
r011 Prefeito de Boa Vista desistiu de ir a Israel com comitiva dias antes dos bombardeios: 'Espírito Santo estava me incomodando'
Convite, feito pela Embaixada Israelense no Brasil, era para uma missão técnica sobre segurança pública. Israel realizou ataques contra o Irã na madrugada desta sexta-feira (13). Prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (MDB) Yara Ramalho/g1 RR/Arquivo O prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (MDB), afirmou nesta sexta-feira (13) que desistiu de participar de uma comitiva de políticos brasileiros a Israel poucos dias antes do início dos bombardeios no país. O convite, feito pela Embaixada Israelense no Brasil, era para uma missão técnica sobre segurança pública. ✅ Receba as notícias do g1 Roraima no WhatsApp Ao menos 25 autoridades brasileiras toparam participar da viagem, que iniciou no dia 10. Israel fez ataques contra o Irã na madrugada desta sexta-feira (13). O Irã revidou com o lançamento de mísseis ao longo do dia. A declaração do prefeito ocorreu durante uma solenidade em homenagem ao Dia do Pastor, na Câmara Municipal de Boa Vista. "Era uma oportunidade para eu conhecer um país que eu não conhecia ainda, a gente ia aprender sobre segurança pública lá, inclusive segurança comunitária também, um evento muito importante, mas o Espírito Santo tava me incomodando [para não ir]", disse, em vídeo publicado nas redes sociais. Políticos brasileiros em viagem a Israel se refugiam em abrigos após escalada de tensão com o Irã; país fechou espaço aéreo Por que Israel atacou o Irã: o que se sabe até o momento sobre o conflito entre os dois países AO VIVO: Irã e Israel trocam novos ataques A assessoria do prefeito confirmou que recebeu o convite no dia 16 de abril para o evento Viagem de Estudos - Projetos Municipais para a Segurança Pública e o Desenvolvimento Local, entre os dias 10 a 20 de junho. A programação incluía ainda a Conferência de Inovação Municipal, no Centro de Convenções de Tel Aviv. "Entre os objetivos da viagem, os participantes conheceriam modelos israelenses aplicados no âmbito municipal relacionados à segurança pública e ao desenvolvimento econômico e social", detalhou a assessoria. Com o conflito, políticos brasileiros de pelo menos seis estados e do Distrito Federal que foram à viagem tiveram que se esconder em abrigos antiaéreos. Até o momento, não há horário ou data prevista para a retomada dos voos comerciais saindo de Tel Aviv. A Embaixada brasileira em Tel Aviv coordena os esforços para repatriar os brasileiros assim que possível. Segundo a embaixada, os grupos "encontram-se em locais seguros, com acesso a áreas protegidas, e estão seguindo as orientações de segurança para visitantes em Israel". O que se sabe sobre o ataque 🔴 O ataque acontece em meio a crescentes tensões entre os dois países e ao desenvolvimento do programa nuclear iraniano. Pouco após Israel lançar o bombardeio contra o Irã, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou um pronunciamento gravado com antecedência. "Estamos em um momento decisivo na história de Israel", disse. Em seu discurso, o primeiro-ministro disse que a operação militar tem como objetivo deter "a ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel" e que os ataques continuarão "por quantos dias forem necessários". Segundo um oficial das Forças de Defesa de Israel, o Irã possui urânio suficiente para construir ogivas nucleares em questão de dias. O regime iraniano também está em um estágio avançado de um programa nuclear secreto para desenvolver uma bomba. O Irã também lançou 100 drones contra Israel em resposta aos bombardeios, segundo autoridades israelenses. Uma nota divulgada pela embaixada de Israel no Brasil afirmou que o Irã é o "principal patrocinador do terrorismo global" e representa uma ameaça ao Estado. O regime iraniano ameaçou Israel e Estados Unidos ao afirmar que os países vão "pagar caro". O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, disse que Israel receberá "um destino amargo". Os Estados Unidos negaram envolvimento direto na operação. No entanto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou o Irã por um acordo nuclear "antes que não sobre mais nada". Governo brasileiro condena ataque de Israel contra o Irã Leia outras notícias do estado no g1 Roraima. Fonte: G1


webradio016 Secretário municipal de Natal relata apreensão em bunker após ataque a Israel: 'Sensação de insegurança'
Vagner Araújo participa de visita de delegação com representantes de cidades brasileiras a Israel. País sofreu bombardeio nesta sexta (13) horas depois de atacar Irã. Secretário municipal de Natal relata explosões ouvidas e clima de apreensão em Israel O secretário municipal de Planejamento de Natal, Vagner Araújo, relatou que viveu um clima de apreensão em um bunker - um abrigo contra ataques aéreos - após o bombardeio do Irã em Israel na tarde desta sexta-feira (13), no horário de Brasília. O gestor foi para Israel junto com uma comitiva de representantes de cidades brasileiras e de outros países da América Latina, a convite do governo local, para conhecer sistemas de tecnologia em diversas áreas de segurança, de educação, e de cidades inteligentes. 📳Participe do canal do g1 RN no WhatsApp Na quinta-feira (12), Israel atacou o Irã, que revidou nesta sexta. Vagner Araújo relatou que ele e os demais representantes da comitiva receberam a instrução de seguir para um bunker cerca de 15 km distante de Tel Aviv, uma das cidades atacadas. "No início da noite houve uma verdadeira chuva de drones. Nós recebemos pelo menos uns cinco alertas para descer e nos recolhermos nos abrigos", contou. "Daqui nós conseguimos ouvir algumas explosões", falou. Vágner Araújo, Secretário de Planejamento de Natal, em bunker em Israel Reprodução O secretário relatou que as 35 pessoas da delegação, além de uns 20 locais, inclusive crianças, estavam no bunker. "Depois soubemos que é uma parte desse barulho, dessas explosões, desses estampidos não eram da chegada desses mísseis nos seus alvos, mas de interceptações que eram feitas pelo chamado Domo de Ferro, que é é o sistema de proteção antiaéreo que Israel tem", disse. "Mas, assim, a impressão, a sensação é realmente de apreensão, de insegurança". AO VIVO: Acompanhe as últimas atualizações do agravamento da situação Israel x Irã Irã volta a atacar Israel com mísseis Expectativa de voltar ao Brasil O secretário contou que após um sequência de ataques eles receberam um aviso que poderiam voltar para o solo, mas permanecessem em alerta. "Há poucos instantes recebemos um aviso, um alerta de que poderíamos sair para do abrigo, voltar para para o solo lá para para os apartamentos, mas que fiquemos de alerta porque a qualquer momento poderemos poderá haver a necessidade de retornar", disse. Segundo ele, a expectativa agora é conseguir retornar para o Brasil. "Nós estamos aguardando notícias do governo brasileiro, a quem já se pediu a vinda de um avião para nos resgatar, a delegação", falou. "Esse é o nosso maior esforço [voltar para o Brasil]. É um esforço, um desafio logístico", falou. Secretário já havia passado madrugada em bunker Mais cedo, o secretário havia relatado ao g1 que tinha passado parte da madrugada desta sexta (13) em um bunker após Israel bombardear a capital do Irã, Teerã. Isso porque Israel já previa o revide iraniano após o ataque. De acordo com ele, por volta das 3h da madrugada no horário local, cerca de 21h da quinta-feira (12) no horário de Brasília, todos os membros do grupo receberam um alerta nos telefones determinando que se dirigissem a um abrigo. O grupo chegou a Israel no dia 9 de junho e está na cidade de Kfar Saba, na região central de Israel. A princípio, a viagem se encerraria no dia 20. "Nós recebemos um alerta bastante barulhento no telefone, nos telefones de todo mundo, dizendo para a gente se dirigir imediatamente a um abrigo antiaéreo que tem em vários lugares, inclusive nesse lugar onde a gente está hospedado aqui, que é um uma espécie de um campus universitário. Nós então nos nos dirigimos para lá e ficamos aguardando notícias. Há nesse momento uma expectativa de que haja uma é, vamos dizer assim, um retorno do Irã. Um ataque de volta contra Israel", afirmou o secretário. De acordo com o secretário, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, que faz parte da comitiva, ligou para o presidente da Câmara, Hugo Mota, relatando a situação e pedindo apoio do governo brasileiro para uma possível retirada da delegação brasileira de Israel. Vagner Araújo e outros membros da comitiva em bunker, após alerta emitido pelo governo de Israel Vagner Araújo/Cedida Vagner explicou que o espaço aéreo do país foi fechado por 48 horas, mas ele acredita que esse tempo deve se estender. "Quando isso acontece, as companhias aéreas internacionais não operam voos. Mesmo que o espaço seja reaberto, as companhias levam um certo tempo, talvez uma semana, para voltar a operar no país. Dentro das circunstâncias, da gravidade, da tensão que se estabeleceu com esse ataque contra um país com como o Irã - são dois países importantes, com grande capacidade militar e com toda a complexidade que a gente sabe - nós não acreditamos na possibilidade de operação de voos de companhias internacionais nos próximos dias", pontuou. Apesar da tensão que se estabeleceu no país, o secretário afirmou que a comitiva está tranquila, especialmente porque o grupo não está em uma região central como Tel Aviv, que tem mais propensão a receber ataques. "É uma região que fica um pouco afastada e isso é um fator de segurança, um fator que nos dá um pouco mais de tranquilidade porque tem menor risco de se tornar alvo de algum ataque", pontuou. Comitiva em bunker após alertas do governo de Israel Vagner Araújo Secretário de Planejamento de Natal relata tensão em Israel após ataque ao Irã Ataques de Irã e Israel O Irã lançou mísseis balísticos contra Israel nesta sexta-feira (13), provocando explosões em cidades como Tel Aviv e Jerusalém. Os ataques ocorreram logo após o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmar que o país iria retaliar Israel pelos ataques contra instalações militares e nucleares iranianas na noite de quinta (12), no horário de Brasília. Nesta sexta, Israel retomou os ataques ao Irã. Fortes explosões foram ouvidas nos arredores de Teerã por moradores da capital. Entenda a cronologia da escalada de tensões entre Irã e Israel Israel x Irã: entenda o conflito Editoria de arte do g1 Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN Fonte: G1


linnpy Tesla lança novos modelos S e X com melhorias e aumento de preço
Novas versões prometem até 660 km de alcance, suspensão aprimorada e interior mais silencioso — por US$ 5 mil a mais O post Tesla lança novos modelos S e X com melhorias e aumento de preço apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital


wilson Irã revida ofensiva sem precedentes de Israel contra instalações militares e atinge centro de Tel Aviv e de Jerusalém
Conflito ameaça mergulhar o Oriente Médio em uma nova guerra. Desde a noite de quinta-feira (12), o mundo acompanha, com enorme apreensão, a escalada dos confrontos entre Israel e Irã. O Oriente Médio está sob ameaça de uma nova guerra. “Agora são 3h37”, diz a voz no vídeo publicado em redes sociais, momentos depois do começo dos ataques. O homem diz que a imagem é de Farahzad, um bairro residencial em Teerã. A 10 km de lá, no bairro nobre de Vanak, a torre One Holding Tower, de uso comercial, também foi atingida. As pessoas foram para a rua depois dos ataques em outros bairros residenciais. Os ataques na capital, Teerã, de acordo com o governo israelense, foram direcionados às casas dos comandantes militares do país e também a duas bases militares e um centro de desenvolvimento de mísseis nos extremos da cidade. Mas havia outros alvos pelo país. Uma imagem é de Natanz, onde fica a maior centro nuclear iraniano. E outra, de uma base militar em Kermanshah, no oeste do país. Também houve ataques diretos de solo iraniano. Imagens mostram agentes da Mossad, o serviço de inteligência israelense, infiltrados dentro do Irã. Eles preparam drones e mostram o ataque preciso ao sistema de defesa antiaéreo iraniano. Israel ataca Teerã, capital do Irã Jornal Nacional/ Reprodução A imprensa estatal iraniana confirmou a morte do comandante da aeronáutica Amir Ali Hajizadeh, que seria responsável pela resposta aos ataques pelo ar. E também de Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas - o segundo na hierarquia, abaixo apenas do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei. O vice de Bagheri também foi morto. Assim como Hussein Salami, chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, que é a principal força militar do país, com mais de 120 mil homens. Salami era responsável por organizar grupos e milícias no Oriente Médio que lutam, organizados pelo Irã, contra inimigos como os Estados Unidos e Israel. Os ataques mataram também Ali Shamkhani, responsável pelas negociações de um acordo nuclear com os Estados Unidos, e dois cientistas nucleares. A imprensa estatal do Irã falou em 80 civis mortos na ofensiva e 300 feridos. Depois dos ataques, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um pronunciamento. Disse que o objetivo é destruir instalações nucleares, programas de mísseis e cientistas nucleares iranianos, e que os ataques vão durar por quantos dias forem necessários. Netanyahu alegou que o Irã tem urânio enriquecido o suficiente para fazer nove bombas atômicas em poucos meses, e que isso punha em xeque a sobrevivência do Estado de Israel. De acordo com um comunicado do governo israelense, Netanyahu e o ministro da Defesa, Israel Katz, decidiram na segunda-feira (9) começar os ataques. Foram meses de preparo, segundo fontes ouvidas pela imprensa americana. Os Estados Unidos foram informados antes sobre o ataque ao Irã. Na quarta-feira (11), a diplomacia americana retirou parte dos funcionários de embaixadas no Oriente Médio, prevendo o começo do confronto. Em um comunicado após os ataques de Israel, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, prometeu vingança. Afirmou que Israel usou sua “mão malvada e sangrenta” em um crime contra o Irã e que vai receber uma punição severa. Disse que o ataque preparou um destino amargo para Israel e afirmou que os comandantes e cientistas mortos viraram mártires de guerra. Khamenei substituiu rapidamente os generais mortos. Nas primeiras horas de sexta-feira (13), o governo israelense afirmou que o Irã tinha começado um ataque com 100 drones. A agência estatal iraniana negou e afirmou que a resposta viria horas depois. Em Israel, Benjamin Netanyahu disse que foi um ataque inicial bem-sucedido, mas que “não há guerras fáceis”. O governo do Irã afirmou que o ataque foi uma declaração de guerra. O líder supremo iraniano fez um discurso na TV: “Eles começaram uma guerra e não vão escapar desse grande crime sem se machucar”. Pelo menos sete pontos de Tel Aviv foram atingidos por mísseis lançados pelo Irã Jornal Nacional/ Reprodução Logo depois, o Irã lançou cerca de 100 mísseis em direção a Israel - uma operação confirmada pelo regime iraniano. A maior parte dos projéteis foi interceptada. Os Estados Unidos, que posicionaram navios de guerra na região, ajudaram na defesa. Mas pelo menos sete pontos de Tel Aviv foram atingidos. Explosões também foram registradas em Jerusalém. Em todo o país, cerca de 40 pessoas ficaram feridas. À noite, Netanyahu falou mais uma vez. Disse que o regime iraniano “não sabe o que o espera” e que “nunca esteve tão fraco”. Ele falou em inglês e persa, diretamente para o povo iraniano. Netanyahu disse que é hora de os iranianos se levantarem e deixarem suas vozes serem ouvidas - uma tentativa de jogar o povo contra o governo islâmico do aiatolá Ali Khamenei, um regime que controla o Irã há 46 anos. LEIA TAMBÉM Por que Israel atacou o Irã: o que se sabe até o momento sobre o conflito entre os dois países Conselho de Segurança da ONU se reúne de emergência para discutir escalada do conflito entre Irã e Israel Bombardeio de Israel ao Irã gera alerta global e temor de conflito nuclear; veja repercussão Conheça o complexo nuclear do Irã que foi atacado por Israel na madrugada de sexta-feira; local abriga usinas de enriquecimento de urânio Fonte: G1


linnpy Empresa de tecnologia anuncia 27 vagas de emprego na Grande Fortaleza
A empresa vai realizar um processo de seleção coletivo; veja como participar. Empresa está com vagas abertas em Fortaleza e Região Metropolitana Brisanet A empresa Brisanet está com 27 vagas de emprego aberto para o cargo de promotor de vendas em Fortaleza e Região Metropolitana. A empresa vai realizar um processo de seleção coletivo na segunda-feira (16). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp Conforme a empresa, as oportunidades são voltadas para profissionais com "perfil proativo, boa comunicação e disposição para atuar com o público". As oportunidades estão distribuídas entre Fortaleza, com 18 vagas; Maracanaú, com 7 vagas; e Aquiraz, com 2 vagas. A seleção vai ocorrer na segunda-feira (16) na sede do Senac da Avenida Tristão Gonçalves, no bairro Centro, em Fortaleza. Os candidatos podem comparecer em dois turnos: às 8h30 (manhã) ou às 13h30 (tarde). Bazar do Bem destina parte da renda arrecadada ao Lar Amigos de Jesus Os interessados em participar da seleção devem levar documento de identificação com foto e currículo impresso. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará Fonte: G1


linnpy Prazo para adesão ao Propag se aproxima, e governo do RJ ainda não resolveu futuro fiscal
Faltando pouco mais de duas semanas para o fim do prazo, o Palácio Guanabara ainda não oficializou a adesão ao programa. Caso não avance nas negociações, o Rio voltará a pagar parcelas que quase dobram de valor. Prazo para RJ aderir a programa de pagamento de dívidas está acabando Termina no fim de junho o congelamento das parcelas da dívida que o estado do Rio de Janeiro tem com a União. A medida foi concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro de 2024, dando ao governo estadual seis meses para aderir ao Propag — novo plano federal de parcelamento de dívidas. Faltando pouco mais de duas semanas para o fim do prazo, o Palácio Guanabara ainda não oficializou a adesão ao programa. Caso não avance nas negociações, o Rio voltará a pagar parcelas que quase dobram de valor. O ministro Dias Toffoli, relator do caso no STF, determinou a prorrogação do valor anual das parcelas congeladas, mantendo o patamar de 2023: R$ 4,9 bilhões. A estimativa do Ministério da Fazenda, porém, é que o Estado pague quase o dobro disso por ter descumprido exigências do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). A decisão do Supremo estabeleceu uma condição: para manter o benefício do congelamento, o Rio deve aderir ao Propag, programa que estende o prazo de pagamento da dívida para até 2055 — 25 anos além do prazo atual, que termina em 2030. Além da extensão, um dos atrativos do novo modelo é a possibilidade de taxa de juros zero. No entanto, para acessar esse benefício, é preciso dar uma espécie de entrada à vista. O valor exigido é de 20% da dívida total, hoje estimada em cerca de R$ 200 bilhões. Ou seja, o governo fluminense teria que desembolsar R$ 40 bilhões — valor que não possui em caixa. A previsão de déficit nas contas estaduais em 2025 é de R$ 14,6 bilhões. Sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro Reprodução TV Globo Sem recursos disponíveis e com o prazo do STF se encerrando em 30 de junho, o governo do estado aposta numa alternativa legislativa: a derrubada de vetos presidenciais relacionados ao Fundo de Desenvolvimento Regional, criado com a Reforma Tributária. Entre os vetos está justamente o que impede o uso de recursos do fundo para pagamento da dívida. Caso o veto seja derrubado, o Rio teria direito a cerca de R$ 45 bilhões, o suficiente para cobrir a entrada exigida no PROPAG. A expectativa é que o Congresso Nacional analise os vetos na próxima semana. O deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade), coordenador da bancada fluminense, afirmou que há mobilização para garantir o recurso: “A bancada do Rio é plural, mas unida no tema do Propag. Vamos trabalhar na próxima semana pela derrubada do veto que impede o uso do fundo. Esse recurso é fundamental para gerar emprego, renda, e garantir a continuidade dos investimentos públicos”, afirmou o parlamentar. Apesar do esforço para viabilizar a adesão ao plano, há críticas ao Propag. O deputado Pedro Paulo (PSD), integrante da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, avalia que o programa pode dar alívio momentâneo, mas não resolve os problemas estruturais das finanças estaduais: “A antecipação dessas receitas de royalties, de fundo de desenvolvimento regional, que vão ser antecipadas, vão fazer falta amanhã. O Propag, a concepção dele, na minha opinião, é equivocada, mas é a boia que tá sendo dada”, disse. O tempo corre contra o governo estadual, que precisa encontrar uma saída em menos de três semanas para evitar um impacto fiscal bilionário a partir de julho. O que diz o governo do RJ O governo do estado disse que acredita na derrubada dos vetos para que possa aderir ao Propag e que aguarda isso para enviar os projetos de lei necessários para a adesão ao programa. 📸Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular! Fonte: G1
r011 VÍDEOS: MG2 de sexta-feira, 13 de março de 2025
Assista aos vídeos dos telejornais com as notícias de Minas Gerais. Assista aos vídeos dos telejornais com as notícias de Minas Gerais. Fonte: G1