VÍDEOS com as principais notícias do Pará: Confira outras notícias do estado no g1 Pará. Fonte: G1


cecilia.ramos Operação flagra abatedouro clandestino e prende uma pessoa em São Luiz do Quitunde, AL
Durante vistoria do IMA e do BPA, foram encontradas graves infrações ambientais, descarte irregular na margem de rio da cidade, além do armazenamento inadequado de carne. Abatedouro clandestino encontrando durante operação Ascom/IMA Nesta quinta-feira (5), durante uma operação de fiscalização, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e o Batalhão de Polícia Ambiental flagraram um abatedouro clandestino localizado às margens do rio Santo Antônio, no munícipio de São Luís do Quitunde, interior de Alagoas. Uma pessoa foi presa em flagrante. O BPA confeccionou três Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) e uma prisão em flagrante do responsável do local, o homem foi levado para Central de Interdição e Segurança Pública (Cisp), em Matriz de Camaragibe. 📲 Participe do canal do g1 AL no WhatsApp De acordo com o IMA, foram constatadas graves infrações que comprometem a biodiversidade da região, além de maus-tratos a bovinos, descarte inadequado de componentes e armazenamento impróprio. Além disso, seis autos de infração foram expedidos, pelos maus-tratos aos animais, funcionamento sem autorização do abatedouro, lançamento de efluentes no rio e preservação irregular das carcaças. As instituições também verificaram o lançamento de resíduos que agravam a poluição no rio Santo Antônio. “Abates clandestinos, além de representarem risco à saúde pública, provocam contaminação de corpos hídricos e sofrimento animal. A fiscalização ambiental tem um papel essencial na proteção dos nossos recursos naturais e no enfrentamento aos crimes ambientais”, destaca Paulo Freire, superintendente de controle ambiental e sustentabilidade do IMA. Veja os vídeos mais recentes do g1 AL Leia mais notícias da região no g1 AL Fonte: G1

webradio016 VÍDEOS: Bom Dia Acre desta sexta-feira, 6 de junho de 2025
Site g1 AC transmite os telejornais ao vivo. Site g1 AC transmite os telejornais ao vivo. Fonte: G1


webradio016 Quem era Edson Café, ex-integrante do Raça Negra, que morreu aos 69 anos em SP
Apesar de não ser tão conhecido quanto o vocalista Luiz Carlos, percussionista teve um papel importante na formação e consolidação da sonoridade do grupo, que popularizou o samba romântico no Brasil. O caso foi registrado como morte suspeita. Edson Café, ex-integrante do Raça Negra Reprodução/Instagram O músico Edson Bernardo de Lima, conhecido como Edson Café, morreu no Hospital Municipal do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, aos 69 anos. A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública na quinta-feira (5). A data da morte não foi divulgada. No último dia 31, ele foi encontrado desacordado em via pública. O caso foi registrado como morte suspeita pelo 52º Distrito Policial (Parque São Jorge), e a SSP informou que a Polícia Civil investiga as circunstâncias dos fatos. O corpo do músico que um dos integrantes originais do grupo Raça Negra, uma das bandas mais emblemáticas do pagode romântico dos anos 1990 no Brasil, foi encaminhado ao IML Leste e identificado após exames periciais, sendo liberado aos familiares. Edson estava afastado dos palcos desde o auge do grupo, nos anos 1990. No boletim de ocorrência, a pessoa que o encontrou desacordado afirmou que ele estava em situação de rua. Procurada pelo g1, a assessoria do Raça Negra disse, em nota, que Edson não fazia parte do grupo há mais de 20 anos e que não emitiria nenhum comunicado. Quem foi Edson Café Raça Negra foi um dos pioneiros a unir elementos do samba tradicional com arranjos mais pop, letras românticas e estética comercial, o que deu origem ao chamado "pagode romântico" ou "samba pop". Apesar de não ser tão conhecido quanto o vocalista Luiz Carlos, Edson Café teve um papel importante na formação e consolidação da sonoridade do grupo, que popularizou o samba romântico no país e abriu espaço para o pagode no "mainstream" brasileiro. Edson Café, ex-Raça Negra Reprodução/Instagram O músico atuava como percussionista e integrava a formação original do grupo, fundado por amigos em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, nos anos 1980. Ele dominava instrumentos típicos do samba e do pagode, como: pandeiro reco-reco tamborim tantan surdo repique de mão cuíca Como percussionista, ele contribuiu para a base rítmica característica do grupo, essencial para seu sucesso. Sua atuação influenciou novos músicos e ajudou a consolidar uma linguagem musical que virou marca registrada do pagode dos anos 1990. O grupo foi responsável por levar o pagode a programas de TV, rádios e grandes gravadoras. Discos como Raça Negra Vol. 2 (1992) venderam milhões de cópias. Além disso, as músicas do Raça Negra foram trilha sonora de festas, relacionamentos e cotidiano de milhões de brasileiros, abrindo caminho para grupos como "Só Pra Contrariar", "Exaltasamba" e "Katinguelê". O pagode, com sua mistura de romantismo, samba e apelo popular, se tornou um dos gêneros mais ouvidos do país — e Edson Café é um dos nomes que ajudou a construir essa história. Fonte: G1