

linnpy Fenômeno dos livros de colorir ressurge no Brasil como ferramenta contra agitação mental e oportunidade de socialização: 'Funciona muito'
Psicológa analisa que atividade pode contribuir para pausas importantes durante a rotina, mas pontua que a prática não substitui cuidados clínicos essenciais para a saúde mental. Por que a atividade de colorir conquista cada vez mais adeptos? Café com gato/Divulgação Canalizar tensões internas, expressar sentimentos e reduzir os níveis de ansiedade e agitação psíquica estão entre os inúmeros benefícios que a pintura oferece para a mente, segundo especialistas. Mas, afinal, os livros de colorir - uma atividade que vem conquistando um público cada vez mais diverso - são realmente uma boa alternativa para aliviar o estresse em um mundo que se mostra cada vez mais estressante? 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Em uma lista recente dos dez livros mais vendidos no Brasil, divulgada pela plataforma brasileira PublishNews, cinco são livros de colorir, com as quatro primeiras posições ocupadas por títulos da coleção Bobbie Goods (HarperCollins). O fenômeno dos livros de colorir ressurge exatamente uma década após o sucesso de Jardim Secreto, publicado em 2015, que conquistou pessoas em busca de uma atividade relaxante e uma forma de se afastar, ainda que temporariamente, das redes sociais. Entrevistados pelo g1 relatam que a escolha por começar a colorir partiu da necessidade de encontrar momentos de pausa e de se dedicar a uma atividade livre de metas profissionais ou de produtividade. A comunicadora social Daniela Martins, de Sorocaba (SP), conta já ter explorado diversos hobbies no campo artístico. Em fevereiro deste ano, quando a nova tendência ainda era pouco conhecida no Brasil, ela decidiu adquirir alguns livros de colorir e canetinhas para experimentar a prática. "Já fiz cerâmica, já fiz quadro, xilogravura. Estou em um grupo com pessoas de outros países e tem bastante gente que pinta livrinho. Entrei nesse grupo no começo do ano, eu nem tinha ouvido falar disso ainda no Brasil. Eu sempre vi vídeos que dão satisfação mental, e aí ver a caneta passando no papel e preenchendo todos os espaços em branco, pra mim era muito satisfatório. E eu ficava horas e horas consumindo esse tipo de vídeo. Até que pensei em me dar esse 'luxo' de ter um hobby", explica. Daniela diz que a primeira experiência com os livros foi positiva e proporcionou exatamente a sensação de relaxamento que ela esperava alcançar. "A caneta escorrega no papel, não mancha, por mais que seja demorado, é mais rápido do que pintar com lápis de cor, não dói a mão, o resultado fica bem bonito." Comunicadora social descobriu atividade de colorir em grupos no Facebook Daniela Martins/Arquivo Pessoal Um relaxamento estressante? No entanto, a jovem relata que, com o passar do tempo, começou a se cobrar para manter aquele momento de distração e percebeu que a atividade, que deveria ser relaxante, acabou gerando alguns incômodos. "Uma das primeiras coisas que me deu um pouco de chateação, é porque demora bastante, as páginas são bem complexas, se você for querer pintar com detalhe, fazer sombra, luz, detalhes. Já cheguei a ficar cinco horas para terminar uma página. E aí, para mim, era um pouco frustrante sentar para pintar e não conseguir terminar o desenho no mesmo dia. Isso foi uma primeira frustração. Decidi começar a pintar mais aos fins de semana para conseguir me dedicar como gostaria ao hobby", pontua. O que Daniela relata encontra explicação na análise da psicóloga Kelly Almeida, especialista em atendimento clínico psicanalítico, que ressalta que a atividade de colorir nem sempre proporciona relaxamento para todas as pessoas o tempo todo. "Nem sempre colorir será uma fonte de relaxamento. Se a pessoa estiver tomada pela lógica do desempenho e da comparação, até o ato de pintar pode se tornar uma fonte de angústia. Por isso, é importante resgatar o brincar pelo brincar, sem finalidade, sem cobrança. Não se trata de um teste, mas de um espaço livre para a expressão subjetiva", analisa Kelly. Outro fator que passou a incomodar a jovem, e a fez repensar sua dedicação ao novo hobby, foi o aumento no preço dos materiais. "Quando eu comprei, eu paguei R$ 40 no livro e aproximadamente R$ 60 no conjunto com 60 canetinhas. E quem começou a pintar agora está pagando quase o triplo na canetinha. Inflacionou muito. Para mim, parece ser mais uma manobra do capitalismo, incentivando o consumismo", aponta a comunicadora. Isso e aquilo (This & That), livro de colorir Bobbie Goods Divulgação Prática não substitui cuidados profissionais A psicóloga pontua que fazer atividades manuais é uma forma de ficar longe das atividades que envolvem tecnologia. "É curioso ver como, em meio a tanta tecnologia e modernidade, muita gente tem voltado a fazer coisas simples, básicas e até manuais. Parece que estamos redescobrindo pequenas alegrias que tinham ficado de lado, mas que são importantes para o bem-estar". LEIA TAMBÉM: Hobby familiar: casal de Sorocaba fabrica vinho artesanal para homenagear nascimento das filhas Biólogo descobre inspiração profissional por meio de ilustrações científicas De board games a RPG de mesa e cartas mágicas: jogos offline voltam aos holofotes, reúnem amigos e viram oportunidade de empreendimento Mas a profissional alerta que, embora colorir seja uma boa atividade de pausa em meio a uma rotina estressante, a prática não substitui os cuidados clínicos essenciais para a saúde mental. "Atividades como colorir, plantar, costurar, pintar ou cozinhar realmente ajudam a relaxar a mente. Mas é bom ter cuidado: essas práticas não podem virar uma forma de fugir de problemas mais sérios, como ansiedade, estresse constante, cansaço extremo ou burnout. Sim, colorir pode ser um jeito de se cuidar e de relaxar. Mas vale a pena refletir: será que não estamos usando isso para evitar algo? Para adiar decisões ou só tentar aguentar as pressões do dia a dia?", questiona. 'Práticas não podem virar uma forma de fugir de problemas mais sérios, como ansiedade, estresse constante, cansaço extremo ou burnout', avalia psicóloga Arquivo Pessoal Stephanie Melchiori dos Anjos, consultora empresarial, conta que foi incentivada por uma amiga a começar a colorir livros. Ela afirma que a atividade ajuda a proporcionar uma pausa mental, mas concorda que, isoladamente, não é capaz de "curar" o estresse do dia a dia. "Particularmente, minha cabeça é muito barulhenta. O fato de parar para fazer algo que não é monetizado, que não serve para medir produtividade, nem para eu tentar ser boa, faz um bem enorme para a mente. Mas, claro, assim que fecho o livrinho, a gritaria na cabeça volta. Ainda assim, me ajudou no sentido de ampliar as opções, sabe? Quando sei que vou ter um tempo livre, já tenho algo que me ajuda a desconectar, mesmo que seja só por aquele momentinho. Funciona muito sim." O interesse de Stephanie pela pintura influenciou a filha, Analua Melchiori Mattos, de quatro anos: "Ela viu meu livrinho, me viu desenhando e começou a desenhar também. Agora todo dia que ela chega da escola, ao invés dela ligar a TV, ela quer desenhar, quer pintar. Virou um hobby para ela também". "Quando falamos em desenvolvimento infantil, podemos dizer que sim, colorir estimula a criatividade, a coordenação motora e a concentração. Também ajuda no controle e na força muscular. Para os adultos, essa atividade pode contribuir para manter a coordenação motora fina, ajudando a prevenir a perda de habilidades com o avanço da idade. Acredito que também seja útil para pessoas que têm dificuldade em se concentrar em uma única tarefa. Ao colorir, a pessoa dedica tempo e energia ao que está fazendo. Ela se concentra", avalia a psicóloga. Livros de colorir lideram lista de mais vendidos no Brasil na última semana de maio Arquivo Pessoal A especialista indica outras atividades que proporcionam momentos de relaxamento. São elas: Escrever ou desenhar livremente; Escutar música que desperte afetos; Caminhar, dançar e cozinhar; Conversas genuínas e encontros afetivos; Sonhar acordado. "Na psicanálise, podemos falar em qualquer atividade que permita uma elaboração simbólica, ou seja, representar ideias e emoções." 'Surfando na onda' Algumas cafeterias decidiram aproveitar o fenômeno e passaram a oferecer um espaço para quem deseja dedicar algumas horas do dia colorindo, e, claro, saboreando itens do cardápio. Em Sorocaba, uma cafeteria localizada na zona leste da cidade incorporou a atividade de colorir livros ao seu cardápio de experiências. Os clientes podem levar seus próprios livros e materiais ou adquirir um kit de pintura vendido no local. A proposta, segundo a proprietária, Fabiana Alves Ribeiro, é proporcionar aos frequentadores um ambiente onde possam compartilhar esse hobby. "Percebemos que os livros de colorir estão incentivando que as pessoas voltem a se reunir presencialmente e com frequência, além de ajudar a ficarem desconectados um pouco dos celulares", explica. "Inicialmente faríamos a ação somente em dois dias da semana, mas tivemos que ampliar para a semana toda, pois a procura foi muito grande. Já tivemos alguns momentos em que 90% das nossas mesas eram de pessoas colorindo. E conversando com os clientes, notamos que a maioria já vem com a intenção de colorir", completa. Fabiana Alves Ribeiro, idealizadora do 'Café com Gato', implantou a atividade de colorir na cafeteria localizada em Sorocaba (SP). Café com gato/Divulgação Segundo a psicóloga, outro benefício da prática é justamente a possibilidade de realizá-la em grupo, promovendo momentos de socialização. "Ela permite a construção de laços, a partilha de vivências e até o alívio de tensões. Em um tempo em que as relações estão cada vez mais mediadas por telas e vividas no modo online, o encontro presencial, mediado por algo criativo e lúdico, funciona como um verdadeiro antídoto contra o isolamento social", afirma Kelly. Cafeteria de Sorocaba (SP) decidiu colocar atividade de colorir nos serviços oferecidos pelo local Café com gato/Divulgação Confira os destaques do g1 g1 em 1 minuto: prefeito de Sorocaba veta projeto sobre fila de espera na saúde Criança e bebê morrem em acidente entre carro e carreta no interior de SP Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM Fonte: G1


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linnpy ‘O policial arrastou o meu filho pela escada’, diz mãe de Herus, morto em festa junina durante ação do Bope
Segundo Mônica, o filho estava em frente a uma padaria, a fim de comprar um lanche, quando foi atingido. ‘O policial arrastou o meu filho pela escada’, diz mãe de Herus Mônica Guimaraes Mendes, mãe de Herus Guimarães Mendes, o jovem de 24 anos morto em uma festa junina durante uma ação da PM no último sábado (7), afirmou que um agente do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) mudou o rapaz de lugar ao vê-lo baleado. “O policial arrastou o meu filho pela escada e gritou que meu filho era vigia [do tráfico]. Botou uma grade para ninguém socorrer o meu filho”, declarou. Segundo Mônica, o filho estava em frente a uma padaria, a fim de comprar um lanche, quando foi atingido. “Meu filho perguntou se eu queria algo para comer. Ele foi alvejado na barriga com o pagamento de Pix aberto. Botou a mão e caiu em frente à padaria”, narrou. “Ele foi criado com tanto amor! Eu vigiei, tomei conta, fui atrás para o meu filho não entrar para essa vida. Porque eu não queria perder um filho. Eu não queria enterrar o meu filho. E a polícia, que era para proteger, tirou a vida do meu filho! E não deixaram a gente socorrer!”, prosseguiu. “Quando levamos o Herus para o carro, eles ainda debocharam”, emendou. Herus morreu horas depois, no Hospital Glória D’Or, perto do Santo Amaro. O coronel Marcelo de Menezes Nogueira, secretário de Polícia Militar, afirmou que a conduta dos militares será investigada. Pais de Herus foram ao velório do filho com uma foto do jovem com o filho e o crachá da empresa onde ele trabalhava Reprodução/ TV Globo Exonerados e afastados Herus morreu, e outras 5 pessoas ficaram feridas na investida do Bope. Em uma nota, a tropa de elite da PM disse que se tratava de “uma ação emergencial para checar informações sobre a presença de diversos criminosos fortemente armados reunidos na comunidade se preparando para uma possível investida de criminosos rivais visando uma disputa territorial na região”. Ainda segundo o comunicado, “criminosos atiraram contra os policiais nesta região, porém não houve revide por parte das equipes”. No entanto, de acordo com a PM, “em outro ponto da comunidade, os criminosos atacaram as equipes novamente, gerando confronto”. Neste domingo, o governador Cláudio Castro (PL) exonerou o coronel Aristheu de Góes Lopes, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), e o coronel André Luiz de Souza Batista, do Comando de Operações Especiais (COE), e afastou das ruas 12 policiais que participaram da operação. Fonte: G1

r011 Chip de cristal em 5D poderia salvar humanidade da extinção
Formato revolucionário de armazenamento de dados pode sobreviver por bilhões de anos e vai integrar o arquivo Memória da Humanidade O post Chip de cristal em 5D poderia salvar humanidade da extinção apareceu primeiro em Olhar Digital. Fonte: Olhar digital


linnpy 'Sou+ Bauru': empresas promovem ações sociais e transformam a vida de populações vulneráveis
Empresas com anos de história na cidade de Bauru (SP) se engajam em projetos que transformam realidades e melhoram a qualidade de vida de diversas pessoas em situação de vulnerabilidade. Sou+ Bauru: empresas promovem ações sociais e transformam vidas em comunidades vulneráveis Ter acesso a uma alimentação nutritiva, roupas de qualidade, momentos de lazer, apoio psicológico e oportunidades de estudo ainda está longe de ser a realidade de muitas crianças, adolescentes e até adultos. Em Bauru (SP), algumas empresas têm buscado transformar esse cenário ao criar e apoiar projetos sociais que promovem dignidade e melhores condições de vida para populações em situação de vulnerabilidade. 📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp Essas iniciativas são tema de uma reportagem especial do projeto da TV TEM "Sou+Bauru", desenvolvido com o objetivo de reforçar o orgulho de ser bauruense e destacar os aspectos positivos da maior cidade do centro-oeste paulista. 'Sou+Bauru': empresas promovem ações sociais e transformam vidas em comunidades vulneráveis Bauru (SP) TV TEM 📚🍝 Comida, material escolar e dignidade O Projeto Seara de Luz é um desses locais de apoio. A iniciativa é desenvolvido na periferia de Bauru e foi fundada em 2006. A comida servida por meio do projeto para as mais de 140 crianças e adolescentes pode ser uma das únicas refeições do dia. A entidade sobrevive por meio de repasses da prefeitura e outras fontes, como a partir da Ação Fraternal, um jantar organizado por uma rede de supermercados que atua há mais de 41 anos na cidade. Essa rede não limita sua ajuda apenas à Bauru, já que possui mais de 5 mil colaboradores espalhados em 15 lojas, sendo 8 delas apenas na Cidade Sem Limites. O projeto busca envolver todos os departamentos a partir do engajamento dos colaboradores em torno da iniciativa. Eder Vieira, diretor de Marketing da Rede Confiança, explica como as ações são coordenadas: "A nossa rede doa todos os alimentos, cria os cardápios e os disponibiliza para as instituições nas praças onde nós atuamos para a execução de almoços ou jantares beneficentes. Toda a arrecadação, 100% dela, fica para a instituição." 'Sou+Bauru': empresas promovem ações sociais e transformam vidas em comunidades vulneráveis TV TEM Ainda segundo o diretor, o projeto segue há 20 anos e, em 2025, pretende arrecadar R$ 2 milhões. No ano passado, o valor chegou a mais de R$1 milhão, um valor 27% a mais em relação a 2023. Ao todo, foram vendidos 31.451 convites e o dinheiro total foi dividido entre 125 entidades das 6 cidades em que o supermercado atua. "A gente acredita que o sucesso da organização e a perenidade da ação está diretamente ligada ao bem-estar da comunidade. É olhando para isso que a gente acredita e segue nessa jornada, convictos de que esse é o caminho", completa Eder Vieira. O projeto Seara de Luz é participante da ação há mais de 15 anos e conseguiu fazer pouco mais de R$ 6 mil com a venda dos convites para um almoço em 2024. "Esse projeto nos ajuda bastante na questão de pequenos reparos que a gente tem que fazer aqui. Gostamos de deixar sempre um ambiente acolhedor para as crianças. Então muita dessas coisas que realizamos vem através do dinheiro arrecadado nesses eventos, até mesmo passeios", explica Ivana Pereira de Sousa, coordenadora. 'Sou+Bauru': empresas promovem ações sociais e transformam vidas em comunidades vulneráveis Bauru (SP) TV TEM Doação de material escolar Pensando na doação de materiais para creches e escolas carentes de Bauru, uma empresa de referência no segmento de papelaria do município e com reconhecimento na América Latina realiza um exemplo de solidariedade que teve início em 1995. "Esse material contribui para que esses adolescentes e crianças possam ter condições de estudar. Além disso, a empresa também incentiva os empregados a fazerem doações de roupas. Nós mantemos uma caixa permanente, onde os funcionários colocam as doações, roupas em bom estado, que depois são doadas para o albergue noturno e também para uma casa que cuida de crianças", explicou Lair Santos, gerente de RH da Tilibra. Os representantes das entidades que realizam a retirada dos materiais, como cadernos, agendas, lápis de cor, canetas. "Todo início de ano, a gente entra com o ofício pedindo doação de materiais diversos, e a empresa sempre nos envia depois um comunicado para a gente buscar. Vem caderno, vem lápis, vem régua, tesoura, cola, é material que realmente é utilizado aqui dentro da unidade escolar' conta Maria Sueli Peres, diretora de uma das escolas contempladas. 'Sou+Bauru': empresas promovem ações sociais e transformam vidas em comunidades vulneráveis Bauru (SP) TV TEM 🛣️ Novo Caminho Criado em Piratininga (SP), o Instituto Novo Caminho nasceu em 2018 e, alguns anos depois, chegou no município de Bauru (SP) com a missão de ampliar oportunidades para crianças de baixa renda. "A gente sabe que valores são os padrões da vida. Então, quando uma criança tem valor, ela consegue enxergar o mundo de uma maneira diferente, ela expande as suas possibilidades, ela sai daquela realidade de vulnerabilidade que ela nasceu. O que a gente mais percebe aqui é a criação de sonhos", afirma Tathiane Prado Rocha, gestora do Instituto. Nas unidades, as crianças participam de atividades de lazer, esporte e passam até mesmo por psicólogas e assistentes sociais. O projeto é mantido por uma empresa de tecnologia fundada em Bauru que desenvolve sistemas de atendimento ao cliente e surgiu a partir de uma experiência pessoal do CEO da empresa, que passou por dificuldades relacionadas à dependência química. "Nessa jornada, eu aprendi a importância de dividir um pouco daquilo que a gente tem. A gente vê que a situação de vulnerabilidade social é gigantesca em todos os municípios, as crianças necessitam desses direitos sociais que sejam alcançados. O social, o apoio, faz muito mais bem para nós do que para as próprias crianças que recebem isso", afirma Neto Bonatteli, CEO da New Way. 'Sou+Bauru': empresas promovem ações sociais e transformam vidas em comunidades vulneráveis Bauru (SP) TV TEM Initial plugin text Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília VÍDEOS: assista às reportagens da região Fonte: G1
r011 Neymar remarca jogo com influenciadores após diagnóstico de covid
Neymar informou que a partida foi remarcada para o dia 17 de junho Fonte: Folhapress


webradio016 Policiais civis do DF compram câmeras corporais com próprio dinheiro; GDF não tem diretrizes sobre equipamento
Equipamento é visto pelos agentes como ferramenta de segurança e autoproteção. Na Polícia Militar, recursos do governo federal foram repassados para compra das 'bodycams'. Modelo de câmera corporal utilizada por seguranças do Metrô-DF Metrô-DF Enquanto não há legislação do governo do Distrito Federal (GDF) para o uso de câmeras corporais por policiais, agentes da Polícia Civil (PCDF) estão comprando o equipamento com recursos próprios. Relatos ouvidos pelo g1 mostram que aquisição das chamadas bodycams é vista pelos servidores como uma ferramenta de segurança e autoproteção. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Na Polícia Militar, os recursos para a compra do equipamento foram repassados pelo governo federal (saiba mais abaixo). Em nota, a PCDF disse que "não utiliza câmeras corporais (bodycams) em suas operações e atividades de rotina". Ao g1, policiais civis de Brasília relataram que estão comprando as câmeras para "se proteger de possíveis acusações infundadas". Agentes ouvidos em caráter reservado pela reportagem, afirmam que, embora não seja fornecido o uso do equipamento tem se tornado cada vez mais comum entre os policiais. Para muitos, o material gravado pelas bodycams produz registros que podem ser utilizados como "prova" em procedimentos civis, penais e administrativos. O objetivo seria ter algum tipo de "respaldo" em um momento em que a violência policial teve aumento de registros no DF. Dados obtidos pelo g1 em 2023 mostram que entre janeiro de 2019 e agosto daquele ano foram registradas ocorrências envolvendo a PCDF que resultaram em 20 pessoas feridas e 8 mortas durante abordagens. À época, a corporação alegou que as ações dos agentes ocorreram em resposta a "reações à injusta agressão, o que gerou a necessidade de intervenção por parte do agente do Estado". Não há diretrizes do GDF para uso do equipamento pela Polícia Civil Enquanto alguns estados avançam na implementação dessas câmeras, o governo do Distrito Federal (GDF) não possui diretrizes. A Câmera Legislativa (CLDF) chegou a dar início a discussões sobre o uso de bodycams por agentes de segurança pública, mas os debates não avançaram devido à divergência entre parlamentares sobre o tema. A Casa discute a pauta desde 2017, mas segue sem consenso. No ano passado, a Polícia Militar do DF foi contemplada em uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para fornecer o material a militares de oito estados. A destinação não contempla, no entanto, a Polícia Civil. O ex-subcomandante da PMDF e especialista em segurança pública Leonardo Sant'Anna, explica que as duas corporações têm atuações distintas e, por isso, há uma preferência em fornecer o material inicialmente à Polícia Militar. "Essas câmeras são utilizadas, principalmente, por quem faz trabalho de polícia ostensiva, normalmente quem faz trabalho de rua junto à comunidade e faz atuações, como é o caso da PM", explica Sant'Anna. A advogada criminalista Emanuela de Araújo Pereira explica que é preciso vontade política e determinações do GDF para implementar o uso dessas câmeras. Além disso, ainda que os recursos da Polícia Civil venham do Fundo Constitucional da União, quem decide onde aplicar o dinheiro é o GDF. "A própria corporação também pode solicitar as bodycams, mas a autorização final depende do governo local. Sem vontade política e prioridade na alocação de verba, o projeto não sai do papel", diz Emanuela Pereira. No Rio de Janeiro, por exemplo, uma coordenação da Polícia Civil junto ao governo local, viabilizou recursos para aquisição das bodycams e armazenamento das imagens para policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Câmeras corporais divide opiniões PMs do DF devem começar a usar câmeras corporais em 2025, diz comandante-geral No último ano, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) aprovou uma recomendação — sem obrigatoriedade — para o uso de câmeras corporais pelas polícias em todo o país. Para incentivar o uso, o Ministério da Justiça tem promovido iniciativas como a doação de equipamentos e elaboração de diretrizes para sua implementação nos estados interessados. Essa adesão, no entanto, depende do interesse e das políticas de cada governo, e é justamente quando o uso das câmeras divide opiniões. 🟢Há quem defenda, entre governos e agentes policiais, que o uso pode garantir mais segurança; 🔴Há também quem acredite que o monitoramento pode tirar a privacidade dos agentes e prejudicar sua atuação. Para Leonardo Sant'Anna, que fez carreira na Polícia Militar, as câmeras corporais garantem ao policial a comprovação e a prova da legitimidade de sua atuação. "É a maneira que o policial tem de comprovar que o uso da força não foi excessivo, que preservou o local do crime e de se preservar de possíveis acusações infundadas que podem ser usadas para deslegitimar atuação daquele agente", diz Leonardo Sant'Anna. LEIA TAMBÉM CÂMERAS NA PM: portaria estimula, mas não garante que todas as ocorrências vão ser gravadas, avaliam especialistas CÂMERAS NA PRF: uso é previsto para setembro Leia outras notícias da região no g1 DF. Fonte: G1