

webradio016 Sobreviventes de tragédias aéreas: relembre histórias de quem escapou da morte
Do desastre da Air India em 2025 ao voo da Chapecoense e ao milagre dos Andes, conheça os relatos comoventes de quem sobreviveu a quedas de avião que chocaram o mundo. Primeiro Ministro da Índia Narendra Modi visita Vishwash Kumar Ramesh, sobrevivente de queda de avião, em hospital NARENDRA MODI YOUTUBE CHANNEL / AFP O acidente da Air India na quinta-feira (12), que matou mais de 240 pessoas e teve apenas um sobrevivente, reaviva relatos marcantes de quem escapou da morte em tragédias aéreas de grandes proporções. De acidentes com centenas de vítimas, como o recente desastre no aeroporto Ahmedabad, na Índia, ao dramático voo da Chapecoense, em 2016, passando episódios históricos como o incêndio do Varig 820, em 1973, e o milagre dos Andes, em 1972, surgem, histórias de pessoas que desafiaram as estatísticas. O g1 traz relatos de sobreviventes dessas tragédias, incluindo o do brasileiro Ricardo Trajano, único sobrevivente de um voo que matou 123 passageiros e que, até hoje, diz se perguntar o motivo de apenas ele não ter morrido. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Acidente da Air India em 2025: um sobrevivente, mais de 240 mortos Sobrevivente de queda de avião na Índia fala como se salvou Um Boeing 787-8 Dreamliner com 242 pessoas a bordo caiu na Índia a quinta-feira (12). A queda ocorreu 30 segundos após a decolagem e a apenas 1,5 km da pista do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, na cidade de Ahmedabad, localizada a oeste do país, no início da tarde no horário local (manhã no horário de Brasília). Um homem de 40 anos sobreviveu ao escapar da aeronave pela saída de emergência, contrariando duas estatísticas: a de mortes em acidentes aéreos e a de sobrevivência de passageiros sentados na parte dianteira do avião: ele estava sentado na poltrona 11A. Ele foi identificado como Vishwash Ramesh, de 40 anos. Imagens de redes sociais mostraram o sobrevivente caminhando com ferimentos no rosto. A Air India, companhia aérea que operava o voo, confirmou que houve um sobrevivente no acidente. A polícia disse que Ramesh estava perto da saída de emergência e conseguiu escapar pulando pela porta. Ainda não está claro se ele pulou antes ou depois do impacto. Em entrevista ao jornal local "Hindustan Times", o sobrevivente afirmou que conseguiu levantar e sair caminhando após a queda. Ramesh contou que a queda ocorreu cerca de 30 segundos após a decolagem. "Teve um barulho muito alto, e o avião caiu. Foi tudo muito rápido. Quando eu me levantei, havia corpos ao meu redor. Foi assustador. Eu me levantei e corri. Eu não sei como estou vivo. Vi pessoas morrendo diante dos meus olhos", disse em entrevista no hospital. Homem que relatou ao jornal indiano "Hindustan Times" ter sobrevivido à queda de um Boeing 787 na Índia, em 12 de junho de 2025. Reprodução/ Hindustan Times Um médico de um dos hospitais que receberam vítimas da queda do avião afirmou à agência de notícias Associated Press ter atendido Ramesh. "Ele estava desorientado, com vários ferimentos por todo o corpo", disse o médico Dhaval Gameti. "Mas ele parece estar fora de perigo". Acidente da Jeju Air em 2024: dois sobreviventes, 179 mortos Polícia da Coreia do Sul proíbe CEO da Jeju Air de deixar o país em meio à inquérito sobre acidente aéreo Uma aeronave transportando 181 pessoas, entre passageiros e tripulantes, saiu da pista, bateu em um muro e explodiu no dia 29 de dezembro de 2024, no Aeroporto Internacional de Muan, no sul da Coreia do Sul. Duas pessoas foram resgatadas com vida, um homem e uma mulher, ambos membros da tripulação. Eles foram retirados da cauda do avião em chamas pelos bombeiros. O único depoimento registrado é do comissário de bordo de 33 anos, de sobrenome Lee. Ele disse apenas que "acordou após ser resgatado". Lee foi levado para um hospital e internado na UTI com múltiplas fraturas pelo corpo. Segundo o diretor da unidade, ele estava conseguindo se comunicar e não havia sinais de perda de memória. A outra sobrevivente é uma comissária de bordo de 25 anos, de sobrenome Koo. Após o resgate, ela também foi levada a um hospital. Seu estado de saúde foi considerado estável, com ferimentos no tornozelo e na cabeça. Segundo a agência de notícias Reuters, o acidente foi o mais mortal já registrado em solo sul-coreano e o pior envolvendo uma companhia aérea do país desde 1997, ano em que a queda de um avião da Korean Air Lines, em Guam, matou mais de 200 pessoas. A aeronave era um Boeing, um 737-800 da companhia aérea sul-coreana Jeju Air. O voo havia decolado de Bagkok, na Tailândia, com destino a Muan (Coreia do Sul). Vítima é resgatada por socorristas no Aeroporto de Muan, na Coreia do Sul, após avião explodir Yonhap via REUTERS Acidente do voo da Chapecoense em 2016: seis sobreviventes, 71 mortos Em 29 de novembro de 2016, um avião fretado que levava o time de futebol da Chapecoense para Medelín, na Colômbia, caiu durante o procedimento de pouso. A causa da queda foi uma pane seca — falta de combustível. A delegação viajava para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Sem combustível, os motores do voo 2933, operado pela empresa boliviana LaMia, pararam de funcionar. A aeronave planou até colidir contra uma montanha. A investigação concluiu que o combustível era insuficiente para a distância prevista e que a companhia aérea falhou na gestão de risco. A aeronave era um Avro RJ8. Das 81 pessoas no voo, 71 morreram. Seis sobreviveram: os jogadores Alan Ruschel, Neto e Follmann, o jornalista Rafael Henzel, o técnico da aeronave Erwin Tumiri e a comissária de bordo Ximena Suarez. Sobreviventes relataram que as luzes da aeronave se apagaram de forma repentina e que o impacto aconteceu logo em seguida, sem tempo para reação ou pânico generalizado. Avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, sofreu um acidente. Luis Benavides/AP O goleiro Danilo, que havia sido resgatado com vida, morreu no hospital. Em 2019, o jornalista Rafael Henzel morreu aos 45 anos, após sofrer um mal súbito durante partida de futebol. O ex-jogador Neto conversou com o Globo Esporte, em 2023. "A vida não volta, e a dor vai continuar", afirmou. "Éramos uma família. A gente foi descobrindo muitos erros em tudo o que aconteceu e espera que a justiça seja feita. Quero que as famílias possam ter alívio mediante a tanta injustiça. A vida não volta, a dor sempre vai continuar, a saudade daqueles que fizeram história", comentou o ex-jogador. "Eu entendi que Deus me deu essa oportunidade e tinha a missão de fazer mais coisas além do futebol. Tentei voltar, eu lutei. Sofri uma lesão na coluna, operei o joelho seis vezes, ainda quebrei um osso da coluna, achatei uma vértebra, rompi um ligamento e ainda preciso de uma cirurgia", revelou à época. O g1 tentou contato com os três jogadores sobreviventes, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Acidente do voo Varig 820 em 1973: 11 sobreviventes, 123 mortos Fogo consumiu avião da Varig em acidente próximo ao aeroporto de Orly, periferia de Paris, em 1973 Arquivo pessoal/Ricardo Trajano Uma ponta de cigarro acesa — numa época em que ainda era permitido fumar a bordo — é apontada como a causa mais provável de um dos acidentes mais trágicos da história moderna da aviação. Das 134 pessoas à bordo, 11 sobreviveram: 10 tripulantes e apenas um passageiro, o brasileiro Ricardo Trajano. O acidente ocorreu em 11 de julho de 1973, há pouco mais de 50 anos. Um avião da Varig havia decolado do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e estava a menos de cinco minutos do pouso no aeroporto de Orly, nos arredores de Paris, na França, após um voo sem intercorrências. Foi nesse momento que uma fumaça começou a sair de um dos banheiros do fundo da aeronave. Em segundos, tomou toda a cabine. Na época, fumar durante o voo era permitido — atualmente, é proibido em qualquer etapa da viagem aérea. O piloto fez um pouso de emergência em um campo de cebolas. Mas, a essa altura, a maior parte dos passageiros já havia desmaiado por inalação da fumaça. Quando o fogo atingiu o teto da aeronave, muitos já estavam inconscientes — entre eles, Ricardo Trajano, então com 20 anos. No total, 123 pessoas morreram — quase todos os passageiros. Trajano foi o único sobrevivente entre eles. Sentado na última fileira, foi um dos primeiros a perceber a fumaça. Por instinto, soltou o cinto de segurança e caminhou até a cabine para alertar o piloto. “Eu sempre me pergunto: por que eu? Por que só eu?”, disse em entrevista ao Fantástico, em 2023, quando a tragédia completou 50 anos. (veja a entrevista mais abaixo) Sobrevivente de voo da Varig que caiu na França relembra episódio Trajano também desmaiou, mas os bombeiros encontraram o então jovem ainda com sinais vitais. Ele ficou internado por um mês em um hospital na França, até receber alta. O relatório final do governo francês nunca cravou uma causa única, mas indicou como hipótese mais provável uma ponta de cigarro jogada acesa na lixeira do banheiro. Também foi considerada, com menor probabilidade, a possibilidade de uma falha elétrica. O avião era um Boeing 707, modelo considerado moderno e seguro na época. Entre os passageiros mortos estavam o ex-presidente do Senado Filinto Müller, o cantor Agostinho dos Santos, o jornalista Júlio Delamare, o iatista Jörg Bruder (bicampeão pan-americano) e a atriz Regina Léclery. O acidente com o voo Varig 820 é uma das maiores tragédias da aviação brasileira e mundial. Ficou marcado pelo alto número de mortes e pelas circunstâncias dramáticas do incêndio a bordo, que se espalhou rapidamente pela cabine. A tragédia levou a mudanças nas normas internacionais de aviação, especialmente sobre o uso de cinzeiros e a obrigatoriedade de materiais menos inflamáveis no interior das aeronaves. Acidente do voo 571 da Força Aérea Uruguaia em 1972: 16 sobreviventes, 29 mortos A queda de um avião que levava um time de rúgbi do Uruguai para o Chile, em 13 de outubro de 1972, se tornou uma das histórias mais impactantes da aviação mundial. A tragédia, que completa 53 anos em 2025, ficou conhecida como o "Milagre dos Andes". O voo 571 da Força Aérea Uruguaia partiu de Montevidéu com 45 pessoas a bordo, entre jogadores amadores de rúgbi — ex-alunos de um colégio católico —, familiares e tripulantes. Eles viajavam para disputar uma partida em Santiago, no Chile. Uma tempestade obrigou o grupo a fazer uma escala em Mendoza, na Argentina, onde passaram a noite. No dia seguinte, mesmo com o clima instável, o avião decolou e caiu minutos depois, em uma região de montanhas geladas, a cerca de 4 mil metros de altitude. Apenas 16 pessoas sobreviveram, após passarem 72 dias isoladas na cordilheira dos Andes, enfrentando frio extremo de até –30°C. Sem comida, os sobreviventes recorreram à carne dos colegas mortos para não morrer de fome. A decisão extrema, que chocou o mundo, já foi contada em dezenas de documentários, filmes e livros. "Eu pergunto em todas as conferências: 'Algum de vocês não o faria?' E ninguém levanta a mão", afirmou Carlos Páez, um dos sobreviventes. Com o tempo, ele deixou de ver o episódio como um drama. "O que venceu foi a vida." Os sobreviventes conseguiam escutar um rádio do avião que ainda funcionava. Dez dias depois do acidente, eles souberam que as buscas pelo avião haviam sido suspensas. Para as autoridades, eles já eram considerados mortos. Foi quando decidiram que deveriam "deixar de esperar e começar a agir". A única saída era escalar as montanhas e buscar ajuda. Após semanas de preparação, o plano foi colocado em prática em 12 de dezembro. Dois deles, Fernando Parrado e Roberto Canessa, iniciaram nove dias de caminhada até esbarrarem com o tropeiro Sergio Catalán na remota localidade chilena de Los Maitenes. "Fizemos as coisas acontecerem. Fomos buscar os helicópteros", disse Páez. Planeta Extremo: sobrevivente revive tragédia na Cordilheira dos Andes Cristão, Páez diz que a fé ajudou a lidar com a memória do ocorrido. "Sabemos que o corpo vai para um lado e a alma para outro. Buscamos essa explicação. Mas o mais importante foi o direito à vida e de voltar para casa." Outro sobrevivente, Roy Harley, afirma que hoje se considera um sortudo. "É uma história maravilhosa, espetacular. Uma história que ainda é atual, 50 anos depois", disse. Em 2025, dos 16 sobreviventes, 14 ainda estão vivos. Eles mantêm até hoje uma relação de amizade e se reúnem com frequência. Dirigido por Juan Antonio Bayona, 'A Sociedade da Neve' conta em língua espanhola a história do desastre aéreo nos Andes Reprodução/Netflix Fonte: G1


wilson Safadão, Zezé di Camargo e Taty Girl animam são destaques do 'Bumba Meu São João' neste domingo (15)
Artistas se apresentam em show gratuito realizado neste domingo (15), na Arena Castelão, na capital maranhense. Wesley Safadão Joilson Cesar/Ag. Picnews E o Bumba Meu São João deve seguir animando o público em São Luís em mais uma noite de São João. Neste domingo (15), Wesley Safadão, Zezé di Camargo e Taty Girl comandam a festa que acontece na Arena Castelão, na capital maranhense. A entrada é gratuita. 📲 Clique aqui e siga o perfil do g1 Maranhão no Instagram Com uma mega estrutura e um super palco, o evento promete uma experiência especial para quem for curtir os shows, que prometem entreter e enaltecer as raízes do maior São João do mundo. O evento é produzido e custeado pela iniciativa privada, conta com a colaboração do governo do Maranhão que disponibiliza entrada franca em 90% do espaço. Além disso, a área vai contar com espaços para alimentação com comidas típicas e bebidas. Veja, abaixo, a programação completa: Dia 15 (Domingo): Wesley Safadão, Zezé di Camargo e Taty Girl; Dia 18 (Quarta-feira): Ana Castela, Gustavo Mioto e Jonas Esticado. Fonte: G1

wilson Marcha da Maconha debate criminalização do funk e violência policial nas periferias
O evento debateu temas além da legalização do consumo da maconha Fonte: Folhapress


wilson Golpes e fraudes digitais: o prejuízo além do óbvio
Golpes digitais se disfarçam de cobrança legítima. Você saberia reconhecer a diferença? Entenda como isso impacta ações de cobrança. O post Golpes e fraudes digitais: o prejuízo além do óbvio apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital

r011 Pesquisadores estudam comportamento de aves na Serra do Japi, SP
Pesquisadores fazem catalogação de espécies de aves e de morcegos para estudar como as espécies lidam com as mudanças climáticas. Pesquisadores estudam espécies de aves e morcegos da Serra do Japi, em Jundiaí (SP) Reprodução/TV TEM Ainda é madrugada e os pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) já estão embrenhados na Serra do Japi, em Jundiaí (SP). O trabalho deles é coletar dados sobre espécies de aves e morcegos, e, por isso, precisam madrugar para ter sucesso. Após a captura das aves, o processo tem que ser rápido, em torno de 25 minutos, para não causar estresse nos animais. Mariana Francisca, doutoranda em ecologia, explica que só profissionais autorizados podem manipular as aves. Eles seguem protocolos para evitar qualquer risco aos animais. Veja a reportagem exibida no programa em 15/06/2025: Pesquisadores estudam comportamento de aves na Serra do Japi, SP Os pesquisadores coletam dados como medidas do bico e das asas. Essas informações ajudam a entender como as espécies reagem a mudanças ambientais, como o desmatamento e a crise climática. O projeto reúne cientistas de várias regiões do Brasil. Paulo Silva Neto, doutorando em genética, coleta sangue das aves, que vai para um banco com mais de 20 mil amostras. Esse trabalho vai ajudar a entender o futuro das espécies e, ainda, ajudar os moradores a entender e reconhecer as belezas existentes na Serra do Japi e, assim, contribuir para protegê-la. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Fonte: G1


wilson Bolo de chocolate com fígado: influenciadora do interior de SP viraliza ao ensinar receita inusitada
Vídeo publicado por Josi Corrêa, de Ribeirão Preto (SP), já soma quatro milhões de visualizações no TikTok. A ideia da receita surgiu para ajudar o filho a aumentar a quantidade de ferro no sangue. Bolo de chocolate com fígado: influenciadora de Ribeirão viraliza com receita inusitada É difícil encontrar alguém que não goste de bolo de chocolate — seja ele recheado, com cobertura ou até mesmo mais simples. Mas, e se o bolo tiver como ingrediente principal o fígado bovino? 🍫A influenciadora de Ribeirão Preto (SP) Josi Corrêa postou a receita do bolo de chocolate com fígado nas suas redes sociais e o conteúdo viralizou. O vídeo já atingiu quatro milhões de visualizações no Tiktok e quase 15 mil comentários que se dividem entre críticas e elogios. (veja no vídeo acima a receita) Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A influenciadora conta que a ideia surgiu há dez anos, quando os exames do seu filho apontaram deficiência de ferro. Na época, ela logo pensou no fígado de boi, alimento rico em ferro. "Eu decidi não fazer a suplementação artificial, então eu falei, se o fígado é o melhor alimento e ele não comia mais, só comia quando bebê, nas papinhas que não dava pra perceber, eu falei 'vou introduzir o fígado de alguma forma', e pensei, ele adora bolo, vamos tentar". A receita fez tanto sucesso que até hoje é a única feita na casa da influenciadora. Ela conta que após postar nas redes sociais recebeu diversas mensagens de pessoas que testaram e aprovaram a receita e outras que não gostaram tanto assim. Bolo de chocolate com fígado: influenciadora do interior de SP viraliza ao ensinar receita inusitada Murilo Corazza Bolo de chocolate com fígado A receita que ficou famosa nas redes sociais passou por algumas alterações até chegar à que ela serve atualmente. No começo, a influenciadora colocava o fígado cozido, mas para deixar a textura melhor passou a bater o ingrediente cru para depois colocar na massa. "Eu o deixo de molho na água com vinagre por, no mínimo, meia hora. Isso ajuda a tirar o cheiro, o gosto forte de fígado. Aí eu escorro e bato no liquidificador, com água ou leite de coco." Influenciadora de Ribeirão Preto ensina receita de bolo de chocolate com fígado Murilo Corazza É preciso bater o fígado bovino por aproximadamente três minutos ou até a mistura ficar homogênea. O próximo passo é passar o creme pela peneira para tirar qualquer resquício de fibra e da película do fígado. A influenciadora brinca que o creme vira um "leite condensado de ouro" pela quantidade de nutrientes que tem. Agora é só misturar os outros ingredientes tradicionais para a massa ficar pronta. "Coloco ovos, eu uso coco ralado zero açúcar no lugar da farinha porque eu não consumo trigo, adoçante, cacau 100%, canela, tudo isso ajuda no sabor, coloca baunilha e por último o fermento". Depois de misturar, é só levar o bolo no forno por aproximadamente 40 minutos. A calda que vai por cima também é feita com a base de fígado, mas com o acréscimo de cacau, manteiga e creme de leite. Influenciadora de Ribeirão Preto ensina receita de bolo de chocolate com fígado Murilo Corazza Vida saudável A busca por uma alimentação balanceada apareceu na vida da Josi quando ela estava obesa e optou por não fazer a cirurgia bariátrica. Para emagrecer, ela optou pela dieta low carb, conhecida pela limitação da ingestão de carboidratos e priorizando a ingestão de proteínas e gorduras saudáveis. Com essa dieta, a influenciadora perdeu 70 quilos e segue, até hoje, essa forma de alimentação. Para isso, foi preciso começar a inovar para matar a vontade de alguns alimentos, como os docinhos e mousses, utilizando pé de galinha. "Muita gente me chama de louca, mas eu como os doces e não passo vontade. Além disso, a maioria das comidas são muito nutritivas de uma forma geral o que aumenta a saciedade", comenta a influenciadora. Influenciadora de Ribeirão Preto ensina receita de bolo de chocolate com fígado Murilo Corazza Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão e Franca Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região Fonte: G1
r011 Produtor de café melhora qualidade do solo e zera uso de agrotóxico com técnicas sustentáveis no ES
Uso de braquiária, biofertilizantes e manejo inovador reduziram custos e impactos ambientais na cafeicultura de Sooretama, no Norte do Espírito Santo. Conheças os benefícios do capim braquiária nas lavouras de café Muito antes do termo "sustentabilidade dos grãos" se popularizar entre os cafeicultores no Espírito Santo, o produtor Tiago Camiletti, de Córrego Patioba, em Sooretama, no Norte do estado, já apostava em um manejo inovador para suas lavouras de café conilon. Há nove anos, ele iniciou uma transformação sustentável no cultivo, reduzindo o impacto ambiental e aumentando a eficiência da produção. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp O primeiro passo foi a obtenção, em 2015, da certificação 4C (Código Comum para a Comunidade Cafeeira), que assegura boas práticas na produção dos grãos. No ano seguinte, Camiletti implementou uma técnica pouco convencional na época: o plantio de capim braquiária entre as fileiras de café. A prática, comum no cultivo do café arábica, trouxe benefícios também para o conilon. Plantação de café conilon, em Sooretama, Espírito Santo, TV Gazeta Segundo o agricultor, inicialmente a técnica foi vista com desconfiança na região. “Eu fui chamado de doido várias vezes, porque a cultura do produtor de café conilon é a de que o café não pode ter nenhum mato, nada. Mas a gente foi trabalhando ao longo dos anos, fomos adaptando, e hoje a gente sabe que não é uma competitividade e sim uma aliada do produtor”, disse Camiletti. O produtor Anderson Boa Ferreira confirmou que houve um estranhamento no período de implementação do capim. “Achei que era doideira tentar plantar braquiária, um mato no meio do café, achei que não ia dar resultado, só ia dar mais serviço ainda. Mas, na verdade, além de ser um ótimo adubo para o café, diminui um pouco a nossa mão de obra com a aplicação de herbicida”, avaliou Ferreira. A iniciativa do Tiago virou objeto de pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), que comprovou a contribuição da prática e passou a estudar as suas vantagens ambientais e agronômicas. Benefícios comprovados Produtor de café melhora qualidade do solo e zera uso de agrotóxico com técnicas sustentáveis no Espírito Santo. TV Gazeta Segundo Camiletti, os estudos indicaram que a braquiária melhora a qualidade do solo, aumentando a matéria orgânica, favorecendo a microbiota e auxiliando na descompactação. Além disso, a cobertura vegetal reduz a necessidade de herbicidas, tornando-se uma aliada importante para os cafeicultores. O produtor também adotou outras práticas inovadoras para aumentar a produtividade e agregar valor ao café. Entre as iniciativas, ele destaca: 🌿 Poda programada para melhor controle do crescimento das plantas; 🌱 Adensamento do plantio para otimizar o uso da área cultivada; 🍀 Uso de biofertilizantes na adubação, reduzindo a dependência de fertilizantes químicos; 🦠 Pulverização com produtos biológicos, substituindo defensivos agrícolas tradicionais. O pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), José Altino, reforçou ainda que o cultivo da braquiária pode ser valioso em períodos, principalmente, nos períodos de seca “Os benefícios, a princípio, não são tão fáceis de ver, mas quando a gente fala em deixar o solo com essa cobertura vegetal, nós estamos falando de um solo mais vivo, com uma biota mais rica e com isso você vai ter competidores com doenças, com pragas, você tem um maior equilíbrio ambiental. A braquiária é uma questão de sustentabilidade, nos períodos de seca ou de altas temperaturas ela contribui com a evaporação de ar dela, de água, fazendo com que o ambiente seja menos agressivo para o café”, indicou Altino. Impacto econômico e ambiental Adubo é produzido de forma artesanal em propriedade de café em Sooretama, Espírito Santo. TV Gazeta A utilização da braquiária permitiu zerar o uso de glifosato e reduzir em 80% a aplicação de herbicidas químicos para controle de pragas. Já na adubação, aproximadamente 60% do fertilizante utilizado é orgânico, o que ajudou a reduzir os custos de produção em cerca de 30%. Atualmente, o adubo é produzido de forma artesanal dentro dessas caixas d'água que ficam na propriedade, usando melaço de cana e ácidos resultantes da decomposição de vegetais. “Com esse produto, a gente consegue melhorar muito a eficiência das nossas adubações, apresentando um resultado muito melhor”, apontou Camiletti. As mudanças promovidas na propriedade de Córrego Patioba transformaram os 5,5 hectares da Fazenda São Sebastião. A redução dos custos de insumos e o aumento da qualidade do café permitiram ao produtor acessar melhores mercados, garantindo maior rentabilidade para sua produção. LEIA TAMBÉM: Saiba de onde vem e como é feito o melhor café do Brasil Produtores de coco investem em tecnologia para aumentar a produção e abastecer mercado durante o verão Algas recolhidas em areia de praia são transformadas em adubo líquido por pesquisadores do ES A experiência do produtor demonstra que a inovação e o compromisso com práticas agrícolas sustentáveis podem fazer a diferença no setor cafeeiro, tornando a produção mais eficiente e ambientalmente responsável. “O que o meu bisavô fez nos anos passados foi necessário, o que o meu avô fez também foi necessário, e cabe a mim fazer o necessário também, e a gente consegue produzir muito mais agredindo muito menos, sendo mais sustentável e tendo uma agricultura regenerativa”, falou. Maior produtor de café conilon do Brasil Café conilon. Espírito Santo TV Gazeta De acordo com o Incaper, o Espírito Santo é o maior produtor de café conilon do Brasil, responsável por aproximadamente 70% da produção nacional, e por até 20% da produção do café robusta do mundo. O café conilon é a principal fonte de renda em 80% das propriedades rurais capixabas localizadas em terras quentes. São 283 mil hectares plantados de conilon no estado, em 40 mil propriedades rurais distribuídas em 63 municípios, com 78 mil famílias produtoras, e gera 250 mil empregos diretos e indiretos. A produção é responsável por 37% do Produto Interno Bruto (PIB) Agrícola do Espírito Santo. O estado é referência brasileira e mundial no desenvolvimento da cafeicultura do conilon, com uma produtividade média que já alcançou 45,94 sacas por hectare (sc/ha). Os maiores produtores do Espírito Santo são os seguintes municípios: Rio Bananal, Vila Valério, Jaguaré, Vila Valério, Nova Venécia, Sooretama, Linhares, São Mateus, Pinheiros, Governador Lindenberg, Boa Esperança, Vila Pavão, São Gabriel da Palha, Colatina e Marilândia. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo Fonte: G1